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O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, cogitou nesta segunda-feira (27) a possibilidade de proibir o consumo de carne de cachorro no país, anunciou seu gabinete, um hábito que provoca constrangimento no cenário internacional.

A carne de cachorro é utilizada há muito tempo na cozinha sul-coreana e, segundo as estimativas, até um milhão destes animais seriam consumidos a cada ano neste país.

Mas, à medida que os sul-coreanos passaram a considerar os cães mais como animais de estimação do que fonte de alimento, o consumo começou a registrar queda.

A prática se tornou tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos defensores dos direitos dos animais é cada vez maior.

"Não chegou o momento de considerar, com prudência, a proibição do consumo de carne de cachorro?", questionou Moon ao primeiro-ministro Kim Boo-kyum durante uma reunião semanal, de acordo com o porta-voz da presidência.

O presidente fez o comentário durante a apresentação de um plano para melhorar o sistema de atendimento aos animais abandonados, completou o porta-voz.

O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo chefe de Estado.

A lei de proteção de animais na Coreia do Sul pretende, especialmente, proibir a matança cruel de cães e gatos, mas não proíbe o consumo.

Ainda assim, as autoridades usaram o texto e outras regras de higiene para reprimir as fazendas de cães e restaurantes quando eventos internacionais foram organizados no país, como os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018.

A Coreia do Norte anunciou que vai cortar seus canais de comunicação, sobretudo militares, com o "inimigo" sul-coreano na terça-feira (9), anunciou a agência estatal norte coreana KCNA, depois que ativistas ameaçaram lançar panfletos de propaganda contra Pyongyang através da fronteira.

Pyongyang "cortará completamente a ligação entre as autoridades do Norte e do Sul", assim como outros canais de comunicação, sobretudo entre as forças armadas dos dois países ou os partidos políticos no poder em Seul e Pyongyang, reportou a KCNA.

A interrupção está prevista para as 12h locais de terça-feira (hh de Brasília), acrescentou. As relações entre os dois vizinhos estão estagnadas, apesar de três cúpulas celebradas em 2018 entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

A Coreia do Norte ameaçou na semana passada fechar o escritório de ligação com a Coreia do Sul e tomar medidas adicionais para punir Seul.

Kim Yo Jong, a influente irmã de Kim Jong Un, também ameaçou descartar o acordo militar entre os dois países a não ser que Seul impeça que os militares enviem panfletos anti-Pyongyang.

A Coreia do Norte pôs fim à maioria de seus contatos com o Sul depois da cúpula fracassada entre Kim e o presidente americano, Donald Trump, em 2019, em Hanói, que deixou em ponto morto as negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. Foi sua segunda cúpula.

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, está "vivo e bem", informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.

"A posição do nosso governo é firme", disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26). "Kim Jong-Un está vivo e bem", completou.

O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan - um resort no leste do país - desde 13 de abril, acrescentando: "nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento".

Conjecturas sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

O jornal NK, um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

Logo depois, a CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.

Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.

Na segunda-feira, o jornal oficial Rodong Sinmun reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.

Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.

Imagens de satélite revistas pelo 'think tank' 38North, sediado nos Estados Unidos, mostrou um trem, provavelmente de propriedade de Kim, na estação de Wonsan na semana passada.

A organização alertou que a presença do trem não "indica nada sobre sua saúde", mas "dá peso" aos informes segundo os quais ele estaria na costa leste do país.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, anunciou nesta terça-feira (22) no Parlamento um aumento dos gastos militares e fez um apelo para que a Coreia do Norte retorne à mesa de diálogo, o que pode irritar Pyongyang.

O diálogo entre os dois países está paralisado desde o fracasso da reunião de cúpula de Hanói, em fevereiro, entre o presidente americano Donald Trump e o dirigente norte-coreano Kim Jong Un.

Desde então, Pyongyang condenou os exercícios militares anuais organizados em conjunto pelas forças americanas e sul-coreanas, que considera um teste para uma invasão, assim com a compra por parte de Seul de caças americanos.

A situação atual é muito diferente do início de 2018, quando Moon Jae-in aproveitou os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang para quebrar o gelo e se reuniu em três ocasiões com Kim Jong Un.

A Coreia do Sul aumentará o orçamento da defesa em 7%, a 37,66 bilhões de dólares, no próximo ano, anunciou Moon no Parlamento. O presidente destacou que "uma defesa forte é essencial para a autodeterminação".

"Reforçaremos o sistema de defesa com equipamentos como submarinos de próxima geração e satélites de vigilância", afirmou.

O anúncio acontece um mês depois da Coreia do Norte ter afirmado que lançou um míssil balístico a partir de um submarino, parte de uma "nova fase" de seus programas de armamento. Este foi o ato de provocação mais forte desde o início da distensão com os Estados Unidos em 2018.

Várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem Pyongyang de produzir mísseis balísticos.

No início de outubro, Pyongyang e Washington retomaram as conversações na Suécia, mas as negociações permaneceram estagnadas.

Atualmente, Pyongyang descarta qualquer retomada das discussões com Seul.

Moon, um fervoroso defensor do diálogo com o Norte, mantém a esperança, apesar dos múltiplos reveses. Ele afirma que as negociações paralisadas são o "último obstáculo" antes da desnuclearização.

Um "futuro radiante" para o Norte só é possível com base em uma "economia de paz" dirigida por projetos econômicos intercoreanos, destacou. "Apelo ao Norte para agir", concluiu.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, desembarcou em Pyongyang nesta terça-feira, 18, para uma terceira reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que recebeu Moon no aeroporto. Os objetivos do presidente sul-coreano são elevados: tentar resolver a diplomacia nuclear paralisada, amenizar um impasse militar de décadas e promover a paz na Península Coreana.

Antes da viagem, Moon disse que irá pressionar por "paz irreversível e permanente" e por um melhor diálogo entre Pyongyang e Washington durante as conversas "de coração para coração" com Kim. O chefe de gabinete da Coreia do Sul, no entanto, minimizou a chance de que o encontro de Moon com Kim produzirá um grande progresso na diplomacia nuclear.

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Moon foi recebido no Aeroporto Internacional Sunan, em Pyongyang, por milhares de norte-coreanos que se dividiram em fileiras e foram vestidos com ternos pretos. Eles acenaram com buquês de flores artificiais, com a bandeira norte-coreana e também com uma bandeira branca e azul com um mapa simbolizando a península unificada.

Soldados norte-coreanos e tropas navais se posicionaram para dar as boas-vindas a Moon e a irmã de Kim Jong-un andou em meio aos preparativos para receber o presidente sul-coreano, segundo imagens da mídia de Seul. Fonte: Associated Press.

O novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, deve visitar os Estados Unidos no fim de junho, informaram meios de comunicação locais nesta terça-feira (16). A visita ocorre em meio ao acirramento das preocupações sobre o programa militar e balístico da Coreia do Norte.

O anúncio da viagem ocorre dias após Pyongyang ter testado com sucesso um novo míssil de longo alcance. Analistas acreditam que ele poderá atingir o Alaska quando for aperfeiçoado.

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Moon é a favor de uma abordagem mais branda com a Coreia do Norte do que o governo anterior e já declarou que poderia visitar Pyongyang "sob as condições apropriadas". Washington é o aliado mais próximo de Seul e seu principal protetor militar.

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