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O Partido dos Trabalhadores (PT) apoiou a decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales, de convocar novas eleições no País. "Apoiamos a decisão do Presidente Evo de convocar novas eleições no intuito de pacificar o país e dirimir qualquer dúvida quanto à vontade popular na escolha de suas autoridades", disse a Executiva Nacional, em nota divulgada neste domingo, 10. "Desejamos que o diálogo, a paz e o respeito à Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia prevaleçam", acrescenta o comunicado titulado como "Nota do PT em solidariedade e defesa da democracia na Bolívia".

Na nota, o partido afirma que acompanha com "preocupação" as manifestações do país. "E a tentativa das forças de direita de afastar, por meios violentos, o Presidente, Evo Morales Ayma, de sua posição de chefe de governo legitimamente eleito e cujo mandato constitucional segue em vigência", continuou.

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O PT também comentou, no documento, que o resultado do primeiro turno foi questionado pela oposição, auditado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), mas alvo de pedido de renúncia pela oposição. "Aliás, atualmente este movimento sequer é dirigido pelo segundo colocado e sim por forças da extrema direita que, a exemplo de outras situações na América Latina, almejam promover um golpe de Estado na Bolívia", cita a nota.

O Partido escreveu também que o não reconhecimento do resultado eleitoral, independentemente de haver auditoria ou não, é uma "tentativa da direita de assaltar o poder para retornar o neoliberalismo" na Bolívia. "Repudiamos com veemência a atitude antidemocrática e violenta da direita, a ingerência externa e a omissão de parcelas das forças policiais em proteger as autoridades e o patrimônio público e cumprir seu papel para assegurar sua integridade física, bem como a das organizações sociais e da população que reivindica o respeito à normalidade democrática", observou a nota do PT.

Por fim, o partido declarou apoio à decisão de Evo Morales de convocar novo pleito eleitoral. "Não aos golpes de Estado! Pela soberania do povo boliviano!", concluiu a Comissão Executiva Nacional do PT.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo a convocação de novas eleições na Bolívia e uma mudança total do corpo eleitoral, pouco depois de tomar conhecimento sobre um relatório preliminar da Organização dos Estados Americanos (OEA) que encontrou irregularidades nas eleições.

"Decidi renovar o Supremo Tribunal Eleitoral e convocar novas eleições", disse Morales em comunicado à imprensa, sem mencionar o relatório da OEA. O presidente solicitou a todos os órgãos do governo uma mobilização para pacificar o país. "Todos temos que pacificar a Bolívia", disse.

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A comissão de auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou a realização de novas eleições com um novo tribunal eleitoral, depois de encontrar irregularidades nas eleições presidenciais de 20 de outubro. "O processo estava em desacordo com as boas práticas e os padrões de segurança não foram respeitados", disse a comissão em comunicado divulgado pelo secretário da OEA, Luis Almagro, em sua conta no Twitter. "Por conta das irregularidades observadas, não é possível garantir a integridade dos dados e dos resultados".

Fonte: Associated Press.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, que se reúne com o presidente Michel Temer na próxima segunda-feira (30) em Brasília, publicou em sua página no Twitter uma foto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma mensagem de parabéns pelo aniversário de 72 anos, que aconteceu ontem. Na mensagem, Morales chama Lula de "irmão" e deseja mais anos de luta.

"Irmão Lula, mais um ano de vida, mais um ano de luta anti-imperialista, como trabalhador atuando pelo seu povo", diz a mensagem.

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Durante o processo de impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o mandatário boliviano foi um dos presidentes sul-americanos que acusaram o Congresso Nacional de promover um "golpe". Na ocasião, Morales apontou em redes sociais um "golpe congressista e judicial" no Brasil e logo retirou seu embaixador do Brasil, após a destituição de Dilma, num gesto de protesto. O Brasil fez o mesmo, mas não houve rompimento de relações diplomáticas.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo da visita é aumentar a cooperação e a coordenação bilateral em temas como a "luta contra o crime transnacional, energia, defesa, desenvolvimento fronteiriço, integração da infraestrutura física, temas migratórios e consulares, comércio e investimentos".

Dados oficiais do governo mostram que o Brasil é o maior parceiro comercial da Bolívia e principal destino de exportações do país andino, respondendo por 19%, à frente dos Estados Unidos, que têm 14%. O intercâmbio comercial entre os países foi de US$ 2,8 bilhões no ano passado. (Caio Rinaldi - caio.rinaldi@estadao.com)

Dois presidentes latino-americanos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Evo Morales, da Bolívia, e Nicolás Maduro, da Venezuela, usaram as redes sociais para prestar solidariedade ao petista, condenado nesta quarta-feira (12), a 9 anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Morales ofereceu seu apoio ao "irmão Lula da Silva" e chamou de "golpe judicial" a sentença do magistrado.

"Um golpe judicial para o irmão Lula, potencial candidato que garantiu a vitória do povo brasileiro. Toda nossa solidariedade", escreveu o presidente boliviano no Twitter. "Querem proibir o irmão Lula, a oligarquia brasileira tem medo de sua liderança e presença na Pátria Grande", disse ainda, usando a hashtag #LulaInocente.

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Morales falou ainda em "caça às bruxas" e disse que o apoio do povo será bem sucedido.

Uma das postagens de Morales chegou a ser compartilhada por Maduro. Após a notícia da sentença, o presidente venezuelano compartilhou algumas postagens favoráveis ao petista, inclusive um tweet da ex-presidente Dilma Rousseff, que diz que "Lula é inocente".

Uma ex-parceira do presidente da Bolívia, Evo Morales, foi detida nesta sexta-feira por suposto tráfico de influência em contratos milionários entre o governo e a empresa chinesa da qual ela é uma alta executiva.

Zapata não deu declarações aos jornalistas enquanto era transferida para a delegacia da polícia na zona Sul de La Paz.

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O jornalista Carlos Valverde afirmou em seu programa de televisão local que a advogada e empresária havia mantido um "relacionamento sentimental" com o presidente, resultando no nascimento de um filho em 2007, um ano depois que Morales tomou posse. Depois disso, ela passou a dirigir a empresa chinesa CAMC Engineering, que ganhou sete projetos do governo por mais de US$ 500 milhões.

Morales reconheceu o romance com Zapata e assegurou que tiveram um filho que teria morrido, posteriormente. Sem dar mais detalhes, disse que desde 2007 não a via. "Morales pediu para que se investiguem todos os contratos envolvendo essa empresa através da Controladoria, e o próprio presidente já ordenou que todos os mecanismos do Estado se ativem para esclarecer essas denúncias", disse o ministro do governo, Carlos Romero.

Ele acrescentou que "há denúncias do Ministério da Transparência e da Unidade de Investigação de Fortunas apresentadas contra Zapata no Ministério Público e nossa tarefa e colocá-la a disposição" das autoridades.

Essa é a primeira denúncia de corrupção envolvendo diretamente Evo Morales em seus dez anos de governo. Mais de 70 empresas chinesas operam na Bolívia em contratos para o governo em mineração, obras públicas e projetos petroleiros.

A CAMC constrói uma usina de açúcar, uma unidade de produção de sais de potássio, um projeto de abastecimento de água e foi premiada com a compra de plataformas petroleiras. Mas o próprio governo suspendeu um contrato para a construção de uma rede ferroviária por atrasos na entrega dos projetos. Fonte: Associated Press.

O presente do boliviano Evo Morales ao Papa Francisco - um peculiar crucifixo em madeira com Cristo sobre uma foice e um martelo - provocou polêmica, e muitos religiosos consideraram a iniciativa uma "provocação".

Morales, no entanto, se defendeu e disse que o presente era uma criação de um jesuíta, Luis Espinal, assassinado em 1980 por paramilitares de direita, durante o golpe militar de Luis García Meza, atualmente preso por crimes contra os direitos humanos.

"Estamos acostumados à originalidade criativa do presidente Morales", comentou à AFP o monsenhor Eugenio Coter, vigário apostólico do departamento de Pando, ao ser questionado sobre o presente que faz referência a um símbolo do comunismo.

"É uma provocação, uma travessura", disse o bispo emérito Gonzalo del Castillo.

"O padre Espinal esteve com os pobres, foi torturado antes de ser assassinado. Este padre desenhou, talhou (...) Não é um invento de Evo Morales, estamos apenas recuperando esta mensagem do padre Luis Espinal", disse o presidente em uma entrevista ao canal CNN em espanhol.

De acordo com a ministra da Comunicação, Marianela Paco, o presente é simbólico "porque a foice significa lavrador e o martelo carpinteiro (...) ambas figuras que representam populações humildes, trabalhadoras, pessoas de Deus".

"Esta foi a intenção do presente, não foi uma manobra ou qualquer outra suposição que podem estar fazendo a respeito.

Vários religiosos bolivianos consideraram o presente um gesto surpreendente.

O papa Francisco prestou homenagem ao padre Espinal ao desembarcar na Bolívia, rezando diante do local onde o corpo do religioso, torturado e com marcas de tiros, foi encontrado em La Paz.

"Creio que a expressão no rosto do papa diz o suficiente. Ficou surpreso, nada sorridente, com a boca quase aberta. Com a dúvida de como interpretar o gesto", disse Coter.

"É um presente anacrônico. Nos anos 70 esta obra tinha um sentido, era o compromisso com o socialismo. Hoje em dia, com a queda do muro, ficou para trás. Resgatar um símbolo assim é tirá-lo do contexto, uma travessura do presidente", disse à AFP Francisco Zaratti, analista de temas relacionados à Igreja boliviana.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, admitiu em uma entrevista coletiva que o presente de Morales, que estava acompanhado de duas condecorações dedicadas a Espinal, não estava no programa previsto.

"Não estava previsto, isto é claro. O núncio não sabia. Além disso, todos sabem que o papa não costuma receber condecorações", comentou Lombardi.

"O papa não fez até o momento observações particulares sobre o tema, nem pediu que manifeste", disse.

Nas redes sociais, as reações foram em sua maioria negativas ao presente de Morales ao papa Francisco.

O meia Morales chegou ao Náutico com status de craque. Contudo, não teve tantas oportunidades e em meio à crise alvirrubra foi subutilizado na Série A. Com contrato encerrando em dezembro deste ano com o Timbu, o argentino já tem novo clube e vai atuar na LDU de Quito, Equador, em 2014.

O vínculo do jogador com o Timbu era até o final do próximo ano. Porém, a diretoria alvirrubra preferiu diminuir o tempo de contrato devido ao rebaixamento e, por consequência, reduzir o salário. 

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A LDU de Quito divulgou a contratação do argentino pelo Twitter oficial do clube, nesta sexta-feira (20).

O presidente da Bolívia, Evo Morales, recuperou a popularidade e alcançou 60% de apoio popular restando pouco mais de um ano para as eleições no país, revela pesquisa publicada neste domingo (13) no jornal Página Siete, de La Paz.

Morales contava com a aprovação de 57% dos bolivianos na edição anterior da pesquisa, divulgada em maio. Na nova pesquisa, realizada em setembro, o apoio era de 60%.

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No mesmo período, a reprovação a Morales também subiu, passando 34% para 36%, segundo o Página Siete, jornal de tendência crítica ao governo.

A margem de erro da pesquisa é de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro cancelou, por motivos de saúde, sua ida à Bolívia para um encontro com o chefe de Estado Evo Morales. Segundo o chanceler boliviano David Choquehuanca, o presidente do Equador Rafael Correa já está em Cochabamba para a reunião.

Maduro se encontraria com os presidentes latinos para discutir estratégias de consolidação da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). Ainda não há informações sobre uma nova data para a visita do venezuelano.

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"Lamento não ter viajado a nossa irmã Bolívia, uma gripe me impediu", explicou Madura em seu perfil no Twitter. O presidente não deu detalhes sobre seu estado de saúde. Morales e Correa farão a reunião bilateral nos próximos dias.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira que a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) deveria deixar de ser em Nova York por causa das "chantagens" e do bullying dos Estados Unidos.

Durante discurso na Assembleia da ONU em Nova York, o líder boliviano atacou o governo norte-americano por manipular o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, e por praticar o "imperialismo" norte-americano.

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"Temos que pensar seriamente em mudar a sede das Nações Unidas", disse Morales, porta-voz dos líderes de esquerda da América Latina, após a morte de Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela. "A sede deve ser em um Estado que ratifica todos os tratados da ONU", acrescentou Morales.

"Como podemos estar todos seguros em uma reunião das Nações Unidas aqui em Nova York? Talvez não estejamos", questionou o presidente boliviano. "Alguns não acreditam em imperialismo e no capitalismo e se sentem totalmente inseguros", explicou Morales, se referindo à batalha de Maduro com autoridades norte-americanas para conseguir estar presente na reunião anual de líderes da ONU.

O presidente da Bolívia expressou "solidariedade" com o seu homólogo venezuelano, que acusou os Estados Unidos de terem recusado permissão para que o seu avião voasse pelo espaço aéreo dos Estados Unidos quando viajou para a China. Além disso, o governo norte-americano não teria concedido vistos para alguns membros de sua equipe que lhe acompanhariam na Assembleia da ONU. O presidente venezuelano discursaria na Assembleia nesta quarta-feira, mas desistiu da visita.

De acordo com o governo norte-americano, a solicitação para utilizar o espaço aéreo foi preenchida incorretamente. Os Estados unidos negam que tenham recusado vistos para membros da comitiva de Maduro.

"Não há garantia de vistos. Nos sentimos ameaçados, intimidados e chantageado", disse Morales, acrescentando que os Estados Unidos "nunca ratificaram os tratados referentes aos direitos humanos."

Segundo Morales, nem a Bolívia nem a América Latina poderiam sediar o escritório da ONU, que está em Nova York desde a criação do organismo mundial, em 1945.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta quarta-feira ao Brasil que envie de volta a seu país o senador opositor Roger Pinto Molina para que seja levado a julgamento, uma vez que normais internacionais foram violadas na retirada do político da embaixada brasileira em La Paz.

Como a própria presidente do Brasil, Dilma Rousseff, denunciou a maneira como o senador foi retirado da Bolívia, "então o que cabe fazer é devolver Pinto à justiça", para que seja levado a julgamento, argumentou Morales em entrevista coletiva concedida hoje na capital boliviana.

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"Se um corrupto estivesse escapando da justiça (de seu país), eu levaria esse corrupto até a fronteira", declarou o presidente boliviano.

Ontem, Dilma Rousseff qualificou como "inaceitável" a maneira como Pinto Molina foi retirado da embaixada brasileira em La Paz. O senador foi levado clandestinamente por um diplomata brasileiro até a fronteira, a bordo de um veículo diplomático.

Segundo Dilma, a atitude do diplomata Eduardo Saboia colocou em risco a vida do próprio Pinto Molina, que em maio do ano passado refugiou-se na embaixada brasileira em La Paz. Brasil e Bolívia negociavam um salvo-conduto para que Pinto Molina deixasse a representação diplomática e pudesse deixar legalmente o território boliviano.

"É importante que o governo do Brasil explique a situação. Estamos à espera de uma resposta oficial pelas vias diplomáticas. Esta será a base do que faremos no futuro", disse Morales. "Respeito e admito o Brasil, lidera a região. Sinto que o Brasil deva dar uma boa imagem ao mundo, respeitando convênios internacionais e lutando contra a corrupção", prosseguiu.

Pinto Molina alega ser alvo de perseguição política na Bolívia. O senador responde em seu país a 20 processos por corrupção e desvio de dinheiro público.

Fonte: Associated Press.

Depois de uma semana de trabalho, o técnico Jorginho, aos poucos, vai buscando a formação ideal para o time do Náutico. No treinamento coletivo desta sexta-feira, no CT Wilson Campos, o treinador montou um time diferente e com a entrada do meia Diego Morales, que está regularizado desde a semana passada e não estreou ainda.

O time titular e que pode enfrentar o Bahia, domingo, às 16h, na Arena Fonte Nova foi formado com: Ricardo Berna; Auremir, João Filipe, Jean Rolt e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley, Martinez e Morales; Jones Carioca e Maikon Leite.

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Deste time, apenas Bruno Collaço, Morales e Jones Carioca não começaram a partida contra o Sport. Os titulares foram Eltinho, Tiago Real e Rogério, este último está suspenso, e os outros dois devem ficar no banco.

Durante a atividade, Jorginho fez uma mudança e sacou Maikon Leite. Quem ganhou a preferência foi o atacante Olivera. Entretanto, a escalação ainda não foi confirmada.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta quarta-feira o retorno de seus embaixadores a Madri, Paris, Roma e Lisboa. Morales disse que isso se deve ao fato de ele ter aceitado, "ainda que não plenamente", os pedidos de desculpas de Espanha, França, Itália e Portugal pelo fechamento de seus respectivos espaços aéreos a seu avião quando voltava de visita de Estado a Moscou, no início de julho.

"Ainda que não estejamos plenamente satisfeitos, aceitamos as desculpas dos quatro países como um primeiro passo porque queremos continuar com as relações com esses quatro países", declarou Morales durante entrevista coletiva concedida em La Paz.

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Em 2 de julho, o governante boliviano acusou Espanha, França, Itália e Portugal de fecharem o espaço aéreo para seu avião por causa de uma suspeita infundada de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo.

Morales regressava de Moscou, onde participara de uma reunião de cúpula e viu-se forçado a parar na Áustria antes de poder seguir com a viagem de volta à Bolívia. Depois do incidente, Morales retirou os embaixadores bolivianos das capitais dos países envolvidos.

Ele aproveitou a coletiva para agradecer aos líderes dos países latino-americanos pelo apoio recebido e voltou a criticar os Estados Unidos pelo escândalo de espionagem generalizada denunciado por Snowden, que continua na área de trânsito de um aeroporto que serve à cidade de Moscou. "A espionagem é uma violação dos direitos humanos", declarou Morales. Fonte: Associated Press.

Líderes da Unasul exigiram, em um comunicado divulgado nessa quinta-feira (4), que França, Itália, Portugal e Espanha deem explicações sobre a suposta decisão de proibir a entrada do avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, em seus respectivos espaços aéreos durante um voo sobre a Europa.

Reunidos em Cochabamba para uma reunião extraordinária, representantes dos países latino-americanos também cobraram desculpas das nações europeias e disseram que apoiam uma queixa oficial da Bolívia junto a Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.

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Autoridades bolivianas alegam que os quatro países europeus não permitiram que o avião presidencial de Evo Morales entrasse em seus respectivos espaços aéreos em meio a suspeitas de que Edward Snowden estava a bordo. Morales voltava de uma reunião na Rússia, país em que o ex-funcionário da CIA, responsável por relevar informações secretas dos EUA, pode estar escondido.

Os líderes latino-americanos ficaram indignados com o incidente, chamando-o de uma violação da soberania nacional. Além de Evo Morales, que convocou o encontro, os presidentes do Equador, Venezuela, Argentina, Uruguai e Suriname participaram da reunião.

O Brasil foi representado por Marco Aurélio Garcia, principal assessor para assuntos internacionais da presidente Dilma. O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, não pode participar do encontro, pois está na Europa.

Os presidentes da Colômbia, Chile e Peru, que têm fortes laços com os EUA, não estavam presentes. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira que ele apoia Morales, mas pediu que os outros líderes mantenham a calma e evitem uma disputa entre a América Latina e a União Europeia. Fonte: Associated Press.

A Rússia criticou a França, Espanha e Portugal por bloquearem o voo de Moscou para La Paz do presidente boliviano, Evo Morales, devido a suspeitas que o ex-funcionário da CIA e de uma empresa que presta serviços para o governo dos EUA Edward Snowden estava a bordo.

"Dificilmente a ação das autoridades da França, Espanha e Portugal pode ser vista como um passo amigável em relação à Bolívia, ou Rússia", disse o Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado.

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O avião que transportava Morales foi forçado a aterrissar em Viena depois que vários países europeus negaram seus direitos de sobrevoo.

Ao chegar em casa na noite de ontem, Morales instou os países europeus a "libertaram-se do império americano". O presidente boliviano disse em Moscou, na terça-feira, que a Bolívia iria considerar o pedido de asilo político de Snowden, um comentário que despertou aparentemente o interesse europeu.

Analistas de segurança em Moscou disseram que Morales não poderia ter levado Snowden mesmo se ele quisesse, porque o fugitivo dos EUA está na área de trânsito no aeroporto internacional de Sheremetyevo e não passou pelo controle de passaporte russo.

O avião de Morales partiu de outro aeroporto internacional, localizado na outra extremidade de Moscou e chamado de Vnukovo. O aeroporto é usado principalmente por visitantes dignitários, bem como funcionários do governo russo.

O governo boliviano acusou os países europeus de colocarem a vida de Morales em perigo, um comentário ecoado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia. "O bloqueio de direitos de voo para a aeronave poderia ter criado uma ameaça à segurança dos passageiros a bordo, incluindo o presidente do país", disse o ministério.

Snowden não pediu asilo político na Rússia e decisões sobre seu futuro não cabiam à Rússia, disse o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, segundo a agência de notícias Interfax. "Snowden não pediu asilo político até agora. Nós acreditamos que sem a decisão dele de uma forma ou de outra sobre o que ele acredita ser a melhor saída, não podemos decidir nada para ele", afirmou Ryabkov.

Um funcionário consular da Rússia disse que Snowden pediu asilo. No dia seguinte, ele retirou o pedido após o presidente Vladimir Putin dizer que ele seria autorizado a permanecer na Rússia, mas somente se ele parar de vazar detalhes de programas altamente secretos de vigilância dos EUA.

Depois disso, Snowden enviou pedidos de asilo para 19 países, muitos dos quais rejeitaram a solicitação direta ou deram respostas frias. Só Venezuela e Bolívia sugeriram que eles podem estar dispostos a receber Snowden. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, está no aeroporto de Viena, mas o ex-agente norte-americano Edward Snowden não está a bordo da aeronave, assegurou nesta terça-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Áustria.

"O presidente Morales partirá com destino a La Paz na manhã de quarta-feira", declarou Alexander Schallenberg, porta-voz da chancelaria austríaca. Segundo ele, o governo de seu país desconhece o motivo pelo qual o avião do presidente boliviano precisou seguir até Viena.

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Pouco antes, o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca, disse que o avião de Morales precisou ser desviado para a Áustria depois de França e Portugal terem fechado seus respectivos espaços aéreos por suspeitarem que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo da aeronave.

"Não sabemos que inventou essa mentira. Queremos denunciar perante a comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente Evo Morales por causa de uma informação mal-intencionada", declarou em Viena o ministro boliviano das Relações Exteriores. Fonte: Dow Jones Newswires e da Associated Press.

O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, precisou ser desviado para a Áustria depois de França e Portugal terem fechado seus respectivos espaços aéreos por suspeitarem que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo da aeronave.

"Não sabemos que inventou essa mentira. Queremos denunciar perante a comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente Evo Morales por causa de uma informação mal-intencionada", declarou em Viena o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca.

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De acordo com o chanceler, os governos de França e Portugal negaram autorização para que o avião presidencial de Morales atravessasse seus espaços aéreos por temerem que Snowden, responsável pelo vazamento de informações sobre dois programas ultrassecretos de vigilância eletrônica promovidos pelos Estados Unidos, estivesse a bordo.

Morales viajou para a Rússia no fim de semana. Ele chegou a declarar que seu governo analisaria um eventual pedido de asilo de Snowden, mas esclareceu que nenhum pedido fora feito a La Paz até aquele momento. Depois de ter fugido de Hong Kong em 23 de junho, Snowden estaria na área de trânsito do aeroporto internacional de Moscou.

Na Áustria, Choquehuanca informou que o governo da Espanha autorizou uma parada para reabastecimento em seu território antes de o avião seguir para Viena. Segundo o chanceler, França e Portugal terão que explicar à Bolívia por que não permitiram a travessia de seus respectivos espaços aéreos. Fonte: Associated Press.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, desembarcou neste domingo em Cuba para uma visita a seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez. Morales foi recebido no aeroporto de Havana pelo presidente de Cuba, Raúl Castro.

"Morales viajou a Havana para manifestar seu apoio ao presidente venezuelano, Hugo Chávez Frías", informa o jornal cubano Juventud Rebelde.

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O presidente boliviano havia manifestado recentemente o desejo de visitar Chávez, que recupera-se em Cuba de uma cirurgia para a remoção de um tumor reincidente. Morales disse que aguardava apenas o aval dos médicos de Chávez para empreender a viagem.

No sábado, o governo da Venezuela assegurou que o estado de saúde de Chávez é cada vez mais estável.

Chávez, de 58 anos, foi submetido em 11 de dezembro à quarta intervenção cirúrgica em um ano e meio de combate ao câncer. Ele foi reeleito presidente venezuelano em outubro. Originalmente, sua posse está marcada para a primeira quinzena de janeiro, mas aliados de Chávez já aventam a possibilidade de adiar a cerimônia por causa do tratamento. As informações são da Associated Press.

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