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A Suíça dominou a competição de mountain bike feminino dos Jogos de Tóquio-2020 nesta terça-feira (27), ocupando as três primeiras colocações, algo sem precedentes desde que a modalidade passou a fazer parte do programa olímpico em 1996.

Ao final dos 20,5 km do traçado de Izu, no sopé do Monte Fuji, o ouro foi conquistado por Jolanda Neff, enquanto suas compatriotas Sina Frei e Linda Indergand levaram a prata e o bronze, respectivamente.

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Neff se mostrou imbatível. A suíça assumiu a liderança desde os primeiros quilômetros, aumentando gradativamente a vantagem até ter uma margem relativamente confortável de um minuto em relação a suas perseguidoras, para administrar essa vantagem com calma depois.

No difícil e técnico circuito de Izu, que se complicou ainda mais com a forte chuva que caiu poucas horas antes da prova, as suíças não cometeram erros, enquanto muitas de suas adversárias perderam tempo com escorregões ou falhas técnicas.

Jolanda Neff, 28 anos, era uma das favoritas, já que faz parte da elite mundial: campeã mundial da maratona de mountain bike em 2016, depois cross-country e revezamento no ano seguinte. Ela também tem quatro títulos de campeã europeia em seu currículo.

Versátil, Neff também já competiu no ciclismo de estrada, em que conquistou dois títulos de campeã suíça (2015 e 2018).

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O ‘Mountain Bike’, uma modalidade mais radical do ciclismo, atrai olhares de todas as idades. Em Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife, existem diversas trilhas para a prática do esporte.

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Os locais mais próximos são em Aldeia (que pode levar o ciclista a Paulista), Guabiraba, Igarassu, Caetés, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata e a igreja de São Severino do Ramo, em Paudalho. Há ainda trilhas mais distantes, nas cidades do Cabo de Santo Agostinho, ao redor do açude Gurjau e em Goiana.

As diversas trilhas atraem vários ciclistas. O “Pedal VPS – Vamos Pedalar Sempre” é um grupo organizado por Fábio Silva e Gláucio Melo, que se reúne aos domingos pela manhã, para pedalar e conhecer caminhos da Região Metropolitana do Recife, que para muitas pessoas são desconhecidos.

“Uma das melhores trilhas em mata fechada que fizemos foi a do Santuário dos Três Reinos, entre a Guabiraba e Aldeia. Só dá para fazer esta a pé ou de bicicleta, o caminho é repleto de bambuzais. Em algumas partes tivemos que passar por cima e por baixo de bambus caídos no caminho, foi uma experiência maravilhosa. O ar frio e puro proporcionado pela vegetação, o cheiro de terra molhada, a sombra da mata densa, além dos rios de água mineral que são abundantes naquela área, onde dá para se refrescar com um bom banho”, comentou Fábio Silva um dos organizadores do Pedal VPS.

Cuidados e precauções

“Desde 2015 temos pedalado todos os domingos, exceto quando há situações que coloquem nossos membros em risco, em caso de chuvas intensas, por exemplo. A faixa de idade dos nossos integrantes é entre 18 e 70 anos”, comentou Fábio.

Ele ressalta a importância que os ciclistas têm de estar devidamente equipados com os seus devidos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), que são: capacete, luvas, óculos, camisa de manga longa com proteção UV, calça completa e tênis.

“Recomendamos nossos passeios para ciclistas que já saibam utilizar a bike. Para participar não paga nada, o pedal é gratuito, é só chegar, seguir as recomendações dos avisos e são bem-vindos. Não temos carro de apoio, então recomendamos que a pessoa tenha condicionamento físico para pedalar pelo menos 30km”, completou.

Para mais informações, acesse a página oficial do Pedal VPS no facebook, clicando aqui.

Fotos: arquivo pessoal

 

A manhã deste sábado ficou marcada pelo mais importante capítulo da história do ciclismo brasileiro. O carioca Henrique Avancini, de 29 anos, corou a excelente temporada e faturou o título mundial de Mountain Bike Maratona em Auronzo do Cadore, na Itália.

Atual número 2 do ranking da União Ciclística Internacional (UCI), o atleta da equipe Cannondale Factory Racing já havia figurado entre os melhores da modalidade na semana passada. Avancini ficou na 4.ª colocação do Campeonato Mundial de Mountain Bike de Cross-Country Olímpico (XCO), em Lenzerheide, na Suíça.

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O ano de 2018 está sendo melhor do que o carioca, natural de Petrópolis, poderia imaginar. A temporada marcante começou em março com a conquista do 3.º lugar na Cape Epic, maior prova de ultramaratona de MTB do mundo, disputada na África do Sul. Na ocasião, terminou junto com o alemão Manuel Fumic.

Já na Copa do Mundo de XCO, Avancini mostrou regularidade e foi o único a pedalar entre 20 primeiros colocados em todas as 13 etapas disputadas. Ao todo, foram cinco pódios e a 4.ª colocação geral.

No Brasil, o ciclista também foi destaque nas duas competições mais importantes do País. Em abril, faturou a etapa de Araxá da Copa Internacional de Mountain Bike. Em julho, venceu o Campeonato Brasileiro e passou a ter o direito de vestir a camisa verde e amarela no exterior. Henrique Avancini retorna ao Brasil em outubro, quando participa da Brasil Ride, prova que faturou em 2013 e 2017.

Henrique Avancini conquistou mais um grande resultado neste sábado. O brasileiro ficou muito próximo de subir ao pódio ao terminar na quarta colocação no Mundial de Mountain Bike de Cross-Country Olímpico, em prova disputada em Lenzerheide, na Suíça. O resultado foi o mesmo alcançado no ano passado.

"Mais uma grande performance, repetindo a marca de 2017. Não consegui me livrar do pelotão perseguidor, que não estava muito preocupado em fazer a coisa andar para buscar uma medalha. Acabei jogando muita energia fora... No geral, um último capítulo de XCO dessa temporada, marcante para nós, que foi do começo ao fim com bons resultados. Foi um prazer largar como número 2 do ranking mundial, vestindo a camisa amarela!", disse Avancini.

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O título do evento foi conquistado pelo suíço Nino Schurter, que venceu a competição pela sétima vez na sua carreira, sendo o quarto consecutivo. Ele foi seguido por Gerhard Kerschbaumer, da Itália, em segundo lugar, e Mathieu Van Der Poel, da Holanda, na terceira posição.

Além de Avancini, outros três brasileiros competiram neste sábado. Guilherme Muller foi o 42º colocado, Luiz Henrique Cocuzzi ficou na 61ª posição e José Gabriel Almeida garantiu o 78º lugar.

Henrique Avancini conquistou um resultado histórico para o ciclismo brasileiro. Neste sábado, ele terminou a disputa da prova de elite do cross-country masculino na quarta colocação no Mundial de Mountain Bike, que está sendo realizado na Austrália, em Cairns.

Henrique Avancini figurou durante toda a prova entre os cinco primeiros colocados e cravou o tempo de 1h28min48 para garantir a quarta colocação, a 1min04 do suíço Nino Schurter, atual campeão olímpico e que assegurou o seu quarto título mundial consecutivo.

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Além de Schurter, apenas dois outros competidores ficaram à frente do brasileiro, casos do checo Jaroslav Kulhavy, que marcou o tempo de 1h27min51, em segundo lugar, e do suíço Thomas Litscher, que fechou o pódio, na terceira posição, com 1h27min59.

O resultado representa um avanço considerável para Henrique Avancini, pois no ano passado ele foi o 23º colocado na Olimpíada do Rio. Além disso, o brasileiro ocupa a 14ª posição no ranking da União Ciclística Internacional.

"O resultado pode até ser histórico, porém, o mais complexo até aqui não foi andar nesse nível, mas sim o caminho que percorri. Foi uma baita jornada. É verdade que passei - e passo - por muitas dificuldades como atleta num país que ainda engatinha na cultura esportiva, mas tenho encontrado pessoas no meu caminho que são oportunidades divinas pra minha vida em geral", escreveu o brasileiro em seu perfil no Facebook.

"Aos que sonharam ao meu lado, aos que perderam o sono procurando respostas, aos que viram e acreditaram em todo meu esforço e dor, aos que estiveram sempre por perto, mesmo distantes fisicamente, aos que estiveram do meu lado em bons e maus momentos, hoje eu informo à vocês que larguei com os melhores do mundo na principal competição do ano. Não fui só um coadjuvante competindo com os melhores. E volto pra casa com um quarto lugar no Campeonato Mundial", celebrou Avancini.

Também neste sábado na Austrália, Raiza Goulão ficou em 14º lugar na disputa feminina com a marca de 1h33min19. A suíça Jolanda Neff venceu a prova em 1h27min17. A britânica Annie Last ficou na segunda posição, à frente da francesa Pauline Ferrand Prevot.

"Infelizmente não fiz uma boa largada, esse é um ponto que preciso melhorar. Apesar de ter treinado muito essa característica ainda preciso aperfeiçoar alguns detalhes para evitar perder posições na primeira volta. Mas conseguir manter a cabeça focada e depois de pedalar alguns quilômetros já comecei a me sentir melhor, notando o rendimento voltar de forma natural", destacou a brasileira.

A última etapa do circuito Challenge de Mountain Bike foi realizada no sábado (28), no município de Salvaterra, localizado no arquipélago do Marajó, Estado do Pará. As belezas naturais do local e os terrenos do percurso foram alguns motivos para que a região fosse escolhida, pela direção de prova, para sediar um evento com caráter esportivo e com muitos encantos turísticos.

Realizado pela Associação Outdoor Challenge com apoio de Secretarias do Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Salvaterra, a competição contou com 64 atletas, do Pará, Maranhão e Amazonas. Duas provas foram realizadas, a Aruãs, com 25 pessoas inscritas (percurso de 75 km), e a Marajoara, com 39 participantes (percurso de 150 km). 

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Entre os locais por onde os atletas passaram estão areais, descidas, campos das fazendas, terrenos com ladeiras altas e “terruadas” (buracos desenvolvidos com o vaivém de cavalos e búfalos) formadas durante o período de estiagem na região. Além disso, eles depararam com muitos búfalos ao longo do caminho, o que não é estranho, pois esses animais caracterizam a ilha.

O ponto de largada e chegada da prova foi em frente à Pousada dos Guarás. O início da competição foi às 7 horas.  Os dois percursos foram demarcados pela direção da prova durante várias semanas.

Os prêmios para os vencedores são medalhas e troféus. Além da experiência de competir, os participantes obtiveram o privilégio de estar em contato com a natureza nas trilhas e sentir a integração do indivíduo com o meio ambiente. De acordo com a direção do circuito, Salvaterra é um local que possui aspectos curiosos, ideais para quem busca adrenalina, qualidade de vida e dedicação ao esporte.

Para realizar a prova, a Outdoor Challenge organizou um esquema especial de segurança, saúde, transporte, alimentação e hospedagem dos atletas e seus familiares.

A Outdoor Challenge contou com o apoio do Governo do Estado, homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, agentes da Cruz Vermelha Brasileira, Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Prefeitura de Salvaterra e suas Secretarias de Saúde e Turismo; Comunicação Social (Secom), Turismo (Setur), Companhia de Turismo (Paratur) e Arcon, que também ajudaram na organização do evento.

Marlucia Almeida, 47 anos, foi bicampeã do circuito. Ela foi vencedora da prova marajoara, de 150 km, com o tempo acima de oito horas. José Tadeu de Oliveira Santos venceu a mesma prova com tempo de 9 horas e 5 minutos. Pela manhã, Adilson Kramer conquistou o prêmio na prova Aruãs na versão masculino e Tassya Brasil venceu a feminina, de 75 km. As duas primeiras etapas do circuito foram realizadas nas cidades de Bujaru e Salinópolis, ambas na região Nordeste do Pará. A etapa do Marajó terminou com a entrega da premiação aos campeões e show de carimbó marajoara.

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Com cinco medalhas, sendo apenas uma de ouro, o Brasil está se acostumando a ficar no quase nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Neste domingo (12), isso aconteceu mais uma vez, agora na disputa feminina do ciclismo mountain bike. Raiza Goulão foi a quinta colocada, seguida de Isabella Lacerda, em sexto.

No primeiro dia de disputas de medalhas, o Brasil ficou no quase, com o quarto lugar em cinco disputas: no nado sincronizado por duetos e equipes, com Cesar Castro no trampolim dos saltos ornamentais, com Anderson Ezequiel no BMX masculino e Priscila Carnaval no feminino.

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No mountain bike, as brasileiras não eram favoritas, mas chegaram a Toronto com reais possibilidades de subirem ao pódio. O ouro, entretanto, acabou com a canadense Emily Batty, seguida de perto pela compatriota Catharine Pendrel, ambas Top 10 do mundo. Mais de cinco minutos depois chegou a norte-americana Erin Huck. As brasileiras ainda ficaram atrás da mexicana Daniela Campuzano.

Raiza, 26.ª do ranking mundial, completou a prova em 1h35min17. Isabella, que está três posições abaixo no ranking, fechou em 1h35min46, a pouco mais de três minutos da medalhista de bronze.

Pensando nos Jogos Olímpicos do Rio, o resultado não é ruim. Afinal, com os pontos obtidos em Toronto, o Brasil deve subir da 12.ª colocação do ranking de nações. Para ter duas ciclistas na próxima Olimpíada, o País precisa atingir o oitavo lugar.

Ainda neste domingo, às 15h05 de Brasília, acontece a prova masculina de mountain bike no Pan. O Brasil, que não ganhou nenhuma medalha no ciclismo em Guadalajara, compete com Rubinho Valeriano e Luis Cocucci.

O Brasil não teve bom desempenho no Mundial de Mountain Bike, realizado na cidade de Hafjell, na Noruega. Neste sábado (6) foram realizadas as provas de cross country (olímpicas) na categoria adulta. No masculino, o melhor do País foi 67º colocado, duas voltas atrás do campeão. Entre as mulheres, Raiza Goulão terminou na 37ª posição.

"Estou muito feliz com este resultado. Minha meta era estar entre as 30 melhores. Mas, confesso que concluir a prova e ser a melhor brasileira logo no meu primeiro ano de elite, após três participações como sub-23, é um feito e tanto", comemorou Raiza, que está na primeira temporada no adulto depois de relativo sucesso no sub-23.

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A equipe brasileira ainda teve Isabella Lacerda na 51ª colocação e Erika Gramiscelli no 55.º lugar. Por países, o Brasil foi 17º, resultado que pouco ajuda o País a conseguir uma segunda vaga nos Jogos do Rio - por sediar a competição, o Brasil tem direito a uma vaga e, se quiser outra, precisa obtê-la pelo ranking mundial por nações.

"O meu foco é para somar cada vez mais pontos, atrás da sonhada vaga nos Jogos Olímpicos, ainda mais porque será em casa. Se chegar ao Rio/2016, quero representar bem o País com uma boa colocação", completou Raiza.

MASCULINO - Entre os homens, um Mundial para se esquecer. Henrique Avancini chegou à competição como 20.º do mundo, mas teve um pneu furado logo após o posto de apoio. Por isso, teve que pedalar quase toda uma volta com o pneu murcho. Nesse meio tempo, segundo relatou no Facebook, o pneu saiu do aro.

Quando parou para consertar, recebeu o apoio do companheiro de equipe Sherman Trezza, que ofereceu sua roda. Avancini recusou e continuou na prova só até conseguir completar o número mínimo de voltas. Acabou terminando na 95ª e última colocação.

O melhor brasileiro foi veterano Ricardo Pscheidt (67.º), seguido de Rubens Valeriano (79º) e Sherman (84º). Por países, o Brasil foi apenas o 22º colocado. No ranking, como comparação, é 12º. A vaga extra no Rio será dada até o 13º melhor país do ranking em maio de 2016.

O Sítio Histórico de Olinda será radicalizado no próximo final de semana. É que, a partir das 9h dos dias 23 e 24, o Alto da Sé recebe o Desafio das Ladeiras. O evento trata-se de uma prova de mountain bike downhill, onde o ciclista terá de cruzar obstáculos nas ruas e vielas das ladeiras olindenses no menor tempo possível. 

Participarão da prova, ciclistas de: Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Sergipe, Bahia, Paraíba e de cidades pernambucanas como Caruaru, Lajedo, Belo Jardim, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Recife e Jaboatão. No total, serão mais de 100 competidores.

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As disputas acontecerão nas categorias: Pró-Masculina, Master, Elite Hard Tail, Junior, Sub 30 e iniciantes. Serão entregues troféus, do primeiro ao quinto colocado, em todas as categorias. Além de uma premiação em dinheiro para a Elite Full e Elite Hard Tail.

As inscrições acontecem no sábado (23), no horário das 8h às 19h, na Faculdade de Olinda (FOCCA), localizada na Rua do Bonfim, 37, Carmo. A entradada para o torneio é 2 kg de alimentos não-perecíveis. O total arrecadado será doado ao Centro Infantil de Pernambuco (CENINP), localizado na quarta etapa de Rio Doce.

A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) vai receber o apoio da Caixa Econômica Federal. A organização investirá R$ 17 milhões nas modalidades BMX, mountain bike, estrada e pista até 2016, ano dos Jogos Olímpicos do Rio. O banco, que já patrocina atletismo, ginástica, clubes de futebol e o Comitê Paralímpico Brasileiro, também vai dar suporte a eventos do calendário nacional do ciclismo.

"Este patrocínio irá auxiliar no fortalecimento das quatro disciplinas olímpicas, contempladas pela Confederação, que proporcionam ao Brasil a chance de competir diretamente por 54 medalhas olímpicas. Agradeço a parceria da Caixa. Estaremos trabalhando juntos para que o valor seja bem representado pela equipe brasileira de ciclismo", afirmou o presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos.

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O ciclismo é um esporte de grande visibilidade e interesse, que alcança muita popularidade no exterior. Mas os resultados brasileiros são incrivelmente fracos. O Brasil nunca conquistou uma medalha sequer na história de sua participação na modalidade na Olimpíada. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, por exemplo, não conseguiu subir ao pódio em nenhum evento do ciclismo.

Como a estrutura do ciclismo brasileiro ainda é precária, o melhor caminho para os atletas que querem se destacar na modalidade é participar das disputas na Europa. Atualmente, o Brasil tem dois representantes no circuito profissional europeu: Rafael Andriato, que compete pela equipe italiana Vini Fantini, e Murilo Fischer, que pedala pela Française de Jeux, da França.

O Campeonato Brasileiro de Mountain Bike XCO será realizado pela primeira vez no eixo Norte-Nordeste. As provas serão realizadas na Bahia, neste sábado e domingo (14 e 15). A competição, que reúne aproximadamente 300 atletas de todo o Brasil, ocorrerá na trilha do Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, ao lado do Wet'n Wild, em Salvador.

No sábado, das 8 às 16h, vão ser entregues os kits dos atletas, liberada a pista para treinos oficiais e realizado o Congresso Técnico. A competição para valer acontece mesmo no domingo a partir das 8h.

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Entre os participantes estarão Rubens Donizete, que conquistou vaga para disputar a Olimpíada de Londres e é o atual campeão brasileiro na elite, e Sherman Trezza, que é o segundo colocado no ranking brasileiro da elite, além de Henrique Avancini e Ricardo Pscheidt.

No feminino, os destaques ficam por conta de Erika Gramiscelli, atual campeã brasileira na categoria elite, Raiza Goulão (campeã pan-americana na sub-23), Isabella Lacerda (top 2 do ranking brasileiro), Roberta Stopa e Letícia Cândido.

A premiação para a categoria elite (feminina e masculina) é de R$ 6 mil, além de medalha de ouro, prata e bronze e troféus. As demais categorias recebem troféus e medalhas - todos os atletas inscritos têm direito a medalha de participação

O Brasil vai levar para Londres a maior delegação de ciclismo em uma edição Olímpica, com nove atletas, seis deles para as provas de estrada, dois representantes de bicicross e um do mountain bike. Com a divulgação nesta quinta-feira (31) do ranking feminino, o Brasil garantiu as últimas três vagas no ciclismo de estrada. Na prova de pista o país não conseguiu levar atletas.

“É algo histórico para o esporte nacional. Foi um trabalho de longo prazo e fechamos o ciclo olímpico com um número de ciclistas classificados significativo, até visando aos Jogos do Rio 2016. Isso mostra que, quando trabalhamos firme, as coisas acontecem”, analisa o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcelos.

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Renato Rezende e Squel Stein participarão das provas de bicicross e no mountain bike, o atleta será Rubens Donizete. Para garantir a vaga brasileira no masculino e feminino no bicicross, os atletas brasileiros competiram em 10 eventos internacionais e nas etapas da Copa do Mundo.

De acordo com Vasconcelos, devem ser anunciados na próxima semana os nomes dos atletas que representarão o Brasil na prova de estrada. “No ciclismo de estrada feminino, acredito que não terá surpresa. Serão Clemilda Fernandes, Janildes Fernandes e Fernanda da Silva. Só fica faltando no masculino, em que a CBC está analisando o desempenho dos atletas”, revela o presidente.



O ciclista Rubens Donizete vai representar o Brasil nas provas de Mountain bike, na cidade de Farm Hadleigh, nos Jogos Olímpicos de Londres. É a segunda vez que o país leva um representante para esta modalidade. A primeira foi nos Jogos de Pequim, em 2008.

O mineiro garantiu a vaga depois da divulgação do ranking mundial pela União Ciclística Internacional (UCI). No feminino, o Brasil não conseguiu a classificação. “Os ciclistas das categorias júnior e sub-23 estão andando muito forte. Ser escolhido como representante nacional é uma grande vitória. Tivemos muito empenho na preparação das competições e nos treinamentos. O resultado mostrou que o esforço deu certo”, disse Rubens.

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Para assegurar a segunda participação olímpica, o atleta participou de oito provas classificatórias. “O projeto deste ano era garantir a vaga. Foram escolhidos os três melhores do ranking nacional. Disputamos oito provas e o atleta que mais fez pontos conquistou o lugar. Competimos na Costa Rica, Chile, Portugal, México e três vezes no Brasil”, explicou.

Rubens tem a melhor marca do Brasil na modalidade. Em 2008, o brasileiro largou na 40ª posição e terminou na 21ª, segunda melhor colocação das Américas nos Jogos Olímpicos. O atleta já conhece o circuito de Londres. Em 2011, participou de uma competição teste, convidado pela Confederação Brasileira de Ciclismo.



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