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Milhares de norte-americanos são esperados em lojas físicas nesta sexta-feira (25) à medida que a pandemia provocada pela Covid-19 recua e as pessoas retornam a hábitos pré-pandemia. Contudo, este ano os orçamentos domésticos estão limitados pelo alto preço do gás e dos alimentos.

Os primeiros sinais apontam para uma atividade mais sutil do que no ano passado. As pessoas gastaram US$ 5,3 bilhões online no Dia de Ação de Graças, um aumento de 2,9% em relação ao feriado do ano passado, de acordo com o Adobe Analytics, que acompanha os gastos em sites.

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A Adobe prevê que os gastos online na própria Black Friday serão de US$ 9 bilhões, um aumento de 1% em relação ao ano anterior.

As vendas, excluindo as concessionárias de automóveis, devem aumentar 15% em comparação com a Black Friday do ano passado, de acordo com o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas no varejo online e na loja em todos os tipos de pagamento.

As vendas nas lojas físicas devem aumentar 18% na Black Friday, enquanto as vendas online devem aumentar 3,7%, pontuou a Mastercard.

O índice de confiança do consumidor em novembro, produzido pela Universidade de Michigan e divulgado na última quarta-feira, caiu 5,2% em comparação com outubro e 15,7% em comparação com novembro de 2021.

"Aliado ao impacto contínuo da inflação, as atitudes do consumidor também foram prejudicadas pelo aumento nos custos de empréstimos, queda nos valores dos ativos e enfraquecimento das expectativas do mercado de trabalho", disse Joanne Hsu, diretora da pesquisa.

Centenas de pessoas compareceram nesta quinta-feira (29) pela manhã à reabertura ao público do Castelo de Windsor, que permanecia fechado desde a morte, em 8 de setembro, da rainha Elizabeth II, que está enterrada na residência.

Fechado como todas as residências reais após a morte da soberana, o castelo situado a cerca de quarenta quilômetros ao oeste de Londres e onde a rainha vivia a maior parte do tempo desde a pandemia de Covid-19, é um local de destaque do turismo britânico.

Os visitantes poderão ver a lápide da monarca no Memorial George VI, pai de Elizabeth II, que morreu em 1952, localizado na capela gótica do castelo.

A rainha, que morreu aos 96 anos depois de mais de 70 anos de reinado, foi enterrada junto ao seu marido o príncipe Philip, aos seus pais e sua irmã em 19 de setembro, após seu funeral de Estado na Abadia de Wesminster em Londres.

O castelo de Windsor recebia, antes da queda do turismo provocada pela pandemia, cerca de 1,5 milhão de visitantes todo ano.

Em Londres, a Galeria da Rainha reabriu suas portas em 22 de setembro no Palácio de Buckingham, mas as partes do palácio que normalmente são acessíveis ao público de julho a outubro, não serão reabertas, segundo o Royal Collection Trust, que administra as residências reais.

Sob os olhares e aplausos de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, tropas das Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros Militar desfilaram na manhã de hoje (7) nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. O desfile ocorreu após um hiato de dois anos devido à pandemia de Covid-19.

O sol intenso, geralmente presente nos últimos meses em Brasília, na época de seca, não apareceu como se esperava neste feriado de Independência, fazendo com que o desfile ocorresse em um dia nublado e de vento frio na Esplanada.

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Perto das 9h, o presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou. Antes de ir para a tribuna, o presidente quebrou o protocolo e decidiu caminhar pela pista, acenando para as arquibancadas, repletas de apoiadores. Nesse momento, paraquedistas do Exército desceram na Esplanada trazendo uma bandeira do Brasil. Em seguida, o presidente ocupou seu lugar na tribuna para o início do desfile, que foi marcado pela passagem da Esquadrilha da Fumaça. Os aviões cortaram o céu da Esplanada e deixaram um rastro de fumaça nas cores da Bandeira Nacional.

Entre os presentes na tribuna de honra, junto do presidente e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Saúde, Marcelo Queiroga, além do vice-presidente Hamilton Mourão. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também esteve no local. 

Uma diferença do desfile deste ano para os passados foi a presença de 27 tratores, cada um representando um estado brasileiro e o Distrito Federal. A presença desses veículos no desfile buscou representar a importância do setor agropecuário no país. 

Em campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro viu seus apoiadores na grande maioria do público presente. Pessoas com camisetas e bonés com o rosto e o nome do presidente gritavam seu nome a todo momento.

Uma multidão se espalhou pelo gramado da Esplanada durante o desfile, sem conseguir acessar as arquibancadas já lotadas. No meio do público, avistavam-se faixas com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal e ao comunismo.

Bolsonaro não discursou durante o desfile.

Um carro atropelou nesta quarta-feira (8) várias pessoas em uma rua comercial do centro de Berlim, uma tragédia que deixou um morto e dezenas de feridos, antes da detenção do motorista, anunciou a polícia, que ainda não determinou as motivações do incidente.

O automóvel primeiro avançou contra os pedestres "e prosseguiu em sua trajetória" por 150 a 200 metros antes de bater em uma vitrine, disse Thilo Cablitz, um policial que estava no local, ao canal de notícias 24H n-tv.

O veículo, um Renault Clio prata, bateu às 10h30 (5h30 de Brasília) contra a vitrine de uma loja perto da estação de trem do zoológico de Berlim.

O motorista tentou fugir, mas foi interceptado por outros pedestres, explicou Cablitz.

O atropelamento aconteceu perto da igreja Memorial, monumento emblemático da zona ocidental da capital alemã, situado em uma das avenidas comerciais mais movimentadas de Berlim, a Kurfürstendamm.

A polícia de Berlim, que não informou se investiga o caso como um ato deliberado ou um acidente, confirmou no Twitter que uma pessoa faleceu no atropelamento.

"Há várias pessoas gravemente feridas", disse Cablitz.

De acordo com o jornal Bild, a vítima fatal é um homem.

Mais de 100 policiais e bombeiros foram enviados ao local, que fica perto da área onde, em 19 de dezembro de 2016, um terrorista islamita atropelou e matou 12 pessoas com um caminhão durante uma feira de Natal.

"Eu estava perto da fonte quando ouvi um barulho alto, então vi uma pessoa voando (pelo impacto do veículo)", declarou à AFP Frank Vittchen.

"Ele continuou muito rápido pela calçada e não freou. Depois, desceu e tentou fugir", acrescentou.

Algumas horas depois da tragédia, o veículo permanecia parado na vitrine de uma loja de perfumes, com a porta do carona aberta.

Nos últimos anos foram registrados vários ataques com veículos na Alemanha, cometidos por pessoas com distúrbios psicológicos.

Um dos mais graves ocorreu em abril de 2018 em Munster (oeste), quando um homem atropelou com uma van cinco pessoas reunidas diante de um restaurante. O motorista cometeu suicídio logo depois com um tiro na cabeça.

Em dezembro de 2020, um motorista de 51 anos que sofria episódios de surto psicótico matou cinco pessoas (incluindo um bebê) e feriu gravemente 14 ao invadir em estado de embriaguez, uma área de pedestres em Trier (sudoeste) pouco antes do Natal.

Em Volksmarsen, na região de Hesse (oeste), um homem de 30 anos feriu mais de 100 pessoas em fevereiro de 2020 ao avançar com seu veículo contra o desfile de carnaval.

Um motorista atropelou, neste domingo (20), uma multidão reunida para o carnaval em Strépy-Bracquegnies, no sul da Bélgica, matando pelo menos seis pessoas e ferindo outras 26, informaram as autoridades.

O incidente aconteceu por volta das 5h00 (1h00 de Brasília). "Um carro em alta velocidade atropelou a multidão que se reuniu para participar (do carnaval)", informou à agência de notícias Belga Jacques Gobert, prefeito de La Louvière, uma cidade não muito distante da fronteira francesa e da qual o vilarejo de Strépy-Bracquegnies depende.

De acordo com um comunicado do prefeito, um grupo de cerca de 100 pessoas que havia se reunido para o carnaval acabava de deixar o ginásio Omnisports para ir ao centro do vilarejo quando um veículo avançou no meio da multidão.

"No estado atual da investigação, sabemos que um veículo atropelou um grupo de pessoas e que lamentamos seis mortes, 26 feridos", incluindo "10 pessoas em risco de morte", declarou Damien Verheyen, procurador-adjunto do rei de Mons, durante uma coletiva de imprensa em La Louvière.

"O carro estava ocupado por duas pessoas que foram detidas", acrescentou, especificando que eram de La Louvière e nascidas em 1988 e 1990, respectivamente.

O responsável apontou que a pista terrorista estava excluída por enquanto.

"Notícias horríveis de Strépy-Bracquegnies", lamentou no Twitter o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo. "Uma comunidade que estava se reunindo para festejar foi atingida em cheio no coração".

"Meus pensamentos vão para as vítimas e seus entes queridos. Todo o meu apoio também vai para os serviços de emergência por sua ajuda e assistência prestada", acrescentou De Croo, que deve visitar a localidade durante o dia, acompanhado pelo rei Philippe.

Na Bélgica, as cidades e vilarejos organizam muitos desfiles de rua para o Carnaval, os mais conhecidos em Binche e Aalst.

Como o de Binche, o carnaval de Strépy-Bracquegnies recebe participantes fantasiados, os "Gilles", convocados de manhã cedo para participar do desfile.

"Eu estava andando pelo lado", disse uma testemunha, Théo, na televisão pública belga RTBF. "Eu me virei e vi um carro avançando".

"Ele chegou muito rápido e não freou. Continuou e atingiu um Gille 100 metros adiante", continuou o jovem. "Havia muita gente no chão".

"O que era para ser uma festa se transformou em tragédia. Estamos monitorando a situação de perto", tuitou a ministra do Interior, Annelies Verlinden.

"Minhas sinceras condolências às famílias e amigos daqueles que morreram e ficaram feridos no incidente ocorrido esta manhã em Strépy", acrescentou.

Na vizinha Alemanha, em 24 de fevereiro de 2020 em Volkmarsen (oeste), um homem dirigiu seu veículo propositalmente contra a multidão durante um desfile de carnaval, ferindo cerca de 90 pessoas, incluindo crianças. Ele foi condenado em dezembro passado à prisão perpétua.

A Alemanha foi atingida pelo ataque jihadista mais mortífero em seu solo em 19 de dezembro de 2016, quando um motorista dirigindo um caminhão matou 12 pessoas e feriu dezenas em um mercado de Natal em Berlim.

O país sofreu vários ataques semelhantes desde então, na maioria das vezes perpetrados por pessoas com problemas mentais, como em dezembro de 2020, quando um alemão matou cinco pessoas, incluindo um bebê, ao dirigir seu carro por uma rua de pedestres na cidade de Trier (sudoeste da Alemanha).

O papa Francisco finalizou nesta quarta-feira (15) a visita oficial de quatro dias à Eslováquia, um país de 5,4 milhões de habitantes no centro da Europa, com uma missa no santuário mariano de Sastin para 50.000 fiéis.

Durante a viagem, o papa de 84 anos fez 12 discursos e visitou cinco cidades, com uma escala em Budapeste (Hungria), por ocasião de um congresso religioso, sem esconder o agradecimento por interagir com os padres e os jovens.

Acompanhado por um médico e duas enfermeiras durante a visita, ele apareceu sorridente e em boa forma.

O santuário de Sastin, conhecido como a basílica das Sete Dores da Virgem Maria, cuja história remonta ao século XIV, é um local de peregrinação muito famoso na Eslováquia.

O pontífice se reuniu nesta quarta-feira pela primeira vez com os bispos, com os quais rezou na igreja do santuário, antes de presidir uma missa em um grande campo ao lado do templo. Antes da cerimônia, ele percorreu o trajeto de papamóvel e, depois, encontrou a multidão.

Diante dos fiéis da Eslováquia, país que já teve um regime comunista e que se define como 60% católico mas pouco praticante, o sumo pontífice defendeu "uma fé que não seja abstrata, que aporte solidariedade àqueles que necessitam".

Ele pediu que os fiéis sejam acolhedores diante dos "egoísmos pessoais e coletivo".

João Paulo II visitou a Eslováquia três vezes. Sua última visita, em dezembro de 2003 durante quatro dias, foi particularmente difícil para o papa polonês, muito abalado pelo mal de Parkinson.

Ele concluiu a viagem número 102 de seu pontificado, quando tinha 83 anos, com uma missa solene em Bratislava para 200.000 pessoas.

Muitos cristãos passaram a noite na capital eslovaca. Eles dormiram em barracas e aguardaram o papa Francisco, que muitos temem ter visto pela última vez.

Entre os participantes da missa final do papa Francisco no santuário de Sastin estava o ex-secretário particular e amigo de João Paulo II, o cardeal polonês Stanislaw Dziwisz.

Este último está sendo investigado por uma denúncia na justiça por supostamente ter ocultado casos de abusos sexuais de menores de idade na igreja.

Menos pessoas do que o esperado se aproximaram durante os eventos com o papa Francisco em um país onde o temor de contágio da covid-19 é real, sobretudo porque apenas metade da população foi vacinada.

A multidão de turistas americanos que se aglomerou na pequena cidade de Miami Beach, na Flórida, iludidos com o "fim da pandemia", é tão incontrolável que as autoridades locais impuseram um toque de recolher neste sábado (20).

Durante as próximas 72 horas, os visitantes terão que sair das ruas e os restaurantes terão que fechar suas portas às 20h nas principais zonas turísticas de South Beach, epicentro da diversão de Miami Beach, anunciaram as autoridades.

Além disso, as três pontes que ligam a ilha ao continente ficarão fechadas ao trânsito a partir das 22h. Terão acesso apenas residentes, trabalhadores e hóspedes dos hoteis.

A decisão vem após semanas de intensas festividades em Miami Beach, que é acostumada à incontrolável multidão de turistas: todos os anos, em março, esta pequena ilha recebe milhares de estudantes de todo o país que vão passar as férias.

Mas este ano "o volume é claramente maior do que nos anos anteriores", disse o prefeito Dan Gelber. "Creio que em parte se deve ao fato de que há poucos lugares abertos no resto do país, ou são muito frios, ou estão fechados e também muito frios."

Nos últimos dois dias, viralizaram imagens de brigas em restaurantes que deixaram sérios estragos, além de fazerem com que clientes fugissem sem pagar contas caras, segundo relatos da imprensa local.

O chefe da polícia de Miami Beach, Richard Clements, afirmou que está preocupado que a situação saia do controle.

"Na quinta-feira, centenas de pessoas correram em determinado momento e arremessaram mesas e cadeiras como armas", contou ele. "Esperávamos que fosse um evento isolado, mas na noite passada houve três dessas situações e uma jovem ficou ferida."

A ilha de apenas 92 mil habitantes atrai 200 mil visitantes e trabalhadores todos os dias, disse Gelber na segunda-feira.

O cantor Léo Santana participou, no último domingo (27), de uma festa de Réveillon na cidade de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que o show contou com a presença de milhares de pessoas sem máscara e causando aglomeração no local.

A festa 'Pé na Areia' iniciou as celebrações de Réveillon na cidade, que duram cerca de sete dias, e contará ainda com a presença de outros artistas, como Pedro Sampaio, Dennis Dj, Thiaguinho e Vintage Culture.

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A festividade, que vai até 2 de janeiro, recebeu bastante críticas nas redes sociais após a circulação dos vídeos. Os internautas ficaram revoltados pelo descumprimento das normas sanitárias para conter o novo coronavírus e criticaram tanto o artista, quanto o Governo do Estado que permitiu o evento.

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Na manhã deste sábado (26), centenas de manifestantes, a maior parte empresários e comerciantes, se reuniram no Centro de Manaus para protestar contra o decreto estadual que entrou em vigor na sexta-feira (25), proibindo a abertura do comércio não essencial na capital amazonense por 15 dias. O ponto de encontro foi a Avenida Eduardo Ribeiro, uma das mais movimentadas do comércio local. Diversas ruas foram bloqueadas na ocasião e, segundo informações compartilhadas nas redes sociais, o trânsito foi liberado às 13h.

Os envolvidos no ato cantaram o hino nacional, gritaram palavras de ordem e exigiram um novo posicionamento dos governantes. Segundo a categoria mais afetada, a medida novamente causará prejuízos e demissões ao setor.

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Com as compras e visitas de fim de ano, o momento é costumeiramente oportuno para o crescimento ou recuperação do comércio, porém, considerando a pandemia e a crescente de casos em todo o país, o Governo do Amazonas optou pelo lockdown temporário, que está sendo considerado em outras capitais e já foi aprovado em São Paulo.

O decreto que prevê o novo fechamento estipula também multa de até R$ 50 mil para os estabelecimentos que insistirem em abrir nos próximos 15 dias no estado. Com isso, shoppings, flutuantes, bares e estabelecimentos do comércio não essencial ficarão fechados. Já academias, mercados, feiras, cartórios e oficinas mecânicas poderão permanecer funcionando.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, será realizada a "Operação Pela Vida”, que conta com a atuação das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Procon Amazonas e Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa), entre outros órgãos de segurança, para manter a ordem e fiscalizar os centros comerciais.

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) entrou com uma liminar na justiça para pedir que os shoppings continuem abertos ao público, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde, divulgado na sexta (25), o estado já contabiliza 5.133 óbitos por Covid-19 e quase 600 internações. O Hospital Delphina Aziz, referência no tratamento da doença, tem quase 100% dos leitos clínicos e UTIs ocupados. A média móvel de casos apresentou alta nas últimas 24h. Só na capital, já são quase 79 mil casos confirmados, segundo a prefeitura.

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A pandemia da Covid-19 ainda não acabou e diversas cidades do mundo vivem uma segunda ou até terceira onda de surto da doença, mas em Pernambuco, apesar da queda nos índices segundo dados do governo, eleitores e candidatos parecem não estar levando tão a sério a possibilidade de infecção. Vídeos divulgados nas redes sociais, mostram atos de postulantes ao comando de alguns municípios liderando eventos com multidões, inclusive, de pessoas sem máscaras - item apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como essencial para conter a proliferação do coronavírus. 

O LeiaJá recebeu imagens de uma caminhada que aconteceu nesse domingo (25), em Poção, no Agreste do Estado. No vídeo, é possível contar as pessoas que aparecem usando máscaras. E não há distanciamento entre os presentes. O evento faz parte da campanha do candidato Merson Vasconcelos (MDB). Poção é uma cidade com a estimativa de 11.300 habitantes, de acordo com o IBGE. Segundo o boletim epidemiológico estadual desse domingo, o município registrou 91 casos de Covid-19, sendo 9 em estado grave.

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O retrato em Poção não é isolado. Em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife - cidade que já chegou a estar entre as com o maior índice de letalidade da Covid-19 -, redes sociais de alguns candidatos publicam registros de momentos de aglomeração. O prefeito da cidade, Bruno Pereira (MDB), que busca reeleição é um deles. O mesmo se repete com os eventos do adversário, Vinicius Labanca (PSB). 

São Lourenço, aponta o site do Ministério da Saúde, registrou 136 óbitos pela Covid-19. No boletim estadual, constam 1.069 casos da doença, sendo 369 graves.  

Outros registros também foram divulgados pela página Recife Ordinário no Instagram, um de São Lourenço da Mata e outro de Olinda, também na RMR, de um evento de campanha do prefeito e candidato à reeleição, professor Lupércio (SD). A Márim do Caetés, segundo dados do Ministério da Saúde, já soma 505 mortes por Covid-19 e 6,4 mil casos.

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Horas após ser inaugurada com a presença de milhares de consumidores, a loja da Havan em Belém foi fechada pelo governo do Pará. Neste sábado (10), o proprietário da rede, Luciano Hang, agradeceu a presença da multidão, que deixou a prevenção contra a Covid-19 de lado e amontoou-se em frente do estabelecimento até a abertura definitiva.

O uso de máscaras segue obrigatório no Estado desde maio e, após a repercussão das imagens do evento de inauguração, o gerente da loja 150 da rede foi conduzido à Delegacia Seccional da Marambaia "para prestar esclarecimentos pelo não cumprimento das regras previstas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", segundo o Globo.

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Já no clima festivo do seu aniversário, Hang – que completa 58 anos neste domingo (11) – vestiu roupas tradicionais paraenses e utilizou expressões do dialeto local para celebrar a presença do mar de gente. “Essa inauguração foi histórica, foi Pai d'égua como diz aqui no Pará. Fiquei arrepiado com tanta gente esperando a abertura das portas horas antes da loja abrir”, publicou o empresário, que prometeu retornar ao Pará para abrir mais uma filial em Ananindeua ainda neste ano.

A Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sespa) ressaltou que a responsabilidade da fiscalização é da Prefeitura de Belém. Entretanto, uma equipe da Vigilância Sanitária e uma da Polícia Militar foram enviadas diante da indiferença da gestão. O estabelecimento foi notificado pelo descumprimento das normas da OMS.

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Nem mesmo a pandemia e a indicação para evitar aglomerações por conta da Covid-19 impediram que uma multidão se formasse para a inauguração de uma loja de atacado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (20). Foi só os portões abrirem que dezenas de pessoas agrupadas correram pelos corredores da loja que vende utensílios domésticos, móveis, entre outros produtos.

Vídeos feitos por funcionários e clientes do Tubarão Atacadão mostram que muitas pessoas, acabaram caindo uma por cima da outra e, mesmo maioria estando de máscara, alguns estavam com a proteção no queixo ou com o nariz para fora - o que não ajuda em nada. 

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Uma multidão estava reunida nas ruas de Teerã nesta segunda-feira (6) para acompanhar as cerimônias em homenagem ao chefe militar Qassem Soleimani, morto na última sexta-feira no ataque de um drone americano em Bagdá, no Iraque.

Carregando cartazes com o retrato de Soleimani, o general mais admirado do Irã, as pessoas se reuniram nos arredores da Universidade de Teerã, onde o líder supremo preside as cerimônias e orações pelo general.

Cercado do presidente iraniano, Hassan Rohani, do presidente do Parlamento Ali Larijani, do chefe da Revolução, general Hossein Salami, e do chefe da Autoridade judicial Ebrahim Raisi, o aiatolá Ali Khamenei fez uma oração em árabe pouco depois das 9h30 (3h no horário de Brasília), antes de deixar o local.

A morte do arquiteto da política expansionista iraniana no Oriente Médio como chefe da força Al-Quds dos Guardiães da Revolução provocou um recrudescimento das tensões entre Teerã e Washington.

Em um fria e ensolarada manhã, uma maré humana invadiu as avenidas Enghelab ("Revolução", em persa), Azadi ("Liberdade") e seu entorno, com bandeiras vermelhas (a cor do sangue dos "mártires"), ou iranianas, mas também libanesas e iraquianas.

Visivelmente emocionado, o aiatolá Khamenei pronunciou uma breve oração em árabe diante dos caixões do general Soleimani, do iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis (número dois da coalizão paramilitar pró-iraniana Hashd al-Shaabi) e de outros quatro iranianos mortos no mesmo ataque.

O líder supremo e os outros dirigentes presentes deixaram o local rapidamente, antes de os caixões dos "mártires" abrirem caminho entre a multidão.

Como aconteceu no domingo, na cidade de Mashhad (nordeste), vários Guardiães da Revolução que estavam no caminhão à frente do cortejo fúnebre lançavam para a multidão kufiyas, blusas e outros objetos para dar a proteção dos "mártires" a quem os levasse.

- "Fazer EUA e Israel" -

"Foi um herói. Venceu o Daesh (acrônimo do grupo Estado Islâmico em árabe)", disse uma mulher à AFP, referindo-se ao compromisso do Irã contra o extremismo sunita no Irã e na Síria.

"O que Estados Unidos fizeram (ao matá-lo) é, sem dúvida, um crime", acrescentou.

"Esta é nossa mensagem para os Estados Unidos: vamos atingi-los, vamos fazê-los pagar pelo sangue vertido por sua culpa", disse Mehdi Ghorbani, que foi ao cortejo com mulher e filho.

Desde cedo, momentos de profundo silêncio se misturaram c om elegias interpretadas por famosos cantores religiosos, alternando com explosões de raiva, aos gritos de "Morte aos Estados Unidos".

Foi assim quando a filha de Soleimani, Zeinab, declarou que "o martírio de (seu) pai levará a um auge de resistência e fará Estados Unidos e Israel tremerem".

Presente em Teerã, o chefe do escritório político do Hamas palestino, Ismail Haniyeh, também causou furor na multidão.

Um homem levava um cartaz com a hashtag "#hard_revenge" (#dura_vingança, em tradução livre do inglês), e outros tinham mensagens em inglês para pedir a revanche pela morte de Soleimani. Também se ouvia "Morte aos Saúds" (a dinastia que reina na Arábia Saudita) e "Morte aos infiéis".

- Milhões de pessoas nas ruas -

A televisão estatal falou de "vários milhões" de pessoas nas ruas e anunciou uma "ressurreição sem precedentes da capital iraniana".

O frenesi causado pela chegada dos restos mortais do general Soleimani a Mashhad, ontem, obrigou as autoridades a anularem uma concentração prevista para acontecer à noite na capital.

Desde o assassinato do carismático militar, o mundo teme uma escalada da tensão no Oriente Médio.

Teerã prometeu uma resposta "militar", uma "dura vingança" que atingirá "o lugar certo na hora certa".

Embora a comunidade internacional tenha feito inúmeros apelos pela "desescalada", "prudência" e "moderação", o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece ignorá-los.

No domingo à noite, Trump reiterou que, se o Irã "fizer algo, haverá grandes represálias".

Trump também ameaçou impor sanções "muito fortes" contra o Iraque, depois que o Parlamento iraquiano votou uma resolução pedindo a retirada das tropas americanas em seu território. Já o Irã celebrou a decisão dos deputados.

Assim como havia acontecido na véspera, na noite de domingo, vários foguetes caíram perto da embaixada americana na ultraprotegida Zona Verde de Bagdá. Segundo testemunhas, não houve vítimas.

Neste contexto delicado, o Irã anunciou no domingo a "quinta e última fase" de seu plano de redução de compromissos em matéria nuclear. Informou ainda que vai se desligar de atender à obrigatoriedade de qualquer limite "ao número de suas centrífugas" de urânio.

Este plano é uma resposta à retirada unilateral dos Estados Unidos, em maio de 2018, do acordo internacional sobre o programa nuclear, firmado em 2015, e ao restabelecimento das sanções econômicas contra Teerã.

Um vídeo divulgado neste sábado (4) desmente a ‘multidão’ em torno do presidente Jair Bolsonaro durante a visita ao Farol da Barra, em Salvador, na Bahia. De fato, o ex-capitão atendeu admiradores enquanto aproveitava as férias de fim de ano. Contudo, o público era menor do que o divulgado.

Para dar impressão de que havia mais pessoas no local, uma rede de televisão utilizou enquadramentos específicos para mostrar um grande grupo 'tietando' o presidente. Durante a transmissão ao vivo, o registro feito de um edifício próximo ao ponto turístico mostra um público disperso.

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Quando se fala em pagode no Brasil hoje, é impossível não lembrar do suingue baiano do cantor Léo Santana. O "Gigante” foi a terceira atração da noite do Festival Virada Salvador desta terça-feira (31) e botou muita gente para suar na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio.

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Trajado com um look branco e uma jaqueta com brilhos, Léo anunciou: “ A todos os que visitam Salvador, sejam bem-vindos a melhor cidade do Brasil. Profetizo também que 2020 será um ano de vitórias pra todos nós”.

Em seguida, não teve quem ficasse parado. Para um lado, para o outro...Um monte de fãs fazendo “L” com as mãos. Em frente ao palco, a consultora de vendas Andreia Marques, 34, contou que saiu do bairro da Pituba e que “só arreda o pé da Arena Daniela Mercury quando a última música tocar”. “Estou aqui desde 17h. Fiz questão de chegar cedo só para sentir, de pertinho, a energia do palco. Só saio daqui ano que vem. Daqui ninguém me tira”, brincou.

Léo Santana embalou o público com “O dono da p. Toda”, “Trip do boyzinho”, “Bem blogueirinha”, “Quebradeira”, entre outras canções. “O gigante cara da Bahia, a cara do pagode que é produzido aqui no estado. Sem dúvida é uma das grandes atrações do festival. Não poderia deixar de vir e curtir as últimas horas de 2019 sem balançar o corpo ao som do gigante”, confessou o arquiteto Nelson Rebouças, 27, ao lado de um grupo de amigos.

Léo Santana subiu ao palco depois Lincoln & Duas Medidas e Dennis DJ. Depois do pagodeiro, a Arena Mercury celebrou a virada com Ivete Sangalo, que contou com participação dos Filhos de Gandhy. Fecharam a grade do dia a dupla Jorge e Mateus, a banda Saia Rodada e Danny.

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Da assessoria

Milhares de apoiadores dos paramilitares iraquianos pró-iranianos entraram à força na embaixada dos Estados Unidos em Bagdá nesta terça-feira (31), protestando contra os bombardeios americanos no domingo.

Os ataques mataram 25 combatentes das brigadas do Hezbollah, um grupo armado xiita iraquiano das Forças de Mobilização Popular, uma coalizão paramilitar dominada por facções pró-Irã integradas ao exército iraquiano.

Os milhares de manifestantes e apoiadores das Forças de Mobilização Popular, que participaram da procissão fúnebre dos combatentes abatidos, conseguiram atravessar os postos de controle da Zona Verde de Bagdá, em meio a fortes medidas de segurança, e onde ficam a embaixada e instituições iraquianas, informaram os jornalistas da AFP.

Eles organizaram uma manifestação em frente à sede diplomática e fizeram uma oração em memória dos combatentes, e depois conseguiram atravessar a primeira barreira do gigantesco complexo altamente vigiado.

Foi então que as forças americanas lançaram granadas dentro do edifício.

Duas horas após o início do ataque, o primeiro-ministro iraquiano, o demissionário Adel Abdel Mahdi, pediu aos manifestantes que deixassem o complexo e alertou que "as forças iraquianas proibirão estritamente qualquer ataque à representação diplomática".

Antes de atacar a embaixada, os manifestantes queimaram instalações de segurança dentro do recinto, arrancaram câmeras de vigilância, atiraram pedras nas torres dos guardas e cobriram o vidro blindado de bandeiras das Forças de Mobilização Popular e das brigadas do Hezbollah.

Alguns manifestantes fizeram pichações nas paredes, com slogans como "Não aos Estados Unidos" ou "Fechado por ordem das brigadas de resistência".

Alguns dos principais líderes das Forças de Mobilização Popular participaram dos protestos, apesar de já terem colaborado com autoridades americanas, disseram jornalistas da AFP.

No Twitter, o presidente Donald Trump acusou o Irã de "orquestrar" o ataque à embaixada de Washington em Bagdá e pediu ao Iraque que use suas forças para proteger as instalações diplomáticas de seu país.

"Agora o Irã está orquestrando um ataque contra a embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão totalmente responsabilizados. Além disso, esperamos que o Iraque use suas forças para proteger a embaixada", escreveu.

- Cresce o sentimento antiamericano -

Os Estados Unidos realizaram os ataques em resposta à morte, na sexta-feira, de um empreiteiro americano no décimo primeiro ataque de foguete em dois meses contra instalações dos Estados Unidos no Iraque.

Embora o ataque não tenha sido reivindicado, Washington o atribuiu às brigadas do Hezbollah.

O atentado de Washington alimentou o sentimento antiamericano entre os apoiadores pró-Irã no Iraque, país abalado desde 1º de outubro por uma revolta popular contra o governo iraquiano, acusado de corrupto e incompetente, e contra o Irã, cada vez mais influente no país.

As forças americanas, que invadiram o Iraque em 2003 e derrubaram o ditador Saddam Hussein, se retiraram do país em 2011. No entanto, em 2014 eles retornaram ao Iraque no âmbito da coalizão internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Atualmente, existem 5.200 soldados americanos no Iraque. Nos três anos de guerra contra o grupo EI, os americanos lutaram ao lado dos militantes das Forças de Mobilização Popular.

Mas agora as fontes americanas dizem que as Forças de Mobilização Popular - que têm unidades nascidas para combater a ocupação americana - representam uma ameaça para os Estados Unidos ainda mais importante que o grupo EI.

- Campo de batalha -

Bagdá anunciou que convocaria o embaixador americano - atualmente, fora do país, segundo uma fonte diplomática - e Washington acusou o Iraque de não saber proteger seus soldados e diplomatas presentes no país "a convite do governo".

Por seu lado, o executivo iraquiano respondeu que "as forças americanas agiam de acordo com suas prioridades políticas e não as dos iraquianos".

No entanto, o primeiro-ministro iraquiano admitiu que o Pentágono o havia alertado dos ataques antes que eles ocorressem e que o governo "tentou advertir os comandantes", aparentemente em vão.

Agora, Bagdá teme que seus dois aliados (e inimigos um do outro), Estados Unidos e Irã, usem o Iraque como campo de batalha.

No exterior, Teerã e seu aliado libanês, o Hezbollah, disseram que os ataques dos Estados Unidos significam "apoio ao terrorismo".

Enquanto isso, os aliados de Washington no Golfo denunciaram os ataques às bases americanas no Iraque e apontaram que o Irã e as facções que colaboram com ele são uma "força de desestabilização" contra a qual qualquer país "tem o direito de se defender".

A Arábia Saudita condenou o que chamou de ataques terroristas" contra as forças americanas no Iraque.

"A Arábia Saudita seguiu com grande preocupação o ressurgimento de ataques terroristas no Iraque ... dos quais os mais recentes foram os de milícias terroristas apoiadas pelo regime iraniano contra as forças americanas presentes no Iraque", afirmou a agência de notícias oficial SPA.

Em um novo dia de protestos pró-democracia, milhares de pessoas voltaram às ruas em Hong Kong neste domingo (8), em um ato batizado como "Marcha do Dia dos Direitos Humanos". A iniciativa marca seis meses do início da série de manifestações deflagradas para barrar a controversa lei que permitiria a extradição de condenados à China continental.

Apesar da desistência da lei por parte das autoridades locais, os protestos continuaram e se acentuaram para exigir democracia. O ato deste domingo foi convocado pela Frente Civil dos Direitos Humanos, que obteve autorização da polícia, e teve início no Victoria Park, localizado no distrito comercial de Causeway Bay, e seguiu para o Chater Road. 

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De acordo com as autoridades, antes do protesto, pelo menos 11 pessoas foram detidas e uma arma apreendida. Para os organizadores, a grande marcha é a "última chance" para o governo de Carrie Lam encerrar a crise política, que ficou com um clima relativamente mais calmo depois que os movimentos pró-democracia conquistaram uma vitória expressiva nas eleições.

Da Ansa

Uma manifestação reuniu neste domingo (23) cerca de 250 mil pessoas em Praga, segundo os organizadores e a imprensa local, para pedir a renúncia do premier tcheco, Andrej Babis, suspeito de fraude, no maior protesto no país desde a queda do comunismo, em 1989.

A mobilização foi organizada por Mikulas Minar, reponsável pela ONG Um Milhão de Momentos para a Democracia. Os participantes se dirigiram simbolicamente até a esplanada de Letna, lugar memorável de protestos gigantescos contra o antigo regime totalitário em 1989, em que o dramaturgo e dissidente Vaclav Havel, futuro presidente, dirigia-se à multidão.

Babis, 64, segunda maior fortuna do país e fundador do gigante agroalimentar Agrofert, foi investigado no ano passado em um caso de suposto desvio de 2 milhão de euros de fundos europeus. Ele também estaria envolvido em uma situação de conflito de interesse entre suas atividades políticas e seus negócios, segundo rascunhos de relatórios da Comissão Europeia cujos trechos foram publicados pela imprensa local.

O premier nega envolvimento nesta situação de conflito de interesses e aponta erros nos documentos, que, segundo ele, são ataques a seu país.

Babis também é criticado por sua filiação ao Partido Comunista antes de 1989 e sua suposta colaboração com a polícia secreta do antigo regime. Na mobilização de hoje, entre bandeiras tchecas e europeias, cartazes diziam "Babis, renuncie!", "Tenho vergonha do meu premier" e "Basta!".

Uma série de protestos contra o premier são organizados na capital e em outras localidades do país desde o fim de abril.

Uma multidão se reuniu no centro da capital argelina, Argel, pela nona sexta-feira consecutiva, para reivindicar a saída de todos os membros do governo herdado do presidente Abdelaziz Buteflika.

Outras concentrações em massa acontecem no restante do país, especialmente em Oran (oeste), Constantina e Annaba (leste), as cidades mais importantes depois da capital, relataram a imprensa local e a televisão estatal.

Milhões de argelinos têm tomado as ruas desde que conseguiram, em 22 de fevereiro, que Abdelaziz Bouteflika desistisse de disputar a reeleição e anulasse a eleição presidencial prevista para 18 de abril, antes de abandonar o poder. Ele comandava o país há 20 anos.

As manifestações desta sexta acontecem depois de o presidente do Conselho Constitucional da Argélia, Tayeb Belaiz, uma das principais personalidades do governo, apresentar sua demissão na terça-feira.

Belaiz, de 70 anos, fazia parte, junto com o chefe de Estado interino, Abdelkader Bensalah, e o chefe de governo, Nureddin Bedui, dos "3Bs", membros do entorno de Bouteflika rejeitados pela população.

A festa do dia 16 de julho no Recife, quando se comemora a padroeira da cidade - Nossa Senhora do Carmo - não ficou restrita apenas as celebrações religiosas. Um espetáculo à parte da Esquadrilha da Fumaça pelo céu da capital pernambucana chamou a atenção de centenas de pessoas que estava nos arredores do Marco Zero, no bairro do Recife, na tarde desta segunda. 

A apresentação iniciou por volta das 14h30 com os caças da Força Aérea Brasileira (FAB) realizando uma espécie de reconhecimento do local. Em seguida, as sete aeronaves que participaram do evento começaram um show de manobras e desenhos no céu arrancando aplausos do público. A vibração aumentava ainda mais com os cruzamentos arriscados entre os caças ou nos momentos em que os aviões pareciam paralisar no céu.

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O grupo não vinha ao Recife desde 2012. “Um evento como esse é importante por ter a oportunidade da Força Aérea Brasileira poder homenagear o Recife no dia de sua Padroeira, trazer a Esquadrilha da Fumaça que não se apresentava desde 2012, e agora com as novas aeronaves Super-Tucano e um show totalmente diferente”, disse o brigadeiro Walcyr Araújo, um dos responsáveis pelo evento.

Foram 40 minutos de apresentação em aeronaves modelo A-29 Super Tucano, identificadas com as cores da bandeira brasileira. Para encerrar o espetáculo, a Esquadrilha da Fumaça fez um coração no céu recifense fazendo os pilotos serem ovacionados por adultos, crianças e idosos que presenciavam com empolgação o momento. 

“O que mais me impressiona é a coragem deles, são manobras muito arriscadas. Sete aviões para todo lado e com um espaço curto de distância. Foi fantástico”, declarou o recifense Ives Santos, que disse ainda ter acompanhado uma apresentação da Esquadrilha em Natal e ter feito questão de ver também na sua cidade. 

Entre os pequenos espectadores houve quem aumentou o desejo de ser pilota, como Mariana Maia, de 5 anos. “Eu amei muito, vou ser pilota quando crescer”, soltou, aos risos, acompanhada do pai, Rodrigo Maia, e da mãe, Cinthya Maia. 

O evento foi organizado pelo 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III) e envolveu cerca de 45 militares da FAB, entre Oficiais e Graduados. Além do espetáculo no céu, uma orquestra e uma banda com sanfoneiro da FAB também animaram a tarde no bairro do Recife. A capital pernambucana foi a terceira cidade de 12, do circuito Norte e Nordeste, que estão na lista das que vão receber a apresentação da Esquadrilha no mês de julho. 

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