Tópicos | Mundial Feminino de Handebol

Na última quarta-feira (24), a Seleção brasileira feminina de handebol conheceu as adversárias do seu grupo no mundial da categoria, que será disputado de 5 a 20 de dezembro, na Dinamarca. Em sorteio realizado na cidade de Kolding, Alemanha, Argentina, Congo, Coreia do Sul e França formam a chave C, juntamente com o Brasil. A equipe é a atual campeã da competição com o título conquistado em 2013, na Sérvia. 

Com adversários que apresentam estilos totalmente diferentes um dos outros, o técnico do Brasil, Morten Soubak, sabe da dificuldade em enfrentar as outras seleções da chave. "Nossa chave é muito competitiva e complicada. Temos França, Alemanha e Coreia que têm um nível extremamente elevado", comentou. 

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O treinador destaca que as coreanas, donas do título mundial em 1995, podem ser a surpresa do grupo dando trabalho não só para o Brasil, coma para as outras seleções que integram a chave. "A Coreia pode ser muito perigosa porque tem uma forma de jogar diferente dos times europeus. Além disso, não temos muitas informações sobre elas porque é uma equipe que não aparece muito, mas com certeza, é um time bem treinado. A Seleção Júnior da Coreia foi campeã da última edição do Mundial da categoria, em 2014, surpreendendo a muitos oponentes. Temos que estudar bem a Coreia pelo estilo e filosofia diferente que ela tem", concluiu.

Além do grupo do Brasil, o mundial conta com outras três chaves. Na chave A estarão Sérvia, Tunísia, Japão, Hungria, Montenegro e Dinamarca, com sede em Herning. Na B, em Naestved, ficarão Angola, China, Polônia, Holanda, Suécia e Cuba. Já o grupo D, que joga em Frederikshvn, terá Kazaquistão, Porto Rico, Rússia, Romênia, Espanha e Noruega.

Já foi o basquete e o vôlei e agora é a hora do handebol brasileiro fazer história. Nesta sexta-feira (20), a seleção feminina do Brasil não tomou conhecimento da potência Dinamarca, maior campeã olímpica, venceu por 27 a 20, e avançou para disputar sua primeira final num Campeonato Mundial da modalidade. Assim, garantiu uma medalha pela primeira vez para o handebol brasileiro. A final é domingo, 13h15 (de Recife), contra a Sérvia, dona da casa.

A lista de feitos conseguidos pela equipe comandada pelo dinamarquês Morten Soubak e que conta com Alexandra, melhor jogadora do mundo em 2012, é enorme. A começar pela hegemonia europeia posta à prova. Nas 20 primeiras edições de Mundiais, a Coreia do Sul foi a única não-europeia a chegar a uma semifinal.

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Para o Brasil, a final é um salto enorme na história da modalidade, que só em 2005 havia passado da fase de grupos. Em 2011, jogando em casa, as brasileiras foram a melhor seleção da fase de classificação, mas pararam na Espanha nas quartas de final. Na Olimpíada de Londres, a mesma coisa, com derrota de virada para a Noruega, depois medalhista de ouro, também nas quartas.

O tabu foi quebrado com vitória sobre a Hungria, quarta-feira, após duas prorrogações. Diante da Dinamarca, ouro olímpico em 1996, 2000 e 2004, o Brasil era favorito. Afinal, havia vencido por cinco gols de diferença na fase de grupos. Confirmou o status liderando o jogo todo e aproveitando as duas únicas suspensões levadas pelas dinamarquesas para desafogar a pressão. Em cada uma dessas situações as brasileiras marcaram três gols.

Adversária da final, a Sérvia também perdeu do Brasil na primeira fase, num jogo em que sempre esteve atrás no placar. Mas as donas da casa contam com uma torcida impressionante. Nesta sexta-feira, na semifinal contra a Polônia, 18.236 pagaram ingresso e baterem o recorde de público da história dos Mundiais de Handebol.

O JOGO - A Dinamarca só ficou na frente do placar por 40 segundos. O tempo entre o primeiro gol do jogo, marcado pelas europeias, e o gol de empate, feito por Alexandra. Eficiente, o Brasil marcou mais dois gols na sequência, abriu 3 a 1, e determinou o ritmo do jogo.

Muito bem na defesa e aproveitando um claro nervosismo da Dinamarca, que muitas vezes desperdiçou ataque sem nem arremessar, o Brasil foi ampliando a folga até chegar a 10 a 5. Foi quando as brasileiras sofreram um apagão e permitiram as europeias encostarem em 11 a 9.

Time mais violento do Mundial, as brasileiras levavam punições de dois minutos, enquanto as dinamarquesas seguiam sempre com time completo em quadra. Na primeira suspensão das europeias, o Brasil fez três gols seguidos e fechou o primeiro tempo em 14 a 10.

Na volta do intervalo, as Dinamarquesas tentaram acelerar o jogo e abriram espaço para contra-ataque. O Brasil aproveitou bem as primeiras oportunidades que foi ampliando a vantagem. Quando a coisa apertou, Babi, candidata a melhor goleira do Mundial, salvou.

Nos oito minutos que o Brasil ficou sem marcar gols, a goleira não deixou a Dinamarca ficar a uma diferença maior do que três gols. Mas aí as europeias sofreram a segunda punição por dois minutos. Mais três gols do Brasil para ampliar a vantagem e determinar a vitória.

A seleção brasileira feminina de handebol vai atrás de dois feitos nesta quarta-feira, quando enfrenta a Hungria pelas quartas de final do Mundial da modalidade, na Sérvia. O jogo vale não apenas uma vaga inédita na semifinal, feito nunca antes alcançado pelo Brasil, mas também o fim de um trauma das brasileiras.

Seis das titulares do Brasil formam a base do Hypo, time da Áustria treinado pelo técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak. E a equipe foi eliminada da Liga dos Campeões da Europa desta temporada exatamente pelo Györi, da Hungria. Foram duas derrotas na fase de grupos. Uma vexatória, por 41 a 22, e outra mais apertada, por 28 a 27, há um mês.

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A base da seleção húngara não é o Györi, atual campeão europeu, mas lá jogam duas titulares da equipe, além de duas reservas. Também atua na equipe a outra titular da seleção brasileira, a central Duda, que pede coragem ao time do Brasil para superar as húngaras.

"Estamos confiantes por estarmos jogando bem. Na última partida não jogamos o nosso máximo, por causa do nervosismo. Temos que controlar um pouco isso. Como é um duelo de mata-mata, isso acaba acontecendo. É natural. Acho que se tivermos um pouquinho de tranquilidade, vamos deixar a confiança fluir. Precisamos de muita coragem para esse jogo", comentou Duda, que ajudou a levar o Györi ao título europeu e dar um novo gás ao handebol da Hungria.

"A Hungria tem um ataque muito bom. É um ponto positivo para mim conhecer algumas delas muito bem. Sei os pontos fortes delas e vamos ver se vai dar certo. Contra a Sérvia tentamos fazer isso, que era marcar bem as principais jogadoras delas e conseguimos. Vamos tentar isso para esse jogo também", comentou a jogadora, que atua na Hungria há cinco temporadas.handebo

A seleção brasileira feminina de handebol conheceu sua quarta vitória seguida no Mundial da categoria, em Nis, na Sérvia. Nesta quarta-feira, jogou com autoridade contra o Japão, venceu por 24 a 20, e deixou para a última rodada, contra a Dinamarca, a definição do primeiro lugar do Grupo B.

Assim como já havia sido contra Argélia e China, principalmente, o Brasil se manteve à frente do placar praticamente todo o jogo e controlou o resultado. Sempre que o Japão encostava, as brasileiras apertavam um pouco mais e voltavam a se distanciar. O único momento de maior dificuldade foi na volta do intervalo, quando a folga caiu para dois pontos, apenas. O primeiro tempo terminou em 12 a 8 para o Brasil.

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Autora de quatro gols, Duda foi eleita a melhor em quadra em Nis. Alexandra, porém, foi mais uma vez a artilheira do time, com cinco gols. Pela primeira vez na competição, Dani Piedade começou como titular na posição de pivô.

Depois de vencer Argélia, China e Sérvia, a seleção brasileira chegou aos oito pontos no Grupo B (no handebol, cada vitória vale dois pontos). A Dinamarca tem seis e joga logo mais contra a Sérvia. Se as dinamarquesas confirmarem o favoritismo, chegam ao confronto direto contra o Brasil, na sexta, jogando pelo empate para ficar no primeiro lugar do grupo, uma vez que já têm melhor saldo de gols.

Avançar em primeiro significaria pegar nas quartas de final do Mundial muito provavelmente a Holanda, que tende a ficar com o quarto lugar do Grupo A. Assim, as brasileiras fugiriam de França, Montenegro e Coreia do Sul, rivais que, teoricamente, são mais fortes e brigam pelo primeiro lugar daquela chave.

O Brasil praticamente assegurou, neste domingo (8), já no seu segundo jogo no Mundial Feminino de Handebol, a sua classificação para a segunda fase da competição, que está jogado na Sérvia. Ao vencer a China por 34 a 21, conquistou seu segundo triunfo e indicou que não deve mesmo ter dificuldades em avançar como um dos quatro melhores dos seis times do Grupo B.

Diante de uma equipe que o técnico Morten Soubak dizia ser uma incógnita, porque a China jogou pouco internacionalmente nos últimos tempos, o Brasil não começou bem o jogo, mas deslanchou a partir dos 6 minutos de partida, principalmente graças às boas atuações de Fernanda e Alexandra, as duas pontas do time, e da goleira Babi. O primeiro tempo terminou com confortáveis 19 a 12 no placar.

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Mas o segundo tempo começou muito ruim para a seleção brasileira, que levou quatro gols em sequência e demorou seis minutos para conseguir fazer o primeiro, levando Soubak à loucura. Mas logo as coisas voltaram aos eixos e o Brasil voltou a abrir folga no placar.

Quando a vantagem já era de mais de 10 gols e a vitória estava definida, a China subiu a marcação e Morten Soubak mostrou que queria mais: colocou Ana Paula como goleira-linha em busca de ampliar o placar. No fim, viu o Brasil venceu por 34 a 21. Alexandra, com oito gols, e Fernanda, com nove, foram as artilheiras da partida.

O Brasil lidera o Grupo B, com duas vitórias, e descansa na segunda-feira. A próxima adversária é a Sérvia, dona da casa, na terça, às 15h de Brasília. No dia seguinte, o rival é o Japão. Na sexta, as brasileiras devem disputar o primeiro lugar do grupo contra a Dinamarca.

A seleção brasileira feminina de handebol começou muito bem o Mundial da categoria, na Sérvia. Em busca de uma medalha inédita, a equipe poupou titulares boa parte do tempo, rodou todo o elenco em quadra e atropelou a Argélia por 36 a 20, em Nis. Fernanda, com nove gols, foi a artilheira da partida.

Apesar do placar elástico, o começo do jogo foi complicado, apesar de o Brasil ter aberto vantagem de pelo menos dois gols já quando fez 4 a 2. Mas o placar só deslanchou mesmo na segunda metade do segundo tempo, num momento em que os contra-ataques funcionaram e a seleção brasileira aproveitou quase a totalidade das chances que criou.

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No intervalo o placar já apontava 21 a 7 para o Brasil, indicando que a vitória era certa. Aí o técnico Morten Soubak começou a testar reservas. A central Hannah fez cinco gols, Samira outros três, enquanto Mariana Costa, que foi convocada às pressas e se juntou ao grupo na noite de sexta-feira anotou dois gols. Melhor do mundo, Alexandra deixou a marca dela cinco vezes.

O Mundial tem quatro grupos de seis seleções, das quais as quatro primeiras avançam. O Brasil lidera o Grupo B, uma vez que no outro jogo já realizado, a Sérvia, dona da casa, sofreu para vencer o Japão por 28 a 26, na sexta. China e Dinamarca jogam logo mais. As chinesas, aliás, são as próximas adversárias do Brasil, na segunda-feira (9), às 10h45 pelo horário de Brasília.

Em busca do primeiro pódio em Mundiais Femininos de Handebol, a seleção brasileira de modalidade já está completa treinando na Áustria. A 12 dias da estreia na Sérvia, a equipe tem dois testes marcados para esta semana. Na quarta-feira, faz jogo-treino contra a Polônia, na casa das rivais. Depois, na sexta, o mesmo adversário, mas desta vez em amistoso.

A estreia da equipe no Mundial será no dia 6 de dezembro, contra a Argélia. Até lá o técnico Morten Soubak quer aproveitar o período de treinamentos para acertar os últimos detalhes da equipe que terá como base o Hypo, time austríaco que ele treina e que concentra a maioria das atletas titulares da seleção.

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"Estamos dando continuação ao trabalho que temos feito, principalmente da nossa última fase, em outubro. Nosso principal objetivo é ganhar mais segurança, tanto nas ações ofensivas quanto defensivas. Agora, temos esses dois jogos contra a Polônia, exatamente para isso, para colocar tudo em prática", destacou o treinador dinamarquês.

Depois das partidas na Polônia, a próxima semana deve ser de muito estudo, segundo o treinador. "Vamos ter mais um tempo para analisar os jogos que fizemos em outubro e estes também, para ver o que está funcionando e o que não. Posso dizer que estamos treinando da melhor forma possível. Estamos fazendo situações isoladas e elas estão indo muito bem. Não há dúvida alguma que estamos indo para o Mundial com uma equipe que está com a cabeça muito boa", completou.

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