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Será promovida neste sábado (3), em parceria com a rede social TikTok, a ação ProfDigital, destinada a professores que desejam utilizar o mundo digital para desenvolver seu trabalho de forma mais dinâmica e conectada com os alunos. A iniciativa é idealizada pela plataforma educacional Acelere Educação.

Os interessados podem realizar as inscrições no site da Acelere, de forma gratuita. O evento contará com a professora e empresária Fernanda Pessoa, o responsável por conteúdos de educação e creators no TikTok Brasil, Diego Moreno, e o CEO da Viraliza Entretenimento, agência responsável por gerenciar a carreira de influenciadores digitais de sucesso nas redes sociais, Igor Beltrão.

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A palestra será ministrada no hotel Transamerica Prestige Beach Class Boa Viagem, localizado na Avenida Boa Viagem- 420, das 9h às 13h.

Nesta era de novas tecnologias, todos os chineses estão colados no telefone celular. Todos? Não, muitos idosos não sabem usar a Internet e, por isso, o Estado passou a oferecer aulas de atualização digital.

Aos 70 anos, Li Changming acaba de comprar um celular. Para saber como usá-lo, participa de um curso organizado pelas autoridades de seu bairro em Chengdu, uma metrópole no sudoeste da China.

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"Ainda não entendo todas as funções, mas quero entender", disse à AFP, acrescentando que "nunca é tarde para aprender".

Na frente dele, uma professora mostra como fechar um aplicativo.

Saber usar um celular se tornou algo vital na China, um país onde o comércio eletrônico ganha espaço (24,3% do total, no terceiro trimestre), e o dinheiro em espécie está em vias de extinção.

Daí o interesse das autoridades para que toda população se familiarize com o comércio on-line. Os aplicativos de pagamento dos gigantes WeChat e Alibaba estão em todas as lojas, mesmo nas menores. E, nos mercados, é normal pagar por uma alface digitalizando o código QR do vendedor.

- Questão de sobrevivência -

"Não dá para viver sem celular", afirma Meng Li, uma mulher de 60 anos de Chengdu que fez o curso e acaba de fazer sua primeira compra on-line.

Com essa formação digital, o governo também pretende impulsionar o consumo e estimular a terceira idade a comprar.

Na China, em 2025, haverá 300 milhões de aposentados, praticamente a população dos Estados Unidos, e seu poder aquisitivo representará mais de 750 bilhões de dólares, segundo a Daxue Consulting.

Embora 98% das áreas rurais estejam atualmente conectadas ao 4G, quase um terço da população não tem acesso à Internet, ou seja, 460 milhões de habitantes.

Por este motivo, o governo decidiu, em novembro, "fortalecer as competências dos idosos" no setor digital, por meio destes treinamentos.

O novo coronavírus, que atingiu o gigante asiático em cheio no início do ano, expôs a urgência de conectar mais pessoas.

Quando a população de Wuhan (centro), onde o vírus foi detectado em dezembro passado, ficou confinada durante semanas, os residentes que conseguiam fazer seus pedidos a distância tiveram muito menos problemas para se abastecer.

Mais de 36 milhões de pessoas acessaram a Internet pela primeira vez entre março e junho.

Desde a epidemia, na China, mesmo que seja apenas para circular é necessário ter algum conhecimento tecnológicos: muitos locais públicos e meios de transporte exigem que seja exibido um aplicativo que avalie os riscos epidemiológicos de cada pessoa, com base nos contatos que ela teve.

A Europa não conseguiu criar um grande mercado unificado digital, uma desvantagem que explica a ausência de gigantes europeus como Google e Facebook (Estados Unidos), ou Tencent e Alibaba (China).

Mas o continente não é um deserto digital, e os novos projetos de regulamentação (DSA/DMA) anunciados em 15 de dezembro pela Comissão Europeia podem favorecer seu avanço, desde que sejam apoiados por uma política industrial ambiciosa.

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- Atraso europeu -

Cinco gigantes digitais nasceram nos Estados Unidos: Google (ferramenta de busca), Apple (informática e telefonia móvel), Facebook (rede social), Amazon (comércio eletrônico) e Microsoft (informática), reunidos sob o acrônimo "Gafam". Cada empresa tem um peso de centenas de milhões de dólares na Bolsa.

A China também criou seus equivalentes com o Baidu (ferramenta de busca), Alibaba (comércio eletrônico), Tencent (jogos e rede social) e Xiaomi (telefonia móvel).

Mas a Europa está ausente na categoria dos pesos pesados.

Na Inteligência Artificial, a UE apresenta três vezes menos patentes que a China e 3,4 vezes menos que os Estados Unidos, segundo a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).

Neste campo, em escala mundial, mais da metade das 51 empresas "unicórnio", startups não cotadas na Bolsa que valem mais de um bilhão de dólares, são americanas, e 25%, chinesas. A UE tem apenas uma.

- Razões do fracasso -

"Na Europa, não há um grande mercado digital (...), temos um mosaico de regras", constata Alexandre de Streel, professor de Direito da Universidade de Namur e especialista em regulamentação digital.

"Mesmo quando adotamos regras comuns, como a Regulamentação Geral sobre Proteção de Dados (RGPD), são aplicadas de maneira diferente", explica.

"A agência reguladora irlandesa de dados privados, por exemplo, é mais flexível que a agência francesa", afirma.

Uma startup europeia enfrenta 27 regulamentações diferentes que freiam seu desenvolvimento e a levam a buscar salvação nos Estados Unidos. A cultura de "capital-risco" está pouco desenvolvida no Velho Continente.

A Europa também sofre com a ausência de uma política industrial comum, já que os recursos públicos estão espalhados em vários projetos nacionais.

"Cada país tenta criar seus próprios hubs", regiões que concentram universidades, startups e grandes empresas em um campo de excelência, "mas nenhum tem peso específico", ao contrário do Vale do Silício, ou das grandes metrópoles chinesas, destaca o diretor do centro de estudos BCG Henderson Institute, François Candelon.

- Motivos para esperança -

"A ideia de que poderia existir um 'Gafam' europeu acabou. Esqueçam", afirma Candelon.

Ele considera que a Europa já perdeu a batalha da Internet para o grande público (redes sociais, ferramentas de busca, etc.) e, agora, o desafio é "a digitalização dos líderes europeus nas diferentes indústrias". Por exemplo, no setor automotivo, onde a informática é decisiva para que as montadoras Volkswagen, Daimler, ou Renault, permaneçam à frente.

Os europeus já conseguiram criar grandes plataformas digitais especializadas, como Spotify (música), Blablacar (transportes), Zalando (roupas) e Booking (turismo).

O investidor Matthieu Lattes, do fundo White Star Capital, afirma que o setor está ganhando peso na Europa: "Observamos o surgimento de novas gerações de empreendedores (...) que dizem 'eu também quero criar um gigante mundial'".

"O valor das empresas de tecnologia europeia quadruplicou nos últimos cinco anos. A Europa tem o maior número de cientistas de alto nível na Inteligência Artificial e mais desenvolvedores de softwares que os Estados Unidos", afirmou recentemente a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

- Uma Airbus digital? -

Candelon afirma que é necessário "criar associações com as gigantes americanas da tecnologia, mas com nossas condições, de igual para igual", e as novas legislações DSA e DMA "vão neste caminho". Ele defende uma soberania europeia no campo digital.

A Comissão Europeia deve mostrar que pode ser "tão boa em política industrial quanto em regulamentação", diz Streel, que prevê uma Airbus da tecnologia.

"Depois do carvão e do aço, avancemos para a aplicação comum da produção digital", pede o fundador da Blablacar, Frédéric Mazzella.

Pesquisa realizada pelo Sesc São Paulo e pela Fundação Perseu Abramo mostra que os idosos no Brasil sentem-se excluídos do mundo digital e têm dificuldade em ler e escrever. A pesquisa Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na Terceira Idade consultou, entre 25 de janeiro e 2 de março de 2020, 2.369 pessoas com mais de 60 anos, nas cinco regiões do país, e tem margem de erro de até 2,5 pontos percentuais.

O levantamento mostra que o acesso ao ensino médio aumentou entre os idosos desde a última pesquisa, realizada em 2006: de 7% para 15%, em 2020. No entanto, 40% dos maiores de 60 anos disseram ter algum tipo de dificuldade em ler e escrever, seja pela falta de escolaridade básica,  analfabetismo ou o analfabetismo funcional.

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“Pensando que boa parte da nossa comunicação é feita via escrita, via palavra escrita, a gente pode ver por esses números, qual a dificuldade que os nossos idosos encontram em ter acesso aos diversos tipos de comunicação”, disse a pesquisadora da Fundação Perseu Abramo e coordenadora do estudo, Vilma Bokany.

De acordo com Vilma, os dados sobre o aumento do acesso dos idosos ao ensino médio podem esconder a baixa escolaridade desse público. “Quando a gente olha para o segmento idoso, a gente vai perceber que, apesar do expressivo aumento do nível médio de escolaridade, entre os idosos ainda predomina baixa escolaridade, com 14% de idosos que nunca foram à escola, e 24% que têm o ensino fundamental incompleto”.

O estudo mostra ainda que os idosos continuam apartados do mundo digital. Apesar do aumento dos maiores de 60 anos que disseram ter conhecimento sobre o termo internet (63% em 2006 e 81% em 2020), apenas 19% dos idosos fazem uso efetivo da rede. Segundo a pesquisa, 72% da população da terceira idade nunca utilizou um aplicativo e 62% nunca utilizou redes sociais.

“Se na década de 70 e 80 a juventude era o foco da atenção dos governos e das políticas públicas, hoje a gente percebe que esta camada idosa é a que mais demanda por políticas públicas. Nossa população envelheceu ao longo dessas décadas e as gestões precisam pensar em como elaborar melhores políticas para atender os anseios desse público”, destacou a pesquisadora.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) promove, no próximo dia 17 de outubro, uma edição especial do projeto Inovatalk, que tem como tema “Qual o real impacto da transformação digital no futuro do trabalho?”. O evento, que é aberto ao público e será realizado às 18h30 no auditório do Departamento de Computação (DC) da instituição, conta com a participação de Egon Daxbacher, pesquisador do tema Transformação Digital nas Empresas. Interessados podem adquirir o ingresso que custa 1kg de alimento não perecível por meio do site do Sympla.

Com objetivo de propor uma roda de conversa com alunos, professores ou interessados em contribuir com a discussão sobre o tema, o projeto é uma iniciativa do Departamento de Computação da UFRPE que pretende construir um conteúdo único de forma coletiva. “O evento nos permite acessar e conhecer as pessoas de verdade que existem por trás de inovações e negócios altamente relevantes! Trazer essa discussão sobre futuro do trabalho aqui para o DC/UFRPE será uma experiência inspiradora para toda a comunidade acadêmica”, comentou César França, professor anfitrião do projeto em nota divulgada pela assessoria.

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Para Egon, que é consultor na área de inovação e estratégia, é relevante debater temas atuais nas universidades, porque são um dos principais locais de desenvolvimento do conhecimento. “Conversar sobre o Futuro do Trabalho com quem está se preparando para atuar profissionalmente nele é uma oportunidade ímpar”, declara. O Campus Recife da UFRPE fica Avenida Dom Manuel de Medeiros, sem número, bairro de Dois Irmãos, no Recife.

Recife receberá em maio a competição digital “Accenture Synapses”, promovida pela Accenture, que tem como objetivo selecionar jovens profissionais que se identificam com o mercado digital. O concurso ocorrerá simultaneamente nos escritórios da Accenture em São Paulo e Recife. Quem participar, poderá desenvolver soluções e protótipos para problemas reais, sob a orientação de profissionais.

Os interessados devem ter mais de 18 anos, bem como devem estar matriculados em um curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou ser graduados desde dezembro de 2014. Além disso, devem ter habilidades em uma das seguintes áreas: design, programação ou negócios. As inscrições estão abertas até 30 de abril e podem ser feitas pelo site da empresa. Os selecionados serão anunciados no dia 5 de maio.

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Na primeira fase, os participantes terão que produzir e transmitir um vídeo de dois minutos, respondendo a pergunta "Como as principais empresas brasileiras podem se beneficiar das tecnologias digitais para melhorar o cotidiano das pessoas?". Os selecionados na primeira fase serão divididos em grupos de até três pessoas, com diferentes perfis. Cada membro da equipe vencedora receberá um MacBook Pro 13" e um Drone Phantom Advanced. Os integrantes da equipe que terminar em segundo lugar ganharão um Apple Watch.

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