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Vice-campeão estadual no fim de semana, o Atlético Mineiro voltou a decepcionar o seu torcedor. Nesta terça-feira, no Mineirão, perdeu por 1 a 0 para o Nacional do Uruguai, selando a sua eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores com uma rodada de antecedência.

O triunfo também classificou o Nacional para as oitavas de final da Libertadores, pois o clube uruguaio chegou aos mesmos 12 pontos do Cerro Porteño no Grupo E, sendo que o time paraguaio ainda vai atuar na quinta rodada da chave, na Venezuela, contra o Zamora, na quinta-feira.

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O resultado desse compromisso pode ser importante para uma "consolação" ao Atlético-MG, a obtenção de uma vaga na Copa Sul-Americana, para a qual o terceiro colocado da chave se classifica - o time mineiro ocupa essa posição, com três pontos, enquanto os venezuelanos ainda não pontuaram. E as equipes vão se enfrentar em 7 de maio, na rodada final do Grupo E, com mando do Zamora.

A derrota desta terça-feira foi a segunda do Atlético-MG como mandante na Libertadores e repetiu o roteiro de sua estreia na fase de grupos, quando também caiu no Mineirão e com um gol sofrido no segundo tempo, para o Cerro Porteño. E o cenário agora foi o mesmo, numa partida em que criou pouco, falhou nas chances que teve e ainda deu espaços para o Nacional deixar Belo Horizonte com mais três pontos.

O Atlético-MG voltará a jogar no sábado, quando vai receber o Avaí, no Independência, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. E a expectativa no clube está para a definição do seu novo treinador, pois Levir Culpi foi demitido em 11 de abril, um dia após a derrota por 4 a 1 para o Cerro Porteño, e o time vem sendo dirigido interinamente por Rodrigo Santana, até então técnico dos juniores. E após a recusa de Tiago Nunes, do Atlético-PR, Rogério Ceni, hoje no Fortaleza, é visto como o nome favorito da diretoria.

O JOGO - O Atlético-MG buscou adotar postura ofensiva nos minutos iniciais da partida, pressionando a saída de jogo do Nacional. E assim teve êxito em alguns momentos para tomar a posse de bola, mas ainda assim criava poucas chances de gol. E quando a principal oportunidade do primeiro tempo surgiu, o seu artilheiro falhou.

Aos 22 minutos, Rafael García não conseguiu dominar a bola na intermediária, a deixando livre para Ricardo Oliveira. Ele tabelou com Elias, recebeu livre na grande área, mas bateu em cima de Luis Mejía. Chará ainda tentou marcar no rebote, mas Zunino salvou em cima da linha.

No restante da etapa inicial, o Atlético-MG buscou ser intenso nas jogadas pelas pontas, a maior parte delas envolvendo Guga e Chará. Mas pouco criava porque faltava organização para a sua correria, algo que Luan e Elias não conseguiam impor ao time, embora tivessem essa tarefa.

Assim, o primeiro tempo se encerrou sem gols. E o cenário de dificuldade para o Atlético se intensificou na etapa final, pois o time voltou em ritmo mais lento, facilitando a marcação do Nacional, que só precisava do empata para se classificar antecipadamente na Libertadores.

O interino Rodrigo Santana, então, começou a fazer alterações, com as entradas de Vinicius e Terans no setor ofensivo atleticano - ainda sacaria Ricardo Oliveira para apostar em Alerrandro. O time, porém, seguiu sem saber como encontrar espaços na defesa do Nacional, embora tivesse o controle da posse de bola. E ainda passou a exibir nervosismo, tentando apressar as jogadas e errando passes.

Nos minutos finais, o Atlético-MG se lançou ao ataque com todos seus jogadores. E teve o seu destino selado aos 42 minutos. Zunino deu lindo lançamento para Carballo, que havia sido acionado pelo técnico Álvaro Gutiérrez durante a etapa final, entrou livre na área, dominou a bola no peito e tocou por cima de Victor, selando o triunfo do Nacional e a eliminação da equipe mineira, criticada pela torcida sob os gritos de "time sem vergonha".

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 0 X 1 NACIONAL-URU

ATLÉTICO-MG - Victor; Guga, Leonardo Silva, Iago Maidana e Fábio Santos; José Adilson (Terans), Elias e Luan; Chará, Ricardo Oliveira (Alerrandro) e Maicon Bolt (Vinicius). Técnico: Rodrigo Santana.

NACIONAL-URU - Luis Mejía; Zunino, Guzman Corujo, Felipe Carvalho e Matías Viña; Rafael García (Cardacio), Gabriel Neves, Santiago Rodríguez, Lorenzetti (Rivero) e Sebastián Fernández; Santiago Rodríguez e Gonzalo Bergessio (Carballo). Técnico: Álvaro Gutiérrez.

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (Fifa/Argentina).

GOL - Carballo, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Victor, Leonardo Silva e Elias (Atlético-MG); Zunino, Cardacio e Rivero (Nacional-URU).

RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

O Fluminense não terá vida fácil para ir às semifinais da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira (31), às 19h30 (de Brasília), a equipe encara o Nacional, do Uruguai, no estádio Parque Central, em Montevidéu, precisando reverter o tropeço no jogo de ida, terminado em 1 a 1, para avançar à próxima fase do torneio.

No estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, o Fluminense saiu na frente no primeiro tempo e manteve a vantagem durante a maior parte do confronto. Já aos 42 minutos, no entanto, o Nacional arrancou a igualdade em uma desatenção da defesa e mudou completamente o cenário. Agora, para ficar com a vaga, o time carioca precisa vencer ou empatar por um placar superior a 1 a 1.

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Para manter viva a esperança, o Fluminense se apega à boa campanha como visitante nesta Sul-Americana. Das três partidas disputadas fora do Brasil no torneio, foram duas vitórias e apenas uma derrota. E um destes triunfos aconteceu justamente no Uruguai, diante do Defensor.

Por outro lado, o Fluminense precisa marcar gols, mas não tem o mesmo poder de fogo desde a contusão de Pedro. O lateral-direito Gilberto é outro desfalque, enquanto que o seu reserva, Léo, em recuperação de lesão muscular, também deve ficar de fora. A esperança é pelo retorno de Gum, que se contundiu justamente na partida de ida, mas deve estar em campo.

"O Léo preocupa um pouco mais, fez apenas uma parte do treinamento, está um pouco inseguro. Ainda vamos testá-lo uma última vez antes de decidir. Sobre o Gum, temos a expectativa melhor, está com um pouco de dor no tornozelo, mas é o tipo de contusão que às vezes dá para o jogador jogar. E o Gum se posiciona muito bem, é importante, experiente. Vamos aguardar", explicou o técnico Marcelo Oliveira na véspera da partida, sem revelar a escalação.

Caso consiga a façanha e avance às semifinais, o Fluminense pegará o vencedor do confronto brasileiro entre Atlético-PR e Bahia - o time rubro-negro venceu a ida, em Salvador, por 1 a 0. Na outra vez que o clube carioca chegou a este estágio do torneio, acabou com o vice-campeonato, derrotado na decisão pela LDU, do Equador, em 2009.

Do outro lado, o Nacional pode até ficar no 0 a 0 nesta quarta-feira que avançará, mas isto não impediu a precaução do técnico Alexander Medina, que poupou nove de seus 11 titulares na rodada passada do Campeonato Uruguaio. Até porque a fase não é das melhores: a equipe não vence há quatro partidas e viu o rival Peñarol conquistar o título nacional no último final de semana.

O Santos garantiu matematicamente a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores, nesta terça-feira, antes mesmo de entrar em campo. Minutos antes de começar a partida contra o Nacional, no estádio Grand Parque Central, em Montevidéu, pela quinta e penúltima rodada do Grupo F, o duelo entre Real Garcilaso e Estudiantes, no Peru, terminou em um empate sem gols, o que beneficiou o time brasileiro. Por sorte isso aconteceu porque no Uruguai o resultado não foi nada bom e a derrota veio por 1 a 0.

Com nove pontos, o Santos não pode mais ser ultrapassado por Estudiantes, em terceiro, e Real Garcilaso, em quarto, que têm cinco cada. O Nacional-URU subiu para oito e está perto da segunda vaga do grupo. Na sexta e última rodada, marcada para o próximo dia 24, às 19h15, o time uruguaio fará um confronto direto contra os argentinos fora de casa. O clube da Vila Belmiro lutará para garantir a primeira colocação contra os peruanos, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

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Relaxado por causa da vaga garantida com antecipação, o Santos preferiu não se expor muito. Deixou que o Nacional-URU ficasse mais com a posse de bola e buscava explorar os contra-ataques com a velocidade de seu trio de ataque formado por Copete, Gabriel e Rodrygo. A estratégia não teve muito sucesso, mas o time brasileiro não passou por qualquer susto até os 30 minutos de jogo.

Na parte final do primeiro tempo, o Nacional-URU conseguiu articular suas jogadas ofensivas e desperdiçou uma chance incrível aos 35 minutos. Santiago Romero iniciou a jogada no meio de campo e tocou para De Pena, que bateu de longe. O goleiro Vanderlei espalmou no chão para o lado direito e o mesmo Romero pegou o rebote. Mesmo com o gol livre, ele acerta a trave esquerda e a bola saiu pela linha de fundo.

Após o intervalo, o time uruguaio não teve outra opção a não ser atacar. A pressão aumentou com a ajuda da torcida e as oportunidades de gol apareceram. Aos cinco minutos, Fucile chutou forte e a bola passou raspando a trave. Aos 12, não teve jeito. Após cruzamento rasteiro da esquerda, a bola cruzou toda a área do Santos. Leandro Barcia apareceu nas costas do lateral-esquerdo Dodô e só empurrou para as redes.

O gol fez o Nacional-URU jogar de maneira mais defensiva e com faltas mais duras. Os cartões amarelos começaram a aparecer e sobrou para o jovem atacante Rodrygo, que levou um forte pisão de Fucile e teve de deixar a partida mais cedo. Sem força ofensiva, o Santos não chegou mais ao gol defendido por Conde e a derrota foi inevitável.

FICHA TÉCNICA

NACIONAL-URU 1 x 0 SANTOS

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Corujo, Polenta e Espino; Santiago Romero, Oliva, Zunino (Sebastián Rodríguez), Viudez (Leandro Barcia) e De Pena (Bueno); Bergessio. Técnico: Alexander Medina.

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes, Luiz Felipe, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini e Jean Mota (Vecchio); Copete (Arthur Gomes), Gabriel e Rodrygo (Vitor Bueno). Técnico: Jair Ventura.

GOL - Leandro Barcia, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leandro Barcia, Santiago Romero e De Pena (Nacional-URU); Daniel Guedes, Alison e Léo Cittadini (Santos).

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).

O Santos entra em campo nesta quinta-feira (15), às 19h15, no Pacaembu, para apenas o seu segundo compromisso no Grupo 6 da Copa Libertadores, mas já estará pressionado. Afinal, derrotado no Peru pelo Real Garcilaso nas sua estreia na competição, sabe que não poderá perder pontos diante do uruguaio Nacional, sob risco de se complicar na briga por uma vaga nas oitavas de final.

Depois daquele revés no Peru, por 2 a 0, o Santos não venceu mais. Empatou o clássico com o Corinthians e perdeu para Novorizontino e São Bento, todos em compromissos pelo Campeonato Paulista, ainda que nesses últimos dois jogos o técnico Jair Ventura tenha poupado a maior parte dos titulares, em decisão que confirma a preocupação para o duelo com o Nacional.

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A partida com o time uruguaio, aliás, será mais um do time no Pacaembu, com o cumprimento da promessa do presidente José Carlos Peres de que o Santos atuaria mais vezes na capital paulista sob a sua gestão - neste ano, o time já enfrentou Ituano e Corinthians no local.

Com 14.340 ingressos vendidos até o fim da tarde desta quarta-feira (14), a expectativa é de atrair um bom público ao estádio nesta quinta, como ocorreu no clássico contra o Corinthians, mas o time tropeçou nos dois jogos que disputou no local - empatou ambos por 1 a 1.

A boa notícia para Jair Ventura é que ele o departamento médico do Santos está vazio, embora siga sem poder contar com o atacante Bruno Henrique, que vai viajar aos Estados Unidos em busca do aval para voltar a defender o time após se recuperar de lesões no olho. Além disso, os jogadores estão descansados após serem poupados na semana passada.

E é exatamente do setor ofensivo que vem a principal esperança santista para o duelo com o Nacional, o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol. Após atuar longe das condições ideais diante do Real Garcilaso, ficou de fora dos compromissos seguintes. Agora 100%, ele espera ampliar o bom início que vem tendo nesse retorno ao Santos, com quatro gol marcados em cinco jogos.

No ataque, ele terá a companhia do jovem Rodrygo, de apenas 17 anos, que conquistou a sua vaga no time e vai participar do seu primeiro jogo como titular na Libertadores, após entrar nos minutos finais do compromisso em Cuzco. "Foi muito bom ter esse descanso de jogos para apenas treinar. Fazia um tempo que a gente não conseguia fazer um treino mais tático, posicionando bem a equipe, já que nós viajamos muito nas últimas semanas", disse Rodrygo.

Já nas laterais, Jair optou pela permanência de Daniel Guedes e Jean Mota, embora Victor Ferraz esteja recuperado de luxação no ombro direito, sofrida no fim de janeiro, e o recém-contratado Dodô tenha atuado nos dois últimos jogos do time.

"Trabalhamos a semana inteira para tentar surpreender. É um time veloz, que faz muitos cruzamentos e temos que tomar cuidado com isso. É um time que joga no 4-4-2, linha baixa e explora o contra-ataque. Vamos nos atentar a isso", disse Jean Mota.

O Nacional, que só empatou no Uruguai com o Estudiantes na sua estreia na fase de grupos e buscara pontuar em São Paulo, no encontro entre dois tricampeões da Libertadores, não poderá contar com o lateral-direito Fucile, que defendeu o Santos em 2012 e está suspenso.

Em compensação, o técnico Alexander Medina espera ter à disposição o também lateral-direito Gino Peruzzi e o meio-campista Diego Arismendi, ambos em fase final de recuperação de lesões. Mas como Peruzzi está sem o ritmo de jogo ideal, Santiago Romero é o favorito para começar jogando na lateral no Pacaembu.

O Nacional já enfrentou um time brasileiro nesta Libertadores, a Chapecoense, a quem eliminou na fase preliminar, com vitórias por 1 a 0, e agora espera bater mais um time do País. Depois, ainda passou pelo Banfield. E ocupa a vice-liderança do Torneio Apertura do Uruguai, a um ponto do rival Peñarol.

Durante a partida de ida da segunda fase da Copa Libertadores, entre Chapecoense x Nacional-URU, alguns torcedores visitantes imitaram aviões para provocar os catarinenses quanto à tragédia sofrida em novembro de 2016 que vitimou 71 pessoas. Ciente do caso, o Tribunal Disciplinar da Conmebol anunciou, na noite desta segunda-feira (12), a punição ao clube uruguaio por conta do episódio. O Nacional recebeu uma sanção, uma multa e uma advertência expressa pela infração aos regulamentos da entidade e do torneio.

Primeiro, o Nacional fica proibido de vender ingressos pelos próximos três jogos que fizer como visitante em torneios organizados pela Conmebol. Além disso, o clube deve pagar uma multa no valor de 80 mil dólares americanos (R$ 263,2 mil). Por último, adverte que novos episódios serão considerados como agravantes. Ainda cabe recurso na Câmara de Apelações no prazo de sete dias após à notificação.

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A entidade avisou que o valor será descontado da cota de patrocínio ou de televisão que o clube uruguaio tem a receber do torneio continental. Vale lembrar que a Chapecoense pediu a exclusão do Nacional do torneio.

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---> Nacional pede desculpas após torcedores imitarem um avião

Torcedor do Nacional-URU que imitou um avião em jogo contra a Chapecoense, na semana passada, em Chapecó (SC), pela Copa Libertadores, Nicolás Correa pediu desculpas pelo gesto em entrevista à rádio uruguaia Sport 890. O homem também disse o que o levou a tomar a atitude e comentou estar sendo ameaçado de morte após o vídeo viralizar nas redes sociais.

"Quero pedir desculpas ao povo do Brasil, à Chapecoense e ao Nacional, que é minha vida e para quem fiz um mal. Estamos totalmente arrependidos, tanto eu quanto o outro rapaz no vídeo. Tenho um sentimento de arrependimento porque prejudicamos o clube e estamos esperando uma punição", afirmou Nicolás Correa.

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O gesto pode causar sérios problemas ao Nacional-URU, que será julgado pela Conmebol. A Chapecoense pediu a exclusão da equipe uruguaia da competição. Por sua vez, Nicolás Correa foi banido do estádio do time e excluído do quadro de sócios.

Durante a entrevista, Nicolás Correa disse que o clima na Arena Condá estava mais pesado do que quando os dois times se enfrentaram na Libertadores de 2017. Com insultos dos dois lados, o jovem decidiu provocar o time catarinense lembrando do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas em 2016, quando o avião que levava a equipe da Chapecoense, comissão técnica, dirigentes e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana caiu na Colômbia.

O jovem disse ainda que os seus familiares temem por sua segurança. "Acredito que houve uma condenação social porque se você sai a roubar, matar ou estuprar, não te condenam como a mim. Recebi muitas ameaças", finalizou Nicolás Correa.

O jogo de volta entre Nacional-URU e Chapecoense pela segunda fase eliminatória da Libertadores será disputado nesta quarta-feira, em Montevidéu, às 21h45 (de Brasília). Na ida, a equipe uruguaia venceu por 1 a 0.

Depois que torcedores do Nacional-URU imitaram um avião - em alusão ao acidente sofrido pela Chapecoense, em novembro de 2016 -, na última quarta-feira (31), em uma partida contra a própria Chape, na Libertadores, a Conmebol determinou um prazo para que a equipe uruguaia se defendesse dos atos. De acordo com o site do Globo Esporte, o prazo para a defesa do Nacional é na próxima quinta-feira (8).

O clube uruguaio terá que elaborar uma argumentação pela atitude destes torcedores que fizeram a imitação. A investigação foi baseada no artigo 14 do Regulamento Disciplinar da entidade que rege o futebol sul-americano, que fala de discriminação e comportamentos similares, em concordância com o artigo 8, que cita a responsabilidade do clube "pelo comportamento de seus jogadores, oficiais, membros, público assistente e torcida". 

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Desta forma, o Nacional pode ser punido com uma multa de pelo menos três mil dólares, perda de mando de campo ou pode até ser expulso da Libertadores ou de competições futuras. Na última quinta-feira (1), a equipe uruguaia chegou a se desculpar com a Chapecoense pelas as atitudes dos seus torcedores. 

A diretoria do Nacional, do Uruguai, pediu desculpas à Chapecoense em nota oficial publicada nesta quinta-feira. O clube tomou a atitude depois de alguns torcedores da equipe comemorarem a vitória sobre os catarinenses pela Copa Libertadores por 1 a 0, na última quarta, com gestos imitando um avião, em referência ao acidente trágico com a delegação em novembro de 2016.

As imagens da televisão mostraram que alguns uruguaios abriram os braços e imitaram avião ao final da partida, realizada na Arena Condá, em Chapecó (SC). O comportamento irritou os jogadores e a diretoria da Chapecoense. "É muito difícil encontrar as palavras adequadas. Apelamos à vossa indulgência para compreender nossa inquietação e aceitar nossas desculpas", disse trecho da nota do time uruguaio.

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O Nacional afirmou que iniciou uma investigação interna para identificar e punir os responsáveis pelos gestos. "Queremos comunicar nosso mais íntimo e profundo sentimento de vergonha. Solicitamos encarecidamente que sejam aceitas as nossas profundas manifestações de desculpas pelo horroroso e repudiável gesto", escreveu a diretoria.

No comunicado, o Nacional relembrou que no confronto contra a Chapecoense, na Copa Libertadores do ano passado, promoveu ações de apoio como faixas, balões nas cores verde e branca e a utilização do escudo do clube catarinense na camisa do time. Os uruguaios reiteraram ser solidários à tragédia e, por isso, condenaram a conduta de parte dos torcedores.

Em uma partida com poucas emoções e parcialmente disputado sob chuva, o Botafogo venceu o Nacional, do Uruguai, por 1 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Parque Central, em Montevidéu, e abriu boa vantagem nas oitavas de final da Copa Libertadores. O jogo de volta será em 10 de agosto, às 19h15, no estádio do Engenhão, no Rio.

Quem se classificar enfrenta o vencedor da disputa entre Grêmio e o argentino Godoy Cruz - o clube gaúcho venceu o primeiro jogo, fora de casa, por 1 a 0. Portanto, se os dois clubes brasileiros confirmarem as suas vantagens, vão se enfrentar nas quartas de final do torneio continental.

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O primeiro tempo da partida desta quinta-feira começou com a esperada pressão do time da casa. O Nacional-URU teve a primeira boa chance aos 11 minutos, quando Silveira aproveitou cruzamento de Polenta e cabeceou à esquerda do gol de Gatito Fernández. Três minutos depois, nova chance para a equipe uruguaia. Após falta cobrada para a área, um bate-rebate terminou com cabeceio de García para fora.

A primeira oportunidade do Botafogo foi aos 19 minutos. Rodrigo Pimpão cruzou e Bruno Silva tentou cabecear, mas não chegou na bola. Aos 28, o lance mais polêmico do primeiro tempo. Victor Luís tentou interceptar um cruzamento na área do Botafogo, saltou com as duas mãos para cima e a bola bateu nelas. Os uruguaios reclamaram pênalti, ignorado pelo árbitro.

Depois de equilibrar o jogo, o Botafogo aproveitou um contra-ataque para abrir o marcador, aos 37 minutos. Rodrigo Pimpão recebeu a bola na esquerda e lançou Bruno Silva, que entrava na área pela direita. O meia bateu de primeira, a bola bateu em Espino e sobrou para João Paulo, que só precisou desviar do goleiro Conde para as redes.

Após o impacto do gol sofrido, o Nacional-URU voltar a pressionar e perdeu uma ótima chance aos 43 minutos. Arnaldo passou de cabeça para Emerson Silva, que escorregou e perdeu a bola para Fernandéz. Ele rolou para Silveira, que estava sozinho na marca do pênalti e chutou por cima do gol.

No segundo tempo, o Botafogo conseguiu neutralizar a pressão do Nacional-URU. Com mais toque de bola, o clube carioca não correu grandes riscos - Gatito Fernández não fez nenhuma defesa importante. A torcida uruguaia tentou pressionar e pediu pênalti em dois ataques, mas o árbitro não marcou. O clube brasileiro até teve chances de ampliar, mas não aproveitou.

O próximo jogo do Botafogo será neste domingo, às 19 horas, contra o Atlético Mineiro, no estádio do Engenhão, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alvinegro carioca está em 10.º lugar, com 15 pontos.

OUTROS JOGOS - Mais duas partidas foram disputadas nesta quinta-feira pela Libertadores. Destaque para o San Lorenzo, que viajou até o Equador e derrotou o Emelec por 1 a 0, no estádio George Capwell, em Guayaquil. O gol foi do meia Fernando Belluschi, em cobrança de falta aos 24 do primeiro tempo. A volta será no dia 10 de agosto, no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires.

Quem passar deste confronto terá pela frente, nas quartas de final, o vencedor do confronto entre The Strongest e Lanús. Nesta quinta-feira, na altitude de 3.600 metros acima do nível do mar de La Paz, na Bolívia, o clube argentino arrancou um empate por 1 a 1 e terá vantagem no duelo da volta, no dia 8 de agosto, como mandante.

FICHA TÉCNICA

NACIONAL-URU 0 x 1 BOTAFOGO

NACIONAL-URU - Conde; Fucile (Kevin Ramírez), Rafael García, Polenta e Espino; Santiago Romero, Álvaro González e Felipe Carballo; Viúdez (Ligüera), Hugo Silveira (Diego Coelho) e Sebástian Fernández. Técnico: Mártin Lasarte.

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Arnaldo, Joel Carli, Emerson Silva e Victor Luis; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Matheus Fernandes e João Paulo (Camilo); Rodrigo Pimpão (Guilherme) e Roger (Marcos Vinícius). Técnico: Jair Ventura.

GOL - João Paulo, aos 37 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Polenta, Fucile e Santiago Romero (Nacional-URU); João Paulo e Bruno Silva (Botafogo).

ÁRBITRO - Julio Bascuriñan (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).

Na chave em que os visitantes se deram bem na grande maioria dos jogos até aqui, a Chapecoense não se deu bem nesta terça-feira (18) na Arena Condá, em Chapecó (SC). Contra o Nacional, do Uruguai, o time catarinense perdeu muitas chances de gol, sofreu com a catimba dos uruguaios e ficou no empate por 1 a 1, que deixa a sua situação um pouco mais complicada no Grupo 7 da Copa Libertadores.

Com a goleada do Lanús sobre o Zulia, da Venezuela, por 5 a 0, em Buenos Aires, na Argentina - o único dos seis jogos desta chave com vitória do time mandante -, a Chapecoense termina o turno na terceira colocação com quatro pontos, mesma pontuação do Nacional (mas com menor saldo de gols). Os argentinos lideram com seis e os venezuelanos estão na lanterna com três.

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O problema para a equipe de Santa Catarina é que já fez duas partidas em casa e agora terá dois duelos seguidos como visitante - no próximo dia 27, uma quinta-feira, volta a enfrentar o Nacional, desta vez em Montevidéu, e no dia 17 de maio pega o Lanús. A volta a Chapecó, na rodada final da fase de grupos, será contra o Zulia, em 23 de maio.

Em campo, a Chapecoense procurou jogar e o Nacional só queria fazer catimba. Com intensidade, o time catarinense pressionou desde o início e logo aos nove minutos conseguiu um pênalti em bela jogada individual de Arthur Kayke. Na cobrança, o lateral-esquerdo Reinaldo abriu o placar.

Mesmo em vantagem, a Chapecoense continuou sendo agressiva com a posse de bola e criou algumas boas chances. Até marcou novamente, mas o árbitro anulou alegando falta do centroavante Wellington Paulista na hora de cabecear para o gol. Sem criar muito, o Nacional achou seu gol no final do primeiro tempo. Aos 40 minutos, Kevin Ramirez cruzou para Silveira empatar em um gute rasteiro que passou por baixo das pernas do goleiro Artur Moraes.

Depois do intervalo, a equipe catarinense só melhorou após as substituições feitas pelo técnico Vagner Mancini. Com Moisés Ribeiro no lugar de Apodi, João Pedro voltou para lateral direita e Luiz Antonio ganhou liberdade no meio de campo. No ataque, Túlio de Melo substituiu Wellington Paulista e o centroavante desperdiçou chances incríveis.

Na sua primeira jogada, cabeceou prensado com o zagueiro García e o goleiro Conde fez grande defesa. Depois, aos 29 minutos, o lance mais inacreditável: Andrei Girotto bateu cruzado e Túlio de Melo apareceu para escorar. Conde se jogou na bola para defender e conseguiu evitar o gol. Mas, na sobra, o próprio centroavante aproveitou o rebote e chutou de novo para o gol, mas prensado. A bola bateu na trave direita, percorreu toda a linha do gol e o zagueiro Gonzalo chegou para dar um chutão para fora.

A partir daí, a Chapecoense tentou o ataque de todas as maneiras, mas foi parada na forte marcação e na catimba dos jogadores uruguaios.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 1 x 1 NACIONAL-URU

CHAPECOENSE - Artur Moraes; Apodi (Moisés Ribeiro), Luiz Otávio, Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antonio e João Pedro; Arthur Caike (Niltinho), Wellington Paulista (Túlio de Melo) e Rossi. Técnico: Vágner Mancini.

NACIONAL-URU - Esteban Conde; Sergio Otálvaro (Gonzalo Porras), Rafael García, Diego Polenta e Alfonso Espino; Álvaro González, Santiago Romero, Diego Arismendi e Kevin Ramírez (Sebastián Rodríguez); Rodrigo Aguirre e Hugo Silveira. Técnico: Martín Lasarte.

GOLS - Reinaldo (pênalti), aos 9, e Rodrigo Aguirre, aos 40 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Moisés Ribeiro (Chapecoense); Diego Arismendi, Diego Polenta, Sergio Otálvaro e Kevin Ramírez (Nacional).

ÁRBITRO - Carlos Orbe Ruiz (Fifa/Equador).

RENDA - R$ 345.430,00.

PÚBLICO - 12.230 pagantes.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó (SC).

Dramática e frustrante. Foi assim a eliminação do Corinthians, nesta quarta-feira à noite, no Itaquerão. Quando Marquinhos Gabriel empatou o jogo contra o Nacional, aos 48 minutos do segundo, cobrando pênalti, o torcedor lembrou do pênalti desperdiçado por André. O 2 a 2 classificou a equipe uruguaia às quartas de final, após empate por 0 a 0 no duelo de ida, tendo em vista o maior peso dos gols fora de casa.

Os cinco minutos de acréscimos foram uma agonia aos mais de 43 mil torcedores que foram à arena, que teve nova quebra de recorde de público em jogos do Corinthians. Quem fez a festa, porém, foram os pouco mais de 700 uruguaios.

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O Corinthians colecionou mais uma eliminação em Itaquera, a quinta em um ano. E pela segunda vez consecutiva, o time de Tite cai nas oitavas de final da Libertadores. Em 2015, o vilão foi o Guaraní, do Paraguai. Desta vez, foi o Nacional, do Uruguai, que ganhou o jogo por 2 a 1 e garantiu a vaga às quartas de final.

O jogo começou tenso, nas arquibancadas e no campo. Antes do apito inicial, a fumaça tomou conta do Itaquerão por causa do uso de sinalizadores no setor Norte. Houve torcedores que reprovaram e vaiaram a ala das organizadas.

O árbitro Nestor Pitana atrasou a partida em seis minutos e quando a bola rolou o Nacional começou com tudo: abriu o placar logo aos cinco minutos, com Nico López, que aproveitou falha na marcação de Uendel e Felipe. Silêncio e preocupação na arena.

O Corinthians não se apavorou. Foi frio como Tite pediu. Tocou a bola e foi ao ataque mesmo diante da linha defensiva uruguaia: o Nacional marcava bem, sem, contudo, apelar à retranca. O caminho era abrir o jogo. E Giovanni Augusto e Fagner pavimentaram o empate. Os dois tramaram boa tabela pelo lado direito, a bola cruzou à área e chegou até Lucca: 1 a 1.

E o gol, marcado aos 14 minutos, foi fundamental para o Corinthians 'voltar' para o jogo e manter viva a chance de classificação. A partida ganhou em emoção. Se Lucca desperdiçou a virada antes do intervalo, Cássio também fez milagre e evitou o segundo dos uruguaios.

Um lance polêmico no fim do primeiro tempo acirrou os ânimos dos jogadores. Nico López, caído no campo, se recuperou e aproveitou um passe errado do Corinthians e quase fez.

Jogadores do Corinthians reclamaram da falta de fair play e a confusão foi até os vestiários. André levou um empurrou quando concedia entrevista e Cássio interveio.

O segundo tempo começou com o Corinthians buscando o gol, mas o Nacional, no primeiro ataque, fez 2 a 1. Fernandéz teve liberdade, chutou de fora da área e Cássio deu rebote. Santiago Romero, livre de marcação, não perdoou: 2 a 1.

O Corinthians sentiu o baque e Tite já começou a mudar o time, dando gás novo, com Marquinhos Gabriel, que estreou nesta quarta, Romero e com a experiência de Danilo. Esta foi a última cartada, quando o técnico sacou o volante Bruno Henrique, abrindo mais o time.

O Corinthians sentiu o baque, apesar das mudanças feitas por Tite, e o pênalti perdido por André foi só o capítulo final na campanha na Libertadores nesta temporada. Ainda houve tempo para o empate em nova penalidade, desta vez cobrada por Marquinhos Gabriel aos 48. Para completar, Romero quase marcou após primoroso lançamento de Danilo, no ataque final dos corintianos. Foi a decepção final para a Fiel.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 X 2 NACIONAL-URU

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Bruno Henrique (Danilo), Elias e Giovanni Augusto (Marquinhos Gabriel); Rodriguinho, André e Lucca (Romero).

Técnico: Tite.

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Victorino, Polenta e Espino; Gonzalo Porras (Eguren), Romero, Barcia (Tabó) e Ramírez; Nico Lopez e Fernández (Carballo). Técnico: Gustavo Munua.

ÁRBITRO - Néstor Pitana (ARG).

GOLS - Nico López, aos 5, e Lucca, aos 14 minutos do primeiro tempo. Santiago Romero, aos 11, e Marquinhos Gabriel (pênalti), aos 48 minutos do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Ramírez, Felipe e Santiago Romero, Gonzalo Porras, Polenta e Eguren.

CARTÃO VERMELHO - Fagner.

PÚBLICO - 43.908 pagantes.

RENDA - R$ 2.888.299,19.

LOCAL - Itaquerão, em São Paulo.

Passar pelo Nacional-URU nas oitavas de final da Libertadores significa para o Corinthians acabar com a ‘maldição’ dos mata-matas em Itaquera e enterrar o histórico de insucessos em seu estádio: quatro eliminações em quatro disputas deste tipo. "Uma hora vão esquecer esses números, mas nós não levamos esses ‘fantasmas’ para dentro do campo", disse o volante Elias. Os números a que ele se refere são as quedas para o Palmeiras (Paulistão-2015), Guaraní (Libertadores-2015), Santos (Copa do Brasil-2015) e Audax (Paulistão-2016), os quatro jogos de mata-mata em que o time decidiu a vaga no Itaquerão.

Para encerrar esse jejum, o Corinthians precisa vencer os uruguaios a partir das 21h45 desta quarta-feira (4). Empate sem gols leva a decisão para os pênaltis, e empate com gols garante a classificação ao Nacional.

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Tite não quer que esse histórico de eliminações contamine o elenco e nem pressione mais os jogadores. Segundo o treinador, inclusive, a comparação é injusta para ele porque o Corinthians de 2016 é um grupo modificado em relação ao do ano passado.

"Esse é um grupo novo, com pessoas novas, experiências novas. Podemos ser eliminados, mas não como quando você não joga o teu normal. Cair como foi para Palmeiras e Santos é normal, mas não como foi para o Guaraní", afirmou o treinador, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

A eliminação para o Guaraní foi a mais dolorosa porque o Corinthians era o franco favorito, mas perdeu os dois jogos, em Assunção e no Itaquerão. Desta vez, o cenário é diferente. O time de Tite garantiu um empate sem gols semana passada, o que torna o jogo desta quarta, em tese, menos dramático.

O técnico conta com o retorno de Giovanni Augusto, que se recuperou antes do previsto, e tem condição física para jogar entre 60% e 70% do jogo. Era a única dúvida de Tite para o jogo. Marquinhos Gabriel, que ainda não estreou, foi relacionado pela primeira vez.

No último treino, Tite fez um ensaio tático e simulou como seria enfrentar a defesa do Nacional, que joga com duas linhas de quatro e aposta na forte marcação. Essa estratégia dos uruguaios "travou" o Corinthians em Montevidéu.

Os jogadores do Corinthians voltaram a treinar pênaltis, outro problema do time nesta temporada. Já foram quatro cobranças desperdiçadas em seis oportunidades. "Se precisarmos, o Tite vai escolher os melhores, mas todos aqui estão aptos para bater", afirmou Elias.

Como aconteceu diante do Rosario Central, na semana passada, o Palmeiras teve um jogo eletrizante na noite desta quarta-feira, com emoção até o último minuto. Desta vez, porém, sem ter motivos para sorrir. Derrota por 2 a 1 para o Nacional-URU, no Allianz Parque, pelo Grupo 2 da Copa Libertadores. O time sabia o que precisava fazer para não decepcionar os mais de 37 mil torcedores que foram ao estádio crentes em mais uma vitória e a certeza de novos tempos para a equipe. Era repetir o que fez na primeira etapa do jogo com o Rosario, mas isso não aconteceu.

No outro jogo da noite desta quarta-feira pelo Grupo 2, o Rosario Central goleou o River Plate-URU por 4 a 1, na Argentina, e chegou aos mesmos quatro pontos do Palmeiras, mas o time brasileiro é vice-líder nos critérios de desempate. O Nacional, por sua vez, ultrapassou o ex-líder Palmeiras e assumiu o topo isolado, com cinco pontos.

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Nesta quarta-feira, não faltou vontade do lado verde. Justamente como aconteceu contra o Rosario. Mas o futebol não é feito só de disposição. É preciso organização tática e qualidade com a bola no pé, algo que faltou como faltara em tantas outras oportunidades.

O técnico Marcelo Oliveira, acreditando que tenha achado o time ideal, repetiu a formação que derrotou os argentinos do Rosario. Talvez ele tenha lembrado apenas o placar (2 a 0) e o bom primeiro tempo. Período que foi lembrado, em partes, apenas na segunda parte do jogo deste quarta, quando o time verde passou a apostar tudo no ataque e só ele ficou com a bola.

Ficaram, então, ainda mais evidenciadas as deficiências da equipe. Muita correria, trombadas e cruzamentos para a área. O Nacional, que foi para a arena sabendo que um empate já seria um grande resultado, jogou recuado e retardando ao máximo todo lance, para fazer o tempo passar. Sem contar as pancadas em Dudu e Gabriel Jesus, do início ao fim do jogo, e as tradicionais reclamações contra a arbitragem. Como um típico jogo de Libertadores.

PRESSÃO - Uma possível vitória se tornou uma sofrida derrota em apenas três minutos. Aos 37, Nico López saiu livre na cara de Prass, driblou o goleiro e mandou para as redes. Três minutos depois, outra pane na zaga alviverde e Barcia aproveitou lançamento e tocou na saída do goleiro. Parecia um pesadelo para os palmeirenses.

Ainda na primeira etapa, Fucile foi expulso após falta em Gabriel Jesus, que deu mais um alento aos palmeirenses. O atacante aproveitou rebote da defesa, driblou o goleiro e diminuiu a diferença. Esperança.

Na etapa final, um ataque contra defesa no Allianz Parque. O pouco que existia de esquema tático no Palmeiras se foi de vez e a equipe partiu desordenadamente para cima. Vitor Hugo, o zagueiro, virou centroavante, na espera de um cruzamento para a área.

Aos 49, um lance incrível. Após cobrança de falta para a área, a bola sobrou para Allione, que acertou uma bomba na trave. Prass estava na área para tentar salvar o time mais uma vez. Desespero sem fim até os últimos minutos e que não adiantou de nada. O Palmeiras mais uma vez não fez a sua parte.

No domingo, o Palmeiras tem pela frente o São Paulo e vai a campo com mais dúvidas do que certezas sobre sua capacidade. As vitórias diante de Rosario e Capivariano talvez tenham sido ilusórias. Em um jogo o resultado foi conquistado no sufoco e no outro o adversário era o lanterna do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 2 NACIONAL-URU

PALMEIRAS - Fernando Prass; Lucas, Thiago Martins (Egídio), Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean (Allione), Robinho, Dudu e Gabriel Jesus; Cristaldo (Alecsandro). Técnico: Marcelo Oliveira.

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Eguren, Victorino e Espino; Barcia (Carballo), Porras, Romero e Ramirez; Nico López (Léo Gamalho) e S. Fernandez (Cabrera). Técnico: Gustavo Muñua.

GOLS - Nico López, aos 37, Barcia, aos 40, e Gabriel Jesus, aos 48 do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Enrique Osses-CHI.

CARTÕES AMARELOS - Zé Roberto, Eguren, Thiago Martins, Sebástian Fernandez, Egídio, Conde, Romero e Nico López.

CARTÕES VERMELHOS - Fucile e Léo Gamalho.

PÚBLICO - 37.073 pagantes.

RENDA - R$ 2.490.655,54.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).

O primeiro jogo do Sport na próxima temporada já tem data, local e adversário definido. No dia 24 de janeiro de 2015, na Arena Pernambuco, o Leão enfrentará o Nacional-URU, em um amistoso internacional. O confronto será transmitido pela TV Esporte Interativo, que bancará os custos da partida.

O anúncio oficial do amistoso será na próxima sexta-feira (2) e será feito pelo Esporte Interativo juntamente com Sport. O clube, aliás, pretende realizar várias ações de marketing para divulgar o duelo e atrair os rubro-negros para a estreia do time no ano de 2015. O jogo servirá como preparação para o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste.

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O Nacional é um dos grandes times do Uruguai. O clube de 115 anos de história já conquistou três Libertadores, 44 títulos nacionais e levantou três vezes a Copa Intercontinental, que era equivalente ao Mundial de Clubes.

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