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Um homem, identificado como Sooraj Kumar, de 28 anos, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa. Para que as pessoas pensassem se tratar de um acidente e ele tivesse que devolver o dote de cerca de US$ 20 mil - além de um carro - ele utilizou duas cobras najas, que são altamente venenosas, em duas oportunidades.

O crime aconteceu em 2020, na Índia, mas a sentença só saiu nesta semana. No mês de março do ano passado, Kumar soltou pela primeira vez a cobra no quarto da mulher, que foi picada e precisou passar dois meses no hospital.

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Recuperada, ela foi levada para a casa dos pais, onde o acusado levou - mais uma vez - uma outra cobra naja e jogou no quarto enquanto a vítima dormia. Para ter certeza que tudo ia sair como desejava, ele acompanhou toda ação da cobra. A mulher, por sua vez, não resistiu e morreu.

Segundo o NY Posto, um dos promotores classificou o caso como "mais raro dos raros" pelo modo que foi planejado e executado pelo acusado.

Kumar só foi considerado suspeito quando tentou assumir o controle de suas propriedades após a morte da esposa, sendo acusado pelos promotores de se casar com a indiana para conseguir ganhos financeiros da família da mulher. 

O tratador de cobras, identificado como Suresh, também foi preso por ter sido o responsável por fornecer as cobras para que Kumar matasse a esposa. 

Circula na internet um vídeo em que o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique, suspeito de tráfico de animais exóticos no Distrito Federal, provoca a naja que criava ilegalmente. O caso do animal causou comoção nacional depois que a cobra atacou o jovem, em julho deste ano. Nas novas imagens, o Pedro interage com o animal, que chega a dar um bote, mas não o alcança.

A Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, tornando Pedro, sua mãe, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, seu padrasto, Eduardo Condi, e seu amigo, Gabriel Ribeiro, réus. Os quatro responderão por associação criminosa, venda e criação de animais sem licença e maus-tratos contra animais. Rose Meire, Clóvis e Gabriel Ribeiro também responderão por fraude processual e corrupção de menores.

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Em outro registro, Pedro provoca a serpente, que está dentro de uma caixa plástica, onde era mantida em cativeiro. Ele cutuca o animal por um buraco no recipiente. Estressada, a Naja reage, pondo a cabeça fora. Em outro momento, a cobra sofre maus tratos praticados por Radynner Leyf Batista, amigo de Pedro, que insistentemente irrita o animal. “Ela tá ficando doida. Ela tá ficando doida, ó…”, diz Radynner.

O destino da cobra naja que picou o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck vai ser decidido pelo Instituto Butantan e pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais). Provavelmente, o animal será enviado para São Paulo.

Além da naja, uma víbora verde foi apreendida nas mesmas condições ilegais em Brasília e também deve ser transferida para a unidade do Butantan, em São Paulo. 

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O centro foi responsável por enviar a única dose de soro antiofídico disponível no Brasil para tratar a picada do estudante de veterinária, que chegou a ser preso por tráfico de animais.

A naja é considerada uma das cobras mais venenosas do mundo e é comum em países da África e da Ásia, não sendo natural do Brasil. Krambeck criava a naja de forma ilegal no apartamento em que vivia com os pais.

O estudante foi preso temporariamente pela Polícia Civil em 29 de julho sob suspeita de integrar um esquema de tráfico de animais. O Ibama aplicou, para a família dele, multas que somam R$ 78 mil.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que amplia a multa para tráfico internacional de animais para até R$ 500 milhões. Atualmente, o Decreto 6.514/08 detalha os valores das multas previstas na Lei  de Crimes Ambientais até o máximo de R$ 50 milhões. A proposta é dos deputados Professor Israel Batista (PV-DF) e Célio Studart (PV-CE).

O texto também estipula multa de 50 salários mínimos (R$ 52,25 mil) para quem utilizar espécies da fauna sem permissão. A lei atualmente já estabelece multa, mas sem especificar valor.

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Para os deputados, o tráfico contribui para extinção de diversas espécies da fauna, impactando de forma irreversível no meio ambiente. “É gravíssima a introdução de animais de fauna exótica, colocando em risco a vida dos traficantes e dos cidadãos, além de gerar desequilíbrio de ecossistemas”, afirma o documento assinado por Batista e Studart.

Cerca de 16 mil multas, em média, têm sido aplicadas anualmente pelo Ibama desde 2012,  em valores que chegam a R$ 4 bilhões anuais. No entanto, apenas 5% desse montante é pago, segundo os parlamentares. Dos R$ 75 bilhões aplicados desde 1980, só R$ 2,5 bilhões foram efetivamente pagos.

Há um passivo de 59,3 bilhões são de multas que não foram pagas, nem
prescreveram e nem foram anuladas pelo órgão ou pela Justiça. “Esse imenso valor poderia ter sido utilizado no combate aos mais diversos crimes ambientais em diferentes tipos de ações governamentais”, destaca a justificativa ao projeto.

Serpentes

A proposta também destina serpentes exóticas e venenosas apreendidas para laboratórios públicos. O objetivo é produzir soro antiofídico para a rede pública de saúde.

No início do mês, um jovem no Distrito Federal foi internado após ser picado por uma serpente naja, nativa da Ásia e África. A partir da notícia, a Polícia Civil passou a investigar um possível esquema de tráfico internacional de animais exóticos. O soro que salvou o jovem foi doado pelo instituto Butantan, de São Paulo, que possuía uma reserva de emergência para eventual acidente na manipulação da cobra.

Hoje existem 31 soros registrados no Brasil, todos de laboratórios públicos: Funed (MG), Instituto Butantan (SP), Instituto Vital Brasil (RJ) e o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI-PR).

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU), citados pelos deputados, apontam que o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade ilícita e lucrativa do mundo, seguida do tráfico de drogas e de armas.

*Da Agência Câmara de Notícias

O juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, determinou o afastamento de uma servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por ter concedido uma licença ao estudante de veterinária investigado pela criação ilegal de cobras nativas e exóticas.

O afastamento de Adriana da Silva Mascarenhas foi ordenado a pedido do próprio Ibama, depois que a licença foi encontrada por policiais e fiscais do Ibama durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de Gabriel Ribeiro, suspeito de integrar um esquema de tráfico de animais.

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De acordo com o Ibama, a servidora teria expedido uma licença de captura, coleta e transporte para Ribeiro quando era coordenadora do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal.

Para o instituto, a licença seria “descabida e fora da legalidade”, por autorizar o transporte e a guarda de animal silvestre, o que é vedado pela legislação. Na decisão em que afastou a servidora, o juiz Renato Coelho Borelli escreveu que os documentos apresentados “demonstram fortes indícios de prática de atos ímprobos”.

A busca e apreensão na casa de Gabriel Ribeiro foi realizada depois que Pedro Henrique Kambreck, seu amigo e também estudante de veterinária, foi picado, em 7 de julho, por uma Naja kaouthia – cobra originária da Ásia, cujo veneno pode matar.

Kambreck chegou a entrar em coma e ficou hospitalizado por cerca de uma semana em um hospital do Gama, cidade satélite de Brasília. Enquanto ele estava internado, 16 serpentes que seriam suas foram encontradas em um haras em Planaltina, outra cidade no entorno da capital.

A naja, por sua vez, foi encontrada dentro de uma caixa perto de um shopping na região central de Brasília. A suspeita é de que Ribeiro tenha agido para ocultar os animais. Ele foi alvo ontem (22) de um mandado de prisão temporária cumprido pela Polícia Civil.

Agência Brasil tenta contato com a defesa de Adriana da Silva Mascarenhas.

 A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (22), um amigo de Pedro Krambeck, jovem que foi picado por uma cobra naja. Gabriel Ribeiro, que também é estudante de medicina veterinária, é suspeito de tentar atrapalhar as investigações sobre esquema de tráfico de animais. 

De acordo com a polícia, Gabriel tentou obstruir provas dos crimes desde o início das investigações. Ele é apontado como possível responsável por levar para um haras as 16 serpentes que estavam em posse de Pedro Krambeck.

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A prisão de Gabriel faz parte da terceira fase da Operação Snake. O estudante está preso temporariamente, por até cinco dias prorrogáveis por igual período.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) já havia informado na última semana que ele seria multado em R$ 81,3 mil também por dificultar a ação do órgão, manter animais nativos e exóticos em locais inapropriados e sem a devida autorização, e maus-tratos.

Pedro Krambeck foi picado pela naja em 7 de julho. A serpente foi encontrada no dia seguinte dentro de uma caixa próxima a um shopping. Naquela semana, 16 cobras foram encontradas em um haras após denúncia anônima.

Em 11 de julho, a Polícia Civil encontrou outra cobra que pertenceria a Pedro no apartamento de Gabriel. O jovem picado ainda não foi ouvido pela polícia. Ele chegou a ficar em coma, mas já recebeu alta. 

A segunda fase da Operação Snake teve como alvo o padrasto de Pedro, o tenente-coronel da PM Eduardo Condi. Ele foi levado para prestar depoimento e teve o celular apreendido.

Uma cobra venenosa mordeu três membros da mesma família em quatro dias na aldeia de Tamolipurva, na Índia. Dois faleceram, incluindo uma mulher grávida de seis meses, relata o The Times of India.

Pramod Kumar, de 25 anos, foi mordido pela cobra venenosa em 7 de julho enquanto dormia no chão de sua casa. O jovem morreu antes que pudesse receber atendimento médico.

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Em 10 de julho, foi a vez da cunhada de Pramod (esposa do seu irmão mais novo), Pooja, de 22 anos, e da irmã de Pooja, Nishta, de 15 anos. Pooja morreu a caminho do hospital, enquanto a condição de Nishta é estável, publicou o The Times of India.

Após esses eventos, a administração da vila entrou em contato com equipe de resgate, mas os socorristas não puderam viajar para o local, uma vez que estavam em quarentena depois que um deles foi diagnosticado com COVID-19.

Os moradores da aldeia decidiram então chamar um encantador de serpentes, que conseguiu capturar o réptil.

"Mandamos outra equipe para a vila, mas a cobra já havia sido removida da casa. De acordo com aldeões, era uma naja", afirmou um porta-voz do departamento florestal. "A naja foi solta na floresta, longe da cidade", acrescentou.

Cobras tendem a atacar os humanos com mais frequência na zona rural da Índia durante a estação das monções, quando a água inunda suas tocas e os répteis buscam refúgio em prédios residenciais ou casas abandonadas.

Da Sputnik Brasil

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) informou que abriu um inquérito para investigar o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, que foi picado por uma cobra naja na última semana. Ele recebeu alta na segunda-feira (13) após seis dias internado.

A Promotoria de Justiça e Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) recebeu a denúncia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). O estudante é investigado por tráfico de animais.

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O Ministério Público trabalha em conjunto com a Delegacia Especial de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), além do Ibama. 

A Polícia Civil do DF esteve no condomínio de Krambeck. Policiais conversaram com funcionários e analisaram imagens do circuito de segurança do prédio. Peritos encontraram indícios de maus-tratos em 16 cobras apreendidas que pertenciam ao estudante. O jovem foi multado em R$ 2 mil pelo Ibama por criar a naja sem autorização.

Pedro Henrique Krambeck, 22 anos, teve melhora no quadro de saúde depois de ter sido picado por uma cobra da espécie naja no Distrito Federal. O jovem está internado desde o dia 7 de julho e tem previsão de alta para os próximos dias. Por enquanto, ele ainda segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Como a naja uma serpente com veneno poderoso que pode levar a morte em segundos, Pedro precisou tomar soro antiofídico que só foi encontrado no Instituto Butantan, em São Paulo. Essa cobra é originária do continente africano. 

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Ainda internado, o estudante de medicina foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em R$ 2 mil, sendo suspeito de criar e reproduzir serpentes para um suposto esquema de tráfico de animais silvestres. A Polícia Civil aponta que Pedro é dono da naja e de outras 16 serpentes. A criação de cobras venenosas é proibida no Brasil e maioria dos animais não tinha registro.

A naja foi resgatada depois de ter sido solta perto de um shopping e agora está sob os cuidados de veterinários e biólogos do Zoológico de Brasília. Segundo o G1, além de Pedro, outros três amigos, que também são estudantes de medicina veterinária, estão sendo investigados por reproduzir cobra em cativeiro. Em um imóvel que está em nome do pai do jovem, foi encontrado uma estufa e um tipo especial de areia que seriam utilizadas para acomodar os ovos de serpentes.

O estudante de veterinária que foi picado por uma naja acordou do coma nessa quinta-feira (9), com graves consequências decorrentes do veneno, que pode matar um humano em 60 minutos. Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, estava internado no hospital Maria Auxiliadora, na região de Gama, em Brasília, desde o dia do ataque, na última terça (7).

A mordida da cobra altamente peçonhenta fez com que ele desenvolvesse uma necrose no braço e lesões no coração. Pedro foi tratado com soro antiofídico, que foi importado pelo Instituto Butantan, pois a espécie é nativa da África e sul da Ásia, e não é encontrada no Brasil. Ao retirar os aparelhos, ele agradeceu aos profissionais que o socorreram, aponta o Correio Braziliense.

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A criação de cobras peçonhentas é proibida no Brasil e o Ibama vai emitir uma multa que pode chegar a R$ 5 mil. O animal da estava desaparecido, mas foi recapturado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), perto de um shopping, a 14 quilômetros de onde o estudante mora.

A cobra naja que picou um estudante de veterinária em Brasília foi encontrada perto de um shopping no Lago Sul, a 14 quilômetros de onde mora o jovem. O estudante de 22 anos permanece em estado grave em um hospital particular do Gama.

De acordo com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a cobra foi encontrada no Setor de Clubes Esportivos Sul. O animal estava aparentemente bem e não demonstrou agressividade.

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A Polícia Civil e o Ibama estão investigando a possibilidade de tráfico de animais já que a naja é nativa da África e da Ásia. Os órgãos suspeitam que o animal estava sendo criado em casa pelo estudante. Um auditor fiscal do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) procurou a delegacia na quarta-feira (8) informando que não há registro de importação da serpente.

O auditor relatou que o jovem mantinha uma página em rede social com fotos e vídeos de espécies de cobras. Depois do ocorrido, a página foi apagada. O Ibama informou que emitirá uma multa ao criador ou proprietário da casa onde a cobra era mantida. O valor da multa pode chegar a R$ 5 mil.

O estudante foi medicado com soro antiofídico do Instituto Butantan, de São Paulo. O instituto ressaltou que não produz ou disponibiliza o antiveneno para acidentes com naja, já que é uma espécie exótica, não pertencente à fauna do Brasil. 

"A instituição somente mantém um pequeno estoque em sua unidade hospitalar de atendimento para eventual acidente com pesquisadores que realizam estudos com o animal na instituição. Doses desta reserva foram enviadas para Brasília atendendo a uma solicitação em caráter emergencial", disse em nota.

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