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O São Paulo encaminhou um acordo com a Mondelez, conglomerado multinacional de alimentos que é dono de marcas de chocolate como Bis, Sonho de Valsa e Oreo, pela venda do naming rights do estádio do Morumbi. O contrato ainda não foi assinado porque restam detalhes burocráticos para serem resolvidos, mas que não devem inviabilizar o acordo de três anos. O anúncio oficial será feito nos próximos dias.

A Mondelez vai pagar cerca de R$ 75 milhões ao São Paulo pelo acordo de três anos, isto é, o clube vai ganhar R$ 25 milhões anuais. O Morumbi passará a ser chamado de "Morumbis", provavelmente já nos primeiros jogos da temporada de 2024, em alusão ao Bis, uma das marcas de chocolate mais famosos que pertencem gigante de alimentos.

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O São Paulo pode fechar o maior acordo nesse segmento e vai faturar mais com os naming rights de seu estádio que os rivais Palmeiras e Corinthians, cujos contratos com Allianz e Hypera Pharma rendem aproximadamente R$ 300 milhões para cada por um período de 20 anos. Os vínculos dos dois, porém, são mais longos.

Outros clubes que venderam naming righs de seus estádios são Athletico-PR (Ligga Arena), Atlético Mineiro (Arena MRV) e Bahia (Itaipava Arena Fonte Nova).

O contrato alinhavado é de três anos porque é para este período que foi reeleito o presidente Julio Casares. Ele comanda o clube paulista, portanto, até o final de 2026.

Com sede em Deerfield, nos Estados Unidos, a Mondelez planeja dobrar seu faturamento global até 2030, e o crescimento no Brasil, seja por via orgânica ou por aquisições é parte importante desse projeto, disse Liel Miranda, presidente da empresa no País. Procurada, a empresa disse que não confirma "especulações sobre projetos, campanhas e patrocínios". O São Paulo não se manifestou.

O site de anúncios para acompanhantes Fatal Model divulgou uma proposta para adquirir os naming rights do Vitória. Patrocinadora do clube desde fevereiro, a empresa foi aliada na conquista do título inédito da Série B em 2023 e resolveu ampliar a parceria com o clube baiano. Para isso, apresentou duas propostas para que os torcedores rubro-negros escolham a forma que a marca irá se associar ainda mais ao time no Brasileirão.

A primeira proposta consiste na aquisição dos direitos do nome do clube, com investimento de R$ 200 milhões, por um período de dez anos. O montante é equivalente a cerca de R$ 1,7 milhão por mês - segundo a própria empresa, o faturamento mensal do Fatal Model é de R$ 6 milhões. Em caso de aceitação, o nome do clube seria alterado para "Fatal Model Vitória". A proposta também não inviabiliza nenhum outro patrocínio atual ou futuro do clube, e elementos como o escudo, as cores e os uniformes também não sofreriam alterações. Seria o mesmo que ocorre com o Red Bull Bragantino, que antes era apenas Bragantino.

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A segunda proposta prevê a compra dos naming rights do Estádio Manoel Barradas, o Barradão, e corresponde a uma injeção de R$ 100 milhões, também por uma década. Dessa forma, o estádio passaria a se chamar Arena Fatal Model Barradão. Esse tipo de negócio é mais comum entre marcas e arenas.

"Nossa proposta tem o objetivo de tornar o Vitória ainda mais forte para as próximas temporadas e ampliar a parceria que já é um sucesso. Seja qual for a proposta escolhida, ela será destinada de maneira integral para o departamento de futebol do clube, possibilitando melhorias na infraestrutura, capacitação de profissionais e contratação de jogadores. A presença de uma marca no nome de um clube é algo disruptivo no futebol brasileiro. Queremos que o torcedor faça parte dessa ação tão importante", explica Nina Sag, diretora de comunicação do Fatal Model.

Uma consulta popular será aberta e os mais de 30 mil sócio-torcedores do clube poderão responder se concordam com a continuidade das negociações e sobre as duas opções divulgadas, entre patrocinador e clube. A enquete será disponibilizada na plataforma "Sou Mais Vitória" entre os dias 1 e 10 de dezembro. Uma petição online também será aberta ao público geral, para que os torcedores que não sejam sócios possam expressar opiniões. O presidente Fábio Mota destaca o alto valor do investimento, mas ressalta que a opinião do torcedor é ainda mais importa.

"Em termos financeiros, é uma proposta muito alta que temos que levar em consideração. Isso mostra a grandeza em que se encontra o Vitória. Não faremos nada sem ouvir nossa torcida, que é a nossa maior grandeza. Incluir o torcedor nessa tomada de decisão faz a proposta ainda mais especial", reforça Mota, Presidente do Esporte Clube Vitória.

A direção o Vitória considera a parceria com a Fatal Model um sucesso. A marca teve participação direta nas contratações do meio-campista Giovanni Augusto e do atacante Matheusinho, destaques do Vitória na campanha do título da Série B. A marca foi a responsável por custear as inscrições dos jogadores no Boletim Informativo Diário da CBF (BID). A torcida do Vitória rapidamente aderiu à parceria, que rendeu até música entre os rubro-negros, com o clube ganhando a alcunha de "time da furança". Bandeirões com o nome do site também se tornaram comuns nas arquibancadas do Barradão ao longo da temporada e os sócios ganharam desconto na assinatura da platadorma.

O QUE É A FATAL MODEL?

O Fatal Model se autointitula o maior site de anúncios para acompanhantes do Brasil. A empresa surgiu em 2016 e tem como missão "tornar o mercado um lugar mais seguro, saudável e rentável, além de combater a discriminação e auxiliar a rotina dos profissionais da área". Segundo a empresa, ela conta com 250 colaboradores e mais de 20 mil anunciantes. Cerca de 20 milhões de pessoas acessam o site mensalmente e está entre os 30 mais clicados do Brasil.

Desde 2020, a empresa tem investido no futebol, patrocinando campeonatos e equipes de menor expressão em competições Estaduais. Neste ano, ampliou os investimentos e, além da parceria com o Vitória, está presente nas placas de publicidade de estádios de oito clubes diferentes, como a Neo Química Arena, casa do Corinthians, em São Paulo.

Se antes apenas bairros e ruas batizavam estações de metrô, agora quem circula por São Paulo e Rio de Janeiro muitas vezes ouve marcas anunciadas quando estão prestes a chegar à próxima estação. A prática dos "naming rights", comum nas arenas esportivas, chegou a paradas movimentadas nas principais cidades do País.

O caso mais recente é o da estação Saúde do metrô, que ganhou o "apelido" de Ultrafarma em março.

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No Rio, a estação Botafogo virou "Botafogo Coca-Cola", enquanto em São Paulo a estação Carrão divide o nome com o atacarejo Assai.

Na capital paulista, trata-se de um projeto amplo: o objetivo da administração é chegar a dez estações com nomes de marcas.

Segundo o gerente de marketing da Ultrafarma, Valdir Taboada, a iniciativa faz parte da estratégia de divulgação de imagem em todos os tipos de mídia. "Essa nova empreitada junto ao Metrô vai valorizar a nossa marca ainda mais", afirma.

O "rebatismo" faz parte do projeto do metrô paulistano de alavancar as receitas não relacionadas à cobrança de tarifa.

O presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Pereira, diz que o modelo é o do metrô de Hong Kong, que tem mais de 50% das receitas provenientes de exploração imobiliária, comercial e de marketing.

Em 2020, as receitas não tarifárias representaram 21,6% do faturamento do Metrô paulistano. Isso é importante porque a direção não tem controle sobre o valor da tarifa, definido pelo governo do Estado, que muitas vezes não consegue repor a inflação do período.

Nem Ultrafarma nem Assaí quiseram revelar quanto estão pagando para dar nome a estações, mas a empresa de marketing DSM, que venceu os leilões, fechou contrato para desembolsar R$ 71,9 mil mensais na estação Saúde, R$ 168 mil no Carrão e R$ 102 mil na Penha.

Os acordos são válidos por dez anos, renováveis por mais dez.

Polêmicas

Renomear estações de transporte público pode gerar polêmicas. Em 2021, o Metrô do Rio foi alvo de reclamações ao negociar com a Coca-Cola para rebatizar a estação Botafogo. Nos Estados Unidos houve críticas em 2009 quando o banco Barclays renomeou a estação Atlantic Avenue, no bairro do Brooklyn.

Segundo Pedro Mendonça, pesquisador do LabCidades, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo, o nome das estações é uma referência espacial, que ajuda na navegação pela cidade. Ele alerta para a questão do compliance das empresas, porque um local pode ser ligado a algum problema exclusivo do grupo privado.

Isso ocorreu, por exemplo, no estádio de beisebol do Houston Astros, que vendeu seu naming rights para a Enron, empresa envolvida em escândalos financeiros. A equipe foi obrigada a recomprar os direitos.

Tanto Assaí quanto Ultrafarma têm ligações históricas com Vila Carrão e Saúde, respectivamente. A atacadista abriu no bairro a primeira de suas quase 200 lojas, enquanto a primeira unidade da rede de farmácias do empresário Sidney Oliveira foi aberta ao lado da Saúde.

Segundo Marly Yamamoto, diretora de marketing e gestão de clientes da rede de atacarejo, essa ligação foi usada no fim de 2021 em ação batizada de "do carrinho para o Carrão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Metrô de São Paulo recebeu autorização para renomear as estações com nomes de marcas ou produtos. A concessão deve acontecer nos próximos meses, com licença para durar por 20 anos. Algumas delas já possuem nomenclatura que remete à uma instituição, como Corinthians-Itaquera e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha.

O direito de nomeação, prática conhecida no mercado como naming rights, será pago mensalmente pela instituição/empresa. O nome da marca estará abaixo do nome original da estação, com metade do tamanho. Essa regra vale para todos os espaços em que o nome da estação esteja presente, seja em espaços visuais físicos ou virtuais (sites, redes sociais e aplicativos do metrô). Os nomes também serão anunciados nas chamadas de áudio durante a viagem nas plataformas.

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O projeto é inspirado nos metrôs de Nova York (Estados Unidos), Mumbai (Índia) e Kuala Lumpur (Malásia). Ainda não se sabe se os direitos de nomeação se estenderá às estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A concessão foi dada pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão composto por representantes do poder público e membros da sociedade civil, e que analisa casos em que haja necessidade ou esteja em pauta o uso ou alteração de elementos visuais na paisagem urbana, sem ferir o que está escrito na Lei Cidade Limpa. O regulamento preza pela limpeza visual de patrimônios históricos e a arquitetura dos edifícios.

Por Rafaels Sales

Liga Francesa de Futebol (LFP) terá um novo patrocínio de 'naming rights' para o campeonato francês. O anuncio foi feito nesta quarta-feira (12). A Uber Eats selou um acordo de 65 milhões de euros segundo o jornal L´Équipe.

"Estamos muito felizes com essa parceria. A Uber Eats preenche todos os critérios que estabelecemos: é uma marca global, dinâmica, moderna e perfeitamente em linha com o Campeonato. Queremos que essa parceria ajuda nosso torneio a se desenvolver internacionalmente", afirmou Didier Quillot, diretor executivo da Liga Francesa de Futebol.

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O que chamou a atenção na contratação foi a informação do L'Équipe que trouxe uma novidade. A bola do início do jogo não será levada pelo arbitro ou por alguma criança como habitual e sim por um entregador da Uber Eats.

 

Com aval para a venda do "naming rights" (direito de exploração comercial do nome), a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) lança nesta quarta-feira, 16, o edital de concessão do Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, por 35 anos. A concorrência será internacional e terá lance mínimo de R$ 36,8 milhões.

A previsão é de que o contrato seja assinado até agosto e garanta cerca de R$ 400 milhões em benefícios para o município, incluindo os investimentos do concessionário, desoneração e arrecadação com impostos. No ano passado, o estádio deu prejuízo de R$ 6 milhões.

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Segundo o edital, o futuro dono poderá negociar o "naming rights" do estádio com outra empresa desde que nele também conste o nome Pacaembu, como ocorreu na Itaipava Arena Fonte Nova, estádio concedido na Bahia. A receita do negócio ficará com o concessionário.

Entre as intervenções exigidas pela Prefeitura de São Paulo estão a instalação de novo sistema de iluminação, assentos nas arquibancadas e construção de mais banheiros. Os órgãos de proteção ao patrimônio permitiram a demolição do tobogã e a instalação de cobertura, desde que a fachada seja preservada.

Shows

O estádio também poderá receber eventos não esportivos, como shows musicais, desde que seja respeitado o limite de ruído determinado por liminar da Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Atlético de Madrid encerrou o mistério e divulgou, nesta sexta-feira, qual será o nome do seu novo estádio. A arena, a ser inaugurada no início da próxima temporada, vai se chamar Wanda-Metropolitano, após a Wanda Group, gigante chinesa dona de diversos negócios em todo o mundo, comprar os naming rights do estádio.

O novo estádio do Atlético, na verdade, não é tão novo assim. Trata-se do La Peineta, da prefeitura de Madri, construído em 1993 e que, com capacidade para 20 mil pessoas, era utilizado principalmente para competições de atletismo.

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Como o Vicente Calderón não pode ser modernizado por ser cercado de rio de um lado e de prédios residenciais do outro, sem espaço para crescimento. Assim, desde 2007 existe o projeto de reforma do La Peineta, que seria o estádio olímpico se Madri tivesse vencido a disputa pelos Jogos Olímpicos de 2020.

Apesar do fracasso na candidatura, a ideia foi mantida num acordo entre o Atlético e a prefeitura, que passará para o clube os direitos sobre o estádio a partir de junho do ano que vem, quando ele for reinaugurado, coberto, com capacidade para cerca de 70 mil pessoas. O Vicente Calderón vai dar lugar a um parque.

Dono de 20% das ações do Atlético, o Wand Group comprou também os naming rights do estádio, por valor não revelado. O grupo chinês, dono de diversos negócios, é a maior rede de cinemas do mundo e pretende expandir seus negócios, tanto que recentemente se tornou patrocinador da Fifa.

O Corinthians prometeu neste domingo que nos próximos dias terá a definição da venda dos naming rights do estádio do clube. O ex-superintendente de futebol do clube e responsável pelas negociações desta venda, Andrés Sanchez, afirmou que o acordo sairá em breve e não necessariamente deve mudar o nome da arena. O objetivo é que o local seja batizado de acordo com uma votação popular com as opções: Arena Corinthians ou Arena do Povo.

"Naming rights está muito perto. O presidente (Roberto de Andrade) anunciará nos próximos dias. É um projeto inovador. O torcedor escolherá o nome", afirmou Sanchez, conselheiro vitalício do clube. Segundo ele, a empresa que está para comprar o nome do estádio não pretende fazer uso do mesmo e, por isso, o Corinthians terá a oportunidade de deixar para a torcida a escolha.

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O estádio foi inaugurado em maio de 2014 e recebeu seis partidas da última Copa do Mundo. Alguns jogos do torneio olímpico do futebol masculino e feminino também serão na casa do Corinthians. Popularmente, o local é chamado de Itaquerão, apelido que é recusado por integrantes do clube.

O dirigente concedeu entrevista antes da partida entre Corinthians e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, e prometeu que as recentes denúncias de corrupção no clube sobre jogadores das categorias da base serão investigadas. "Tudo que está acontecendo vai ser apurado. Está tudo tranquilo aqui no Corinthians", afirmou.

Após uma série de reuniões em Abu Dabi, avançaram as negociações entre Corinthians e representantes de um fundo árabe para vender os "naming rights" do Itaquerão, a arena corintiana no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo. Foram mais de dois encontros que o ex-presidente do clube Andrés Sanchez teve na semana passada com os árabes, que se mostraram receptivos e abertos ao negócio que envolve o pagamento de R$ 400 milhões para dar nome ao estádio.

Os árabes exigiram de Andrés Sanchez uma "cláusula de confiabilidade" para que nenhuma informação do encontro vazasse à imprensa sobre o acordo.

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O acidente que vitimou dois operários e atrasou a entrega do estádio para este mês atrapalhou um pouco as negociações. Mas os investidores se tranquilizaram após a confirmação da Fifa de que o Itaquerão será o palco de abertura da Copa do Mundo de 2014 - o jogo, em 12 de junho, será entre Brasil e Croácia.

A Emirates, que é parceira da Fifa e uma das patrocinadoras do Mundial, é a favorita para dar nome ao estádio. O contrato, por outro lado, não foi assinado nessas reuniões em Abu Dabi. As conversas serão retomadas para que se discutam outras cláusulas do contrato - o Corinthians quer assinar um acordo com duração de 15 anos.

Um dos palcos da Copa das Confederações e do Mundo, a Arena Pernambuco passará a incluir o nome da cervejaria Itaipava. Na próxima segunda-feira (20), será realizado um evento para anunciar oficialmente o naming rights (direito de nomes) do estádio multiuso. Dois dias depois, na quarta-feira (22), o Náutico enfrenta o Sporting-POR no primeiro jogo profissional no reduto pernambucano. 

O contrato do Grupo Petrópolis é válido pelos próximos dez anos - podendo estender por mais dois anos-,  pelos quais a companhia desembolsará R$ 100 milhões. Durante dois dos maiores eventos esportivos do mundo, Copa das Confederações e do Mundo, o estádio deverá ser atendido apenas por Arena Pernambuco, devido a parceria da cervejaria Ambev – principal concorrente nacional -, com a Fifa.  

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Com informações da assessoria 

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