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A entrevista coletiva para anúncio do novo técnico Luis Enrique teve também um posicionamento claro do Paris Saint-Germain (PSG) a respeito do futuro de sua principal estrela: Mbappé. Nasser Al-Khelaïfi, presidente do clube, disse que o jogador só ficará no clube se assinar uma extensão de seu atual contrato.

Al-Khelaïfi até tentou se esquivar da pergunta ao ser questionado sobre Mbappé, mas os jornalistas insistiram na questão e ele acabou respondendo, de forma bem clara.

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"Se Mbappé quiser ficar no clube, tem que assinar um novo contrato. Nós não vamos deixar o melhor jogador do mundo no momento sair de graça. Isso é impossível. Ele nos disse que não planeja sair de graça. Se alguém mudou a cabeça dele, isto não é culpa nossa. Nós não vamos deixar ir um dos melhores jogadores do mundo de graça. Isso está muito claro", repetiu o presidente do PSG, passando a responsabilidade para o jogador.

Vai ou fica?

Com contrato junto ao Paris Saint-Germain até junho de 2024, o atacante francês pode deixar o clube já nesta janela de transferência, para que não saia de graça no próximo ano. De acordo com a imprensa europeia, o destino pode ser o Real Madrid, mas o valor, próximo a R$ 1,3 bilhão, ainda é um impasse.

Veículos como o PSG Community e The Sun noticiam que Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, já acordou, junto ao dono do PSG, que Mbappé irá para a Espanha ainda em 2023.

O Paris Saint-Germain não consegue viver um dia sem polêmicas. Ora por lesões, ora por ego de suas estrelas, ora por resultados adversos. Nesta terça-feira, o clube viu seu presidente, o catari Nasser Al-Khelaifi, envolvido em supostas acusações de sequestro e tortura a um de seus opositores.

De acordo com o jornal francês L'Équipe, o empresário franco-argelino Tayeb Benabderrahmane, de 42 anos, teria sido sequestrado e torturado por Al-Khelaifi por deter informações comprometedoras do atual presidente do clube de Paris há três anos.

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Tudo começou em 2020, quando o empresário ficou preso no Catar por três meses. Benabderrahmane afirmou que após sair foi colocado em cativeiro e torturado a mando de Khelaifi por seis meses. Depois, acabou colocado em prisão domiciliar e autorizado a sair depois de ter assinado um protocolo de confidencialidade prometendo não divulgar "documentos sensíveis sobre Nasser Al-Khelaifi".

O Tribunal de Paris iniciou a investigação do caso. Três juízes foram nomeados nesta segunda-feira para avaliar e examinar as acusações do franco-argelino, de que teria ficado em cativeiro.

Uma das suspeitas é sobre envolvimento de Al-Khelaifi na escolha da Copa do Mundo no Catar. E de um pacto para a concessão dos direitos televisivos das Copas de 2026 e 2030 para uma empresa catari da qual é o presidente, sem consentimento da Fifa.

O presidente do PSG já havia se manifestado sobre as acusações em novembro. "Você está falando sobre criminosos de carreira. Eles mudaram de advogado mais vezes do que histórias e mentiras. É o máximo em manipulação da mídia. Estou apenas surpreso que tantas pessoas considerem suas mentiras e contradições contra cíveis", rebateu Al-Khelaifi. "A lei seguirá seu curso e não tenho tempo para falar sobre pequenos criminosos de carreira."

O clima continua quente no Paris Saint-Germain após a eliminação nas oitavas de final da Liga dos Campeões diante do Real Madrid. Nesta segunda-feira, os muros do Parque dos Príncipes e do Centro de Treinamento do clube amanheceram com pichações ofensivas e cobrando a imediata saída do brasileiro Leonardo, diretor de futebol, e do presidente Nasser Al-Khelaifi.

Os Ultras franceses estão indignados com a falta de resultados importantes da equipe no continente e, após outra frustração na Liga dos Campeões novamente com alto investimento, resolveram demonstrar qual o sentimento entre eles: "10 anos de mediocridade", escreveram, revoltados.

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Depois da eliminação, a paciência com os diretores parece ter chegado ao fim. "Nasser, Leo, fora", e "fiquem longe de nossa terra", vinham no início das pichações, seguidas de muitas mensagens aos dois dirigentes. "Fiquem longe de nós, Paris nunca será o Catar", "sejam dignos" e "vocês nos deixariam orgulhosos (saindo)", deram tom aos protestos, sempre seguidos com muitos palavrões à dupla.

Os torcedores usaram o "Paris somos nós", como forma de mostrar quem manda no clube e questionaram onde estava o "projeto" dos dirigentes para tornar o PSG uma potência. Apesar de muitas contratações e investimentos pesados, o clube há tempos não encanta e revolta seu torcedor.

No jogo de sábado, diante do Bordeuax, pelo Campeonato Inglês, a torcida do PSG já demonstrou toda sua insatisfação com os dirigentes, com muitas faixas e cartazes de protesto. Ainda vaiaram o brasileiro Neymar e o argentino Messi a cada toque na bola. Nem mesmo a vitória por 3 a 0 acalmou o clima no Parque dos Príncipes.

A diretoria arma uma reformulação grande no elenco e alguns jogadores já se preparam para deixar o PSG, casos de Wijnaldum, Sergio Ramos e até Di María. Apesar de vaiado, Neymar não parece disposto a sair e até usou uma foto nas redes sociais com o filho para mandar um recado sobre quem o move "a continuar." Por outro lado, Messi não teria se sentindo bem com as cobranças e também pode respirar novos ares em breve.

O presidente do Paris Saint-Germain, o catariano Nasser Al-Khelaifi, e o ex-secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, começaram a ser julgados nesta segunda-feira na Suíça por um suposto caso de corrupção ligado à compra dos direitos de transmissão da Copas do Mundo de 2026, que serão nos Estados Unidos, Canadá e México, e de 2030, ainda sem sede definida.

Os dois e mais uma pessoa - o grego Dinos Deris, um executivo de marketing também conhecido como Konstantinos Nteris - são acusados de gestão desleal e instigação a gestão desleal, falsificação de documentos e corrupção passiva.

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Dono da emissora beIN Sports e um dos homens mais ricos do mundo, Al-Khelaifi é acusado de ter concedido vantagens ilegais a Jérôme Valcke em troca da atribuição de direitos de transmissão das duas edições da Copa do Mundo para o Oriente Médio.

Valcke, de 59 anos, foi suspenso de seu cargo na Fifa em 2015, suspeito de corrupção. No início de 2016 recebeu nova punição de 45 dias e, posteriormente, foi demitido pela entidade que dirige o futebol. Está banido do futebol até 2028.

O francês foi investigado por descumprir diversos códigos da Fifa como lealdade, confidencialidade, conflitos de interesses e aceitação de presentes e outros benefícios não permitidos.

Ambos estiveram presentes no tribunal nesta segunda-feira e negam o delito. Os advogados de Al-Khelaifi disseram que a maioria dos casos não se aplica ao seu cliente. O julgamento na Suíça, onde fica a sede da Fifa, deve durar até o próximo dia 25 e os três juízes federais devem dar um veredicto até o final de outubro.

Um outro julgamento, relacionado com três antigos dirigentes do futebol alemão, por suspeita de compra de votos para que o país ganhasse o Mundial de 2006, na Alemanha, foi iniciado em 9 de março, mas acabou suspenso por causa da pandemia do novo coronavírus.

O fracasso diante do Bayern de Munique não vai parar as pretensões do Paris Saint-Germain de ganhar a Liga dos Campeões da Europa. Quem garante isso é o dono do clube e também do dinheiro que é investido no elenco. Nasser Al-Khelaifi, CEO do PSG, lamentou a derrota, mas ressaltou o fato de seu time ter chegado pela primeira vez à decisão da competição atuando, segundo ele, com condições de ter vencido o rival alemão.

"Estamos tristes pela derrota, mas fizemos muitas coisas positivas na temporada. Chegamos à final e poderíamos ter feito dois ou três gols. Sabemos que ganhar a Liga é muito difícil, mas agora que chegamos à decisão, vamos trabalhar mais para conseguir o nosso objetivo", disse Al-Khelaifi.

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O dirigente foi um dos que entregaram as medalhas para os jogadores do Paris Saint-Germain. Na vez do brasileiro Neymar, ele fez questão de levantar o moral do seu principal jogador, ressaltando a boa partida que o PSG fez diante do adversário.

"Parabenizo o Bayern, que não é uma equipe fraca. Jogamos contra uma das melhores equipes do mundo. Foi nossa primeira vez. Vamos voltar e ganhar", completou o dirigente.

O presidente do Paris Saint-Germain, o empresário catariano Nasser Al-Khelaifi, e o suíço Jérôme Valcke, ex-vice-presidente da Fifa, foram interrogados nesta segunda-feira por promotores federais da Suíça por suspeita de participação em um caso de corrupção em negociações dos direitos de televisão da Copa do Mundo.

A promotoria suíça divulgou um comunicado oficial nesta segunda-feira e disse que este foi o "último interrogatório" de um caso que começou a ser investigado em março de 2017.

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A Justiça da Suíça suspeita que Al-Khelaifi, presidente do grupo de televisão beIN Media, do Catar, ofereceu "vantagens induzidas" a Valcke, que incluiu a possibilidade de desfrutar de graça de uma propriedade de luxo na ilha da Sardenha, na Itália, em troca de direitos de TV para as Copas do Mundo entre 2018 e 2030.

Valcke já foi acusado em outro escândalo de corrupção, que resultou em uma suspensão de 10 anos imposta pelo Comitê de Ética da Fifa por sua conexão com um caso de revenda de ingressos para a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. Ele também foi acusado de usar aviões particulares pagos pela entidade para uso pessoal.

Al Khelaifi, por outro lado, também foi acusado em maio pela Justiça francesa por "corrupção ativa" em um pagamento suspeito no final de 2011, no meio da campanha de Doha para obter o Mundial de Atletismo de 2017. A escolha acabou ficando com Londres, mas a cidade do Catar sediou a competição neste ano, entre 27 de setembro e 6 de outubro no estádio Internacional Khalifa.

Poucos dias antes da votação, a empresa Oryx Qatar Sports Investment, de propriedade de Al-Khelaifi e seu irmão Khalid, pagou um total de US$ 3,5 milhões (R$ 14,78 milhões, na cotação atual) a uma empresa de marketing esportivo dirigida por Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), Lamine Diack.

O clima para a permanência de Neymar em Paris parece piorar a cada dia. Uma informação publicada pelo jornal catalão Mundo Deportivo nesta quarta-feira (19) traz uma mensagem de Neymar para o presidente do clube afirmando que não queria continuar no PSG.

“Não quero mais jogar no PSG. Quero voltar para minha casa, de onde nunca devia ter saído”, disse Neymar, segundo o Mundo Deportivo.

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Depois de uma entrevista do presidente do clube parisiense Al-Khelaifi, à revista France Football, em que cravou que "ninguém obrigou Neymar a assinar com o PSG", a publicação do jornal catalão agrava a crise interna do brasileiro com o clube.

A informação é de que a mensagem teria sido enviada por Neymar ao presidente do clube antes da declaração do mandatário ao France Football.

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O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, está sendo investigado por corrupção como parte de uma apuração sobre supostas irregularidades no processo de definição das sedes das edições de 2017 e 2019 do Mundial de Atletismo, disse uma autoridade judicial nesta quinta-feira.

A autoridade disse à agência de notícias The Associated Press que a acusação preliminar de "corrupção ativa" foi feita contra o presidente do grupo de mídia beIN neste mês. A declaração foi dada sob condição de anonimato porque a pessoa não estava autorizada a falar da investigação publicamente. De acordo com a autoridade, Al-Khelaifi é suspeito de corrupção "em relação ao Mundial de Atletismo do Catar".

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O diretor executivo do beIN, Yousef Al-Obaidly, também recebeu acusações preliminares de corrupção, enquanto Lamine Diack, ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), é suspeito de "corrupção passiva" no mesmo caso.

De acordo com o advogado de Al-Obaidly, o caso se concentra em documentos que mostram que um ex-membro da IAAF recebeu dois pagamentos de US$ 3,5 milhões (aproximadamente R$ 14,1 milhões) de investidores do Catar antes da votação da sede do Mundial de 2017. O Catar acabou perdendo para Londres, mas depois foi premiado com o Mundial de 2019. O campeonato será realizados em Doha, de 27 de setembro a 6 de outubro.

Os dois pagamentos da Oryx Qatar Sports Investments, um fundo de investimento ligado ao governo do Catar, foram feitos para a Pamodzi Sports Marketing em outubro e novembro de 2011, dias antes da votação.

Os representantes da Al-Obaidly dizem que os pagamentos feitos pela Oryx ao agente nomeado pela IAAF foram transparentes e faziam parte do processo de definição da sede. A Oryx aceitou pagar US$ 32,5 milhões (R$ 131,3 milhões) pelos direitos comerciais do evento, incluindo os US$ 3,5 milhões pagos a Pamodzi como depósito não reembolsável. O valor total seria pago somente se a oferta do Catar tivesse sido bem-sucedida.

A Pamodzi foi fundada por um dos filhos de Diack, Papa Massata Diack. Ex-consultor de marketing da IAAF, ele foi banido pela acusação de ter extorquido em centenas de milhares de dólares de um maratonista russo para evitar a sua suspensão por doping antes da Olimpíada de 2012.

Em outro caso, autoridades brasileiras e francesas estão tentando descobrir se Lamine Diack e seu filho tiveram participação na organização do pagamento de supostos subornos para ajudar o Rio a obter o direito de sediar a Olimpíada de 2016. Diack, que dirigiu a IAAF de 1999 a 2015, também foi acusado de encobrir testes positivos de atletas russos em exames antidoping em troca de dinheiro.

Al-Khelaifi é membro do comitê executivo da Uefa, representando os clubes europeus, e está previsto para participar da reunião do órgão nesta quarta-feira em Baku, no Azerbaijão.

Ele foi selecionado como delegado pelos clubes e confirmado pelas federações filiadas à Uefa em fevereiro, apesar de ser alvo de processo criminal por suborno na Suíça desde 2017. O executivo de é suspeito de pagamento de suborno para ajudar a garantir os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030 no Oriente Médio para a beIN Sports.

O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaïfi, comentou nesta quinta-feira os rumores de que sua principal estrela, Neymar, possa estar negociando uma transferência para o Real Madrid. O jogador brasileiro assinou no ano passado um contrato de cinco temporadas com o time francês.

"Eu rio [desses rumores]. Tudo isso que vem sendo dito nos últimos meses, estou ficando cansado", disse o cartola em evento do Instituto Neymar Junior, em São Paulo, na noite desta quinta-feira. "Você pode perguntar para ele. É um jogador do PSG e continua sendo, com certeza."

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Nasser diz entender a pressão sobre Neymar em função da eliminação da seleção brasileira nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. "Há muita pressão sobre o Brasil. Sobre todos os jogadores e é sempre assim em qualquer torneio que estiver o Brasil. Todos esperam que o Brasil vença. É normal. Na Copa, esperavam que o Brasil ganhasse, mas outros times também lutaram e jogaram bem. A França fez seu máximo e mereceu vencer."

O cartola negou uma possível rivalidade entre Neymar e o francês Mbappé, em alta após a Copa. "Os dois têm uma relação muito próxima. Estão muito felizes um com o outro. Neymar está muito feliz do Mbappé ganhar a Copa. Isso (rivalidade) é coisa da mídia. Não tem jeito de ter algo ruim entre eles."

Também presente no evento, o ex-jogador e agora coordenador esportivo do clube francês, Maxwell, afirmou que Neymar precisa descansar e que confia na maturidade de seu principal jogador. "O momento é de descanso de corpo e mente. Ele volta agora para a pré-temporada com gás total. Isso faz parte. Ele é maduro o suficiente para lidar com tudo isso. Quando um jogo acaba, já começam as brincadeiras. Tem de saber lidar com isso. O resultado final vem sempre do comprometimento e do esforço."

Companheiro de equipe de Neymar, o lateral-direito Daniel Alves saiu em defesa do atleta, que passou a ser muito criticado em função do desempenho na Copa do Mundo. "Se ele se emociona, criticam. Se ele pinta o cabelo, criticam. Queria ver essas pessoas na posição dele. O resto é tudo bobeira. A arma dos fracos é criticar. Queria que todo mundo que criticasse ele fizesse o mesmo que ele."

O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, foi interrogado por investigadores da Justiça da Suíça, nesta quarta-feira (25), em Berna, onde presta depoimento após ser acusado de corrupção durante o processo de escolha de contratos de TV para as Copas do Mundo de 2026 e 2030, cujas sedes ainda serão eleitas pela Fifa. Ele teria pagado propina a Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da entidade máxima do futebol, que é suspeito de aceitar "vantagens indevidas" em acordos de mídias para estes Mundiais, assim como também teria sido corrompido durante a negociação dos direitos comerciais desta ordem para as Copas de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar.

O bilionário dirigente catariano, que também é o dono do PSG, se encontrou com promotores federais suíços duas semanas depois de os mesmos revelarem que existe um processo criminal em curso contra o poderoso cartola. Homem que também bancou a transferência recorde de Neymar do Barcelona ao Paris Saint-Germain por 222 milhões de euros (cerca de R$ 834 milhões, na cotação atual), Al-Khelaifi nega envolvimento nestes supostos delitos.

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O interrogatório com o dirigente era esperado que durasse muitas horas por causa de problemas com traduções e pelas "muitas questões" a serem feitas, informou Andre Marty, porta-voz do escritório da procuradoria geral da Suíça. "O mundo do futebol precisa ser paciente pelos resultados deste primeiro interrogatório", disse Marty do lado de fora do tribunal federal suíço.

Al-Khelaifi não foi visto chegando ao local onde prestou depoimento. E, atuando como CEO do grupo de mídia Bein, anteriormente chamada de Al Jazeera Sports, ele assegurou a obtenção dos direitos de TV para as próximas quatro edições da Copa do Mundo, incluindo a que ocorrerá em seu país em 2022.

No último dia 12, uma megaoperação das polícias da Suíça, Itália, Espanha e França confiscou materiais em diferentes locais, residências e escritórios. As investigações, segundo as autoridades suíças, começaram no dia 20 de março e apontam para "suspeitas de corrupção privada" e gestão desleal. E Al-Khelaifi e Valcke são suspeitos de terem praticado crimes como suborno, fraude e falsificação de documentos ligados ao processo de escolha dos direitos dos Mundiais de 2026 e 2030.

RELAÇÃO PRÓXIMA - Ex-dirigente de peso da Fifa, na qual era o braço-direito do ex-presidente da entidade Joseph Blatter, Valcke é suspeito de ter usado uma mansão na ilha da Sardenha como parte da recompensa por ter dado os direitos de TV a investidores do Catar. O local, localizado em Porto Cervo, uma das praias mais exclusivas da ilha italiana, é avaliado em 7 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões) e teria sido utilizado por Al-Khelaifi para corromper o francês.

No último dia 11, Valcke compareceu à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para depor no seu recurso contra a suspensão de dez anos do futebol imposta a ele por conduta antiética. Supervisor dos preparativos da África do Sul e do Brasil para sediar as edições de 2010 e de 2014, respectivamente, da Copa do Mundo, ele foi acusado de se beneficiar de um acordo ilegal para lucrar com a venda de ingressos no mercado negro para o Mundial realizado em solo brasileiro há três anos.

E a recente megaoperação realizada em conjuntos pelas polícias europeias ocorreu justamente porque Valcke tentou reverter a sua suspensão imposta a ele e consequentemente precisou deixar sua nova residência, nas proximidades de Barcelona, e viajar de volta para a Suíça, país onde fica a sede da Fifa, para depor na CAS em Lausanne.

No caso, o Ministério Público de Berna aproveitou a visita de Valcke ao País para levá-lo para prestar depoimento "na qualidade de suspeito", segundo o órgão. Na CAS, ele se queixou de que a sua reputação havia sido afetada por "mentiras" e que ele estava com a "consciência tranquila" em relação aos seus atos.

Mais uma vez, a revista satírica francesa Charlie Hebdo ganha atenção do público internacional. Notória por ilustrar as capas com charges que criticam religião e política, o alvo da vez foi a contratação do craque brasileiro Neymar, pelo Paris Saint-Germain. A publicação desta semana traz o sheik Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG, 'parindo' o atacante com o título: Um evento feliz no PSG. O editorial questiona a transferência que custou 222 milhões de euros.

"Neymar chegou. Neymar está aqui. Neymar está na França? Quem é Neymar? Os fãs de futebol não entendem por que nós fazemos essa questão. É verdade que isso não é nada, os 222 milhões por uma transferência. De onde veio esse dinheiro? Do clube que comprou Neymar. Quem deu esse dinheiro a esse clube?", ironizou o texto. Confira a capa:

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O atacante brasileiro Neymar está no centro do assunto no mundo do futebol. A transferência do jogador do Barcelona para o Paris Saint-German (PSG) é a maior que o futebol já viu, e após uma 'novela' finalmente o craque está sendo apresentado na manhã desta sexta-feira (4) como o novo protagonista do time francês.

Durante a coletiva de apresentação, que começou às 8h30,  o presidente do PSG foi questionado sobre o alto investimento no jogador brasileiro, afinal a multa rescisória paga ao Barça foi nada menos que 222 milhões de euros, o equivalente a 820 milhões de reais. Nasser Al-Khelaïfi não teve dúvidas: "Neymar é o melhor jogador do mundo", cravou o cartola.

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Neymar afirmou que trocar de clube foi a escolha mais difícil da vida dele, e que tinha um ótimo ambiente no Barça. Vários craques do time catalão se despediram do atacante em mensagens nas redes sociais, como Messi, o atacante Suárez e o zagueiro Piqué. O craque garantiu também que nao foi apenas o dinheiro que motivou sua ida ao PSG.

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A novela da contratação de Neymar pelo Paris Saint-Germain (PSG) parece estar chegando ao fim. Segundo a emissora francesa "Europe 1", o clube da "cidade luz" já está preparando a festa para a chegada do brasileiro em um dos pontos turísticos parisienses mais famosos do mundo.

O PSG pediu autorização para a Gendarmaria francesa para celebrar um evento na Praça de Trocadero, com a Torre Eiffel ao fundo, no mesmo cenário usado para apresentar o sueco Zlatan Ibrahimovic há cinco anos.

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De acordo com a mídia especializada, é esperado que o clube francês anuncie o atacante, que atualmente está vinculado ao Barcelona, até esta quarta-feira (2).

Nesta terça-feira (1º), Neymar postou uma série de vídeos e fotos de uma parada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, após cumprir uma série de compromissos pelo clube catalão na China durante a segunda-feira (31).

Não há informações se a parada é apenas uma escala do longo voo entre China e Europa, ou se as notícias de que ele foi até o país para se reunir com o presidente do PSG, o catari Nasser al-Khelaifi, são verdadeiras de fato.

Mais um indício de que a negociação está muito próxima de ser concretizada foi a notícia dada pelo canal "belN Sports" sobre a venda do jogador. A emissora, assim como o PSG, pertencem aos mesmos donos - um fundo de investimentos do Catar - e são lideradas pelo mesmo dono, Al-Khelaifi.

Outra informação que deu ainda mais força à notícia da venda foi dada pela mídia catalã. Os jornais "Sport" e "Mundo Deportivo" informaram que o Barcelona não pagou os 26 milhões de euros (R$ 96 milhões) correspondentes ao primeiro ano de renovação de contrato de Neymar.

No ano passado, quando assinou seu novo vínculo até 2021, havia uma cláusula que previa uma bônus para cada ano de renovação. As publicações informam ainda que o pai e empresário do jogador, Neymar Silva, estar "irritado" com os catalães pela atitude.

Uefa

A Uefa, entidade que regulamenta e gera o futebol europeu, confirmou que irá investigar a transação que envolve o nome de Neymar caso ela se concretize. Isso porque a venda violaria as regras de "fair play financeiro" da entidade pelo valor ser muito elevado.

Para tirar o jogador do Barcelona, o PSG precisará pagar uma multa de 222 milhões de euros (cerca de R$ 820 milhões), o que tornará essa a maior venda da história do futebol.

Para se ter ideia, a maior transação financeira por um jogador foi a negociação que levou Paul Pogba da Juventus para o Manchester United em 2016. Ele foi vendido por 105 milhões de euros (R$ 387,5 milhões). 

A novela entre Neymar e Paris Saint-Germain (PSG) está muito próxima de chegar ao fim. O atacante brasileiro viajará para Doha, no Catar, para se encontrar com o presidente do clube francês, Nasser Al-Khelaifi.

Após a vitória neste sábado (29) sobre o Real Madrid, por 3 a 2, Neymar não viajou de volta à Espanha com o restante do elenco catalão. O jogador foi a Xangai, na China, para algumas atividades comerciais. A próxima escala de Neymar será Doha, onde se encontrará com o proprietário do PSG para acertar os últimos detalhes de sua transferência aos atuais campeões da Supercopa da França."As negociações vão bem, estou confiante", disse Al-Khelaifi.

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Caso Neymar acerte sua ida ao PSG, o clube francês desembolsará 222 milhões de euros, recebendo 30 milhões de euros por temporada e fechando um contrato de cinco anos. Com este salário, o brasileiro seria o atleta mais bem pago do futebol.

A janela de transferências de pré-temporada começou no dia 1 de julho e se encerrará no dia 31 de agosto.

O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, revelou nesta segunda-feira que rejeitou uma oferta do Real Madrid pelo técnico Carlo Ancelotti e pediu para que o clube espanhol respeite o acordo existente entre o treinador e o time francês. Além disso, afirmou que está "muito otimista" na possibilidade do italiano permanecer na equipe na próxima temporada.

"Há alguns dias, o diretor-geral do Real Madrid (José Angel Sánchez) me contactou para falar dele (Carlo Ancelotti). Muito rápido, lhe disse: 'se tenta contratar Carlo, você deve saber que ele ainda tem um ano de contrato", afirmou em trecho de entrevista publicado no site do jornal esportivo francês L'Equipe, que será publicada na íntegra na edição desta terça-feira.

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"Então, por favor, respeite-nos, respeite o contrato. Nós respeitamos todos os clubes e esperamos o mesmo em troca. Podemos não ter a mesma dimensão que o Real Madrid, mas isso não significa que nós não merecemos respeito", completou o dirigente do clube francês.

Ancelotti comandou o Paris Saint-Germain na conquista do título do Campeonato Francês, assegurado no último domingo - o clube não faturava o torneio nacional desde 1994. Apesar disso, o seu futuro ainda está indefinido, principalmente por causa das especulações que o ligam ao Real Madrid, atualmente dirigido pelo português José Mourinho, que também está com o seu futuro incerto.

Mourinho tem uma relação tensa com parte da torcida do clube espanhol e alguns jogadores. Assim, especulações dão conta de que ele sairia do time ao término desta temporada. E Ancelotti seria o nome favorito da direção do Real Madrid para sucedê-lo. Agora, porém, o Paris Saint-Germain deu uma clara demonstração de que não vai facilitar a sua saída.

"Queremos manter Carlo. Todo mundo adora ele, os jogadores, os torcedores. Eu também o amo", disse Al-Khelaifi. "Eu o apoiei desde o dia em que ele chegou e eu vou apoiá-lo até seu último dia conosco. Estou muito otimista sobre isso".

Ancelotti evitou responder a perguntas sobre o seu futuro nas últimas semanas, dizendo apenas que iria discutir o seu futuro com o clube depois de garantir o título do Campeonato Francês.

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