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A empresa mexicana América Móvil, dona da Claro no Brasil, anunciou nesta segunda-feira (18) a compra da Nextel Brasil. A empresa assinou o contrato para adquirir a totalidade da Nextel Brasil por U$$ 905 milhões, cerca de R$3.5 bilhões.

Antes disso os detentores da ação eram a NII, com 70%, e a Ai Brasil Holdings, com os 30% remanentes. Após a transação, a América Móvil se torna a única controladora da Nextel.

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Em comunicado, a América Móvil destacou que, com a transação, a sua subsidiária Claro "consolidará sua posição, uma das principais prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil", fortalecendo sua base de assinantes e cobertura nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, os principais mercados brasileiros.

O fechamento da transação está sujeito a aprovação pelos acionistas e atuais controladores e da obtenção das aprovações pelas autoridades regulatórias (Anatel) e de defesa da concorrência (Cade).

Por Waleska Andrade

A empresa de telefonia Nextel anunciou nesta terça-feira (24) que vai desligar seu serviço de comunicação por rádio em 31 de março de 2018. Durante muitos anos, o recurso foi o carro-chefe da Nextel e ajudou a construir uma base de clientes da companhia, que atua no país desde 1997.

Porém, segundo a Nextel, o surgimento de novas tecnologias fez com que o serviço perdesse a atratividade perante os usuários e os provedores de insumos. Os aparelhos compatíveis com o recurso, por exemplo, não são mais fabricados no Brasil, e a companhia informa que não possui modelos em estoque para oferecer aos consumidores.

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Com o fim da tecnologia, a Nextel incentiva seus clientes a migrarem para planos 3G e 4G. Outra alternativa sugerida pela empresa é que os consumidores passem a usar o aplicativo PRIP, que transforma o qualquer smartphone em um rádio Nextel. Com ele também é possível realizar ligações, compartilhar sua localização, fazer chamadas em grupo e enviar mensagens de voz.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pouco mais de 500 mil acessos aos serviços de rádio foram identificados nos seis primeiros meses deste ano.

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O investimento da Nextel Brasil poderá até dobrar em relação ao ano passado depois da venda da operação no México, disse nesta quinta-feira, 30, o presidente da empresa, Gokul Hemmady. A controladora da companhia concluiu a venda de sua subsidiária mexicana por US$ 1,875 bilhão à americana AT&T. Com isso, o investimento no País, que ficou em R$ 500 milhões no ano passado, poderá chegar a até R$ 1 bilhão, afirmou o executivo.

A NII - holding com sede nos Estados Unidos que controla a Nextel, que saiu da recuperação judicial após firmar acordo com seus credores - anunciou que vai concentrar suas forças na operação brasileira. Isso ocorreu, na visão de Eduardo Tude, da consultoria Teleco, porque a operação foi a única que conseguiu mostrar melhora nos números após a tecnologia de rádio, à qual a empresa ainda é associada, começar a ficar obsoleta. A Nextel passou a disputar clientes com as grandes operadoras com ofertas agressivas no segmento pós-pago. Hoje, a companhia tem cerca de 0,5% do mercado brasileiro de telefonia celular, segundo a Teleco. Na internet 3G, a empresa diz que, em pouco mais de um ano, conseguiu atingir 12% de mercado no Rio e 6% em São Paulo.

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Parte do dinheiro novo para investimentos no Brasil deverá ser aplicada na ampliação da cobertura de internet 4G no Rio de Janeiro - único mercado onde a companhia já oferece essa tecnologia. Na capital paulista, a Nextel oferta apenas a conexão 3G. Segundo fontes de mercado, a companhia vem tentando se firmar como uma operadora de nicho, com o objetivo final de preparar o negócio brasileiro para uma eventual venda.

A NII Holdings, dona da operadora Nextel no Brasil, solicitou na segunda-feira, 15, a proteção do capítulo 11 da Lei de Falências americana para renegociar suas dívidas, que chegam a US$ 5,8 bilhões. Embora o procedimento, que seria próximo a um pedido de recuperação judicial no mercado brasileiro, não envolva diretamente a Nextel, a decisão reacende o debate sobre o destino da empresa, que tem cerca de 4 milhões de clientes no País e faturou R$ 376 milhões no segundo trimestre - quase metade de toda a receita da NII.

A Nextel passou por uma correção de trajetória ao longo dos últimos dois anos. A empresa, ainda mais conhecida pelo serviço de rádio, está tentando modificar a sua oferta, focando principalmente na internet 3G. A companhia teria investido R$ 500 milhões, tanto em ampliação da rede quanto em marketing, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, no ano de 2013. A expectativa dentro da Nextel é de ampliar esse investimento para até R$ 1 bilhão em 2015, caso a holding consiga alongar o perfil de seu endividamento.

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O problema, segundo fontes de mercado, é que a empresa perdeu competitividade nos últimos anos. Com o serviço de rádio, a companhia concentrava sua clientela no setor corporativo. Desde 2009, quando a TIM começou a oferecer chamadas ilimitadas dentro de sua rede, sendo seguida rapidamente pelas demais operadoras, essa vantagem competitiva passou a se esvair. A empresa também precisava se adaptar à realidade atual, focada em dados.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no ano passado, o presidente da operação local da Nextel, Gokul Hemmady, admitiu que a empresa também deu um passo em falso ao terceirizar a manutenção de sua rede e do serviço de tecnologia da informação a companhias como Nokia Siemens, Huawei e HP. A decisão, segundo fontes, reduziu custos e aumentou a rentabilidade em um primeiro momento.

Mas a estratégia se revelou uma má ideia, pois afetou até mesmo o atendimento ao cliente da empresa. O próprio Hemmady providenciou a contratação de 400 funcionários para que o controle dos serviços voltasse a ser feito dentro de casa.
Sem a vantagem competitiva dos tempos do rádio, a empresa se viu obrigada a brigar diretamente com as gigantes do mercado. Lançou com atraso o serviço de internet 3G e começou a oferecer o 4G em junho, apenas no Rio. A empresa agora aposta em ofertas agressivas - com comerciais que comparam seus preços aos das demais operadoras - para ampliar sua base de assinantes. A companhia hoje tem mais de 1 milhão de linhas ativas, mas sua participação de mercado ainda é inferior a 0,5%.

Venda

Uma das opções para o negócio seria a venda da operadora brasileira. Além de ter mais de 1 milhão de assinantes de telefonia celular, concentrados em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Nextel ainda contabiliza mais 3 milhões de usuários no rádio. Apesar de a tecnologia ser considerada superada, a empresa pretende manter o serviço por mais alguns anos.

Dentro da Nextel, executivos trabalham com a possibilidade da venda do negócio. Para especialistas no setor, essa é inclusive a saída mais provável dada a situação da NII. Mas, para que a Nextel não acabe entregue por um valor muito baixo, o melhor que a holding teria a fazer seria tentar melhorar suas margens no País, para que um concorrente esteja disposto a pagar mais pela operação.

É o que a Nextel vem tentando fazer. Depois de ver sua receita média por usuário cair 30% no segundo trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado, a empresa diz esperar que a expansão de sua rede de internet reverta o quadro. A Nextel afirma que, desde que iniciou a oferta de 3G, há exatamente um ano, a receita média dos novos clientes já subiu aproximadamente 50%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quase oito meses após ter entrado de forma mais agressiva na comercialização de planos de dados para smartphones e transformar seu negócio antes restrito ao serviço de rádio, a Nextel passa a oferecer o 4G. A partir desta semana, a companhia começa o serviço celular de quarta geração no Rio de Janeiro, depois prevê levá-lo a São Paulo, afirma o vice-presidente de Marketing, Comercial e Inovação da Nextel, George Dolce, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado. Ao mesmo tempo, a companhia vem expandindo os serviços de voz e dados e espera chegar à marca de 1 milhão de usuários de 3G ainda este mês.

No Rio, o 4G da Nextel vai operar numa faixa da frequência de 1800 MHz. A companhia investiu em equipamentos e utilizou torres já existentes. Dolce não revela, porém, o montante aportado até o momento. A expectativa da companhia é de que um leilão para a mesma frequência em São Paulo ocorra ainda este ano.

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A entrada no mercado de 4G simboliza um novo passo na trajetória da Nextel. Depois de alguns testes, em outubro começou a estratégia comercial mais forte de venda de serviços de 3G para smartphones no Brasil. Entre março de 2013 e março de 2014, 244 mil novos usuários entraram para a base total da Nextel no Brasil, que totalizou 4,1 milhões de clientes, segundo balanço da holding NII, que controla a companhia. Os clientes WCDMA, padrão de 3G, já eram em março 645 mil. "A empresa de hoje não tem nada a ver com o que ela era há um ano", comenta o executivo.

A estratégia comercial também mudou. O negócio de rádio era mais voltado para clientes corporativos, mas hoje eles são apenas 50% da base. Para alcançar o público pessoa física, a Nextel teve que aumentar em cerca de 70% seu número de lojas em doze meses, chegando a aproximadamente 730 pontos de venda.

Paralelamente aos investimentos no 4G, a companhia vem expandindo sua rede própria. Hoje, a cobertura própria está nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. Para outras regiões, a companhia tem um acordo com a Vivo que permite o uso da rede da companhia para atender clientes de 3G. A parceria por enquanto não vale para o 4G. "Esse é um acordo firmado no 3G, passível de ser expandido para o 4G", diz. Pelo acordo, a Nextel pagará à Telefônica Brasil o montante de R$ 1,038 bilhão por serviços ao longo de cinco anos.

A Nextel acredita que os investimentos no Brasil em 2014 podem chegar ao patamar de R$ 1 bilhão. O montante é a maior parte dos aportes anunciados pela NII Holdings para o ano. Em fevereiro, a companhia divulgou uma meta (guidance) de capex de US$ 600 milhões a US$ 700 milhões em todos os países onde opera, incluindo Chile, México e Argentina.

Dolce não descarta ainda a possibilidade de a Nextel participar do leilão da frequência de 700 Mhz no Brasil. Em maio, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a realização do leilão dificilmente passará de agosto. "Assim como para as outras operadoras, é algo que nos interessa", afirma Dolce. "A Nextel tem interesse em expandir sua operação no Brasil e a frequência de 700 MHz é relevante", comentou. O executivo afirma, porém, que a companhia ainda vai avaliar a possibilidade de utilizar uma faixa que já possui, na frequência de 850 MHz, para oferecer o 4G. "Hoje já existem soluções tecnológicas para isso e poderíamos usar essa frequência para lançar o 4G", comentou, "por que não falar até em 5G?", acrescentou.

Apesar de reportar crescimento na base de usuários no Brasil, o resultado da NII Holdings no primeiro trimestre foi um prejuízo de US$ 376,1 milhões, aumento de 81% em relação às perdas no mesmo período do ano anterior. A companhia anunciou que está passando por uma reestruturação e planeja explorar opções estratégicas, que incluem a venda potencial de partes dos negócios, parcerias ou alianças, em meio a problemas de liquidez. De acordo com Dolce, porém, este processo não deve impactar o crescimento no Brasil. "Estamos blindados de qualquer turbulência, pois entregamos resultado e crescemos", diz. "A matriz entende que o Brasil oferece grandes oportunidades", afirma.

Um levantamento feito pela Anatel indicou que a operadora móvel OI, liderou o ranking de queixas no ano passado com 353.307 queixas registradas. Claro e TIM aparecem na sequência segundo ranking disponibilizado pela Anatel.

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Segundo a empresa, a telefonia celular foi o setor com maior número de reclamações. Em 2012 foram 1.360 queixas registradas. De acordo com o ranking, as reclamações mais recorrentes são a má qualidade da cobrança feita pelas operadoras e a qualidade do serviço. 

 

A Nextel anunciou o início das vendas dos smartphones iPhone 5S e 5C no mercado brasileiro. A empresa com isso cumpre a estratégia de querer ampliar a rede 3G brasileira, com a venda de dispositivos com diversas vantagens para os consumidores.

O vice presidente de marketing da Nextel, George Dolce afirma em comunicado que está muito empolgado com o início das vendas dos iPhones, que vêm apresentando forte demanda pelos clientes Nextel. "Queremos encorajar os consumidores a ousar e experimentar a qualidade dos serviços de internet móvel rápida da Nextel, que agora é compatível com qualquer aparelho 3G do mercado. Por isso, entramos com preços agressivos e competitivos, sem comparação no mercado".

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Se interessou? Abaixo seguem os preços dos iPhones com o plano da Nextel:

iPhone 5S de 16 GB com plano 3G Smart 2500 por 10 parcelas de R$ 99,90 (O plano custa R$ 299,99/mês e oferece 2.500 minutos para outras operadoras e telefones fixos, além de 10 GB de tráfego de dados por mês)

iPhone 5C de 16 GB com plano de 500 minutos e 5 GB de dados (mensalidade de R$ 199 e celular pelo preço de R$ 999)

iPhone 4S de 8 GB com plano de 300 minutos e 3 GB de dados (mensalidade de R$ 99 e celular pelo preço de R$ 999)

 

Na mesma semana em que fechou uma parceria com a espanhola Telefônica para usar a rede 3G da Vivo nas áreas onde não tem cobertura própria no País, a Nextel deu mais um passo para resolver a escassez de sua oferta de aparelhos "premium", que atraem clientes dispostos a contratar planos de ligações mais caros. Nessa sexta-feira (17), a companhia anunciou que venderá os mais recentes lançamentos da Apple - os iPhones 5C e 5S - a partir do próximo dia 31.

O anúncio foi bem recebido pelo mercado, que há tempos esperava para entender qual seria o rumo tomado pela Nextel. Com a aposta nos smartphones de alto valor agregado, o mercado voltou a ver a companhia com bons olhos. Nos Estados Unidos, a ação da NII Holdings, controladora da Nextel, teve uma forte alta no pregão de ontem. O papel subiu mais de 20% e fechou cotado a pouco menos de US$ 3 na bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne ações do setor de tecnologia.

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A parceria com a Apple poderá ser usada pela Nextel como uma forma de fidelizar a clientela, uma vez que a procura por esses aparelhos é grande. Além disso, a decisão de oferecer esses smartphones representa mais um passo da empresa para se tornar uma operadora como qualquer outra. Como os aparelhos não têm o rádio embutido, como ocorria anteriormente, o acesso ao rádio será feito por meio de um aplicativo desenvolvido pela NII.

Durante muito tempo, o grande diferencial da Nextel foi o serviço de rádio, mas a vantagem competitiva se perdeu à medida que as demais operadoras, lideradas pela TIM, passaram a oferecer ligações grátis dentro de sua rede.

Além disso, a necessidade do cliente migrou para o serviço de dados. Até a semana passada, a rede 3G da Nextel se resumia a São Paulo e Rio. Agora, a conexão com a Vivo vai garantir a continuidade do serviço para o cliente que viajar, já que o 3G da Vivo está disponível em todo o País.

"Com o acordo com a Vivo, a Nextel passou a poder competir em outras áreas", diz Eduardo Tude, da consultoria em telecomunicações Teleco. "Fora do Rio e de São Paulo, ela passará a ser uma operadora móvel virtual da Vivo. Ela não tem a cobertura, mas oferecerá o serviço", diz o consultor.

Vantagem

Ao desenvolver a nova estratégia, a Nextel terá a vantagem do desconto da taxa de interconexão com outras operadoras, ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a operadoras com pequena participação de mercado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A partir desta semana os recifenses já poderão contar com uma nova opção de serviço de banda larga móvel.  Em expansão pelo país, a rede 3G da Nextel anuncia o lançamento de serviços de dados no Recife, mercado em que a empresa já atua com a tecnologia iDEN (rádio). A oferta do serviço 3G, segundo a empresa, virá com qualidade na prestação dos serviços de atendimento, simplicidade na oferta e transparência na entrega dos serviços e na cobrança. “Recife passa a contar agora com uma nova experiência de navegação, com uma rede 3G robusta para garantir a próxima geração de serviços e superar as necessidades e expectativas dos nossos clientes”, diz George Dolce, vice-presidente de Marketing da Nextel.

Na primeira etapa do lançamento a Nextel oferecerá opções de planos de fácil entendimento, divididos em P, M e G, com capacidade de 1GB, 3GB e 5GB respectivamente. “Desenvolvemos planos simples para facilitar a escolha dos consumidores e aumentar a presença da operadora no mercado de dados”, finaliza Dolce

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A Nextel deve anunciar nesta segunda-feira (13) um acordo de uso da rede da Telefônica no Brasil e no México, segundo apurou a reportagem. O acordo, que deve valer por cinco anos e foi costurado diretamente com a sede espanhola da Telefônica, significará que toda a vez que um usuário brasileiro entrar em uma área sem cobertura da Nextel, ele será automaticamente transferido em roaming para a Vivo para uso de voz e rede 3G.

O valor da operação não deverá ser revelado pelas partes. No entanto, fontes disseram à reportagem que o montante negociado foi considerado interessante o suficiente pelo grupo espanhol até para contrariar a vontade dos executivos locais da Vivo, que temiam que o tráfego dos clientes da Nextel pudesse representar um "peso" adicional à capacidade da rede da operadora líder no País.

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Para a Nextel, o acordo servirá para tirar a operadora de um impasse. A empresa, que sempre foi mais conhecida pelo serviço de rádio, se viu em uma espécie de "limbo" a partir do momento em que a demanda dos usuários de telefonia móvel saiu da voz para os dados. A companhia venceu a licitação da banda H do 3G, em 2010. Vinha tentando construir uma rede de web móvel, mas, mais de três anos depois, sua cobertura 3G se restringe às maiores capitais do País (Rio e São Paulo).

O negócio tira da Nextel a pressão de ter de fazer uma rede própria rapidamente em mercados menos rentáveis. A reportagem apurou que a operadora deverá continuar a expansão de seu serviço 3G, até para cumprir metas de expansão combinadas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo fontes de mercado, essa dificuldade em se adaptar às mudanças do setor de telefonia custou caro à operadora nos últimos dois anos. A empresa viu sua carteira de clientes minguar à medida que a vantagem do rádio - que era o serviço de voz ilimitado entre seus usuários - foi se esvaindo depois que as grandes operadoras, lideradas por um movimento da TIM, começaram a oferecer planos com ligações grátis dentro de sua própria base.

Para a Nextel, o acordo com a Telefônica garantirá aos clientes que usam a internet constantemente a cobertura fora do Rio e de São Paulo. Nos últimos meses, mesmo com a cobertura limitada de 3G, a empresa mudou o perfil dos pacotes de serviço oferecidos ao consumidor. Deixou o foco no rádio e a internet móvel passou a ser o "carro-chefe" das ofertas. Há planos da operadora que até excluem o "clássico" rádio.

Mesmo assim, a Nextel seguia com dificuldades em se firmar no mercado. A receita da empresa no País foi de US$ 491 milhões no terceiro trimestre de 2013, queda de 29% em relação ao mesmo período de 2012.

'Nanica'

A empresa tem ainda vantagens competitivas por causa de sua pequena participação de mercado, que estava em 0,09% em novembro de 2013, segundo a Teleco, consultoria em telecomunicações. Por isso, tem acesso a vantagens concedidas pela Anatel, que determinou que as companhias de pequeno porte têm direito a desconto na taxa de interconexão com as grandes operadoras. Além da Nextel, têm acesso a esses benefícios a mineira CTBC (Algar) e a paranaense Sercomtel.

Procuradas pela reportagem, a Nextel e a Telefônica não quiseram comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A NII Holdings, uma prestadora de serviços de comunicação móvel que opera sob a marca Nextel na América Latina, anunciou a conclusão da venda de certas posições no Brasil para a American Tower Corporation.

No acordo foram vendidas 1.940 torres de comunicação por R$ 813,8 milhões. A transação prevê que a Nextel Brazil alugará as posições da American Tower por um período inicial mínimo de 12 meses.

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição, pela American Tower, de 100% das cotas detidas pela Nextel na Nextel Torres. O negócio de US$ 413 milhões abrange a compra de até 2,8 mil torres de telecomunicação da Nextel no Brasil.

Para a Nextel, o negócio representa uma "desverticalização" e a possibilidade de obter maiores recursos para investimento em seus sistemas de gerenciamento e equipamentos de rede", e a American Tower, por sua vez, passará a ser a proprietária das torres de telecomunicação e responsável, portanto, pelos investimentos em sua melhoria e manutenção, assim como pela oferta indistinta de espaços excedentes às empresas de telecomunicação", diz documento do Cade sobre a operação.

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De acordo com o órgão, a "operação é pró-competitiva e os índices de concentração não alcançam patamares que suscitariam preocupações concorrenciais". A aprovação do negócio pelo Cade está em despacho publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

O executivo Sergio Chaia está se desligando do cargo de CEO da Nextel Brasil, após quase seis anos à frente da companhia. A sua saída foi confirmada pela NII Holdings que informa que a transição foi planejada nos últimos meses, de comum acordo entre as partes. Gokul Hemmady, Chief Operation Officer (COO ) da holding, assumirá o cargo interinamente.

Além de organizar a transição da gestão, Gokul vai liderar, junto com os demais executivos da Nextel Brasil, o lançamento dos novos seviços 3G, previsto para ainda este ano.

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A Nextel está presente no País desde 1997 e já investiu 5,3 bilhões de reais no mercado local. A operadora possui 4,2 milhões de usuários corporativos em sua área de cobertura, que compreende 388 cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo e Brasília.

 

A Nextel está com inscrições abertas para vagas de estágio nas áreas de arquitetura e engenharia civil. O processo seletivo será dividido em quatro etapas, que envolvem a análise das fichas de inscrições, teste online, laboratório de competências, além de entrevistas. Para participar é necessário que o candidato esteja cursando o antepenúltimo ou penúltimo ano da graduação, além de possuir inglês intermediário e conclusão do curso prevista para 2013/2014.

As inscrições podem ser realizadas pelo site do programa até 11 de março. Os selecionados receberão bolsa auxílio, vale refeição, vale transporte e plano de saúde. Os estudantes devem possuir disponibilidade para trabalhar no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

O início do programa de estágio será em abril deste ano.

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