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Promotores de Tóquio obtiveram novo mandado de prisão contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, por suspeita de violação da lei de controle de imigração.

Os promotores dizem que Ghosn deixou ilegalmente o Japão em um jato particular, na noite de 29 de dezembro, sem passar pelos procedimentos de saída do país. Ele voou do Aeroporto Internacional de Kansai, no oeste do Japão, para o Líbano, passando pela Turquia.

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O ex-executivo da indústria automobilística estava solto sob fiança, após ter sido denunciado por suspeita de irregularidades financeiras. Ele foi proibido de viajar para o exterior como condição para a concessão da fiança.

Os promotores também obtiveram mandados contra mais três pessoas, incluindo um homem que acredita-se ser um ex-membro das forças especiais dos Estados Unidos, sob suspeita de terem ajudado Ghosn a fugir.

Fontes afirmam que Ghosn se encontrou com os três em um hotel em Tóquio no dia 29 de dezembro, antes de viajar para Osaka de trem-bala. Dois dos homens o teriam acompanhado. Acredita-se que eles ajudaram Ghosn a embarcar no jato, escondendo-o em uma grande caixa para transporte de equipamentos musicais.

*Emissora pública de televisão do Japão

O ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, participou de uma reunião preparatória no Tribunal Distrital de Tóquio visando a definir os pontos controvertidos de seu julgamento.

Ghosn foi denunciado por supostamente ter deixado de declarar parte de sua remuneração como executivo nos relatórios anuais de valores mobiliários da Nissan. Ele também foi acusado de grave abuso de confiança devido à suspeita de apropriação indébita de recursos da companhia.

Nessa quinta-feira (23), Ghosn se reuniu com juízes, promotores e sua equipe de defesa. Um interprete também estava presente na sessão a portas fechadas, que durou cerca de 30 minutos.

Os advogados de Ghosn dizem esperar que os procedimentos para o saneamento das questões sejam concluídos aproximadamente no segundo trimestre de 2020. A data para o julgamento ainda não foi marcada.

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