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Nomes curtos, bíblicos e originais lideram a lista de preferidos para registrar bebês no Brasil em 2023. A lista divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) é liderada por Miguel, que teve 25.140 registros neste ano. Em segundo lugar figura Helena, com 23.047 registros. Os dados foram atualizados até o dia 12 de dezembro - os dados completos do ano serão divulgados apenas em 2024.

Os rankings integram o Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, que reúne a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelas unidades presentes em todas as 5.570 cidades brasileiras. Na plataforma é possível realizar buscas ano a ano em todo o território nacional, em regiões, estados e municípios, possibilitando ainda recortes por nomes simples e compostos.

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Ranking dos 10 nomes mais registrados em 2023

1º Miguel - 25.216 registros

2º Helena - 23.132 registros

3º Gael - 22.478 registros

4º Theo - 19.864 registros

5º Arthur - 19.838 registros

6º Heitor - 19.744 registros

7º Maria Alice - 19.270 registros

8º Alice - 17.605 registros

9º Davi - 17.067 registros

10º Laura - 16.823 registros

Ranking dos 10 nomes masculinos mais registrados em 2023

1º Miguel - 25.216 registros

2º Gael - 22.478 registros

3º Theo - 19.864 registros

4º Arthur - 19.838 registros

5º Heitor - 19.744 registros

6º Davi - 17.067 registros

7º Ravi - 16.369 registros

8º Samuel - 15.415 registros

9º Bernardo - 15.402 registros

10º Noah - 14.673 registros

Ranking dos 10 nomes femininos mais registrados em 2023

1º Helena - 23.132 registros

2º Maria Alice - 19.270 registros

3º Alice - 17.605 registros

4º Laura - 16.823 registros

5º Cecília - 15.072 registros

6º Maria Cecília - 14.186 registros

7º Maite - 13.756 registros

8º Heloísa - 10.297 registros

9º Maria Clara - 10.127 registros

10º Antonella – 10.013 registros

O procurador-geral da República Paulo Gonet confirmou nesta segunda-feira, 18, horas após tomar posse, os primeiros nomes de sua gestão. As indicações devem ser publicadas no Diário Oficial da União desta terça, 19.

A equipe foi anunciada em reunião com os procuradores chefes das unidades do MPF nesta tarde. A coordenação das investigações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro segue em aberto, após o subprocurador Carlos Frederico entregar o cargo.

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O vice-procurador-geral da República, número dois da PGR, será o subprocurador Hindenburgo Chateaubriand, que foi corregedor da instituição na gestão de Rodrigo Janot.

O chefe do Ministério Público tem autonomia para formar equipe e escolher seus auxiliares em funções administrativas.

Veja os primeiros nomes confirmados da equipe de Gonet:

- Hindenburgo Chateaubriand - vice-procurador-geral da República;

- Alexandre Espinosa - vice-procurador-geral Eleitoral, cargo que Gonet ocupava antes da indicação para comandar a PGR;

- Carlos Mazzoco - chefe de gabinete;

- Sílvio Amorim - secretário de Relações Institucionais;

- Anamara Osório - secretária de Cooperação Internacional;

- Raquel Branquinho - diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público da União;

- Eliana Torelly - permanece no comando da Secretaria-Geral da União.

Ao tomar posse, o novo PGR prometeu uma atuação técnica, como já havia sinalizado em sua sabatina no Senado, e afirmou que não vai buscar "palco nem holofote".

Miguel, Helena e Gael foram os nomes mais escolhidos para o registro de crianças em 2023 no Brasil. Os dados, fornecidos pelos Cartórios de Registro Civil do país, foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), nesta segunda-feira (18). Apesar de liderarem as três primeiras posições, as escolhas representam uma fatia pequena do total de nomes registrados no ano. Na lista, nomes bíblicos seguem populares, assim como as escolhas famosas entre influenciadores digitais. 

O nome Miguel não deixa o top 10 da Arpen desde 2015 e foi o mais registrado pelo quarto ano consecutivo, de 2020 a 2023. O último nome a superá-lo foi Enzo Gabriel, em 2019. Já para as meninas, Maria Eduarda e Maria Clara deixaram o top 10, após o crescimento de Helena, Alice e Maria Alice. 

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Outra curiosidade é que, agora, os nomes dos filhos de influenciadores digitais têm influenciado nas escolhas para o registro. Maria Alice, por exemplo, ganhou popularidade após a influencer Virgínia Fonseca e o cantor Zé Felipe escolherem esse nome para a filha. 

“Antes os nomes de personagens de novelas ou mesmo do futebol eram naturalmente destaque nos rankings, mas agora têm sido substituídos pelo fenômeno dos influenciadores digitais“, afirmou Gustavo Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil. 

Os 10 nomes mais escolhidos para crianças em 2023  

1. Miguel 25.584 

2. Helena 23.507 

3. Gael 22.822 

4. Theo 20.172 

5. Arthur 20.113 

6. Heitor 20.033 

7. Maria Alice 19.526 

8. Alice 17.848 

9. Davi 17.350 

10. Laura 17.067 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou, nesta segunda-feira (20), quatro nomes para compor o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pelos próximos quatro anos. Os nomes serão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (21).

As indicações passarão por sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e, posteriormente, pelo Plenário da Casa.

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Os indicados são:

- José Levi Mello do Amaral Júnior, na vaga decorrente do término do mandato de Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann.

- Camila Cabral Pires Alves, na vaga decorrente do término do mandato de Sérgio Costa Ravagnani.

- Diogo Thomson de Andrade, na vaga decorrente do término do mandato de Luis Henrique Bertolino Braido.

- Carlos Jacques Vieira Gomes, na vaga decorrente do término do mandato de Lenisa Rodrigues Prado.

O Cade analisa e decide sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência. Também tem como função investigar e julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência, além de realizar ações educativas para instruir o público sobre condutas que podem prejudicar a livre concorrência.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) definiu a lista sêxtupla com os seis candidatos para a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reservada para a advocacia, aberta com a aposentadoria do ministro Felix Fischer. A campanha dos candidatos à vaga durou quase um ano e teve a ajuda de padrinhos políticos influentes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), da ex-presidente Dilma Rousseff, de ministros do PT, dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a benção de alguns ministros do STJ.

A candidata mais votada foi a advogada Daniela Teixeira, ex-vice-presidente da OAB do Distrito Federal, com 28 votos - escolhida nos votos de todas as 27 unidades da federação e no voto de José Roberto Batocchio, ex-presidente da entidade e integrante honorário do Conselho Federal.

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Entraram na lista, por ordem, como mais votados pelos conselheiros federais da OAB, os advogados Daniela Teixeira (28), Luís Cláudio Chaves (27), Luís Cláudio Allemand (26), Otávio Rodrigues Junior (26), André Godinho (26) e Márcio Fernandes (23). A votação foi feita por 81 conselheiros federais, mas cada unidade da federação representa um voto.

Os seis nomes da lista já eram dados como certo nos bastidores, entre conselheiros. A campanha por essa vaga começou em agosto do ano passado, com a aposentadoria de Fischer. O último candidato a entrar na briga foi Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, que entrou na disputa perto do prazo final para inscrição de candidaturas, mas surgiu com a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como cabo eleitoral. Chaves pediu demissão do cargo de diretor-jurídico da presidência do Senado para disputar a vaga para o STJ.

Ex-vice-presidente da OAB no Distrito Federal, Daniella Teixeira tem forte apoio de petistas próximos de Lula, do ministro da Justiça, Flávio Dino, e de advogados do Grupo Prerrogativas. Ela já chegou a figurar, em 2019, em uma lista tríplice para virar ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em votação feita por ministros do STF. Mas não foi nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem já bateu boca.

Márcio Fernandes tem mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, controladora da Souza Cruz no Brasil. Ele já tinha a preferência de dirigentes da OAB. Seu currículo, como mostrou o Estadão, tem apenas graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um destes documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Professor da Faculdade de Direito da USP, Otávio Luiz Rodrigues Junior é conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público. Oriundo da Advocacia-Geral da União, foi o adjunto de Dias Toffoli na chefia do órgão durante o governo Lula. O ministro do STF é tido como um forte agente de sua candidatura no Judiciário e na advocacia.

Completam ainda a lista dois ex-conselheiros federais da OAB: Luís Cláudio Allemand e André Godinho. A lista segue agora para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deverá escolher três nomes no dia 23 de agosto, ou, se estiver insatisfeito com os candidatos, poderá devolver a lista para a OAB realizar uma nova rodada de candidaturas e votação. Há receio de insatisfação de ministros com a lista.

De todo jeito, depois da escolha de três nomes pelos ministros do STJ, uma nova lista, tríplice, seguirá para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviará um escolhido para ser sabatinado e aprovado pelo Senado Federal.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a indicação de Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para a diretoria de Política Monetária do Banco Central foi boa e que ele está preparado para ocupar qualquer cargo. A indicação foi oficializada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 8.

"Ele vai contribuir muito para pacificar essa pauta. Acho que já deu o que tinha que dar em matéria de politização. Ele é uma pessoa preparada, que vai ser a voz do Governo Federal, a voz também do Brasil dentro do Banco Central. Tem capacidade, tem experiência, tem diálogo e tem bom relacionamento com o presidente do Banco Central. Tem tudo para dar certo. Foi uma boa um boa escolha do ministro Fernando Haddad", disse ao chegar ao Ministério do Planejamento para reunião com vice-governadores.

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As indicações para a diretoria do BC precisam passar pelo crivo do Senado, começando pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, em seguida, pelo plenário da Casa. Além de Galípolo, Haddad também indicou Ailton Aquino para a diretoria de fiscalização.

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a ida de Galípolo para o BC reforça a intenção do governo de ir mudando a autarquia por dentro, diante das divergências com a atual liderança de Roberto Campos Neto. Aquino, que já foi auditor-chefe do órgão, é bem avaliado, conhecido por posições técnicas, internamente. Caso confirmado pelo Senado, Aquino será o primeiro diretor negro do BC.

O Plenário da Câmara dos Deputados realiza neste momento sessão para a escolher o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Congresso Nacional no controle externo da administração pública. 

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Concorrem à vaga no TCU o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), a deputada Soraya Santos (PL-RJ) e o ex-deputado Fábio Ramalho (MG). Para ser aprovada, a indicação precisará da maioria simples dos votos em Plenário. Depois, seguirá para análise do Senado.

A vaga foi aberta pela aposentadoria da ministra Ana Arraes. Ex-deputada de Pernambuco pelo PSB, ela integrou o tribunal entre 2011 e 2022, tendo chegado à presidência. Foi a primeira mulher indicada pela Câmara como ministra do TCU.

O que disse cada candidato?

Em pronunciamento, a deputada Soraya Santos (PL-RJ) afirmou ter lançado a candidatura ao TCU como um estímulo à participação feminina em instituições e órgãos técnicos. “Não posso perder essa oportunidade de luta”, disse.

O deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) agradeceu os apoios recebidos e disse que representará o Congresso no tribunal, graças a um gabinete de portas abertas. “O TCU não existe para punir, mas para auxiliar o Parlamento”, reforçou.

O ex-deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) lembrou que poderá ocupar a vaga de ministro do TCU por no máximo 13 anos, devido à idade limite de 75 anos na magistratura. “Comigo no tribunal, procurarei fazer justiça”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

A dez dias de tomar posse, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciará, nesta quinta-feira (22), as primeiras mulheres que farão parte da Esplanada. A nova leva de ministros inclui o "núcleo duro" do governo - que ficará com o PT e terá o deputado Alexandre Padilha em Relações Institucionais -, mas deixará de fora cargos sobre os quais ainda há impasse, como Minas e Energia e Cidades, negociados tanto com o MDB quanto com o Centrão.

Dos 37 ministérios da Esplanada, aproximadamente 24% terão mulheres no comando. Uma delas é a socióloga Nísia Trindade Lima, a presidente da Fiocruz, que será ministra da Saúde. Nos últimos anos, a pasta era considerada uma espécie de "feudo" do PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), mas, agora, Lula recusou o pedido do Centrão e bancou o nome de Nísia.

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A economista Esther Dweck, por sua vez, será titular de Gestão. Dweck já atuou no Ministério do Planejamento como secretária de Orçamento do governo Dilma Rousseff. O Ministério de Gestão é fruto do desmembramento de Economia, que será dividido em quatro. Além de Fazenda e Gestão haverá Indústria e Comércio e Planejamento.

Lula convidou o economista André Lara Resende para assumir o Planejamento, mas ele ainda hesita. O petista pediu, então, para o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice eleito, Geraldo Alckmin, conversarem com Lara Resende, na tentativa de convencê-lo a aceitar. Outro nome sondado para o Planejamento, na semana passada, foi o do senador eleito Renan Filho (MDB-AL), ex-governador de Alagoas.

A indicação, no entanto, é da bancada do MDB no Senado, que reivindica uma pasta com orçamento mais robusto e visibilidade, como Cidades, a ser recriada, ou Minas e Energia. Os dois ministérios também entraram na fatura cobrada pelo Centrão como contrapartida por ajudar Lula a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição no Congresso, que permite ao futuro governo ampliar os gastos.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial e apoiou Lula no segundo turno, virou outro problema para a montagem do ministério. Simone gostaria de comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, que abrigará o Bolsa Família. O programa, no entanto, é considerado a vitrine do novo governo e o PT não quer entregar esse ministério, com muita visibilidade e recursos, para uma possível adversária nas eleições presidenciais de 2026.

O Estadão apurou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tentou convencer Simone a aceitar a pasta de Agricultura ou de Meio Ambiente. Ela não aceitou e disse preferir ficar fora do governo a ganhar um "prêmio de consolação". Caso não haja acordo, o Ministério do Desenvolvimento Social deve ficar com o senador eleito e ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT-PI).

O Meio Ambiente (MMA) ficará com Marina Silva, que já foi ministra da pasta no primeiro mandato de Lula. Deputada eleita pela Rede, Marina quer agora que a Autoridade Climática, a ser criada, fique sob a estrutura desse ministério.

Atualmente, o MMA já abriga uma Secretaria de Clima e Relações Internacionais. O relatório que o grupo ambiental do gabinete de transição concluiu, porém, aponta uma composição diferente, na qual a Autoridade Climática funciona como autarquia vinculada ao ministério.

COZINHA

Lula escolheu, mais uma vez, Alexandre Padilha para Relações Institucionais. O ministério é o responsável por fazer a "ponte" entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Na articulação política, Padilha terá o auxílio de dois conhecidos parlamentares petistas: o deputado José Guimarães (PT-CE) será líder do governo na Câmara e, Jaques Wagner (PT-BA) ocupará a mesma função no Senado.

A Casa Civil, entregue ao governador da Bahia, Rui Costa, terá um perfil mais técnico e de gestão, nos moldes do que era quando Dilma Rousseff comandou a pasta, de 2005 a 2010, no governo Lula. O deputado Márcio Macêdo (SE), que foi tesoureiro da campanha presidencial e é um dos vice-presidentes do PT, ficará com a Secretaria-Geral da Presidência.

Com essa configuração, a chamada "cozinha" do Planalto terá o domínio do PT. Considerado hábil articulador, Padilha já comandou a então Secretaria de Relações Institucionais no segundo governo Lula. Foi também ministro da Saúde na gestão de Dilma, presidente que sofreu impeachment em 2016. Na campanha deste ano, Padilha fez várias reuniões com empresários, a pedido de Lula, tanto que seu nome também chegou a ser cotado para a Fazenda.

A ativista Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, será ministra da Igualdade Racial. A pasta das Mulheres deve ficar com a professora Maria Helena Guarezi, que foi diretora de Itaipu quando a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, trabalhou na empresa. A cantora Margareth Menezes será confirmada na Cultura e a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), deve ir para Ciência e Tecnologia.

Futuros ministros foram chamados ontem para conversas individuais com Lula no hotel onde ele tem despachado, em Brasília. Na listava estava o ex-governador Márcio França, que queria Cidades, mas perdeu a disputa para o Centrão e é cotado para assumir Portos.

O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento nesta quinta-feira às 9h30 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, informou nesta quarta-feira, 21, a equipe do petista. A expectativa é por anúncio da maior parte dos ministros.

De acordo com a comunicação de Lula, haverá uma apresentação da situação social encontrada pelos grupos de trabalho da transição.

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Neste ano de 2022, os nomes mais escolhidos pelos pais para seus filhos recém-nascidos no Brasil foram Helena e Miguel. Isso é o que apontou o BabyCenter Brasil. O ranking, que existe há 14 anos, foi feito a partir dos dados referentes a 294 mil bebês nascidos no ano de 2022 e cadastrados na plataforma digital.

Segundo a classificação, Miguel está na primeira posição há 12 anos, enquanto Helena, há cinco. Entre os meninos, a lista é completada na ordem decrescente pelos nomes Arthur, Gael, Théo, Heitor, Ravi, Davi, Bernardo, Noah e Gabriel.

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Entre as meninas, Alice é o segundo nome mais dado pelos pais, seguido por Laura, Maria Alice, Sophia, Manuela, Maitê, Liz, Cecília e Isabella. Um dos destaques apontados pela classificação é o crescimento do nome Rebeca, inspirado pela medalha de ouro conquistada pela ginasta Rebeca Andrade nas Olimpíadas de Tóquio. Rebeca subiu 13 posições, passando para 33.

Outro destaque é Maria Alice, que somente neste ano começou a aparecer no top 100 de nomes, já ocupando a quarta posição. Isso ocorreu, segundo a listagem, pela influenciadora Virgínia Fonseca e pelo cantor Zé Felipe escolherem o nome para a filha do casal.

O ranking apontou que nomes que são sucesso em outros países vem crescendo no Brasil. Entre eles aparecem Olivia (que está em primeiro lugar nos Estados Unidos e em 35 no Brasil), Luna, Maya, Ayla, Levi, Noah e Anthony. Já o nome Liam, mais usado nos Estados Unidos, já aparece em 84 no Brasil, sendo mais popular que o nome Bruno.

Outra curiosidade apontada pelo BabyCenter Brasil vem sendo o crescimento do nome Diana que, pela primeira vez, começou a aparecer no top 100. Isso se deve, pelo seriado The Crown e pelos 25 anos da morte da princesa Diana.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (9), os nomes dos primeiros escolhidos para integrar a equipe ministerial do seu futuro governo. Lula toma posse no dia 1º de janeiro para gerir o país até 2026.

"Eu tomei a decisão de apresentar alguns ministros e provavelmente depois da diplomação eu apresente mais ministros", declarou.

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Veja quem são os confirmados e as suas pastas:

Fazenda - Fernando Haddad (ex-prefeito de São Paulo)

Casa Civil - Rui Costa (governador da Bahia)

Justiça - Flávio Dino (ex-governador do Maranhão e senador eleito)

Defesa - José Múcio (ex-ministro do Tribunal de Contas da União)

Relações Exteriores - Mauro Vieira (embaixador)

Lula anunciou os nomes durante uma coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O presidente eleito chegou ao local acompanhado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do vice eleito, Geraldo Alckmin, além dos futuros ministros anunciados - exceto Mauro Vieira - e o coordenador dos grupos de transição, Aloízio Mercadante.

Lula disse que após o jogo do Brasil já vai se reunir com José Múcio e alguns nomes escolhidos para comandar as Forças Armadas.

Veja a coletiva:

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A despeito dos sinais do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que indicam Fernando Haddad como homem forte para comandar a equipe econômica no futuro governo, petistas ainda trabalham nos bastidores com outros arranjos para o trio de ministérios da área que será formado a partir de 2023.

A escolha de Lula por Haddad para almoço com banqueiros e para integrar a equipe de economia da transição faz agentes do mercado financeiro darem como certo o anúncio do nome do ex-prefeito de São Paulo para a Fazenda. No entanto, aliados próximos ao presidente eleito indicam que há chance de Haddad assumir, na verdade, a pasta do Planejamento.

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A transição deve apresentar hoje relatório que confirma a intenção de dividir, novamente, o Ministério da Economia unificado durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Serão recriados os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio.

A reação ruim do mercado financeiro à fala de Haddad no evento organizado pela Febraban na semana passada não tirou o petista do páreo. Pelo contrário, criou entre interlocutores de Lula a sensação de que qualquer sinal contrário ao fortalecimento de Haddad na área mostraria um recuo do presidente eleito à Faria Lima. Lula não abre mão de um ministro de sua plena confiança e comprometido com o combate à pobreza.

Integrantes do mercado financeiro consultados pela reportagem dizem preferir Haddad no Planejamento e um economista liberal, como Persio Arida, na Fazenda. O sinal de Arida de que não pretende assumir um ministério, no entanto, mexeu no tabuleiro. Nesse cenário, os nomes dos petistas Rui Costa e Alexandre Padilha voltaram a circular entre economistas como opções de nomes do PT mais palatáveis ao mercado.

Padilha tem bom trânsito com atores econômicos, mas o entorno de Lula aponta que ele pode ser escalado para assumir uma pasta que lidere as articulações políticas. Há quem defenda a Lula, inclusive, que seria mais urgente indicar o ministro responsável pela articulação do que o da Fazenda. O governador da Bahia, Rui Costa, deixará o cargo em dezembro e sua presença em Brasília no ano que vem é dada como certa. Ele é um dos nomes cotados para a Casa Civil.

Circulam ainda como possíveis integrantes da formação econômica o economista André Lara Resende, o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes. Trabuco esteve com Lula no início do mês, na festa de aniversário do vice eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Josué é cotado para assumir o novo Ministério da Indústria, mas também tem nome citado para a Fazenda. Ele é filho de José Alencar, que foi vice de Lula nos dois primeiros mandatos do petista. Para assumir o Ministério da Indústria também concorre Jackson Schneider, executivo da Embraer.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) divulga nesta segunda-feira (14) mais nomes de membros das comissões técnicas do Gabinete de Transição. Alckmin, coordenador da transição, fará o anúncio às 15h, em São Paulo.

Ele passou o domingo (13) com a família no Vale do Paraíba (SP), região onde nasceu. Nesta sexta-feira (11), Alckmin nomeou o economista Luciano Coutinho e a apresentadora de televisão Bela Gil para integrarem a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A definição de nomes para os ministérios só começará daqui a dez dias, disse nessa quarta-feira (9) o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na primeira entrevista coletiva após as eleições, ele disse que só iniciará a montagem da equipe do futuro governo após voltar da viagem ao Egito e a Portugal.

A convite do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal e do presidente do Egito, Abdul Al-Sisi, Lula irá ao balneário egípcio de Sharm El-Sheik, onde está sendo realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27). O presidente eleito chegará na terça-feira (15) ao Egito e retorna ao Brasil no dia 18, com a previsão de uma visita de um dia a Portugal durante a viagem de volta.

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O futuro presidente disse estar preocupado com a formação do ministério, mas não indicou nomes. “Estou mais preocupado do que vocês, mas ainda não posso contar”, respondeu Lula, ao ser perguntado sobre a possível indicação dos ex-ministros Henrique Meirelles e Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda.

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, começou a formar a equipe de transição ao anunciar os primeiros integrantes do grupo. A equipe terá 31 grupos técnicos de áreas específicas, mas em pronunciamento na terça-feira (8), ao formalizar o gabinete de transição, Alckmin disse que a indicação para a transição não está relacionada à ocupação de cargos em ministérios.

Disposição

Sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, que pretende retirar até R$ 175 bilhões do teto federal de gastos do Orçamento de 2023, Lula disse estar confiante na aprovação. Segundo o presidente eleito, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstraram disposição para a tramitação da proposta nas reuniões realizadas hoje. Caberá a Alckmin estabelecer um cronograma de tramitação da PEC com Lira e Pacheco.

Para o futuro presidente, o Congresso deve ter em mente que os beneficiários dos programas sociais são a população mais necessitada. “Não adianta guardar dinheiro para pagar juro a banqueiro”, declarou. “Saúde, Farmácia Popular e Educação não são gastos. São investimentos”, ressaltou, dizendo que esses gastos não podem ser cortados em 2023.

“Houve muita disposição dos presidentes da Câmara e do Senado. Alckmin vai se sentar com os presidentes [das duas Casas] para falar sobre a PEC”, afirmou Lula. Ele também disse estar empenhado em recuperar o relacionamento normal entre as instituições e que busca uma relação tranquila com o centrão.

Dizendo não saber quem fará oposição ao futuro governo, Lula afirmou que tanto o PT como Alckmin terão de “aprender” a conversar com o centrão para conseguir apoio aos projetos e às demais propostas que tramitarão no Congresso. “Se depender de mim, dia 2 [de janeiro] a gente está colocando a obra para funcionar”, afirmou Lula, completando que pretende que as negociações aconteçam sem tensões nem brigas

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) reafirmou, ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição, que alguns nomes da equipe da passagem de bastão podem sair ainda nesta terça-feira (8). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chegou logo em seguida.

Mais cedo, a jornalistas no Congresso Nacional, a dirigente declarou que o PT não tem prazo para anunciar os nomes da transição.

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Coordenador técnico da transição, Mercadante evitou dar detalhes sobre a negociação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aventada pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou comentar outras discussões à mesa. "Quem negocia o salário mínimo é o presidente Lula", declarou o ex-ministro.

A expectativa é que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição de governo, conceda uma entrevista coletiva de imprensa no CCBB no meio da tarde para anunciar parte dos nomes da equipe.

Às 17 horas, ele deve se reunir com o presidente da Comissão Mista do Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). Lula chegará a Brasília apenas no final da noite.

Sanitaristas que já lideraram o Ministério da Saúde em governos do PT e médicos aliados do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) são alguns dos cotados para assumir a pasta a partir de 2023. Do primeiro grupo, são cogitados o médico e senador Humberto Costa (PT-PE), que comandou a pasta entre 2003 e 2005, e o sanitarista e professor Arthur Chioro, ministro entre 2014 e 2015 - ambos membros do comitê que elaborou as propostas de Lula na área da saúde.

O médico e deputado federal Alexandre Padilha, titular do ministério entre 2011 e 2014, também é cotado, mas deverá comandar outro ministério no governo.

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Ex-secretários da Saúde de São Paulo nas administrações Alckmin, o infectologista David Uip e o radiologista Giovanni Guido Cerri, ambos professores da Universidade de São Paulo (USP), são nomes considerados, caso a indicação para a pasta seja feita pelo vice-presidente.

Correm por fora nos bastidores da campanha dois médicos que tiveram protagonismo durante a pandemia de Covid-19 contra o negacionismo científico: o sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Medicina da USP, ex-secretário da Saúde da capital paulista e ex-diretor-presidente da Anvisa, e a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz. 

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira, 3, que os partidos da coligação indicarão nomes para participar da equipe de transição. Por lei, podem ser nomeados até 50 pessoas.

Em entrevista no Palácio do Planalto após reunião com ministros do atual governo, Alckmin acrescentou que, no domingo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva volta da Bahia e estão previstas reuniões de trabalho na segunda, 7. "A partir de segunda-feira, depois de reunião com Lula, a gente começa a divulgar nomes da transição", disse.

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Também na próximo dia 7 começarão os trabalhos da equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Estava prevista a visita da equipe ao prédio hoje, mas, de acordo com o vice-presidente eleito, isso ocorrerá amanhã. "Vamos encaminhar fluxo de informações para o ministro Ciro Nogueira Casa Civil". Além de Alckmin, participaram a presidente do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

O ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, também participou do encontro pelo lado do atual governo. Segundo Alckmin, Ramos também participará do processo de transição. "Transição começou, agora é fazê-la da melhor maneira possível", completou.

Depois de encerrar a entrevista, Alckmin subiu novamente o elevador que leva aos gabinetes ministeriais e da Presidência. Depois, o chefe de gabinete da Presidência da República, Pedro César Sousa, o acompanhou até a saída do Palácio do Planalto, de onde segue para o Tribunal de Contas da União (TCU) com Gleisi e Mercadante.

Hoje (20) é comemorado o Dia do Baterista. A data é uma homenagem a todos os músicos que, com o talento, habilidade e carisma, são responsáveis por tocar o instrumento presente em diversos estilos musicais. Ao longo da história, milhares de artistas deixaram sua marca na música e um legado que permanece intacto nas gerações seguintes. Confira alguns deles: 

Ringo Starr (The Beatles) - Conhecido mundialmente pelo seu nome artístico Ringo Starr, Richard Starkey nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 1940. Apesar de nunca ter sido um baterista exibicionista, já era considerado o melhor de Liverpool quando, em 1962, foi convidado a fazer parte da banda The Beatles. Ícone do rock, o músico, compositor e ator britânico influenciou muitos artistas com seu estilo, além de ter sido o primeiro a utilizar técnicas de bateria como afinação da bateria e dispositivos de abafamento em anéis tonais. 

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Keith Moon (The Who) - Nascido em 1946 na Inglaterra, Keith John Moon (1946-1978) tornou-se mundialmente famoso pela sua personalidade excêntrica e pela sua forma dramática de tocar bateria. Conhecido como “Moon the Loon”, entrou para a banda The Who em 1964, onde permaneceu até 1978, quando faleceu. Um dos personagens mais icônicos do rock, até hoje, seu legado continua rendendo prêmios e reconhecimento. Nesse livro, Tony Fletcher entrevistou mais de 120 amigos, familiares, colegas de banda, empresários e pessoas que fizeram parte da vida de Moon, com o objetivo de traçar um retrato pessoal do artista.

 John Bonham (Led Zeppelin) - Nascido em 1948 em Redditch, na Inglaterra, John Henry Bonham (1948-1980) aprendeu a tocar bateria sozinho, aos cinco anos de idade. Apesar de nunca ter tido aulas formais, logo no início da vida adulta começou a tocar em bandas locais. No final da década de 60, foi convidado a se juntar à banda Led Zeppelin, onde tornou-se mundialmente admirado pela sua velocidade, sons característicos, pé direito trepidante e intensidade na hora de tocar bateria. Mesmo após sua morte, o artista continua sendo considerado uma enorme referência e um dos bateristas mais importantes e influentes da história.  

Ginger Baker (Cream) - Peter Edward Baker (1939-2019), mais conhecido como Ginger Baker, nasceu em 1939 em Londres. No início dos anos 60, apresentava-se em bandas de jazz, até que em 1966, tornou-se baterista da banda Cream. Baker foi um dos primeiros bateristas a apresentar longos solos improvisados, e seu estilo de som chamou atenção pelo uso de instrumentos como tímpanos, nunca antes utilizados no rock. Com o fim da banda em 1968, montou outros grupos, fez sucesso como artista solo e saiu em turnê para tocar com músicos de jazz, música clássica e rock.  

Neil Peart (Rush) - Nascido no Canadá em 1952, Neil Ellwood Peart (1952-2020) começou a praticar bateria aos 14 anos de idade. Em 1974, tornou-se baterista e principal letrista da banda de rock progressivo Rush. Inicialmente, seu estilo de tocar foi inspirado no hard rock, até que mais tarde, absorveu também influências de músicos do jazz e do swing. Ao longo de sua carreira, Neil ficou conhecido pelas performances ágeis e enérgicas e por apresentar solos fascinantes. Além de músico, Peart também foi um escritor de sucesso, reunindo em suas obras, relatos de suas viagens, bastidores de uma turnê de rock e crônicas existenciais.  

 

Na tentativa de conquistar mais eleitores e ligar sua imagem à dos presidenciáveis à frente da disputa, dezenas de candidatos escolheram adicionar "Lula" ou "Bolsonaro" aos seus nomes nas urnas em 2022. Ao todo, 37 candidaturas foram registradas adotando o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Jair Bolsonarinho" e "Bebe Bolsonaro" são alguns exemplos. Já os que usaram o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) totalizam 8 candidaturas.

Dentre os 37 que buscam pegar carona na onda bolsonarista, paranaenses, mineiros e paulistas são os que mais decidiram adotar o nome do atual presidente; cada um desses Estados possui cinco "Bolsonaros".

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O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), fiel aliado do atual presidente, também trocou o próprio sobrenome para o de Bolsonaro na urna ao tentar a reeleição a uma vaga na Câmara dos Deputados; ele se chamará Hélio Bolsonaro. Ele já havia feito isso nas eleições de 2018, quando se tornou o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com 345.234 votos. Até então, suas tentativas de se eleger a algum cargo político não haviam obtido sucesso.

Outro candidato "próximo" do presidente é Fabiano da Rocha, intérprete de libras de Bolsonaro, e que também vai usar o nome do chefe de Estado para alavancar sua candidatura pelo Republicanos. Ele se chamará Fabiano Intérprete Bolsonaro. O levantamento foi veiculado pela rádio CBN.

O número de candidatos que optaram por usar o nome do ex-presidente Lula, no entanto, é mais tímido, e totaliza 8 pessoas. Maranhão e Santa Catarina são os Estados que mais se repetem, com duas candidaturas cada. "Lula do Assentamento" e "Alberto Inácio Lula" são exemplos.

Esses dois Estados receberam candidaturas coletivas, feitas quando um grupo de pessoas se reúne para concorrer a algum cargo. No Maranhão, há o "Coletivo Lula Presidente"; em Santa Catarina, o "Coletivo Juventude Lula".

O levantamento foi realizado a partir dos dados fornecidos pelo TSE, e foram considerados apenas candidatos que de fato alinham suas imagens com a dos presidenciáveis. A palavra 'Lula', por exemplo, é um apelido comum, usado por pessoas que não necessariamente estão ligadas ao ex-presidente.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) ao cargo de líder do Partido Conservador, abrindo caminho para a escolha de um novo premiê. Sem um sucessor claro na sigla, vários nomes circulam como possíveis candidatos para substituí-lo no comando do Reino Unido.

O anúncio foi confirmado por Johnson à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres. Johnson deixa o governo em meio a uma crise política após mais de 50 pessoas entregaram os cargos desde as saídas do chefe das Finanças, Rishi Sunak, e do ministro da Saúde, Sajid Javid, que renunciaram na terça-feira (5).

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Confira os nomes dos possíveis candidatos:

Rishi Sunak

O ex-ministro das Finanças e o primeiro hindu a ocupar o cargo foi um dos dois ministros de grande destaque que renunciou na terça-feira. Sunak, de 42 anos, já chegou a ser considerado o grande favorito para suceder a Johnson, mas perdeu a legitimidade após escândalos. Os casos giravam em torno do status fiscal vantajoso de sua mulher bilionária, que lhe permitia evitar o pagamento de impostos no Reino Unido, e o greencard que ele tinha até o ano passado.

Jeremy Hunt

Ex-ministro de Relações Exteriores e Saúde, perdeu para Boris Johnson a liderança conservadora de 2019. Desde então, Hunt, de 55 anos, se prepara para concorrer novamente, construindo apoios e ficando fora do governo.

Liz Truss

A ministra das Relações Exteriores, Truss, de 46 anos, tornou-se muito popular nas bases do Partido Conservador. Como ministra do Comércio, votou pela permanência na UE antes de mudar de lado e conseguir fechar uma série de importantes acordos comerciais pós-Brexit.

Sajid Javid

O ex-ministro da Saúde, foi o outro peso-pesado do governo e do Partido Conservador que renunciou na terça-feira. Filho de um motorista de ônibus paquistanês, Javid, de 52 anos, foi um renomado banqueiro antes de se tornar ministro das Finanças de Johnson. Ele renunciou em 2020 e voltou ao governo em 2021. Votou pela permanência na UE pelos benefícios econômicos, mas depois se juntou à causa do Brexit.

Priti Patel

Ministra do Interior, Patel, de 50 anos e origem indiana, é a mais conservadora dos ministros de Johnson e firme defensora do Brexit.

Tom Tugendhat

O presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, de 48 anos, foi o primeiro a anunciar sua intenção de se candidatar se Johnson renunciasse ou sofresse um impeachment. Ex-oficial do Exército, serviu no Iraque e no Afeganistão.

Penny Mourdaunt

Ex-ministra da Defesa e atual secretária de Estado do Comércio Exterior, Mordaunt, de 49 anos, foi uma das figuras da campanha a favor do Brexit e desde então trabalha nas negociações de acordos comerciais para o Reino Unido.

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