Tópicos | Óculos Inteligentes

O diretor da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a gigante da tecnologia está adicionando Inteligência Artificial (IA) aos assistentes digitais e aos novos óculos inteligentes Ray-Ban, em sua busca para recuperar terreno perdido na corrida global de IA.

Zuckerberg fez os anúncios na conferência Connect de desenvolvedores na sede principal do Vale do Silício, o evento de produtos mais importante da empresa.

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"As lentes inteligentes eventualmente nos permitirão reunir tudo em um formato elegante que podemos usar".

Os óculos inteligentes de segunda geração da Meta e da Ray-Ban, em parceria com a EssilorLuxottica, terão um preço base de US$ 299 e chegarão ao mercado em 17 de outubro.

Eles permitirão aos usuários transmitir o que veem e ouvem em tempo real, disse Zuckerberg, além de servir como suporte para assistentes virtuais na vida cotidiana.

A Meta também apresentou 28 assistentes de IA disponíveis para contato via WhatsApp, Messenger e Instagram, com "personalidades" baseadas em celebridades como Snoop Dogg, Paris Hilton e a estrela do YouTube MrBeast.

"Mas entendam, isso está apenas começando e ainda tem muitas limitações, vocês verão quando usarem", alertou.

A Meta tem adotado uma abordagem mais cautelosa para o desenvolvimento de produtos de IA em comparação com seus concorrentes Microsoft, OpenAI e Google. A empresa priorizou dar pequenos passos e construir seus próprios modelos para desenvolvedores e pesquisadores.

A Meta também revelou sua versão mais recente do capacete de realidade virtual Quest, que agora possui gráficos e áudio aprimorados, e a capacidade do usuário de ver seu ambiente sem tirar o dispositivo, como constatou a AFP em uma demonstração.

Este produto de realidade virtual é consideravelmente mais acessível do que o Vision Pro da Apple, que tem um preço inicial de US$ 3.499 (R$ 17.600) e estará disponível no início do próximo ano apenas nos Estados Unidos.

Os óculos inteligentes são uma das muitas abordagens que as grandes empresas de tecnologia têm adotado para ir além dos smartphones e oferecer um dispositivo amigável, até agora com pouco sucesso.

A Connect foi o primeiro evento presencial da Meta desde 2019, antes da pandemia.

O Facebook e a Ray-Ban lançaram nesta quinta-feira (9) seus novos óculos inteligentes, uma tecnologia que gerou temores sobre invasão de privacidade em um passado recente, mas que o gigante das redes sociais vê como um passo para o futuro.

As lentes Ray-Ban Stories podem tirar fotografias e gravar vídeos com comandos de voz do usuário, enquanto as armações podem se conectar à plataforma do Facebook através de um aplicativo, sem a necessidade de fios e cabos.

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"Pegamos nossas 'Wayfarer' (modelos de armações), nascidas em 1952, e reinventamos o seu desenho para incluir uma tecnologia genial", afirmou Fabio Borsoi, diretor global de pesquisa e design do grupo EssilorLuxottica, que fabrica os óculos Ray-Ban.

Assim, o Facebook se aventura em um mercado que já viu o lançamento do Google Glass em 2013, mas que provocou uma dura reação devido à invasão de privacidade que as câmeras integradas representavam, levando a empresa tecnológica a desviar a atenção do grande público para longe do dispositivo.

Outra empresa que apostou nesse mercado foi o aplicativo de mensagens SnapChat, com o lançamento dos óculos Spectacles, equipados com câmera. Porém, os mesmos são caros e vêm tendo problemas para acompanhar o ritmo dos amantes da tecnologia.

Os óculos Ray-Ban Stories, por sua vez, não terão características de realidade aumentada, uma tecnologia que combina a computação com sinais visuais para criar mapas e realizar reconhecimento facial.

Por outro lado, o modelo representa um primeiro passo para a criação de lentes que, no futuro, combinarão imagens do mundo real com dados e gráficos oriundos da internet, conforme explicou anteriormente o diretor-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.

A companhia informou em julho que estava realizando um trabalho em conjunto com os especialistas de todas as suas unidades de hardware, jogos eletrônicos e realidade virtual para desenvolver um mundo digital conhecido como "metaverso".

- Garantir a privacidade -

Com um preço inicial de US$ 299 (cerca de R$ 1.500), os óculos Ray-Ban Stories serão lançados em Austrália, Reino Unido, Canadá, Irlanda, Itália e Estados Unidos.

As câmeras estão integradas à parte frontal das armações, enquanto as ponteiras das hastes foram desenhadas para funcionar como alto-falantes direcionais para ouvir chamadas e transmissões de áudio.

Em uma tentativa de se preservar a privacidade, uma luz branca permanece acesa na parte frontal da armação quando a câmera está em utilização, o que alerta às pessoas próximas de que poderiam estar sendo filmadas.

Os óculos permitem que os usuários façam uma foto ou um vídeo de até 30 segundos pressionando um botão situado na altura da têmpora ou através de um comando de voz.

"Necessitamos que o usuário se sinta completamente no comando de sua experiência de captura", afirmou Hind Hobeika, gerente de produtos do Facebook Reality Labs.

"E, de forma similar, precisamos que as pessoas se sintam confortáveis com a existência desses óculos inteligentes e sempre estejam cientes de quando uma captura está ocorrendo", acrescentou Hobeika.

Além disso, os óculos têm um interruptor físico para que possam ser desligados.

Entre as aplicações presentes nos Ray-Ban Stories, os usuários podem iniciar uma sessão no Facebook View usando suas contas na rede social e podem sincronizar os óculos com um aplicativo para smartphones, sem a necessidade de fios, que foi desenvolvido especificamente para gerenciar as imagens e vídeos capturados pelas lentes.

Ademais, os usuários têm a opção de usar o aplicativo para compartilhar as imagens e vídeos capturados pelos óculos, através de postagens no Facebook ou anexando os arquivos em um correio eletrônico.

Segundo Hobeika, o aplicativo apenas coleta os dados necessários para a sua utilização e as informações não serão usadas para fins publicitários.

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (16) que planeja lançar seus próprios óculos inteligentes no ano que vem. O acessório se conectaria a smartphones, sendo parte de um acordo com a gigannte de óculos EssilorLuxottica.

Os óculos da multinacional de marcas como a Ray-Ban, anunciados pelo Facebook para a tecnologia em dispositivos vestíveis, é um passo inicial em um projeto de criação de óculos futuristas que aumentam as visões sobre o mundo real a partir de dados ou gráficos virtuais, de acordo com o CEO da empresa, Mark Zuckerberg.

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"Eles serão o próximo passo no caminho para óculos de realidade aumentada, e parecem muito bons também", afirmou Zuckerberg em uma apresentação transmitida durante a abertura de uma conferência de desenvolvedores focada na plataforma de realidade virtual Oculus.

As especificações técnicas dos óculos inteligentes que serão produzidos pela empresa franco-italiana não foram divulgadas. Zuckerberg explicou que os engenheiros de uma equipe do Projeto Aria estão fazendo experimentos com o acessório inteligente.

A parceria combinará aplicativos e tecnologias do Facebook com marcas da Luxottica, além da tecnologia de lentes Essilor, em óculos inteligentes com acesso à internet para incentivar a conexão entre amigos e familiares.

"Combinando uma marca que é amada e usada por milhões de consumidores ao redor do mundo com a tecnologia que aproximou o mundo, podemos redefinir as expectativas em torno dos wearables", ressaltou Rocco Basilico, diretor de dispositivos vestíveis da Luxottica, em comunicado. "Estamos abrindo caminho para uma nova geração de produtos destinados a mudar a forma como olhamos o mundo", finalizou.

Lembra-se do Google Glass? Os óculos inteligentes da gigante das buscas foram anunciados com grande entusiasmo, mas com o tempo o produto ganhou fama ruim por apresentar pouca utilidade prática. Para reverter esse problema, a companhia resolveu renomeá-lo para Project Aura.

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A reformulação promete dar uma nova vida a empreitada, mudando o foco do produto para o mercado corporativo e não mais para o consumidor final. O Project Aura é comandado por Ivy Ross, a mesma executiva responsável pelo Glass desde o ano passado. Além disso, a empresa está contratando engenheiros, desenvolvedores de software e gerentes de projeto do Lab126, a divisão de pesquisa e desenvolvimento da Amazon, para essa nova fase.

A nova equipe focará seus esforços no Google Glass, mas pode estar envolvida também em outras tecnologias vestíveis. Isso porque diversos funcionários do Google atualizam seu perfil no LinkedIn recentemente para incluir o Project Aura em seu currículo virtual. A atividade é descrita como “Google Glass e mais”.

Em janeiro deste ano, o Google parou de vender a primeira versão do Glass e encerrou o programa que deu a entusiastas a oportunidade de comprar o acessório por US$ 1.500. Com isso, o desenvolvimento do aparelho foi transferido para a divisão de pesquisa Google X. Na época, a empresa afirmou que estava empenhada em trabalhar no produto, mas não definiu um prazo para o lançamento de uma nova versão.

O Project Annuit Walk, óculos inteligentes que ajudam deficientes visuais a se locomoverem com mais segurança, criado por um grupo de estudantes e coordenado pelo pernambucano Marcos Penha, está entre os 18 vencedores do prêmio The World Summit Youth Award, competição global das Organizações das Nações Unidas (ONU). O dispositivo, cujo protótipo custou cerca de R$ 45, identifica obstáculos acima da linha da cintura da pessoa, região que normalmente não é alcançada pela bengala. Assim que o aparelho detecta um obstáculo próximo à pessoa cega, ele emite um sinal que aumenta quando o objeto se aproxima.

O sinal é sentido por meio de vibrações de uma pulseira ou colar, como o toque de um telefone em modo vibracall. A intensidade da vibração pode ser regulada de acordo com a sensibilidade de quem usa o aparelho. “Inicialmente, queríamos desenvolver um óculos que substituísse a bengala-guia. Quando fomos a campo, mudamos o projeto. Os cegos não queriam deixar a bengala. É o senso tátil deles. Por isso, tem um peso psicológico muito grande”, destacou Emily Shuler, que participa da equipe de desenvolvimento.

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A partir de testes com 276 cegos, em sua maioria da Associação Pernambucana de Cegos (Apec), os pesquisadores constataram que a bengala não conseguia identificar obstáculos acima da linha da cintura. “Com a bengala, eles reconhecem um pneu, mas acham que é um carro. O carro tem uma certa altura e, se for um caminhão, eles vão em frente e batem. Isso ocorre também com os orelhões”, explicou Penha, coordenador do projeto.

Os desenvolvedores perceberam que precisavam de um dispositivo barato, já que aparelhos similares, como a bengala eletrônica, que também funciona com sensores, tinha custo muito elevado e precisava ser importada. “Para um cego importar, é um processo complicado. Quando avaliamos, os valores chegavam a R$ 3 mil ou R$ 4 mil. E um cão-guia pode custar R$ 25 mil”, lembrou o coordenador.

Os pesquisadores do projeto brasileiro, então, buscam investidores para conseguir produzir os óculos em escala industrial. Para Lucas Foster, fundador da ProjectHub, rede global de economia criativa, parceira do prêmio internacional, o projeto brasileiro vencedor é uma demonstração do potencial inovador do País, principalmente nas áreas da inclusão social, acessibilidade, diversidade cultural e sustentabilidade. “A preocupação de usar inovação com essas características é algo que aparece muito no Brasil, diferentemente de outros países desenvolvidos, que já estão falando de outros aspectos, como inteligência artificial. Aqui existe uma juventude mais engajada e insatisfeita com a realidade, querendo propôr mudanças”, acrescentou.

O prêmio recebido pelos brasileiros reconhece projetos com potencial de impacto nas metas da ONU em seis diferentes categorias: luta contra a pobreza, fome e doença, educação para todos, empoderamento das mulheres, valorização da cultura local, meio ambiente e sustentabilidade e busca da verdade. Cada categoria tem três vencedores selecionados por um júri técnico. Todos os trabalhos inscritos foram iniciados e executados por pessoas com até 30 anos, nascidas em países membros da ONU e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O certame é realizado pela organização não governamental The International Center for New Media, com chancela da ONU. O projeto brasileiro pode ser conhecido em www.annuitwalk.com

A Sony anunciou que a versão para desenvolvedores dos óculos SmartEyeglass estará disponível para compra a partir de março. O acessório chega a ser mais barato que o Google Glass, seu principal concorrente.

Os interessados devem desembolsar US$ 840 para ter os óculos inteligentes em mãos. Eles estarão disponíveis inicialmente nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão.

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Além disso, o SmartEyeglass estará venda para empresas de países como França, Itália, Espanha, Bélgica, Países Baixos e Suécia. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil. O público em geral deverá receber o produto apenas em 2016.

A novidade traz uma tela transparente nas lentes. Desta forma, o usuário pode visualizar recursos como e-mails e notificações flutuantes na frente de seus olhos.

Ao ser emparelhado com um smartphone com Android 4.4 KitKat ou superior, os óculos podem mostrar informações ou dizer ao usuário o que está acontecendo com os aplicativos instalados em seu celular. A bateria desta versão do aparelho dura cerca de 2 horas e 30 minutos em uso continuo.

Assim como o Google Glass, o SmartEyeglass é equipado com câmera, microfone, bússola, acelerômetro e giroscópio. Além disso, o aparelho possui conexão Bluetooth e NFC.

Embora haja uma abundância de óculos de alta tecnologia no mercado, o Google Glass é o mais conhecido deles. Apesar da popularidade do acessório, a gigante das buscas anunciou, em janeiro, que iria interromper as vendas do produto.

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Google admite que o Glass não atingiu o impacto esperado

O aparelho estava disponível para compra por US$ 1.500 para o público em geral dos Estados Unidos e do Reino Unido. Desenvolvedores interessados em criar aplicativos para o acessório também podiam adquiri-lo através do Programar Explorer.

Apesar da decisão, o Google diz que está empenhado em trabalhar no produto, mas não definiu um prazo para o lançamento de uma nova versão.

Semanas depois de cancelar as vendas dos óculos inteligente Glass, o Google admitiu que o aparelho não atingiu o impacto positivo esperado. A informação foi confirmada pelo diretor financeiro da companhia, Patrick Pichette, nesta quinta-feira (29).

"Quando as equipes não conseguem ultrapassar alguns obstáculos, nós pedimos que eles deem uma pausa e tirem um tempo para redefinir a estratégia, apesar de acharmos que há muita perspectiva no produto. Foi o que fizemos recentemente com o Glass", afirmou o executivo, em conferência.

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Fracasso? Lojas físicas do Google Glass fecham as portas

Vendas dos Google Glass são encerradas

No dia 15 de janeiro, o Google anunciou iria interromper as vendas do Glass. O aparelho estava disponível para compra por US$ 1.500 para o público em geral dos Estados Unidos e do Reino Unido. Desenvolvedores interessados em criar aplicativos para o acessório também podiam adquiri-lo através do Programar Explorer.

Além disso, a equipe que até então estava responsável pelo desenvolvimento do produto foi desligada da divisão Google X, que se dedica aos projetos prioritários de pesquisa da empresa. O novo time responsável pelo produto é chefiado pela executiva de marketing Ivy Ross e supervisionada pelo diretor da Nest e cocriador do iPod, Tony Fadell.

Apesar da decisão, o Google diz que está empenhado em trabalhar no produto, mas não definiu um prazo para o lançamento de uma nova versão. 

O Google vai parar de vender seus óculos inteligentes ainda neste ano. Em vez disso, a empresa afirma que vai se concentrar em versões futuras do acessório, em uma nova divisão. Apesar da decisão, a gigante da internet insiste que ainda aposta no Google Glass como um produto de consumo em massa. As informações são da BBC News.

O programa Explorer, que deu os desenvolvedores de software a oportunidade de comprar o acessório por US$ 1.500, também será encerrado. A iniciativa foi lançada nos Estados Unidos em 2013. Em seguida, a comercialização do produto foi aberta a qualquer consumidor norte-americano e do Reino Unido.

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Fracasso? Lojas físicas do Google Glass fecham as portas

Já a partir da próxima semana, o Google passará a suspender as ordens de pedido para o produto, embora garanta que permanecerá como incentivadora das empresas que estão usando o Glass.

Além disso, a equipe que até então estava responsável pelo desenvolvimento do produto foi desligada da divisão Google X, que se dedica aos projetos prioritários de pesquisa da empresa. A partir de agora, o time vai trabalhar de forma independente.

O Google diz que está empenhado em trabalhar no produto, mas não definiu um prazo para o lançamento de uma nova versão. 

O grupo Luxottica, fabricante de marcas de óculos como Oakley e Ray-Ban, assinou um contrato com a Intel para começar a produção de uma linha de óculos inteligentes. Apesar de ambas as empresas possuírem negócios com o Google, o novo acordo não deverá afetar a distribuição do Google Glass. Os primeiros modelos devem ser lançados em 2015.   

De acordo com o presidente executivo da Luxottica, Massimo Vian, a ideia é fabricar modelos de óculos inteligentes com design atrativo para o consumidor, enquanto que a Intel fará sua parte no acordo integrando seus chips nos dispositivos.

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“Vamos liderar a mudança para criar óculos que são tão inteligentes e funcionais quanto belos, produtos que os consumidores vão adorar vestir”, afirmou, em comunicado, o presidente-executivo do Grupo Luxottica, Massimo Vian.

Esta não é a primeira vez que a Luxottica se aventura no universo dos dispositivos vestíveis. Em março deste ano, a companhia anunciou uma parceria com o Google para produzir modelos com design personalizável do Google Glass.

Outra empresa que já possui um relacionamento com o Google Glass é a Intel. A fabricante está para integrar o próximo modelo do aparelho com chips que deverão substituir os da Texas Instruments.

A Google está fechando todas as suas lojas Basecamp, espaço físico onde eram vendidos os Google Glass. De acordo com um desenvolvedor da empresa, a medida que diversas pessoas estão adquirindo o gadget online, não será mais necessário manter o ambiente aberto. No entanto, a novidade pode indicar um possível fracasso dos óculos inteligentes.

Segundo um levantamento da agência Reuters, mais da metade dos principais programadores de aplicativos voltados para o dispositivo desistiram de trabalhar com o aparelho. Até mesmo o Twitter descontinuou o software que estava desenvolvendo para o Glass.

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Em um evento no último dia 9, o executivo e cofundador do Google, Sergey Brin, surpreendeu a todos aparecendo no encontro sem estar equipado com o aparelho, fato inédito desde que o produto foi anunciado, em 2012.

Em resposta, a empresa nega ter parado de investir no Google Glass. “Estamos empolgados como sempre sobre a oportunidade que dispositivos vestíveis e o Glass em particular representam”, afirmou o chefe de operações de negócios do Glass, Chris O'Neill.

A expectativa era de que a Google começasse a vender seus óculos inteligentes para o público de todos os países ainda neste ano. No entanto, a empresa se mantém em silencio sobre o início das operações comerciais. Enquanto isso, companhias como o Facebook, Sony e Samsung apostam em seus próprios óculos inteligentes e de realidade aumentada. 

A gigante chinesa da internet Baidu apresentou seus óculos inteligentes publicamente nesta quarta-feira (3). Chamado de “Baidy Eye”, o acessório foi exibido na conferência mundial da empresa, em Pequim. Por ser leve e fino, o aparelho foi comparado com o Google Glass.

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No entanto, ao contrário do Glass, o Baidu Eye não possui tela de projeção. Em vez disso, o dispositivo se parece com um fone de ouvido que envolve a cabeça do usuário. De acordo com a empresa, uma câmera acoplada nos óculos inteligentes tira fotos, reconhece objetos e analisa informações.

O Baidu Eye envia informações para o dispositivo móvel do usuário (smartphone ou tablet) por meio de um aplicativo e através de um fone de ouvido. Em uma provocação clara à Google, a Baidu afirmou que este método é “mais fácil do que navegar em uma tela pequena” e visa “consumir menos energia para que a bateria dure mais tempo”.

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Cientistas da Universidade de Oxford estão realizando testes com óculos inteligentes criados para pessoas com visão limitada. Equipados com o acessório, os usuários podem aumentar sua percepção do que está ao redor - o que permite uma maior liberdade, independência e qualidade de vida, segundo a instituição inglesa.

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O protótipo possui uma câmera de vídeo montada na armação dos óculos, uma unidade de processamento – que é pequena o suficiente para caber em um bolso – e um software que fornece imagens de objetos próximos através do display do acessório.

Os displays eletrônicos transparentes, que agem como as lentes de um óculos normal, fornecem aos usuários imagens simples, como uma espécie de vulto, do que está ao redor. A câmera com software especialmente desenhado interpreta as redondezas, permitindo que as pessoas vejam objetos e pessoas.

Em alguns casos, detalhes como características faciais podem tornar-se mais fáceis de ver - tornando a interação social mais natural. Segundo a Universidade de Oxford, os óculos funcionam bem com pouca luz e podem ser usados para lidar com a cegueira noturna.

Em testes, os pesquisadores da instituição descobriram que as pessoas poderiam rapidamente se acostumar com os óculos. Atualmente, existem cerca de 100 mil pessoas só no Reino Unido com este baixo nível de visão e que poderiam se beneficiar.

A pesquisa e desenvolvimento dos óculos são financiados pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde. Os testes, por sua vez, estão sendo realizados com o apoio do Instituto Nacional Real de Cegos (RNIB).

A inglesa Lyn Oliver, 70, de Faringdon, precisa do apoio de um cão-guia para ajudá-la a se locomover. Ela foi diagnosticada com retinite pigmentosa aos 20 anos, uma doença ocular que gradualmente leva à perda de visão.

Lyn experimentou o protótipo de óculos e descreve como o acessório age como um facilitador. “Se meu cão-guia para, os óculos podem me dizer se ele está parado porque há um meio-fio ou algo no chão. Ele me dá uma sensação de que eu finalmente posso contornar obstáculos sozinha”, ressalta. 

As vendas de Google Glass não são mais exclusivas aos residentes dos Estados Unidos. Agora, os óculos inteligentes estão disponíveis também para quem mora no Reino Unido por mil libras (aproximadamente R$ 3.740). O produto é vendido em seis cores, podendo ainda ser adquirido no modelo Titanium, que permite usar lentes corretivas.

A partir da próxima sexta-feira (27), a Google realizará um evento em Londres para que os consumidores testem o aparelho. Ainda em versão de testes, o gadget chega ao Reino Unido com algumas melhorias, se comparado à versão vendida nos Estados Unidos. A mais significativa é em sua bateria. Ferramentas para que o sotaque britânico seja reconhecido sem problemas pelo sistema de voz do dispositivo também foram adicionadas. 

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A Google anunciou, nesta terça-feira (3), uma nova coleção de modelos para o Google Glass criada em colaboração com o estúdio da estilista Diane Von Furstenberg (DVF). São cinco novas armações em oito diferentes tons que serão colocados à venda a partir de 23 de junho na varejista de moda Net-a-Porter e no site dos óculos inteligentes.

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As armações com o gadget embutido mais lentes de grau custarão US$ 1.725​​, enquanto que os óculos de sol de Diane von Furstenberg com o Glass acoplado sairão por US$ 1.620. A coleção foi batiza de batizada “DVF | Made for Glass” (feita para o Glass, em tradução livre) e será apresentada pela própria grife nesta quarta-feira (4).

“Sou velha o suficiente para ter dançado no Studio 54 e jovem o suficiente para não ter perdido a revolução digital”, disse a estilista em entrevista à revista Elle. A parceira entre Diane Von Furstenberg e a Google começou há aproximadamente um ano, quando a sua equipe da DVF utilizou o gadget durante o seu desfile de primavera de 2013.

Confira o resultado:

Roger Federer, um dos melhores tenistas do mundo, de acordo com o ranking da ATP, utilizou os óculos inteligentes Google Glass durante uma partida de tênis. A jogatina resultou em um vídeo, publicado no YouTube do atleta. Federer aparece jogando contra Stefan Edberg, sueco que já foi número um do mundo no esporte e atualmente treina o suíço. No vídeo, é possível acompanhar em 1ª pessoa o campo de visão do campeão de 17 troféus de grand slam.

O vídeo já alcançou cerca de 300 mil visualizações com apenas dois dias de publicação. "Foi realmente divertido gravar este vídeo. Não é sempre que você pode explorar novos ângulos para acompanhar uma partida de tênis. Espero que os fãs gostem dessa nova perspectiva", disse Federer.

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Desde o último dia 13, o Google Glass está à venda por 1.500 dólares nos Estados Unidos. Por enquanto, a gigante das buscas não pensa em vender o aparelho em outras regiões.

Confira o vídeo:





Depois de vender seus óculos inteligentes em uma ação relâmpago, a Google, enfim, vai comercializar o Glass abertamente para qualquer interessado dos Estados Unidos, desta vez, permanentemente. Ainda em fase beta, o dispositivo continua sendo vendido por US$ 1,5 mil.

Quem comprar o produto se tornará um “Explorer”, usuários que ajudam a Google a aperfeiçoar seus óculos inteligentes com suas opiniões. Até então, para entrar no programa era necessário enviar uma solicitação para a empresa. Se recebesse uma aprovação, o interessado ainda deveria pagar os US$ 1,5 mil para ter o gadget em mãos.

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Por enquanto, a empresa ainda não pensa em vender o aparelho em outras regiões. "Não estamos prontos para levar o Google Glass a outros países", afirmou a Google ao anunciar que todas as unidades do Google Glass disponibilizadas para venda em ação relâmpago foram vendidas.

Todas as unidades do Google Glass disponibilizadas para venda nos Estados Unidos foram vendidas, afirmou a empresa em post no Google+. Apesar de ter divulgado a informação, a companhia não informou quantos modelos de óculos inteligentes foram postos à venda.

Nessa terça-feira (15) a Google vendeu seus óculos inteligentes apenas para residentes dos Estados Unidos. Qualquer adulto pôde pagar US$ 1.500 mais impostos pelo gadget.

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Para os que não conseguiram adquirir o gadget, a empresa afirmou que outras ações deste tipo estão por vir. Além disso, a Google ainda se desculpou por disponibilizar a venda apenas nos Estados Unidos. "Não estamos prontos para levar o Google Glass em outros países".

A Google anunciou uma atualização para seus óculos inteligentes, o Google Glass. Em breve, o gadget terá suporte ao Android Kit Kat, o que aumentará a possibilidade de criação de apps para a plataforma, além de aumentar a duração de sua bateria. No entanto, a novidade não trouxe apenas adições ao dispositivo. A companhia de Mountain View removeu, temporariamente, o recurso que permitia chamadas de vídeos através do Glass.

Segundo a Google, o recurso de chamadas de vídeo não estava recebendo um feedback positivo. Por isso, a função será removida até que a empresa consiga trazer uma experiência melhor para seus usuários.

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Apesar disso, a atualização ainda traz novidades relacionadas à organização de fotos e vídeos. Também será possível enviar fotos em chats do Hangouts e o sistema de reconhecimento de voz foi melhorado.

Nesta terça-feira (15) a Google vende seus óculos inteligentes de forma inédita nos Estados Unidos. Qualquer adulto residente do país poderá pagar US$ 1.500 mais impostos pelo gadget e se tornar um “explorador”. 

A Google confirmou que irá vender seus óculos inteligentes de maneira aberta ao público durante 24h. A partir das 10h desta terça-feira (15), qualquer adulto residente nos Estados Unidos poderá pagar US$ 1.500 mais impostos pelo gadget e se tornar um “explorador”.

As unidades postas à venda são limitadas e virão acompanhadas de um carregador, fone e uma armação. O comunicado divulgado pela empresa afirma que “os exploradores são mães, padeiros, cirurgiões, embaladores e cada novo explorador nos trouxe uma nova perspectiva que está tornando o Google Glass melhor”. Os interessados em comprar o gadget, devem acessar este site a partir da data e hora anunciada.

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A empresa ainda se desculpou por disponibilizar a venda apenas nos Estados Unidos. "Não estamos prontos para levar o Google Glass à outros países", explica a companhia.

O Google Glass pode até ser um gadget popular no meio tecnológico, mas o fato é que os óculos inteligentes da empresa de Mountain View ainda estão nas mãos de poucas pessoas, chamadas de Explorers. E para desmistificar as mentiras que são contadas sobre o acessório, a companhia divulgou uma lista com os 10 mitos mais comuns sobre o aparelho. A iniciativa é uma das maneiras de preparar o público em geral para receber o gadget, que deverá ser comercializado abertamente a partir de 2015.

Confira as respostas da Google:

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Mito 1 - O Glass distrai seus usuários do mundo real

Em vez de olhar para baixo em seu computador, celular ou tablet, enquanto a vida acontece ao seu redor, o Glass permite que você olhe para cima e se envolva com o mundo. Grandes momentos na vida - como concertos, performances do seu filho ou uma maravilhosa vista - não devem ser experimentados por meio da tela que você está tentando capturá-los. É por isso que o Glass está desativado por padrão e só liga quando você quiser usá-lo. Ele foi projetado para que você obtenha um pouco do que precisa apenas quando precisar dele.

Mito 2 - O Glass está sempre ligado e a gravando tudo

Assim como o seu telefone celular, a tela do Glass é desativada por padrão. A gravação de vídeo no Glass está definida para durar 10 segundos. As pessoas podem gravar por mais tempo, mas o Glass não é projetado para isto, nem mesmo é capaz de gravar constantemente (a bateria não vai durar mais do que 45 minutos). Então, da próxima vez que você for tentado a questionar um Explorer se ele está te gravando, pergunte-se se você estaria fazendo o mesmo com o seu telefone. As chances são que suas respostas serão as mesmas.

Mito 3 - Glass Explorers são geeks fanáticos por tecnologia

Nossos Exploradores vêm de todas as esferas da vida. Pais, bombeiros, funcionários do zoológico, mestres cervejeiros, estudantes de cinema, jornalistas e médicos. A única coisa que eles têm em comum é verem o potencial para que as pessoas usem a tecnologia de uma maneira que os ajudem a se envolver mais com o mundo ao seu redor, em vez de distraí-los com isso. De fato, muitos Exploradores dizem que por causa do Glass eles usam menos a tecnologia, porque estão usando-a de forma muito mais eficiente.

Mito 4 – O Glass está pronto para comercialização

O Glass é um protótipo e nossos Explorers e o público em geral estão desempenhando um papel fundamental na forma como ele é desenvolvido. Nos últimos 11 meses, tivemos nove atualizações de software e três atualizações de hardware com base nos comentários de pessoas como você. Em última análise, esperamos ainda mais feedbacks para chegarmos a um produto de consumo bem elaborado antes do lançamento. E, no futuro, o protótipo de hoje poderá parecer tão engraçado para nós quanto foi o telefone móvel dos anos 80.

Mito 5 - O Glass faz reconhecimento facial (e outras coisas duvidosas)

Não. Isso não é verdade. Como já dissemos antes, independentemente da viabilidade tecnológica, nós tomamos a decisão de não liberar ou mesmo distribuir reconhecimento facial - a menos que nós pudéssemos resolver adequadamente muitas questões levantadas por esse tipo de funcionalidade. E só porque um aplicativo é criado, não significa que ele será distribuído em nossa loja oficial. Nós aprovamos manualmente todos os aplicativos que aparecem por lá e temos várias medidas em vigor para ajudar a proteger a segurança das pessoas.

Mito 6 - O Glass cobre seus olhos

Antes de tirar conclusões precipitadas sobre o Glass, você realmente tentou usá-lo? A tela do Glass fica deliberadamente acima do olho direito, não na frente ou sobre ele. Ela foi projetada desta maneira, porque entendemos a importância de fazer contato visual, em vez de olhar para baixo, para o seu telefone.

Mito 7 – O Glass é o dispositivo de vigilância perfeito

Vamos ser honestos: se alguém quiser gravar secretamente você, há muitas, muitas melhores câmeras lá fora do que uma que você usará visivelmente em seu rosto e que se acende toda vez que você der um comando de voz, ou apertar um botão.

Mito 8 - Apenas os privilegiados financeiramente podem ter um Glass

O protótipo atual custa US$ 1.500 e sabemos que este valor está fora do alcance de muitas pessoas. Mas isso não significa que as pessoas que o possuem são ricos. Em alguns casos, seus escritórios de trabalho pagaram por isso. Outros levantaram dinheiro no Kickstarter e Indiegogo. E, para alguns, foi um presente.

Mito 9 - O Glass é proibido em todos os lugares

Já que as funcionalidades do Glass refletem as dos celulares (até a tela ser desligada por padrão), aplicam-se aqui as mesmas regras. 

Mito 10 – O Glass marca o fim da privacidade

Quando as câmeras chegaram ao mercado no final do século 19, as pessoas declararam o fim da privacidade. Elas foram proibidas em parques, monumentos nacionais e nas praias. As pessoas possuíam o mesmo temor quando as primeiras câmeras de telefones celulares foram lançadas. Hoje, existem mais câmeras do que nunca. Em dez anos, haverá ainda mais delas, com ou sem o Glass. 

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