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O "apagão" que sofreu a seleção brasileira masculina de vôlei no terceiro set foi determinante para o revés por 3 a 1 para os russos que tirou a possibilidade de o Brasil chegar à quinta final olímpica seguida. A avaliação foi feita pelos atletas, que reconheceram após a partida que a queda de rendimento na terceira parcial minou a confiança da equipe.

Naquela parcial, o Brasil, que havia vencido o primeiro set e perdido o segundo, abriu 20 a 12 de vantagem e depois 23 a 19, mas levou o empate e a virada, perdendo o set por 26 a 24 para o inspirado Comitê Olímpico Russo, que encaixou o saque, o bloqueio e se defendeu muito bem, além de virar bolas impressionantes.

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Leal reconheceu que a virada que o Brasil levou no terceiro set "é uma coisa que não pode acontecer hoje em dia, jogando um vôlei de alto nível". "Nós tínhamos o jogo na mão, tínhamos que ter ganhado o terceiro set e o jogo seria diferente. Mas eles ganharam saindo de seis ou sete pontos atrás e pegaram a confiança", resumiu o ponteiro cubano naturalizado brasileiro.

Bruninho, que não esteve nos seus dias mais felizes, preferiu elogiar a performance dos russos. "Criamos uma oportunidade no terceiro set. Trocaram o bloqueio, defenderam muito bem, tiveram os méritos deles. Não conseguimos aproveitar e finalizar o ponto", falou o levantador, ciente de que a maneira como aconteceu a derrota no terceiro set "influencia de certa maneira para depois".

"Mas no quarto set, a equipe foi valente, lutou, mas o saque não entrou tão bem, eles foram mais felizes e ganharam", ponderou o jogador, dono de três medalhas olímpicas e que foi porta-bandeira da delegação brasileira ao lado da judoca Ketleyn Quadros.

O técnico Renan Dal Zotto adotou uma linha parecida com a de Bruninho e enalteceu os russos, "uma equipe jovem, gigante". Para o treinador, a seleção brasileira jogou um "voleibol de altíssimo nível". Ele deu a sua explicação para a instabilidade inesperada da equipe no set em que liderava o placar com folga.

"Conseguimos abrir uma vantagem interessante. Mas entrou o número 1 deles, que saca muito bem, ele teve uma felicidade incrível de enfiar umas bombas e acabou equilibrando o jogo. Não é a primeira vez que acontece, no voleibol às vezes o time trava na rede e fica de aprendizado para outras oportunidades. Mesmo tomando uma pancada que foi dura, voltamos no quarto set jogando ponto a ponto", analisou.

A derrota impede que o Brasil, ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, além de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, jogue a sua quinta final olímpica seguida e o coloca na disputa pelo bronze. O jogo será na madrugada de sábado, à 1h30 (de Brasília) contra o perdedor de Argentina x França, que se enfrentam nesta quinta na outra semifinal.

"Por mais difícil que seja, temos que apagar isso. O bronze conta muito pra gente. Sabemos o quanto a gente merece, quanto a gente trabalha, se dedica. Então, fomos entrar com a faca nos dentes como se fosse o ouro. Não temos tempo para lamentar", assegurou Bruninho, que persegue a sua quarta medalha.

Lucão concorda com o companheiro: não há tempo para lamentação, uma vez que o bronze está em jogo. O central ainda não tem essa medalha. Se ela vier, se juntará à prata e ao ouro que o atleta conquistou com a seleção em 2012 e 2016, respectivamente.

"Buscar o bronze significa um pódio olímpico, uma medalha olímpica, poucos atletas no mundo têm condições de conseguir um feito desse. O vôlei brasileiro sempre representou muito o país, levando medalhas e acho que é nossa obrigação chegar dentro de quadra e colocar tudo que temos para conquistar essa medalha".

Espanha e Brasil disputam no sábado (7) uma final olímpica do futebol masculino com gosto de clássico em que as duas equipes, que conquistaram o ouro uma vez, buscarão seu segundo título, em Yokohama.

Os dois venceram em casa: espanhóis em Barcelona-1992 e brasileiros na Rio-2016.

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Luis de la Fuente, o técnico da seleção espanhola, lateral-esquerdo em seus tempos de jogador do Athletic Bilbao dos anos 1980 que conquistou duas ligas espanholas, admite, em entrevista à AFP, que o adversário "é uma grande equipe".

Mas ele completa que "o Brasil deve pensar o mesmo de nós" e avisa que "não vamos ceder nada e vamos dar nossas vidas" na final.

"Nós conhecemos bem [a seleção brasileira]. Os analistas de nossa equipe fizeram um trabalho excepcional. Conhecemos toda a equipe em detalhes, todos os jogadores. Como suponho que eles nos conheçam", disse o técnico.

"Depois tem a outra parte, porque quando os jogadores entram em campo tem o talento, o improviso, a qualidade dos atletas. Essas são situações incontroláveis que são a parte mais bonita do futebol", alertou.

O treinador elogiou o atacante Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols: "É um dos jogadores importantes que o Brasil tem, mas é uma grande equipe, embora devam pensar o mesmo que nós. A força de ambas as equipes reside nisso, no espírito de equipe".

Sobre a posse de bola, característica do futebol espanhol que conquistou a Europa e o mundo com o tiki-taka, De la Fuente acredita que outras qualidades também são determinantes. "Nos sentimos mais confortáveis com a posse de bola, com domínio e controle do jogo, mas também mostramos que somos uma equipe que pode ser versátil e que também sabe jogar no contra-ataque", analisou.

"Uma final é vencida controlando e dominando todos esses aspectos, então vamos tentar minimizar as principais características do Brasil o melhor que pudermos e valorizar as nossas", acrescentou o treinador.

Sobre o estado de espírito de seus jogadores, ele garante que "eles estão exultantes, extremamente motivados e ansiosos por um momento como este para entrar em sua vida futebolística. Estão com a moral nas alturas".

Luis de la Fuente falou sobre o que mais espera desta participação da Espanha em Tóquio. "Queremos que todos os espanhóis se sintam orgulhosos desta seleção. Desde a tranquilidade de valorizar que fizemos algo importante como chegar a uma final, vamos com tudo. Queremos o ouro e queremos lutar para ter o nosso melhor dia e tentar obtê-lo".

O americano Ryan Crouser conquistou sua segunda medalha de ouro no arremesso de peso, com direito a recorde olímpico, nesta quinta-feira (5), nos Jogos de Tóquio, prova na qual o brasileiro Darlan Romani ficou na quarta posição da final.

Dono do recorde mundial, com 23,53 metros, o americano superou o próprio recorde olímpico de 22,52m, que lhe deu o ouro na Rio 2016, e fez a segunda melhor marca da história do esporte com 23,30m.

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Já a medalha de prata foi para o também americano Joe Kovacs, com 22,65m, e o bronze ficou com neozelandês Tomas Walsh, com 22,47m, repetindo assim, e na mesma ordem, o pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Darlan Romani ficou na quarta posição da final, com 21,88m, melhorando sua colocação em relação às Olimpíadas do Rio, quando terminou em quinto.

A boxeadora brasileira Beatriz "Bia" Ferreira passou para final da categoria peso leve (57-60kg) nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, ao derrotar a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Atual campeã mundial da categoria, a baiana de 28 anos dominou a luta do início ao fim e comemorou a vitória com uma pequena dança no ringue, enquanto Potkonen, de 40 anos e bronze na Rio 2016, chorava inconsolavelmente em seu canto.

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Agora, Bia vai em busca do primeiro ouro olímpico para o boxe feminino brasileiro deste domingo, contra a irlandesa Kellie Anne Harrington, que na luta anterior venceu a tailandesa Sudaporn Seesondee. Até o momento, o Brasil conquistou apenas um bronze com Adriana Araújo em Londres 2012, na estreia da categoria nas Olimpíadas.

Nesta semifinal, num confronto que reuniu duas lutadoras que já haviam se enfrentado três vezes antes (com duas vitórias para a europeia e uma para a sul-americana), Beatriz Ferreira fez um primeiro round avassalador, atacando com velocidade e deixando a adversária sem poder de reação, com os juízes marcando 5 a 0, para a brasileira.

Na etapa seguinte, Bia foi um pouco mais conservadora, investindo em contra-ataques, dando algumas oportunidades de reação à boxeadora da Finlândia, que mesmo assim chegou a perder o equilíbrio no ringue (4 a 1).

No terceiro round, apesar de dar sinais de cansaço, a lutadora da Bahia manteve-se na ofensiva e conseguiu levar o duelo até o fim, sem levar sustos, obtendo nova vitória por 5 a 0 e o direito de buscar o histórico primeiro lugar no pódio olímpico.

Caso conquiste seja campeã, Beatriz Ferreira irá repetir o feito de Robson Conceição, medalhista de ouro dos leves nos Jogos do Rio.

O Brasil, que chegou à capital japonesa com sete boxeadores, já conquistou uma medalha de bronze com Abner Teixeira, no peso pesado, e tem ainda Hebert Sousa nas semifinais do peso médio, onde enfrenta o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, nesta quinta-feira.

O brasileiro Caio Bonfim terminou em 13º nos 20km de marcha atlética, primeira prova de rua dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 nesta quinta-feira (5).

O italiano Massimo Stano conquistou a medalha de ouro, em uma corrida que foi transferida para Sapporo, no norte do Japão, em busca de temperaturas mais amenas do que na capital.

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Stano terminou a prova em 1 hora, 21 minutos e 5 segundos superando dois japoneses no pódio, Koki Ikeda (1h21m14s) e o campeão mundial Toshikazu Yamanishi (1h21m28s), prata e bronze respectivamente.

O italiano de 29 anos até então não havia subido ao pódio em um grande evento internacional.

Caio Bonfim foi o quarto colocado na Rio-2016 e bronze no Mundial de 2017. Ele começou bem atrás dos primeiros colocados mas foi se recuperando.

"Nível altíssimo. Me preparei muito bem. Queria passar a linha de chegada com a sensação de que dei tudo. Foi o que fiz. Ganhei de dois campeões mundiais e medalhistas olímpicos. Não é fácil. Não consegui me manter no pelotão onde queria estar, mas encontrei um ritmo e fui crescendo, mas nessa hora não consegui mais manter. Fiquei só sobrevivendo", disse Caio à Rede Globo após a prova.

Mais dois brasileiros participaram: Matheus Correa terminou em 46º e Lucas Mazzo abandonou a prova depois de 13km.

E o skate brasileiro ganhou a terceira medalha nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira (5), com a prata conquistada por Pedro Barros, na modalidade park.

Depois da prata de Kevin Hoefler e Rayssa Leal, ambos no street, foi a vez catarinense de 26 anos de dar ao Brasil a 16ª medalha nas Olimpíadas no Japão.

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Com uma pontuação de 86.14, o brasileiro ficou atrás do australiano Keegan Palmer (95.83), dono do ouro, enquanto o bronze foi para o americano Cory Juneau (84.13).

Na final no Centro de Esportes Urbanos de Ariake, o Brasil contou ainda com outros dois representantes, Luiz Francisco, que foi o quarto colocado (83.14) e Pedro Quintas, o oitavo (38.47).

Na véspera, a final feminina da modalidade teve duas brasileiras, com Dora Varella, terminando em sétimo, e Yndiara Asp, em oitavo. A outra representante do país na categoria, Isadora Pacheco não passou da eliminatória.

Já a medalha de ouro ficou com a japonesa Sakura Yosozumi, enquanto sua compatriota Kokona Hiraki foi prata e a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nesta edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

O Brasil foi derrotado de virada pela equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) nas semifinais do vôlei masculino dos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira (5), por 3 sets a 1, parciais de 18-25, 25-21, 26-24 e 25-23.

Com o resultado, a seleção brasileira vai disputar a medalha de bronze no sábado (7) contra o perdedor da segunda semifinal, que será disputada entre França e Argentina. Os russos aguardam o vencedor desta partida para conhecer o adversário da final.

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Campeã nos Jogos Rio-2016, a equipe de Bruninho, Wallace e Lucão venceu o primeiro set na Ariake Arena contra os russos com facilidade e fechou a parcial por 25-18. A equipe do ROC se recuperou no segundo set e venceu por 25-21.

O momento crucial do confronto aconteceu no terceiro set, quando o time do técnico Renan Dal Zotto vencia por 20-12, mas permitiu a recuperação dos russos, que acabaram fechando a parcial por 26-24.

No quarto set, a disputa seguiu equilibrada até o placar de 22-22, quando os russos conseguiram abrir dois pontos de vantagem e fecharam a parcial e o jogo com 25-23.

O maior pontuador da partida foi o russo Maxim Mikhaylov, com 22 pontos. O destaque brasileiro foi Leal, com 18.

Depois de disputar quatro finais consecutivas do torneio olímpico no vôlei masculino (ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, prata em Pequim-2008 e Londres-2012), o Brasil precisa recuperar as forças para a disputa do bronze no sábado.

A ferramenta Tagger Media, usada pela Spark para realizar análises na internet, chegou à conclusão de que os brasileiros que conquistaram medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio tiveram suas redes sociais impulsionadas em até 836%. Rayssa Leal, prata no skate street, e Rebeca Andrade, prata individual geral por aparelhos, e ouro no salto da ginástica artística, lideram o ranking. 

Campeã olímpica e líder em crescimento nas redes sociais, a ginasta brasileira que fez história nas Olimpíadas ganhou um acréscimo de mais de 800% de seguidores e atingiu a marca de 2.2 milhões no Instagram. Já a jovem Rayssa, de apenas 13 anos, deu um salto de 704 mil seguidores para 6.5 milhões. 

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O ranking ainda conta com Kelvin Hoefler, prata no skate street que atingiu o crescimento de 243%, além da tenista Laura Pigossi, com 215%, e o surfista campeão olímpico Ítalo Ferreira, que triplicou seus seguidores com crescimento de 180%. O estudo foi feito entre 30 de julho e 03 de agosto.

Durante a realização dos Jogos Olímpicos em Tóquio, diversas situações geraram polêmicas e passaram a ser pauta nas redes sociais entre torcedores e espectadores, desde notas questionáveis para os competidores, até decisões por parte dos árbitros da partida consideradas equivocadas, agitando a internet no Brasil.  O LeiaJá separou uma lista com os cinco momentos mais polêmicos ocorridos durante a Olimpíada Tóquio 2020. Confira:

Gabriel Medina x Kanoa Igarashi

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Na última semana, foi realizada a semifinal de surfe masculino entre o brasileiro Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi. No início da disputa, Medina conseguiu se destacar e acumulou muitos pontos, fato que pôs Igarashi em uma tarefa difícil: era necessário realizar uma manobra avaliada em 9,1 para reverter o placar. E assim aconteceu. O surfista entrou em uma onda e os juízes pontuaram-na com  9,3. Nas redes sociais, diversos brasileiros que assistiam ao evento consideraram incoerente o valor da nota e passaram a especular sobre uma possível "ajudinha" dos árbitros. Em resposta aos comentários, Igarashi declarou nas redes sociais: “Chora, chora que eu estou feliz”.

Eliminação no Judô

Na mesma semana do episódio com Medina, a atenção voltou-se para a polêmica nas oitavas de final do judô feminino, categoria 70kg. A luta era entre a brasileira Maria Portela e a russa Madina Taimazova, que chegaram a entrar na fase de prorrogação do combate. Conforme as regras do judô, caso um oponente caia parcialmente, o competidor que aplicou o golpe recebe um ponto. Caso o ocorrido aconteça na prorrogação, o golpe é a decisão final para determinar o vencedor. Assim, Portela conseguiu derrubar a oponente, mas o juiz mexicano não considerou o golpe. Após o ocorrido, Portela recebeu uma terceira punição por evitar combate e foi desclassificada.

Expulsão de Douglas Luiz

O futebol também é recheado de momentos polêmicos e passíveis de múltiplas interpretações. Em partida válida pela segunda rodada do futebol masculino, Brasil e Costa do Marfim se enfrentavam e, logo no início do primeiro tempo, em disputa de bola, o volante Douglas Luiz impediu que o jogador adversário tomasse a bola. Nesse momento, o atleta costa-marfinense caiu e Douglas Luiz recebeu cartão amarelo. Após a revisão do lance com o árbitro de vídeo, o juiz interpretou que o cartão vermelho seria a punição adequada,  o jogador brasileiro recebeu a punição e foi expulso. O lance não se tornou mais polêmico porque a partida terminou em 0 a 0.

Sensores do florete na esgrima

O brasileiro Guilherme Toldo também foi protagonista de um episódio polêmico, durante as fases decisivas da disputa florete individual da esgrima. O adversário da vez foi o japonês Toshiya Saito, que se mostrou superior em vários momentos, e até chegou a ficar próximo de marcar 15 pontos contra o brasileiro, o que desclassificaria Guilherme, caso ocorresse. Após avançar sobre o adversário japonês, o atleta brasileiro chegou a questionar o árbitro sobre um possível mal funcionamento do sensor do florete. Não houve explicação a respeito e, com o passar da disputa, Saito conseguiu se classificar e Guilherme foi eliminado.

Medalha de prata no skate

Uma das situações que mais movimentaram as redes sociais foram as conquistas da medalha de prata por Kelvin Hoefler na modalidade masculina de skate, e Rayssa Leal “A Fadinha”, na modalidade feminina. Apesar do posto de segundo colocado, diversos espectadores e torcedores abriram a discussão sobre a pontuação dos competidores que levaram à medalha de ouro, ambos japoneses, que realizaram manobras que não fizeram jus à pontuação final, segundo os torcedores. Nos pontos acumulados, a diferença entre o primeiro e segundo colocado foram mínimas e assim, a polêmica foi gerada, já que a medalha de ouro estava ao alcance dos brasileiros.  

 

 

 

Os jogadores da seleção brasileira de futebol masculino levaram um susto na madrugada desta quarta-feira. Por volta das 5h40 (horário local), 17h40 de terça no Brasil, a cidade de Narita, local em que a delegação esteve hospedada para a grande final, foi atingida por tremores. Segundo sites especializados, foram registrados terremotos de 4,7 e 6 graus na costa de Ibaraki.

Na hora do ocorrido, a delegação brasileira estava dormindo, pois tinham pegado no sono algumas horas antes, já que demoraram a repousar devido à comemoração da vitória sobre o México, que resultou na classificação para a decisão do torneio de futebol masculino da Olimpíada de Tóquio-2020.

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Alguns jogadores e membros da comissão técnica relataram que sentiram o hotel tremer. No entanto, não foram todos que perceberam o terremoto e alguns afirmam que não sentiram nada.

Presidente da Federação Tocantinense de Futebol e chefe da delegação da seleção brasileira masculina de futebol no Japão, Leomar Quintanilha declarou que viu algumas pessoas comentarem algo. Porém, alguns, assim como ele, não sentiram os tremores. "As construções daqui são preparadas para isso, os prédios contam com amortecimento", explicou.

A seleção masculina já seguiu em direção a Yokohama, local da final contra a Espanha. O jogo acontecerá neste sábado, às 8h30 (de Brasília), e o time brasileiro tenta o bicampeonato olímpico.

O técnico José Roberto Guimarães mal teve tempo de comemorar a vitória da seleção feminina de vôlei diante do Comitê Olímpico Russo nesta quarta-feira e já está com a cabeça na Coreia do Sul, adversária do Brasil na semifinal dos Jogos de Tóquio-2020. O próximo jogo será nesta sexta-feira, às 9 horas (de Brasília).

"A Coreia é uma pedra no nosso sapato. Se não jogar bem, complica", explica o treinador. A estreia do Brasil na primeira fase foi justamente contra a Coreia do Sul e a seleção venceu sem grandes dificuldades por 3 sets a 0. Agora, na briga por uma vaga na final, Zé Roberto projeta um jogo diferente.

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"Nas quartas de final, a Coreia enfrentou a Turquia e 90% das pessoas apostavam na Turquia. Mas a Coreia foi lá, ganhou e passou. Na nossa estreia, eu estava preocupado porque não tínhamos muitas informações sobre o time coreano. Nós havíamos perdido para elas na Copa do Mundo por 3 a 1. Para a semifinal, temos de ter o mesmo comportamento que tivemos contra a equipe russa. Se jogar abaixo, vamos ter problema", avisa o treinador.

Diante do Comitê Olímpico Russo, o Brasil começou perdendo o primeiro set, mas depois virou a partida e acabou vencendo por 3 a 1. Foi uma vitória com a marca da superação da equipe, que não chegou a Tóquio como uma das favoritas, mas agora está na disputa direta por um lugar no pódio. Se perder da Coreia do Sul, ainda terá pela frente a partida valendo o bronze.

"Esse time tem força, não vai entregar fácil. É um time que luta e que faz do Brasil uma equipe competitiva. O pessoal sabe que se deixar o Brasil crescer, vai ter trabalho. Se a gente encontrar um pouco de força, vamos brigar. Tomara que tudo caminhe como está caminhando", disse Zé Roberto.

Gabi segue a linha do treinador e destaca ainda a força do conjunto da equipe. "Está muito nítido para o mundo inteiro que o que tem feito a diferença para o Brasil é o time e acreditar o tempo inteiro. Começamos a partida perdendo de 1 a 0, quase perdemos o segundo set e sempre acreditamos uma na outra. Sabíamos que não éramos as grandes favoritas, mas que juntas podíamos fazer coisas incríveis. E é o que estamos fazendo", disse.

A oposta Rosamaria ilustra bem essa situação. Ela começou no banco contra o Comitê Russo, mas quando entrou em quadra no segundo set foi fundamental para a virada do Brasil. E alerta que não há favoritismo na semifinal. "É um novo campeonato. A gente não pode se basear no que aconteceu no primeiro jogo. A Coreia do Sul melhorou muito e cresceu. Também temos pontos a melhorar."

Sob os olhares da nadadora Ana Marcela Cunha, que horas antes havia conquistado a medalha de ouro na maratona aquática, mas deixou o cansaço de lado para marcar presença nas arquibancadas da Ariake Arena, a seleção brasileira feminina de vôlei segue firme em busca do tricampeonato olímpico nos Jogos de Tóquio-2020. Nesta quarta-feira, a equipe bateu o Comitê Olímpico Russo por 3 sets a 1 - parciais de 23/25, 25/21, 25/19 e 25/22 - e avançou à semifinal. A próxima adversária é a Coreia do Sul, equipe que o Brasil já ganhou na primeira fase da competição.

Após os 100% de aproveitamento na primeira fase, a seleção brasileira teve nesta quarta-feira o seu jogo mais complicado, diante de um rival fortíssimo, mas soube se impor para vencer de virada em grande estilo. Destaque para a volta da levantadora Macris, que estava fora desde a partida contra o Japão, quando sofreu uma entorse no tornozelo direito. Com ela em quadra, o Brasil subiu de produção e chega embalado à semifinal. A efusiva comemoração do técnico José Roberto Guimarães após o fim do jogo correndo em direção à arquibancada dá a dimensão da importância dessa vitória para o moral do grupo.

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O começo do jogo, porém, não foi bom para o Brasil. O Comitê Olímpico Russo logo abriu 4 a 0 no primeiro set. O início ruim complicou o jogo da seleção brasileira, que ficou o tempo todo atrás no placar. A equipe até ensaiou uma pressão com Fernanda Garay e Carol, mas não durou muito. Diante de um jogo bastante agressivo das russas, o Brasil teve muita dificuldade no ataque para vencer o forte bloqueio russo e cometeu também alguns erros no passe. Assim, perdeu a primeira parcial por 25 a 23.

No segundo set, o Brasil continuou sem conseguir encaixar uma boa sequência de ataques. Àquela altura do jogo, Tandara, por exemplo, estava com apenas quatro pontos em 15 ataques. O Comitê Olímpico Russo controlou o jogo pelas mãos de Fedorovtseva e abriu vantagem na dianteira, com 14 a 8 no placar. Zé Roberto Guimarães mexeu no time e mandou para quadra Rosamaria e Macris. O Brasil reagiu, contou com alguns erros das russas, foi buscar a virada e ganhou por 25 a 21.

Ao contrário dos sets anteriores, na terceira parcial foi o Brasil que começou melhor. Após ace de Carol Gattaz, a seleção abriu 7 a 4. Muito do bom momento era graças à entrada de Macris. Ela mudou a dinâmica do jogo da seleção e deu mais velocidade à equipe. Falhas na recepção permitiram que o Comitê Olímpico Russo crescesse na partida, mas não ao ponto de segurar o ataque brasileiro, que fechou em 25 a 19.

O quarto set foi muito equilibrado, disputado ponto a ponto. O Brasil só conseguiu abrir uma vantagem um pouco mais confortável depois de um ace de Rosamaria, com 15 a 12. Mas a seleção sofreu um "apagão" e o Comitê Olímpico Russo virou para 17 a 15. Na reta final, na base da raça e superação, o Brasil ganhou a parcial e o jogo por 25 a 22.

Luís Roberto animou a quem assistia a Brasil x Comitê Olímpico Russo, na manhã desta quarta-feira (4), pelas quartas de final do vôlei de quadra feminino. Aliado a uma partida de altíssimo nível e muita emoção, que terminou em 3 sets a 1 para o Brasil, o narrador conseguiu divertir e aliviar a tensão dos torcedores ao assistir a partida com bordões e piadinhas divertidíssimas.

Durante a partida, em mistos de alegria e desespero, Luís Roberto viralizou nas redes sociais com frases como “aqui não bebê” e “chora no travesseiro que a cama é quente”, quando o técnico e as jogadoras do Comitê Olímpico Russo reclamavam de algum lance que gerou ponto brasileiro.

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O bordão marcante criado durante o segundo set, quando o Brasil perdia, foi “Carol Gattaz, essa bola não volta mais” e a cada cortada para pontos da brasileira, ecoava pela transmissão.

A principal jogadora russa, Fedorovtseva, ganhou o apelido de “novinha” por ter apenas 17 anos e o nome complicado para se narrar, gerando risadas da jogadora  Thaisa, que está como comentarista durante as Olimpíadas.

Veja memes gerados por Luís Roberto nas redes sociais:

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As russas Svetlana Kolesnichenko e Svetlana Romashina conquistaram a medalha de ouro na prova do dueto do nado sincronizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

As representantes do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) terminaram a final com 195,9079 pontos.

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As chinesas Wang Xuechen e Sun Wenyan (192,4499 pontos) ficaram com a prata e as ucranianas Marta Fiedina e Anastasiya Savchuk (189,4620 pontos) completaram o pódio.

A seleção brasileira de futebol masculino, atual campeã olímpica, vai enfrentar a Espanha na final neste sábado em Yokohama, com Daniel Alves e Richarlison querendo fazer história e repetir o ouro da Rio-2016.

Há cinco anos, com Neymar como principal destaque, o Brasil subiu ao topo do pódio após uma grande final contra a Alemanha (1-1 no tempo normal e prorrogação e 5-4 nos pênaltis) em que o craque marcou dois gols decisivos, um de cobrança de falta e outro convertendo a última penalidade, vencendo assim a disputa para o delírio da torcida no Maracanã.

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Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a braçadeira de capitão que Neymar usou passou para o braço de Daniel Alves, que divide a responsabilidade de liderar o Brasil em Tóquio-2020 com Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols.

"Ganhar o ouro é uma responsabilidade enorme, mas vivo para isso. Desafios como esse me motivam muito", confessou o veterano em entrevista para o site da Fifa, antes do início do torneio em seus primeiros Jogos Olímpicos.

Aos 38 anos, com 42 títulos que o tornam o jogador de maior sucesso da história, Daniel Alves jogou todos os minutos na campanha da seleção brasileira.

O jogador do São Paulo mostrou sua liderança no momento mais tenso das semifinais contra o México (0-0, 4-1 nos pênaltis), abrindo a série de cobranças com sucesso.

Richarlison estreou avassalador nos Jogos Olímpicos marcando três gols na vitória sobre a Alemanha (4-2). Voltou a marcar, duas vezes, contra a Arábia Saudita (3-1).

Nos jogos de mata-mata não foi decisivo com gols, mas sua presença no ataque tem sido fundamental para incomodar as defesas adversárias e criar jogadas perigosas, como a que realizou contra o Egito (1-0), nas quartas de final, dando uma assistência para o gol de Matheus Cunha.

O autor desse gol que deu a classificação é dúvida, já que ainda se recupera de uma lesão. Com isso, o Brasil do técnico André Jardine deverá repetir contra os espanhóis a mesma escalação que venceu o México.

Assim como o Brasil, que sonha com o bicampeonato olímpico, a Espanha também quer conquistar sua segunda medalha de ouro no futebol, depois daquela que conquistou em Barcelona, nos Jogos de 1992.

O Quênia dominou nesta quarta-feira a final olímpica dos 800 metros masculinos nos Jogos de Tóquio, com a medalha de ouro para Emmanuel Korir e a prata para Ferguson Rotich.

Korir completou as duas voltas na pista do Estádio Olímpico da capital japonesa com o tempo de 1 minuto, 45 segundos e 6 centésimos, contra 1:45.23 do compatriota.

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O polonês Patryk Dobek (1:45.39) levou a medalha de bronze.

A nadadora Ana Marcela Cunha venceu a medalha de ouro na maratona aquática feminina de 10 km na noite dessa terça-feira (3) e foi mais uma a chamar a atenção no lugar mais alto do pódio ao bater continência ao receber a medalha. 

É que ela faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), do Ministério da Defesa, onde atletas que integram o programa passam por treinamentos militares regulares, se tornando parte do corpo militar brasileiro, seja Marinha, Exército ou Aeronáutica e contam com benefícios como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e fisioterapia, além de boas estruturas para treinamento. Ana Marcela, por exemplo, é terceiro-sargento da Marinha.

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Dos 302 atletas da delegação brasileira, 91 são militares, totalizando 30% da equipe. Outros atletas medalhistas em Tóquio, que fazem parte do programa, escolheram não bater continência, como o nadador Fernando Scheffer, o judoca Daniel Cargnin e velejadora Kahena Kouze. Alison dos Santos, bronze nos 400 metros com barreiras masculino, foi um dos atletas que bateram.

De acordo com o site do governo federal, dos 91 atletas militares: 44 são da Marinha, 25 do Exército e 22 da Aeronáutica. 

O Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) foi criado em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte, e teve o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto rendimento.

O Ministério da Defesa gasta aproximadamente R$ 38 milhões por ano com 549 atletas do PAAR, mas o montante pode oscilar dependendo do desligamento de alguns militares ou incorporação de outros ao programa. O soldo recebido pelos atletas das Forças Armadas é de cerca de R$ 4 mil e depende da patente e da organização em que o atleta se encontra.

O brasileiro Yuri Mansur foi eliminado na final do salto individual do hipismo e ficou sem chances de disputar uma medalha nessa modalidade nesta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Com seu cavalo Alfons, Mansur derrubou dois obstáculos no percurso da prova e com as duas faltas cometidas não conseguiu avançar ao lado dos atletas que zeraram o trajeto.

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Na terça-feira Yuri Mansur havia se classificado como um dos 25 competidores que não cometeram nenhuma falta.

O Brasil volta a competir no hipismo na sexta-feira, na prova por equipes.

Skate, surfe e escalada fizeram sua grande estreia como esportes olímpicos em Tóquio, despertando muito interesse na mídia, mas o bom desempenho e a conquista de medalhas da delegação japonesa nas modalidades não conseguiu convencer o público jovem do país.

O skate foi retomado nos Jogos nesta quarta-feira (4) depois que Yuto Horigome, de 22 anos, ganhou a primeira medalha do Japão no esporte (categoria street) em 25 de julho e Momiji Nishiya, de 13, se tornou um dia depois a medalhista olímpica mais jovem do país após sua vitória na prova feminina.

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- Brilho nas novas modalidades -

Mas para Emiya Ajisaka e seus colegas, assistir aos Jogos na TV não é uma prioridade.

"Ninguém fala sobre os Jogos Olímpicos ao meu redor", disse à AFP o adolescente de 13 anos enquanto joga futebol com seus amigos em um parque perto de algumas arenas de Tóquio-2020.

"Eu assisto mais o YouTube e jogo videogame", acrescenta.

Nos Jogos, ele se interessa apenas pelo futebol. "Mas a Copa do Mundo é muito mais divertida, não é?", pergunta aos amigos.

Antes que o Japão começasse a acumular medalhas nas novas modalidades, incluindo prata e bronze no surfe, as pesquisas de opinião mostravam que os jovens estavam menos interessados nos Jogos do que os mais velhos.

Um total de 63% das pessoas na faixa dos 20 anos declararam ter "bastante ou muito" interesse nos Jogos, contra 85% das pessoas na casa dos 60, segundo pesquisa realizada em 2019 pela rede de televisão NHK.

"Não odeio as Olimpíadas, mas elas não fazem parte das minhas prioridades e não me sinto obrigado a assistir ao vivo", disse Ryo Kawasaki, um engenheiro de rede de 24 anos, em uma sala de escalada em Tóquio.

Segundo Munehiko Harada, presidente da Universidade de Ciências da Saúde e do Esporte de Osaka, a pandemia é "um dos fatores que explicam o baixo interesse dos jovens".

A crise de saúde forçou o adiamento do evento por um ano. Além disso, os Jogos são disputados sem a presença de torcedores.

- 'Um erro' -

Kosei Fujiwara, de 13 anos, diz que a decisão de realizar os Jogos apesar da pandemia teve um efeito: "É um erro convidar um grande número de pessoas do mundo inteiro para Tóquio, onde os contágios atingem o auge".

"Sem pandemia, eu teria apoiado os Jogos", acrescenta, enquanto joga basquete com amigos.

O interesse pelo esporte continua alto entre os jovens japoneses, com necessidade de atividade física durante a crise sanitária, observa Harada.

"Mas o interesse pelos Jogos é menor principalmente devido à variedade de opções de entretenimento à disposição dos jovens", explica o professor de marketing esportivo.

Yoshifusa Ichii, professor de esporte e sociedade na Universidade Ritsumeikan em Kyoto, acredita que os mais velhos têm uma conexão emocional com os Jogos desde a edição de 1964, também em Tóquio.

"Foi um evento simbólico que lembrou às pessoas a maneira como o Japão havia se erguido", diz Ichii, sobre a recuperação após a Segunda Guerra Mundial.

Mas alguns adolescentes são atraídos pelos Jogos, especialmente pelos novos esportes.

Haru Fujirai, de 11 anos, se inspira na campeã olímpica de skate Momiji Nishiya.

"Já vi uma menina dois anos mais velha que eu ganhar uma medalha de ouro", diz ele, que começou a andar de skate no ano passado.

"Quero continuar treinando e um dia participar dos Jogos", completa.

Rebeca Andrade será a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com isso, a ginasta permanece na capital japonesa até o fim do evento, não retornando ao País com o restante da equipe da Ginástica Artística, nesta quarta-feira (4). Seu treinador, Francisco Porath, também continua no Japão.

Rebeca, de 22 anos, encantou o Brasil ao conquistar o ouro no salto e a prata no individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A carismática ginasta também disputou a prova de solo ao som de "Baile de Favela", mas terminou na quinta colocação.

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Rebeca se tornou a primeira atleta mulher brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma edição de Jogos, além de ter conquistado as duas primeiras medalhas da história na ginástica feminina na competição.

Rebeca é natural de Guarulhos, segunda maior cidade do estado de São Paulo, e precisou superar uma série de obstáculos antes de se tornar a primeira atleta mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição da Olimpíada. Começou cedo, aos nove anos, no esporte, e contou com o sacrifício da mãe, dona Rosa, que cuidava de outros oito filhos em uma casa simples de um cômodo, para conseguir treinar. Ao longo de sua caminhada, sofreu três lesões graves no joelho.

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