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O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras, nesta terça-feira (3), nos Jogos Tóquio.

Numa prova em que os três primeiros colocados superaram o recorde olímpico de 46s78 , estabelecido pelo americano Kevin Young em Barcelona 1992, o atleta brasileiro chegou em terceiro em 46s72, a apenas dois centésimos do recorde mundial que estava vigente até então.

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E coube ao vencedor da medalha de ouro, o norueguês Karsten Warholm, a façanha de estabeler a nova melhor marca do mundo, 45s94, superando o tempo anterior de 46s70, que ele registrou em julho passado. Já a prata foi para o americano Rai Benjamin, com 46s17.

"Acabou a prova, olhei para o telão e eu vi que tinha ficado em terceiro. Olhei para o telão e vi 45 (segundos). Pensei que eu estava na prova errada. Não é possível que isso é (sic) 400m com barreiras. Ele (Karsten Warholm) fez, ele era homem que tava recebendo a pressão e veio e quebrou o recorde mundial mais uma vez e fez o que todos achavam que era impossível", disse em entrevista ao SportV o atleta brasileiro, que chegou às Olimpíadas no Japão tendo batido cinco vezes o recorde sul-americano em um espaço de pouco mais de três meses.

Com o bronze de Alison, o Brasil volta a ter um representante no pódio de uma prova individual de atletismo depois de 33 anos, após a prata de Joaquim Cruz nos 800m e o bronze de Robson Caetano nos 200m no Jogos de Seul, em 1988.

As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro na classe 49er FX, repetindo o feito da Rio 2016, ao completar em terceiro lugar a "medal race", nesta terça-feira (3), em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

A medalha de prata foi para as alemães Tina Lutz e Susann Beucke e o bronze ficou com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz.

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Martine e Kahena iniciaram a última regata na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas, que lideravam pelo critério de desempate. Na terceira colocação estavam as alemãs.

No início da regata, as brasileiras optaram por uma direção diferente das adversárias e assumiram a liderança.

Na primeira boia, foram utrapassadas pelas argentinas e norueguesas e caíram para a terceira posição, mas à frente das holandesas e alemãs .

A dupla do Brasil segurou a colocação até o fim, o que garantiu o bicampeonato olímpico, repetindo a medalha de ouro do Rio de Janeiro, quando a classe 49er FX estreou no programa das Olimpíadas.

Na classificação geral, as brasileiras terminaram com 76 pontos perdidos, enquanto as alemães ficaram com 83 e as holandesas com 88.

Com este título, Martine e Kahena entram para o grupo de 13 atletas brasileiros que conquistaram medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Olímpicos. Entre esses campeões está Torben Grael, pai de Martine, vencedor em 1996 e 2004.

Além disso, garantiram a 19ª medalha olímpica do Brasil na vela (oitava de ouro) e a sétima vez seguida que um representante do país sobe no pódio da modalidade num evento olímpico.

Não deu para Isaquias Queiroz e Jacky Godmann na final da C2 1000m, nos Jogos de Tóquio, nesta terça-feira (3). A dupla de canoístas brasileiros terminou fora do pódio, alcançando o quarto lugar, com um tempo de 3:27.603.

A medalha de ouro foi para os cubanos Serguey Torres e Fernando Jorge (3:24.995), a prata ficou com os chineses Hao Liu e Pengfei Zheng (3:25.198) e o bronze foi para os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker (3:25.615).

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"Pode parecer um discurso repetido, mas a gente sabe o quanto a gente treina, treinamos muito, sofremos muito. A gente treinou todo dia, foi duro. Não é porque foi a primeira Olimpíada do Jacky que já está bom, ele treinou muito. Eu vim representar todo cidadão brasileiro, a gente não desiste nunca. A gente chegou aqui bem. A gente sonhava muito com o pódio, então ficamos sentidos, mas demos nosso máximo", afirmou Isaquias Queiroz em entrevista ao canal SporTV.

Isaquias Queiroz, prata na C2 na Rio 2016, volta a competir nas Olimpíadas do Japão na quinta-feira, às 21h52 (horário de Brasília), quando vai disputar a C1 1000m, prova em que ganhou também a prata nos Jogos do Rio de Janeiro.

Pela quinta vez seguida, a seleção brasileira masculina de vôlei chega a uma semifinal olímpica. Desta vez, nos Jogos de Tóquio, a classificação do Brasil veio com uma vitória sobre os donos da casa, os japoneses, por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20.

Na briga por uma vaga na decisão, os brasileiros terão um novo encontro com a equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá mais cedo e que foi responsável pela derrota por 3 a 0 (25/22, 25/20 e 25/20) sobre da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto na fase de grupos da competição na capital japonesa.

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O próximo compromisso do Brasil (na quinta-feira em horário a definir) também será uma reedição da semifinal da Rio 2016, quando a seleção brasileira derrotou os russos, então campeões olímpicos, por 3 a 0, abrindo o caminho para a conquista da medalha de ouro no Maracanãzinho.

No jogo desta terça na Ariake Arena, os brasileiros começaram bem e seguraram a vantagem no placar do primeiro set até o fim sem sustos (25/20).

Mas na etapa seguinte, os japoneses assumiram à frente, chegando a 17 a 16, quando enfim os adversários empataram e assumiram depois a liderança no marcador, para fechar em 25 a 22.

No terceiro set, o Brasil manteve as rédeas do confronto e administrou a partida até o fim (25/20), garantindo mais uma vez a vaga na semifinal das Olimpíadas.

Desde o início das Olimpíadas Tóquio 2020, diversas situações envolvendo os atletas da competição repercutiram em todo o mundo. É o caso da norte-americana Simone Biles, 24 anos, ganhadora de seis medalhas olímpicas nos Jogos do Rio 2016, que desistiu há alguns dias de participar das provas de ginástica olímpica para as quais tinha se classificado. A esportista  alegou que a decisão foi tomada por conta de sua saúde mental, que precisa ser priorizada nesse momento, o que abre  uma reflexão sobre as condições físicas e mentais de atletas de alto nível.

De acordo com Bianca Panvequi Liberati, psicóloga e especialista em terapia integrativa, existem pontos que atletas olímpicos devem seguir para não ceder à pressão psicológica, assim como, encontrar meios de conseguir se reconectar consigo mesmo, e não focar apenas no resultado, mas na competição como aprendizado. “Claro que ninguém fica feliz com um resultado ruim, mas modificar o olhar para uma visão de estar ali como uma oportunidade”, explica Bianca.

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Já quando se trata de cuidados relacionados ao preparo físico, Raphael Matheus de Aquino, educador físico e especialista em pedagogia do esporte e treinos de alto rendimento conta que existem diversos fatores que resultam no desempenho final de um atleta em determinado esporte, como a questão emocional, física e nutricional. Assim, é necessário que cada atleta siga a dieta recomendada, além de horários adequados para descanso mediante a intensidade dos treinos.

Sobre a alimentação, Aquino explica que é necessário que haja uma balança na dieta do esportista, já que um atleta precisa ter uma variedade “muito” grande de alimentos, vitaminas e nutrientes para poder deixar o corpo da forma mais perfeita possível para a competição. Além disso, a hidratação também se mostra importante, mas a quantidade varia de acordo com cada esportista em sua modalidade em questão.

Desta forma, o especialista e educador físico esclarece que o preparo físico e o preparo mental precisam estar completamente ligados, já que ambos andam lado a lado e dependem um do outro. Aquino ressalta que os dois aspectos possuem a mesma importância, e em conjunto, podem trazer o melhor resultado para o esportista. Além disso, é necessário cumprir à risca o calendário de compromissos e descansar após os eventos esportivos, para que não haja desgaste físico e uma possível lesão.

 

 

A terça-feira (3) dos Jogos Olímpicos de Tóquio já tem ao menos uma medalha garantida para o Brasil. Resta saber se o pugilista Abner Teixeira avança para a final ou fica com o bronze.

Ainda no ringue existem duas chances de garantir medalha, caso Beatriz Ferreira e Wanderson Oliveira avancem para semifinal. No campo, a seleção brasileira luta por vaga na decisão e no vôlei começa o mata-mata. 

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Confira a agenda

Vela - 470  feminino (00:05h)

 - 470 masculino (00:15h)

Atletismo - Final do 400m com barreiras masculino (00:20h)

Vela - Final do 49er FX feminino (00:33h)

Vôlei - Brasil x Japão masculino

Luta olímpica - Lais Nunes (BRA) x Taybe Yusein (BUL) (01:10h)

Vela - Final Nacra 17 feminino (03:33h)

Futebol - México x Brasil masculino (05:00h)

Boxe - Beatriz Ferreira (BRA) x Taybe Yusein (UZB) (05:00h)

Ginástica Artística - final da Trave de equilíbrio feminino (05:48h)

Boxe - Wanderson Oliveira (BRA) x Andy Cruz (CUB) (06:18h)

 - Abner Texeira (BRA) x Julio La Cruz (CUB) (06:50h)

Hipismo - Saltos individual - Misto (07:00h)

Atletismo - 110m com barreiras masculino (07:10h)

 - Arremesso de peso masculino (07:15h)

 - Final do salto com vara masculino (07:20h)

Maratona Aquática - final 10 km feminino (18:30h)

Atletismo - Decatlo masculino 1ª prova (21:00h) 2ª prova (21:55h) 3ª prova (23:40h)

Skate - parque feminino (21:00h)

Vôlei de praia - Alison e Álvaro Filho (BRA) x Plavins e Tocs (LET) (22:00h)

A vitória do surfista Ítalo Ferreira nos Jogos de Tóquio não rendeu ao Brasil apenas a primeira medalha de ouro da modalidade em Olimpíadas, mas também ajudou a reaquecer o comércio na região onde ele nasceu.

O ganhador do primeiro ouro olímpico do surfe voltou para o município litorâneo de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, logo após a conquista no Japão, atraindo turistas e jornalistas para sua cidade natal.

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Proprietária de um hotel e um restaurante na cidade de cerca de 9 mil habitantes, Cintia Santos sofreu com a falta de clientes devido à crise da Covid-19, mas se surpreendeu com um salto na demanda após a medalha do surfista em Tóquio. Segundo ela, a pousada agora está lotada e seu restaurante tem até fila de espera. "Está sendo um grande sucesso para a cidade", comentou. "Passamos por bastante dificuldades na pandemia, a cidade realmente vive do turismo, ficou parada por um bom tempo, mas agora a gente deu uma alavancada."

O mesmo aconteceu com o empresário Rafael Alves, morador da região. Com sua gráfica desativada há quase um ano, o estabelecimento voltou a funcionar após a conquista do ouro olímpico por Ítalo. "A ficha ainda não caiu", afirmou o empresário, que já vendeu mais de 300 camisetas com o rosto do atleta. "Trouxe tudo e vai trazer muito mais", disse ele em relação ao aumento da procura por bens e serviços na cidade.

O surfista de 27 anos, que retornou a Baía Formosa na semana passada, comemorou o impacto da conquista no comércio local. "É legal porque isso ajuda a economia da cidade, o financeiro, ajuda aqueles locais que têm restaurante, as pessoas que dependem disso", disse Ítalo.

A campanha da seleção brasileira de vôlei feminino na fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi impecável. Nesta segunda-feira, o Brasil venceu com facilidade o Quênia por 3 sets a 0 - com parciais de 25/10, 25/16 e 25/8 -, classificando-se com 100% de aproveitamento no Grupo A, com cinco vitórias em cinco jogos, na primeira colocação.

Com a confirmação da liderança da chave, as brasileiras entraram no caminho do Comitê Olímpico Russo nas quartas de final. As russas perderam da Turquia nesta segunda-feira e acabaram ficando na quarta colocação do Grupo B. O restante da chave ainda vai ser sorteada pela Federação internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês).

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Logo após a vitória sobre o Quênia, o técnico José Roberto Guimarães analisou o time do Comitê Olímpico Russo. "Contra as russas vamos ter de jogar bem taticamente, cresceu muito da Liga das Nações pra cá. Ganharam da China, dos Estados Unidos, o time cresceu no ataque, melhorou o passe. Time super perigoso com jogadoras experientes. Vamos ter de ter muito cuidado com nosso sistema defensivo, algo que sempre me preocupa, contra um time que sempre ataca bem e alto", afirmou.

Em um jogo que o Brasil pode rodar o elenco e utilizar as jogadoras reservas que pouco entram, Zé Roberto Guimarães deu chance até para a ponta Ana Cristina, de apenas 17 anos, no terceiro set. Na pontuação, Carol Gattaz foi a melhor com 12. Gabi e Tandara marcaram sete cada. Pelo lado queniano, Chumba se destacou com oitom pontos e Kasaya fez seis.

Um velho conhecido das brasileiras estava à beira da quadra do Quênia: o técnico Luizomar de Moura, que comanda o Osasco na Superliga Feminina. O Brasil, porém, não aliviou as coisas para o treinador. Zé Roberto colocou em quadra as titulares até a metade do jogo. "O melhor é jogar sério contra elas, até para que elas evoluam. Acho que fizemos isso. É muito importante", disse.

O cavalo Jet Set, montaria do suíço Robin Godel, foi sacrificado após sofrer uma lesão irreversível em uma prova do Concurso Completo de Equitação (CCE) nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, neste domingo. O animal de 14 anos sofreu lesão na perna direita no último obstáculo aquático da prova.

O animal recebeu atendimento veterinário e foi levado de ambulância para uma clínica no local. A lesão foi a ruptura de ligamento, perto do casco do membro inferior direito. Jet Set ficou manco. O proprietário do animal e o cavaleiro decidiram sacrificá-lo.

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"É com grande tristeza que anunciamos que o cavalo suíço Jet Set, montado por Robin Godel, teve de ser sacrificado depois de ficar extremamente manco no Sea Forest Cross Country Course", confirmou a Federação Internacional de Hipismo, que afirma que todos os protocolos foram seguidos.

O cavaleiro lamentou o sacrifício de seu companheiro de competições e afirmou que vai se afastar das redes sociais em função da perda do animal. "Em um galope a poucos saltos da chegada, a lesão nos obrigou a deixá-lo ir. Jet era um cavalo extraordinário e mais uma vez estava fazendo uma volta magnífica. Ele partiu para fazer o que mais gosta: galopar e voar sobre os obstáculos", postou Godel nas redes sociais.

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A dupla brasileira do vôlei de praia masculino formada por Alison e Álvaro Filho venceu os mexicanos Josue Gaxiola e Jose Rubio sem dificuldades por 2 a 0 nesta segunda-feira, com parciais de 21-14 e 21-13, e se classificou para as quartas de final do torneio olímpico nos Jogos de Tóquio-2020.

Na próxima fase, Alison e Álvaro vão enfrentar a dupla da Letônia, Martins Plavins e Edgar Tocs, que eliminou outra dupla do Brasil, Evandro e Bruno, nas oitavas.

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Após uma primeira fase com duas vitórias e uma derrota, nesta segunda-feira, no Shiokaze Park, os brasileiros mostraram sua força no primeiro jogo eliminatório do torneio.

Alison e Álvaro abriram 8-4 no primeiro set e aumentaram essa diferença para 7 pontos, fechando o primeiro set em 21-14 em 19 minutos.

A segunda parcial foi ainda mais tranquila com os brasileiros abrindo 15-8 e administrando a vantagem até o fim.

A próxima missão será vingar a derrota do Brasil para os letões Plavins e Tocs nas quartas e partir rumo à medalha.

Alison tem em seu currículo o ouro na Rio-2016 (com Bruno Schmidt) e a prata em Londres-2012 (com Emanuel).

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A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya está "em segurança" no Japão - informou o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira (2), um dia após a atleta denunciar que foi forçada a abandonar os Jogos Olímpicos e voltar para seu país por criticar sua federação nacional.

"O COI e a Tóquio-2020 falaram diretamente com a atleta Krystsina Tsimanouskaya ontem (domingo)", disse o diretor de Comunicações do COI, Mark Adams, nesta segunda-feira.

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"Ela nos garantiu que estava bem e em segurança. Ela passou a noite em um hotel no aeroporto" de Tóquio-Haneda, e o COI planeja se encontrar com ela nesta segunda-feira para descobrir suas intenções e "apoiá-la", detalhou Adams.

Vários países europeus ofereceram asilo à velocista.

"As autoridades japonesas acabam de confirmar que a atleta Krystsina Tsimanouskaya recebeu nossa oferta de asilo", afirmou o ministro tcheco das Relações Exteriores, Jakub Kulhanek, no Twitter.

Autoridades de Polônia e Eslovênia também disseram terem oferecido asilo à atleta.

Funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) estão trabalhando no caso, revelou Adams.

O Japão continuará, por sua vez, "a cooperar estreitamente com as organizações envolvidas e tomará as medidas cabíveis", tratando este caso "de acordo com a lei", declarou o porta-voz do governo japonês, Katsunobu Kato, nesta segunda-feira, sem dar mais detalhes.

Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça do Japão, bem como a polícia local, não quiseram comentar o caso, nem o ACNUR. A AFP buscou contato com várias embaixadas de países ocidentais no Japão sem obter uma resposta.

Na noite de domingo (1º), Tsimanouskaya denunciou que foi forçada por seu técnico, Yuri Moiseyevitch, a deixar os Jogos Olímpicos e que, mais tarde, funcionários do Comitê Olímpico de Belarus acompanharam-na até o aeroporto para que voltasse para seu país.

Poucos dias antes, a atleta havia criticado duramente a Federação de Atletismo de seu país por obrigá-la a participar do revezamento 4x400 metros. Inicialmente, ela teria de correr as provas de 100 e 200 metros. Segundo Tsimanouskaya, a imposição se deveu ao fato de dois outros velocistas bielorrussos não terem passado nos controles antidoping.

Em entrevista à mídia digital por.tribuna.com, Tsimanouskaya disse que estava "com medo" de ser presa, se voltasse para a Belarus, e pediu a intervenção do COI.

O incidente ocorre no momento em que o governo do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, reprime opositores, jornalistas e militantes, para tentar impedir o movimento de protesto deflagrado em 2020 contra sua reeleição para um quinto mandato.

Brasil e México abrem as semifinais do torneio de futebol masculino de Tóquio-2020 nesta terça-feira em Kashima às 5h00 (horário de Brasília) em duelo com os dois últimos campeões olímpicos, que lutam para chegar a uma final.

O duelo é a reedição da disputa do ouro de Londres-2012, quando o México conquistou o ouro ao vencer por 2 a 1.

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A seleção brasileira, invicta nestes Jogos, defende o título conquistado na Rio-2016. O atual campeão olímpico liderou do início ao fim o Grupo D, onde estreou com vitória sobre a Alemanha (4-2), empatou com a Costa do Marfim (0-0) e derrotou a Arábia Saudita (3-1), garantindo assim a classificação para as quartas de final, fase em que venceu o Egito por 1 a 0 com um gol de Matheus Cunha.

Já o México superou a fase de grupos como segundo colocado no Grupo A, após derrotar a França (4-1), perder para o Japão (2-1) e se recuperar diante da África do Sul (3-0), alcançando assim as quartas de final, onde mostrou todo seu potencial ofensivo ao vencer a Coreia do Sul pelo surpreendente placar de 6 a 3.

Depois da derrota da seleção principal no domingo na final da Copa Ouro contra os Estados Unidos (1-0), a equipe Sub-23 tentará levantar o moral da torcida mexicana.

- Duelo apimentado -

O Brasil quer repetir a glória olímpica de cinco anos atrás alcançada pela seleção que tinha Neymar como destaque, quando venceu a Alemanha nos pênaltis no Maracanã. Desta vez a Seleção é comandada em campo pelo veterano capitão Daniel Alves, que também quer fazer história.

O lateral-direito do São Paulo quer melhorar ainda mais seu currículo de jogador mais vitorioso da história, conquistando mais um título aos 42 que já acumula. Mas para isso terá que eliminar a motivada seleção dirigida por Jaime Lozano.

"Sabemos que o Brasil é uma equipe forte, uma das favoritas. Onde quer que o Brasil esteja, lutará para ser campeão, mas uma vez aqui tudo pode acontecer e o momento emocional é muito importante para nós", disse o técnico mexicano na preparação para a semifinal.

O jogo entre México e Brasil é o de maior destaque dessas semifinais, já que as duas equipes começaram o duelo antes de entrar em campo, com promessa de revanche.

"Como ele disse, acho que o Daniel Alves, que queria nos encontrar na final, porque já nos enfrentaram uma vez. Pois vamos entrar para vencê-los e ver quem leva a medalha de ouro", disse Sebastián Córdova, em entrevista após o fim do jogo contra a Coreia do Sul.

A outra semifinal do torneio olímpico de futebol masculino será disputada entre Espanha e o anfitrião Japão, às 8h00 (horário de Brasília) no estádio de Saitama.

O Canadá surpreendeu nos Jogos de Tóquio-2020 e eliminou os Estados Unidos (1-0), seleção tetracampeã olímpica, com um gol de pênalti de Jessie Flemming na reta final da partida (minuto 75), o que lhe permite lutar pela medalha de ouro na grande final.

A partida desta segunda-feira, no Estádio Kashima, na província de Ibaraki, teve poucas chances de gol criadas pelas duas equipes.

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A primeira má notícia para os Estados Unidos foi a lesão da goleira Alyssa Naeher, que brilhou nas quartas de final contra a Holanda, quando defendeu três pênaltis.

Já no segundo tempo, com 0 a 0 no placar, a zagueira Tierna Davidson cometeu uma falta dentro da área sobre a meio-campista Deane Rose, que havia conseguido tocar na bola primeiro. A infração foi revista pelo VAR e a penalidade máxima confirmada.

A meia Jessie Fleming não falhou e mandou a bola no canto esquerdo do gol. A goleira substituta Adrianna Franch até adivinhou a intenção da canadense, mas não conseguiu defender.

O Canadá, que foi bronze no Rio-2016 e em Londres-2012, aguarda seu adversário, que será definido na segunda semifinal, entre Austrália e Suécia.

Os Estados Unidos não chegam à decisão pelos segundos Jogos Olímpicos consecutivos.

As americanas, atuais campeãs mundiais, levaram o ouro em 1996 (na estreia do futebol feminino em Olimpíadas), 2004, 2008 e 2012. Também ficaram com a medalha de prata em 2000.

A seleção brasileira feminina de handebol não conseguiu passar às quartas de final dos Jogos de Tóquio por conta da derrota para a França por 29 a 22, nesta segunda-feira, pela quinta e última rodada da competição.

Com este resultado, a equipe do Brasil se despede desta edição das Olimpíadas com três derrotas, um empate e uma vitória, encerrando a campanha com apenas 3 pontos e a quinta posição na chave, podendo terminar na lanterna caso a Hungria derrote a líder Suécia nesta segunda.

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Nos dois grupos, os quatro primeiros colocados avançam para as quartas. No caso da chave do time brasileiro, se classificaram Suécia, Comitê Olímpico Russo (atuais campeãs olímpicas), Espanha e França.

Com a eliminação diante das atuais medalhistas de prata, a seleção do Brasil ficou longe de repetir a campanha da Rio 2016, quando ficou na quinta posição, a melhor campanha do país nas Olimpíadas.

Os brasileiros Evandro e Bruno foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21), nesta segunda-feira (2) e acabaram eliminados nas oitavas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos de Tóquio.

Atuais 31º colocados no ranking mundial, a dupla do Brasil não conseguiu ameaçar a vantagem no placar dos europeus, que foram muito bem na parte defensiva.

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Com este resutado, Plavins e Tocs podem encarar nas quartas outra dupla de brasileiros, caso Alison e Álvaro Filho superem ainda nesta segunda os mexicanos Gaxiola e Rubio.

"A gente queria estender um pouquinho mais nossa participação neste torneio, que está muito gostoso de jogar (...) Fomos vencidos na bola hoje. A gente errou muito no primeiro set e eles foram muito fortes na parte defensiva", declarou Bruno ao fim do duelo, em entrevista ao canal SporTV.

A ginasta Rebeca Andrade, que já conquistou duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ficou em quinto lugar nesta segunda-feira (2) na final do solo.

A brasileira voltou a se apresentar ao som de uma versão instrumental de 'Baile de Favela' e obteve o quinto lugar com a nota 14.033.

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A medalhista de ouro no Centro de Ginástica Ariake, na capital japonesa, foi a americana Jade Carey com 14.366 pontos.

A italiana Vanessa Ferrari, também com uma ótima apresentação, levou a prata, com a nota 14.200.

A japonesa Mai Murakami e a russa Angelina Melnikova dividiram o bronze (nota 14.166)

Rebeca perdeu pontos ao colocar o pé fora do tablado durante sua apresentação.

A paulista fez história ao se tornar a primeira ginasta brasileira campeã olímpica da história, ao vencer no salto.

Ela já havia conquistado a medalha de prata na quinta-feira (29), na final do individual geral, o que fez dela a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma única edição dos Jogos.

As últimas regatas da classe 49er FX das categorias feminina e masculina, que estavam previstas para esta segunda-feira (2), foram adiadas por falta de vento em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

Com isso, a "medal race", etapa que define a disputa de medalhas, será realizada na terça-feira, em horário a ser divulgado pelos organizadores do evento.

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Na categoria feminina, a dupla brasileira formada por Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na Rio 2016, está na briga por um lugar no pódio.

Martine e Kahena estão na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que lideram pelo critério de desempate. Na terceira colocação estão Tina Lutz e Susann Beucke, da Alemanha.

Depois de ficar fora das finais por equipe, individual geral, salto, barras assimétricas e solo para cuidar de sua saúde mental, a ginasta Simone Biles confirmou presença na final da trave da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Tóquio, prova que também terá a brasileira Flávia Saraiva.

A confirmação da participação de Biles na prova foi anunciada nesta segunda-feira (1º)  pela Federação Americana de Ginástica (USA Gymnastics, na sigla em inglês), em um breve comunicado.

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"Estamos muito animados em confirmar que vocês verão duas atletas americanas na final da trave amanhã - Suni Lee e Simone Biles. Mal podemos esperar para vê-las", informou a federação nas redes sociais, fazendo menção também a Sunisa Lee, atleta americana que faturou o ouro no individual geral e bronze nas barras assimétricas.

A final da trave é a última da ginástica artística feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio e será disputada nesta terça-feira (3) a partir das 5h50 (horário de Brasília).

Biles se classificou para todas as quatro finais de aparelhos, mas optou por se retirar de todas, exceto a trave. Antes, ela já havia desistido da competição por equipes durante a disputa depois de se perder no ar e da final individual geral para se concentrar inteiramente em sua saúde mental.

Em suas redes sociais, Biles detalhou suas lutas no treinamento com os "twisties", um termo da ginástica para quando o corpo e a mente de uma ginasta não estão em sincronia.

"Minha mente e meu corpo simplesmente não estão em sincronia", explicou a ginasta americana. "Para qualquer um que diga que parei. Eu não desisti", completou a estrela da ginástica. Ela relatou que havia sofrido com o problema anteriormente, mas apenas no chão.

A desorientação relatada por Biles é causada por problemas de saúde mental, intensificados em momentos de pressão, como a disputa dos Jogos Olímpicos. A decisão de não participar das disputas foi tomada em conjunto com a equipe médica da ginástica americana, visando evitar qualquer tipo de lesão grave.

Biles terá a chance de ganhar sua segunda medalha em Tóquio, já que, apesar de ter sido retirada da final após uma falha no salto, levou a prata na disputa por equipes. Ela ostenta quatro ouros e um bronze conquistados na Olimpíada do Rio, em 2016.

Juliette já mostrou que está atenta aos jogos olímpicos de Tóquio. Pelas redes sociais, a campeã do BBB 21 tem elogiado o desempenho dos atletas brasileiros nos jogos e, também, sua beleza física. Os comentários chamaram atenção até de quem não está nas Olimpíadas e o jogador de futebol Neymar Jr., aproveitou para dar uma investida na ex-sister. A tentativa, porém, foi frustrada e o menino Ney acabou levando um ‘fora’ da amiga. 

Em seu perfil no Twitter, Juliette comentou sobre a beleza dos atletas brasileiros que disputam as Olimpíadas de Tóquio. “Que tanto atleta gato é esse? Queria…”. O jogador Neymar Jr. não deixou passar a deixa e rebateu o comentário da amiga: “Não estou nas Olimpíadas mas sou atleta também”.

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Bem humorada, a paraibana deu uma invertida no menino Ney e acabou dispensando ele: “O atleta ok, mas o gato, não sei não”. Mas, logo em seguida, a campeã do BBB 21 reconsiderou e assumiu estar apenas brincando com o amigo. “Brincadeira, você é gato também”. A ‘farra’ entre os dois animou os seguidores da ex-sister nesse último sábado (31). 

A menina hiperativa que se encantava com o esporte, que temia que a chuva derrubasse o precário "rancho" em que vivia com sua família, tornou-se a mulher de ouro da Venezuela nos Jogos Olímpicos. Não há limites para Yulimar Rojas.

Nascida em Caracas e criada em Pozuelos, nos arredores da cidade costeira de Puerto La Cruz (estado Anzoátegui, leste da Venezuela), esta extrovertida atleta de 25 anos e cabelo que sempre muda de cor, ganhou neste domingo (1°) a medalha de ouro do salto triplo feminino de Tóquio-2020, com recorde mundial de 15,67 metros e o cabelo rosa.

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Cresceu "em um ambiente humilde, com muitas carências, mas foi para onde a levamos. Lá, em um pequeno rancho humilde, vivíamos todos juntos. Ela foi se levantando e se levantando", contou à AFP Yuleisi Rodríguez, mãe da atleta do ouro em Tóquio-2020, depois de já haver ganhado a prata na Rio-2016.

"Desde pequenininha, ela sempre foi hiperativa, sempre gostou do esporte", acrescentou.

Dois gritos da múltipla campeã mundial (dois títulos outdoor e dois indoor) ecoaram em um Estádio Olímpico de Tóquio vazio, com ela correndo pela pista e alçando voo pela primeira vez. Começou com o recorde olímpico de 15,41 metros como aperitivo do ouro e recorde mundial.

Foi apenas em sua sexta e última tentativa que quebrou o recorde mundial de 15,50 estabelecido pela ucraniana Inessa Kravets em 10 de agosto de 1995, dois meses antes de ela nascer.

"O céu é o limite", disse Rojas à AFP a caminho dos Jogos Olímpicos, convencida de ter as condições para ser a primeira mulher a alcançar a marca dos 16 metros.

Desde 21 de fevereiro de 2020, ela detinha o recorde, com um salto de 15,43 que ultrapassou o de 15,36 da russa Tatyana Lebedeva, de 2004.

Esta mulher de 1,92 metro e sorriso contagiante é a primeira venezuelana a ganhar um ouro. Sua medalha dourada é a quarta na história olímpica de seu país, depois das do boxeador Francisco "Morochito" Rodríguez, no México-1968, do taekwondista Arlindo Gouveia, em Barcelona-1992, e do esgrimista Rubén Limardo, em Londres-2012.

"Desde pequena essa menina era boa em tudo: kickball, basquete, softbol, futebol, tudo", disse à AFP Zapata, um ex-boxeador profissional que levou o amor pelo esporte ao rancho de Pozuelos.

Os venezuelanos chamam de "ranchos" as construções precárias de tijolos e telhados de metal amontoadas em áreas humildes, semelhante às favelas do Brasil.

A venezuelana atualmente é a Messi da categoria de atletismo do FC Barcelona e discípula do mito cubano Iván Pedroso, com quem falou pela primeira vez pelo Facebook.

Embora seja muito cuidadosa em relação à sua vida pessoal, a atleta declara com orgulho ser parte da comunidade LGBTQIAP+.

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