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O principal ideólogo da direita bolsonarista, Olavo de Carvalho, morreu em janeiro de 2022 e deixou para suas herdeiras uma dívida de R$ 2,9 milhões a ser paga a Caetano Veloso. Mas só agora os advogados do cantor baiano conseguiram notificar as responsáveis pelo espólio olavista.

Segundo o blog do Ancelmo Gois, n’O Globo, as representantes dos bens deixados pelo "guru" são sua viúva, Roxane, e uma de suas filhas, Leilah Maria. Elas foram encontradas em Santa Catarina e oficialmente notificadas da dívida, o que volta a colocar em andamento a cobrança que havia sido suspensa em abril de 2022 pela 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro.

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Heloísa de Carvalho, também filha de Olavo, se manifestou nas redes sociais. "Olavo faleceu devendo + de 3 milhões de indenização para o Caetano Veloso, os parentes dele q detém o patrimônio e direitos autorais, vão ter q prestar contas p/ a justiça, e se pegaram $ indevidamente podem responder proc. crime, não é o meu caso, + a viúva vai ter q se explicar".

Heloísa tinha uma relação conturbada com o pai e em diversas ocasiões confrontou suas opiniões. Ela foi filiada ao PT e chegou a dizer que se recebesse algum dinheiro depois da morte de Olavo, doaria para a campanha de Lula. Mas afirmou que o "guru" não poderia deixar uma quantia significativa aos filhos (são 8 no total), pois devia "milhões em indenizações".

A Câmara de Campina Grande, cidade da Paraíba, aprovou uma homenagem ao ex-guru da família Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho, que morreu em janeiro deste ano aos 74 anos. 

Com maioria dos votos dos vereadores da cidade, duas ruas e uma Praça serão batizadas com o nome de Olavo de Carvalho.

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A cidade é conhecida como "ilha do bolsonarismo" no Nordeste pelo atual presidente ter sido o mais votado nos dois turnos das eleições de 2018. 

A proposta foi de autoria do vereador Waldeny Santana (DEM) e contou com a maioria da Casa. De acordo com o autor da matéria, as obras de Olavo influenciaram estudantes campinenses que criaram o Instituto Borborema, responsável por propagar o pensamento conservador no estado da Paraíba. 

A vereadora da oposição, Jô Oliveira (PCdoB) foi a única que se manifestou contrária ao texto. 

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O escritor e autointitulado filósofo Olavo de Carvalho foi velado nesta quarta-feira, 26, na cidade de Petersburg, no interior do Estado da Virgínia. Cerca de 20 pessoas compareceram a uma cerimônia feita ao ar livre, em torno do local onde ele foi sepultado. Procurado pela Justiça brasileira, o blogueiro Allan dos Santos compareceu à cerimônia. O ex-chanceler Ernesto Araújo também compareceu, assim como o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster.

O padre da St. Joseph Church, que Olavo costumava frequentar na cidade, foi chamado para conduzir a cerimônia realizada debaixo de um toldo azul no cemitério que leva o mesmo nome da igreja. O caixão chegou fechado. A família e os amigos deixaram o local antes de o caixão ser enterrado.

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Olavo deu entrada no hospital John Randolph Medical Center em 14 de janeiro e chegou a ser colocado na UTI. No dia 15, o diagnóstico de covid-19 foi anunciado pelos administradores do seu grupo de Telegram, que congrega alunos e admiradores do escritor. Ele morreu na noite do dia 24.

A família não divulgou a causa da morte. Olavo minimizou a gravidade do vírus em suas manifestações recentes. O Departamento de Saúde do Estado da Virgínia e o hospital afirmaram que não podem divulgar informações sobre a saúde de um paciente sem consentimento da família.

No Brasil, um médico particular do escritor negou, em entrevista ao jornal O Globo, que a covid tenha causado a morte.

Radicado nos EUA há quase duas décadas, Olavo foi enterrado no cemitério católico romano Saint Joseph, a 15 quilômetros de onde vivia, no interior do Estado da Virgínia.

Olavo morava em uma pequena rua sem saída no subúrbio de Petersburg, a 41 quilômetros do centro de Richmond, capital da Virgínia. A maior parte das casas vizinhas têm uma bandeira dos EUA hasteada no quintal da frente - uma delas, em frente a uma pequena igreja batista, tem uma bandeira do movimento "Blue Lives Matter", de apoio à força policial e contraponto ao movimento antirracismo Black Lives Matter.

Agentes de segurança fizeram a proteção do funeral e impediram que a imprensa acompanhasse o momento. O adeus a Olavo de Carvalho durou cerca de uma hora. Na véspera do enterro, aliados do escritor diziam que a família gostaria de levar o corpo ao Brasil, enquanto, na Virgínia, a família organizava sem alarde o sepultamento de Olavo nos EUA, como ele pedia. Mesmo amigos de longa data não foram avisados. Rompida com o pai e os irmãos, Heloísa de Carvalho, uma das filhas de Olavo, também não foi convidada.

Forster era próximo a Olavo de Carvalho, que conheceu através de um amigo em comum: o jornalista Paulo Francis. O diplomata apresentou Ernesto Araújo ao autointitulado filósofo. Um ano depois, Olavo indicou Araújo ao governo Bolsonaro como sugestão de nome para assumir o Itamaraty.

Heloísa de Carvalho, filha do escritor Olavo de Carvalho, que morreu na segunda-feira (26), nos Estados Unidos, revelou que pode doar o dinheiro da herança do pai para a campanha presidencial do ex-presidente Lula (PT). Olavo era crítico da esquerda e de Lula.

Por meio de sua conta no Twitter, Heloisa compartilhou um print de uma resposta que deu a uma possível seguidora de Olavo de Carvalho. A internauta havia indagado se a filha do escritor iria querer o dinheiro do pai.

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Heloisa de Carvalho respondeu: "Só para você largar a mão de ser uma idiota, se sobrar algum, porque ele é cheio de dívida de calotes, vou sim e talvez doe para a campanha do Lula, com direito a sair na mídia e tudo, só para vocês passarem raiva, sua idiota."

A filha do escritor já havia compartilhado antes em seu Twitter que praticamente não existe herança por conta das dívidas com indenizações contraídas por Olavo. "Não tem essa grana toda pra pagar, tudo o que tinha correu e passou para o nome da minha irmã, dando rasteira nos credores e nos meus irmãos. Pelo amor, olavettes, usem o ‘miolo’ pelo menos uma vez na vida", disse.

Confira os tuítes:

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A morte do escritor Olavo de Carvalho, na segunda-feira (24), levou o presidente Jair Bolsonaro a decretar luto oficial de um dia em todo o País na terça-feira (25). O governo federal também emitiu nota oficial para lamentar o falecimento do ideólogo, que exerceu grande influência na formação da chamada "nova direita", que impulsionou a eleição do presidente. Contudo, a relação entre o escritor e o chefe do Executivo se deteriorou ao longo da gestão, após o pleito de 2018.

Em uma de suas últimas aparições, Olavo de Carvalho chamou o mandatário de "covarde" e apostou que "a briga está perdida" em 2022. Extremista, Carvalho inspirou o que se convencionou chamar de "bolsonarismo raiz" e tinha grande influencia sobre a ala ideológica do governo, que ganhou destaque nos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, por exemplo. No início do mandato, Bolsonaro indicou dois ministros bastante próximos ao escritor - Ernesto Araújo, ex-titular das Relações Exteriores, e Ricardo Vélez, ex-chefe da Educação.

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Poucos meses após a vitória de Bolsonaro, Olavo de Carvalho já citava críticas à gestão do presidente. Em março de 2019, o escritor compareceu a um evento organizado pelo ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon. Lá, afirmou que amava o chefe do Planalto, mas que o governo ia mal por estar cercado de militares "traidores" e chamou o vice-presidente Hamilton Mourão de "idiota".

Em maio de 2020, conforme o governo ia acumulando polêmicas, Olavo de Carvalho afirmou à BBC Brasil que era possível chamar Bolsonaro de "burro". Disse, porém, que ele não era ladrão. Em junho daquele ano, acrescentou os adjetivos "fraco" e "covarde" ao se referir presidente.

"Quer levar um processo de prevaricação da minha parte? Se esse pessoal não consegue derrubar o governo, eu derrubo", escreveu no Twitter. Na mesma ocasião, disse que continuava ao lado do presidente, mas que não traria mais "palavras doces".

Aliado, mas não tanto

Já em outubro daquele ano, Olavo de Carvalho tornou-se alvo do perfil anti-fake news Sleeping Giants, que fez uma campanha contra o escritor e provocou 250 financiadores a dissociarem suas marcas dos conteúdos publicados por ele. No mês seguinte, voltou a atacar Bolsonaro: "se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie e vá para casa", publicou. Em outra ocasião, defendeu que o presidente era um "fracasso" na luta contra o comunismo.

No ano passado, Olavo de Carvalho protagonizou vários embates com o governo federal e criticou Bolsonaro. Chegou a dizer a aliados, em mais de uma ocasião, que se sentia abandonado pelo presidente. O escritor dizia estar decepcionado com o mandatário por considerar ter sido usado por ele como uma espécie de "garoto propaganda" na campanha.

No mês passado, Olavo voltou a chamar o presidente da República de "covarde", "prefeito do interior" e apostou que ele não terá chances no pleito deste ano. Comentando a eleição deste ano, o escritor afirmou que a "briga já está perdida", mas que defendia voto em Bolsonaro por "falta de opção".

Diante do falecimento do escritor, esta foi a segunda vez que Bolsonaro decretou luto oficial desde o início do governo. A primeira foi em junho do ano passado, quando morreu o ex-vice-presidente Marco Maciel. Na ocasião, o luto foi de três dias. Na nota de pesar divulgada pelo Palácio do Planalto, o escritor é definido como "intransigente defensor da liberdade", que deixa como legado "um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual".

Uma campanha iniciada pelo empresário bolsonarista Italo Marsili pede que fãs do ideólogo Olavo de Carvalho, falecido na segunda-feira (24), enviem relatos de conversões ao catolicismo ou “retorno à esperança” que tenham acontecido por influência do "filósofo". O intuito é reunir as histórias para montar um pedido de canonização de Carvalho pelo seu serviço em prol da fé. Marsili considera que o legado olavista terá mais impacto de forma póstuma, crença que Olavo também teve em vida. 

“O Espírito Santo, sem dúvida, utilizou a vida do professor Olavo para tocar as nossas. Uma multidão de almas voltou para a Fé e para a Igreja através dele. Almas grandes e menores, famosos e anônimos, sacerdotes e leigos", escreveu o empresário. 

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Nas redes sociais, Silvio Grimaldo, suposto gerente administrativo do guru de Jair Bolsonaro (PL), deu suporte à campanha, pedindo que atendam ao pedido de Marsili. Nos comentários, é possível ver uma legião de bolsonaristas e apoiadores de Olavo de Carvalho, que foi um catalisador da campanha presidencial em 2018 e após a vitória, apoiando a causa e relatando o aprendizado com os cursos do escritor. 

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Obra póstuma 

Nas redes sociais, Silvio Grimaldo divulgou o próximo livro de Olavo no Instagram poucas horas depois da confirmação de sua morte. “Hoje chegaram na Vide (a editora do guru), coincidentemente, as provas do próximo livro do Olavo. Ele deixou outros preparados. Olavo ainda tem muito a ensinar”, escreveu, publicando em sequência trechos do livro a ser lançado. 

Ao mesmo tempo que lamentam nas redes sociais a morte do escritor Olavo de Carvalho, seus principais discípulos já se posicionam para disputar o espólio ideológico deixado pelo guru bolsonarista. 

A filha primogênita de Olavo, Heloísa de Carvalho, e autora do livro “Meu pai, o guru do presidente: a face ainda oculta de Olavo de Carvalho”, acredita que o legado ideológico do pai será alvo de uma disputa intensa entre olavistas, que perderam um líder e precisaram de novas “rotas” de sobrevivência. Heloísa rompeu laços com o pai há anos e protagonizou episódios de embate direto com as opiniões e carreira de Olavo. 

À Folha de São Paulo, a filha citou discípulos como Bernardo Küster, que tem um canal no Youtube, Paulo Briguet, que é editor do site Brasil sem Medo, o cineasta Mauro Ventura, assistente de direção do documentário "Jardim das Aflições", sobre Olavo, e o irmão, Luiz de Carvalho. 

Para a advogada, Olavo construiu um movimento que orbitava em torno dele, controlava tudo de perto e não dava espaço a questionamentos, por isso os rachas internos não vinham à tona. 

Heloísa afirma que, até hoje, o bolsonarismo se manteve indissociável dos ideais do olavismo. “Se ele não tivesse morrido agora, não pularia fora da canoa jamais. Olavo sabia que o bolsonarismo era o último marco da sua trajetória”, sacramenta. 

Com a morte do guru, porém, já não se sabe se as correntes funcionarão de forma tão simbiótica. “Agora muitos podres (do olavismo) surgirão. É só aguardar. Daqui a pouco as baixarias se tornarão públicas”.  

Após a morte do guru do governo federal, Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou luto oficial em todo o Brasil em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (25). O chefe do Executivo comunicou luto "por um dia, contado da data de publicação deste decreto".

O escritor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, natural de Campinas, interior de São Paulo, faleceu aos 74 anos na noite da última segunda-feira (24), em um hospital na região de Richmond, na Virgínia, Estados Unidos, onde o escritor estava internado. A família, por sua vez, confirmou a morte, mas não informou a causa. O filósofo deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos.

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No entanto, Olavo foi diagnosticado com Covid-19 no último dia 16 de janeiro. Ele tinha comorbidades cardíacas, mas não se sabe se a morte está associada à infecção do vírus.

Na madrugada desta terça-feira, Bolsonaro lamentou a morte do guru do governo.

"Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre. Que Deus o receba na sua infinita bondade e misericórdia, bem como conforte sua família", escreveu no Twitter.

Por Alice Albuquerque

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também foi às redes sociais, nesta terça-feira (25), lamentar a morte de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo. Mais distante do núcleo ideológico que cerca o presidente da República, Jair Bolsonaro, o general citou "diferença de opinião" com o escritor falecido na segunda-feira à noite.

"Independentemente da diferença de opinião, o desaparecimento do Professor Olavo de Carvalho deixa uma lacuna no pensamento brasileiro", publicou Mourão no Twitter. "Defensor intransigente da liberdade e livre iniciativa, fundamentos da democracia, ele sustentou valores conservadores caros à nossa sociedade", acrescentou.

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Olavo de Carvalho morreu aos 74 anos internado em um hospital nos Estados Unidos e não teve a causa da morte divulgada. No dia 15 de janeiro, a equipe do ex-astrólogo - crítico das vacinas contra o novo coronavírus - anunciou um diagnóstico de Covid-19.

O próprio governo federal emitiu uma nota oficial de pesar pela morte do escritor. Bolsonaro também foi às redes sociais lamentar o ocorrido.

Apesar de não ter finalizado a graduação em Filosofia, o escritor se apresentava como professor da disciplina e ministrava cursos. Teve entre os alunos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e ajudou a formar uma legião de bolsonaristas que hoje atuam no Executivo federal.

O governo federal emitiu nota oficial para lamentar a morte de Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo. No texto, o Planalto diz que o escritor foi um "intransigente defensor da liberdade" e deixa como legado "um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual".

Olavo de Carvalho morreu na noite de segunda-feira aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos e não teve a causa da morte divulgada. No dia 15 de janeiro, a equipe do escritor - crítico das vacinas contra o novo coronavírus - anunciou um diagnóstico de Covid-19.

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Ainda na madrugada desta terça, o presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou sobre a morte do guru nas redes sociais. "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", disse o presidente, que chamou o escritor de "um dos maiores pensadores da história do nosso país".

De acordo com a nota oficial do governo, o também astrólogo ofereceu "inúmeras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos".

"O governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos", diz o documento do Executivo federal.

Apesar de não ter finalizado a graduação em Filosofia, o escritor se apresentava como professor da disciplina e ministrava cursos. Teve entre os alunos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e ajudou a formar uma legião de bolsonaristas.

A nota do governo ainda cita elogios que Olavo de Carvalho teria recebido, no passado, de intelectuais brasileiros como Jorge Amado e Ariano Suassuna.

 

Veja a nota do governo na íntegra:

"O Governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos.

De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas. Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.

Intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores, dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor Frankl.

Admirado por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como "filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía "reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis, "Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos". E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.

> Olavo de Carvalho.

Secretaria Especial da Cultura

Secretaria Especial de Comunicação Social

Governo Federal"

A filha de Olavo de Carvalho, Heloísa de Carvalho, usou as redes sociais para lamentar a morte do pai, nesta terça (25). O tom de pesar na postagem, no entanto, foi acompanhado de um certo rancor, uma vez que os dois haviam rompido relações desde 2017. Além disso, a herdeira do professor afirmou que sua morte se deu em virtude da Covid-19. 

Olavo de Carvalho tinha 74 anos e testou positivo para Covid no último dia 16 deste mês. Com comorbidades, ele foi internado em um hospital na região de Richmond, na Virgínia, Estados Unidos. Sua morte foi informada pela família, na última segunda (24), porém, não houve confirmação da causa. 

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Pelas redes sociais, Heloísa de Carvalho se manifestou e afirmou que o pai morreu pela Covid-19. Ela também recriminou aqueles que comemoram o falecimento de outros e pediu que Deus perdoasse “as maldades” de Olavo. “Comemorar a morte de qualquer pessoa é assinar o atestado de total falta de humanidade. Deus tá vendo e eu também. Olavo morreu de Covid. Não tem como eu sentir grande tristeza pela morte dele, mas também não estou feliz. Sendo sincera comigo e meus sentimentos”.

Após a morte de Olavo de Carvalho ser confirmada, na manhã desta terça-feira (25), a Família Bolsonaro prestou homenagens ao professor e o presidente o classificou como "um dos maiores pensadores da história do Brasil". Referência bolsonarista, o escritor negou a gravidade da Covid-19 ao longo da pandemia e ajudou a disseminar o discurso antivacina.

Aos 74 anos, Olavo era portador de doenças cardíacas e testou positivo para a Covid-19 oito dias antes do falecimento. Sem informações sobre a relação do vírus com sua morte, de acordo com familiares, ele já estava internado em um hospital na Virgínia, nos Estados Unidos.

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Em uma mensagem de condolências, Jair Bolsonaro (PL) disse que "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre".

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Considerado guru do bolsonarismo, a proximidade entre os dois foi abalada após Olavo fazer ataques públicos contra os comandantes das Forças Armadas.

Também fã das posições do professor e filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a expor obras de Olavo no plenário da Câmara e costuma vestir camisas estampadas com o rosto do pensador. 

Em suas visitas aos Estados Unidos, o deputado foi recebido por Olavo. "Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda", publicou.

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) amenizou as divergências entre Olavo e seu pai e disse que as críticas do ex-guru sempre tiveram a "melhor das intenções" e ajudaram sua família “a refletir e crescer”.

Ele disse que Olavo "semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade".

A equipe do escritor Olavo de Carvalho, 74, anunciou na noite do sábado, 15, que ele foi diagnosticado com covid-19. A informação foi publicada em seu grupo oficial da rede social Telegram, que conta com 68 mil inscritos.

"O professor foi diagnosticado com covid e já se recupera. Esperamos que tudo se normalize, em breve", diz o comunicado.

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A mensagem também anunciava o cancelamento de aulas do curso oferecido pelo "guru do bolsonarismo".

Entre julho e agosto do ano passado, Carvalho foi internado três vezes no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor).

Ele é cardiopata e, nesse período, foi submetido a diversos tratamentos, uma cirurgia na bexiga e um cateterismo de emergência.

Em abril do mesmo ano, o escritor foi internado nos Estados Unidos, onde mora desde 2005, para tratar de problemas respiratórios.

O escritor Olavo de Carvalho, considerado um "guru" do bolsonarismo, disse nessa segunda-feira (20), que se sentiu usado por Jair Bolsonaro e que o presidente o fez de "poster boy" para se eleger - termo em inglês que remete a "garoto propaganda". "Depois disso até meus amigos que estavam no governo ele tirou", disse durante transmissão online do canal "Conserva Talk". Também estavam presentes nomes ligados ao chefe do Executivo, como os ex-ministros Ricardo Salles, Abraham Weintraub e Ernesto Araújo.

Na ocasião, Olavo defendeu que a "briga já está perdida". "O Brasil vai se dar muito mal, não venham com esperanças tolas", afirmou. "Existe uma chance (de voltar), mas muito remota. Se Bolsonaro acordar, e eu não sei como fazê-lo acordar."

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Olavo de Carvalho também rechaçou o termo "guru de Bolsonaro", usado muitas vezes para identificá-lo. "Isso é absolutamente falso, conversei com ele quatro vezes na minha vida, eu duvido que ele tenha lido meu livro inteiro'. Também disse que tem zero influência sobre o presidente.

Na "live", o escritor chegou a dizer que o presidente é um "excelente administrador", mas o comparou a um prefeito de "cidade do interior": "É o Paulo Maluf sem a roubalheira", afirmou. Ele afastou, ainda, a ideia de que o presidente representaria a direita brasileira. "No Brasil só tem duas possibilidades: ou você é comunista ou você é neutro. Não existe direita. Existe bolsonarismo", concluiu.

Esta não é a primeira vez que Olavo tenta se afastar do presidente apesar de retomar elogios à gestão em algumas ocasiões. Em novembro do ano passado, o escritor disse que Bolsonaro deveria renunciar se não defendesse "os mais fiéis amigos". Também em 2020, chegou a falar que poderia "derrubar o governo".

A fala do ideólogo corrobora depoimento que prestou à Polícia Federal em dezembro deste ano, no âmbito do inquérito das milícias digitais. Às autoridades, ele também reforçou que teve pouco contato com o chefe do Executivo.

O guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, deixou o Brasil sem passar pela imigração um dia após ser intimado a depor pela Polícia Federal (PF), segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo. A saída de Olavo envolveu compra de passagens em dinheiro e viagem de carro até o Paraguai, de onde viajou para os Estados Unidos.

Olavo de Carvalho alegou à PF que não poderia comparecer à oitiva por motivos de saúde. Nos EUA, ele negou em vídeo ter saído do Brasil para se esconder do depoimento, afirmando que conseguiu passagens de última hora. "Eu estava no hospital e me ofereceram um voo repentino para dali a 15 minutos. Eu não ia perder essa oportunidade", contou. As informações estão no inquérito que investiga as milícias digitais e que intimou o escritor.

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A esposa de Olavo comprou duas passagens para Miami com saída de Assunção, no Paraguai, um dia depois da intimação, em 9 de novembro. Segundo a coluna da Folha, o pagamento foi feito em dinheiro a uma agência de viagens.

 Ainda no dia 10, o filósofo deixou a clínica em que estava internado sem avisar. O estabelecimento registrou o ocorrido como "evasão do paciente". Após deixar o local, a viagem foi remarcada para 13 de novembro. Ele, então, teria viajado de carro até o Paraguai e deixado o Brasil sem passar pela imigração.

Nesta quarta-feira (25), Heloisa de Carvalho, filha do guru bolsonarista Olavo de Carvalho, 74 anos, levantou a suspeita do seu pai estar morto. O escritor está internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, desde o dia nove deste mês. 

Além de Heloisa, outras pessoas usaram as redes sociais para levantar a suspeita de que Olavo estaria morto. A filha do escritor aponta que existe a possibilidade de estarem segurando a notícia do falecimento de seu pai para inflar as manifestações previstas para o dia sete de setembro.

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"Não sei se é verdade, mas chegou aos meus ouvidos que o Olavo já faleceu e estão segurando a notícia para mais perto do dia 7/9 para soltar e inflar de bolsolavetes na rua. Já disse não sei se é verdade", publicou a mulher em seu Twitter.

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O escritor Olavo de Carvalho, de 74 anos, voltou a ser internado no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. É a terceira internação do influenciador bolsonarista em pouco mais de um mês. Ele é cardiopata e, desde julho, já foi submetido a diversos tratamentos, uma cirurgia na bexiga e um cateterismo de emergência.

Segundo boletim médico divulgado na noite deste sábado, 14, Olavo foi internado com quadro de insuficiência cardíaca e renal aguda e infecção sistêmica. Ele ainda está internado e tem quadro clínico estável. A supervisão do tratamento é feita pelo cardiologista José Antonio Franchini Ramires.

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Nas redes sociais, os irmãos Abraham e Arthur Weintraub - ex-ministro da Educação e ex-assessor especial da Presidência, respectivamente - publicaram mensagens de apoio ao escritor. "Nossas orações para que o Prof. Olavo se recupere rapidamente", escreveu Abraham.

O atendimento no InCor é alvo de um inquérito civil da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que apura se houve algum tipo de irregularidade na entrada do escritor no instituto. Segundo o documento, um paciente só deveria ser encaminhado ao hospital sem passar pela central de regulação de leitos em caso de emergência. Em casos não urgentes, o caminho natural seria o encaminhamento por parte de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da capital.

Em uma de suas páginas em redes sociais, Olavo chegou a agradecer a equipe do InCor. "Ainda estou em tratamento, mas não posso adiar mais o agradecimento que devo aos médicos do InCor e à sua equipe de enfermagem, campeã de eficiência e gentileza", disse, em 31 de julho.

Conhecido por suas falas polêmicas, Olavo é uma das principais figuras ideológicas do bolsonarismo. Ele é autor dos livros O Imbecil Coletivo e O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, publicados pela editora Record, que anunciou no final de julho que não renovaria o contrato com ele.

A editora Record decidiu não renovar os contratos com Olavo de Carvalho, escritor bolsonarista que já publicou os títulos O Imbecil Coletivo, lançado originalmente em 1996, e O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, de 2013. De acordo com a empresa, os contratos dos dois livros publicados por Carvalho pela editora, que já alcançaram cifras best seller, venceram em 7 de janeiro de 2021 e 24 de setembro de 2020.

"O Grupo (Editorial Record), que completa oito décadas em 2022, segue publicando autores que representam as mais variadas correntes de pensamento, tanto do campo conservador quanto do progressista, com a convicção de que desta forma contribui para o debate público. A pluralidade e o incentivo ao debate de ideias são compromissos que norteiam e seguirão norteando as decisões editoriais da Record", diz o comunicado da empresa.

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Ao jornal O Globo, o editor executivo da editora, Rodrigo Lacerda, afirmou que "o posicionamento do Olavo hoje é de uma convivência péssima com as vozes discordantes, para dizer o mínimo". Lacerda assumiu o cargo em janeiro, substituindo Carlos Andreazza, responsável por levar os livros de Carvalho para a editora.

Internação

O escritor de 74 anos foi novamente internado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da USP cinco dias após ter tido alta, no último dia 23, com quadro de desconforto respiratório. Ele foi submetido a um cateterismo e teve nova alta na tarde de quarta-feira. Segundo nota do hospital, Carvalho deixou o InCor "consciente, comunicativo, com quadro clínico estável e com parâmetros cardiológicos controlados".

O escritor bolsonarista Olavo de Carvalho teve alta no domingo (18), após dez dias internado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. No dia 8, ele sofreu um mal-estar durante voo entre EUA e Brasil. Segundo o médico José Antonio Ramires, o escritor teve uma crise de angina.

A internação é alvo de inquérito civil instaurado pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do MP de São Paulo, que avalia se Olavo usou o SUS de forma irregular. O HC disse que prestará "todos os esclarecimentos".

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A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou um inquérito civil para apurar se houve algum tipo de irregularidade na internação do escritor e influenciador bolsonarista Olavo de Carvalho, de 74 anos, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Em nota, o HC disse que "o Ministério Público solicitou informações sobre o paciente e que irá prestar todos os esclarecimentos que lhe cabem no prazo estipulado".

Olavo de Carvalho foi internado no local, que integra a rede pública, após um "mal-estar súbito" em um voo entre os Estados Unidos e o Brasil no último dia 8, segundo boletim divulgado pelo hospital. O boletim dizia ainda que ele chegou à unidade em uma ambulância UTI móvel.

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No inquérito, aberto segunda-feira, foram usadas como base reportagens do jornal Folha de S.Paulo e do portal Metrópoles, que informaram que o escritor viria para o País para dar continuidade a um tratamento médico e que ele já tinha uma consulta agendada com um especialista do hospital.

"O ponto central deste procedimento, portanto, não é questionar, de forma alguma, o tratamento do paciente por meio do SUS. Busca-se investigar, somente, se efetivamente a situação clínica do paciente era adequada para que fosse atendido, na forma da urgência/emergência, no pronto-socorro do InCor e internado imediatamente naquele hospital", diz o documento, assinado pelo promotor Arthur Pinto Filho

O boletim médico mais recente sobre o estado de saúde de Olavo de Carvalho, divulgado na terça-feira, dizia que ele permanecia internado e "evolui consciente, comunicativo e com quadro clínico estável".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O escritor e influenciador bolsonarista Olavo de Carvalho, de 74 anos, foi internado nesta quinta-feira, 8, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor), em São Paulo, após sentir um "mal-estar súbito" durante voo entre Estados Unidos e Brasil, segundo boletim médico divulgado pelo hospital.

Olavo chegou ao hospital em uma UTI móvel, às 10h30, informou o InCor. De acordo com o boletim, o escritor, que é cardiopata, está internado na enfermaria para exames cardiológicos. "No momento ele está consciente, comunicativo, com quaro clínico estável e com parâmetros cardiológicos e hemodinâmicos controlados", diz nota divulgada no início da noite nesta quinta-feira. O escritor é atendido pelo cardiologista José Antonio Ramires.

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Em abril, Olavo foi internado nos Estados Unidos, onde mora desde 2005, para tratar de problemas respiratórios. Em redes sociais, ele disse que de tempos em tempos precisa voltar ao hospital por causa de "efeitos colaterais" de uma cirurgia feita em 2018 para remoção de um tumor na traqueia.

O retorno do influenciador bolsonarista ao Brasil foi celebrado por seguidores do presidente Jair Bolsonaro. "Brasil recebe hoje de volta o professor Olavo de Carvalho. Que alegria! Seja bem-vindo, meu amigo", disse o youtuber Bernardo Küster.

Crítico da saúde americana e ensino público brasileiro

Crítico do Obamacare, reforma do sistema de saúde americano idealizado pelo ex-presidente Barack Obama, Olavo já afirmou, em 2018, que a pior coisa que existe nos EUA é o serviço de saúde, que são, segundo ele, "cem por cento socialistas".

Crítico ferrenho das universidades públicas, Olavo enfrenta dificuldades financeiras. Como noticiou o Estadão em junho, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, decidiu apelar a um grupo de empresários para financiar o guru dos bolsonaristas.

Em novembro do ano passado, ele perdeu 250 financiadores desde a eleição de Jair Bolsonaro, em ação coordenada pelo Sleeping Giants Brasil. Há ainda a determinação da Justiça para que ele pague R$ 2,9 milhões ao cantor Caetano Veloso por danos morais.

O valor corresponde à multa imposta pela Justiça após o guru bolsonarista desobedecer uma liminar e manter no ar publicações que acusam o artista de pedofilia.

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