Tópicos | óleo

A usina nuclear de Shika, que fica a 65 quilômetros do epicentro do terremoto de 7,6 graus de magnitude que atingiu a região de Hokuriku, no Japão, na última segunda-feira, 1º, informou ter identificado uma mancha de óleo na superfície do mar em frente ao empreendimento.

Segundo a Hokuriku Electric, a marca tinha entre cinco e dez metros e foi tratada com um neutralizante. Os níveis de radiação externa não foram afetados e não há impactos adversos para a saúde humana ou para o meio ambiente, de acordo com a empresa.

##RECOMENDA##

Embora ainda avalie a situação, a concessionária acredita que a mancha foi causada pelo vazamento do óleo isolante do transformador durante o terremoto. O sistema de extinção de incêndio teria dispersado o óleo e borrifado água ao redor do transformador.

As principais fontes de alimentação externa, instalações de monitoramento e sistemas de refrigeração da planta estão funcionando normalmente. Outros impactos como a interrupção temporária do fornecimento de energia também foram sentidos.

Enquanto isso, as equipes de resgate continuam trabalhando em meio à neve para entregar suprimentos às aldeias isoladas afetadas pelo terremoto, que matou mais de 120 pessoas. Na manhã deste domingo, 195 pessoas ainda estavam desaparecidas e 560 ficaram feridas.

(Com Dow Jones Newswires)

O Óleo do Crisma para a coroação do soberano britânico Charles III, que ocorre em 6 de maio, foi consagrado em Jerusalém, anunciou o Palácio de Buckingham.

A cerimônia aconteceu na sexta-feira (3) na Basílica do Santo Sepulcro, onde Jesus teria sido sepultado, e foi realizada pelo patriarca greco-ortodoxo Teófilo III e o arcebispo anglicano de Jerusalém Hosam Naoum.

##RECOMENDA##

O óleo será utilizado para ungir Charles III e sua esposa, a rainha consorte Camilla, durante a coroação na Abadia de Westminster, em Londres.

O Palácio detalhou que a mistura singular foi "perfumada com óleos essenciais" e possui extratos de gergelim, jasmim e canela. Feita com os mesmos ingredientes que o óleo utilizado na coroação da rainha Elizabeth II em 1953, é baseada em uma fórmula "usada há centenas de anos", destacou o Palácio.

O óleo foi elaborado com frutos colhidos em duas oliveiras do Monte das Oliveiras de Jerusalém: uma na Capela da Ascensão e outro na Igreja de Santa Maria Madalena, onde a avó de Charles, a princesa Alice de Battenberg, foi sepultada.

As azeitonas foram prensadas nos arredores da cidade palestina de Belém, na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

O arcebispo da Cantuária, chefe da igreja anglicana e responsável pela cerimônia, Justin Welby, acredita que este óleo reflete "o vínculo pessoal da família real com a Terra Santa".

"Desde os reis antigos até os dias atuais, os monarcas foram ungidos com óleo deste local sagrado", disse ele.

Em votação simbólica, a Comisão Temporária Externa para acompanhar as ações de enfrentamento às manchas de óleo no litoral brasileiro (CTEOLEO), em sua reunião final, realizada nesta sexta-feira (4), aprovou o relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN) que aponta o “sistemático desmantelamento da estrutura de governança ambiental” do governo Jair Bolsonaro como importante fator para o agravamento dos efeitos do desastre. 

O relator salienta que as causas e a autoria dos vazamentos de petróleo ainda não foram esclarecidas e critica o governo pelo atraso no acionamento do Plano Nacional de Contingência (PNC) e pela falta de articulação entre a autoridade federal e os estados atingidos. 

##RECOMENDA##

“A letargia e a leniência apontadas nos itens anteriores parecem ter sido compensadas pela pressa do governo federal em apontar culpados ou indicar suspeitos pelo derramamento de óleo por meio de insinuações e afirmações desprovidas de lastro comprobatório e que, posteriormente, demonstraram-se inverídicas. Por meio dessa postura, foram apartados países e entidades que poderiam cooperar com as investigações e as ações de resposta”, acrescenta o relatório. 

A “indisponibilidade de informações suficientes” nas investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Marinha, segundo o texto, limitou a capacidade de conclusões e encaminhamentos por parte da Comissão. O relatório menciona análises independentes da Petrobras e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que verificaram correlação entre as manchas nas praias brasileiras e petróleo produzido na Venezuela, mas ressalva que a confirmação da hipótese não configura prova material de autoria do crime.

  O PNC, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, foi posto em funcionamento pela primeira vez desde sua instituição. Porém, conforme o relatório, o governo federal só acionou o PNC 43 dias após a chegada da primeira mancha de óleo, e houve atraso significativo no envio de materiais necessários para as ações de resposta. O relator salientou os graves prejuízos sociais, ambientais e econômicos do desastre. 

“A sequência dos trágicos eventos aqui tratados (...) não pode ser reputada ao acaso, mas é potencializada pela conjugação de opções políticas e sociais como modelos de desenvolvimento insustentável, crise gerencial ambiental, despreparo institucional particularmente para a prevenção de eventos sociais e técnicos ampliados e políticas discriminatórias com populações vulneráveis”, explica. 

Jean Paul, ao comentar seu parecer, sublinhou que o país segue sem medidas de mobilização de forças para aprimoramento da resposta a futuros acidentes do gênero. Ele embrou o esforço dos senadores na inspeção dos locais atingidos e no acompanhamento da falta de equipamentos, mas o governo teria reagido com “fake news e brincadeiras” sobre movimentos ambientais. 

"Essas atitudes irresponsáveis e negacionistas se assemelham muito com o que aconteceu logo depois, com a pandemia. Se nós tivéssemos logo detectado o DNA e a forma de atuar desse governo em relação a um desastre como esse, provavelmente poderíamos ter previsto muitas das atitudes que foram repetidas e magnificadas durante a questão da pandemia", criticou. 

O presidente da Comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), elogiou o relatório e cumprimentou o colegiado pelo trabalho que, segundo ele, dá uma resposta à sociedade e evita que crimes dessa natureza voltem a ocorrer.  "Temos que buscar, até que ocorra ou não a prescrição, a responsabilização por esse crime ambiental", afirmou. 

O derramamento de óleo ocorreu em 2019 e atingiu mais de mil localidades do Maranhão ao Rio de Janeiro, numa extensão estimada em 4 mil quilômetros. A situação foi tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, em 17 de outubro de 2019, e na semana seguinte uma comitiva de senadores visitou algumas das praias afetadas em Alagoas e Sergipe. Em 5 de novembro de 2019 o Senado instalou a Comissão Externa, com prazo de funcionamento de 180 dias, para acompanhar as ações de combate ao óleo e apontar responsabilidades pelo desastre ambiental. Com a pandemia de covid-19, os trabalhos do trabalho foram suspensos entre 20 de março de 2020 e 18 de agosto de 2022. 

*Da Agência Senado

Duas toneladas de óleo foram retiradas de praias em Pernambuco entre domingo (2) e esta segunda-feira (3). Pedaços sólidos de óleo que se assemelham a petróleo cru foram encontrados inicialmente por um pescador na cidade de Tamandaré.

Segundo o Centro de Pesquisa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) do município pernambucano, a maior parte do óleo já foi retirada, mas os trabalhos de limpeza das praias devem continuar nesta terça-feira.

##RECOMENDA##

Esta não é a primeira vez que manchas de óleo aparecem nas praias da região neste ano. Em agosto, foram recolhidas pelotas de óleo em 10 praias de Pernambuco, duas da Paraíba, uma da Bahia e outra de Alagoas.

Segundo a coordenadora do Programa Ecológico de Longa Duração Tamandaré Sustentável, a professora Beatrice Padovane, o ressurgimento desse óleo agora em outubro preocupa.

Na semana passada, também foram identificados fragmentos de óleo no município de Coruripe, em Alagoas.

Após analisar o óleo que apareceu em agosto, cientistas brasileiros concluíram que o material não é do mesmo tipo de petróleo do desastre ambiental de 2019. Segundo a perícia, trata-se de petróleo cru, possivelmente do Golfo do México e a hipótese mais provável é que ele tenha sido derrubado durante a lavagem de tanques de navio petroleiro em alto mar.

A professora Beatrice Padovane, que trabalha no monitoramento ambiental da região, ressalta que os prejuízos podem ir além dos efeitos sobre o turismo, porque o óleo pode se propagar na cadeia alimentar das espécies marinhas da região.

As pelotas de petróleo encontradas nesse domingo em Tamandaré ainda precisam ser analisadas para avaliar se são da mesma natureza das encontradas em agosto.

Pelotas de óleo cru foram encontradas neste domingo, 2 de outubro, em Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco. A substância possivelmente tem origem na lavagem de tanque de navio petroleiro, conforme nota técnica emitida por cientistas depois de episódio semelhante registrado em agosto, ao Norte da Região Metropolitana do Recife. 

Equipe de voluntários sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene-ICMBio) e Guarda Marítima da Prefeitura de Tamandaré estão recolhendo os resíduos da praia. O acidente aconteceu na área de atuação do Programa Ecológico de Longa Duração (PELD) Tamandaré Sustentável, vinculado à UFPE e ao CNPq. 

##RECOMENDA##

A coordenadora do PELD Tams, Beatrice Padovani Pereira, coletou amostras para análise no Departamento de Oceanografia da UFPE. Beatrice Padovani, professora titular do Departamento de Oceanografia da UFPE, lembra que em agosto, três anos depois do vazamento de petróleo que atingiu a costa nordestina, pelotas foram registradas o litoral pernambucano, mas só agora apareceram em Tamandaré, neste domingo, 2 de outubro. 

Os primeiros registros do evento atual são do dia 30 de setembro, em Alagoas. Em Pernambuco, as pelotas surgiram na praia no dia 2 de outubro.  Um grupo de pesquisadores elaborou uma nota técnica que explica o surgimento do óleo cru nas praias em 2022. Segundo o documento, assinado por especialistas de instituições de pesquisa da região, o evento não está relacionado ao desastre de 2019. 

“O óleo residual do acidente de 2019 eventualmente ressurge na praia, mas tem características diferentes das pelotas. É mais duro e não tem cracas, que se inscrustam no óleo quando ele está à deriva em alto-mar”, esclarece Beatrice.

*Da assessoria 

O óleo que voltou a ser visto nas praias de Pernambuco há cerca de 15 dias não possui relação com o material que afetou a costa brasileira em 2019. Em comunicado emitido nessa sexta-feira (9), o Governo Federal afastou a ligação entre os materiais após análise laboratorial dos fragmentos. 

A nota do Ministério da Ciência e Tecnologia assinada em conjunto com Marinha, Ibama e universidades informou que os novos vestígios de óleo recolhidos no litoral do Nordeste provavelmente se trata de petróleo cru, "proveniente do descarte de água com óleo lançada ao mar após a lavagem de tanques de navio petroleiro, em alto-mar". 

##RECOMENDA##

Alguns desses fragmentos vieram acompanhados de cracas, uma espécie de crustáceo. Pelo tamanho dos animais, foi observado que o material ficou mais de duas semanas no oceano antes de ser levado às praias. 

"Os biomarcadores, ou indicadores de origem, sugerem tratar-se de petróleo produzido no Golfo do México. Tal origem foi estabelecida a partir da análise das amostras coletadas, especificamente, nas praias de Pernambuco (Boa Viagem, Paiva e Quartel) e Bahia (Ondina)”, acrescenta o informe. 

As análises foram feitas em três laboratórios, o de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); pelo Centro de Excelência em Geoquímica, Petróleo, Energia e Meio Ambiente (LEPETRO/IGEO), da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e pelo Laboratório de Geoquímica Ambiental Forense (LGAF) do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha. 

Os exames ainda indicaram que os vestígios que apareceram em Itacimirim e Itapuã, na Bahia, possuem relação com o óleo de 2019. Porém, um novo derramamento do mesmo material não foi confirmado. A explicação foi que esse óleo estava na areia das praias ou preso em rochas e recifes  e se desprenderam com a força dos ventos e das ressacas que ocorrem nessa época do ano.

Os órgãos ambientais que monitoram o ressurgimento de fragmentos de óleo no litoral de Pernambuco decidiram suspender as vistorias diárias nas praias após 14 dias do primeiro vestígio. O comitê de monitoramento se reuniu mais uma vez na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e identificou que houve uma queda na incidência do material nas faixas de areia, nos últimos sete dias. 

Diante da deliberação, a comissão formada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas), CPRH, Ibama e Capitania dos Portos ressaltou que vai manter o monitoramento em situações excepcionais, através de informações das equipes de limpeza dos municípios ou de banhistas que acionarem através do telefone (81) 99488-4453. 

##RECOMENDA##

Desde o último dia 25, 13 cidades do litoral do estado foram afetadas pelo reaparecimento do óleo. Porém, o banho de mar não chegou a ser proibido. Os municípios atingidos foram: Olinda, Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Itamaracá, Igarassu e Goiana.  

Parte do material foi enviado ao Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da UFPE, que encontrou ambiguidades entre este óleo e o que o material que impactou a costa brasileira em 2019. Conforme o estudo, houve diferenças entre os componentes de cada óleo, o que ainda impossibilita garantir que se trata do mesmo material. A análise dos componentes vai prosseguir, informou a Semas. 

Os órgãos ambientais que acompanham a reaparição de óleo no litoral de Pernambuco autorizaram que banhistas continuem frequentando as praias. Há uma semana, fragmentos do material voltaram a aparecer em municípios de toda a costa do estado.  

O Comitê de Monitoramento formado pela Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Capitania dos Portos informou que, nos últimos dois dias, houve uma diminuição da quantidade de material recolhido nas praias. Nesta quarta-feira (31), foram encontrados pedaços do resíduo em Olinda, Paulista, Goiana e Ipojuca, em quantidade inferior aos últimos dias. 

##RECOMENDA##

A orientação aos banhistas é que não toque no material e ligue para a emergência ambiental da CPRH: (81) 99488-4453. Parte do óleo recolhido já passa por análise em dois laboratórios. 

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE) se reuniu com o Comitê de Monitoramento, nessa segunda-feira (29), para traçar ações na contenção das manchas de óleo nas praias do estado. Após três anos da tragédia ambiental na costa brasileira, resíduos voltaram a aparecer em seis cidades do litoral de Pernambuco. 

LeiaJá também: Óleo visto nas praias de Pernambuco aparece na Paraíba

##RECOMENDA##

A reunião na sede da Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH) contou com a participaram do O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Capitania dos Portos, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Conforme a Semas-PE, foram definidas as seguintes medidas: 

1. Ampliação das equipes de monitoramento já nessa segunda (29); 

2. Provisão de estrutura para a eventual necessidade de contenção de manchas óleo, com mantas e barreiras; 

3. Reforço no estoque de EPIs; 

4. Reunião com os municípios litorâneos para reforçar as orientações de limpeza das praias (coleta e destinação correta dos resíduos); 

5. Reforço na comunicação dos informes de utilidade pública e do telefone de emergência ambiental da CPRH: (81) 99488-4453.  

Uma nova reunião do Comitê de Monitoramento foi marcada para esta quinta (1º). Até o momento, vestígios de óleo foram encontrados nos municípios de Paulista, Tamandaré, São José da Coroa Grande, Goiana, Jaboatão dos Guararapes e Recife.

As amostras do material foram enviadas para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da UFPE. Parte do resíduo recolhido pela Marinha foi levado para o Instituto de Estudos Almirante Paulo Moreira (IEAPM).  

As manchas de óleo ressurgiram no litoral de Pernambuco após três anos do desastre ambiental. Com o novo registro na quinta-feira (25), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE) passou a monitorar as praias e constatou que o resíduo também apareceu na Paraíba. Uma nova reunião para tratar do tema foi marcada para esta segunda-feira (29). 

A pasta coordena o trabalho com apoio da Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH), da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que garantiu o suporte aéreo na costa e no alto mar. As vistorias também estão mantidas nas faixas de areia do litoral norte e sul do estado. 

##RECOMENDA##

Até o momento, pedaços de óleo já foram encontrados em Sirinhaém, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Recife, Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá e Goiana. As amostras do material seguiram para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

A Semas-PE pede que os populares que se depararem com as manchas, tirem fotos e acionem a CPRH. A pasta ainda orienta as prefeituras da faixa litorânea a intensificar suas equipes de limpeza nas praias. Todo resíduo encontrado deve ser encaminhado para um aterro sanitário industrial. 

Três anos depois de um dos maiores desastres ambientais registrados no litoral brasileiros, vestígios de óleo voltaram a ser encontrados em praias pernambucanas na última semana. Neste sábado (27), as manchas foram identificadas nas praias de Itapuama e Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e na praia de Boa Viagem no Recife.

Em uma reunião emergencial realizada na última sexta-feira (26) foram destacadas equipes para realizar o monitoramento das praias. Participaram do encontro a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha do Brasil.

##RECOMENDA##

De acordo com a Semas, a praia de Boa Viagem foi a localidade onde foi encontrada a maior quantidade de vestígios de óleo durante o dia. O material estava espalhado pela linha de costa e a maior parte era de pequenos fragmentos. De acordo com os garis da Prefeitura do Recife, a quantidade localizada ontem foi menor do que a recolhida no dia anterior.

Ao longo da praia do Paiva foi recolhida meia sacola contendo fragmentos pequenos e algumas “bolotas” maiores do óleo. Já em Piedade, na faixa de areia em frente ao Sesc, o material encontrado estava mais concentrado e em pequenos fragmentos. Por fim, na praia de Itapuama, a quantidade de vestígios encontrados foi pouco significativa.

A CPRH também entrou em contato com as secretarias municipais de meio ambiente, para verificar a situação nas localidades. Tendo sido informada pelos municípios de Paulista, Itamaracá, Goiana, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, que não foram encontrados vestígios de óleo durante todo o dia. Em Ipojuca, apesar de alguns relatos de moradores, ainda não houve confirmação.

As equipes destacadas fizeram a inspeção das faixas de areia até as 17h, quando pararam em razão das chuvas e da maré cheia. O trabalho de monitoramento será retomado neste domingo, a partir dos municípios de Paulista e Olinda. O Ibama acionou apoio aéreo para a realização de vistoria, com análise da costa e do alto mar, que ocorrerá na próxima segunda-feira (29).

O material recolhido foi encaminhado pela Semas para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade

A empresa Navegações Unidas Tapajós (Unitapajós) iniciou no começo deste ano a campanha inserida no programa de voluntariado corporativo chamado Unisolidário, desenvolvida pelo setor de sustentabilidade da própria organização. Um grupo de voluntários é responsável por conseguir arrecadar o óleo de cozinha já usado para ajudar os projetos sociais das comunidades vizinhas à empresa.

A coleta é feita em um ponto destinado para o recebimento do resíduo no Centro de Educação Ambiental (CEA), que fica localizada na entrada do terminal da empresa Unitapajós em Barcarena. A mobilização para doar não é somente entre os colaboradores, mas envolve a comunidade.

##RECOMENDA##

A ideia de fazer a campanha Óleo Solidário surgiu de Thays Nascimento, Analista de Sustentabilidade da empresa Unitapajós. “Entrei no início do ano aqui, e assumi o programa de voluntariado, vi que eram as mesmas ações. Então, decidi pensar em algo novo, alguma ideia nova e conheço o trabalho da empresa que irá fazer a destinação. Aí conversei com ela para saber o que faziam com o óleo, gostei. E levei a ideia adiante aqui, e gostaram. Porque é difícil uma casa que não gere óleo de fritura, e se perguntar a maioria joga fora esse óleo”, falou Thais.

“Vejo essa inciativa como uma demonstração de responsabilidade ambiental e social. Os impactos positivos se estendem à comunidade que é beneficiada com os ganhos da venda do óleo e na vida dos voluntários que se dispõem a armazenar esse óleo, deixando de descartá-lo no meio ambiente, e ainda estendem a ação para os seus familiares e amigos”, disse Weslley Oliveira, colaborador da empresa.

Já para Tiago Nazareno, colaborador e voluntário do programa Unisolidário, recolher o óleo de cozinha é muito importante porque diminui a poluição do meio ambiente. "Além disso, pode ajudar as pessoas na renda familiar, com a produção de sabão, entre outros produtos. A atitude das pessoas em não fazer a coleta correta pode trazer danos irreparáveis para o meio ambiente. Essa campanha da empresa Unitapajós é para conscientizar as pessoas a fazerem a coleta correta do óleo, e para minimizar os impactos negativos causados no solo”, explicou Tiago.

A ideia da campanha Óleo Solidário é conseguir o máximo de óleo de cozinha possível para vender a uma empresa licenciada que será responsável por encaminhar o produto para o reaproveitamento como biodiesel. O dinheiro arrecadado será investido nos projetos sociais desenvolvidos nas comunidades, na compra de brinquedos para doar às crianças, apoiar na manutenção de instrumentos musicais que são usados em projetos sociais, entre outros.

O óleo de cozinha descartado inadequadamente causa degradação do meio ambiente. Jogado diretamente na pia, em qualquer ralo ou até mesmo no quintal de casa, pode trazer sérios prejuízos para o meio ambiente, Jogado no rio, provoca uma impermeabilização do solo, o que contribui para que ocorram as enchentes.

Por Hanna Paiva e Wellen Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel)

O litoral do Ceará voltou a ser invadido por manchas de óleo. Ao menos 33 praias cearenses registraram a chegada do material nesta semana, conforme informações divulgadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Estado. Além de praias de Fortaleza na região metropolitana, o óleo chegou a diversas regiões do litoral cearense, como Aracati, Fortim, Beberibe, Barra Nova e Paracuru.

Ainda não há informações precisas sobre o que causou o vazamento. O óleo tem uma aparência de graxa. Sabe-se que a Petrobras tem desativado campos de petróleo na região, mas não há como vincular o problema com essas operações. Há equipes do Ibama se deslocando para o local para limpar a região.

##RECOMENDA##

O caso é investigado por equipes da Sema e do Ibama. A hipótese de que se trataria de resquícios da tragédia ocorrida em 2019, quando todo o litoral do país foi atingido por manchas de óleo, foi descartada.

Veja quais praias e municípios já têm registro de manchas de óleo no Ceará:

Litoral Leste

- Aracati: Cumbe, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba e Lagoa do Mato;

- Fortim: Praia Canoé e Praia do Forte;

- Beberibe: Praia do Parajuru e Prainha do Canto Verde;

- Cascavel: Barra Nova, Barra Velha, Águas Belas e Caponga

Fortaleza e Região Metropolitana

- Aquiraz: Porto das Dunas, Japão, Prainha, Marambaia, Praia Bela, Praia do Presídio, Praia do Iguape, Praia do Barro Preto e Praia do Batoque;

- Fortaleza: Praia da Abreulândia, Sabiaguaba, Praia do Futuro e Praia da Leste Oeste;

- Caucaia: Praia do Cumbuco;

- São Gonçalo do Amarante: Praia da Taiba, Pecém e Barramar.

Litoral Oeste

- Paracuru: Praia do Quebra Mar, Praia Pau Enfincado e Praia do Vapor.

Após o surgimento de manchas de óleo em vários pontos do litoral cearense nos últimos dias, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) anunciou uma série de medidas para mitigar a situação.

Segundo órgão, nesta sexta-feira (28), professores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) farão uma inspeção técnica para saber se as manchas são da mesma origem das surgidas em 2019, no litoral da Região Nordeste.

##RECOMENDA##

Outra medida anunciada é que, por intermédio da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), a Companhia de Cimento Apodi vai receber o óleo e a areia que serão retirados em limpeza das praias.

“Estamos articulando uma reunião virtual para segunda-feira (31), às 14h30, com todas as instituições envolvidas no combate às manchas: municípios, Marinha do Brasil, ONGS, universidades, pescadores, polícia ambiental, dentre outras, para planejar ações articuladas”, adiantou a Secretaria em nota.

A Sema acrescentou ainda que permanecerá atenta, de forma a “antecipar qualquer ação necessária para, na medida do possível, buscar um controle das ocorrências de manchas, o mapeamento e entendimento dessas fontes poluidoras”.

As manchas de óleo começaram a apareceram na última terça-feira (25) na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Elas também foram encontradas em outras 11 praias do litoral cearense, nas últimas 72 horas.

Há registros nas praias de Quixaba, Cumbe e Majorlândia, em Aracati; Prainha, Iguape e Porto das Dunas, em Aquiraz; Canto da Barra, em Fortim; e Prainha do Canto Verde, em Beberibe. Os vestígios de óleo também foram encontrados na Praia do Futuro, nas praias da Sabiaguaba e Abreulândia.

Novas manchas de óleo foram encontradas, na última sexta-feira (31), nas praias de Areia Dourada, Camboinha, Formosa e Ponta de Campina, todas localizadas em Cabedelo, na Paraíba. Os vestígios são semelhantes aos resíduos achados, em 2019, em praias do litoral nordestino.

No sábado (1º), a Marinha realizou coleta e uma nova investigação foi programada para este domingo (2). Informações preliminares da Capitania dos Portos da Paraíba apontam que a origem das manchas ainda é desconhecida e que parte do material coletado seguirá para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

Investigações das manchas de óleo em 2019 concluídas

Em dezembro de 2021, a Polícia Federal (PF) concluiu as investigações das manchas de óleo encontradas em várias praias do Nordeste em 2019. No inquérito, a PF afirma que um navio petroleiro, de origem graga, foi o responsável por espalhar a substância. 

A Polícia Federal concluiu as investigações do crime ambiental que, em 2019, espalhou milhares de toneladas de óleo pelo litoral do País e indiciou a empresa grega Delta Tankers, dona do navio Bouboulina, apontado como o responsável. Foram indiciados ainda o comandante do navio, Konstantinos Panagiotakopoulos; e o chefe de máquinas à época, Pavlo Slyvka.

Segundo o inquérito, ambos embarcaram na Venezuela e desembarcaram só na Malásia, permanecendo no navio desde o carregamento do óleo até seu pretenso descarregamento no porto de destino.

##RECOMENDA##

A PF aponta que, se considerados apenas os gastos do governo na limpeza das praias e do mar, foram mais de R$ 188 milhões. Mas o custo ao País é muito maior se levar em conta os danos ao turismo, ao meio ambiente e às comunidades que dependem da pesca. As manchas surgiram em agosto de 2019 em diversas praias do Nordeste. O óleo cru se espalhou por várias regiões nos meses seguintes.

De 30 de agosto de 2019 a 19 de março de 2020, data do último relatório do Ibama sobre o episódio, foram recolhidas pelos menos 5 mil toneladas de resíduos em 1.009 localidades de 11 Estados, por mais de 3 mil km, incluindo cerca de 55 áreas de proteção marinhas. "Parece-nos óbvio existirem fortes indícios de que o NM Bouboulin foi o navio envolvido com o vazamento", afirma o delegado federal Franco Perazzoni, no relatório.

O Estadão não obteve resposta da Delta Tankers sobre o assunto até as 19h de ontem.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça confirmaram decisão que declarou a competência da 1ª Vara Federal de Sergipe para processar e julgar as ações civis públicas relativas ao derramamento de óleo nas águas do Nordeste brasileiro em 2019.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

A Justiça Federal no Estado também vai julgar a ação ajuizada pelo PSOL contra o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, na qual o partido pede a reparação dos danos causados ao meio ambiente em decorrência do desastre ambiental, seja por ação ou omissão de tais autoridades.

Em novembro de 2019, o ministro Francisco Falcão suspendeu a tramitação dos processos relativos ao caso e, para decidir eventuais requerimentos de urgência, estabeleceu provisoriamente a competência da Justiça Federal em Sergipe, onde foi proposta a primeira ação civil pública sobre o caso.

As ações sobre o derramamento de óleo foram protocoladas pelo Ministério Público Federal nos juízos federais de Alagoas, de Pernambuco e da Bahia, com o objetivo de obrigar a União e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a realizarem ações de contenção e de recolhimento do óleo, com foco na proteção de áreas sensíveis.

O conflito de competência analisado pelo STJ foi levantado pela União e pelo Ibama, que pediam que todas as demandas conexas fossem reunidas no juízo de Sergipe, por prevenção, em razão da necessidade de tratamento uniforme, coordenado e eficiente do tema, de forma a evitar decisões conflitantes.

O governo federal e o órgão alegaram ter acompanhado a situação do desastre ambiental, com vistorias diárias em praias de todo o trecho de 2.500km afetado, tendo sido acionado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional.

Ao analisar o caso, o ministro Francisco Falcão apontou que que as cinco ações civis públicas sobre o tema apresentam pedidos relacionados ao impacto ambiental degradador decorrente das manchas de óleo que apareceram em vários pontos da costa nordestina. Além disso, o pedido de 'adoção de medidas necessárias de contenção e recolhimento do material poluente' é comum a todas as ações, que têm o MPF como autor, e a União e o Ibama como réus, indicou o ministro.

"A reunião das ações certamente levará a uma maior compreensão dos fatos, que se originam de um mesmo e único evento, tendo como área de derramamento a costa brasileira, com fortes indícios de que seu nascedouro tenha se dado em águas internacionais", avaliou Falcão. Na avaliação do magistrado, o 'fracionamento' das ações poderia ter um efeito adverso, 'não só em relação à apuração dos fatos e danos, como em relação às práticas que devem ser adotadas'.

Para Falcão, a reunião das ações na vara federal de Sergipe está de acordo com as disposições legais, considerando que a área afetada é o litoral brasileiro, de abrangência nacional, e a primeira ação foi protocolada naquele juízo, que se tornou preventivo para os demais processos.

O ministro ponderou ainda que a reunião das ações na vara federal de Sergipe 'não inibirá, de forma alguma, a execução dos julgados e a realização das medidas no tocante a cada região específica, eventualmente de forma individualizada e particularizada'.

[@#galeria#@]

Você sabe quantos litros de óleo o brasileiro consome por ano? De acordo com dados da Oil World, empresa de consultoria e análise baseada na Alemanha, citados no site Ecóleo, o consumo per capita fica em torno de 20 litros. O resultado disso é a produção de mais de 3 bilhões de litros de óleo por ano. 

##RECOMENDA##

Além dos problemas que pode causar à saúde, como o aumento do colesterol ruim, hipertensão e diabetes, o óleo também é vilão ecológico: o descarte inadequado é altamente prejudicial para o meio ambiente. Basta um litro de óleo descartado pelo ralo da pia para contaminar 20 mil litros de água, entupindo encanamentos, reduzindo o nível de oxigênio dos organismos aquáticos e até mesmo aumentando o risco de enchentes.

Segundo a pesquisadora Vânia Neu, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o tempo de decomposição do óleo de cozinha é indeterminado e nesse processo ocorre a liberação de gases do efeito estufa. Os prejuízos também podem afetar diretamente quem faz o descarte inadequado. “Quando o óleo é despejado pelo ralo da pia, ele se solidifica. Em contato com outros materiais (papel higiênico, restos de alimentos, dentre outros) inicia a formação de estruturas espessas dentro das tubulações de esgoto, que com o passar do tempo podem obstruir parcial ou totalmente as tubulações, gerando altos custos para o saneamento”, explica.

Por todos esses malefícios, ONGs, empresas e comunidades criam estratégias para a reutilização e descarte adequado desse material. Segundo a pesquisadora, existem várias maneiras para reutilizar o óleo. “Você pode utilizar para fabricação de sabões e detergentes para uso na higiene pessoal e limpeza da casa ou destinar para empresas de reciclagem que podem transformar o óleo em biocombustível, massa para vidraceiro, produtos de limpeza, tinta a óleo e também a rações destinadas para alimentação animal”, afirma Vânia Neu.

 Zenilda Lisboa, 51, trabalha há anos com a venda de salgados. Ela conta que existem encomendas que chegam a usar até cinco litros de óleo. Como forma de reaproveitar esse material, a autônoma realiza a doação para a pastoral da comunidade Divina Providência, em Marituda. Lá o óleo é tratado e transformado em sabão, a renda é usada para ajudar pessoas carentes da região. “É muito importância essa iniciativa para o meio ambiente, pois não podemos descartar esse óleo no esgoto que é muito prejudicial”, diz.

A pesquisadora Vânia explica que o processo de produção do sabão sustentável é muito simples e barato, que qualquer pessoa pode fazer em casa, mas são necessários cuidados especiais. “A saponificação é uma técnica milenar pela qual se obtêm sabão com a mistura de gordura e uma base forte, que geralmente é o hidróxido de sódio. Porém, quem nunca fez, recomendo buscar informações e que use de equipamentos de proteção. Por mais que a saponificação seja uma técnica simples e segura, quando não realizada com os cuidados necessários, existem riscos de acidentes”, alerta.

Quem deseja aprender a transformar o óleo de cozinha em sabão pode acessar o facebook da Ufra pelo site fb.com/acoessustentaveisufra. Lá estão vídeos e uma oficina gratuita sobre a prática.

Descarte adequado

Ainda não há um projeto próprio para a destinação do óleo de cozinha em Belém, mas a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) trabalha em parceria com coorporativas de reciclagem.

Para o descarte é preciso esperar o óleo esfriar. Em seguida, com auxílio de um funil, o óleo pode ser colocado em garrafas pet ou de vidro. Os resíduos podem ser levados a esses pontos de coleta:

ACCSB/ARAL – Passagem Sol Nasce p/todos, margem direita do canal São Joaquim (Val-de-Cans);

CONCAVES – Avenida Bernardo Sayão, entre Roberto Camelier e Quintino Bocaiúva (Jurunas);

CCMRFS – Travessa Padre Eutíquio, 2646. Entre Quintino Bocaiúva e São Miguel (Cremação);

COOCAPE – Avenida Dr.Freitas, passagem São Luiz nº 94 (Pedreira);

CTCMRI – Passagem São José de Ribamar, quadra 01;

COCAVIP – Conjunto Recanto Verde, AL 275, Maracacuera (Icoaraci);

ASCADOUT – Rua da Tucumaeira, entre rua Paulo Costa e rua das Mangueiras;

CATAMOSQUEIRO – Rua Arthur Pires Teixeira, AL. Claudio Guimarães;

COOPALIX – Rua Marx nº37, Santana do Aurá;

ASCAJUBA – Estrada do Vai-quem-quer;

COOPCRESAN – Passagem Alacid Nunes ° 268, Vila São Raimundo (Tenoné).

Por Rebeca Costa.

 

 

Cerca de dois mil litros de óleo diesel vazaram do gerador de um hipermercado da rede Carrefour e caíram em um canal que drena para o mar em Santos, no litoral de São Paulo. O produto chegou a atingir a praia, mas foi rapidamente contido por barreiras, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do município. O estabelecimento, localizado em um shopping do bairro Aparecida, foi autuado e intimado a executar a limpeza de toda a área atingida. O vazamento ocorreu a terça-feira (4).

Conforme a prefeitura, o óleo atingiu uma extensão de 300 metros do canal 6 e pode ter se infiltrado pela rede de drenagem do trecho. Uma pequena quantidade do combustível chegou ao mar. O incidente aconteceu de madrugada, mas só foi percebido pela manhã. Equipes das secretarias do Meio Ambiente e Serviços Públicos de Santos, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram mobilizadas para conter o poluente.

##RECOMENDA##

Conforme a chefe do Ibama em Santos, Ana Angélica Alabarce, a rápida mobilização evitou um dano ambiental maior. "De imediato, foram instaladas mantas e barreiras absorventes, fechada a comporta que liga o canal e o mar, e feita a vistoria. Não há problema nesse momento, pois toda as medidas de segurança foram tomadas", disse. A empresa será autuada nas esferas municipal e federal, após avaliação da extensão dos danos pelo Ibama e prefeitura. O hipermercado terá de apresentar um plano de ação e de prevenção de novos acidentes.

Conforme a prefeitura, o vazamento foi causado pelo desgaste em uma das mangueiras do gerador usado no estabelecimento. O óleo vazou do tanque de combustível que abastece o gerador. A equipe de manutenção do hipermercado só percebeu o problema horas depois. Nesta quarta-feira, 5, uma empresa contratada pelo grupo varejista fazia a retirada do óleo com um caminhão-vácuo. Não havia ainda previsão de encerramento do trabalho.

O grupo Carrefour informou em nota que o vazamento foi contido. "Sobre o vazamento de óleo diesel ocorrido nesta terça-feira, 4, em Santos, o Grupo Carrefour informa ter identificado um problema em uma mangueira do tanque de óleo que alimenta o gerador da sua unidade no Shopping Praiamar. Tal falha teria provocado o vazamento que atingiu o Canal 6. O vazamento já foi contido e a empresa trabalha junto às autoridades locais na remoção do combustível que se encontra no canal", diz a nota.

A Petrobrás reajustou em 5% o valor da gasolina e em 4% o óleo diesel S10 e S500. O anúncio foi feito ontem pela estatal, com vigência a partir de hoje (29).

Com a medida, o preço médio da gasolina da Petrobras vendida para as distribuidoras aumentou R$ 0,09 e passou a R$ 1,84 por litro. No acumulado do ano, houve redução de 4,1% no preço da gasolina. Segundo a estatal, em 2020 foram feitos 41 reajustes nesse combustível, sendo 20 aumentos e 21 reduções no valor.

##RECOMENDA##

Para o óleo diesel, o valor para as distribuidoras aumentou R$ 0,08, chegando a R$ 2,02 por litro. O diesel acumula queda de 13,2 % no ano, em um total de 32 reajustes, com 17 aumentos e 15 reduções no valor.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando