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Dois turistas tiravam fotos no alto das pedras da Praia do Diabo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando caíram no mar durante uma ressaca, nesse domingo (1º). Eles não conseguiram deixar o local e os bombeiros foram acionados para o resgate.

O dia estava nublado e chuvoso e o Centro de Operações da prefeitura do Rio havia orientado que o banho de mar e a presença nas pedras do Arpoador fossem evitados.

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O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 14h50 para um salvamento marítimo envolvendo um homem e uma mulher que teriam sido arrastados por uma onda. Ela foi levada ao Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro do Leblon. Os dois são de Petrópolis, na área serrana do estado.

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Três pessoas morreram e ao menos dezessete ficaram feridas em uma praia da cidade sul-africana de Durban, no leste da África do Sul, após o impacto de uma onda gigante, conforme relatado pelas autoridades municipais no sábado, 17.

O fenômeno ocorreu em North Beach, na Baía de Plenty, uma das mais badaladas da cidade turística, onde a inesperada onda arrastou dezenas de banhistas para o mar.

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"Foi preciso uma equipe de 35 salva-vidas para realizar um esforço de resgate em massa e outra equipe de paramédicos para atender mais de cem pessoas envolvidas no incidente", disse Msawakhe Mayisel, porta-voz da área metropolitana de eThekwini, que inclui a cidade de Durban.

"Apesar dos melhores esforços da equipe de resposta da emergência, três pessoas perderam a vida e outras foram transferidas para hospitais da região. O município lamentou a tragédia e enviou suas condolências às famílias dos falecidos", acrescentou o porta-voz.

Durban, a terceira maior cidade da África do Sul, foi reabrindo gradativamente suas praias após o fechamento imposto em razão de altos níveis de bactérias Escherichia coli presentes na rede de esgotos, bastante danificada pelas devastadores enchentes que ocorreram em abril deste ano.

As cheias, que obrigaram o governo sul-africano a declarar estado de calamidade nacional, causaram mais de 400 mortes e afetou cerca de 40 mil pessoas.

(Com agências internacionais)

O número de casos de Covid-19 tem crescido ao redor do mundo, como previam as autoridades sanitárias internacionais. Na última segunda-feira (7), a China registrou o maior número de infecções dos últimos seis meses. Nos Estados Unidos, as hospitalizações relacionadas ao coronavírus estão aumentando em vários Estados há semanas e, no Brasil, a taxa de positividade dos testes de Covid-19 também cresceu, apesar de a maioria dos casos serem leves até o momento.

O aumento está relacionado ao aparecimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais, conforme mostraram estudos iniciais.

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A vacina bivalente da Pfizer pode ser uma alternativa na hora de reforçar a imunização contra a variante BQ.1, apontam médicos.

"A BQ.1 tem um escape de reposta imune maior e nós já temos dados dela sobre anticorpo neutralizante, que está relacionado à proteção contra infecção. Dessa forma, fica claro que a vacina bivalente garante um maior nível de anticorpo neutralizante e, portanto, uma maior proteção para a BQ.1", explica Julio Croda, medico infectologista da Fiocruz e professor da UFMS.

A variante já chegou ao Brasil, mas o imunizante não. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um pedido de uso emergencial do imunizante em setembro deste ano, mas ainda não deu uma resposta. Procurada, ela disse que "os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posteriormente serem encaminhados à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão".

Em nota, a Pfizer disse que ainda está investigando a efetividade da vacina bivalente em relação à nova subvariante BQ.1 e espera ter dados concretos em breve.

O imunizante já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países.

Europa

A nova onda começou na Europa em meados de setembro. Em 12 de outubro, foi publicada uma declaração conjunta pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) no continente dizendo que a "pandemia de Covid-19 não acabou" e relatando que o número de casos vinham aumentado significativamente nos países da União Europeia.

"Embora não estejamos onde estávamos há 1 ano, é claro que a pandemia de covid-19 ainda não acabou. (...) Diante disso, reafirmamos a necessidade de proteger a saúde das pessoas, principalmente as mais vulneráveis, utilizando todas as ferramentas disponíveis, inclusive a vacinação. As medidas de preparação precisam continuar na Região Europeia da OMS - não devemos baixar a guarda", diz o texto.

Na Alemanha, o pico de casos foi em 12 de outubro, quando foram registrados mais de 142 mil novos casos - maior número desde abril.

Na França, foram 109 mil novos casos em 10 de outubro, maior pico desde julho. Na Inglaterra, a alta mais marcante foi em 13 de outubro, com 59 mil novos casos. Desde julho o Reino Unido não registrava números tão altos. Os dados são da JHU CSSE Covid-19 Data.

Segundo os especialistas da OMS e da ECDC, a situação se torna mais grave com a chegada do outono no hemisfério norte, o que traz consigo um aumento na transmissão da influenza, a gripe. Como os sintomas da Covid-19 e da gripe são similares, a tendência é que as pessoas subestimem seu quadro clínico.

Sem a realização de testes para confirmar diagnósticos, o quadro pode se agravar por falta de tratamento adequado e as autoridades acabam perdendo o controle de monitoramento das doenças.

Apesar do cenário, a Europa não retomou medidas restritivas para tentar conter o vírus, como testagens em massa e lockdown.

Estados Unidos

As hospitalizações relacionadas ao coronavírus estão aumentando em vários Estados dos Estados Unidos nas últimas semanas, diz Albert Ko, médico e pesquisador da Universidade de Saúde Pública de Yale em entrevista ao The New York Times.

Entre os mais afetados, estão Arizona, Indiana, Illinois, Nevada, Nebraska, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin. Apesar disso, o país não enfrenta um pico substancial em número total de novos casos, apontam os números do JHU CSSE Covid-19 Data.

De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a subvariante BA.5, que alimentou o surto de covid-19 no país no verão, ainda causa pouco menos da metade das infecções nos EUA. Porém, as subvariantes BQ.1 e BQ.1.1 estão crescendo rapidamente e espera-se que elas superem a BA.5 em breve.

Na última sexta-feira, 4, a BQ.1 foi responsável por 14% das infecções por Covid-19 nos Estados Unidos, enquanto BQ.1.1 foi responsável por 13,1%. Outra variante, chamada BA.4.6, também ganhou terreno desde agosto e atualmente, é responsável por 9,6% dos casos. Os dados são do CDC.

Ásia

O continente Asiático, assim como os Estados Unidos, está vivendo seu maior pico dos últimos meses agora. No Japão, foram 66,3 mil novos casos no domingo, 6, um patamar que o país não atingia desde o final de setembro.

A China registrou, na segunda-feira, o maior número de infecções por Covid-19 em seis meses. Foram contabilizados 5,6 mil novos casos da doença, quase metade deles na província de Guangdong, um centro manufatureiro com grandes portos comerciais no sul do país.

Em Cingapura e na Índia, foram descobertos os primeiros casos da subvariante XBB, chamada por alguns pesquisadores de "variante pesadelo" por conta da sua taxa de transmissibilidade e sua alta resistência às vacinas.

Segundo relatório da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), a XBB foi, na semana de 3 a 9 de outubro de 2022, responsável por 54% dos casos de covid-19 em Cingapura. Ela ultrapassou a subvariante BA.5, que vinha sendo a mais prevalente por lá até a semana anterior.

América do Sul

Na América do Sul, o Brasil é o primeiro a sentir os impactos da nova onda. No Chile, o número de casos deCovid-19 dobrou na última semana, mas continua baixo. O país passou de 3,7 mil novos casos em 3 de novembro para 7,7 mil em 7 de novembro.

Na Argentina, Bolívia, Colômbia e demais países, os números da Covid-19 continuam baixos, aponta o JHU CSSE Covid-19 Data. Porém, os dados podem estar subnotificados pela falta de acesso à testes de diagnósticos em algumas regiões.

África

Pelos dados, os países do continente africano aparentam ainda não terem sentido a nova onda da Covid-19. No entanto, assim como na América do Sul, os dados podem estar subnotificados.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo identificou, até o momento, dois casos da nova subvariante da Ômicron, a BQ.1.1., no município de São Paulo. A confirmação ocorreu por meio de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e está sob investigação epidemiológica das Vigilâncias Municipal e Estadual. Dados preliminares apontam que os infectados são uma mulher, de 72 anos, e um homem ainda sem idade identificada.

De acordo com a pasta, o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo.

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"A vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como Delta, Alpha, Beta, Gamma e a Ômicron", disse em nota nesta terça-feira, 8.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) confirmou que o município foi comunicado, por meio da Cievs, sobre a identificação dos dois casos da variante da covid-19 BQ.1.1, dentre exames coletados na capital até o início de outubro deste ano.

A Secretaria Estadual da Saúde reforça ainda a importância de medidas de combate à pandemia da Covid-19 serem mantidas. Entre elas, a vacinação e a higienização correta das mãos.

Sobre o uso de máscaras, especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo recentemente alertaram que é importante que a pessoa faça uma avaliação individual de risco e adote cuidados baseados na sua condição de saúde.

No caso de idosos acima de 75 anos, pessoas que passaram por transplante de órgão, pessoas com doença de lúpus e imunossuprimidos, em geral, é indicado que evitem aglomerações e utilizem máscaras sempre que tiverem contato com outras pessoas.

Aumento de casos

A nova onda de casos de covid-19 que veio junto com duas novas subvariantes da Ômicron, a BQ.1 e a XBB, já tem causado impacto na Europa, na China, nos Estados Unidos e agora começa a crescer no Brasil.

No sábado, 5, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou um caso de covid-19 provocado pela Ômicron BQ.1 na cidade. Na segunda-feira, 7, o Rio Grande do Sul também registrou um caso da subvariante em Porto Alegre.

Conforme a Fiocruz, em 20 de outubro, a subvariante também foi encontrada no Amazonas em um sequenciamento do vírus feito pela unidade amazonense da Fundação.

Já em relação à XBB, até agora, os casos estão restritos à Singapura e Índia. Porém, especialistas alertam que ela pode ser perigosa.

A histórica onda antecipada de calor na Europa, que castiga particularmente França e Espanha desde a última quinta-feira (16), começou a arrefecer no domingo (19) no sudoeste e no oeste do continente, deslocando as altas temperaturas para o leste, onde o termômetro pode chegar aos 38°C.

Depois de registrar temperaturas acima de 40°C e de bater vários recordes de calor no sábado no oeste da França, o clima de tempestade esperado para hoje ajudará a "diminuir gradualmente" a onda de calor, de acordo com a agência Météo France.

Enquanto as temperaturas caem na costa atlântica, a onda de calor persiste nas regiões do nordeste, onde o serviço meteorológico prevê até 38°C, ou mesmo um pouco mais na planície da Alsácia.

Hoje de manhã, a Météo France suspendeu o alerta vermelho no sudoeste do país, enquanto 50 departamentos nas regiões centro e noreste foram postas em alerta laranja, e 32 permanecem em alerta amarelo, informou o órgão em seu boletim matinal.

Ontem, o serviço meteorológico da França registrou "picos próximos aos 42°C/43°C" no sudoeste, com recordes em Biarritz (42,9°C), no País Basco; em Cap-Ferret (41,9°C), na Baía de Arcachon; ou em Biscarrosse, nas Landes (41°C, recorde igual ao de 1968).

A barreira simbólica dos 40°C também foi alcançada em várias regiões no oeste do país. Em Paris, o termômetro parou nos 37°C, e seus habitantes se voltaram para as fontes da cidade, ante a proibição de tomar banho no rio Sena. E em Bordeaux, uma cidade do sudoeste onde os termômetros atingiram os 40ºC, nos museus, mais frescos, o acesso era gratuito.

"Esta é a onda de calor mais antecipada já registrada na França" desde 1947, declarou o climatologista Matthieu Sorel, da Météo-France, ressaltando que se trata de um "marcador da mudança climática".

No sul da França, o disparo de um projétil de artilharia em um local de treinamento militar no departamento de Var - onde fica Saint-Tropez - provocou um incêndio que queimou 600 hectares, informaram as autoridades. Outros dois incêndios foram registrados no território.

- Incêndios ativos na Espanha -

No norte da Espanha, região atingida por uma onda de calor que está chegando ao fim, os bombeiros continuavam neste domingo sua luta contra vários incêndios.

O mais perigoso deles começou na quarta-feira (15), em plena onda de calor, e ainda avançava hoje na Sierra de la Culebra, um maciço montanhoso na região de Castilla y León, perto da fronteira com Portugal. Suas chamas já devoraram mais de 25.000 hectares, conforme o governo regional.

Os bombeiros afirmam que as noites cada vez mais frescas estão ajudando nas operações de controle do fogo. Moradores de cerca de 20 povoados retirados de suas casas foram autorizados a voltar na manhã deste domingo, relataram as autoridades locais.

Com a melhora da situação, várias estradas foram reabertas, incluindo a rodovia que liga Madri a Galícia, no noroeste, bloqueada no sábado, devido às chamas.

Em outras regiões do país, os serviços de emergência combatiam incêndios de menor envergadura, como na Catalunha (nordeste) e em Navarra (norte), uma das poucas áreas onde as temperaturas permaneciam muito altas neste domingo.

O governo regional de Navarra pediu à população que evite deslocamentos desnecessários, de modo que as estradas fiquem livres para os bombeiros.

"Temos horas muito difíceis pela frente. Temos rajadas de ar muito fortes, acima de 30 km por hora, e vento de sul", disse a diretora-geral de Interior do governo de Navarra, Amparo López Antelo, à imprensa.

"Temos muitos focos ativos", alertou.

Ao longo desta semana, muitas cidades espanholas registraram temperaturas acima de 40ºC, algo incomum para um mês de junho. Neste domingo, porém, os termômetros começaram a cair em grande parte do território. Na capital, Madri, a previsão é de termômetros em torno 29 ºC e, na província de Zamora, onde se localiza a Sierra de Culebra, de cerca de 25ºC.

A Espanha, que registrou o mês de maio mais quente desde o início do século, sofreu quatro episódios de temperaturas extremas nos últimos dez meses, incluindo a atual onda de calor, iniciada há quase uma semana.

- 'Desastre humano' -

Na Alemanha, a onda de calor começou na sexta-feira (17) e, no sábado, as temperaturas alcançaram um recorde de 36,4ºC em Waghäusel-Kirrlach, no sudoeste do país, divulgou o Instituto alemão de Meteorologia (DWD).

O país também sofre com os incêndios. um deles em Brandemburgo, região ao redor de Berlim, que destruiu 60 hectares.

Já o Reino Unido teve na sexta-feira seu dia mais quente do ano, com temperaturas acima de 30ºC no início da tarde, conforme meteorologistas.

No norte da Itália, várias cidades anunciaram o racionamento de água. Além disso, a região da Lombardia poderá declarar estado de emergência, já que uma seca recorde ameaça as colheitas.

"É hora de agir, cada ação conta", declarou o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para Combater a Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês), Ibrahim Thiaw, em uma conferência em Madri.

Na sexta-feira, a ONU pediu "ação imediata" contra a seca e a desertificação, para evitar "desastres humanos".

burs-cpy-alc/me/pc/tt/mvv

A maioria das crianças de Pequim não poderá voltar à escola na próxima semana, como estava previsto, devido a uma nova onda de coronavírus, anunciaram as autoridades chinesas neste sábado (11).

Muitos alunos dos ensinos fundamental e médio "continuarão com aulas remotas" na segunda-feira, informou o porta-voz do governo local, Xu Hejian, neste sábado.

As autoridades haviam anunciado um plano de retorno às aulas por etapas a partir da próxima semana.

A China é o último país que aplica a estratégia "covid zero", que consiste em erradicar os casos com testes em larga escala e confinamentos. Mas os números da pandemia nos últimos meses provocaram o questionamento da política.

A cidade de Xangai, centro econômico do país, foi obrigada a adotar um confinamento de vários meses. Na capital Pequim impera o ensino à distância e o teletrabalho.

As autoridades de Pequim flexibilizaram várias restrições no início da semana, mas a detecção de novos casos provocou a retomada de várias medidas.

A cidade registra um surto de 115 casos relacionados com um bar. disse Liu Xiaofeng, secretário de Saúde do município.

Em Xangai, quase 20 milhões de pessoas começaram a ser submetidas a testes neste sábado, menos de duas semanas depois do confinamento rígido que irritou os moradores.

Neste sábado, a China registrou 138 novos casos de covid, quase metade deles em Pequim, segundo os números oficiais.

Xangai registrou nesta terça-feira (29) um forte aumento dos casos de Covid-19, apesar do confinamento parcial decretado nesta cidade de 25 milhões de habitantes, capital econômica da China, o que provocou uma corrida aos supermercados.

Milhões de pessoas respeitaram o segundo dia de confinamento, depois que as autoridades dividiram a cidade em duas: os moradores da metade leste devem permanecer em suas casas por quatro dias e passar por testes obrigatórios.

A China registrou 6.886 casos de Covid-19 em todo território nesta terça-feira. Mais de 4.400 deles foram em Xangai, epicentro do maior foco da doença no país desde o início da pandemia.

As prateleiras de alguns supermercados da cidade ficaram totalmente vazias, enquanto os moradores corriam para abastecer suas residências antes do fechamento dos estabelecimentos.

"Depois de não conseguir comprar nada esta manhã, voltei para dormir e sonhei que estava comprando comida no supermercado", escreveu um morador no Weibo, rede social chinesa similar ao Twitter. "Nunca teria pensado que, na sociedade atual, precisaria me preocupar com a compra de alimentos", acrescentou.

Em uma tentativa de manter a economia de Xangai em funcionamento, as autoridades evitaram os confinamentos rígidos aplicados em outras cidades chinesas e, desta vez, optaram por restrições direcionadas e progressivas.

A área confinada a partir de segunda-feira é o amplo distrito de Pudong, no leste, que inclui o principal aeroporto internacional e um centro financeiro.

O confinamento vai prosseguir até sexta-feira (1º) e depois será aplicado em Puxi, uma zona mais populosa do oeste, onde fica a área histórica de Bund, próxima ao rio.

- Situação dura -

Vários centros de exposições de Xangai foram transformados em centros de quarentena com leitos alinhados um ao outro.

Uma moradora de Xangai, que revelou apenas o sobrenome, Wang, disse à AFP que estava em um centro de quarentena de Pudong desde sábado, quando testou positivo para Covid-19.

"As condições do centro de quarentena improvisado são bastante duras", desabafou, relatando que 2.500 leitos de campanha estão reunidos na sala principal.

"As condições dos banheiros não são suficientemente boas. A limpeza acontece duas vezes por dia, mas há muitas pessoas (usando). A situação é bastante ruim", disse.

Aeroportos, estações de trens e portos internacionais da cidade continuam funcionando, e as principais fábricas foram autorizadas a retomar as atividades após uma breve paralisação, noticiou a imprensa estatal.

Nos últimos dois anos, a China conseguiu conter o coronavírus, em grande medida, com a aplicação de uma política de tolerância zero. Ela implica confinamentos em larga escala de cidades e províncias, mesmo com um número reduzido de casos. Apesar disso, a variante ômicron se mostra mais difícil de erradicar.

Desde essa segunda-feira (11), o Corpo de Bombeiros (CB) e equipes de resgate realizam buscas no mar de Fernando de Noronha para localizar o policial militar que está desaparecido após ser jogado na água por uma onda. Ele estava com outros três policiais em cima de uma pedra na praia do Cachorro quando foi atingido.

A Polícia Militar (PM) informou que a vítima integra o 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran), mas estava hipotecado durante todo mês de outubro ao grupamento da Ilha para reforçar a atividade da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

Ainda na segunda (11), os bombeiros iniciaram a varredura na região com apoio de embarcações de turismo. O militar que aproveitava a véspera de feriado não foi encontrado e as buscas foram retomadas na manhã desta terça-feira (12).

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Declarado morto após o tsunami que matou cerca de 230 mil pessoas em dezembro de 2004, na Indonésia, o policial Abrip Asep foi encontrado pela família após 16 anos. Com sequelas mentais após o desastre, ele esteve internado em um hospital psiquiátrico.

Familiares relatam que Abrip estava de plantão quando a onda atingiu a província de Aceh, que teve mais de 60% dos prédios destruídos e é considerada uma das regiões mais devastadas. Vale lembrar que o tsunami atingiu cerca de 14 nações, entre elas a Indonésia, Tailândia, Índia, Sri Lanka e a costa da África.

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Um parente, que não foi identificado, disse que o reconheceu recentemente ao se deparar com fotos compartilhadas nas redes sociais. "Eu não conseguia acreditar, quase 17 anos sem notícias e pensávamos que ele tinha falecido, não sabíamos que ele ainda estava vivo", apontou, de acordo com o The Sun.

Um porta-voz da Polícia Regional de Aceh afirmou que, "embora ele esteja passando por uma doença mental devido ao tsunami, sua família está muito grata por tê-lo encontrado vivo".

Fechamento de praias e casas de festa, máscaras obrigatórias, proibição de reuniões em massa: as restrições se tornam cada vez mais rígidas em vários países à medida em que cresce o medo de uma segunda onda da pandemia de Covid-19 e aumentam os casos na Europa e Ásia em níveis do primeiro surto.

Os números não param de crescer. Desde seu surgimento na China em dezembro, a doença já deixou mais de 805 mil mortos e infectou cerca de 23,2 milhões de pessoas, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais.

América Latina e Caribe é a região mais afetada, com mais de 258.000 mortos e cerca de 6,7 milhões de casos. Na Europa, os retornos das férias de verão são fonte de contágio em países como Itália, Espanha, França e Alemanha, em um momento em que a região se prepara para retomar o novo ano letivo.

"Estamos em uma situação de risco", a pandemia "nunca foi contida", disse o ministro da Saúde francês, Olivier Véran, em entrevista ao jornal "Journal du Dimanche". Até mesmo a Coreia do Sul, que foi considerada um exemplo no combate à pandemia, registrou nas últimas 24 horas o maior número de casos diários (397) desde o início de março.

Mais da metade das mortes por COVID-19 no planeta foram registradas em quatro países: Estados Unidos, com cerca de 180.000 mortos, Brasil (cerca de 115.000), México (mais de 60.000) e Índia.

Índia, a segunda nação mais populosa do planeta depois da China, superou neste domingo a faixa dos três milhões de casos, ao relatar 69.239 novos contágios. Somou 912 mortes para um total de 56.706 óbitos, segundo dados oficiais.

- A água volta a ferver -

Para as autoridades, não está sendo fácil controlar as idas e vindas dos turistas nas praias e as reuniões sociais, principalmente os jovens.

No Peru, 13 pessoas morreram asfixiadas quando a polícia invadiu uma boate em Lima onde 120 pessoas participavam de uma festa na noite de sábado, no início do toque de recolher de domingo devido à pandemia.

Com 27.453 mortos, o Peru, que proibiu as reuniões sociais, é o terceiro país da América Latina em número de mortos pela pandemia, atrás do Brasil e México.

Um dos países europeus mais afetados pelo vírus, a Itália, com mais de 35.000 mortos, ultrapassou os 1.000 novos casos nas últimas 24 horas, muitos deles em Roma e em grande parte pelas viagens de férias.

Há cinco dias, a Itália ordenou o fechamento de casas de festa e impôs o uso de máscara nas ruas, cuja obrigatoriedade também se estende em cidades da França e há dias em amplos setores de Paris, devido à uma média de cerca de 4.000 novos casos diários.

Na Alemanha, as infecções também aumentaram nos últimos dias (mais de 2.000 diários), devido ao retorno em massa de alemães que passaram as férias em áreas de risco no exterior.

Na Irlanda, as autoridades restringiram as reuniões para um máximo de seis pessoas em locais fechados. E no Reino Unido e Espanha, as autoridades voltaram a confinar várias regiões.

A França impôs o uso "sistemático" da máscara nas aulas no início de setembro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou seu uso para "as crianças de 12 anos ou mais nas mesmas condições que os adultos".

Enquanto a pandemia continua se espalhando, as carências nos hospitais, a exaustão, as baixas remunerações dos profissionais da saúde e a falta de assistência para as populações mais pobres continuam gerando mal-estar e protestos.

Com o impacto brutal do vírus na economia, muitos países optaram por retomar atividades quando a doença ainda continua a se propagar.

burs-mis/es/aa

A atriz Dani Suzuki fez um desabafo assustador, neste sábado (22), no Instagram. Ela contou aos seguidores que passou por maus bocados pelas Ilhas Maldivas. De férias na Ásia, Dani acabou sendo arrastada pelo mar enquanto surfava, relatando na rede social os momentos de sufoco que passou.

"Tem sido um desafio para mim, enfrentar esse mar depois de tanto tempo sem surfar. Hoje foi meu dia mais difícil aqui, depois de dois dias de cativeiro no barco, com febre, tomei muitas bombas, mas muitas bombas na cabeça. Quem já sentiu sabe… Por fim fui arrastada até uma ilha. Tô bem", explicou.

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Na postagem, ela ainda disse que ficou com a garganta e cabeça doendo. "E que cada desafio desse me fortaleça pra que eu nunca. Sabia que não seria fácil. Gratidão a Deus por essa oportunidade. Gratidão a meus amigos aqui. E que venham ondas melhores", finalizou.

Veja:

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A soma dos efeitos da maré alta com a ressaca que atingiu as praias da Baixada Santista, no Litoral de São Paulo, desde a última quarta-feira (8), resultou em ondas de aproximadamente quatro metros, que invadiram a orla e deixaram um rastro de destruição no local. No município de Monganguá, as ondas gigantes derrubaram postes, portões e danificaram quiosques.

Nas imagens feitas na tarde da sexta-feira (9), uma das ondas alcança a Avenida Mário Covas Júnior, conhecida como Avenida do Mar, e atinge populares que transitavam tanto na orla, quanto na calçada. O registro das câmeras de monitoramento de um edifício mostra pessoas se segurando no portão da garagem para não cair ou serem arrastadas. No entanto, a força da água acaba derrubando a estrutura.

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A Defesa Civil do município já estava em alerta por conta com avanço de uma frente fria e de um ciclone extratropical. O órgão informou que não houve registro de feridos, mas confirmou danos à infraestrutura da região.

Confira

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O incidente, tanto espetacular como assustador, ocorreu durante uma competição de surfe realizada na cidade portuguesa de Nazaré. Uma onda de 18 metros devorou um surfista brasileiro.

Um vídeo, publicado no fim de semana, mostra uma onda gigantesca engolindo o surfista Felipe Gordo Cesarano, durante a competição Gigantes de Nazaré.

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De acordo com informações divulgadas pelos assistentes do evento, foi calculado que a onda superou os 18 metros de altura. Além disso, os autores do vídeo descreveram o fenômeno como sendo "uma das maiores ondas surfadas nesta zona", escreve mídia.

Depois de a onda ter caído em cima do esportista, houve um grande momento de incerteza, já que o surfista estava desaparecido sob o grande volume de água.

Felizmente, Felipe conseguiu se agarrar a um jet ski e o colega Pedro Viana foi capaz de socorrê-lo para um lugar seguro antes da chegada da próxima onda.

Apesar da monstruosidade do acontecimento, surfista brasileiro saiu ileso, não apresentando quaisquer ferimentos.

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Da Sputnik Brasil

Uma onda gigante quase arrastou um homem e uma criança para o mar depois de atingi-los enquanto estavam caminhando à beira-mar em ilha britânica.

O homem estava caminhando tranquilamente pela orla carregando uma criança em seus ombros, quando foram atingidos de forma inesperada por uma violenta onda na ilha de Wight, segundo o Daily Mail.

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No vídeo é possível observar o momento em que o homem, vestindo uma jaqueta laranja e com a criança em seus ombros, nota a aproximação da onda, correndo para tentar escapar, mas acaba sendo alcançado e atingido pela água.

Pessoas que estavam no local correram para ajudar os dois, até que o homem de jaqueta laranja se levanta e estende a mão para segurar a criança que, aos gritos, pedia ajuda enquanto estava sendo arrastada pela onda.

O homem então, consegue retirar a criança da água antes que ela fosse levada ao mar, evitando assim o que seria uma tragédia.

O Reino Unido está sendo atingido por fortes tempestades e as autoridades alertam para que as pessoas fiquem atentas, com fortes ventos que podem causar ondas na região costeira como a que quase arrastou um homem e uma criança durante o final da semana.

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Da Sputnik Brasil

 Um "tsunami" em uma piscina de ondas deixou 44 feridos em Shuiyun, na China. Segundo informações da imprensa local, uma falha técnica resultou na onda de três metros, que atingiu sobretudo crianças e adolescentes, nessa terça-feira (30).

O local atrai centenas de banhistas no verão e, conforme o South China Morning Post, o motivo da onda gigante foi um corte de energia que danificou o controlador eletrônico. A piscina foi interditada.   

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A Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), informa que um sistema de alta pressão atmosférica poderá provocar ondas, em alto-mar, de direção Sudeste a Leste com altura entre 3,0 e 3,5 metros no litoral entre os estados da Bahia e do Rio Grande do Norte, ao sul de Natal (RN), até a tarde da próxima quinta-feira (25).

Por conta disso, a Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE) está recomendando que embarcações de pequeno e médio porte evitem navegar no mar enquanto vigorar este alerta. As demais embarcações devem redobrar a atenção e reavaliar todos os itens de segurança. 

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A CCPE mantém guarnecimento durante 24h para emergências marítimas e fluviais por meio do telefone 185. Denúncias também podem ser feitas através do (81) 3424-7111. "Alerta-se aos navegantes que consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita-se ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio", pontua o órgão estadual.

A Marinha do Brasil, através do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), emitiu uma previsão de ressaca com ondas de 2,5 metros de altura entre as cidades de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, e João Pessoa-PE. O mau tempo teve início na noite do domingo (9) e segue na manhã da terça-feira (11).

De acordo com a Marinha, os avisos de mau tempo podem ser consultados no site oficial da instituição.

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O alerta é direcionado principalmente para navegantes. A Marinha recomenda que as comunidades de pesca, esporte e recreio sejam informadas da ressaca.

Nesta quinta-feira (1º), um total de 20 embarcações de pequeno porte serão transferidas no Arquipélago de Fernando de Noronha devido a um fenômeno natural chamado Swell. As fortes ondas causadas pelo swell já fizeram com que a administração do arquipélago cancelasse os passeios de barcos e os mergulhos de turistas.

O alerta foi feito pela Marinha do Brasil e Gestão Portuária da ilha. A reunião sobre orientações contou com a participação de representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Capitania dos Portos, Associação de Barcos de Turismo (Abatur), Gestão Portuária do Distrito e donos de embarcações.

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Cada proprietário ou representante de embarcação assinou um Termo de Compromisso com o ICMBio, órgão responsável pela área do Parque Nacional Marinho (Parnamar), onde localiza-se a Baía do Sueste. O documento garante a segurança do meio ambiente e das pessoas, segundo a administração. “Aqui estão todas as orientações para os barcos que forem ancorar no Sueste, incluindo, por exemplo, que não haverá qualquer tipo de atividade comercial (turística) ou de pesca, e que a bomba de porão deverá estar desligada para não haver riscos de vazamento de óleo”, destaca o gestor do Parque Nacional Marinho, Felipe Mendonça.

A Administração Distrital também assinalou que nesta quinta-feira não haverá atividade náutica no Porto de Santo Antônio e a plataforma flutuante de embarque e desembarque de passageiros será retirada. Um swell já atingiu a ilha em 2013. "Naquele ano não houve preparação, fomos todos pegos de surpresa e foi um grande desastre", lembra Felipe Rodrigues, dono de embarcação. A previsão é que o fenômeno atinja seu pico na sexta-feira (2).

Uma adolescente de 15 anos morreu nesta terça-feira (25) na praia de Costa Paradiso, em Gallura, na Sardenha, ao ser atingida por uma onda enquanto tirava uma selfie. O nome da menina não foi revelado, apenas que ela tinha nacionalidade húngara.

De acordo com as autoridades, ela estava em um escolho - um tipo de rochedo no mar - com a tia quando uma onda de cerca de sete metros de altura a puxou para dentro da água.

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O corpo da adolescente foi resgatado por um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Sassari e os médicos que estavam a bordo tentaram reanimar a jovem por cerca de 30 minutos. Mas, ela não resistiu e morreu por excesso de água nos pulmões.

O balneário de Costa Paradiso é conhecido por suas formações rochosas e é um ponto turístico famoso da ilha da Sardenha.

Um novo recorde é batido nos mares: o da altura de uma onda. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda identificada com 19 metros ocorreu no dia 4 de fevereiro de 2013, no Oceano Atlântico Norte, entre a Islândia e o Reino Unido (59° N, 11° W).

Foram necessários mais de três anos de estudo por parte de um comitê de especialistas canadenses, americanos, britânicos e espanhóis para determinar a altura exata da onda, gerada por uma frente fria, com vendas de mais de 50 milhas por hora, em pleno mar. O recorde anterior era de 18,2 metros, calculado no dia 8 de dezembro de 2007, também no Atlântico Norte.

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A boia usada para a nova medida é parte da rede britânica de meteorologia e faz parte de um sistema global espalhado pelos mares e que da informações para a OMM. Essas boias servem para complementar as medidas tomadas por barcos e satélites, que monitora oceanos.

"Essa é a primeira vez que uma onda é identificada com 19 metros", afirmou o subsecretário-geral da OMM, Wenjian Zhang. "Isso mostra a importância da observação marítima para garantir a proteção de vidas." A altura da onda é definida, segundo os cientistas, pela distância de seu pico até a parte mais baixa que a separa da próxima onda.

Tradicionalmente, as maiores ondas são registradas no Atlântico Norte. "Os padrões de circulação de ventos e pressão atmosférica no inverno levam a tempestades extratropicais, conhecias como "bombas", explicou a OMM. Isso significa que a região entre a costa canadense, o sul da Islândia e o oeste do Reino Unido é candidata privilegiada aos recordes de altura de ondas.

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