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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) uma nova etapa da Lava Jato que mira político sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) e autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin.

A ação desta sexta cumpre apenas mandados de busca e apreensão e tem sustentação em informações da delação premiada da Odebrecht. Um dos alvos de busca seria ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB).

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A operação é um desdobramento da Satélites, deflagrada pela PF em 21 de março tendo como alvo pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

À época, em nota, a PF informou a Satélites foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF máxima em janeiro deste ano.

Entre os alvos da Operação Satélites, deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal, está o empresário Ricardo Lopes Augusto, sobrinho do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Ricardo Lopes é administrador da Confederal, empresa que pertence ao congressista e na qual houve busca e apreensão de possíveis provas. A informação foi confirmada por um investigador. Lopes foi citado na delação do executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho como operador de propinas a Eunício.

O delator disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pago suborno a Eunício, em duas parcelas de R$ 1 milhão cada, entre outubro de 2013 de e janeiro de 2014. O valor seria contrapartida à aprovação da medida provisória 613, que tratava de incentivos tributários.

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Segundo o colaborador, o peemedebista enviou Lopes como "preposto". Ao emissário, teria sido entregue uma senha e a indicação dos locais para o recebimento do dinheiro, em Brasília e São Paulo.

O sistema Drousys, que registra a contabilidade das propinas da empreiteira, apontou os dois supostos repasses de R$ 1 milhão ao senador, identificado pelo codinome "Índio", naquele período: um em 24 de outubro de 2013 e outro em 27 de janeiro de 2014. A MP foi aprovada no plenário do Senado em 29 de agosto daquele ano. Melo Filho sustenta em sua delação que Eunício obstruiu a votação, antes disso, para pressionar a Odebrecht por propina.

O senador também é citado em outra delação, fechada pelo ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello. Em depoimentos à PGR, ele contou ter pago, por meio de contratos fictícios, R$ 5 milhões em caixa 2 para a campanha do peemedebista ao Governo do Ceará, em 2014.

Relatou também que a ajuda financeira foi solicitada por um sobrinho do congressista, de nome Ricardo.

Eunício sustenta que jamais recebeu dinheiro pela aprovação de projetos. A defesa dele alega que as despesas de campanha foram declaradas e foram legais.

Operação Satélites

A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República cumprem nesta terça-feira, 21, mandados de buscas e apreensões de alvos em Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Brasília na Operação Satélites, nova etapa da Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal autorizou esta nova fase da Lava Jato.

Os alvos desta etapa não são políticos, mas pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Estão sendo cumpridos 14 mandados em 13 endereços nas cidades de Brasília, Maceió, Recife, Rio de Janeiro e Salvador O objetivo é investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

A PF cumpriu mandado na Confederal, empresa de vigilância e Transporte de Valores ligada a Eunício Oliveira.

Em Pernambuco, Mário Barbosa Beltrão, empresário ligado ao senador Humberto Costa, e Sofia Beltrão também são alvos. A reportagem não conseguiu contato com Ricardo Lopes Augusto.

Defesas

Em nota divulgada nesta manhã, o advogado de Eunício disse que "o senador tem a convicção que a verdade dos fatos prevalecerá", em relação a nova fase da Lava Jato. O texto assinado pelo criminalista Aristides Junqueira afirma ainda que o parlamentar "autorizou que fossem solicitadas doações, na forma da lei, à sua campanha ao governo do Estado do Ceará", em 2014.

O texto afirma ainda que a abertura de inquéritos contra o senador no Supremo Tribunal Federal para apurar "versões de delatores" é o caminho natural do rito processual.

A assessoria de Renan Calheiros informou que ninguém que trabalha com o senador em Brasília ou em Alagoas é alvo da operação hoje.

Humberto Costa também se manifestou por meio de sua assessoria. ""Humberto Costa (PT-PE), esclarece que a Polícia Federal já solicitou o arquivamento do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) por não encontrar qualquer evidência de irregularidade ao longo de dois anos de extensa investigação. O senador está certo de que a ação de hoje vai corroborar a apuração realizada até agora, que aponta para o teor infundado da acusação e da inexistência de qualquer elemento que desabone a sua vida pública."

Três dos quatros senadores investigados pela Polícia Federal na Operação Satélites se manifestaram sobre a ação, deflagrada nesta terça-feira (21), como desdobramento da Operação Lava Jato. A ação apura indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro e tem como base trechos de delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologadas em janeiro.

O senador Humberto Costa (PT-PE) negou que tenha cometido qualquer irregularidade. Em nota, ele disse que, em investigações anteriores, a PF não encontrou "qualquer evidência de irregularidade" e que ele acredita que o mesmo acontecerá desta vez, apontando para o "teor infundado da acusação e da inexistência de qualquer elemento que desabone a sua vida pública".

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Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi representado pelo advogado Aristides Junqueira. Em nota, ele disse que "o senador tem a convicção que a verdade dos fatos prevalecerá" e que o parlamentar "autorizou que fossem solicitadas doações, na forma da lei, à sua campanha ao governo do Estado do Ceará", em 2014. No texto, o criminalista diz ainda que a abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal para apurar "versões de delatores" é o caminho natural do rito processual.

Já a assessoria de Renan Calheiros (PMDB-AL) informou que ninguém que trabalha com o senador em Brasília ou em Alagoas é alvo da operação deflagrada nesta terça-feira.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) foi o único que ainda não se manifestou.

Operação Satélites

Desdobramento da Operação Lava Jato, a ação é a primeira em que são utilizadas informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologados pela ministra Cármen Lúcia em janeiro deste ano. Os agentes estão atuando nas cidades de Brasília (DF), Maceió (AL), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), num total de 14 mandados.

Apesar de ter sido autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) – o que indica que envolve pessoas com foro privilegiado -, o alvo da ação não são políticos, mas pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Em Pernambuco, são cinco mandados de busca e apreensão: dois em Boa Viagem e um na Imbiribeira, no Recife, além de um no Janga, em Paulista. Não foi informado o local do quinto mandado, concedido após o início da ação nesta manhã. Um dos endereços em Boa Viagem pertence ao empresário Mário Barbosa Beltrão e sua família, ligados ao senador Humberto Costa.

Em Brasília, agentes da Polícia Federal estiveram na Confederal, empresa de vigilância e transporte de valores, que teria relação com o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

A PF está atuando junto com agentes da Receita Federal, procuradores da República e do Ministério Público Federal. De acordo com o chefe de Comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, os materiais apreendidos serão levados para a sede do órgão, no Cais do Apolo, e depois serão encaminhados para Brasília.

Com nome ligado a investigações da Operação Satélites, deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal, o senador Humberto Costa (PT-PE) negou que tenha cometido qualquer irregularidade. A ação apura indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Em nota, o senador diz que, em investigações anteriores, a PF não encontrou "qualquer evidência de irregularidade" e que ele acredita que o mesmo acontecerá desta vez, apontando para o "teor infundado da acusação e da inexistência de qualquer elemento que desabone a sua vida pública".

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Humberto diz também que "sempre esteve e continua à disposição para quaisquer informações adicionais de que necessitarem a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal e espera que o inquérito em tela possa, finalmente, ser concluído".

Operação Satélites

Desdobramento da Operação Lava Jato, a ação é a primeira em que são utilizadas informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologados pela ministra Cármen Lúcia em janeiro deste ano. Os agentes estão atuando nas cidades de Brasília (DF), Maceió (AL), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), num total de 14 mandados.

Apesar de ter sido autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) – o que indica que envolve pessoas com foro privilegiado -, o alvo da ação não são políticos, mas pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Em Pernambuco, são cinco mandados de busca e apreensão: dois em Boa Viagem e um na Imbiribeira, no Recife, além de um no Janga, em Paulista. Não foi informado o local do quinto mandado, concedido após o início da ação nesta manhã. Um dos endereços em Boa Viagem pertence ao empresário Mário Barbosa Beltrão e sua família, ligados ao senador Humberto Costa.

Em Brasília, agentes da Polícia Federal estiveram na Confederal, empresa de vigilância e transporte de valores, que teria relação com o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

A PF está atuando junto com agentes da Receita Federal, procuradores da República e do Ministério Público Federal. De acordo com o chefe de Comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, os materiais apreendidos serão levados para a sede do órgão, no Cais do Apolo, e depois serão encaminhados para Brasília.

A Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão em Pernambuco, nesta terça-feira (21), referente à Operação Satélites, desdobramento da Lava Jato com base nas delações de executivos da Odebrecht. O objetivo é investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Além do Estado, os agentes também estão atuando nas cidades de Brasília (DF), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), num total de 14 mandados. Apesar de ter sido autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) – o que indica que envolve pessoas com foro privilegiado -, o alvo da ação não são políticos, mas pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

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Essa é a primeira vez em que são utilizadas informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologados pela ministra Cármen Lúcia em janeiro deste ano.

No âmbito da Lava Jato, essa é a 7ª fase da Operação Lava Jato que apura o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro junto ao STF. Outras três foram realizadas em 2015, duas em 2016 e uma em fevereiro deste ano.

Operação Satélites

Em Pernambuco, são cinco mandados de busca e apreensão: dois em Boa Viagem e um na Imbiribeira, no Recife, além de um no Janga, em Paulista. Não foi informado o local do quinto mandado, concedido após o início da ação nesta manhã. Um dos endereços em Boa Viagem pertence ao empresário Mário Barbosa Beltrão e sua família, ligados ao senador Humberto Costa.

Em Brasília, agentes da Polícia Federal estiveram na Confederal, empresa de vigilância e transporte de valores, que teria relação com o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

A PF está atuando junto com agentes da Receita Federal, procuradores da República e do Ministério Público Federal. De acordo com o chefe de Comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, os materiais apreendidos serão levados para a sede do órgão, no Cais do Apolo, e depois serão encaminhados para Brasília.

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