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A operadora telefônica TIM anunciou, nesta terça-feira (6), o lançamento de um aplicativo, com outras nove empresas, que tem o objetivo de acelerar o acesso das mulheres ao mercado de trabalho brasileiro. Entre as gigantes envolvidas na promoção do app “Mulheres Positivas”, que pretende ser uma plataforma de vagas, capacitação e desenvolvimento do gênero feminino, estão a Accenture, Adidas, Enel, Generali, Microsoft, Oracle, Pirelli, Stellantis e Via.

"Acreditamos que diversidade e inclusão são valores importantes, e não é moda. Estamos entre as empresas da B3 [bolsa de valores do Brasil] com mais mulheres no conselho de administração. Queremos agora fazer algo de concreto e para impulsionar as mulheres na economia", afirmou Pietro Labriola, presidente da Tim.

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No aplicativo, criado pela empresária Fabiana Saad, as usuárias poderão acessar de maneira gratuita vagas de emprego nas empresas parceiras e conteúdos voltados para o empoderamento feminino, além de uma seção com materiais exclusivos sobre carreira, negócios, tecnologia e inovação. Para as clientes TIM, a navegação ocorrerá sem consumir o pacote de dados da internet. Além disso, uma mentoria “intercompany”, com duração de seis a oito meses, focada no desenvolvimento de mulheres nas empresas participantes, será disponibilizada.

As sessões serão cruzadas: uma diretora da Microsoft, por exemplo, poderá atuar como mentora de uma colaboradora da Pirelli e assim por diante. A iniciativa é coordenada pela CMI Business Transformation, empresa sob a liderança de Maristella Iannuzzi, executiva da área de tecnologia e especialista em diversidade e inclusão com trabalhos ligados à ONU Mulheres e aos Princípios de Empoderamento da Mulher (WEPs).

Lançamento da campanha

O lançamento desta terça-feira ocorreu com transmissão pelo YouTube, e contou com a presença da cantora Iza, embaixadora da iniciativa. Na sequência, a audiência acompanhou um bate-papo sobre a importância do incentivo à participação feminina em carreiras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Falaram sobre suas experiências a imunologista Ester Sabino, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e coordenadora do trabalho de sequenciamento do novo coronavírus, e a engenheira aeroespacial Ana Paula Castro, que participou de missão simulada realizada pela Agência Espacial Europeia e pode se tornar a primeira astronauta brasileira.

O popular aplicativo TikTok, sob ameaça de proibição nos Estados Unidos, pode continuar a ser baixado neste país: Donald Trump deu seu aval neste sábado a um projeto de acordo envolvendo Oracle e Walmart.

"Acho que será um negócio fantástico", disse o presidente republicano, antes de dirigir-se a um comício de campanha na Carolina do Norte. "Eu dei minha aprovação ao negócio. Se eles conseguirem, melhor. Se não, tudo bem também".

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A empresa, filial de um grupo chinês, confirmou logo em seguida que prepara um projeto que envolve a Oracle como parceira de tecnologia nos Estados Unidos e o Walmart como parceira de negócios. O acordo também estabelece que as duas empresas americanas podem comprar até 20% das ações da TikTok antes de uma futura oferta pública.

"Estamos satisfeitos que a proposta da TikTok, da Oracle e do Walmart trate das preocupações de segurança levantadas pelo governo dos EUA e questões sobre o futuro da TikTok nos Estados Unidos", disse um porta-voz da empresa à AFP.

Caso se materialize, o acordo poderá dar fim a uma das muitas batalhas travadas atualmente entre Washington e Pequim. Também pode permitir que os americanos continuem usando este aplicativo, muito popular entre os jovens.

"Em vista dos recentes desenvolvimentos positivos", o Departamento de Comércio anunciou que adiará a proibição de download do TikTok até pelo menos 27 de setembro, medida que entraria em vigor no domingo.

Espionagem

Trump afirma há semanas que a TikTok, cuja empresa-mãe é a ByteDance da China, espiona em nome de Pequim, sem ter provado suas acusações publicamente.

Em nome da segurança nacional, no início de agosto Trump emitiu um decreto dando à ByteDance até 20 de setembro, ou seja, este domingo, o prazo para transferir as atividades da TikTok em solo americano para uma empresa "made in USA".

O aplicativo, que permite a veiculação de pequenos vídeos, muitas vezes musicais ou humorísticos, tem cerca de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos.

Segundo o presidente americano, com o acordo entre TikTok, Oracle e Walmart, "a segurança será de 100%" e as empresas usarão "servidores separados". A TikTok esclareceu que a Oracle seria responsável por hospedar todos os dados do usuário nos Estados Unidos e pela segurança dos sistemas de computador associados.

O acordo prevê ainda a contratação de 25 mil pessoas nos Estados Unidos e a manutenção da sede da empresa no país. As empresas envolvidas farão também "uma doação de cerca de 5 bilhões de dólares" para "a educação dos jovens americanos", disse o presidente republicano, que havia insistido para que o governo fosse pago por autorizar o acordo. Procuradas pela AFP, Oracle e Walmart não se manifestaram.

Na sexta-feira, o governo Trump anunciou que impediria o download do TikTok nos Estados Unidos a partir deste domingo, assim como o WeChat, um aplicativo da gigante chinesa Tencent usado para mensagens, compras, pagamentos e outros serviços, com cerca de 19 milhões de usuários em território americano.

Sanções

A China reagiu vigorosamente neste sábado, denunciando "intimidações" por parte dos Estados Unidos e estabelecendo um mecanismo que permitirá restringir as atividades de empresas estrangeiras.

Uma lista de "entidades não confiáveis", que inclui empresas estrangeiras cujos nomes não foram divulgados publicamente, concentra possíveis sanções que vão desde multas até a restrição de atividades ou de entrada de equipamentos e pessoal na China.

Sua entrada em vigor é vista como uma resposta a uma lista semelhante estabelecida por Washington para excluir a gigante das telecomunicações chinesa Huawei do mercado americano e, em seguida, atacar os aplicativos TikTok e WeChat.

As negociações para o gerenciamento das atividades da TikTok nos Estados Unidos estavam paralisadas há várias semanas.

Um primeiro projeto envolvendo a Microsoft e a gigante da distribuição Walmart foi rejeitado pela China no último fim de semana, deixando o caminho aberto para a Oracle.

Um comitê de segurança nacional do governo dos Estados Unidos ficou encarregado de revisar a oferta que está sobre a mesa. Legisladores republicanos alertaram sobre a aprovação de um acordo que colocaria a empresa sob controle chinês.

A Oracle, gigante americana de software para empresas, confirmou nesta segunda-feira (8) que leitores de cartões de crédito Micros foram pirateados em restaurantes e hotéis ao redor do mundo. "Oracle Security detectou um vírus em certos sistemas micros", revela uma carta enviada aos clientes obtida pela AFP.

"Oracle solicita aos seus clientes que modifiquem suas senhas para todas as contas micros", informou a empresa. O gigante do software para empresas comprou o sistema Micros há dois anos, em uma operação avaliada em US$ 5,3 bilhões.

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No momento da aquisição, o Micros era utilizado em mais de 330 mil restaurantes, lojas e hotéis, de 180 países. Oracle não revelou a extensão do ataque, que o site KrebsOnSecurity.com atribui a um grupo russo do crime organizado com reputação de hackear bancos e lojas.

Na carta aos clientes, Oracle diz que seus sistemas internos e outros serviços na nuvem não foram violados, e que os dados dos cartões de crédito estão codificados. A empresa sediada na Califórnia disse que elevou suas medidas de segurança.

Segundo o site CIO, a Oracle deve fechar parceria com a Microsoft na próxima segunda-feira (24). O anúncio deve ser o primeiro de uma série de pronunciamentos que o CEO da empresa, Larry Ellison, prometeu fazer a respeito do Oracle Database 12c, novo banco de dados da empresa.

A companhia deve fechar parcerias tecnológicas com as maiores empresas de serviços de software, que estarão comprometidas com a tecnologia da empresa durante os próximos anos. A Oracle espera que o 12c seja a fundação de um novo serviço de computação em nuvem moderno.

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A empresa reportou na última quinta-feira (20) ter encerrado o quarto trimestre do ano fiscal com rendimentos de 10,9 bilhões de dólares e 10% de crescimentos nos lucros que fechou em 3,8 bilhões de dólares.

Os fabricantes americanos de computadores Dell e de software Oracle anunciaram na terça-feira a ampliação de sua aliança global e o lançamento de produtos que combinam tecnologias dos dois grupos.

Uma nova plataforma da Dell, a "x86", permitirá aos clientes da Dell ter acesso às tecnologias avançadas da Oracle, "incluindo o Oracle Linux, Oracle VM e o Oracle Enterprise Manager", segundo um comunicado.

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A Dell afirmou que os novos produtos, que estarão disponíveis no segundo semestre, permitirão fortalecer sua posição no setor dos centros de dados em particular.

A Acme Packet, produtora de equipamentos de transmissão de vídeo, voz e dados em rede, foi adquirida pela Oracle. O anúncio foi realizado pela própria compradora, que precisou desembolsar cerca de US$ 2 bilhões.

Mark Hurd, CEO da Oracle, fez um comunicado oficial que explica o motivo do negócio. Para a companhia, essa é uma estratégia global importante e faz parte de planos de oferecer produtos integrados aos clientes. 

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Mais detalhes foram divulgados em um documento emitido pela companhia, onde foi explicado que a junção resultará em uma aceleração na integração para todas as redes IP, o que permitirá comunicação segura a partir de dispositivos. 

A Acme vinha acumulando fracos investimentos e maus resultados nas suas ações, afinal, no ano passado foi somada uma queda de 18%. No entanto, essa não foi a primeira aquisição da Oracle, que em dezembro de 2012, desembolsou US$ 810 milhões para a compra da Eloqua. 

Uma falha de segurança no plugin do Java que estava deixando a máquina vulnerável a sites maliciosos teve uma atualização liberada pela Oracle. Comandos remotos eram executados no computador da vítima por meio do acesso de sites, através dessas falhas.

Além de corrigir a vulnerabilidade que diz respeito a códigos remotos, o CVE-2013-0422 também recebeu retificação. Este último erro estava presente há sete meses. Com essas alterações, o nível de segurança padrão do plugin deu um salto para a classificação de alto. 

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Antes que a Oracle liberasse a atualização, a Apple e a Mozilla tomaram atitudes. A maçã bloqueou o plugin e a dona do Firefox adicionou as versões contaminadas do Java em sua lista negra, deixando mais burocrática o acesso. Para o usuário acessar o plugin, ele teria que clicar no applet.

O aconselhamento da Oracle para o caso, é que os usuários devem fazer a atualização do Java o mais rápido possível.

Foi anunciada hoje (9) pela Oracle a compra da fornecedora de soluções em nuvens e on-premise, a Instantis. Apesar de o anúncio ter sido feito pela compradora, o valor pago por ela não foi divulgado.

Com a aquisição, a Oracle pretende ter um maior desempenho executivo e financeiro, afinal, a Instantis possibilita um maior alinhamento estratégico entre os setores de uma empresa especializada em TI.

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De acordo com as palavras do vice-presidente sênior e gerente geral da Oracle Primavera, a compra irá possibilitar aos clientes obter grande visibilidade e controle de suas iniciativas da missão empresarial, baseando-se em uma abordagem verticalizada e adaptada para projetos em todos os setores da companhia. 

Ainda de acordo com a Oracle, essa será uma grande oportunidade para um melhor gerenciamento da companhia, além de ampliar as possibilidades de acompanhar e criar estratégias para a empresa.

A Oracle encerrou o primeiro trimestre do ano fiscal de 2013, finalizado em 31 de agosto, com lucro líquido de 2 bilhões de dólares, crescimento de 10,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando somou 1,8 bilhão de dólares.

A receita total recuou 2,3%, passando de 8,3 bilhões de dólares no primeiro trimestre do ano fiscal de 2012 para 8,1 bilhões de dólares neste ano. O fluxo de caixa operacional aumentou, alcançando recorde de 5,7 bilhões de dólares, de acordo com a Oracle.

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A receita com produtos de hardware foi de 779 milhões de dólares, baixa de 24% em comparação com igual período do ano anterior, e o segmento de suporte aos sistemas de hardware totalizou 574 milhões de dólares, caindo 11%.

Segundo a empresa, a maior receita da empresa foi com a venda de software, que alcançou 5,7 bilhões, alta de 4% em relação ao período anterior. A atualização de licença de software e suporte somou receita de 4,1 bilhões de dólares, crescimento de 2,5% na mesma base de comparação. Sobre a assinatura de soluções na nuvem, a Oracle informa que a expansão foi de 5%, totalizando 1,5 bilhão de dólares.

“Para o ano todo, esperamos dobrar as vendas de sistemas projetados, ultrapassando a marca de 1 bilhão de dólares. Os novos negócios de cloud computing da Oracle também estão se aproximando da cifra anual de 1 bilhão de dólares. Essas duas linhas de negócios vão impulsionar o crescimento da Oracle nos próximos anos”, afirma Mark Hurd, presidente da Oracle.

A companhia de segurança Eset divulgou que foi encontrada mais uma falha no Java 7. Essa vulnerabilidade está sendo utilizada por cibercriminosos para propagar malwares usando a internet. É provável que o vírus espalhado seja o cavalo de Tróia e os usuários nem percebam que foram atingidos. 

A companhia também informou que os internautas vulneráveis são os usuários dos navegadores Internet Explorer (para Windows XP, Windows Vista e Windows 7), Google Chrome (para Windows XP) e Mozilla para (Ubuntu Linux 10.04, Windows XP, Windows Vista e Windows 7). Isso quer dizer que grande parte dos usuários estão sob risco, afinal, esses são os navegadores mais populares e é por isso que os riscos se tornam maiores. 

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A Oracle tem prevista uma atualização do Java 7 para o dia 16 de outubro, mas enquanto a data não chega, é aconselhável que o Java seja desinstalado das máquinas. 

O juiz James Kleinberg, da Corte de San Jose, na Califórnia, Estados Unidos, determinou a vitória da HP no caso de suporte ao microprocessador Itanium. A companhia de Redwood City, nos Estados Unidos, terá de continuar a desenvolver software para servidores baseados em Itanium, da Hewlett-Packard.

A HP emitiu um comunicado dizendo que a decisão de hoje “é uma tremenda vitória para a empresa e seus clientes”. “O Tribunal Superior do Estado da Califórnia confirmou a existência de um contrato entre a HP e a Oracle e requer que a Oracle porte seus produtos para Itanium. Esperamos que a Oracle cumpra com sua obrigação contratual, conforme ordenado pelo Tribunal”, completou.

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A Corte entendeu que o Acordo Hurd, de setembro de 2010, requer que a Oracle continue a oferecer sua suíte de produtos baseada em Itanium, da HP, e não dá a Oracle o poder de decidir se o fará ou não.

Ainda de acordo com o juiz do caso, o termo "suíte de produtos" significa que os produtos de software da Oracle que foram oferecidos baseados em servidores Itanium da HP incluem todos os novos lançamentos, versões ou atualizações dessas soluções.

A Oracle terá de continuar a oferecer seus produtos com Itanium até o momento que a HP interromper as vendas de servidores com o microprocessador. “A Oracle deve portar seus produros para servidores baseados em Itanium sem ônus para a HP”, afirma a Corte.

A Oracle disse que vai recorrer da decisão e que a HP enganou parceiros e clientes. A empresa afirma que se convenceu de que o Itanium estava perto do fim e por isso decidiu descontinuar o suporte. Em comunicado, a companhia de Redwood City disse que vai recorrer da decisão.

A Oracle assinou um acordo para comprar a empresa de software para virtualização Xsigo Systems, em um movimento que deverá reforçar o posicionamento da companhia em cloud computing. Os termos do acordo da aquisição, que deverá ser concluída dentro de alguns meses, não foram divulgados.

O anúncio acontece uma semana depois de a VMware confirmar a compra da Nicira, concorrente da Xsigo, por 1,2 bilhão de dólares.

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A tecnologia da Xsigo pode criar pools virtuais de rede, permitindo que os recursos sejam entregues de forma dinâmica, de acordo com as necessidades de computação. Clientes da empresa incluem Verizon, Softbank e British Telecom.

De acordo com comunicado da Oracle, as ferramentas da Ferramentas Xsigo serão combinadas ao Oracle VM, servidor para virtualização da Oracle.

Estratégia em cloud

A Oracle está se movimentado para ingressar com força no mercado de cloud computing, ao lançar um serviço de cloud pública que irá oferecer aplicativos on demand de negócios, bem como uma plataforma como serviço (PaaS) baseada em Java e banco de dados em nuvem.

A estratégia da Oracle para computação em nuvem depende fortemente de virtualização. A aquisição da Xsigo busca aumentar o desempenho e a economia de custos nos data centers Oracle e adicionar a virtualização como um ponto de diferenciação.

Há um bom tempo estava claro o forte interesse que a Samsung tinha pela Linux; e ele foi confirmado na terça-feira (5), quando a companhia investiu 500 mil dólares para que pudesse se tornar um membro de platina da Linux Foundation.

Em troca, a fabricante japonesa ganhou cadeira cativa no quadro de diretores da fundação e juntou-se a seis outros investidores corporativos no topo dos membros de elite: Fujitsu, IBM, Intel, NEC, Qualcomm e Oracle. Antes disso, a Samsung era um anunciante medalha de prata.

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Apoio ao crescimento do nosso portfólio - "A Linux Foundation é uma organização importante", disse o vice-presidente da Samsung Eletronics, WonJoo Park, em declaração oficial. "Ela junta as pessoas e os recursos certos para ajudar companhias e desenvolve avanços para todos. Estamos olhando à frente para a crescente colaboração, a fim de apoiar o crescimento do nosso portfólio de dispositivos baseados em Linux e para contribuir com o avanço da fundação como um todo", completou Park.

A Samsung utiliza o Linux por meio de diversas linhas de produtos. A popular série Galaxy, por exemplo, tem o sistema operacional Android baseado em plataforma Linux; enquanto que outros produtos eletrônicos, como televisões e aparelhos para a casa, estão baseados em Linux de outras formas.

Mês passado, a Samsung ultrapassou a Apple em vendas de smartphones, de acordo com a IDC.

E, claro, tem também o projeto baseado na plataforma Linux, o Tizen, que promete de ser uma alternativa ao Android. A Samsung tem apoiado o Tizen com entusiasmo e uma recente informação é que eles ainda pretendem incorporar o OS Bada ao projeto do Tizen.

Uma corte distrital da Califórnia decidiu que as APIs (interface de programação) do Java no Android não são elegíveis de proteção pela lei de copyrights americana, o que representa uma grande derrota da Oracle em um dos maiores processos da empresa contra a Google.

A decisão foi bem apertada, e foi aplicada apenas às 37 interfaces de programação de aplicativos Java que a Google era acusada de infringir. Ainda assim, ela é vista por muitos como uma vitória na indústria de software, que temia que os desenvolvedores fossem sufocados caso a Oracle ganhasse a causa. 

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“Essa decisão não afirma que os pacotes de APIs Java estão livres de quaisquer licenças”, escreveu o juiz, William Alsup. “Não defende que a estrutura, sequência e organização de todos os programas de computador possam ser roubadas. Ao invés disso, assegura os fatos específicos deste caso, que os elementos replicados, em particular, pela Google, eram livres para todos, sob o a lei de copyright”. A Oracle, por sua vez, afirmou que irá “apelar vigorosamente da decisão”. 

A Oracle processou a Google há cerca de dois anos, alegando que o sistema operacional Android infringia suas patentes do Java, que foram adquiridas pela empresa quando esta comprou a Sun Microsystems em 2010. O juri declarou a companhia de Mountain View culpada no começo do mês, porém a corte entregou apenas um veredito parcial na questão de infração de copyright. Antes do julgamento dessa semana, a Google enfrentava a perspectiva de um novo julgamento para decidir a questão. 

No entanto, havia uma questão muito maior: as APIs Java podem ser protegidas pelas leis americanas de direitos autorais? Depois do julgamento, o júri decidiu que as APIs são funcionais, apenas utilitários da plataforma Java e, por isso, não são elegíveis de proteção. Essas APIs são basicamente pequenas palavras e frases que descrevem funções que um programador pode querer implementar em um programa Java, como “print screen” ou “encontre a raiz quadrada de”, por exemplo. 

Qualquer um é livre para escrever um código que implemente essas funções, desde que esse código para a implementação seja original, afirmou o juiz. O fato de que a Google utilizou os mesmos nomes que a Oracle optou não necessariamente importa.

A Oracle concluiu a compra a Taleo, empresa de gestão de talentos e recrutamento de funcionários com soluções baseadas na nuvem. A aquisição foi realizada em fevereiro deste ano por 1,9 bilhão de dólares.

De acordo com a Oracle, a combinação das soluções Fusion HCM da Oracle com as ofertas de gestão de talentos da Taleo criará um amplo portfólio baseado em cloud computing. "Com isso, os clientes corporativos poderão encontrar e desenvolver os profissionais, alinhá-los, promovê-los e recompensá-los, pois obterão análises mais inteligentes e terão recursos em tecnologia móvel e redes sociais para capacitar os gestores a tomar as decisões corretas com rapidez e eficácia", afirmou em comunicado.

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As companhias informam na época da aquisição que as tecnologias da Taleo são usadas por 5 mil clientes e são responsáveis por 15% das contratações de funcionários nos Estados Unidos.

Na véspera do julgamento do caso Google e Oracle que vai definir se o sistema operacional Google Android infringe as patentes do Oracle Java, as empresas buscam negocição de potenciais danos. Em um documento disponível na internet, a Oracle respondeu uma série de propostas da Google para acelerar o julgamento, inclusive uma sugestão para precificar a infração em 2,8 milhões de dólares.

Se a Google for considerada culpada, o documento aponta que a indenização seria de 2,72 milhões dólares em uma das patentes e 80 mil dólares em outra. Em troca, a Oracle teria de concordar em não procurar danos adicionais para a infração.

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A Google também disse que para o uso de uma das patentes vai pagar 0,5% da receita do Android até o final deste ano, quando a patente expira. Para a segunda patente, que termina em abril de 2018, a Google repassaria 0,15% da receita do Android. Nos dois casos, a Oracle disse que os números precisam ser ajustados por várias questões, como a inclusão de dispositivos não citados no processo.

Além disso, a Oracle afirmou que não está disposta a renunciar ao direito de tentar uma ação inibitória. "A Google sugere que a Oracle aceite os danos de patentes que são mais baixos do que a empresa considera adequados, e também pede para a ela renuncie a qualquer direito de buscar uma medida cautelar por violação de patentes. A Oracle não pode concordar em desistir de seus direitos”, escreveu no documento, "especialistas da Oracle avaliaram os danos das duas patentes em 4,15 milhões de dólares".

"Esse tipo de negociação de última hora é comum nesses processos", afirma David Mixon, advogado do escritório norte-americano Bradley Arant Boult Cumming. "O que eles estão tentando fazer é dar a cada lado algum grau de certeza", disse ele. "A vantagem para o réu é que eles sabem a responsabilidade máxima e mínima. A vantagem para o autor é que eles sabem que vão conseguir alguma coisa", explica. Às vezes, as partes podem até mesmo concordar em não recorrer.

"Embora pareça que a Oracle tenha rejeitado a proposta da Google, as companhias tendem a continuar a negociar", diz o advogado. O caso deverá ser julgado em 19 de abril na Corte do Norte da Califórnia.

A briga entre a Oracle e a HP sobre o caso Itanium está longe do fim. Segundo comunicado enviado pela HP, “informações apresentadas por executivos da Oracle durante a fase de levantamento de dados do processo deixam claro comportamento anticompetitivo da companhia”. 

Para embasar essa afirmação, a HP aponta algumas frases da Oracle sobre o relacionamento entre Oracle e HP. Uma delas preferida por Larry Ellison, diretor-executivo da Oracle, diz: “A HP é um parceiro importante para nós (…) é claro que todo software da Oracle continuará a operar em equipamentos da HP e vamos ajustá-lo para fazê-lo funcionar”.

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O embate entre as organizações começou em março de 2011, quando a Oracle anunciou o fim do desenvolvimento de aplicações para máquinas equipadas com processadores Intel Itanium. A HP, em resposta, recorreu à corte para que a Oracle voltasse a dar suporte à tecnologia.

“É momento de a Oracle parar de buscar acusações sem base e honrar os seus compromissos com a HP e com os nossos clientes comuns”, alfinetou a empresa de Cupertino.

Segundo a HP, as declarações de que o Itanium estava no fim da vida são falsas. “Há um compromisso de suporte para Itanium que se estende até o fim desta década. Os fatos relacionados ao roadmap do Itanium não podem ser questionados”, afirmou no comunicado à imprensa. “A existência de um contrato HP/Intel confirmou que havia (e há) um plano para produção ininterrupta de múltiplas gerações de microprocessadores Itanium, com o apoio de um contrato, tornando os argumentos da Oracle ainda mais infundados”, completou.

A HP informa que está, no momento, tomando duas ações contra a Oracle. A primeira petição da HP busca decisão e uma declaração do tribunal para que a Oracle tenha obrigação contratual de continuar a oferecer o produto de software em plataformas de servidor baseadas em Itanium da HP, de maneira consistente com a forma como esses produtos foram ofertados antes da contratação, pela Oracle, de Hurd em setembro de 2010, afirma o comunicado.

A segunda petição, diz o comunicado, busca sentença sumária e indeferimento da reconvenção da Oracle e das suas alegações contra a HP. “A Oracle teve a oportunidade de fazer ampla descoberta sobre essas alegações, porém não desvendou nada que apoiasse essas alegações. A petição da HP busca agilizar esse caso para julgamento e focar naquilo de que realmente ele trata: o erro de conduta da Oracle ao violar o contrato de parceria”, finalizou.

A empresa Canonical, que mantém o Ubuntu Linux, anunciou que removerá em breve o pacote Sun Java JDK dos canais de atualização do sistema operacional e, para imediato, desabilitará o plug-in para navegadores. Os motivos apontados para a decisão são as recentes falhas de segurança descobertas e o anunciado do fim do licenciamento para distribuições de sistemas operacionais.

O Ubuntu, assim como outras distribuições baseadas no Kernel do Linux, oferece por padrão a alternativa aberta OpenJDK. No entanto, a Canonical disponibiliza também o pacote da Sun, através do canal "Partner Repository", para usuários em que o OpenJDK padrão não é suficientemente compatível ou estável para executar os aplicativos Java.

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Segundo a Canonical, a desabilitação acabará com o risco provocado pelas vulnerabilidades — descobertas em outubro e ainda sem solução. O próximo passo será a remoção de todos os pacotes disponíveis no repositório e a substituição por pacotes vazios, o que removerá o Oracle Sun JDK à medida em que os usuários forem atualizando o sistema. Apenas usuários do Ubuntu 10.04 LTS (Lucid Lynx), 10.10 (Maverick Meerkat) e 11.04 (Natty Narwhal) serão afetados.

Com o plug-in desabilitado no navegador, os usuários receberão uma notificação para instalar a alternativa icetea/OpenJDK. No entanto, a última versão disponível do Sun JDK ainda poderá ser baixado através do site da desenvolvedora Oracle.

A América Latina é estratégica para a Oracle. É por isso que a companhia quer fortalecer a presença na região especialmente no Brasil e México, aponta Sonny Singh, vice-presidente sênior de Industries Business Unit da Oracle. No País, Copa do Mundo e Olimpíadas são grandes oportunidades, completa.

Com essa visão, o executivo esteve no Brasil nesta semana por duas razões. “Quero acompanhar de perto o time de vendas e identificar se eles estão em linha com a estratégia global da Oracle. O intuito é ainda me aproximar de clientes e conhecer prospects”, detalha.

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Em solo nacional, Singh afirma que a companhia está presente em todos os setores da economia, com destaque para construção, agronegócios, telecomunicações, setor público, bancos e manufatura, especialmente Oil e Gás e que a expectativa é ampliar a atuação no mercado. Nos próximo meses, diz, o governo está na mira.

O objetivo da companhia é prover soluções de TI para permitir que as organizações sejam bem-sucedidas e conquistem diferencial competitivo.

Segundo ele, a Oracle trabalha com base em alguns pilares que considera diferenciais para atingir essa meta: entregar ao mercado soluções abertas e integradas, que unem hardware e software.

O crescimento por meio de aquisições [de 2005 até hoje, a organização efetuou mais de 60 compras especialmente em varejo e telecom e desembolsou mais de 42 bilhões de dólares nas operações] e o investimento em inovações, diz Singh, somou mais um ingrediente à lista. Ele assinala que foi possível desenhar tecnologias alinhadas às demandas de cada setor.

“Cada indústria tem um desafio, mas vemos que a dificuldade é induzir novos produtos e serviços, criar experiência diferenciada ao usuário e trazer novos tipos de receitas”, diz. “Queremos ajudá-las”, finaliza.

O Oracle Public Cloud chega para ampliar a atuação da Oracle na nuvem. É isso que espera a companhia após o lançamento do serviço de cloud pública, anunciado pelo CEO da Oracle, Larry Ellison, durante o Oracle OpenWorld, que terminou nesta quinta-feira (06) em São Francisco. “A diferença essencial do Oracle Public Cloud é que ele é baseado em normas da indústria e suporta total interoperacionalidade com outros sistemas cloud e data centers nas próprias instalações dos clientes", destaca.

A plataforma, diz, disponibiliza acesso a uma série de soluções baseadas em Aplicações Fusion, Middleware Fusion e bases de dados Oracle. Entre outros serviços, estão o Fusion Customer Relationship Management (CRM) Cloud Service [integra vendas, marketing e gestão de desempenho de vendaa], o Fusion Human Capital Management (HCM) Cloud Service, o Social Network [colaboração empresarial e redes sociais], o Java Cloud Service [para desenvolver, implementar e gerir aplicações Java] e o Database Cloud Service.

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De acordo com Ellison, a Oracle Public Cloud baseia-se em um modelo de assinatura mensal e cada serviço pode ser adquirido separadamente. Segundo comunicado da companhia, todos os serviços Oracle Public Cloud possuem interface self-service unificado para provisionamento, monitoração e gestão de serviços.

Estão disponíveis também serviços de gestão de recursos, segurança, intercâmbio de dados e integração, análise de vírus e controle centralizado. As empresas, afirma a companhia, podem também usar as aplicações Java e Oracle Database e implementando-as na Oracle Public Cloud sem necessidade de reescrever.

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