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O governo federal manteve previsão de abatimento do superávit de R$ 45 bilhões em 2013, segundo o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do terceiro bimestre. O superávit primário neste ano, com abatimento, será de 2,3% do PIB. A previsão de receita para 2013 caiu em R$ 600 milhões, para R$ 1,185 trilhão. O documento aponta, ainda, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o programa Minha Casa Minha Vida e áreas sociais foram preservadas no corte do Orçamento. O ajuste nas despesas ocorreu em custeio administrativo

O governo informou que o corte de R$ 10 bilhões no Orçamento de 2013 vai "criar uma reserva para a eventual frustração do resultado primário dos Estados e municípios". Do valor total, R$ 5,6 bilhões são redução de despesas obrigatórias e R$ 4,4 bilhões são discricionárias.

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O contingenciamento, segundo o governo, ajuda na realização do pacto pela responsabilidade fiscal. Documento divulgado pelo Ministério do Planejamento aponta que o superávit primário do governo central está garantido. Com o corte anunciado hoje, o total de contingenciamento para o ano chega a R$ 38 bilhões.

Antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde terá um encontro com o papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff recebeu alguns ministros no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (22), para tratar sobre cortes do Orçamento. Estiveram presentes Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Guido Mantega (Fazendo).

A ideia é definir o corte adicional de recursos do Orçamento Geral da União, para que o governo atinja a meta de superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Logo mais, às 14h, Dilma parte para o Rio de Janeiro, onde encontrará o papa Francisco. A cerimônia oficial de chegada do pontífice está marcada para as 17h, no Palácio Guanabara, sede do Governo do RJ. Ainda nesta segunda, a presidente retorna à capital federal.

Em vez de anunciar um corte de gastos que tende a ser pouco convincente, o governo deveria admitir que o quadro é difícil, que fechará o ano com uma economia fiscal mais baixa do que os prometidos 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), mas buscará melhorar o resultado no médio prazo. É o que avaliam economistas do setor privado. Eles concordam com a visão de uma ala do governo para a qual conter despesas agora, quando a atividade econômica dá sinais de fraqueza, pode piorar a situação.

"Faltam cinco meses para terminar o ano, portanto não haverá tempo de cortar o que seria necessário para atingir a meta", diz o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. O mais grave é que isso seria feito para cumprir uma meta nas contas públicas com a qual o mercado não conta. "Se o governo fechar o ano com saldo abaixo do prometido, não será surpresa para ninguém."

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Qualidade do corte

O ex-diretor do Banco Central e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, acha que uma eventual contenção de despesas seria de má qualidade, com gastos retidos "na boca do caixa" e, possivelmente, prejudicando investimentos. "O importante são as expectativas", admite.

Nesse sentido, acredita, o governo tem dado sinais corretos, ao indicar que buscará, no médio prazo, um déficit nominal (diferença entre arrecadação e gastos, inclusive os juros) mais baixo, com a perspectiva de zerá-lo. Também foi acertado informar que não vai mais fazer desonerações, que tiveram efeito inflacionário, e vai parar de recorrer a manobras contábeis.

Juros. Defensora histórica do corte de gastos, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a contenção de despesas é importante para abrir espaço para que o Banco Central fixe taxas de juros mais baixas.

"É difícil, mas se o governo cortasse gastos de custeio seria importante", diz o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Mas, se for para cortar investimentos, aí eu concordo que não é hora de fazer." Fonseca e Freitas destacam que, sem um ajuste nos gastos públicos, aumenta a importância da atuação do Banco Central. "Ele passou a ser o grande gestor da economia, já que o fiscal está de mãos amarradas", comentou o economista da CNC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo corte do Orçamento pode subir no telhado, a julgar pela visão crescente na equipe econômica de que um bloqueio adicional seria "o último prego no caixão do crescimento econômico", como definiu uma fonte graduada do governo. Há divisões no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento, que trabalham na definição do corte.

A Casa Civil, que também compõe a Junta Orçamentária, aponta nos bastidores que um corte nas emendas parlamentares, previsto em R$ 5 bilhões - ou 72% de tudo o que está previsto para ser pago em emendas em 2013 -, poderia trazer um desconforto desnecessário entre a administração Dilma Rousseff e o Congresso.

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A reportagem apurou que alguns técnicos envolvidos na discussão sugerem que o governo anuncie na próxima segunda-feira um corte pequeno, na casa de R$ 5 bilhões, que serviria para sinalizar o aperto com gastos de custeio e algumas emendas, mas sem travar a economia. Ontem, o Ministério da Fazenda informou que o governo nunca cogitou cortar emendas de deputados e senadores.

O compromisso fiscal seria mantido mesmo com um corte menor porque ele seria combinado com uma elevação nas receitas - no caso, com as concessões ao setor privado, que devem superar os R$ 15 bilhões inicialmente previstos no Orçamento.

Além disso, o governo pode recuar na ideia de abater apenas R$ 45 bilhões da meta fiscal, como tem defendido desde o início do ano o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e usar todos os R$ 65,2 bilhões previstos na lei para o abatimento do superávit primário. O ministro cancelou a viagem que faria hoje à Rússia, onde participaria de reunião dos Brics e de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G-20, para fechar as mudanças que serão feitas no Orçamento.

Por enquanto, o Palácio do Planalto continua favorável a um corte maior, próximo a R$ 12 bilhões, como antecipado pelo Estado. Mas fontes graduadas da equipe econômica apontam que esse corte não seria suficiente para atingir a meta de 2,3% do PIB estipulada pelo Planalto - o único efeito seria sinalizar que o governo vai, de fato, frear a economia.

"O mercado de trabalho não deve iniciar uma recuperação firme no curto prazo, os indicadores de vendas no varejo e de produção industrial vão continuar em ritmo lento, e o BC está elevando a taxa de juros. Agora o governo vai cortar investimentos?", questiona uma fonte.

Nas contas do governo, os investimentos não conseguiriam sair impunes desse novo contingenciamento de despesas, diante da enorme dificuldade em passar a tesoura nos gastos de custeio, que são engessados. Internamente, o governo admite que a situação é complexa. Não só a presidente se comprometeu a fazer um "pacto pela responsabilidade fiscal", onde a meta de 2,3% do PIB de superávit primário era central, como o próprio Mantega afirmou em entrevistas que haveria um novo contingenciamento, inferior a R$ 15 bilhões. No início, os técnicos trabalhavam com bloqueio de até R$ 20 bilhões.

Sinais

O impasse se instaurou justamente por causa da sinalização que o governo dará ao setor privado ao anunciar um corte adicional nas despesas, que incluiria também alguns investimentos - ainda que, seguramente, esse ponto não fizesse parte do anúncio formal da medida. Já o mercado espera o corte como sinalização da seriedade do governo em combater a inflação.

"O cenário em Brasília, hoje, está semelhante àquele do fim de 2010, quando todo mundo passou a falar em apertar os gastos, aplicar medidas macroprudenciais para esfriar o crédito, e o BC passou a elevar os juros", disse uma fonte da equipe econômica. "Nas duas oportunidades era preciso reduzir a inflação e mostrar comprometimento fiscal. A diferença é que em 2010 o PIB crescia a 7,5%, e desta vez o freio vem com PIB de 0,9% em 2012." ( Colaboraram Lu Aiko Otta e Adriana Fernandes)

Enquanto o governo discute um novo corte nas despesas do Orçamento e ameaça congelar a política de redução de tributos, o Congresso Nacional aumentou o custo das desonerações para o caixa do Tesouro Nacional. De última hora, os parlamentares ampliaram por mais um ano o Reintegra, programa que devolve às empresas exportadoras 3% do faturamento com as vendas externas de produtos manufaturados.

A benesse foi embutida na Medida Provisória 610, aprovada na semana passada. Outra alteração no texto da MP estendeu a desoneração da folha de pagamento para empresas varejistas de comércio eletrônico e para as redes de lojas cujas vendas de alimentos superem 10% da sua receita.

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As mudanças não tinham aval do governo, que começa agora a fazer as contas do impacto nas contas públicas. Não é a única conta. O governo está preparando um corte de gastos para aliviar a pressão sobre a inflação e dar um sinal ao mercado financeiro que as contas públicas não vão sair do controle.

MP da Seca

A princípio, a MP 610, conhecida como MP da Seca, tratava do crédito rural a agricultores da região do semiárido atingidos pela estiagem, mas acabou incorporando itens da já caducada MP 601, que tinha como objetivo desonerar setores da construção civil e do comércio varejista.

O custo anual da ampliação do Reintegra pode superar os R$ 2,23 bilhões previstos inicialmente, porque as empresas têm prazo de cinco anos para pedir ao governo o ressarcimento do crédito.

Prorrogação

Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o governo analisa a possibilidade de ampliar o prazo do Reintegra, mas uma decisão nessa direção é considerada complexa porque envolve a situação atual da indústria e um cenário de aperto fiscal.

Segundo o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), responsável pela inclusão de setores na desoneração da folha, o objetivo era reduzir o chamado custo Brasil. Possibilitar a troca de regime tributário para as lojas de alimentos, disse o deputado, beneficiaria sobretudo pequenos e médios mercados.

A desoneração desses dois segmentos surpreendeu o Ministério da Fazenda. A Pasta atuava para excluir as empresas que negociam unicamente pela internet e por telefone. Por ter muitas vezes um quadro de funcionários reduzido, o setor não estaria interessado em ser enquadrado no regime tributário diferenciado.

"No comércio eletrônico, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), que trabalham de forma enxuta e que estejam contribuindo pelo lucro presumido, ficarão bem insatisfeitas, devendo rever seu planejamento tributário", avalia André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Exclusão

A Fazenda havia pedido que fosse incluído na MP 610 um dispositivo que excluísse esses dois setores da desoneração. O deputado Manoel Junior, no entanto, solicitou a supressão deste trecho. Por se tratar de um item que foi removido do texto, não há possibilidade de alterar a situação com um veto presidencial, por exemplo. Uma alternativa seria excluir esses dois setores da desoneração por meio de uma nova Medida Provisória. A desoneração desses setores vigora, pela MP 610, até o final de 2014.

Não foram só as inclusões na MP que surpreenderam. De última hora também, as farmácias foram retiradas da lista dos setores desonerados pela folha de pagamentos. Segundo um parlamentar, que participou das negociações, as redes de farmácias não tiveram força política para negociar a sua permanência na lista diante da resistência de outros setores da economia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A assessoria do ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta terça-feira, 16, que o governo nunca cogitou o corte de emendas parlamentares na discussão do próximo relatório de reprogramação de despesas e receitas do Orçamento deste ano. O governo tem até a próxima segunda-feira, 22, para enviar ao Congresso o relatório.

Nas últimas semanas, circulam notícias de que o corte adicional do Orçamento iria atingir as emendas dos parlamentares. O governo se comprometeu a fazer um superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e, para cumprir a meta, discute mudanças na reprogramação orçamentária.

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Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro Aloizio Mercadante disse na noite desta terça-feira, 16, que não acredita que o contingenciamento em despesas previstas no Orçamento afete o Ministério da Educação (MEC). O governo tem enfrentado dificuldades para definir o tamanho do corte.

"Não acredito, com tudo que a presidenta tem feito pela Educação. Acho que a Educação será sempre prioridade, e ela deu uma demonstração fantástica nessa questão dos royalties. Os royalties do petróleo não nasceram das manifestações, foi uma iniciativa da presidente Dilma", disse o ministro, que desconversou ao ser questionado pelo Broadcast, agência de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre o tamanho do corte.

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A assessoria do ministério da Fazenda esclareceu que o ministro Guido Mantega ficará no Brasil para fechar os detalhes do próximo relatório de reprogramação de despesas e receitas do orçamento deste ano. O documento tem que ser divulgado até a próxima segunda-feira.

O ministro Mantega cancelou a viagem que faria amanhã para a Rússia, onde participaria de reunião do Brics e de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G-20. A previsão é de que o ministro tenha amanhã uma reunião com a presidente Dilma Rousseff para discutir o relatório.

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A assessoria do ministro da Fazenda, Guido Mantega informou que o ministro cancelou a viagem que faria nesta quarta-feira, 17, para a Rússia para fechar o corte adicional no Orçamento desde ano. Segundo a assessoria, o ministro terá uma reunião amanhã com a presidente Dilma Rousseff para definir o corte. O governo tem até segunda-feira para divulgar o relatório da reprogramação de despesas e receitas do Orçamento, que conterá o novo contingenciamento. A data do anúncio, segundo a assessoria, ainda não está definida.

Mantega participaria em Moscou de reunião do Brics, grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e da reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G-20. O ministro ficaria afastado até 21 de julho.

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O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Lobão Filho (PMDB-MA), afirmou nesta terça-feira (16), que o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 (PLN 2/2013) será votado apenas em agosto. Segundo ele, a previsão é de aprovação entre os dias 5 e 15.

Nesta terça, a CMO tem duas sessões marcadas e o objetivo é entrar num acordo para a votação do relatório preliminar do deputado Danilo Forte (PMDB-CE). Desde o início de junho, a apreciação desse texto tem sido adiada por impasse entre os parlamentares. 

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A intenção é aprovar esse relatório preliminar nesta semana, para que seja aberto o prazo de emendas para o relatório final. A conclusão da votação em agosto já era esperada, já que vários partidos estavam obstruindo as votações nas comissões de análise do Orçamento e de medidas provisórias para pressionar definições sobre as votações dos vetos presidenciais e do Orçamento Impositivo.

Constitucionalmente, sem a aprovação da LDO, o Congresso Nacional fica impedido de entrar em recesso parlamentar, previsto para o período entre 18 e 31 de julho. O recesso, portanto, poderá ser cancelado. Mas, nessa segunda-feira (16), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que as duas casas entrarão, sim, em recesso. "O recesso é da Câmara e do Senado, que não terão pauta. O que não entra em recesso é a pauta do Congresso Nacional", afirmou.

Apesar do provável cancelamento do recesso parlamentar, o Congresso Nacional tem agenda confirmada até quarta-feira (17). Mas, sem a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 (PLN 2/2013), deputados e senadores deverão continuar trabalhando.

Isso porque a Constituição determina que o recesso só pode começar se a LDO for votada em plenário. No entanto, até agora não houve acordo nem para a votação do relatório preliminar. Desde o início de junho, a apreciação desse texto do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), tem sido adiada por impasse entre os parlamentares. Para ele, a votação só será concluída em agosto.

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"Tentei de todas as formas possíveis realizar a votação, mas infelizmente, por falta de acordo, houve a obstrução motivada por temas que não dizem respeito a CMO, como a deliberação de vetos presidenciais e o projeto que discute emendas impositivas ao Orçamento", disse o presidente da comissão, o senador Lobão Filho (PMDB-MA).

Segundo Lobão, mesmo que a CMO consiga votar o texto até terça-feira (16), não haverá tempo suficiente para a apreciação do relatório final. Isso porque apenas depois da votação do relatório preliminar é que será aberto o período de emendas para o relatório final, que é de dez dias. A matéria precisará ser aprovada na comissão e pelo plenário do Congresso Nacional.

A Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização (CMO) não conseguiu fechar acordo para a votação do relatório preliminar ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 (PLN 2/2013). Com isso, o Congresso Nacional não poderá entrar em recesso parlamentar. É que, segundo a Constituição, somente após a aprovação da matéria, os parlamentares podem entrar em recesso.

Desde o início de junho, a votação do relatório preliminar do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), tem sido adiada por impasse entre os parlamentares. "Tentei de todas as formas possíveis, com o apoio de meus colegas, realizar a votação, mas infelizmente, por falta de acordo, houve a obstrução motivada por temas que não dizem respeito a CMO, como a deliberação de vetos presidenciais e o projeto que discute emendas impositivas ao Orçamento", disse o presidente da comissão, o senador Lobão Filho (PMDB-MA).

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Segundo Lobão, mesmo que a CMO consiga votar o texto até terça-feira (16), não haverá tempo suficiente para a apreciação do relatório final. Isso porque apenas depois da votação do relatório preliminar é que será aberto o período de emendas para o relatório final, que então precisará ser aprovado na comissão e pelo plenário do Congresso Nacional.

O Google planeja investir pelo menos 500 milhões de dólares em publicidade para o novo celular da Motorola, o Moto X, segundo noticiado no site The Wall Street Journal. A maior parte do valor será voltado para a criação de anúncios dentro dos Estados Unidos e em alguns locais da Europa.

Um dos grandes diferenciais do aparelho é a possibilidade de customização por parte do cliente, que poderá escolher a cor e até escrever nome ou mensagem na parte detrás do dispositivo.

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Ainda não foi divulgada data e preço de lançamento oficial.

O governo dos EUA continua a caminho de registrar seu menor déficit orçamentário em cinco anos, com impostos mais altos e a melhora da economia impulsionando a receita. No mês de junho, o governo registrou superávit de US$ 116,5 bilhões, ante um déficit de US$ 59,74 bilhões no mesmo mês do ano passado, segundo divulgou nesta quinta-feira o Tesouro norte-americano. Economistas previam superávit de US$ 40 bilhões no mês.

O resultado foi o melhor já registrado para um mês de junho e o primeiro superávit para este mês em cinco anos. Já o déficit acumulado nos nove primeiros meses do atual ano fiscal, que começou em 1º de outubro de 2012, totalizou US$ 509,83 bilhões, uma queda de 44% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior.

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A receita do governo nos nove primeiros meses do ano fiscal avançou 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 2,087 trilhões. Enquanto isso os gastos caíram 5%, para US$ 2,597 trilhões. As despesas com defesa recuaram 7%.

Com as atuais políticas, o déficit deve cair para US$ 642 bilhões em todo o ano fiscal e chegar a US$ 378 bilhões em 2015, segundo as projeções do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês). A última vez em que o déficit orçamentário anual ficou abaixo de US$ 1 trilhão foi em 2008, quando os gastos superaram a receita em US$ 458,55 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta sexta-feira que o governo federal vai contingenciar até R$ 15 bilhões em despesas previstas no orçamento deste ano. O novo corte - que se somará aos R$ 28 bilhões bloqueados desde o fim de maio - deve ser anunciado na semana que vem, e vai reforçar o "pacto pela responsabilidade fiscal", um dos cinco compromissos propostos pela presidente Dilma Rousseff há dez dias, como resposta às manifestações populares.

Mantega disse que o corte "ficará abaixo" de R$ 15 bilhões, e que ainda não está pronto para ser anunciado. As informações foram antecipados pela reportagem na quinta-feira. O governo está preocupado com a insistente alta de preços no País, e busca auxiliar o Banco Central no controle da inflação.

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Neste sentido, o ministro aproveitou para afirmar que a equipe econômica de fato estuda a redução das alíquotas do imposto de importação (II) sobre insumos industriais, como aço, vidro, painéis, fertilizantes e produtos químicos. Esses itens tiveram uma proteção tarifária concedida pelo governo federal em setembro do ano passado. Na ocasião, o ministro da Fazenda afirmou publicamente que o benefício poderia ser retirado caso os fabricantes nacionais aproveitassem a brecha para elevar preços.

"Nós tínhamos combinado que os preços não seriam aumentados. Mas, de setembro do ano passado para cá, dois fenômenos ocorreram", disse Mantega. "Alguns elevaram preços, de fato. E o segundo fenômeno foi a mudança na política monetária dos Estados Unidos, que está desvalorizando o real."

De acordo com Mantega, a mudança na cotação do dólar - que saiu de um patamar inferior a R$ 2,00 em setembro para R$ 2,26, ontem - cria uma "defesa natural" aos produtores brasileiros. "Vamos observar o comportamento do dólar, e vamos diminuir o imposto de importação de forma proporcional a essa subida do dólar. Caso contrário, poderá ter aumento da inflação", explicou.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) fará mais uma tentativa de votar o parecer preliminar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. Na sessão desta quinta-feira (4), o texto do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), será levado à apreciação.

Desde o início de junho, a votação do texto do relator tem sido adiada por falta de acordo. Apenas após a aprovação é que será aberto o prazo de emendas para o relatório final. Danilo Forte informou que já está trabalhando nesse relatório final, que precisa ser aprovado em plenário até o dia 17 de julho ou o Congresso Nacional não entrará em recesso parlamentar.

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Para o relator, um acordo está bem próximo e depende mais da negociação em torno de um calendário para a análise dos vetos presidenciais pelo Congresso do que da própria LDO. “Os líderes da Câmara decidiram que todas as reuniões de comissões mistas, como a de Orçamento e as de medidas provisórias, teriam obstrução enquanto isso não for decidido”, explicou.

O deputado acredita ainda que o prazo de cinco dias para a apresentação de emendas será suficiente. Oficialmente, o período é de dez dias, mas em outros anos acordos entre parlamentares permitiram a diminuição do prazo, o mesmo que deve ocorrer neste ano. Dessa forma, o projeto da LDO será votado até o dia 17.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou claro na reunião ministerial feita na segunda-feira, 01, na Granja do Torto, que poderá cortar gastos do governo para equilibrar as contas, especialmente porque, segundo ele, os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão muito atrelados ao dinheiro que não se encontra em cofre, como o do pré-sal, por exemplo.

Após longa exposição das ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre as maravilhas que serão investidas em obras e logística, Mantega ponderou: "Vamos garantir dinheiro para tudo isso, mas se o processo de vinculação de receitas futuras for muito acelerado, terei de cortar as despesas correntes".

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Mantega foi a primeira autoridade a discursar na reunião que durou mais de quatro horas.

Logo depois, a presidente Dilma Rousseff pediu que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, falasse por "ao menos dez minutos" - tempo considerado uma eternidade, já que ministros tinham, em média, 180 segundos falar. Tombini concentrou-se em elogiar a política econômica adotada pelo governo - e por ele mesmo. A presidente, por sua vez, disse acreditar na diminuição dos preços neste segundo semestre.

"Apostamos na queda da inflação porque historicamente ela sempre cai no segundo semestre, não é mesmo, Tombini?" O presidente do BC concordou. O ministro dos Transportes, César Borges, aproveitou a oportunidade única de estar frente a frente com a presidente e afirmou que "o governo precisa entregar ao povo o que promete". Dilma interferiu na fala. Para concordar plenamente com o peemedebista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo bloqueio, da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões, nas despesas previstas para este ano. Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos de encontrar gordura no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar impostos.

A ordem no governo é perseguir, a todo o custo, a meta de poupar o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento dos juros da dívida pública. Este é o cerne do "pacto pela responsabilidade fiscal", o primeiro dos cinco compromissos públicos anunciados por Dilma na semana passada como resposta às manifestações de rua que tomaram o País em junho.

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Em busca de despesas para cortar e de receitas para engordar os cofres públicos, o governo federal deve deixar em segundo plano uma das promessas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de melhora no modelo de negócios das empresas: a simplificação e a unificação do PIS e da Cofins. Os dois são, neste momento, o alvo preferencial dos técnicos nos estudos sobre quais tributos podem ser elevados para aumentar a arrecadação. A decisão é delicada, uma vez que o governo passou dois anos e meio fazendo justamente o contrário.

Onde cortar

Pressionada a dar um choque de credibilidade para a política fiscal, a equipe econômica enfrenta dificuldades para fechar o corte adicional de despesas do Orçamento. Algumas propostas já foram levadas pelos técnicos a Mantega, mas o espaço fiscal para fechar as contas é bastante reduzido.

Segundo fontes, o novo contingenciamento terá que ser maior do que R$ 15 bilhões, mas o problema agora é achar a equação adequada. A avaliação que ganha força é de que um valor menor do que R$ 15 bilhões não resolverá o problema da credibilidade. "Temos um abacaxi para descascar", admitiu um técnico do Ministério da Fazenda.

O governo deve bloquear emendas dos parlamentares, diminuir gastos com pessoal e restringir ainda mais as despesas com passagens aéreas e outros gastos de custeio dos ministérios, autarquias e demais órgãos federais. Desta forma, economistas do governo avaliam ser possível bloquear entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões do Orçamento. Existem cerca de R$ 7 bilhões em emendas de parlamentares ainda à disposição. Este é o volume que restou após o primeiro corte, anunciado no fim de maio pelo governo federal, de R$ 28 bilhões.

Há espaço também para reduzir as previsões de despesas de pessoal, gastos com seguro-desemprego e subsídios. A atual reprogramação já tirou R$ 2 bilhões do funcionalismo e o governo pode tirar ainda mais, pois a presidente Dilma Rousseff tem sido firme nessa área.

Arrecadação

Do lado da arrecadação, o governo deve ainda subir as previsões de receitas previdenciárias, como fez no ano passado. O cenário mais otimista, na avaliação da área técnica, é o de um crescimento real das receitas de 4%, ante a estimativa anterior entre 3% e 3,5%. Este desempenho pode ser ainda maior, caso o governo efetivamente eleve a tributação sobre alguns setores.

O projeto que cria um regime especial de tributação para o setor de transporte coletivo rodoviário urbano, aprovado nesta terça-feira, 02, no Senado, deve receber o sinal verde de Dilma. Conforme análises preliminares, os técnicos avaliam que as passagens podem ficar cerca de 10% mais baratas, em média. No entanto, como a renúncia fiscal é relevante, o regime só deve entrar em vigor em 2014, segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, deu pistas ao deixar uma audiência no Congresso: "Qualquer aumento de renúncia, neste momento, é uma dificuldade para o governo poder enquadrar dentro do esforço fiscal que estamos fazendo. Vamos avaliar com mais cuidado, mas eu vejo dificuldades". (Colaborou Laís Alegretti). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) tentará, mais uma vez, votar o parecer preliminar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. Na sessão desta terça-feira (2), o texto do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), será levado à apreciação.

Desde o início de junho, a votação do texto do relator tem sido adiada por falta de acordo. Apenas após a aprovação é que será aberto o prazo de emendas para o relatório final. Danilo Forte informou que já está trabalhando nesse relatório final, que precisa ser aprovado em plenário até o dia 17 de julho ou o Congresso Nacional não entrará em recesso parlamentar.

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O deputado também cobrou maior participação do governo para dar mais fluidez à apreciação. "Estamos precisando de um representante do governo na comissão para agilizar a tramitação da proposta", disse.

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, disse nesta sexta-feira (28) que o governo federal espera implantar toda rede de telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014, por menos de R$ 200 milhões, como orçado inicialmente. Até agora, foram gastos R$ 90 milhões com os serviços.

"Seguramente, gastaremos abaixo de R$ 200 milhões. O quanto será – se é (menos de) 1%, 10% ou 15% – ao final da Copa, não sei dizer. Em tese, podemos baixar mais ainda. Temos expertise, sabemos contratar, haverá mais competição, e as redes estarão mais maduras, mas não arriscaria (um percentual), é uma previsão", disse ele.

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De acordo com o secretário, a implantação de serviços de internet e transmissão de dados estão adiantadas, faltando apenas a linha para Manaus. Nesses serviços, o país já investiu R$ 60 milhões, incluindo as seis cidades – Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza – que receberam a Copa das Confederações. Os serviços abrangem, por exemplo, estádios, aeroportos e áreas de hotel e devem ser expandidos.

Ao participar da entrevista à imprensa no Centro Aberto de Mídia, o presidente da Telebras, Caio Bonilha, informou que, dos 25 mil quilômetros de rede de fibras previstos, 10 mil já foram instalados, dentro das especificidades "rígidas" da Federação Internacional de Futebol (Fifa), de quem receberam elogio. "Isso nos coloca em outro patamar", disse Bonilha.

Perguntado sobre falhas nos serviços de internet apontadas por torcedores durante as partidas da Copa das Confederações, o superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Thiago Botelho, disse que foram pontuais e se devem, na maioria dos casos, à alta concentração de público em um mesmo espaço.

Na avaliação de Botelho, houve uma evolução da prestação de serviços de telecomunicações nos estádios, desde a primeira partida, em Brasília, até a disputa em Belo Horizonte. "Tivemos dificuldade no primeiro jogo, pelo desafio de atender a 80 mil pessoas e percebemos uma melhoria continua", disse ele, destacando que nenhuma operadora foi multada.

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