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Muitas das festividades preparadas para o Orgulho Gay foram canceladas, ou adiadas, devido ao novo coronavírus, mas grupos LGBT realizam neste sábado (27) uma maratona de atividades on-line para dar visibilidade à luta pela igualdade de direitos da comunidade de lésbicas, transexuais e bissexuais.

O "Global Pride" promete reviver o espírito deste evento anual com uma festa especial transmitida ao vivo pela Internet, 24 horas.

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Os organizadores, que englobam responsáveis por várias marchas do Orgulho Gay do mundo inteiro, esperam reunir centenas de milhões de pessoas em seus computadores. A largada foi dada às 6h, em Londres.

Esta maratona será apresentada pelo cantor e drag queen Todrick Hall, que ficou famoso na transmissão do programa "American Idol".

Entre seus participantes, estão as cantoras pop Kesha e Ava Max, além de convidados políticos como o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado. O país acaba de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Na França, a Marcha do Orgulho Gay em Paris foi adiada para 7 de novembro, de acordo com os organizadores do Inter-LGBT. Com o adiamento, a revista "Têtu" e várias associações propuseram uma alternativa on-line, intitulada "Fièr.e.s et Têtu". O evento mistura música e mesas-redondas.

A marcha do Orgulho Gay é uma manifestação do movimento LGBT, que visa a dar mais visibilidade a essa comunidade em sua luta por direitos iguais.

Para o Dia do Orgulho LGBT, comemorado neste domingo (28), o LeiaJá selecionou cinco produções que abordam a diversidade. Confira:

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1 – "120 Batimentos por Minuto" (2017): O filme mostra um grupo ativistas franceses nos anos 1990, que intensifica seus esforços para conscientizar a população sobre a prevenção e tratamento da AIDS. A direção é de Robin Campillo, e o longa foi vencedor do Prêmio da Crítica em Cannes, além de liderar as indicações ao Cesar Awards, prêmio mais importante do cinema francês.

2 – "Carol" (2015): O longa mostra o romance entre Carol (Kate Blanchett) e Therese (Rooney Mara), que se conhecem por acaso em uma loja de departamentos. A trama se passas na Nova York (EUA) dos anos 1950, um período de preconceito e ignorância. O filme foi dirigido por Toddy Haynes, que é responsável por títulos como "Longe do Paraíso" (2002) e "Velvet Goldmine" (1998).

3 – "Moonlight: Sob a Luz do Luar" (2016): Chiron (Alex R. Hibbert, Ashton Sanders e Trevante Rhodes) trilha uma jornada de autoconhecimento, enquanto lida com a criminalidade e mundo das drogas. Encontrando o amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro onírico. Dirigido por Barry Jenkins, o longa venceu 3 categorias do Oscar, incluindo a de Melhor Filme, em 2017. 

4 – "Tatuagem" (2013): Paulete (Rodrigo Garcia), a estrela de um ousado grupo de teatro, recebe a visita de seu cunhado Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Os dois desenvolvem um romance e lidam com questões diferentes em meio a ditadura. O filme foi dirigido por Hilton Lacerda, e trilha sonora é do cantor Jhonny Hooker.

5 – "A Garota Dinamarquesa" (2015): O filme conta a história de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. O relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) entra em turbulência com sua descoberta como mulher. Dirigido por Tom Hooper, o longa é vencedor de um Oscar.

 

Neste domingo (14), em que aconteceria a 24ª Parada LGBT de São Paulo, um arco-íris gigante iluminará toda a extensão da Avenida Paulista. É que este ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura decidiu adiar a comemoração. Por isso, o projeto Global Rainbo, da artista porto-riquenha Yvette Mattern, instalará sete lasers que simularão as cores do arco-íris do alto de um prédio em terão alcance visual de 60 km.

O show de luzes acontecerá das 19h às 22h, e se alternará em quinze minutos de luzes acesas e cinco minutos apagadas, tudo para que as pessoas comemorem seu orgulho da varanda ou janela de suas casas.

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No ano passado, a Parada LGBT reuniu 3 milhões de pessoas. Os organizadores trabalham em uma versão online do evento, a 1ª Parada Virtual do Orgulho LGBT de São Paulo, que acontece neste domingo (14), das 14h às 22h, e estimam realizar o tradicional desfile em 29 de novembro.

 

Milhares de pessoas desfilaram neste sábado (2) pelo centro de Buenos Aires para pedir "um país sem violência institucional e religiosa e sem crimes de ódio", na 28ª Marcha pelo Orgulho que pela primeira vez não ostentou a tradicional sigla LGBT.

"Abandonamos as letras, porque deixaram de ser representativas. Há identidades que começam a ganhar visibilidade, embora já existissem", explicou Mariana Spagnuolo, do coletivo organizador, à imprensa.

Como sempre, a multidão marchou pela Avenida de Mayo, partindo da histórica Plaza de Mayo até chegar ao Congresso. A multidão caminhou, cantou e dançou, seguindo alegre, colorida, festiva e barulhenta, levando instrumentos musicais e bandeiras.

Spagnuolo disse que a manifestação convocou "todas as pessoas que sentem orgulho de não entrar nas normas sobre sexualidade e até companheiras e companheiros assexuais".

"Os heterossexuais são bem-vindos à marcha do Orgulho, nos acompanhando, mas não são o sujeito da marcha", acrescentou a ativista.

Com seus pinguins, girafas e leões, o zoo de Munique participa da semana do Orgulho Gay, explicando a seus visitantes que o amor entre indivíduos do mesmo sexo também existe no reino animal.

Na iniciativa, o zoo da cidade destaca a vida íntima de todas as criaturas, grandes e pequenas, para promover a tolerância entre os seres humanos.

"Para nós, é importante falar" da homossexualidade no reino animal e mostrar que o amor entre sujeitos do mesmo sexo ocorre na natureza, afirmou o porta-voz do zoológico de Munique, Dennis Spaeth.

"Infelizmente, cada vez mais vemos mais gente na Alemanha da direita reacionária que ataca os direitos do [coletivo] LGTBQI [lésbicas, gays, transsexuais, bissexuais, queer, intersexuais]", completou.

Embora na Baviera, uma região da Alemanha majoritariamente católica, a aceitação dos homossexuais tenha crescido muito e apesar de ter sido aprovado, em 2017, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, os gays continuam sendo alvo de ataques violentos.

No ano passado, a polícia registrou 91 ataques motivados pela orientação sexual da vítima.

Dentro do zoo, a primeira parada do tour do Orgulho Gay é a área das girafas, onde os animais dedicam aos visitantes tímidos olhares furtivos, enquanto desfrutam de seu almoço à base de feno.

"As girafas são bissexuais. Em alguns grupos, 90% dos atos observados são, de fato, homossexuais na natureza", explica o biólogo Günter Strauss.

Um pouco mais à frente, vê-se um casal de pinguins Humboldt, ambos machos, em uma rocha, separados de seus companheiros.

Isso não é uma relação pontual, porque "a conduta homossexual nas relações entre pinguins pode durar toda uma vida, algo muito raro dentro do reino animal", indica Strauss.

De fato, centenas de espécies animais, dos elefantes às serpentes, ou às aves, agem com um certo comportamento homossexual. É incomum, porém, que os bichos, peludos ou com asas, comportem-se igual aos casais humanos do mesmo sexo.

"As pessoas crescem com uma orientação sexual específica. Isso, às vezes, não acontece desse jeito com os animais", afirma Strauss. "Na verdade, eles são bissexuais. Adotam um determinado comportamento sexual em momentos específicos", explica.

Um caso deste tipo é o dos leões. De acordo com Strauss, "8% dos atos sexuais entre os leões são homossexuais. E as leoas se comportam como lésbicas apenas quando estão em cativeiro".

Também por ocasião da Semana do Orgulho Gay, o zoo de Londres pendurou um cartaz em sua área reservada para os pinguins, dizendo: "Alguns pinguins são gays. Supere isso".

O tom ameno do texto traz uma mensagem séria. O lema "Supere isso" (do inglês "Get over it") é um dos usados pelo movimento a favor dos direitos da comunidade LGTBQI.

Com bandeiras do arco íris, música festiva e reivindicações, milhares de pessoas encheram as ruas do centro de Madri no 40º aniversário da primeira marcha do Orgulho Gay na capital espanhola.

Depois de receber em 2017 a celebração do World Pride, a capital espanhola demostrou de novo a potência de sua movimento LGTB com uma marcha que contou com a participação de dois ministros do novo governo socialista de Pedro Sánchez e da prefeita de Madri Manuela Carmena.

"Defendemos que os direitos e liberdades formalmente reconhecidos tenham conteúdo material, que têm substancialmente, mas ainda podemos avançar muito mais", disse o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, o primeiro abertamente homossexual.

Com o lema "Conquistando a igualdade, TRANSformando a sociedade", milhares de pessoas ocuparam o Paseo del Prado, enfrentando o forte calor madrilenho e aplaudindo a passagem dos coloridos carros de som com música e dançarinos.

A reivindicação do movimento LGTB se concentrou um pedir uma lei que reconheça o direito de autodeterminação de gênero dos transsexuais e que a igualdade reconhecida por lei seja garantida no dia a dia.

Este ano também se comemora o 40º aniversário da primeira marcha do Orgulho na capital espanhola em 1978, três ano depois da morte do ditador Francisco Franco, que perseguia o movimento.

Em outra capital europeia, Londres, milhares de pessoas também participaram da marcha do Orgulho Gay, que percorreu pontos emblemáticos da cidade, como Picadilly Circus, Regent Street e Trafalgar Square, invadidos por uma bandeiras de arco íris.

Cerca de 30.000 pessoas pertencentes a 472 organizações participaram do desfile.

Milhares de pessoas tomaram as ruas de várias cidades da Europa para defender os direitos da comunidade LGBT neste sábado (9), com manifestações que levantaram a simbólica bandeira multicolorida e condenaram a discriminação em todas as suas formas.

Os desfiles pacíficos aconteceram nas capitais da Itália, Grécia, Letônia, Croácia, Bulgária, Romênia e Polônia.

Em Bucareste, cerca de 3.000 pessoas marcharam pelo centro da cidade e muitos comemoraram uma sentença emitida pelo mais alto tribunal da União Europeia (UE) no início desta semana, a favor do direito do homossexual romeno Relu Coman a ter seu esposo americano, Robert "Clai" Hamilton, morando com ele na Romênia.

"Clai e eu somos duas pessoas que não aceitamos a discriminação. Se entre nós mais pessoas fizessem o mesmo, o mundo seria melhor", disse Coman à AFP na marcha.

A Romênia não reconhece o casamento estre pessoas do mesmo sexo e argumentou que Hamilton não tinha direito a gozar dos vistos de residência da UE que são concedidos aos cônjuges.

"Embora os Estados-membros tenha liberdade para autorizar ou não o casamento homossexual, não podem obstaculizar a liberdade de residência de um cidadão da União negando a seu cônjuge do mesmo sexo" o direito de residência, indicou esta semana o Tribunal de Justiça da UE (TJUE).

Em Varsóvia, milhares de pessoas participaram no "Desfile da Igualdade" para protestar contra a discriminação e exclusão das minorias sexuais, mas também das minorias étnicas e das pessoas deficientes.

Os organizadores disseram que houve 45.000 pessoas no desfile, enquanto a prefeitura calculou 23.000.

- Amor sem limites -

"Venho de uma cidade pequena, participei pela primeira vez de um desfile pela igualdade há 10 anos escondida de meu pai", declarou à AFP Dominika Wroblewska, que marchou junto com sua parceira.

Sua companheira, Alicja Nauman, explicou que foi ao desfile porque quer "viver em um lugar onde cada (forma de) amor seja aceita, porque o amor não conhece fronteiras nem exclusões", declarou.

"A situação na Polônia é ruim porque as pessoas do mesmo sexo não podem se casar nem adotar filhos", disse Nauman.

Milhares de pessoas compareceram à 14ª edição do desfile do Orgulho Gay em Atenas.

Os eventos de Atenas foram precedidos por mensagens de rejeição por parte das instituições e especialmente criticados pelos grupos de extrema-direita, mas a edição deste ano contou com a presença de uma delegação do partido liberal conservador Nova Democracia.

A fachada do parlamento se iluminou com as cores do arco-íris, em uma iniciativa do governo.

Desde que o governo de esquerda assumiu o poder em 2015, a Grécia estendeu as uniões civis a casais do mesmo sexo, autorizou mudanças de sexo a partir dos 15 anos e legislou para que os casais do mesmo sexo possam adotar crianças, embora o partido Nova Democracia tenha votado contra as reformas, às que também se opõe a poderosa Igreja Ortodoxa.

Em Riga, 8.000 pessoas participaram da Baltic Pride, indicaram os organizadores.

"A Letônia está em último lugar na UE em termos de direitos das pessoas LGBT", declarou à AFP Kaspars Zalitis, um dos organizadores.

"Não há proteção contra crimes de ódio, não existe respeito com as pessoas trans, é por isso que achamos que há uma grande urgência" de mudar isso, indicou.

"Não se trata apenas dos direitos dos LGBTs, mas dos direitos das mulheres e de outros grupos", destacou o ativista.

Antes do início da Baltic Pride, cerca de 30 pessoas protestaram contra "a promoção da homossexualidade e outras aberrações mentais", atendendo ao chamado da organização "Stop a imigração".

Em Roma, dezenas de pessoas marcharam no sábado, poucos dias depois de que o novo ministro da Família na Itália, do partido de extrema-direita Liga, provocou uma polêmica ao afirmar que as famílias homossexuais não existem legalmente.

As autoridades turcas anunciaram neste sábado (24) que proibirão o desfile anual do Orgulho Gay, que aconteceria na Praça Taksim de Istambul, por motivos de "segurança". No entanto, os organizadores do evento se mostraram dispostos a celebrar o desfile previsto para o domingo e tacharam a proibição oficial de decisão "sem fundamento".

Os ativistas convocaram a marcha do Orgulho Gay às 17h (11h de Brasília) de domingo, mas o gabinete do governador de Istambul não permitiu a sua celebração. "Não haverá a permissão para uma manifestação ou uma marcha nessa data levando em conta a segurança dos turistas na área e a ordem pública", disse em um comunicado.

As autoridades locais indicaram também que não receberam um pedido formal para realizar o desfile. Lara Ozlen, do comitê organizador da marcha do Orgulho Gay, qualificou de "mentira" as palavras do gabinete do governador. "Conheciam a nossa intenção há muito tempo, já que apresentamos um pedido há semanas", assegurou à AFP.

A ONG Anistia Internacional (AI) acolheu a decisão das autoridades "com grande inquietação", de acordo com um comunicado, e pediu à Turquia que retirasse a proibição e respeitasse a liberdade de expressão e de reunião. Em 2015 e 2016, as autoridades já proibiram as marchas do Orgulho Gay e os manifestantes que não respeitaram o veto foram dispersados com violência pelas forças de segurança.

Estas manifestações foram realizadas sem incidentes nos anos anteriores, com milhares de participantes que desfilavam para defender os direitos LGBT - lésbicas, gays, transexuais, bissexuais e intersexuais - em um dos maiores eventos deste tipo no Oriente Médio.

Em homenagem ao mês do orgulho Gay, a prefeitura de São Paulo organizou diversas atividades gratuitas para a população nos Centros da Cidadania Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT), que oferece atendimento psicológico, assessoria jurídica, assistência social, entre outros serviços.  Os Centros funcionam de segunda à sexta-feira, das 9h às 19h.

A programação contará com rodas de conversa, palestras e exibição de filmes, na rua do Arouche, 23, 4° andar, República.

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Confira abaixo a programação:

20/06

Horário: 10h30 às 12h

Roda de conversa com homens trans

Bate papo sobre identidade de gênero, sexualidade e orientação sexual com Julio Cezar Rocha (fonoaudiólogo), Dilma Cândida (assistente social) e Clair Aparecida (psicóloga).

 

22/06

Horário: 15h às 16h

Palestra: A Lei 10.948/01 – O instrumento jurídico no combate à LGBTfobia

A palestra visa esclarecer as dúvidas quanto a lei 10.948/01 e como denunciar casos de LGBTfobia no estado de São Paulo.

Participante: Reginaldo Barabba (advogado)

 

23/06

Horário: 15h às 18h

Roda de Conversa - Ativistas da Zona Leste

Objetivo: Sensibilizar sobre a importância do ativismo LGBT da região.

 

24/06

Horário: 14h às 16h

Roda de conversa: Lésbicas, Saúde e Violência

Depoimentos e troca de experiências, caminhos a serem traçados e ações a serem promovidas.

 

 

27/06

Horário: 15h às 16h

Palestra com debate: Travestilidade em Questão

Reflexão sobre a qualidade de vida neste momento de conquistas e visibilidade de todo o público LGBT.

Participantes: Aline Marques e Rafaelly Domingues (articuladoras sociais)

 

29/06

Horário: 15h às 16h

Palestra: Readequação Vocal para o Público T

O que é readequação vocal? Minha voz me representa?

Participantes: Maúde Salazar (professora de canto e autora do livro Yoga da Voz) e Julio Cesar Rocha (fonoaudiólogo)

 

30/06

Horário: 14h às 18h

Exibição do filme “Garotos não choram” seguido de debate

Proposta: Dialogar a respeito dos dramas e dificuldades enfrentados pelos homens trans no cotidiano.

Centro de Cidadania LGBT Luana Barbosa dos Reis (Norte) - Rua Plínio Pasqui, 186 – Parada Inglesa

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, participará do desfile do Orgulho Gay em Toronto. A informação foi dada, nesta terça-feira (23), por organizadores do evento - que contará com a presença de um chefe de Estado canadense pela primeira vez.

"O desfile deste ano marcará a história canadense, porque, com a participação de Justin Trudeau. Esta será a primeira vez que um primeiro-ministro em exercício participará da Gay Pride", destacaram os organizadores da associação Pride Toronto.

"Estou impaciente para participar de novo, desta vez como primeiro-ministro", escreveu Trudeau em sua conta do Twitter, na qual retuitou o anúncio da Pride Toronto, onde ele aparece sobre um fundo rosa e com as mãos formando um coração.

Trudeau compareceu à última edição da Parada, em junho do ano passado, quando a campanha eleitoral que depois o levou ao cargo ainda não havia começado.

Seis pessoas que participavam de um desfile do Orgulho Gay em Jerusalém foram feridas nesta quinta-feira (30) por um homem que as atacou com uma faca, segundo um novo balanço dos serviços de segurança e saúde.

A rádio israelense afirmou que o agressor era um judeu ultra-ortodoxo. A polícia informou que o agressor foi detido antes de atacar outros participantes da marcha que ocorria no centro de Jerusalém. O Magen David Adom, o equivalente à Cruz Vermelha, indicou que dois dos feridos estão em estado "crítico".

Em 2005, três participantes em uma parada do Orgulho Gay em Jerusalém foram feridos por um ultra-ortodoxo. Este homem, libertado da prisão há três semanas, poderia ser o autor do ataque desta quinta-feira, segundo a rádio pública israelense.

A polícia ainda não confirmou esta informação.

A polícia de choque turca reprimiu violentamente uma parada do Orgulho Gay neste domingo, disparando gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar milhares de manifestantes se reuniram pacificamente no centro de Istambul, observou a AFP.

Quando os manifestantes que levavam bandeiras de arco-íris gritaram slogans denunciando o "fascismo" do regime do presidente islâmico-conservador Recep Tayyip Erdogan, a polícia, presente em peso na entrada da grande rua pedestre de Istiklal, entrou com força em meio à multidão - usando em alguns locais usando balas de borracha.

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Antes do início da marcha, muitos policiais uniformizados fecharam o acesso à Praça Taksim, sobre a qual se abre a rua Istiklal, centro de protestos contra o regime islâmico-conservador em 2013.

Desde então, atos públicos são proibidos na praça e seus arredores.

Um grupo de civis, aparentemente nacionalistas e islamistas que tinham se reunido perto de Istiklal, onde a marcha ocorreu, atacaram os jornalistas que cobriam o evento, ferindo levemente vários deles, incluindo um fotógrafo de AFP.

A polícia não interveio contra esta agressão, segundo testemunhas e a imprensa local.

Uma cinegrafista da AFP foi hostilizada pela polícia durante as filmagens de sua intervenção enérgica.

Pelo menos cinco manifestantes foram interpelados pela polícia.

Essa marcha deveria ser a 13ª edição da marcha do orgulho para apoiar os direitos das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneras) que ocorriam antigamente sem grandes incidentes na Turquia, onde a homofobia continua a ser generalizada, especialmente nas áreas rurais.

O evento deste ano coincidiu com o mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Deputados da oposição social-democrata no Parlamento que participaram do início da marcha queriam negociar com a polícia e um deles, Mahmut Tanal, do Partido Republicano do Povo (CHP) teve que entrar num veículo blindado a polícia, segundo imagens difundidas pela mídia.

Muitos internautas expressaram sua indignação após a dispersão da marcha. "Atacar pessoas marchando para apoiar o amor não tem lugar na democracia. É apenas uma vergonha", disse em sua conta no Twitter Erdem Yener, um ator famoso na Turquia.

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Antes mesmo da saída dos trios elétricos, a Avenida Paulista já estava tomada na manhã de hoje (7) pelo público da 19ª Parada do Orgulho LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Sob o tema Eu Nasci Assim, Eu Cresci Assim, Vou Ser Sempre Assim: Respeitem-Me!, o evento reúne pessoas de diversos perfis e idades nas ruas da região central da capital.

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Carregando faixas e fotos, o grupo Mães pela Diversidade desfilou pela avenida para pedir respeito. “Estamos lutando por direitos, igualdade e respeito”, disse Sônia Martins, que veio de Brasília para participar da parada. Segundo ela, o apoio dos pais e mães é especialmente importante nesse momento em que o discurso conservador sobre a família tenta retirar direitos dos homossexuais e transsexuais. “O papel das mães, fundamentalmente, neste momento em que se discute a família, é mostrar que os LGBTs têm família. Têm pai, mãe e uma família que os ama. Família não é isso que eles querem colocar”, destacou a mãe que caminhava levando a foto da filha, Alexandra.

A visibilidade é, na opinião do músico Leandro Vilela, o que faz com que o evento seja tão relevante para a comunidade LGBT. “Ao longo destes anos eu via a parada crescendo e é indiscutível a visibilidade que ela traz”, disse o rapaz, participa da parada desde 2003. Ele lembrou, entretanto, a necessidade de que isso seja incorporado como valores pela sociedade.“Visibilidade não só no dia da Parada Gay, como no resto do ano. Seja na novela, seja no comercial de perfume ou em qualquer outra frente, para que a gente seja visto no dia a dia como iguais. A gente não que mais, nem menos, só ser igual”, defendeu.

Além dos militantes e jovens em clima de festa, também passeavam pela Avenida Paulista famílias e casais como o bancário Clóvis e a aposentada Gilda Marques. “[Vim dar] uma olhadinha”, explicou o bancário. “Cada um vive do jeito que quer. É tão importante a gente se amar. Por isso, eu venho curtir e apoiar”, completou Gilda.

Mais cedo, na coletiva de imprensa que abre o evento, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, destacou o papel do Poder Público para garantir os direitos dessa população. “O Poder Público tem que ir além da tolerância. Tem que defender a tolerância, combater a intolerância, mas tem que ter um componente social de resgate da cidadania também”, disse.

Em meio a cobranças de movimentos sociais que também participaram da entrevista, Haddad prometeu ouvir mais os militantes e dar mais transparência aos recursos investidos na parada. “Quanto mais transparência melhor, nesse tipo de coisa. A gente pode fazer inclusive uma conversa aberta com toda a comunidade LGBT, em vez de fazer uma decisão de gabinete”, disse sobre o modelo a ser adotado para organizar a próxima edição do evento.

Cobrado pelos ativistas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu que estão sendo feitas as investigações sobre as agressões à travesti Verônica Bolina. “Toda a apuração está sendo acompanhada pela presidente do Conselho LGBT e pela representante da Secretaria da Justiça”, afirmou.

Em abril, fotos publicadas nas redes sociais mostraram Verônica desfigurada após uma ação para contê-la no 2º Distrito Policial (DP) de São Paulo. Presa em flagrante, acusada de tentar matar uma vizinha idosa, a travesti disse que sofreu diversas agressões enquanto estava sob custódia.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse que a Polícia Civil deve concluir em breve a sindicância que apuras o ocorrido. “A sindicância ouviu todas as pessoas envolvidas, já fez dois laudos. A pedido da própria Verônica, está fazendo um terceiro laudo em relação às suas agressões. Ouviu todas as testemunhas que a Verônica solicitou, inclusive, as pessoas que a atenderam no hospital”, ressaltou.

A 18.ª edição da Parada Gay de São Paulo será antecipada em um mês e terá um tema difícil de gravar em 2014: "País vencedor é País sem homolesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização Já!". O objetivo da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, organizadora do evento, é lutar pela criminalização da violência contra gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais.

"No ano passado, o Senado enterrou o Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Mas não vamos nos calar, pois temos direito, assim como outros grupos agredidos em razão de cor e religião, a uma lei que nos proteja da crueldade e puna os agressores", disse Fernando Quaresma, presidente da parada.

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O evento costuma ser realizado no feriado de Corpus Christi, em junho, mas a Parada mudou de data por causa do calendário de jogos da Copa do Mundo. Neste ano, o evento será em 4 de maio - último dia do feriado prolongado do Dia do Trabalho. O objetivo é evitar que os participantes tenham dificuldade em se hospedar e arcar com as despesas na cidade.

Segundo a Prefeitura, 23 câmeras de segurança da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estarão no trajeto dos trios elétricos que saem da Avenida Paulista e encerram o desfile na Igreja da Consolação, na região central. Até ontem, 15 trios já estavam confirmados. Um efetivo de 2.500 policias militares e 1.500 guardas-civis metropolitanos farão a segurança do evento.

Encerramento.

Wanessa Camargo e Pedro Lima - finalista do programa The Voice Brasil em 2014, da TV Globo - farão o show de encerramento da 18.ª edição da Parada Gay. O palco será montado, como já é tradicional, na Praça da República, e as apresentações terão início às 19h. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No próximo domingo (24), acontecerá em Caruaru, no Agreste pernambucano, uma Parada Gay. O evento acontecerá a partir das 15h, na Avenida Agamenon Magalhães, com previsão de término ás 19h.

Com o tema “Por uma sociedade LGBT livre da homofobia”, a expectativa para o evento é receber um público de 12 mil pessoas. A equipe dos Agentes de trânsito e da Guarda Municipal estará nos locais para orientar condutores e fazer a segurança preventiva.

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Discussão - Na próxima quarta-feira (27), a Secretaria Especial da Mulher, de Participação Social e a Gerência Municipal de Direitos Humanos realizará um balanço anual das atividades da Assessoria de Políticas LGBT- Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e transexuais de Caruaru, às 19h, o auditório do Centro Administrativo da Prefeitura, Avenida Rio Branco. Os interessados podem se inscrever através do e-mail assessorialgbtcaruaru@hotmail.com, fornecendo o nome completo para a confecção dos certificados.

Em reunião com representantes de movimentos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira, 28, que o Estado impeça a violência contra a comunidade LGBT, mas evitou comentar o projeto de 'cura gay', que tramita na Câmara dos Deputados, segundo relataram participantes da reunião. O dia de hoje, 28 de junho, é comemorado por militantes como o Dia do Orgulho Gay.

O PSDB divulgou no último dia 26 nota oficial manifestando publicamente "posição contrária" ao Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, mais conhecido como 'cura gay'. O projeto, apresentado pelo deputado e pastor evangélico João Campos, filiado ao PSDB de Goiás, tem sido um dos principais alvos dos protestos de rua. Na Câmara, recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos, sob a liderança do deputado e também pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

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"A presidente nos disse que o Estado tem o dever de defender e impedir a violência contra a comunidade LGBT, e isso é muito importante vindo da mais alta autoridade da República", disse Toni Reis, secretário de Educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

"Dilma não falou diretamente (sobre o projeto da 'cura gay'), mas hoje queremos a rejeição do projeto, que deve ir à votação na semana que vem, ou terça ou quarta-feira (na Câmara). Não se pode curar o que não é doença. Já temos o apoio do PSDB, do PT e de vários partidos para que seja enterrado esse projeto que, pra gente, é uma excrescência de cidadania", destacou Toni Reis. "A presidenta falou na laicidade do Estado, não dá pra fazer propaganda de opções religiosas ou outras questões. Pedimos políticas públicas (para a população LGBT)."

Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a presidente Dilma se posicionou "muito claramente" contra toda forma de violência e discriminação no Brasil. "Ela posicionou o seu governo contra todas as formas de violência que qualquer brasileiro sofra, se solidarizou e determinou que tenhamos iniciativas concretas para enfrentarmos qualquer violência à comunidade LGBT", disse.

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Mulher gato, borboleta, bailarina metálica, gladiadores e muitos outros personagens marcaram presença  na 11ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco, neste domingo(16). Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e simpatizantes se reuniram, em clima de festa, para reafirmar seu lugar na sociedade e protestar contra a homofobia e preconceitos afins. A festa começou às 9h da manhã no Parque Dona Lindu, e seguiu por toda Avenida Boa Viagem, com muita música e alegria. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 mil pessoas participaram do evento.

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O tema escolhido para este ano foi “Democracia em todos os cantos: Vamos cantar um Pernambuco sem homofobia”. Purpurina , bandeiras coloridas e transformistas animaram a Parada, que reuniu pessoas que apoiam o movimento LGBT em todo o país. “O que nós pedimos neste dia, que não é só de festa, é paz e liberdade. Queremos que a sociedade tenha consciência de que fazemos parte dela”, disse o transformista Ary di Sena.

Animada com o inicio da festa a drag queen Sarita Metálica, ressaltou a importância do evento. “Vim de ônibus porque queria sentir a energia das pessoas. Vejo que a aceitação hoje já é muito maior do que a de anos atrás. Nós só queremos que a justiça reconheça o crime de homofobia sem fiança. Esse é o primeiro passo para que a violência diminua”, disse Sarita, que estava vestida de bailarina cibernética.

Os organizadores do evento aqui no Estado falam da realização da Parada da Diversidade como o ápice de anos de trabalho e luta pelos direitos dos homossexuais. “Todos os que fazem parte e apoiam o movimento lutam por igualdade. Não somos diferentes, mas somos tratados como tal. Essa edição da Parada vem para, acima de tudo, pedir punição para os crimes de homofobia”, disse Thiago Rocha, coordenador do Fórum LGBT de Pernambuco.

Muitas pessoas marcaram presença para apoiar a causa. “Acho que as pessoas devem levar mais a sério esse conceito de igualdade pregado pelo movimento. Eles só querem mostrar quem são e conquistar seu espaço”, falou a designer Dayane Oliveira.

Entre os 12 trios elétricos que fizeram a animação da festa o que mais se destacou e arrastou mais pessoas foi o da Boate Metrópole, que entre uma música e outra passava mensagem de paz, conscientização e liberdade - animando todos que estavam também na praia de Boa Viagem.

Casais homossexuais também marcaram presença na festa. “ Hoje é um dia para beijar em público e andar de mãos dadas sem que a pessoa te olhe estranho. Aqui tudo é normal e nós queremos isso em qualquer lugar e dia. Não somos diferentes, nossas opções é que são”, disse o estudante Bernardo Cavalcante.

Protesto - Alguns participantes da Parada aproveitaram a festa para relembrar o assassinato da travesti Larissa. Já que o foco da festa é o pedido de punição para os crimes de homofobia, uma manifestação foi realizada com cartazes, faixas e pedidos de justiça. "Larissa foi achada morta e ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Ela fazia programas, mas isso não justifica o crime. Estamos muito tristes e só pedimos justiça. Isso não pode continuar acontecendo", disse a cabeleireira Brena Bazente, amiga da vítima.

A cabeleireira Lorena Layala, 27 anos, foi encontrada morta com dois tidos, na última quinta-feira(13), às margens da PE-22, em Paulista, no Grande Recife. Ela foi morta com dois tiros. A policia já está investigando o caso.

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