Tópicos | ortodoxos

Ao menos 44 pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas em um tumulto durante um evento religioso no norte de Israel.

A tragédia aconteceu na celebração do feriado Lag B'Omer, que anualmente é realizada no sopé do Monte Meron, e reuniu por volta de 100 mil pessoas, entre elas dezenas de milhares de judeus ortodoxos.

##RECOMENDA##

As primeiras informações sobre o incidente apontam que as vítimas morreram pisoteadas depois do desabamento de uma arquibancada de metal.

Já algumas imagens do ocorrido mostram uma grande quantidade de pessoas tentando fugir do caos por uma estreita passagem.

O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, foi ao local da tragédia e a definiu como um "pesado desastre", além de afirmar que está "orando pelas vítimas".

Israel, que conseguiu controlar a disseminação do novo coronavírus com uma das vacinações em massa mais rápidas do mundo, estava marcando o início da retomada das grandes celebrações com as festividades do Lag B'Omer, que acontecem em homenagem ao rabino Simon Bar Yochai, um religioso do século 2.

A edição de 2019 do evento, antes da pandemia de Covid-19 que cancelou as celebrações de 2020, reuniu por volta de 250 mil pessoas no Monte Meron, segundo os organizadores.

Da Ansa

Mais de 260 milhões de cristãos ortodoxos celebram neste domingo (19) a Páscoa em condições excepcionais, pois as autoridades pediram às pessoas que permaneçam em casa - embora em algumas áreas estivessem programadas festividades com normalidade.

Em um discurso, o patriarca russo Kirill destacou "a terrível doença que afeta o nosso povo". A igreja está vazia, mas "estamos juntos, uma grande família de fiéis ortodoxos", disse Kirill.

O presidente russo, Vladimir Putin, não compareceu a uma missa, mas visitou a capela em sua residência na região de Moscou.

Os ortodoxos, que representam o terceiro braço mais importante do cristianismo em número de fiéis, celebram a ressurreição de Cristo uma semana depois dos católicos e protestantes, que têm outro calendário.

No domingo passado, as celebrações da Páscoa provocaram cenas inéditas, com locais de culto desertos, como a praça de São Pedro do Vaticano.

Este foi mais um dos contratempos históricos provocados pelo novo coronavírus, que já matou mais de 160.000 pessoas em todo o mundo e obrigou metade da humanidade a permanecer em confinamento.

Para impedir a propagação da pandemia, Kirill, líder do Patriarcado de Moscou, que afirma ser o o que tem mais fiéis no mundo (150 milhões), recomendou que as cerimônias fossem acompanhadas de casa.

A Rússia registra quase 37.000 casos do coronavírus e mais de 300 mortes.

O Patriarcado ecumênico de Constantinopla, na Turquia, também anunciou missas fechadas ao público, mas com transmissão pela internet.

O mesmo acontece no Chipre e na Grécia, na Sérvia, Macedônia do Norte e Egito, onde há mais de 10 milhões de coptas ortodoxos.

Na Geórgia, no entanto, centenas de pessoas compareceram às celebrações, apesar do toque de recolher imposto para frear a propagação do coronavírus.

A Cidade Antiga de Jerusalém, geralmente lotada na Páscoa, estava praticamente deserta no fim de semana em consequência das medidas de confinamento ordenadas por Israel.

Em outros países, no entanto, várias igrejas rejeitaram as medidas de confinamento e prometeram celebrar uma das datas mais importantes do calendário ortodoxo de maneira normal.

Na Bulgária, as igrejas estão abertas, mas deveriam permanecer vazias. Os fiéis que desejam comparecer aos templos devem usar máscaras, além de manter uma distância de segurança.

Na Ucrânia, o presidente Volodimir Zelenski pediu às pessoas que permaneçam em casa, mas a Igreja ortodoxa, vinculada ao Patriarcado de Moscou - uma das três principais do país -, estimulou os fiéis a sair de suas residências.

E isto apesar da igreja ter sido diretamente afetada pela pandemia. Um mosteiro ortodoxo do centro de Kiev se tornou um foco da doença, com quase 100 casos e três monges morto.

Em Belarus acontece o contrário. O metropolita Pavel recomendou aos fiéis que permaneçam confinados, mas o presidente do país, Alexander Lukashenko, que minimizou a epidemia em várias ocasiões, anunciou que compareceria à missa de Páscoa.

O papa Francisco desembarcou nesta sexta-feira (31) na Romênia, onde permanecerá por três dias, para reiterar a vontade de diálogo com os ortodoxos, mas também para recordar a repressão soviética e demonstrar sua proximidade com o povo gitano.

Francisco foi recebido no aeroporto de Bucareste pelo presidente romeno, Klaus Iohannis, um pró-europeu de confissão luterana, que na quinta-feira manifestou satisfação com o encontro "cristão ortodoxos, católicos romanos e greco-católicos" em seu país.

Os dois tinham uma reunião programada no palácio presidencial e vários encontros com representantes do governo e da sociedade civil. Mais tarde, o papa se reunirá com o patriarca ortodoxo Daniel e celebrará uma missa na catedral de São José.

Apesar da previsão de que os dois rezem dentro da nova catedral ortodoxa da capital, um em latim e o outro em romeno, os dois líderes religiosos não devem aparecer juntos em público, o que alguns analistas interpretam como um sinal de desafio da igreja ortodoxa romena ao líder de 1,3 bilhão de católicos do planeta.

"Venho como peregrino e irmão", anunciou o pontífice argentino em um vídeo ao povo romeno divulgado na quinta-feira.

Esta é a 30º viagem ao exterior em seis anos de pontificado e acontece 20 anos depois da visita de João Paulo II, o primeiro papa a visitar um país de maioria ortodoxa.

Francisco percorrerá em três dias boa parte da Romênia, um país de 20 milhões de habitantes e composto por um mosaico de religiões e línguas, com 18 minorias oficialmente reconhecidas.

O pontífice "deseja visitar todas as regiões do país, que representam a riqueza étnica, cultural e religiosa da Romênia", afirmou o porta-voz do Vaticano, Alessandro Gisotti.

No sábado, o papa visitará o santuário mariano de Sumuleu Ciuc (centro do país), frequentado principalmente pela minoria húngara, assim como Iasi (nordeste), o maior centro de católicos latinos. No domingo seguirá para Blaj (centro), sede da igreja greco-católica.

"O desafio do papa é demonstrar à comunidade ortodoxa que a igreja de Roma não quer latinizá-la" explicou à AFP o bispo Pascal Gollnisch, diretor geral da Obra do Oriente.

"A unidade que se busca não é institucional, não pretende reunir todos os cristão sob a etiqueta de católicos, e sim que todos se reconheçam como cristãos", completou.

Situada entre a Europa oriental e ocidental, a Romênia estabeleceu relações diplomáticas com a Santa Sé em 1920, mas os vínculos se romperam depois da Segunda Guerra Mundial, com a chegada dos comunistas ao poder.

Na atualidade, 85% dos romenos se declaram ortodoxos e 7% católicos, cerca de 1,4 milhão de fiéis, inclusive os 200.000 que pertencem à igreja greco-católica ou uniata.

A partir de 1948, esta comunidade minoritária foi integrada à igreja ortodoxa e desapareceu oficialmente. Vários sacerdotes e fiéis foram presos e alguns executados. Muitos, no entanto, conservaram os rituais em sigilo até a queda do líder comunista Nicolae Ceausescu en 1989, que governo o país com mão de ferro.

Para honrar sua memoria, o papa beatificará no domingo em Blaj sete bispos uniatas, que foram detidos e torturados por agentes do regime comunista em 1948, morrendo em total isolamento.

Outro momento importante será a missa de sábado no santuário de Sumuleu Ciuc, na Transilvânia, diante de 200.000 pessoas, acontecimento que é considerado pelas autoridades locais como um reconhecimento da identidade húngara desta região.

O papa completará a viagem com uma visita à comunidade romani, o povo cigano, no distrito de Barbu Lautaru de Blaj.

O papa Francisco inicia na sexta-feira (31) uma viagem de três dias à Romênia com uma mensagem de concórdia para esse país ortodoxo, onde a minoria greco-católica tenta superar os sofrimentos vividos no período comunista.

A viagem, que tem como lema "Caminhemos juntos", ocorre vinte anos depois da visita de João Paulo II, que foi o primeiro pontífice a visitar um país ortodoxo desde a Grande Cisma de 1054, quando os líderes da Igreja de Constantinopla e da Igreja de Roma se excomungaram mutuamente e se dividiram em duas: Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa.

A visita de João Paulo se limitava a Bucareste, condição imposta à época pelo Patriarcado desse país e virou um momento chave para a aproximação entre as duas Igrejas.

Já o papa Francisco percorrerá boa parte da Romênia, um país de 20 milhões de habitantes e composto por um mosaico de religiões e idiomas, com 18 minorias oficialmente reconhecidas.

Os dois grupos étnicos minoritários mais importantes são os húngaros e os romanis, o povo cigano, que espera com impaciência a visita do papa defensor dos pobres e discriminados.

"Será um momento único", disse à AFP Maria, uma idosa romena que vive nos Estados Unidos e que viajou para a Europa acompanhar a visita do pontífice.

O principal evento da viagem será a missa ao ar livre que será celebrada no sábado numa região rural no centro-oeste do país, que é também a capital da minoria húngara.

Mais de 110 mil pessoas se registraram para assistir à missa no santuário mariano de Sumuleu Ciuc (centro), um importante local de peregrinação católica.

Dentro da comunidade católica romena, composta por 1,2 milhão de fiéis sobrevive um pequeno grupo de greco-católicos (200 mil pessoas), chamados também de uniatas, que terão atenção especial do chefe da Igreja Católica.

A maioria desses católicos de rito bizantino, que obedecem ao papa, residem na Transilvânia (centro). Essa igreja oriental católica é fruto de uma cisão dentro da ortodoxia ocorrida no fim do século XVII, quando essa região montanhosa era parte do Império Austro-húngaro e se submeteu à autoridade romana.

- "Superemos temores e suspeitas" -

Durante o regime comunista, essa Igreja foi declarada ilegal e seus líderes e fiéis foram perseguidos.

Para honrar sua memoria, o papa beatificará no domingo em Blaj sete bispos uniatas, que foram detidos e torturados por agentes do regime comunista em 1948, morrendo em total isolamento.

"Vou como peregrino e irmão", disse o papa após recordar os mártires dos tempos recentes, "aqueles que sofreram a ponto de oferecer suas vidas, um legado muito valioso para ser esquecido", afirmou Francisco no vídeo enviado na terça-feira ao povo da Romênia.

Francisco chega em Bucareste, a "ilha" latina em "um mar eslavo" dominado pela ortodoxia mundial.

A Igreja Ortodoxa Romena está "aberta ao diálogo ecumênico", explicou Teodor Baconschi teólogo e ex-embaixador da Romênia na Santa Sé.

Com a exceção de uma oração na capital, o patriarca ortodoxo Daniel e o papa não vão aparecer juntos em público, o que é interpretado por especialistas como um sinal de desconfiança por parte da Igreja Romena.

Francisco, empenhado em construir pontes com outros cristãos, reiterou seu desejo de diálogo com os ortodoxos durante sua viagem à Bulgária há três semanas.

"Superemos os temores e as suspeitas, eliminemos as barreiras que nos separam", pediu o papa no vídeo enviado aos romenos.

Nos últimos anos tem crescido na Romênia a posição conservadora de rechaçar as propostas ecumênicas do pontífice argentino.

Agora é raro ver sacerdotes de ambos cultos celebrando juntos missas ou serviços religiosos como casamentos ou funerais, como ocorria no passado.

Por outro lado, não houve nenhum progresso no espinhoso assunto da devolução das igrejas ortodoxas confiscadas em 1948 pelo regime comunista.

Criticada por sua conivência com o poder político, a Igreja Romena apoiou no ano passado um referendo com viés homofóbico convocado pelo governo para proibir casamento homossexual.

Boicotada pelos eleitores, a consulta fracassou.

Milhares de russos mergulharam neste sábado em rios e lagoas congeladas, apesar das temperaturas de inverno de até -40°C em algumas regiões, por ocasião da Epifania celebrada nesta data pelos ortodoxos russos.

A polícia calcula que mais de 2,4 milhões de pessoas participaram durante nas comemorações em todo o país. Mas não se sabia exatamente quantas pessoas tomavam banho até três vezes, seguindo a tradição.

##RECOMENDA##

As autoridades quebraram o gelo e às vezes instalaram degraus de madeira para facilitar o acesso aos fiéis, ávidos por imergirem nos rios e lagos congelados para comemorar o batismo de Jesus na Jordânia.

Os crentes ortodoxos russos consideram que neste dia a água sagrada tem propriedades miraculosas. Em um parque em Moscou, fiéis em trajes de banho se cruzaram na água tremendo de frio, diante dos olhos das forças de segurança.

"É ótimo, é a melhor das tradições russas", disse à AFP um habitante moscovita, Ievgueni Goloshchapov, com uma toalha no ombro.

[@#galeria#@]

Nos últimos anos, políticos e celebridades também mergulharam nas águas geladas, como o presidente Vladimir Putin no ano passado ou o embaixador dos Estados em Moscou, Jon Huntsman Jr.

Em Yakutia, no Extremo Oriente da Rússia, a região mais fria do país, o governador mergulhou no rio Lena, apesar da temperatura de -42 ° C, segundo seu gabinete.

Embora a tradição desperte grande entusiasmo, alguns dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa apontam que não há nada de canônico nisso.

"Os ritos externos durante os grandes feriados religiosos tendem a se transformar em tradições nacionais e o significado original do feriado é esquecido", disse bispo Panteleimon, da Igreja Ortodoxa Russa.

"Eu nunca tomei banho em um buraco no gelo", disse ele ao jornal Izvestia.

video-ma/lch/avz/bc/age/cn

Uma das duas mulheres que conseguiram entrar em um templo hindu no sul da Índia foi agredida por sua sogra ao voltar para casa, depois de vários dias se escondendo para escapar da violência dos ortodoxos.

"Kanaka Durga entrou com uma queixa contra a sogra que, segundo ela, a agrediu quando voltou para casa", contou à AFP um policial de Perunthalmanna nesta terça-feira.

Kanaka, de 39 anos, passou vários dias escondida depois de ter feito história ao entrar no templo de Sabarimala junto com Bindu Ammini, no último 2 de janeiro, provocando distúrbios em Kerala, uma região no sul da Índia.

Sabarimala, localizado no topo de uma colina, é dedicado ao deus Ayyappa, e seus seguidores acreditam que deixar uma mulher em idade fértil entrar no local vai contra seus desejos.

Kanaka Durga, que trabalha para o governo, foi internada em um hospital em Malappuram, uma cidade vizinha, onde vários manifestantes se reuniram para continuar protestando.

Em uma entrevista à AFP, ainda escondida, Kanaka Durga disse que entrou no templo porque é devota e porque também deseja promover a igualdade de gênero.

De acordo com ela, sua família está com raiva porque não contou a eles o que planejava fazer, por medo de que eles tentassem impedi-la.

Depois que as mulheres entraram no templo, o religioso responsável fechou as portas durante uma hora para realizar uma "cerimônia de purificação", já que os fiéis acreditam que as mulheres menstruadas são impuras.

Uma multidão de peregrinos participou neste sábado na tradicional cerimônia do "fogo sagrado", também chamada de "Sábado das luzes" da Páscoa ortodoxa na igreja do Santo Sepulcro, na Cidade Velha de Jerusalém, sob forte esquema de segurança.

Dezenas de milhares de fiéis foram à igreja do Santo Sepulcro, considerada o local mais sagrado do cristianismo, constatou um fotógrafo da AFP.

O edifício está localizado no local onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado antes de ser sepultado e de ressuscitar.

Importante momento do cristianismo oriental, este rito milenar - símbolo da eternidade, da paz e da renovação - foi realizado, como a cada ano, em uma igreja lotada, invadida por peregrinos, principalmente vindos do leste europeu, mas também da comunidade árabe ortodoxa da Terra Santa.

Os milhares de fiéis que não puderam entrar na igreja tiveram que esperar na calçada ou mesmo nas ruas adjacentes.

Em meio ao júbilo, os peregrinos se aglomeraram para coletar a chama que, passada de vela em vela, percorreu as ruas da Cidade Velha.

A Basílica do Santo Sepulcro está localizada em Jerusalém Oriental, na Cidade Velha, ocupada e anexada por Israel. Após nove meses de obras de restauração, o túmulo de Jesus Cristo foi revelado no mês passado.

Iniciado em maio de 2016, o grande projeto de renovação permitiu consolidar o edículo de mármore com vista para o túmulo - inteiramente desmontado por especialistas gregos e depois reconstruído de forma idêntica - e restaurar as suas cores originais no local mais sagrado do cristianismo.

Os cristãos representavam mais de 18% da população na Terra Santa no período da criação do Estado de Israel em 1948, mas agora são menos de 2%, em sua maioria ortodoxos.

Este ano, a polícia reforçou significativamente a segurança em Jerusalém por ocasião da celebração da Páscoa judaica e cristã para evitar possíveis ataques.

Este dispositivo não impediu o assassinato na sexta-feira de uma estudante britânica esfaqueada por um palestino apresentado pela polícia israelense como "mentalmente perturbado" em um VLT perto do Muro das Lamentações na Cidade Velha.

Nesta ocasião da Páscoa judaica, dezenas de milhares de judeus visitam o Muro das Lamentações, o mais sagrado local do judaísmo.

Os territórios palestinos, Jerusalém e Israel são palco de uma onda de violência que já matou 260 palestinos, 41 israelenses, dois americanos, um jordaniano, um eritreu e umsudanês desde 1º de outubro de 2015, de acordo com uma contagem da AFP.

O Papa Francisco encerrou sua visita de três dias à Turquia neste domingo com uma celebração ao lado do líder mundial dos cristãos ortodoxos e um encontro com jovens refugiados que fugiram da Síria, Iraque e outras regiões de conflito. Cantos ecoaram na igreja ortodoxa de São Jorge enquanto o Patriarca Bartolomeu I cumprimentava Francisco pela liturgia, que marcou uma importante festa para a igreja ortodoxa.

As igrejas católica e a ortodoxa se dividiram em 1054 por causa de diferenças na primazia do papado. Na noite de sábado, ao final de um culto de oração, Francisco fez uma reverência a Bartolomeu e pediu que ele concedesse uma bênção "para ele e a Igreja de Roma", uma notável demonstração de deferência papal a um patriarca ortodoxo que indicou a esperança de Francisco em acabar com o cisma.

##RECOMENDA##

Depois da celebração deste domingo, Francisco foi se encontrar com algumas dezenas de jovens refugiados que estão sob os cuidados de ordem religiosa salesiana. O Vaticano tinha minimizado o encontro, talvez por causa de problemas organizacionais, ou por não querer distrair das atividades ecumênicas do papa, que eram a principal razão da visita à Turquia. Mas, pouco antes do início da viagem, o Vaticano revelou que Francisco de fato iria fazer um discurso a esse grupo de jovens.

A ausência de uma visita dedicada aos refugiados tinha surpreendido, uma vez que eles têm sido uma das principais preocupações de Francisco e ele se encontrou com refugiados sírios e iraquianos durante sua visita à Jordânia, em maio.

A Turquia acolhe atualmente cerca de 1,6 milhão de refugiados, que foram forçados a fugir de suas casas pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Fonte: Associated Press

Um show do americano Marilyn Manson foi cancelado em Novosibirsk, a terceira maior cidade da Rússia, após os protestos dos ortodoxos que consideraram o espetáculo um insulto e uma promoção ao sadomasoquismo. "O show de Marilyn Manson em Novosibirsk não acontecerá", disseram os organizadores.

"As autoridades de todos os níveis se recusaram a nos dar a permissão para realizar o concerto no dia 29 de junho", informou na quinta-feira a empresa Sibirskie Gastroli em um comunicado na rede social russa VKontakte. Os organizadores, que disseram ter lutado "até o final", informaram que devolverão o dinheiro dos ingressos.

##RECOMENDA##

Centenas de ativistas religiosos protestaram contra o show, considerando que Manson insulta os crentes ortodoxos russos. Um ativista, que comemorou nesta sexta-feira o cancelamento do show, destacou os esforços do presidente russo Vladimir Putin para proteger a moral pública.

"As performances de Manson mais se parecem a um parque de diversões com uma inclinação sadomasoquista", declarou o ativista Yuri Zadoya à rádio Eco de Moscou.

[@#video#@]

Na última quinta-feira (14), o líder máximo da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Kirill, enviou uma mensagem de felicitações para Jorge Mario Bergoglio, novo Papa da Igreja Católica, mostrando a esperança de que nesses novos anos de papado haja uma melhoria nas relações entre as duas denominações. Ele também quer ser parceiro do Papa Francisco no trabalho de auxílio aos cristãos perseguidos no mundo.

##RECOMENDA##

A humildade, a espiritualidade e o fato de ter cuidado de Igrejas Ortodoxas na Argentina, foram alguns dos motivos que fizeram com que o Papa Francisco fosse admirado pelos ortodoxos. O presidente russo Vladimir Putin também enviou felicitações, afirmando que a parceria entre a Rússia e o Vaticano vai continuar.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando