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A partir desta terça-feira (4), os serviços ligados a BlackBerry 7.1 e  e anteriores, BlackBerry 10 software, BlackBerry PlayBook OS 2.1 não irão mais funcionar no mundo todo. 

A companhia confirma que a partir de hoje, dispositivos em execução esses serviços e software legados por meio de conexões de operadora ou Wi-Fi não funcionarão mais de maneira confiável, incluindo dados, chamadas telefônicas, SMS e funcionalidade 9-1-1. 

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Embora já tenha sido uma das líderes do mercado, a companhia perdeu seu espaço e decidiu focar em fornecer software e serviços de segurança inteligentes para empresas e governos em todo o mundo.

Agora, o encerramento dessas ofertas de serviço e infraestrutura também afetará a funcionalidade de aplicativos como Enhanced Sim Based Licensing (ESBL) / Identity Based Licensing (IBL), endereços de e-mail hospedados em BlackBerry, BlackBerry Link, BlackBerry Desktop Manager, BlackBerry Blend, BlackBerry Protect (permite os consumidores podem bloquear, localizar ou limpar dispositivos BBOS e BlackBerry 10 remotamente. Não há impacto no novo BlackBerry Protect, que é uma solução de segurança de endpoint baseada em Inteligência Artificial.

Israel e Rodolffo, intérpretes de "Batom de Cereja", música mais ouvida no Brasil em 2021. (Divulgação)

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Sertanejo Pop, Sertanejo Universitário e Sertanejo foram os três estilos musicais mais ouvidos no Spotify em 2021 no Brasil. Os dados, que mostram a força do segmento musical no país, foram divulgados pela plataforma de streaming nesta quarta-feira (1).

“Batom de Cereja”, da dupla Israel e Rodolffo, foi a música mais ouvida do ano no Brasil, seguida por  "Facas", de Diego & Victor Hugo. No mundo, o líder de streams foi o rapper porto-riquenho Bad Bunny, enquanto o fonograma mais clicado foi "Driver's license", de Olivia Rodrigo.

Top 5 artistas mais ouvidos no Spotify no Brasil em 2021:

Os Barões Da Pisadinha

Gusttavo Lima

Marília Mendonça

Jorge & Mateus

Henrique & Juliano

Top 5 artistas mulheres mais ouvidas

Marília Mendonça

Maiara & Maraisa

Luísa Sonza

LUDMILLA

Ariana Grande

Top 5 músicas mais ouvidas no Spotify

Israel & Rodolfo - Batom de Cereja - Ao Vivo

Diego & Victor Hugo - Facas - Ao Vivo

Wesley Safadão - Ele É Ele, Eu Sou Eu

João Gomes - Meu Pedaço de Pecado

Matheus Fernandes - Baby Me Atende

Top 5 gêneros musicais mais ouvidos

Sertanejo Pop

Sertanejo Universitario

Sertanejo

Funk Carioca

Pop

Top 5 artistas com mais streams

Bad Bunny

Taylor Swift

BTS

Drake

Justin Bieber

Top 5 músicas com mais streams

"Driver's license" de Olivia Rodrigo

"MONTERO (Call Me By Your Name)" de Lil Nas X

"STAY (with Justin Bieber)" de The Kid LAROI

"Good 4 u" de Olivia Rodrigo "

Levitating (feat. DaBaby)" de Dua Lipa

Após a suspeita de que filhos do administrador de dois hospitais de Niterói furaram a fila de vacinação, a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (22). As autoridades já haviam verificado que a lista de imunizados possuía diversas rasuras.

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren/RJ) denunciou que os jovens, de 16 e 20 anos, receberam a doses mesmo sem integrar o grupo prioritário da campanha. Eles são filhos do diretor de uma Organização Social (OS) - que não teve a identidade revelada -, responsável pela administração do Instituto Sócrates Guanaes e do Hospital Estadual Azevedo Lima.

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Os policiais já haviam identificado irregularidades na lista de vacinação interna, que indicava o adolescente de 16 como "acadêmico de medicina". Além do pai dos jovens, o mandado de busca e apreensão recai sobre outro diretor da mesma OS.

"Cabe ressaltar que a Polícia Civil apreenderá os documentos originais e fornecerá cópias de todo material para que não haja prejuízo ao calendário de vacinação", garantiu a direção da Polícia.

Ao longo da programação desta terça-feira (19), a Globo está divulgando os nomes dos participantes da edição de 2021 do Big Brother Brasil (BBB). O elenco do reality, que será exibido a partir do dia 25 de janeiro, é composto por dois grupos: o “camarote”, formado por famosos, e o “pipoca”, das pessoas anônimas selecionadas pela produção a partir dos processos de inscrição e entrevista.

Os dois primeiros nomes oficializados foram os da cantora curitibana Karol Conká, conhecida por sua militância feminista, e do instrutor de crossfit Arthur Picoli, de 26 anos, natural de Conduru, Espírito Santo. Em seguida, foram reveladas as participações do fazendeiro Caio Afiune, de 32 anos, morador de Anápolis, Goiás, e da atriz paulistana de 30 anos Carla Diaz, que ficou conhecida ainda aos sete anos de idade, por atuar em Chiquititas. No currículo, a atriz carrega ainda a participação na novela O Clone, na qual interpretou a personagem "Khadija".

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A "pipoca" contará ainda com a participação do professor de geografia João Luiz, de 24 anos, que é morador de Santos Dumont, em Minas Gerais. A novidade mais recente do “camarote” é a influenciadora Camilla de Lucas, de 26 anos, que reside em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Veículos de comunicação e fãs do programa especulam que o programa contará ainda com nomes como Fiuk, Jão, Camilla de Lucas e Rafael Infante. A Globo deve revelar todo o elenco até o fim da programação desta terça-feira.

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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está recebendo obras literárias para incrementar o acervo do projeto “Entre livros e textos: leitura, diálogo e relações sociais”, que busca estimular o contato dos reeducandos com a leitura. A instituição está com dois pontos de doação, um no Recife e outro em Caruaru, no agreste do estado. O projeto, que existe há um ano, reúne, duas vezes por semana, os adolescentes no Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, onde eles aguardam até 45 dias pela sentença judicial.

Nos encontros, os participantes recebem livros emprestados, para, na semana seguinte, discutirem sobre os temas abordados. Os jovens também são estimulados a produzir redações, anexadas aos relatórios encaminhados ao Judiciário, contribuindo com a avaliação de seus processos.

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Por meio de sua assessoria de imprensa, a Funase informa que mais de 120 pessoas já foram contempladas pela iniciativa de adesão voluntária, desenvolvida pela pedagoga Maurinúbia Moura e pela assistente social Natália de Melo, servidoras da Funase e integrantes da equipe técnica do Cenip Caruaru. Dentre as obras disponíveis estão clássicos da literatura nacional “Triste Fim de Policarpo Quaresma” e “A Batalha dos Mamulengos”. 

“Devido ao curto período que os adolescentes ficam na unidade, temos muita rotatividade. Por isso, é importante que a gente possa diversificar as obras disponibilizadas. Todo mundo que tem um livro paradidático em casa, que não utilize mais, pode fazer uma doação e contribuir com esse trabalho. Devolver ao convívio social adolescentes em condições diferentes daquelas que os levaram à Funase é um interesse que toda a sociedade pode abraçar”, afirma a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

Em Caruaru, os interessados em realizar doações devem procurar a portaria do Cenip Caruaru, na Fazenda Alagoinha, Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II ou combinar outras formas e pontos de coleta através dos telefones (81) 3725.7594, 3725.7596 ou 99488.2274. Já no Recife, o público pode fazer doações de livros na sede da Funase, que fica na Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, ou buscar informações pelos telefones (81) 3184.5477 ou 3184.5478.

SERVIÇO

Pontos fixos de coleta de doações

- Cenip Caruaru: Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II, Caruaru-PE – (81) 3725.7594/7596 ou 99488.2274

- Sede da Funase: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife-PE – (81) 3184.5477/5478

Pontos volantes de coleta de doações - Em Caruaru, pontos alternativos de coleta de livros podem ser combinados com o interessado em fazer a doação por meio do telefone (81) 99488.2274

A mãe de Miguel Otávio Santana, Mirtes Renata Santana, afirmou que seu filho não conhecia todas as letras e numerais. Assim, segundo ela, seria difícil que ele retornasse sozinho para o apartamento de Sarí, sua ex-empregadora e primeira dama de Tamandaré.

Em entrevista ao Fantástico, Sarí voltou a alegar que não apertou os botões do elevador. “Eu não achei que seria essa tragédia. Eu acreditei que ele voltaria para o andar, que ele voltaria para o quinto andar. Até porque ele sabia os números, sabia tudo. Eu imaginei que ele voltaria para o andar”, colocou.

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De acordo com Mirtes, mesmo após a queda de Miguel, quando moradores do prédio prestaram socorro, Sarí se mostrou fria e criticou o menino, chamando-lhe de “treloso” e “tinhoso”. “Tinhoso é uma palavra muito forte pra se dizer de uma criança que estava praticamente morta. Meu filho estava aprendendo a ler, a escrever, não sabia todos os números. Ele disse em rede nacional que ele sabia, mas ele não sabia. Eu sou a a mãe de Miguel Otávio, eu sei as dificuldades do meu filho. Ela [Sarí] não conhece nem as dificuldades que os filhos dela têm, porque só tem tempo para correr, ir para academia, salão de beleza e shopping”, comentou Mirtes.

Para a trabalhadora doméstica, Sarí também tentou passar uma imagem “falsa” de si mesma na entrevista, a que compareceu com pouca maquiagem, roupa branca e discreta e com um terço nas mãos. "Ela não se veste de forma simples, aquilo é uma farsa. Está no inquérito, no depoimento da manicure, que ela entrou, fechou a porta e sentou para terminar de fazer as unhas. A manicure perguntou por Miguel e ela respondeu: ‘mandei passear’", completa Mirtes.

MPPE

O MPPE recebeu, no dia 3 de julho, o inquérito que investigou a morte de Miguel, ocorrida em 2 de junho, que tipifica o caso como abandono de incapaz com resultado morte. Cabe a o promotor designado pelo órgão a escolha de denunciar ou não Sarí Côrte Real, em um prazo de 15 dias, segundo preconiza o Código do Processo Penal, mas o órgão disse que dará um posicionamento sobre o caso na próxima terça (14). O promotor pode ainda solicitar novas ações à polícia.

Mirtes pede que a denúncia seja formalizada agora. "Estou ansiosa e preocupada, porque o nome do promotor segue em segredo. Está em sigilo para mim, para a mídia, para os meus advogados, mas será que está em sigilo para a outra parte? Espero que o caso seja tocado, tenho fé em Deus", afirma.

O crime de abandono de incapaz está previsto no artigo 133 do código penal, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de detenção, entre quatro e 12 anos.

Um projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Florianópolis, capital de Santa Catarina, a contratar Organizações Sociais (OS) para gerirem os setores da Saúde e da Educação tem gerado protestos de servidores da cidade. Em reação à matéria, que aguarda apenas a sanção do prefeito Gean Loureiro (MDB) para entrar em vigor, funcionários da Prefeitura estão em greve. A paralisação já dura 13 dias e não tem previsão de ser concluída.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), o projeto é uma espécie de “privatização” do serviço público. Em nota, eles argumentam que o modelo "já experimentado noutras cidades e no estado é um desastre no atendimento e abre brecha para desvios do dinheiro público com recorrentes denúncias de irregularidades e fraudes".

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O texto tramitou em caráter de urgência urgentíssima na Câmara dos Vereadores e foi aprovado no último sábado (21), Dia de Tiradentes, em meio a embates e tumultos. Segundo informações de veículos locais, um carro da Guarda Municipal foi queimado e a Polícia Militar jogou gás de pimenta nos manifestantes contrários à proposta que estavam presos em uma sala da Câmara.

Para justificar a proposta, o prefeito disse que autorizar a presença de organizações sociais para administrar a saúde e a educação é a única forma de colocar duas creches e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Continente, obras concluídas, mas sem funcionamento por falta de servidores, para funcionar.

Nesta segunda-feira (8), na sua conferência anual para desenvolvedores, a Worldwide Developers Conference (WWDC), a Apple apresentou o novo sistema operacional para dispositivos Mac, o OS X El Capitan. A atualização é focada em dois pilares, sendo eles a experiência e o desempenho. O Safari e o Spotlight, busca interna do computador, estão entre os aplicativos que receberam recursos inéditos.

No e-mail, por exemplo, será possível realizar buscas com uma linguagem mais natural como “mensagens que eu ignorei do Phill” ou “documentos em que eu trabalhei em junho”, por exemplo. A novidade promete facilitar a vida dos mais atarefados.

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O Safari, por sua vez, ganhou alguns recursos já presentes do Google Chrome. As abas que emitem sons agora são identificadas. Com um toque, é possível silenciá-las ou simplesmente verificar qual está fazendo som. Além disso, o navegador ganhou abas fixadas, que permitirão o acesso rápido às páginas que o usuário escolher. 

Também há mudanças no Spotlight, que será capaz de exibir a previsão do tempo, resultados de partidas esportivas e outras informações. E a Apple promete atualizar o sistema sem fazer com que seus usuários percam em termo de desempenho. A fabricante garante que o OS X El Capitan é até duas vezes mais rápido ao abrir e alternar entre aplicativos, se comparado com o Yosemite.

A atualização será oferecida a partir desta segunda-feira (8) para desenvolvedores como um beta. A fase de testes pública começa em julho. O lançamento da versão final, por sua vez, acontecerá no último trimestre deste ano.

A Apple lançou uma atualização para o OS X que corrige a vulnerabilidade de segurança identificadas na semana passada pela empresa. A falha foi apontada em uma linha com erro de código que fez com que certos aplicativos em Macs, iPhones e iPads ficassem suscetíveis a ataques de hackers. O criptógrafo da Universidade Johns Hopkins, Matthew Green, afirmou que a falha era grave.  Na época, a Apple  lançou uma atualização para o iOS 7 que resolveu o problema no celular, mas os pesquisadores de segurança descobriram que ele ainda estava ativo nos últimos Macs e solicitaram que fossem rapidamente corrigidos.  

A atualização de segurança, que foi disponibilizada nesta terça-feira (25), veio para resolver o problema em ambos OS X Mavericks e Mountain Lion. Em Mavericks, a Apple está lançando o patch como parte de uma atualização maior, que traz o sistema operacional para a versão 10.9.2, que inclui pequenas melhorias no Mail, iMessage e Safari, adicionando a capacidade de fazer e receber chamadas de áudio FaceTime. Já a questão da vulnerabilidade, a Apple afirma que ela não será mais um problema para as pessoas que atualizarem o OS. 

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O que muda nessa atualização?

 - Capacidade de efetuar e receber ligações FaceTime de áudio

 - Compatibilidade para colocar ligações em espera em ligações FaceTime de áudio e vídeo

 - Capacidade de bloquear o recebimento de iMessages de remetentes específicos

 - Melhor confiabilidade ao conectar com um servidor de arquivos usando SMB2

 - Correção do problema que poderia provocar a desconexão das conexões VPN

 - Melhor navegação do VoiceOver no Mail e no Finder

 - Melhor precisão das contagens de mensagens não-lidas no Mail

 - Solução para o problema que impedia o Mail de receber novas mensagens de certos provedores

 - Melhor compatibilidade do Preenchimento Automático no Safari

 - Correção das falhas que provocavam a distorção do áudio em certos Macs

 

O Ubunto Mobile OS foi oficialmente lançado, na tarde da última quarta-feira (2), mas os primeiros aparelhos equipados com o software só poderão se vistos em 2014.

Durante a CES 2013 uma amostra do novo sistema operacional estará disponível para testes. O Ubuntu para Android combina os recursos da versão mobile da Google com as funcionalidades da versão Linux para desktop.

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Alguns nomes como HP, Lenovo e Dell, que já trabalham com máquinas em versões Ubuntu, devem ser parceiras no projeto, mas será preciso esperar até o próximo ano para conferir os primeiros aparelhos compatíveis.

Fernando Haddad (PT) assumirá a Prefeitura de São Paulo com 70% dos contratos de OS amarrados. Pelo menos até o meio de seu mandato. Dos 30 contratos que tiveram vigência neste ano, ele herdará 29 (porque 1 foi encerrado em maio). Desses, 21 estão previstos para durar até 2014 ou 2015. Juntos, eles custam R$ 932 milhões aos cofres públicos. O valor representa também cerca de 70% do recurso global que a Prefeitura gasta com o custeio das OSs: R$ 1,3 bilhão.

Isso significa que, se Haddad quiser modificar a administração das unidades de saúde e voltar com a gestão pública, como setores do PT e o coordenador do plano de governo na área - o médico e vereador Carlos Neder (PT) - defendem historicamente, ele terá de romper os contratos unilateralmente. Ou apenas fazer ajustes pontuais com termos aditivos.

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Outro ponto que pode ser impeditivo do fim unilateral é que uma cláusula dos contratos de gestão obriga a Prefeitura a assumir os custos de dispensa de funcionários das OSs - fora eventuais indenizações às instituições privadas. Isso vale se o rompimento do contrato não for motivado por "má gestão, culpa ou dolo" da entidade contratada.

Campanha

O tema entrou em pauta durante o 2.º turno das eleições. A Prefeitura afirma que os contratos com OSs, firmados a partir de 2007, dão "mais flexibilidade e dinamismo gerencial". Um exemplo é a autonomia para contratação de médicos com salários diferenciados. Também diz que "o modelo de parcerias possibilita a ampliação do acesso da população aos serviços".

Então candidato e favorável às parcerias, o ex-prefeito José Serra (PSDB) passou a dizer que Haddad pretendia "acabar com a gestão por OS na saúde". Houve panfletagem em AMAs e UBS. Uma corrente do PT também divulgou que Haddad acabaria com as OSs - o que ele negou, ao dizer que renovaria os bem executados.

O próximo secretário de Saúde, José de Filippi (PT), não quis dar entrevista, porque ainda está em "início de transição". Ele já se reuniu duas vezes com o atual, Januário Montone (PSDB). O Estado não conseguiu contato com Neder. No blog, ele divulgou sugestão do grupo de Saúde do PT com "as primeiras medidas" de Haddad na área, entre elas obter prazos, pagamentos pendentes e responsáveis pela execução dos contratos com OS. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Apenas um mês após assumir a Prefeitura de São Paulo, em janeiro, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) e seu secretário municipal de Saúde, deputado José de Fillipi (PT-SP), terão de optar pela renovação ou encerramento do mais caro contrato de gestão celebrado com Organizações Sociais (OS): o contrato de R$ 109 milhões com a Casa de Saúde Santa Marcelina se encerrará no dia 15 de fevereiro de 2013.

Por essa quantia, a entidade católica das Irmãs Marcelinas administra uma das áreas da cidade mais carentes em unidades de saúde: a microrregião de Cidade Tiradentes, Guaianases e Lajeado, no extremo leste. A população beneficiada é de mais de 500 mil pessoas. São 34 equipamentos, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Assistência Médica Ambulatorial (AMAs), que atendem casos simples em clínica médica, pediatria e ginecologia, entre outros, e Centros de Atenção Psicossocial (Caps), com psicológicos e terapeutas para recuperação de viciados.

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Quando tomar posse, Haddad só terá a chance de encerrar oito contratos - já contado o da Santa Marcelina. Um deles, de R$ 103 milhões, foi considerado irregular pelo Tribunal de Contas do Município (TCM-SP): o contrato com o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), que, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, gere 26 unidades de saúde (AMAs, UBS, Ambulatórios de Especialidades) da microrregião do M’Boi Mirim, Jardim Ângela e Jardim São Luís, na zona sul.

Haddad diz ser a favor de parcerias com o setor privado, apesar de defender as diretrizes públicas na saúde. E ainda não esclareceu o que pretende fazer. A assessoria de imprensa do prefeito eleito disse que não há novas decisões sobre os contratos. E que Haddad vai cumprir o prometido: "renovar os que estiverem caminhando bem". Em nota, a assessoria de imprensa da Santa Marcelina disse que Haddad prometeu renovar os dois contratos em encontro com a diretora, irmã Monique Bourget.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que os contratos que terminam até meados de 2013 tendem a ser renovados por Haddad, pois há prazo de seis meses para o comunicado de rescisão, a chamada "denúncia de contrato", a ser respeitado tanto pela Prefeitura quanto pela OS. Mas, na minuta do contrato, a exigência é feita somente caso a OS decida romper unilateralmente. O quarto parágrafo da cláusula sobre rescisão diz que, nessa situação, a entidade tem de prestar os serviços para os quais foi contratada por mais 180 dias. E menciona a Prefeitura.

Reprovação

Em auditoria, o TCM julgou como "irregulares" cinco convênios da Prefeitura com OS. O conselheiro relator, Maurício Faria, diz que há falhas de fiscalização das metas, que são vinculadas à remuneração das entidades. E que a pasta da Saúde deixou de dar as diretrizes de quais os atendimentos essenciais em cada região e como eles devem ser prestados. O relator dos processos diz também que foram as próprias OS que definiram as diretrizes e necessidades de cada região, ao invés de a Prefeitura o fazer.

"É preciso que o poder público exerça papel dirigente. A Secretaria da Saúde abdicava dessa competência intransferível de definir a política de saúde", diz Faria. "Foi sendo repassado dinheiro público na base da confiança de que as OS fariam bem o serviço. Isso não é adequado nem admitido." Em alguns casos, as OS recebiam por atendimentos que não eram prestados.

A vigência dos contratos é de três anos. Eles podem ser renovados - e, em geral, o são por igual período. A remuneração é fixada com base em metas de exames, consultas e atendimentos estabelecidos pela Prefeitura, que devem ser atingidos pelas OS.

A pasta da Saúde diz que desconta o valor de sobra no caixa das OS (o que não era gasto nos exames não realizados) nos repasses seguintes. E que mantém grupo de fiscalização. Mas, segundo o conselheiro, não havia controle transparente de como isso era feito. "R$ 1 bilhão é muito dinheiro para se ter uma relação baseada numa confiança genérica, quase cega", diz Faria. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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