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A polícia deteve, nesta terça-feira (2), um homem "suspeito de estar armado", que se aproximou do Palácio de Buckingham e jogou no chão o que pareciam ser cartuchos de espingarda, informou a Polícia Metropolitana de Londres.

A detenção, realizada às 19h locais (15h de Brasília), ocorre a dias da cerimônia de coroação do rei Charles III, na qual são esperados membros da realeza e líderes mundiais.

"O local foi isolado depois que o homem foi encontrado em posse de uma bolsa suspeita", acrescentou o comunicado da polícia.

"Especialistas realizaram uma explosão controlada como precaução após realizar uma avaliação", prosseguiu a nota.

Os objetos atirados pelo homem foram recuperados e levados para análise de especialistas.

O chefe da Polícia Metropolitana, Joseph McDonald, disse que a instituição "trabalhou de imediato para deter o homem, que está sob controle policial".

"Não há registros de disparos, nem de feridos entre a polícia e o público", acrescentou.

Veículos de imprensa britânicos reportaram que nem o rei Charles, de 74 anos, nem sua esposa, a rainha consorte Camilla, de 75, estavam no local.

O Palácio de Buckingham não quis fazer comentários.

A via que leva ao palácio foi fechada ao trânsito para a coroação, no sábado, a primeira cerimônia do tipo em 70 anos no Reino Unido.

Milhares de soldados vão participar da procissão do Palácio de Buckingham à Abadia de Westminster durante a cerimônia, que deverá ser assistida por uma multidão.

O dispositivo de segurança para proteger o itinerário é um dos mais importantes dos últimos anos. Contará com atiradores de elite posicionados nos telhados, agentes infiltrados, assim como detectores como os usados em aeroportos, cães treinados e uma zona de exclusão aérea no centro de Londres.

Uma semana depois dos funerais de Elizabeth II, o Palácio de Buckingham apresentou nesta segunda-feira (26) o novo monograma real - as iniciais de Charles III - que será visto, entre outros, nos edifícios do governo, em caixas de correio e documentos oficiais.

Durante o reinado de Elizabeth II, o monograma era "EIIR", de Elizabeth II Regina (rainha em latim).

Durante o de seu seu filho, o monograma será "CIIIR", ou seja, Carlos III Rex (rei em latim). Nas imagens do monograma revelado pelo Palácio de Buckingham, o C e o R se entrelaçam e uma cora paira sobre as iniciais.

O novo monograma foi criado pelo "College of Arms", fundado em 1484 para desenvolver novos escudos de armas e conservar os registros genealógicos oficiais.

As cartas que saírem do Palácio de Buckingham terão o novo símbolo, "CIIIR", a partir da terça-feira, dia que marca o fim do luto real pela rainha, morta em 8 de setembro, aos 96 anos.

Pelo escritório postal de Buckingham passam cerca de 2.000 pacotes e cartas por ano, entre convites, respostas a cartas ou correspondências oficiais.

O novo monograma faz parte das muitas mudanças trazidas pela ascensão ao trono de Charles III.

O hino nacional foi modificado e os britânicos agora cantam "God Save The King".

O rosto do rei vai substituir pouco a pouco o da soberana nas notas de libras. E o passaporte também será modificado no Reino Unido e nos outros 14 países da Commonwealth, onde Charles III é o chefe de Estado.

O caixão de Elizabeth II saiu nesta quarta-feira (14) do Palácio de Buckingham, sua residência oficial em Londres durante sete décadas, e chegou ao Parlamento para uma grande homenagem popular, na última etapa do longo adeus antes do funeral de Estado e sepultamento em 19 de setembro.

Com pontualidade britânica, a comitiva que acompanha o caixão, coberto com o estandarte real, flores e a coroa imperial, saiu às 14H22 (10H22 de Brasília) de Buckingham com destino ao Palácio de Westminster.

O caixão, colocado em uma montaria puxada por cavalos, percorreu as ruas lotadas de Londres, seguido a pé por Charles III e seus irmãos Anne, Edward e Andrews, assim como pelos filhos do novo monarca, William e Harry, juntos logo atrás de seu pai.

O cortejo foi acompanhado por uma banda da Guarda Escocesa e a banda da Guarda de Granadeiros, que interpretaram as marchas fúnebres de Beethoven, Mendelssohn e Chopin, além do terceiro movimento de sua Sonata para piano nº 2, também interpretada nos funerais dos primeiros-ministros britânicos Winston Churchill e Margareth Thatcher.

O trajeto de 38 minutos e quase 15 quilômetros foi acompanhado a cada 60 segundos por uma salva de canhão do Hyde Park e pelo som dos sinos do Big Ben, uma homenagem à monarca mais longeva do Reino Unido.

A câmara-ardente de Elizabeth II, que faleceu na quinta-feira (8) aos 96 anos, abrirá as portas às 17H00 (13H00 de Brasília) no Westminster Hall, onde os cidadãos poderão prestar a última homenagem antes do funeral de Estado e do sepultamento.

- 750.000 pessoas -

A imprensa britânica especula que quase 750.000 pessoas devem passar pelo local para a despedida da rainha, o que significará filas de quase 10 quilômetros às margens do rio Tâmisa dia e noite até 19 de setembro.

Na manhã desta quarta-feira, os primeiros da fila estavam com cobertores, cadeiras de camping, barracas e capas de chuva, sinais de que passaram a noite no local. Outras pessoas começaram a chegar ao local, diante do olhar atento dos policiais.

"A noite foi bastante úmida, fria e molhada, mas eu tenho uma pequena cadeira e um guarda-chuva grande, então fiquei bem seco. Melhor que os outros!", brincou Dan Ford, policial aposentado de 52 anos, que chegou na terça-feira à tarde com luvas e gorro.

Na terça-feira, milhares de pessoas desafiaram a chuva para acompanhar, com aplausos e as lanternas dos celulares, a chegada do caixão a Buckingham. Quase 33.000 pessoas passaram pela câmara-ardente instalada em Edimburgo, capital da Escócia.

As autoridades pediram às pessoas em Londres que usem roupas "adequadas" e alertaram que a espera pode demorar muitas horas, inclusive a noite inteira. O público só poderá entrar no local com uma pequena mochila, mas sem água ou comida.

- "Funeral do século" -

Hotéis lotados, sistema de transporte perturbado, pubs repletos: a capital britânica se prepara para a grande homenagem popular, que terminará na segunda-feira às 6H30 (02h30 de Brasília), antes do "funeral do século" na Abadia de Westminster.

Mais de 100 chefes de Estado e Governo devem comparecer ao funeral, incluindo o presidente americano, Joe Biden, o rei da Espanha, Felipe VI, o imperador do Japão, Naruhito I, e o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e Nicarágua, Daniel Ortega, não foram convidados ao funeral, afirmou uma fonte governamental à agência de noticias britânica Press Association, somando-se a outros governantes como o presidente russo Vladimir Putin e seu colega bielorrusso.

Embora um documento do governo que vazou para a imprensa tenha dado a entender que as autoridades teriam que pegar um ônibus para seguir até a abadia, os organizadores explicaram que os aliados mais próximos do Reino Unido poderão usar seus próprios meios de transporte.

O enterro da soberana que conheceu 15 primeiros-ministros - o primeiro, Winston Churchill, nascido em 1874 e a atual, Liz Truss, nascida em 1975 - acontecerá no mesmo dia no Castelo de Windsor em uma cerimônia privada, confirmando o fim de uma era.

Ao mesmo tempo, Charles III assume o poder, mas seus primeiros passos também provocam polêmica, como durante a visita de terça-feira à Irlanda do Norte, parte de uma viagem pelas nações do Reino Unido que terminará na sexta-feira em Gales.

Imagens divulgadas mostraram o novo rei irritado com uma caneta utilizada para assinar o livro de honra que parece perder a tinta. "Oh, Deus, eu odeio isso! (...) Eu não aguento essa maldita coisa"", disse o monarca.

O corpo de Elizabeth II chegou nesta terça-feira (13) a Londres para seis dias de homenagens populares e um funeral de Estado, após o adeus dos escoceses à sua rainha, falecida na quinta-feira aos 96 anos, depois de sete décadas no trono.

Milhares de pessoas enfrentaram o dia chuvoso para receber, com aplausos e as lanternas de seus celulares acesas, a chegada do caixão ao Palácio de Buckingham, onde passará a noite cercado pela família real, chefiada pelo novo monarca, Charles III.

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A reta final da última viagem de Elizabeth II levou mais de uma hora desde a base militar de Northolt, onde um avião C-17 Globemaster, recentemente utilizado em missões de ajuda à Ucrânia, pousou às 18h54 locais (14h54 de Brasília), transportando o caixão.

A única filha da rainha, a princesa Anne, de 72 anos, acompanhou todo o trajeto. "Tive a sorte de compartilhar as últimas 24 horas da vida de minha amada mãe. Foi uma honra e um privilégio acompanhá-la em sua última jornada", disse a princesa em um comunicado, em que agradeceu as demonstrações de "amor e respeito" à falecida.

A primeira homenagem aberta ao público aconteceu na Escócia, após sua morte na quinta-feira em sua residência em Balmoral, na região das Highlands escocesas. Dezenas de milhares de pessoas passaram desde segunda-feira pela capela ardente instalada na Catedral de Saint Giles.

Gavin Hamilton, de Edimburgo, ficou na fila por mais de cinco horas e só conseguiu entrar na catedral às 2h50. E milhares de pessoas continuavam na fila. "Havia pessoas que vieram de Aberdeen, a quase 100 milhas (160 quilômetros)", disse.

"A Escócia se despediu de nossa rainha com tristeza, mas com carinho. Nunca mais a veremos", escreveu a chefe do governo escocês, Nicola Sturgeon.

- Horas de espera -

Após passar a noite no 'Bow Room' do Palácio de Buckingham, ao lado da família, na quarta-feira o corpo será levado para o Westminster Hall, a ala mais antiga da sede do Parlamento britânico.

Centenas de milhares de pessoas devem passar pelo local para prestar homenagem à rainha. O governo alertou que as pessoas podem ser obrigadas a passar várias horas na fila antes de se aproximarem do caixão.

"Levem isto em consideração antes de decidir sobre comparecer ou trazer crianças", advertiu Downing Street.

Desde segunda-feira, várias pessoas já aguardavam diante do Parlamento, 48 horas antes da abertura do local para o público.

"Eu disse a minhas filhas que definitivamente vou apresentar meus respeitos presencialmente. Estou feliz por estar na fila, não importa o tamanho", disse Vanessa Nanthakumaran, uma das primeiras pessoas na fila.

Os londrinos terão vários dias para prestar suas homenagens à falecida monarca, até as primeiras horas de segunda-feira, 19, dia em que seu funeral de Estado será realizado na Abadia de Westminster e ela será enterrada em Windsor.

No domingo está previsto um minuto de silêncio às 20h00 (16h00 de Brasília).

- Irlanda do Norte -

Enquanto o país se despede de sua mãe, o rei de 73 anos se instala no trono que ela ocupou por sete décadas, tornando-se símbolo de união e estabilidade.

Isso inclui uma viagem pelas quatro nações que compõem o país: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte.

A etapa da Irlanda do Norte, que Charles III realizou nesta terça-feira, é considerada a mais delicada.

Desde que os britânicos mantiveram, em 1921, este pedaço da ilha após a independência da Irlanda, a região dividiu-se entre católicos e protestantes.

Profundamente devotados à rainha falecida, os unionistas da Irlanda do Norte, protestantes, temem que a sua causa perca força em um contexto político alterado pela saída da União Europeia e pelo avanço dos nacionalistas republicanos e católicos a favor da reunificação com a vizinha Irlanda.

"Assumo minhas novas tarefas determinado a buscar o bem-estar de todos os habitantes da Irlanda do Norte", prometeu Charles III no Castelo de Hillsborough, no sul de Belfast, aos representantes políticos locais.

A visita de Elizabeth II à Irlanda em 2011 foi a primeira de um monarca britânico desde a independência e ajudou a selar a paz na região.

A multidão reunida em frente ao Palácio de Buckingham, em Londres, acompanhou nesta quinta-feira (8) o hasteamento da bandeira a meio mastro após a morte de Elizabeth II, às 18h30 locais (14h30 de Brasília). Às lágrimas, seguiu-se o silêncio e pouco depois começou a soar o hino nacional, "God save the Queen".

"Ah não!", ouviu-se na multidão quando foi anunciada a morte da monarca, de 96 anos.

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Nas primeiras horas da tarde, admiradores, turistas e jornalistas começaram a se reunir em frente ao palácio, preocupados com o estado de saúde da rainha Elizabeth II, após um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham.

A monarca mais famosa do mundo faleceu em seu castelo de Balmoral, no norte da Escócia.

Ao longo da tarde, milhares de pessoas de todas as idades foram às portas do Palácio. Algumas choravam, outras levavam buquês de flores. De vez em quando, ouviam-se aplausos.

"Viemos homenageá-la. Era como uma avó para a nação. Era nossa consciência. É uma perda enorme", disse à AFP Sophie, uma inglesa de 27 anos.

"Claro que me sinto triste. Esteve presente por toda a minha vida. Representa muito para nós. Ninguém sabe o que vai acontecer sem ela", comentou Lukas Baskov, um inglês de 26 anos.

- A mãe da nação -

Joshua Ellis, londrino de 24 anos, deixou escapar algumas lágrimas. "Sei que tinha 96 anos, mas isso não me impede de estar em choque. Está nos nossos corações. É difícil definir o que significa ser britânico, mas sempre podíamos olhar e ver a estabilidade (...) Representava também um vínculo com a minha avó, que era uma grande admiradora e faleceu no ano passado", disse.

Para Suzan Antonowicz, "é como perder alguém da família". "Nós a conhecemos por toda a nossa vida. É a mãe da Nação. Foi heroica em tantas situações. Meu respeito por ela é incrível, mas meu amor é ainda maior. Durante anos vamos chorar por ela", acrescentou esta inglesa.

Referindo-se ao novo rei, Charles III, Antonowicz considerou que tem "muito talento". "Tenho muita esperança", acrescentou.

Nesta quinta-feira, os médicos da soberana haviam expressado "preocupação" em relação à saúde de Elizabeth II.

"Esperava que o clima escocês lhe fizesse bem", disse Elizabeth Jackson, de 66 anos, que recebeu o nome da rainha, antes do anúncio de sua morte.

"Foi rainha durante toda a nossa vida, era tão tranquila, tão comedida", disse, emocionada, Maureen Barnett, uma professora aposentada.

Morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, a rainha Elizabeth II, confirmou o Palácio de Buckingham.

"A rainha morreu pacificamente em Balmoral nesta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral essa noite e retornarão para Londres amanhã", escreveram nas redes sociais referindo-se a Charles e Camilla.

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A situação de saúde da monarca já havia deixado os britânicos em alerta desde as primeiras horas da manhã, quando foi emitido um comunicado informando que ela estava "sob supervisão médica".

"A rainha permanece confortável em Balmoral [residência da realeza na Escócia]", conclui a nota de apenas três linhas divulgada por volta das 8h30.

Nas horas seguintes, a apreensão ganhou corpo com a notícia de que os membros da monarquia começaram a se dirigir às pressas para Balmoral, incluindo o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, que estão a caminho do Reino Unido.

Todos os quatro filhos da rainha - Charles, Anne, Andrew e Edward - estavam na residência desde as primeiras horas.

Desde que as notícias surgiram, súditos já se aglomeravam nos arredores do Castelo de Balmoral, e o Palácio de Buckingham, em Londres, suspendeu a tradicional cerimônia de troca de guarda.

Elizabeth II era rainha desde 6 de fevereiro de 1952, totalizando mais de sete décadas como soberana, reinado mais longevo na história do Reino Unido. (ANSA

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Da Ansa

A rainha Elizabeth II, de 95 anos, aceitou de maneira relutante o conselho dos médicos para descansar durante alguns dias, o que a forçou a cancelar uma visita à Irlanda do Norte, anunciou o Palácio de Buckingham.

"A rainha aceitou de modo relutante o conselho médico para descansar durante os próximos dias", afirma um comunicado da casa real.

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"Sua Majestade está de bom humor e decepcionada por não poder visitar a Irlanda do Norte, onde tinha uma série de compromissos previstos para hoje e amanhã", completa a nota, destacando que a monarca "espera poder visitar no futuro" a região.

Depois de passar os sucessivos confinamentos no castelo de Windsor, 40 km ao oeste de Londres, e apesar das especulações de que poderia ser vista em menos ocasiões em público após a morte em abril de seu marido Philip, Elizabeth II compareceu a vários compromissos recentemente.

Na semana passada, ela foi vista caminhando em público com uma bengala, a primeira vez que isto aconteceu desde 2004.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o objeto e muito sorridente ao lado do primeiro-ministro Boris Johnson em uma recepção em Windsor para líderes empresariais reunidos em Londres para uma Reunião de Investimento Global, entre eles o fundador da Microsoft Bill Gates.

A Família Real Britânica está à procura de pessoas para trabalhar no Castelo de Windsor e no Palácio de Buckingham. Os salários variam entre R$ 6.296,25 e R$ 17.629,50, em diferentes cargos disponíveis. São quatro vagas permanentes disponíveis em cargos e departamentos diferentes

No Castelo de Windsor, as oportunidades são para oficial da Brigada de Incêndio, com salário inicial de R$ 6.296,25, com uma jornada de meio período em turnos de 12 horas (os candidatos têm até o dia 21 de fevereiro para aplicar), e aprendiz de serviço de limpeza (nível 2). A remuneração mensal é de R$ 12.051, e a jornada de trabalho, em tempo integral, é de 5 dias na semana. O prazo para os interessados se inscreverem vai até o dia 7 de março.

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No Palácio de Buckingham, as duas vagas são para segurança contra incêndio e de acesso, e coordenador de custos. Na primeira, o salário é de R$ 6.296,25, sendo um cargo de meio período em jornadas de 12 horas. O Palácio recebe aplicações até 21 de fevereiro. Já a segunda tem salário inicial entre R$ 16.370,25 até R$ 17.629,50 por mês, a depender da experiência do futuro contratado, e os interessados poderão enviar suas aplicações até 2 de março.

Parece que alguns itens do Palácio de Buckingham estavam sendo vendidos na internet por um preço bem abaixo do que realmente valem - isso porque um dos funcionários da Rainha Elizabeth II teria aproveitado a quarentena para roubar fotos e medalhas para vendê-las no e-Bay.

De acordo com a People, o ex-assistente de cozinha Adamo Canto, de 37 anos de idade, ganhou mais de sete mil e 700 libras - algo em torno de 54 mil e 700 reais - vendendo 37 itens online. O valor real das peças, no entanto, chega a 100 mil libras que equivale a mais de 700 mil reais.

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Dentre os objetos estariam uma medalha da Companion of Bath, uma medalha de Comandante da Ordem Real Vitoriana, fotos autografadas de príncipe Harry, príncipe William e Kate Middleton e um álbum de fotos do Royal State Banquet durante a visita de Donald Trump que foi o item mais caro da lista, avaliado em mil e 500 libras, o equivalente a mais de dez mil e 500 reais.

O suspeito em questão teria se declarado culpado pelos furtos na última segunda-feira (30). A People ainda afirma que os itens foram roubados da Casa Real e da Loja Real do Palácio de Buckingham. O ex-funcionário teria sido pego quando a polícia recuperou uma quantidade significativa de itens perdidos em seus aposentos, depois que um dos itens foi encontrado à venda na internet, e a conta responsável pelo anúncio foi rastreada e ligada ao ex-assistente de cozinha.

De acordo com oficiais responsáveis pelo caso, Adamo teria aproveitado o aumento de funções durante a quarentena para entrar em locais nos quais antes não teria acesso: os vestiários, o banheiro, a bilheteria da Royal Collection, a galeria da Rainha e o depósito do Duque de York. Ele roubou 77 itens no total, mas apenas 37 foram encontrados à venda. Até o momento, nem todos os itens foram recuperados.

O Palácio de Buckingham deve ficar sem a Rainha Elizabeth II por mais alguns meses. Ela, que está atualmente de férias no Castelo de Balmoral, na Escócia, voltaria para a residência tradicional da monarquia em outubro deste ano, mas, conforme noticiado pela revista People, a monarca teve seus planos alterados por conta da pandemia do novo coronavírus.

A publicação afirma que a opção foi fazer do Castelo de Windsor a nova residência real da rainha e a expectativa é de que a monarca, que tem 94 anos de idade, permaneça lá, como residência e ambiente de trabalho, pelo menos até a pandemia amenizar.

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Windsor fica cerca de uma hora de carro de Londres e, tanto ela como o marido, príncipe Philip, com 99 anos, já haviam ficado no castelo durante a quarentena.

Com a decisão, esse será o maior período do reinado de 68 anos de Elizabeth que ela passa afastada de Buckingham - e sem previsão de retorno. Além dela, outros integrantes da família real também escolheram sair de suas residências. O príncipe Charles e Camilla estão morando na Escócia, e o príncipe William está em uma residência em Norfolk, com Kate Middleton, e os filhos George, Louis e Charlotte.

A partir da próxima quinta-feira, dia 26, a Rainha Elizabeth II irá se isolar com o marido, o Príncipe Philip, no Castelo de Windsor para que possam se prevenir contra o contágio do novo coronavírus. Segundo o The Sun, tal atitude aconteceu quando um funcionário do Palácio de Buckigham foi diagnosticado com a Covid-19 no último sábado, dia 21, o que deixou toda a Família Real em alerta.

Uma fonte afirmou que o funcionário testou positivo antes que a Rainha partisse para Windsor. Todos os outros funcionários que tiveram contato com o trabalhador infectado entraram em quarentena e não se sabe ele esteve próximo da Rainha:

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- O Palácio possui 500 funcionários, portanto, como em qualquer local de trabalho, não é inconcebível que fosse afetado em algum estágio. De acordo com a orientação apropriada e nossos próprios processos, tomamos as medidas necessárias para proteger todos os funcionários e pessoas envolvidas.

Os assessores da realeza mantiveram contato com o escritório do primeiro-ministro do Reino Unido e comentaram que um discurso da Rainha seria extremamente importante para acalmar os ânimos e fortalecer a vontade dos cidadãos em ver um caminho através dos dias sombrios que estão por vir:

- A voz de Sua Majestade proporcionará uma tranquilidade de que, finalmente, vamos superar isso.

Após o anúncio do príncipe Harry e Meghan Markle sobre a renúncia dos privilégios da família real britânica, o Palácio de Buckingham divulgou um comunicado nesta quarta-feira (8) no qual fala em "discussões iniciais". "As discussões com o Duque e a Duquesa de Sussex estão no início. Nós entendemos o desejo deles de ter um posicionamento diferente, mas esses assuntos são complicados e tomarão tempo para serem resolvidos", diz a nota assinada pela vice-secretária de comunicação da rainha Elizabeth II.

Mais cedo, Harry e Meghan informaram que deixarão a condição de "membros sêniores" para ter maior "autonomia financeira" em suas atividades públicas e de caridade. A decisão, segundo a nota, foi tomada "após muitos meses de reflexão e discussões internas". 

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O casal optou por "fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição". Além disso, Harry e Meghan informaram que planejam equilibrar o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, continuando a honrar o dever de ambos para com a Rainha, a Commonwealth.

"Esse equilíbrio geográfico nos permitirá criar nosso filho com uma apreciação pela tradição real em que ele nasceu, além de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova entidade beneficente", acrescenta o texto publicado no Instagram.

"Esperamos ansiosamente compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes. Até lá, aceite nossos mais profundos agradecimentos por seu apoio contínuo", finaliza. 

Harry é o sexto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai, o príncipe Charles, seu irmão, William, e dos sobrinhos, George, Charlotte e Louis. O filho da princesa Diana e Meghan estão casados desde maio de 2018 e têm um filho, Archie Harrison, que nasceu em maio de 2019.

Da Ansa

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, recebeu alta nesta terça-feira do hospital onde foi internado na sexta por problemas de saúde "pré-existentes", informou a imprensa britânica.

Philip, de 98 anos, foi internado na sexta-feira no hospital King Edward VII de Londres, para "observação e tratamento em relação a uma condição pré-existente", informou o Palácio de Buckingham, que classificou a hospitalização como uma "medida de preventiva".

Esta manhã, ele saiu do estabelecimento, de terno escuro e acompanhado por um membro da equipe médica, e se sentou no banco do passageiro de um veículo preto, constatou um jornalista da AFP.

"Ele retornou a Sandringham", no leste da Inglaterra, onde a família real tradicionalmente passa as férias e onde o espera a rainha de 93 anos, segundo o Palácio de Buckingham.

De acordo com o tabloide "The Sun", Philip teria tido problemas de saúde no último mês, incluindo uma "queda ruim" que o obrigou a ficar de cama por alguns dias.

Nos últimos anos, Philip foi internado para fazer uma cirurgia abdominal, para tratar de infecção urinária e de uma artéria coronária bloqueada.

Em janeiro, o duque esteve envolvido em um acidente de carro perto de Sandringham. Uma mulher a bordo do outro automóvel quebrou o pulso. Depois do incidente, abriu mão de sua licença para dirigir.

É um momento delicado para a família real britânica, abalada este ano pelas acusações de envolvimento do príncipe Andrew, o segundo filho de Elizabeth II, no caso do pedófilo americano Jeffrey Epstein e pelos ataques do príncipe Harry, seu neto, contra os tabloides que ele culpa de maltratar sua esposa Meghan.

Um homem foi detido na madrugada desta quarta-feira depois de escalar o portão do Palácio de Buckingham, a residência oficial da rainha Elizabeth II em Londres, informou a polícia nesta quinta-feira (11).

"Um homem de 22 anos foi detido às 2h00 da manhã de quarta-feira, 10 de julho, depois que escalou o portão de entrada do Palácio de Buckingham", informou a Scotland Yard em um comunicado.

O homem não estava armado e o incidente não foi considerado um ato terrorista, afirmou a polícia. O intruso permanece detido em uma delegacia de Londres. A rainha estava no palácio no momento do incidente, de acordo com o porta-voz de Buckingham Palace.

De acordo com o jornal The Sun, o invasor caminhou por vários minutos pela grama do palácio até ser detido. No ano passado, um morador de rua foi encontrado dormindo na grama.

A invasão mais famosa aconteceu em 1982, quando Michael Fagan conseguiu entrar no quarto da rainha, que estava na cama.

Os britânicos puderam ver neste sábado o consentimento formal da rainha Elizabeth II da Inglaterra para o casamento de seu neto, o príncipe Harry, e Meghan Markle, publicado uma semana antes da cerimônia.

O Instrumento de Consentimento, escrito à mão em um velino ilustrado, é o documento, exigido por lei, pelo qual a rainha dá sua autorização à união.

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Harry é o sexto na linha de sucessão da coroa, e os seis primeiros precisam da autorização da rainha para se casar. Caso não obtenham esse consentimento, eles e seus descendentes ficariam inabilitados para herdar o trono.

O Palácio de Buckingham publicou fotos do documento que Elizabeth II assinou em março. A monarca assinou o documento com um "R" na parte superior, a primeira letra de "regina", rainha em latim. No texto, utilizou o plural majestático.

"Por meio da presente consentimos o casamento entre nosso queridíssimo neto o príncipe Henry Charles Albert David de Gales KCVO e Rachel Meghan Markle".

A sigla KCVO se refere ao status de Harry, Cavaleiro Comandante da Real Ordem Vitoriana (Knight Commander of the Royal Victorian Order), que premia o serviço pessoal à monarquia.

O documento, que será entregue ao casal após o casamento, está decorado com pinturas que representam o noivo e a noiva.

Alguns pertences da Princesa Diana estarão em exposição no Palácio de Buckingham durante o verão britânico. Entre eles estão sua coleção particular de música, além das suas sapatilhas de balé. Muitas das peças foram escolhidas pelos seus filhos, os príncipes William e Harry, e foram raramente vistas pelo público. 

Um porta-retrato de couro com fotos da família e amigos, uma pasta de couro e uma caixa com a inscrição do seu nome e na qual ela costumava guardar doces e outros agrados enquanto estudava em um internato também farão parte da exposição. Além destes objetos, estão incluídos uma caixa de fitas cassete, com álbuns de artistas como George Michael, Diana Ross e Elton John. 

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O evento começa no sábado (22), e exibirá também a coleção de mais de 200 presentes ganhos pela rainha Elizabeth durante seus 65 anos de reinado. Entre estes, um emblema usado no espaço pelo astronauta britânico Major Tim Peake e um peso de papéis feito de osso de dinossauro.

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Aos 95 anos de idade, o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II da Inglaterra, abandonará a vida pública e os compromissos oficiais da realeza, de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira (4) pelo Palácio de Buckingham.

"O duque de Edimburgo decidiu não participar mais de compromissos públicos a partir do outono [no Hemisfério Norte] deste ano", informou um comunicado da família real. O príncipe cumprirá sua agenda até agosto e, depois, não aceitará mais convites para eventos, em um espécie de "aposentadoria". Por sua vez, Elizabeth II, que está com 91 anos, manterá seus compromissos oficiais.

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A notícia foi divulgada após uma reunião de emergência no Palácio de Buckingham convocada nesta manhã com todos os funcionários do local, o que gerou curiosidade e especulações na imprensa. Conhecido por seu senso de humor e por sua lealdade à rainha, Philip é o príncipe consorte mais longevo da história britânica e vai completar 96 anos em junho.

Príncipe Philip da Grécia e da Dinamarca é bisneto da rainha Victoria, assim como a própria Elizabeth II. Porém, em 1922, sua família teve de se exilar. Ingressou na Marinha britânica, participou da Segunda Guerra Mundial e se casou com Elizabeth em 1947. Em 1952, quando a esposa assumiu o trono, Philip deixou sua carreira para apoiar a rainha.

Em vários momentos, Philip foi criticado por fazer comentários inadequados e até racistas em compromissos oficiais da monarca. Em 1986, na China, ele recomendou que estudantes não ficassem muito tempo no país para não terminarem com "os olhos rasgados". Em 2002, na Austrália, ele perguntou a um aborígene se "ainda disparava flechas".

Gafe - A notícia da aposentadoria do príncipe gerou uma gafe no tabloide "The Sun". Em vez de informar o afastamento de Philip, o jornal noticiou sua morte. Aparentemente, o texto publicado era uma página pronta sobre o falecimento do marido da rainha. 

As autoridades britânicas fecharão ao tráfego a partir desta quarta-feira (21) o perímetro em torno do Palácio de Buckingham durante a troca da guarda para evitar um atentado como o de Berlim, quando um caminhão foi lançado contra uma multidão. A cerimônia de troca da guarda na residência londrina da rainha Elizabeth II atrai milhares de turistas.

A partir desta quarta-feira, a circulação de veículos em torno do palácio estará proibida entre as 10h45 e 12h30, uma "precaução necessária" para proteger turistas e militares, informou a polícia em um comunicado. A troca da guarda ocorre todos os dias de abril a julho e a cada dois dias no resto do ano.

A polícia disse que havia adiantado a aplicação das restrições ao tráfego pelo atentado de segunda-feira com um caminhão contra o mercado de Natal de Berlim, no qual 12 pessoas morreram e 48 ficaram feridas.

A polícia londrina disse dispor, além disso, de "planos detalhados para a proteção de atos públicos durante o período de Natal e Ano Novo".

Na escala de ameaça terrorista mantida pelas autoridades britânicas, o nível é "severo", o segundo mais alto, o que significa que é "altamente provável" que ocorra um atentado.

Alex Younger, diretor da agência de espionagem britânica no exterior, MI6, disse em 8 de dezembro que o Reino Unido enfrenta uma ameaça terrorista sem precedentes que não diminuirá até que a guerra civil na Síria termine.

"Não estaremos a salvo das ameaças que emanam deste lugar (Síria) até que a guerra civil acabe", disse Younger.

A rainha Elizabeth II, de 90 anos, renunciará a parte das suas obrigações ao ceder o patronato de 25 organizações e associações beneficentes a outros membros da família real, anunciou na terça-feira o Palácio de Buckingham.

"Sua Majestade é atualmente madrinha de mais de 600 organizações e com muitas delas manteve uma relação próxima e ativa ao longo do seu reinado", explicou o palácio.

"Agora compartilhará este trabalho com sua família", assim como fez seu marido, o duque de Edimburgo, que "renunciou a alguns dos seus patronatos na ocasião do seu 90º aniversario, em 2011".

Elizabeth II, que completou 90 anos em 21 de abril, compareceu a 393 compromissos oficiais em 2014 e a 341 em 2015, segundo os meios britânicos.

Entre as 25 associações cujo patrocínio será cedido a outros membros da família real estão a Battersea Dogs Home (defensora dos cães), a Blinds Veterans UK (de veteranos cegos), o Festival Internacional de Edimburgo, a Save The children UK, a Royal Geographical Society e a Rugby Football Union.

Cerca de 130 mil pessoas já assinaram um manifesto para que a rainha Elizabeth II, e não o Estado, pague do próprio bolso a reforma do palácio londrino de Buckingham, avaliada em 450 milhões de dólares.

O pedido, dirigido ao ministro das Finanças Philip Hammond, argumenta que "a Coroa e suas propriedades deveriam financiar suas próprias reformas".

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"Há uma grave crise nacional na moradia, a saúde pública está em crise, a austeridade orçamentária obriga a cortar serviços essenciais. Agora a família real espera que façamos um esforço adicional para restaurar o Palácio de Buckingham", afirmou o escritor Mark Johnson, que lançou a iniciativa.

O governo anunciou semana passada o projeto de reforma do antigo palácio, a residência da rainha em Londres, que deverá durar uma década e servirá para fazer novas instalações elétricas e de tubulação, assim como colocação de painéis solares.

O governo pediu ao parlamento a aprovação do orçamento de 458 milhões de dólares para as obras, aumentando a parte que a família real recebe do Patrimônio da Coroa (Crown Estate), que administra as propriedades reais, dos 15% atuais a 25%.

A última grande crise da monarquia britânica ocorreu em 1992, o "annus horribilis", nas palavras da rainha, quando a opinião pública se voltou contra ela por temor que o Estado custeasse a reforma do castelo de Windsor depois de um grande incêndio que danificou mais de cem cômodos.

A rainha acabou pagando 70% dos gastos mediante a abertura ao público para visitação ao palácio de Buckingham pela primeira vez.

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