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O Palácio do Planalto voltou a receber visitas neste domingo, 14. De acordo o comunicado distribuído à imprensa pela Presidência da República, o prédio estava fechado para esse tipo de atividade havia três anos.

O espaço passou por reformas e muitos de seus móveis e obras de arte foram restaurados, principalmente depois do ataque ao local em 8 de janeiro do ano passado.

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O Palácio do Planalto foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer especialmente para abrigar a sede do governo. Era parte da construção de Brasília, ordenada pelo então presidente Juscelino Kubitschek no final dos anos 1950.

O prédio foi inaugurado em 21 de abril de 1960. Depois, passou por reformulações. Por exemplo, foram instalados espelhos d'água em volta do Palácio em 1991. Os jardins foram concebidos pelo paisagista Roberto Burle Marx.

De acordo com o site da Presidência, a reabertura do prédio para visitação foi uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, em maio de 2023, ele havia mandado retirar as grades que tinham sido colocadas em volta do Palácio do Planalto, segundo a presidência da República, cerca de dez anos atrás.

Na última semana, o Congresso também decidiu retirar as grandes que cercavam a sede do Legislativo. Em ambos os casos, tratou-se de gesto político para transmitir sensação de normalidade depois dos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Quem quiser visitar o Palácio do Planalto deve acessar o site visitapr.presidencia.gov.br para escolher um dia e horário.

As visitas vão das 9 horas às 13 horas. Como o passeio é de cerca de uma hora, a visita da última turma se encerra por volta das 14 horas. Os grupos são de até 30 pessoas.

As visitas são gratuitas e guiadas em português. De acordo com o Planalto, há possibilidade de visitas guiadas em inglês.

O roteiro inclui o térreo, onde fica o hall de entrada; o segundo andar, onde ficam os salões usados em solenidades, diversas obras de arte e a famosa rampa em forma de caracol; o terceiro andar, onde fica o gabinete do presidente da República; e o subsolo, onde há um espaço para exposições.

Não há primeiro andar no Palácio. A convenção é chamar de segundo andar o piso que, em outros lugares, seria chamado de primeiro.

O quarto andar (equivalente ao terceiro em outros prédios) é onde ficam os gabinetes dos ministros palacianos e tem aparência menos cerimonial - apesar da vista para a Praça dos Três Poderes, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso.

A partir do próximo domingo (14), visitantes que desejam conhecer o Palácio do Planalto poderão agendar uma visita guiada pelo edifício, sede da Presidência da República, e um dos ícones da arquitetura modernista da capital brasileira. A retomada das visitas faz parte das ações da Presidência da República para aproximar a população da sede do poder executivo federal. Gratuita, a visitação deverá ser agendada eletronicamente, exclusivamente pelo site visitapr.presidencia.gov.br.

As visitas guiadas foram paralisadas em março de 2020, quando eclodiu a pandemia de covid-19. Há um ano, no dia 8 de janeiro de 2023, o Palácio foi alvo de vândalos extremistas durante uma tentativa de golpe e teve que passar por restauração que durou alguns meses.

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De acordo com a Secretaria de Administração, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, o roteiro da visitação ao Palácio do Planalto inclui o térreo, o segundo, o terceiro andar e o subsolo, que agora é um novo espaço de exposições. As visitas terão duração média de uma hora e serão realizadas por grupos de até 30 pessoas a cada meia hora, com vagas destinadas a grupos prioritários. A visitação será realizada aos domingos, das 9h às 14h, sendo que o último grupo entrará às 13h. Não é necessário realizar o agendamento para crianças de até 10 anos.

O objetivo do programa de visitação à sede do Poder Executivo Federal é aproximar o público externo e permitir “maior compreensão da missão institucional da Presidência da República”. Ainda segundo a Casa Civil, “a visitação também enfatiza aspectos da educação patrimonial na construção e na ampliação do conhecimento da população acerca da história, cultura e bens artísticos da sede do governo.”

O Palácio

Situado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, o Palácio do Planalto foi um dos primeiros edifícios construídos na nova capital. A sua inauguração, em 21 de abril de 1960, foi o centro das comemorações da inauguração de Brasília, marcando a história e simbolizando a transferência da capital federal para o centro do país. Ainda na praça, estão a sede do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Congresso Nacional.

No Planalto, funcionam o gabinete da Presidência da República e os ministérios da Casa Civil, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e da Secretaria-Geral. É onde acontecem as principais agendas oficiais do presidente, as reuniões ministeriais e os lançamentos e anúncios de novos programas e projetos do governo federal.

Mais informações sobre a visitação podem ser obtidas pelo telefone (61) 3411-2317 (Coordenação-Geral de Relações Públicas) ou via e-mail: corep@presidencia.gov.br.

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará de repouso médico para sua cirurgia de artrose, marcada para a próxima sexta-feira (29), a primeira-dama, Janja Lula da Silva, viajará com os ministros do governo para acompanhar a delicada situação do Rio Grande do Sul, estado atingido pelas fortes chuvas.

Através de suas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta (PT-RS), revelou que Janja vai "olhar de perto" as ações da atual gestão e irá "anunciar outras medidas" a serem feitas para as regiões atingidas pela catástrofe natural.

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Mesmo com a afirmação de Pimenta, o Palácio do Planalto nega a versão ao comunicar que é um caso isolado e que a primeira-dama não substituirá o mandatário em eventos nesse período de cirurgia.

Devem fazer parte da comitiva os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e Paulo Pimenta (SECOM). A visita também contará com equipes dos ministérios da Educação e da Saúde, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Jair Renan, o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visitou o acervo presidencial, no Palácio do Planalto, em Brasília, e levou consigo alguns itens do acervo pessoal de seu pai, então chefe do Executivo Nacional. A informação foi dada pelo ex-funcionário do gabinete de documentação história, Marcelo Vieira, em entrevista no canal GloboNews. 

Marcelo era chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH). Ele cumpria o papel de verificar todos os objetos recebidos pelo Chefe de Estado e avaliar o que iria para o acervo privado presidencial ou não. No cargo desde 2017, no mandato de Michel Temer (MDB), Vieira foi exonerado em janeiro de 2023, no início do mandato do presidente Lula (PT). 

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O ex-chefe relata na entrevista um episódio em que Renan foi até o gabinete de documentação e chegou a separar alguns objetos do acervo pessoal do então presidente. 

"O filho do presidente, ele se encontrava com um influencer, inclusive filmando e fotografando, filmando. Não me recordo, acho que só filmando. E aí eu falo, 'Renan, aqui não pode filmar, por gentileza, isso é questão de resguardar o acervo do teu próprio pai, né? (...) E ele atendeu, desligou e ficou. Imediatamente eu passo um WhatsApp pro meu chefe direto, que era o doutor Pedro, o chefe do gabinete pessoal que estava ao lado do presidente avisando, olha, o Renan está aqui querendo pegar alguns ... era boneco, era uma camiseta camuflada. Eu não lembro exatamente, mas eram coisas, digamos assim, nada de valor enorme, né? E aí, está querendo pegar”, contou Marcelo Vieira. 

Bolsonaro, então, teria chamado Renan para o seu gabinete, onde conversou com o filho. Momentos depois, segundo Vieira, os objetos foram separados e entregues para o caçula do ex-presidente. “Eu lembro que eram coisas simples. Eu cheguei lá, estavam todos separados numa mesa separados para ele”, disse. A defesa de Jair Renan optou por não comentar o caso. 

 

 Nesta sexta-feira (18), o governo federal anunciou que irá promover o desbloqueio, nas páginas oficiais do Executivo nas redes sociais, de mais de 3 mil usuários bloqueados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em nota, o atual governo informou que mais de 3 mil perfis não podem ter acesso às redes da Esplanada, do Governo e da Presidência, pois "foram censurados por ter opiniões diversas à da gestão passada”. Segundo o Palácio do Planalto, o desbloqueio desses perfis se dá ‘após cuidadosa análise jurídica’ do caso.

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Durante os quatro anos do governo do ex-mandatário, as equipes de comunicação responsáveis pelas redes sociais do governo tinham o hábito de bloquear perfis que criticavam ações, medidas e discursos de Bolsonaro e de ministros da gestão em redes sociais. 

Um levantamento feito em 2021 pela ONG Human Rights Watch, identificou 176 contas bloqueadas. A maioria dos bloqueios  foi feita no Twitter, incluindo contas de jornalistas, parlamentares da oposição e influenciadores. A ação foi um dos muitos motivos que fizeram o ex-presidente Bolsonaro ser classificado como um "predador da liberdade de imprensa" junto a organismos internacionais.

Na manhã desta quinta (17), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reuniu com bases sindicais de outros estados em um protesto em frente ao Palácio do Planalto, no Distrito Federal, para cobrar a permanência da administração federal do metrô.  

Em seu 15º dia de greve, mais de 100 trabalhadores participaram da caravana a Brasília para reivindicar a retirada do metrô do Recife do Plano Nacional de Desestatização (PND). Outra demanda da categoria é a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2023-2025, com reajuste de 7% no salário. 

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"Estamos nos mobilizando, continuaremos lutando. Durante a época de campanha, o presidente Lula se comprometeu com essa categoria, para a retirada da CBTU do Plano de Desestatização e por mais investimentos no Metrô do Recife. Mas, infelizmente, Lula segue a ideia do governo Bolsonaro e avança com essa ideia de entregar a CBTU nas mãos dos empresários. Não iremos deixar", informou o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares.  

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Luiz ainda salientou que o Governo Lula foi eleito pelos trabalhadores e não pela classe empresarial. "Queremos um metrô público, estatal federal e de qualidade para as pessoas. Precisamos de investimentos no Metrô e só Governo Federal tem o aporte necessário para entregar as melhorias necessárias no sistema", avaliou. 

A invasão de hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério da Saúde reforçam a imagem do Brasil como um país vulnerável a ataques e golpes cibernéticos. Nessa quinta-feira (18), uma audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado debateu sobre o reforço da cibersegurança da administração pública. 

Terceiro país mais digitalizado do mundo, atrás dos Estados Unidos e Canadá, o Brasil rege a cibersegurança apenas por alguns decretos. O secretário de Segurança da Informação e Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional, Luís Fernando Moraes da Silva, apontou que o GSI defende a criação de uma Política Nacional de Cibersegurança através de um Projeto de Lei (PL), que deve ser enviado para apreciação do Congresso. 

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"Queremos a produção de uma legislação que seja o mais inclusiva possível e que possa ser um instrumento útil, e não mais uma peça legal que não venha a atingir o seu objetivo", alertou o secretário. 

A proposta será debatida com o Palácio do Planalto no próximo dia 15. O texto prevê a criação da Agência de Segurança Cibernética (ANCiber) para a promoção do "desenvolvimento, regulação e fiscalização das atividades de cibersegurança no país". O PL também deve sugerir a criação de um Gabinete de Gerenciamento de "Cibercrises" na Presidência da República e um Comitê Nacional de Cibersegurança. O projeto tem custo estimado em R$ 500 milhões a serem aplicados em cinco anos. 

O diretor de Avaliação de Segurança da Informação da Unidade de Auditoria Especializada em Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas da União (TCU), Carlos Renato Araújo Braga, apresentou estudos que comprovam a falta de investimentos e de atos normativos para impedir ataques virtuais na administração pública."A nossa conclusão é que o jogo está desequilibrado, estamos mais fracos do que eles [...] Somos o país que mais paga resgate de ransomware do mundo. Estamos em um lugar muito desconfortável", pontuou Braga.  

A vulnerabilidade permite ataques em grande escala, inclusive orquestrados por outros países. Esse tipo de atividade pode prejudicar serviços essenciais como o de telecomunicações e o abastecimento de energia. Sistemas dos governos estaduais e municipais ainda são mais frágeis e podem ser uma porta de entrada mais fácil para os cibercriminosos. 

A audiência foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e também teve a participação de  José Luiz Medeiros, representante da Associação Brasileira de Governança Pública de Dados (Govdados); Fabrício Mota, conselheiro titular no Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade; Arthur Pereira Sabbat, diretor da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); Humberto Ribeiro, professor do Centro de Prevenção de Incidentes Cibernéticos (Ciberlab); e Leonardo Gustavo Ferreira, diretor de Privacidade e Segurança da Informação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. 

A Polícia Federal (PF) toma hoje (23) o depoimento de militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que foram identificados em imagens gravadas dentro do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. As oitivas estão sendo realizadas na sede da corporação em Brasília.

A PF intimou nove militares que foram identificados nas gravações pelo ministro interino do GSI, Ricardo Capelli, após assumir o cargo. Os nomes dos servidores não foram divulgados oficialmente.

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Na sexta-feira (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos golpistas, determinou que todos fossem ouvidos pela PF no prazo de 48 horas.

A medida foi tomada após as gravações de câmeras de segurança do Planalto, divulgadas pela CNN Brasil, mostrarem o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias e outros servidores no interior do Palácio do Planalto durante os atos. Dias pediu demissão do cargo após o surgimento das imagens.

Moraes também determinou a quebra do sigilo das imagens captadas durante a invasão do Palácio do Planalto para envio à investigação que está em andamento no STF.

As imagens estavam em poder do GSI e foram utilizadas como provas iniciais para justificar a abertura de sindicância contra os envolvidos.

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta sexta-feira (14) na Justiça para obrigar que mais 45 pessoas sejam responsabilizadas pela depredação de prédios públicos durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O órgão quer a condenação e bloqueio de bens dos investigados, que foram presos em flagrante dentro do Palácio do Planalto no dia dos atos.   

Com a nova ação, a AGU passa a cobrar o ressarcimento financeiro dos atos em seis processos, que envolvem 223 indivíduos, três empresas, uma associação e um sindicato. Os pedidos de indenização totalizam R$ 26,2 milhões.

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Denúncias

Na terça-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) começará a julgar as denúncias contra os 100 primeiros investigados pelos atos. No total, foram feitas 1,3 mil denúncias contra os acusados. O julgamento ocorrerá no plenário virtual, modalidade na qual os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Entenda

Quando o presidente Luís Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado do pleito, pediam golpe militar, para depor o governo eleito democraticamente. 

As manifestações dos últimos meses de 2022 incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano.

A primeira-dama Janja Silva e o ministro da Casa Civil Rui Costa convivem em um clima de desacertos nos bastidores do governo. Enquanto ela cobra a compra de móveis caros e um gabinete oficial, o ex-governador da Bahia tenta evitar prejuízos à imagem do presidente Lula. As informações são da Folha de S. Paulo 

Sem uma estrutura formal para tocar os assuntos estratégicos voltados às Políticas Públicas, Janja usa uma sala no Palácio do Planalto e enxerga possíveis perdas pela falta de um gabinete. 

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O ministro ainda não concedeu a permissão sobre o gabinete e também não autorizou a aquisição de móveis que ela havia escolhido para o Alvorada, onde mora com Lula. Entre a lista de decoração da primeira-dama estava uma mesa de R$ 200 mil. 

A equipe da Casa Civil aponta que o preço dos móveis poderia respingar de forma negativa no governo. Janja teria contra-argumentado, e dito que os itens adquiridos seriam parte doa cervo do Palácio. 

Machismo dentro do governo

Em um dos impasses com Rui Costa, a primeira-dama teria insinuado que "é mais popular que muito ministro". A fala teria sido feita após o resultado da pesquisa Quaest que mostrou a popularidade de Janja maior que da sua antecessora Michelle Bolsonaro. 

Integrantes da equipe de Janja entendem que os desacertos são causados por ações machistas e receio que ela seja escolhida por Lula como próxima candidata à Presidência. 

Um carro caiu no no espelho d'água em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, no começo da noite desta terça-feira (21). O motorista do automóvel trabalha para o deputado federal Marcos Tavares (PDT/RJ) e tentava fazer uma manobra de retorno para buscar o parlamentar.

Ele disse que se confundiu com a sinalização e, pensando que o espelho d'água fosse uma via, caiu na vala. Choveu durante praticamente toda a tarde em Brasília e, no momento do acidente, o terreno estava muito molhado e a luminosidade, baixa. 

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O motorista conseguiu sair do carro com a ajuda de um militar do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sem ferimentos, mas foi levado para GSI para se acalmar após o susto.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência. O grupamento de buscas e salvamento da corporação também foi chamado para retirar o carro do local.

Ossos humanos foram encontrados na última quinta-feira (9) nas imediações do Palácio do Planalto, em Brasília. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada às 20h18 para verificar a ocorrência dentro da mata.

Segundo a PMDF, a equipe localizou uma ossada humana, de um adulto, já em estado elevado de decomposição, com crânio e braços separados do corpo. O material foi encaminhado para a perícia analisar há quanto tempo o corpo estava no local, além da identificação e causa da morte da vítima.

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O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal.

A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), que deverá comandar o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), do Brics, ressaltou ter dito “nós voltaremos” ao Palácio do Planalto no dia em que sofreu o impeachment, em 2016. A petista lembrou do momento durante fala no aniversário de 43 anos do PT, em Brasília, na segunda-feira (13). 

“Ao sair do Palácio do Planalto e do Palácio do Alvorada, eu disse: nós voltaremos. Nós sabemos que há alguns momentos na vida em que é preciso ter coragem, e nós tivemos coragem”, salientou Dilma.

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“Cada um de nós aqui presente em vários momentos foi ameaçado, se sentiu oprimido e resistiu. E lutou. E teimou. Saúdo, obviamente, o nosso grande líder, aquele líder que caminhou de cabeça erguida. Não fugiu. Não correu. Não se esquivou. Não saiu do Brasil. Ficou aqui e enfrentou os 580 dias de prisão”, afirmou a ex-presidenta, em referência ao presidente Lula e a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) do Brasil para não passar a faixa presidencial ao petista. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prorrogou a atuação da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios até 4 de fevereiro. A medida está prevista em uma portaria publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União.

A prorrogação foi determinada para garantir a segurança das cerimônias de abertura dos trabalhos de 2023 no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF) em 1º de fevereiro. Na data, os parlamentares eleitos nas eleições de 2022 vão assumir os mandatos na Câmara dos Deputados e no Senado. No STF, a abertura das sessões presenciais será marcada pela entrega da reforma do plenário da Corte após a depredação ocorrida durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

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Após as invasões que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, a Força Nacional foi convocada para realizar a segurança dos três prédios. O atual efetivo é de 651 militares, que são oriundos de 16 estados.

Atos antidemocráticos Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente.

As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O homem filmado ao derrubar e destruir o relógio de Dom João VI, feito pelo francês Balthazar Martinot no século 17, no Palácio do Planalto, foi preso pela equipe da Polícia Federal de Goiás nesta segunda-feira (23), na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. O homem é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos. 

O relógio de pêndulo foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. 

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Os atos terroristas cometidos por bolsonaristas radicais aconteceram no dia 8 de janeiro. Golpistas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em Brasília. Eles se articulavam por aplicativos de mensagens. 

O Ministério da Justiça considerou que Antônio foi preso como foragido. Segundo a PF, ele foi levado à sede da Polícia Federal em Uberlândia e depois à Brasília. Ele não resistiu à prisão. 

 

Novos gastos do mandato de Jair Bolsonaro (PL) com o cartão corporativo do Planalto foram divulgados, nesta segunda-feira (23), pela agência Fiquem Sabendo. O veículo fez uma solicitação de acesso às notas fiscais do Governo Federal que, no balanço de gastos, divulgou apenas o valor total das compras e o CNPJ dos fornecedores. No novo detalhamento, surgem gastos com itens como Nutella, lápis de cor, panetones da Cacau Show e antidepressivos.

De acordo com a agência, até o momento, foram escaneadas cerca de 2,6 mil páginas de notas fiscais – 20% do total, com detalhes dos produtos comprados. Só existem cópias físicas desses documentos e o acesso foi liberado após recurso via Lei de Acesso à Informação (LAI - Lei n° 12.527). Os itens revelados correspondem apenas aos gastos do último mandato, em 2022.

Entre os gastos mais altos, estão os com combustíveis, associados aos dias de realização das “motociatas”, eventos com apoiadores e fora dos compromissos oficiais. O custo médio dos encontros foi de R$ 100 mil aos cofres públicos por meio do cartão corporativo, apontam notas fiscais apresentadas pelo Fiquem Sabendo.

Nas despesas do cartão corporativo não constam os gastos de combustível das aeronaves, custeados pela Força Área Brasileira (FAB). No entanto, os gastos com serviços de bordo na aeronave oficial ficaram na faixa de R$ 4 mil por viagem.



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--> ‘Bolsonaro gastou R$ 48 mi a mais no cartão corporativo’ 



Alimentação

Utilizada ironicamente por Bolsonaro e seus apoiadores para criticar os discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a picanha é um item que aparece em pelo menos 14 notas fiscais. Em 30 de março de 2019, por exemplo, o cartão corporativo de Bolsonaro autorizou um gasto de R$ 743,26 na carne de primeira. As notas fiscais mostram que, na maioria das vezes, era comprada mais de uma peça de carne por vez. Em 20 de fevereiro de 2019, foi feita a compra de duas peças de filé mignon no valor total de R$ 743,90.

As peças de filé mignon constam discriminadas em outras 67 notas fiscais. Há ainda 23 compras de pacotes camarão, 21 de bacalhau e 34 de Nutella. O cartão corporativo da Presidência também foi usado para compras de medicamentos, como o Rivotril, usado para o tratamento de depressão e ansiedade, e o antidepressivo Lexapro.

Antibióticos e remédios para o tratamento de úlceras gastrointestinais também aparecem entre os gastos. Bolsonaro, desde o episódio da facada, em 2018, sofre com questões do tipo. O valor total não foi detalhado.

Outros gastos com alimentação são discriminados, totalizando, por exemplo, R$ 8,6 mil em sorveterias e R$ 408 mil em peixarias, além de R$ 581 mil em padarias.

 

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As investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) sob o comando do ministro Alexandre de Moraes indicam que o antigo gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) colocam suspeitas sobre a existência de um possível caixa 2 dentro do Palácio do Planalto, de acordo com a coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles. Além disso, a coluna diz que o gabinete do ex-mandatário está diretamente ligado à mobilização dos atos antidemocráticos.

Sobre o possível caixa 2, o site afirma que havia dinheiro vivo, inclusive proveniente de saques feitos pelos cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas. O veículo coloca o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como “coronel Cid”, como ajudante de praticamente todas as ordens de Bolsonaro até os últimos dias de governo.

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O militar o acompanhava em tempo quase integral dentro e fora dos palácios, era o guardião do telefone do ex-presidente e respondia ligações em nome do mesmo, além de cuidar de tarefas da família Bolsonaro, como pagar as contas, por exemplo.

Pagamentos com dinheiro do possível caixa 2 gerenciado pelo oficial, faturas de um cartão de crédito no nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro que era utilizado para custear as despesas da ex-primeira-dama fazem parte dos achados da investigação. 

De acordo com a coluna, as primeiras análises do material já apontavam que Cid centralizava recursos que eram sacados de cartões corporativos, ao mesmo tempo que tinha a tarefa de cuidar do pagamento, em dinheiro vivo, de diversas despesas do clã.  Os investigadores vêm fortes indícios de lavagem de dinheiro e chamou atenção a origem de parte dos recursos que Cid e seus homens manejavam.

 

O presidente Lula se encontrou com funcionários de serviços gerais responsáveis pela limpeza do Palácio do Planalto após a destruição promovida por vândalos em ação antidemocrática no último domingo (8). Bastante sorridente, o presidente tirou fotos com os trabalhadores e o encontro foi registrado em sua conta no Twitter.

“Hoje agradeci os trabalhadores que limparam e reergueram o Palácio do Planalto em pouquíssimos dias, depois do estrago feito por vândalos. Esse é um patrimônio do povo brasileiro, de todos nós. Muito obrigado”, disse o presidente na rede social. 

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O Palácio do Planalto foi brutalmente vandalizado pela multidão. Vidraças foram estilhaçadas, cadeiras atiradas para fora do prédio, móveis e computadores destruídos e televisões dos gabinetes inutilizadas. Várias salas foram invadidas e completamente depredadas. O cenário de guerra, no entanto, foi logo desfeito graças às equipes de limpeza do Planalto.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, já havia usado a mesma rede social e prestado um tributo a esses trabalhadores. No dia seguinte à invasão e depredação, ela conversou com eles e agradeceu pelo esforço de restaurar o prédio à sua normalidade. Em menos de 24 horas muito já havia sido feito para deixar o local apto às atividades de rotina.

Circula nas redes sociais um dos poucos vídeos da ação policial que teve como objetivo retomar o Palácio do Planalto e os Três Poderes, após a invasão bolsonarista que resultou em atos terroristas no domingo (8), em Brasília. Nas imagens, um policial militar é visto dando uma rasteira em uma extremista, após gritar palavras de ordem, ao tentar conter a multidão junto à equipe. Os militares se identificaram como membros do Batalhão de Choque (Bope). “Senta! Senta todo mundo! Senta!”, afirmou um membro da tropa. 

Após a ordem, os golpistas começaram a se sentar. Quando alguns radicais tentaram conversar, os membros da PMDF disseram: “Cala a boca! Cala a boca! Ninguém fala aqui. Acabou! Acabou a brincadeira!”. No entanto, uma das golpistas não obedeceu e começou a caminhar em direção aos policiais. “É algemada! É algemada!”, gritou um militar. Na sequência, outro militar aplica uma rasteira. A reação das pessoas detidas é imediata e o vídeo curto mostra gritos e repreensão por parte dos envolvidos. 

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Pouco depois, o policial é cercado por colegas e pelo militar superior, e parece ser repreendido pela ação. O PM não foi identificado e nem a corporação de manifestou sobre o caso posteriormente. Confira o momento: 

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Mais de mil pessoas já foram detidas, o governador do Distrito Federal Ibaneis Torres (MDB) foi afastado por 90 dias e o ex-secretário de Segurança Anderson Torres teve a prisão decretada. 

 

A equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, composta por policiais federais, têm feito varreduras nos principais gabinetes do Palácio do Planalto, incluindo o do próprio presidente da República. A medida tem o objetivo de de verificar a eventual existência de grampos e escutas telefônicas que possam ter sido instaladas indevidamente, e garantir a total segurança dos ambientes de trabalho. A informação foi repassada pela assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Também estão sendo promovidas adequações como troca de mobiliário, equipamentos eletrônicos e pintura. Lula ainda não está despachando do Planalto. Na segunda-feira (2), no primeiro dia útil de seu novo mandato, ele passou o dia em encontros bilaterais com líderes estrangeiros que vieram para a posse, mas do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.

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Já nesta terça-feira (3), ele foi ao velório do Rei Pelé, em Santos (SP), pela manhã, e passou a tarde despachando do hotel onde continua hospedado desde antes da posse. Não há data para que ele e a primeira-dama, Janja da Silva, se mudem para o Palácio do Alvorada, residência oficial, que também passa pelo mesmo tipo de varredura e outras adequações.    

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