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Começa neste sábado (9) nova temporada do espetáculo Cenas Curtas, do grupo Doutores da Alegria. As sessões acontecem, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santos Amaro, sábados e domingos, até o dia 24 de novembro, sempre às 16h. As encenações do primeiro fim de semana integram a programação da 15ª edição do Festival de Circo do Brasil. 

Cenas Curtas é inspirado em situações e histórias que aconteceram nas alas pediátricas e por muitas experimentações na linguagem do palhaço. A associação faz trabalho nos hospitais públicos do Recife há 16 anos e extraiu dessa vivência o conteúdo para o espetáculo. 

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A peça é indicada para crianças a partir dos seis anos, adolescentes e adultos de todas as idades. No palco, os doutores promovem um resgate da importância do lúdico e do riso no cotidiano. A trilha sonora é tocada ao vivo pela Banda Besta, que mistura as composições próprias com versões engraçadas de músicas já conhecidas. 

Serviço

Cenas Curtas

9 a 24 de novembro

Sábados e domingos - 16h

R$ 40 e 20

 O Sesc São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, recebe a oficina itinerante “Arte do Clown/ Palhaço”. A ação, que faz parte do projeto Sesc Dramaturgias, oferece 20 vagas para aulas gratuitas de formação de palhaço, que serão ministradas a partir da próxima terça-feira (14) e seguem até o dia 18 de maio.

A oficina será ministrada pelo diretor e formador de ator palhaços Pepe Nuñez, uma referência no mundo da palhaçaria. Nas aulas, com duração de 20h, os alunos poderão conhecer a atuação do profissional dos palhaços, além de contar com um cronograma que inclui teoria e práticas, com jogos cênicos, debates, experimentos e reflexões de vídeos. Ao final da atividade, eles farão uma apresentação aberta ao público.

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Para participar é necessário ter mais de 12 anos e realizar a inscrição pelo formulário disponibilizado pela ação. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (81) 35259033.

Serviço

Oficina Arte do Clown/Palhaço

14 e 18 de maio

Sesc São Lourenço (Av. das Pêras, número 56. Bairro de Tiúma, São Lourenço da Mata)

Gratuito

(81) 35259033

Ao pesquisar a palavra “palhaços” na internet, o que muito se vê são imagens tiradas de produções de terror e notícias sobre as figuras que andavam amedrontando moradores dos Estados Unidos. Esses resultados, no entanto, não condizem com os profissionais que levam a sério a arte de fazer sorrir. Com suas roupas coloridas, acessórios engraçados e perucas espalhafatosas, os palhaços autênticos passam longe do que é visto nos resultados de busca. Eles são leves, divertidos e apaixonados pela sua profissão e estilo de vida.

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“É muito abrangente esse universo. Seja o palhaço com nariz, o sem nariz, tudo é palhaço. Jerry Lewis, por exemplo, a quem passei minha vida inteira assistindo e demorei a entender que ele era palhaço, ou que o Gordo e o Magro eram palhaços e até o próprio Renato Aragão. Cada um com a sua personalidade”, diz a palhaça Ana Nogueira.

“Ser palhaço para mim é poder rir de mim mesma, descobrir os meus erros e o meu ridículo, poder sorrir disso. Ser palhaço é andar na corda bamba, é ver o outro como um espaço de sorrisos, de troca, é jogar, é está aberto ao mundo. É ter o olhar ampliado, o olhar aberto, é ser ágil no pensamento e querer fazer o outro sorrir, mas um riso de qualidade, que vem a partir de um jogo e não de uma forçada de barra”, define Enne Marx, da Cia Animée. “Palhaço não é só para criança, é para alegrar o mundo, e ele está doente e precisando dessa linguagem, que é muito rica e que trata não só do riso, mas de questões profundas. É uma linguagem que faz sorrir e pensar”, completa.

 

Enne, que entrou nesse universo em 2003 através do ‘Doutores da Alegria’ - grupo que leva encenações e diversão para crianças em hospitais -, tem o prazer de viver dessa arte. “Isso para mim é um oficio, é minha profissão. Além de trabalhar a linguagem do palhaço, sou atriz e faço produção. Minha área é artística”, conta Enne, que é também fundadora da primeira banda de palhaças do Brasil, ‘As Levianas’.

Já Ana, que é a ‘Dona Pequena’ quando está nos palcos, por muito tempo se dividiu entre duas profissões: palhaça e jornalista, mas hoje foca mais na carreira artística. “Para mim a história do viver disso é recente. De dois anos para cá foi que passei a me dedicar mais a isso, mas não só como palhaça, também como atriz. Atualmente vivo com um complemento, mas acredito que dá sim para viver de ser palhaça”, afirma.

Giulia Cooper, fundadora do Caravana Tapioca, é a prova viva disso. Nascida em São Paulo, e atualmente morando no Recife, ela vive das apresentações que faz em parques, praças e outros espaços públicos. Segundo ela, a escolha da rua foi pela possibilidade de todas as pessoas, independente da classe social, terem acesso às apresentações, que em sua grande maioria são gratuitas. Alguns dos seus projetos recebem apoio do governo, mas ela ressalta que nem sempre é o bastante. “Não é suficiente ainda para cobrir tudo que a cidade necessita. Não falo nem pelos artistas somente, mas sim pelas pessoas que precisam do acesso a cultura”.

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Apesar das ‘palhaçadas’, a vida destes profissionais não é brincadeira, pois exige muito estudo e dedicação. Giulia explica como foi seu preparo até chegar onde está com a Palhaça Nina, sua personagem. “Estudei numa Escola de Circo, com diversas matérias e aulas de segunda a sexta-feira, e, além disso, fiz diversos cursos de palhaço. Neles a gente vai desenvolvendo esse lado do ridículo, de aceitar o erro, de incluir todos os improvisos dentro da cena”, afirma. “Durante o dia a gente estuda música, treina malabarismo, lê muito livro, assiste muito espetáculo, grava nossas apresentações pra assistir de novo, além de toda parte da produção também. Também tem que estar em cena pra aprender. Treinando, interagindo com as crianças...”, completa a Palhaça Nina.

“Caminhamos sempre rumo à formação, à reciclagem, nunca paramos. O trabalho do palhaço é uma pesquisa continuada, que nunca tem fim. Quanto mais velho e quanto mais você tem formação, você vai ser melhor”, explica Enne Marx. Sobre a renda de um palhaço profissional, as entrevistadas não definiram uma quantia concreta. Segundo elas, como os pagamentos variam bastante conforme o evento e o tipo de apresentação, é difícil mensurar os valores exatos recebidos pelos trabalhadores.

"A mulher palhaça" 

Reprodução/FacebookO mercado dos palhaços é um ambiente dominado pela presença masculina, e as mulheres muitas vezes acabam se tornando apenas coadjuvantes. No entanto, com o crescimento da presença feminina nesse meio, alguns festivais vem tentando abrir mais o espaço para essas palhaças, como o ‘Palhaçaria’, encerrado no último domingo (17). “O festival vem como uma mostra dos trabalhos e das pesquisas que vêm sendo feitas por muitas mulheres palhaças, e vem também como um movimento contra esse mercado pequeno para as mulheres, porque o mercado é muito grande para os homens e sempre foi um universo masculino. A mulher palhaça não aparecia, ficava no anonimato”, diz Enne, que é uma das organizadoras.

Com o crescimento da presença feminina nessa área, a artista conta que quis propor uma oportunidade para que houvesse um intercâmbio de conhecimento entre as mulheres palhaças. “Temos uma nuance própria, um humor feminino, não há como negar, então esse foi um jeito de mostrar para o mercado que as mulheres tão ai, fazendo seu trabalho”. 

A 3ª edição do PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife, que homenageia Tereza Ricou, primeira palhaça de Portugal, ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro em vários espaços culturais e públicos do Recife e Região Metropolitana. As oficinas, palestra, workshops e espetáculos nacionais e internacionais são gratuitos.

Os interessados em participar da etapa formativa devem enviar currículo até esta quarta-feira (30) para o endereço eletrônico contatopalhacaria@gmail.com. O resultado da seleção sairá no dia 10 de setembro, através do e-mail. A iniciativa é da Compainha Animée, tem curadoria de Enne Marx e Nara Menezes e visa incentivar a participação das mulheres na atividade circense.

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Confira a programação completa:

Quarta-feira (13)

Abertura com o Espetáculo Cortejo Cênico com Coletivo Sampalhaças (SP) |19h30- Teatro Hermilo Borba Filho

Espetáculo FUERA! com Letícia Vetrano (ARG)| 21h - Teatro Apolo

Quinta-feira (14)

Espetáculo O Jardim do Imperador com a Cia Pelo Cano (SP) |19h30 - Teatro Apolo

Cabaré Varieté 1 (PE e outros Estados) |21h - Teatro Hermilo Borba Filho

Sexta-feira (15)

Divagar e Sempre com Las Cabaças (SP) | 19h30 – Teatro Apolo

Espetáculo Metro t Medio com Maku Fanchulini (ARG) | 21h - Teatro Hermilo Borba Filho

Sábado (16)

Espetáculo Dia de Caça com Las Cabaças (SP)| 16h30 - Teatro Apolo

Espetáculo Valdorf com Casa de Madeira (POA) | às 20h - Teatro Apolo

Domingo (17)

Espetáculo Semibreve com Las Cabaças (SP)|

Espetáculo Chá Comigo com Giullia Cooper (SP)| 17h - Praça do Arsenal

Encerramento com o Cabaré Varieté 2 (PE e outros Estados) com participação especial da Banda de Palhaças 'As Levianas' com Pílulas das Levianas| 20 h - Teatro Apolo

ATIVIDADES FORMATIVAS

Sexta-feira (15) | 16h às 18h - Forum "PALHAÇAS DO MUNDO", documentário e palestra COM Manuela Matusquela (BRASÍLIA) - Sesc Casa Amarela

Serviço

3ª edição do PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife

Quinta-feira (14) a Domingo (17)

Gratuito

O Festival Internacional de Palhaças do Recife, PalhaçAria, tem três apresentações em seu encerramento, neste final de semana. A segunda edição do Festival teve início no sábado (13).

Nesta sexta-feira (19), o espetáculo austríaco Paraíso na Terra, de Elke Maria Riedmann, é realizadono Teatro Hermilo Borba Filho, às 19h. A peça conta a história de Frau Heimpl que perdeu a mãe, cumpriu o seu dever de cuidar dela, e agora quer viver: ela, então, conhece e sabe como melhorar o mundo, e está no caminho de uma nova liberdade. Mas nesta procura da sorte, para Frau Heimpl, a humanidade está em primeiro lugar.

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Ainda na sexta, o Teatro Apolo recebe às 21h o espetáculo Spaguetti que contará com a participação do grupo Seres de Luz Teatro/Lily Curcio/SP, e participação especial de Vanderléia Will/SC. Segundo o diretor o espetáculo é quase sem fala, mas cheio de trapalhadas, bem pastelão.

No sábado (20), o espetáculo argentino Mabel, Uma História Musical, de Maby Salerno encerra a programação do Festival PalhaçAria. A apresentação será realizada no Teatro Apolo, às 20h. A trama é uma biografia amorosa e musical, contando uma história de amor exagerado com um final inesperado. O formato é mais intimista e de acordo com o diretor possui um potente melodrama musical sobre uma cantora romântica que vive permeada por canções em suas reflexões.

Serviço

Paraíso na Terra

Sexta-feira (19) | 19h

Teatro Hermilo Borba (Av. Cais do Apolo, s/n- Bairro do Recife)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

Spaguetti

Sexta-feira (19) | 21h

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

Uma História Musical

Sábado (20)

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

(81) 3355 3321


A segunda edição do Festival Internacional de Palhaças do Recife, o PalhaçAria, teve início no sábado (13) e contou com duas apresentações. Na abertura do festival a peça As Levianinhas cantaram e tocaram um repertório especialmente dedicado às crianças. Ainda em noite de abertura, o Teatro Apolo recebeu a apresentação Colette Gomette, da francesa Hélène Gustin. Ao longo do espetáculo, a linguagem essencialmente corporal e a interação com o público arrancou boas risadas da plateia.

A peça trata de uma mulher de borracha, animal e primitiva, ocupada em sentir, respirar e percorrer um mundo angular de forma inocente. Colette Gomette é uma bola quicando caída de um planeta longínquo. O espetáculo utiliza da linguagem do corpo para passar a mensagem ao espectador, poucas palavras são utilizadas por Hélène Gustin. Há também interatividade com o público através de gesticulações e simbolismos. 

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Uma das integrantes da Companhia Animée, responsável por promover o evento, Enne Marx, falou sobre o diferencial desta segunda edição do PalhaçAria. "Neste ano, teremos palhaças de seis países diferentes, além de dois espetáculos destinados ao público infantil. Ainda contaremos com a participação de uma palhaça japonesa, o que é muito interessante, porque no Japão isso não é algo tradicional", contou. 

A espectadora Adely Couto saiu sorridente após o término do espetáculo. "Achei mega divertida a apresentação". Cayo César, que acompanhou o espetáculo e já ministra oficinas sobre palhaços contou que achou a peça diferenciada. "Gostei bastante da construção das cenas, a sequência ficou bem bacana. Ela conseguiu se comunicar com o público mesmo falando pouquíssimo de português", disse. 

A artista surpreendeu ao chamar cinco pessoas da plateia para participar de uma parte do show. Em uma apresentação bastante interativa, Hélène buscou cativar a plateia com o pouco português e interagindo diretamente com alguns espectadores. No fim, ela acompanhou de forma inusitada, o Hino Nacional com o apito de pequenos brinquedos de borracha. 

A segunda edição do Festival Internacional de Palhaças do Recife segue até o dia 20 de setembro. Na Programação, serão 11 espetáculos, seis brasileiros (Pernambuco, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina) sendo 2 para o público infantil e cinco internacionais (França, Áustria, Suíça, Argentina, Espanha), além de dois cabarés. Os ingressos para os espetáculos vão custar R$ 10 e R$ 5 (meia), à venda na bilheteria de cada teatro apenas uma hora antes de iniciarem as encenações. Confira a programação completa aqui.

 

Segue até o próximo sábado (22) a primeira edição do Festival Internacional de Palhaças do Recife. Desde a última sexta-feira (14) a programação acontece no Teatro Apolo Hermilo e na Caixa Cultural, contemplando crianças e adultos.

O encerramento da Palhaçaria fica por conta do espetáculo solo Canta Clown, da espanhola Marta Carbayo. No palco, uma cantora de ópera apresenta canções clássicas, com ideias particulares sobre a condução de uma performance lírica. A palhaça enche o decote de objetos e cada vez que retira um deles do sutiã, novos rumos são sugeridos à apresentação.

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Confira a programação dos últimos dias da Palhaçaria:

Terça-feira (18)
Teatro Hermilo Borba Filho
19h - Pelo cano - Paola Musatti e Vera Abbud (SP)
21h - Spirulina em Spathodea - Silvia Leblon (SP)

Quarta-feira (19)

Avenida Conde da Boa Vista
16h - Riso passageiro – Invasão de palhaças - Grupo Trampulim (MG) e Cia. 2 Em Cena de Teatro, Dança e Circo (PE)
Teatro Hemilo Borba Filho
19h - Cabaré (pílulas de 15’) - Hilary Chaplain (EUA), Luciana Viacava, Val de Carvalho e Juliana Ferreira (SP), Giulia Cooper (PE) e Lily Curcio (SP)
21 - Zabelinha - As Marias da Graça (RJ)

Quinta-feira (20)
Teatro Apolo
19h - As bufas - Casa de Madeira (RS)
Teatro Hermilo Borba Filho
21h - Mais fiel que fogo - Elke Maria Riedman (AUT)

Sexta-feira (21)
Caixa Cultural
14h - Fórum Discussões Acerca da Comicidade Feminina e Campos de Atuação, e lançamento da revista Palhaçaria Feminina - Mariana Rabelo e Andrea Macera (SP)
Teatro Hermilo Borba Filho
19h - Divinas - Duas Companhias (PE)

Sábado (22)
Teatro Apolo
16h - As Levianinhas em pocket show para crianças - Cia. Animée (PE)
21h - Canta clown - Marta Carbayo (ESP)

Serviço
Palhaçaria – I Festival Internacional de Palhaças do Recife
Até  22 de setembro
Teatro Apolo Hermilo (Rua do Apolo, 121 Bairro do Recife)
Informações: (81) 3355-3320
Caixa Cultural (Marco Zero)
Informações: (81) 3425-1903

De 14 a 22 de setembro o Recife é palco do Palhaçaria – I Festival Internacional de Palhaças do Recife. A programação conta com espetáculos infantis e adultos, nacionais e internacionais, que se dividem entre os espaços do Teatro Apolo Hermilo e da Caixa Cultural. 

O evento é o primeiro destinado ao humor feito exclusivamente por mulheres no Brasil e sintoniza o Recife ao crescente circuito internacional de palhaçaria. Na cidade o festival é organizado pela Cia Animé, que existe desde 2007 e se dedica à produção teatral e musical. 

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Confira a programação completa do Palhaçaria - I Festival de Palhaças do Recife.

Serviço
Palhaçaria – I Festival de Palhaças do Recife
14 a 22 de setembro
Teatro Apolo Hermilo (Rua do Apolo, 121 Bairro do Recife)
Informações: (81) 3355-3320
Caixa Cultural (Marco Zero)
Informações: (81) 3425-1903



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