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O Brasil foi o último país do planeta a abolir a escravidão e, ao invés de reparar os ex-escravizados, criou dificuldades para inclusão do negro na nova economia baseada no trabalho assalariado. A imigração europeia para as áreas econômicas mais prósperas do país e a Lei de Terras, de 1850, que limitou o acesso à terra da população pobre, contribuíram para impedir a ascensão social da população negra.  

“Com a imigração massiva, os ex-escravos vão se juntar aos contingentes de trabalhadores nacionais livres que não têm oportunidades de trabalho senão nas regiões economicamente menos dinâmicas, na economia de subsistência das áreas rurais ou em atividades temporárias, fortuitas, nas cidades”, explicou Mário Theodoro, professor do programa de pós-graduação em direitos humanos da Universidade de Brasília (UnB) que estudou a formação do mercado de trabalho no Brasil sob a ótica racial. 

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A ausência da reparação pelos mais de 350 anos de escravidão no Brasil e as estatísticas que comprovam que a população negra mantém os piores indicadores sociais e econômicos são os argumentos usados para que o Estado assuma seu papel na luta pela igualdade racial.  

Para a representante da Coalizão Negra por Direitos Ingrid Farias, o Estado tem papel central no combate ao racismo e à desigualdade. “É o Estado quem regula nossas relações sociais. O Estado está ligado à nossa dinâmica de mobilidade urbana, de saúde, está ligado à dinâmica territorial dentro dos nossos bairros, a economia também é o Estado que regula em parceria com o mercado”, justificou.  

A pesquisadora de gênero, raça e participação política na América Latina acrescentou que sem o Estado não é possível influenciar as estruturas da sociedade. “Por exemplo, várias empresas hoje têm políticas afirmativas de contratação de pessoas negras e isso é fruto da reflexão que o Estado vem provocando junto com a sociedade e que a sociedade vem provocando junto ao Estado brasileiro”, observou. 

Institucionalização da política contra o racismo 

Apesar de algumas iniciativas legislativas e da criação de conselhos locais contra o racismo, foi somente 115 anos após a abolição que o Brasil criou um órgão federal para elaboração e execução de políticas contra o racismo. Em março de 2003, foi inaugurada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). 

“De fato, mexer com políticas públicas para a questão racial foi com a Seppir. Antes disso não tinha nada. Havia algumas intenções, algumas legislações, mas não existiam órgãos que mexiam com política pública. Tinha alguns conselhos estaduais, como o de São Paulo, mas órgãos e secretarias não existiam”, destacou.  

Desmonte da política racial  

Levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) mostrou que as políticas para igualdade racial foram reduzidas pelo governo de Jair Bolsonaro. O Plano Plurianual (PPA) de 2019 a 2023, que contempla os programas e ações do governo para o período, excluiu a temática da igualdade racial, que teve os programas absorvidos por outras políticas mais amplas de direitos humanos. 

Já o orçamento executado para igualdade racial caiu de R$ 18,7 milhões, em 2019, para R$ 6,94 milhões, em 2022. “Enquanto o governo deixou de financiar a política de igualdade racial, o Brasil seguiu com os piores indicadores para a população negra, que, com o passar dos anos, não têm melhorado. A população negra representa 75% no grupo dos 10% mais pobres, sendo que compõe 56% da população total”, afirma o Inesc.   

Ministério da Igualdade Racial  

Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a questão racial voltou a figurar no primeiro escalão por meio da criação do Ministério da Igualdade Racial (MIR). Enquanto no PPA anterior não existia menção ao público negro e ao racismo, o projeto de PPA para 2024 a 2027 contemplou o tema em 39 programas.  

O novo PPA prevê que a igualdade racial seja uma agenda transversal que deve estar presente em todas as políticas públicas. Para 2024, a previsão é que o MIR tenha um orçamento de R$ 110 milhões, segundo projeto enviado pelo governo ao Congresso.  

A assessora do Inesc Carmela Zigoto considera que “é um recurso extremamente pequeno considerando o tamanho do problema e também o tamanho do orçamento público. É um recurso insuficiente se considerarmos os trilhões do orçamento”.  

Por outro lado, Zigoto ponderou que o MIR é um ministério meio, que tem o papel de articular e fomentar políticas antirracistas com os ministérios que prestam serviço em massa para população, como os da Saúde, Educação e Justiça e Segurança Pública.   

“Qualquer política pública precisa pensar nos impactos que ela vai gerar no enfrentamento ao racismo. Todos os ministérios têm que estar preocupados com isso e não só o MIR. É importante o MIR existir para coordenar e fomentar a igualdade racial com as outras pastas”, destacou.  

A coordenadora da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Cleusa Silva, defendeu que as políticas contra o racismo devem ter orçamento compatível com o tamanho da população negra do país. Dados recentes do IBGE indicam que cerca de 57% da população se declaram pretos ou pardos no Brasil. 

“É preciso agora ter orçamento que, de fato, contemple essa desigualdade crônica e sistêmica existente na população negra brasileira. Você elabora uma política pública, mas ela é mal dimensionada e não tem o orçamento público que garanta sua efetividade”, afirmou.  

O ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu nesta terça (14) o papel do Congresso e afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) "não pode substituir o legislador". "Ele (Supremo) pode dar um puxão de orelha no Legislativo, apontando omissão. Não me parece que a Constituição deu uma função ao Judiciário além daquela que lhe cabe, que é julgar", disse o emedebista. A ministra Cármen Lúcia, por sua vez, negou que a Corte avance sobre atribuições do Congresso e declarou que os magistrados não podem se omitir se acionados.

"O STF pode decidir, mas o Legislativo pode vir depois e editar uma emenda constitucional, dizendo que o sistema é tal a partir de hoje. Nesse caso, a decisão do Supremo vigora durante um breve período e, quando vem a nova normativa, perde eficácia a decisão. É assim que você compatibiliza a atuação dos dois Poderes", afirmou Temer, durante o seminário "O papel do Supremo nas democracias", promovido pelo Estadão e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, na capital paulista.

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O ex-presidente propôs, ainda, um "acordo" para distensionar a relação entre Legislativo e Judiciário. Decisões recentes do Supremo causaram reações na Câmara e no Senado. Parlamentares acusam o tribunal de usurpar competências do Legislativo em pautas como marco temporal de demarcação de terras indígenas, drogas e aborto. E, para marcar posição, resgataram propostas que preveem alterações no funcionamento da Corte e limitações a atos dos ministros.

'Última palavra'

Temer abordou duas vertentes de atuação do Judiciário: uma que faz a interpretação literal da Constituição e outra que propõe uma interpretação "sistêmica" da lei maior, como no caso em que o Supremo decidiu sobre a possibilidade de aborto em casos de anencefalia. Sobre a interpretação sistêmica, ele ponderou: "A pergunta é: o STF pode fazer isso? Eu acho que pode, mas a última palavra, como representação popular, é do Legislativo".

O ex-presidente citou a questão do marco temporal - tema que gerou embate com o Parlamento quando o Supremo derrubou a tese de que os indígenas teriam direito apenas às terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição. Temer criticou o que chamou de "divulgação extraordinária de disputa" e a "radicalização de posições, sem um debate de ideias".

"Cria-se um clima em que, em vez de haver uma discussão jurídica no caso de um projeto do Senado, por exemplo, há uma discussão de radicalizações. Isso não é útil para o País. Repercute, no âmbito interno, negativamente, e no âmbito externo, mais negativamente ainda", afirmou o ex-presidente.

Temer ressaltou que os investidores estrangeiros buscam segurança jurídica e reforçou a necessidade de uma "solução" para conflitos entre Judiciário e Legislativo. "O STF decide. Muito bem, decidido está. Mas, logo ali adiante, o Legislativo, se quiser, produz uma nova ordem normativa que retira a eficácia da decisão." Na avaliação de Temer - que foi presidente da Câmara por três vezes -, a Constituição fixou limites para a atuação do Judiciário, no sentido de que a Corte pode declarar omissões do Legislativo, mas não "suprir" tais lacunas. "Não há possibilidade de decisão acima do texto constitucional", completou.

Constituição

Cármen Lúcia rejeitou a ideia de que o STF seja "ativista". "Somos obrigados a agir e fazer com que a Constituição não seja uma letra escrita em um livro que fica numa prateleira, mas que seja a palavra a partir da qual nós realizamos a vida que a gente se põe a viver", afirmou a ministra. Ela saiu em defesa do tribunal durante palestra de encerramento do seminário.

A ministra também disse que a Constituição delegou ao Judiciário a atribuição de garantir o respeito aos direitos fundamentais para evitar que eles ficassem sujeitos à vontade política. "A Constituição estabelece essa função para instituições que não são político-partidárias, que não são do chamado jogo político, mas que são juízes, que têm que atuar de acordo com o Direito."

Para Cármen, a atuação do STF ficou mais evidente porque o País precisou lidar com ataques antidemocráticos. Ela afirmou que o tribunal agiu com "firmeza" diante da escalada de ataques, que chegou ao ápice com os atos golpistas do dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes: "A Constituição não se abalou, o Supremo não se abalou, e continuamos trabalhando todos os dias."

Autoritarismo

Na segunda-feira, 13, no primeiro dia do seminário, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, declarou que a Corte foi "um dique relevante contra avanço do autoritarismo", também ao rebater alegações de ativismo judicial por parte do tribunal.

Cármen Lúcia foi na mesma linha e lembrou que o tribunal age quando provocado. "O Supremo é chamado a responder e tem respondido de maneira que muitos chamam de ativista, mas, no Brasil, nenhum juiz pode decidir nada sem motivação expressa, formal e pública, e é isso que nós fazemos."

Em painel antes do encerramento do seminário, a ministra fez enfática defesa da Justiça Eleitoral. "Não tenham nenhum momento de preguiça cívica, pois o preço será um dia você ter que lutar muito mais fortemente pela democracia, pelas suas liberdades", disse, se dirigindo aos jovens. Questionada sobre o fato de ser, atualmente, a única mulher da Corte, afirmou que o Judiciário ainda é "machista". Depois da aposentadoria de Rosa Weber, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não indicou um nome para a cadeira.

Competência

Temer participou de painel que discutiu a dinâmica entre tribunais e regimes presidencialistas e a politização das Cortes. O jurista e professor Ives Gandra Martins e a professora Rosalind Dixon, da University of New South Wales (UNSW/Sidney) também integraram a mesa.

Ives Gandra defendeu a delimitação entre os poderes. "O soberano em uma democracia é o povo, e essa soberania só pode ser exercida por seus delegados e seus delegados estão no Poder Legislativo e no Poder Executivo", afirmou o jurista, que tem sido um dos porta-vozes a favor da contenção do Poder Judiciário.

Na avaliação dele, os ministros do STF têm "invadido" competências dos outros poderes. "Que voltem a ser um poder relevante para a democracia brasileira, de fazer com que a lei seja respeitada, mas sem invadir competência do Poder Legislativo e do Poder Executivo quando diz de que maneira o Poder Executivo tem que administrar a Nação", afirmou Ives Gandra. "Os poderes foram definidos exaustivamente na Constituição."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais trabalho por aí! Anitta revelou, em entrevista ao colunista Lucas Pasin, que deseja se aventurar e virar atriz, mas pretende se especializar antes de aceitar um papel maior. Ela, que já está confirmada na sétima temporada na série espanhola Elite, da Netflix, ainda comentou que rejeitou um papel para uma novela.

"Existiram convites no Brasil. Me chamaram para algumas novelas. Mas eram trabalhos que levavam muito tempo e eu queria fazer algo mais curto. Queria poder me dedicar mais, e quando é algo maior não consigo", explicou.

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Seu papel na série internacional da Netflix foi como um experimento para algo maior.

"Fiz Elite porque queria muito ter a ideia de como era o set e os bastidores. Eles são uma família maravilhosa, com uma equipe incrível. Não tinha um papel gigante e reafirmo, quero aprender, começar aos poucos e não ir já me arriscando em algo que não sei. Tenho a consciência de que, por mais que eu já tenha feito muito como cantora, no papel de atriz eu estou no início. Quero começar por baixo. Comecei com um papel pequeno para pegar musculatura e depois ir crescendo. Essa é a minha vontade", disse.

Anitta, inclusive, falou sobre este papel na Netflix no podcast Quem Pod, Pod, com Giovana Ewbank e Fernanda Paes Leme:

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Relação com música

O desejo de atuação não impedirá Anitta de seguir focando em sua carreira na música. Após assinar com a Republic Records, seu próximo trabalho deverá ser um álbum todo focado em funk, mas ainda não tem data de estreia.

Além disso, a estrela global é capa de junho da revista Harper's Bazaar e, durante entrevista, ela revelou que vem colaboração com o grande Sam Smith. A música entre os dois já estava sendo especulada após fãs descobrirem que a faixa Boss/Funk Rave foi registrada no banco de músicas ISWC.

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Na entrevista para a revista, Anitta não deu detalhes sobre a data de lançamento ou nome da composição. Ainda em sua conversa com o veículo, ela falou um pouquinho sobre não deixar tudo nas mãos de sua gravadora.

"Quero construir toda uma estratégia porque não quero deixar isso nas mãos da minha gravadora. Todos os outros eu estava deixando nas mãos deles. É por isso que não foi tão bem. Louco. Mas isso eu quero ir em massa. Então eu vou fazer isso sozinha. Fiquei grande o suficiente para que as pessoas prestem atenção no que estou fazendo, então é um bom momento para lançar este álbum [que é] finalmente algo em que acredito e algo em que penso: 'Ok, sou eu'. Agora que recebi essa atenção, posso realmente ser eu mesma", finalizou.

Após reunião com o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o petista expressou na reunião que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) não será um vice decorativo, mas um vice atuante.

"Alckmin foi importante e ele reconhece isso, não só durante a campanha, mas no governo", declarou o dirigente após o encontro. "Alckmin pode ajudar em várias áreas, na área administrativa, política, contato com setores importantes da sociedade brasileira", acrescentou.

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De acordo com Siqueira, a reunião foi uma "discussão geral", sem debater a montagem do governo. "Ele agradeceu o papel do PSB durante toda a campanha", relatou.

Pelo lado do governo eleito, participaram da reunião Lula, Alckmin, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente da sigla José Guimarães. Pelo PSB, Siqueira, o líder do partido na Câmara, Bira do Pindaré, prefeito de Recife, João Campos, o governador reeleito do Espírito Santo Renato Casagrande e outras lideranças.

A montagem do governo deve ficar para semana que vem, afirmou Siqueira, após, portanto, a diplomação de Lula e Alckmin. "O presidente não aceitou convite para ir aos Estados Unidos porque precisa montar governo semana que vem", disse o aliado.

Na segunda-feira, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor de Lula para relações internacionais, sinalizou que o encontro do presidente eleito com o líder da Casa Branca, Joe Biden, em Washington, seria adiada deste ano para janeiro.

Siqueira ressaltou ainda que, se dependesse do PSB, a Proposta de Emenda à Constituição (PSB) da transição seria encaminhada da forma que foi protocolada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) em acordo com o governo eleito. O relator da PEC no Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG), apresentou seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A futura primeira-dama do Brasil Rosângela da Silva, a Janja, avalia a possibilidade de "ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama". Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, a mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou a intenção de ser ativa durante o próximo governo, com um "papel mais de articulação com a sociedade civil".

Durante a entrevista, que será veiculada pelo Fantástico na noite deste domingo, Janja comentou os desafios da campanha e o relacionamento que teve com Lula enquanto o ex-presidente estava preso.

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Como mostrou o Estadão, Janja e Lula se conhecem desde a década de 1990, nos tempos das Caravanas da Cidadania, quando o petista percorria o País para discutir políticas públicas. Mas, o namoro começou oficialmente quando o petista já estava preso na Polícia Federal de Curitiba. Segundo ela, na entrevista deste domingo, esse foi um período de "esperança e muito amor".

"Tem muitas cartas muito felizes e tem muitas cartas muito tristes, porque realmente teve momentos muito difíceis desses 580 dias", relata a socióloga. Lula e Janja casaram-se em maio, em uma cerimônia com amigos e familiares durante a pré-campanha do ex-presidente.

Na conversa com as jornalistas, a futura primeira-dama também se emocionou lembrando da morte da mãe por covid-19 e falou sobre a programação para a posse de Lula, em 1º de janeiro. "Eu vou estar feliz e, com certeza, eu vou cantar."

O Estadão já mostrou que a futura primeira-dama planeja uma posse pouco convencional, com o presidente eleito subindo a rampa do Palácio do Planalto ao lado de "Resistência", a vira-lata que passou os 580 dias da prisão do petista em vigília diante da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A socióloga pensa, também, em contar com pessoas comuns, sem cargos, para entregarem a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Planalto.

Logo depois da entrevista, Janja recebeu uma ligação de Lula e brincou com as jornalistas. "Ele estava mais nervoso do que eu", disse.

Na hora do nervosismo, toda ajuda é bem-vinda. Larissa Manoela participou do podcast Poddelas, na última quinta-feira (27), e revelou curiosidades sobre a carreira. Durante o bate-papo com Tatá Estaniecki e Boo Unzueta, a atriz entregou que teve ajuda de um segurança da TV Globo antes de realizar a audição para a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor.

Isso porque Larissa esqueceu a sonoridade da canção que precisaria interpretar no teste para viver a protagonista Dalva na infância. Sendo assim, teve uma baita crise de ansiedade. O funcionário, ao ver a garota chorando, resolveu dar uma mãozinha.

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"Ele chegou e falou assim: Não posso fazer isso. Aliás Globo, não sei se vocês sabem disso", começou a atriz.

E continuou: "Mas ele muito fofo chegou e falou assim: Nessa minha sala, eu tenho um computador, te ajuda? Eu falei: Moço, é só o que eu preciso! Aí é o que eu precisava, eu precisava entrar no Youtube e ouvir a primeira nota sabe? A melodia inicial para desbloquear aquilo que eu tinha, de chegar ali e esquecer tudo. Era abismo de rosa, uma música muito difícil. E aí eu ouvi, fiz o teste, passei e quando eu passei voltei lá na portaria e falei: Moço, você não sabe, eu passei no teste! Eu tinha feito vários e nunca tinha dado certo, eu sempre acreditei que minha hora ia chegar apesar dos nãos que eu tinha levado. E ele falou: Meu Deus que bom, fico muito feliz! Não sei se ele ainda trabalha na emissora, mas sou eternamente grata a esse segurança. Não lembro o nome dele, mas essa história é muito linda".

Larissa ainda entregou quem tomou a iniciativa no namoro com André Luiz Frambach. Os artistas viveram um affair em 2021, mas se reencontraram e assumiram o relacionamento apenas em agosto de deste ano.

"Naquela época, a gente não estava pronto, tinha acabado de sair de relacionamentos duradouros. Virou o ano... E aí, sumido? Volta e meia a gente se encontrava na Globo, porque ele está na novela das sete [Cara e Coragem]. Falei: E aí? bacana te ver aqui sempre. Mas lá era sempre muito profissionalmente e para trabalho. Eu falava: Quer marcar alguma coisa? Vai para o WhatsApp. Sou muito comprometida, trabalho é trabalho. Ele aposentou minha postura de bandida má. Depois que fiquei de novo e beijei aquela boca, falei: É ele que mexe comigo! A gente ficou de novo num pagode. [...] Primeiro eu tinha que assumir para mim que o amo. Tinha um pouco de receio de não dar certo porque não sabia o que ele estava pensando, mas só tinha uma maneira de saber, tentando. Tentei e deu certo, porque ele queria também. [...] Foi um encontro muito potente e especial de muitos valores. Tenho o sonho de casar, ter filho e construir uma família linda como a que eu tenho. Ele tem essa mesma vontade. Quando a energia do parceiro e o objetivo dele é igual, tudo acaba emanando para dar certo", detalhou.

Há poucos dias das eleições e na reta final das campanhas, o volume de envio de correspondências, sobretudo por candidatos e partidos, é alto. “A gente pensa que, com a substituição pelas mídias digitais, não há mais espaço para a comunicação em papel, mas isso não é verdade”, detalhou a superintendente Nacional de Canais dos Correios, Paula Guinatti.

Em entrevista ao programa Repórter Nacional, da Rádio Nacional, ela lembrou que a vantagem do serviço de mala direta para candidatos e partidos neste período é a mesma oferecida a empresas, ONGs e profissionais liberais: poder segmentar o envio. “Mesmo com rede social e WhatsApp, ainda é muito utilizada a mala direta. O tradicional continua forte”.

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“Quem não tem mailing, já que é uma dificuldade ter número de todo mundo e alcance em mídia social, pode contar com a mala não endereçada e destinar aquele objeto para aquela região alvo, para aquela cidade ou para aquele conjunto de municípios em que o candidato tem que conversar com a população e, muitas vezes, não tem um meio para fazê-lo.”

TREs

Segundo Paula, os Correios colocam à disposição dos tribunais Regionais Eleitorais um conjunto de serviços para o período eleitoral. Além de fazer o pagamento da alimentação dos mesários por meio do vale postal eletrônico, a empresa realiza o transporte do material de apoio a ser utilizado nas urnas eleitorais e do próprio equipamento.

“Este ano, por exemplo, temos mais de 100 mil urnas transportadas pelos Correios. Algumas já foram transportadas antes mesmo do período eleitoral, com essa possibilidade de fazer a organização das urnas pelas zonas eleitorais. Outras serão transportadas pelos Correios no fim de semana das eleições, seja primeiro turno, seja segundo turno.”

Assim que Pantanal chegar o fim, ainda este ano, os telespectadores da Globo irão mergulhar nas histórias de Travessia. Escrita por Gloria Perez, a trama promete chamar a atenção do público com narrativas intensas e personagens já conhecidos. Giovanna Antonelli, que já trabalhou com a autora em diversos trabalhos, estará nesse projeto interpretando novamente a delegada Helô.

Em uma publicação no Instagram, nesta quarta-feira (17), a atriz celebrou com os internautas a chance de reviver o papel. Antonelli interpretou Helô em Salve Jorge, em 2012. "Agora que vocês já têm o spoiler, eu posso falar!!! Helô tá prontíssima pra vocês e eu tô muito feliz com esse presente da Gloria Perez dez anos depois!", iniciou Giovanna, já caracterizada de sua personagem.

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"Helô significa muito na minha carreira e voltar com ela vai ser um encontro afetivo com o público que curtiu tanto essa história!!! Então se preparem que a gente vai aprontar muito, vai ter amor, vai ter humor e óbvio, temas incríveis e relevantes como toda novela da Gloria!", finalizou. Além de Giovanna Antonelli, os atores Alexandre Nero e Luci Pereira também repetirão seus papéis de Salve Jorge no folhetim.

Jade Picon está pulando de alegria com o rumo que a sua carreira artística está seguindo - e não faz questão de esconder. Nesta quarta-feira, dia 29, a ex-BBB usou o Twitter para celebrar o papel em Travessia, trama de Gloria Perez que será exibida no horário nobre da TV Globo.

"Cara, vocês têm noção que eu vou estar na próxima novela das 21h? Toda vez que eu estou no Rio de Janeiro, eu fico pensando nisso… É surreal. Não poderia estar mais grata e feliz. [...] Vocês vão me ver na televisão todos os dias de novo", escreveu.

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A novela substituirá Pantanal no segundo semestre de 2022 e Jade interpretará a jovem Chiara. Além da influenciadora, grandes nomes estão no elenco, como Chay Suede, Giovanna Antonelli e Alexandre Nero.

Apesar do glamour dos vestidos e da tiara, interpretar uma princesa não é nada fácil! Rachel Zegler lamentou os ataques racistas que vem recebendo desde que foi anunciada como a intérprete de Branca de Neve no live-action da Disney. Em conversa com Andrew Garfield à Variety, a atriz refletiu sobre as críticas e a importância de sua origem latina.

Nunca, em um milhão de anos imaginei que isso seria uma possibilidade para mim. Você normalmente não vê Brancas de Neve que são descendentes de latinos. Mesmo a princesa fazendo um grande sucesso nos países de língua espanhola. Branca de Neve é uma grande personalidade, no desenho da Disney, no conto de fadas de Grimm e em todas as histórias que a acompanham. Mas você não vê pessoas que se parecem comigo escolhidas para esses papéis, disparou.

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A atriz de Amor, Sublime Amor, nasceu nos Estados Unidos, mas foi criada em uma família de origens colombianas. Apesar dos comentários maldosos, ela revelou manter a positividade.

Quando foi anunciado, teve uma discussão enorme no Twitter por dias, todas as pessoas estavam com raiva. Precisamos amá-las da maneira certa. No final do dia, tenho um trabalho a fazer e estou muito animada. Posso ser uma princesa latina, finalizou.

O remake do clássico Disney, com lançamento previsto para 2023, ainda terá Gal Gadot na pele da Bruxa Má.

Derretendo à cada nova divulgação de intenção de voto para 2022, na manhã desta sexta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) xingou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Ele defendia a nova ambição da sua gestão: utilizar ‘voto de papel’ na próxima disputa.

Enquanto aumenta as chances de não ser reeleito ao mesmo passo em que a aprovação do seu governo despenca com as revelações da CPI da Covid, Bolsonaro criou uma campanha contra o sistema de voto eletrônico adotado no Brasil.

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Sem provas de fraude, ele usa a temática como mote para evitar comentar sobre as denúncias de irregularidades na suposta negociação superfaturada de milhões de vacinas pelo seu governo.

Com a agenda folgada em meio à maior crise sanitária da história recente do país, o presidente comentava sobre a posição contrária do ministro Barroso ao 'voto em papel'. Segundo o chefe do Executivo, Barroso - que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - sugeriu que a mudança nas urnas pode ferir o sigilo de voto dos eleitores.

"É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Só um idiota pra fazer isso aí. O que tá em jogo é o nosso futuro e nossa vida. Não pode um homem querer definir o futuro do Brasil na fraude", insultou Bolsonaro com a voz embargada.

Na noite dessa quinta (8), em uma de suas lives semanais, ele também usou palavras de baixo calão contra senadores da CPI da Covid que protocolaram um pedido de posicionamento sobre as denúncias de corrupção da aquisição de doses imunizantes. “Caguei para a CPI”, afirmou.

No mesmo dia, o Brasil registrou mais 1.639 vítimas fatais da Covid-19 e 53.725 casos. Ao todo, o país acumula 530.179 óbitos e 18.962.762 notificações do vírus.

Neste domingo (24), se encerra a aplicação da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, iniciada no último dia 17 em meio a diversas polêmicas e judicialização em torno da prova. Os participantes que compareceram poderão acessar os gabaritos até a próxima quarta-feira (27), uma vez que o prazo dado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para divulgação das respostas oficiais foi de 3 dias úteis após a última prova, no site ou app do Enem para Android e IOS

Já os resultados individuais (notas) de cada participante do Enem Impresso estão previstos para 29 de março, uma vez que a expectativa do Ministério da Educação (MEC) é abrir as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em abril de 2021. 

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Segundo o edital, os participantes treineiros só receberão suas notas um pouco depois, 60 dias após os resultados de estudantes que já concluíram o ensino médio. Em ambos os casos, o login só será feito na página do Participante ou aplicativo do Enem mediante inserção do número do CPF e da senha do participante. Após a divulgação dos resultados, os participantes poderão ter acesso à vista de sua prova de redação exclusivamente para fins pedagógicos, também por meio da Página do Participante, em data a ser definida pelo Inep. 

É importante lembrar que os candidatos do Amazonas deverão fazer a reaplicação da prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. O Estado não teve condições sediar as provas nesses domingos devido aos aumentos nos casos de Covid-19. Também em 23 e 24 de fevereiro, farão o Exame os alunos que sofreram problemas de logística.

 Novo formato

O MEC e o Inep anunciaram, em 2019, o projeto de digitalização do Exame Nacional do Ensino Médio a partir da edição 2020, quando não se imaginava que a prova seria realizada em meio a uma pandemia. 

A aplicação piloto do novo formato de prova, com aproximadamente 100 mil participantes em cidades selecionadas, será no próximo domingo (31) e no dia 7 de fevereiro, a partir das 13h30 e término às 19h no primeiro dia e às 18h30 no segundo. No Recife, serão 840 vagas. Não há possibilidade de fazer a prova em casa e todos os participantes deverão se dirigir ao local de aplicação determinado no seu respectivo cartão de confirmação de inscrição.

Segundo o Inep, o plano é expandir o exame digital gradativamente ano após ano, até chegar à digitalização completa em 2026. A única exceção à transição está no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL), que só será digitalizado em 2026. 

Na primeira aplicação, não haverá recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, nem serão permitidas inscrições de treineiros (estudantes que não concluíram o terceiro ano do ensino médio). As provas terão a mesma estrutura do Enem Impresso, com 45 questões de múltipla escolha em cada prova e redação feita a mão, como é feito no exame tradicional. 

Opiniões

As diversas possibilidades de elaboração de questões interativas no formato digital animam muitas pessoas para a novidade, mas há receio por parte dos estudantes que não têm hábito de resolver provas on-line, temem problemas logísticos na aplicação e/ou se sentem mais à vontade e seguros com a prova impressa. O LeiaJá ouviu professores e estudantes para saber o que esperam do processo de transição para o modelo digital e como enxergam essa mudança. 

Giovana Nascimento tem 19 anos, mora no município de Carpina (PE) e deseja fazer o curso de licenciatura em ciências biológicas. A jovem vê com incertezas e receio o processo de digitalização do Enem por desconfiar da capacidade do Inep de cuidar de sua eficiência logística.  

“Eu acho a transição para o modelo digital uma verdadeira incógnita, visto que eu tive problemas no início do ano para gerar o boleto [de pagamento da taxa de inscrição], assim como muitos tiveram, e não sei se a plataforma vai ser de fato boa. Eu acho que não temos estrutura para um Enem 100% digital nas escolas. E se travar? Não confio nesse Inep que não aguenta nem muitos acessos durante a inscrição (visto que muitos até um dia antes, não tinham acesso ao local de prova), imagina aguentar um Enem digital? Contudo, nos resta esperar para ver”, disse a estudante.

Algumas questões mais pessoais no que diz respeito à resolução de provas também fazem com que Giovana prefira o modelo tradicional no papel. “Gosto de riscar tudo e marcar tudo na questão, eu sempre vou preferir impresso, mas se só tiver opção on-line, vou me adaptar bem, acho que a EAD me preparou para o Enem digital. Muitos pdfs eu respondi on-line, pois não tinha como imprimir todos”, explicou ela.

Outro receio da aluna, que atinge tanto o formato digital quanto o impresso, é a correção da prova. O medo de falhas na atribuição das notas se deve a erros do Inep nos resultados de parte dos participantes do Enem 2019. “Estudante reza todo dia por uma correção justa, meu maior medo é ter uma correção injusta. Eu espero muito que não tenha erros, porque eu não tenho saúde mental para isso, não”, disse Giovana.

O professor de matemática Erotides Marinho vê a introdução do modelo digital no Enem 2020 com ressalvas, devido ao ano letivo difícil e atípico para estudantes e educadores e à alta abstenção de estudantes inscritos no modelo tradicional. “Este momento, afetado por tanta abstenção, não deveria ser o adequado para testagem do modelo digital”, opinou Marinho. 

O tempo escolhido pelo Inep para a transição digital, na visão do professor, só será suficiente se vier com a garantia de “uma política de implantação da tecnologia de modo irrestrito, atingindo escolas de todas as camadas sociais, sem gerar exclusão, atrelando a isso a capacitação dos professores também". "Cumprindo esses requisitos, esse tempo é suficiente para implementar a prova digital”, completou o docente.

Na visão do professor, agora que a transição será iniciada, para que haja a correta adaptação dos estudantes ao novo formato de prova, “é preciso redesenhar o formato de aulas online para os jovens estudantes da educação básica, pois não funcionam de modo tão linear como na realidade de nível superior, com EAD”. 

Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz provas do Enem desde 2016.  Ele, que já faz medicina em uma instituição privada e tenta uma vaga em universidade pública, acredita que a mudança de modelo de provas do Enem vai causar muitas polêmicas. 

“Há inúmeros lares e estudantes pelo Brasil afora que não possuem internet ou até mesmo um dispositivo para estudar. Então, essa adesão pode ser bem mais lenta do que aparenta ser. E mesmo que na aplicação das provas haja uma grande estrutura preparada pelo Inep, creio que os estudantes ficariam receosos de fazer uma prova pelo computador por medo de não salvar as respostas, pane no sistema ou até mesmo falta de energia elétrica”, afirmou o estudante. 

Igor afirma que se sente preparado para esse tipo de prova, pois o curso onde estuda introduziu o modelo digital durante o ano letivo de 2020, diante da necessidade de ter aulas e provas a distância. Apesar de estar adaptado ao formato, o jovem ainda prefere provas tradicionais. “Gosto de rabiscar na prova. Gosto de ir grifando as partes mais importantes de um texto, por exemplo, ou até mesmo marcar dados essenciais para uma prova de matemática. Não que eu sinta dificuldade, mas sinto que meu rendimento cai. Realmente, sou fã do bom e tradicional papel na hora da prova”, disse ele.

A segurança de correção de provas digitais é outro fator que preocupa Igor. “Durante esse ano de preparação, fiz provas pelo computador através do meu cursinho preparatório aqui em Vitória. Havia momentos de sobrecarga no sistema e o envio de respostas ficava comprometido. Tive até amigos que ficaram com a nota comprometida, pois algumas respostas não foram computadas”, contou ele.

Para o professor de biologia Carlos Bravo, a digitalização da prova é um processo “inevitável”. Com cerca de 35 anos de experiência preparando alunos para o Enem e outros vestibulares, ele alega que há grande preocupação com a operacionalização do Exame após o período de transição. “Este ano é piloto, com poucos candidatos. O futuro vai ser essa parte digital, ninguém pode sair desse caminho, principalmente depois da experiência que foi adquirida nesse período de pandemia. São coisas que vieram para ficar. Claro, vai ter que ser aprimorado. Essa prova digital é uma economia muito grande, mas temos que ver os critérios de acesso e sigilo para evitar que a prova vaze”, analisou Bravo.

Carlos Bravo é professor de biologia há mais de 30 anos. Foto: Cortesia 

Já André Luiz Vitorino, também professor de biologia, vê a mudança com bons olhos, mas lamenta pelo momento em que a aplicação será testada. “Pena que chegou em um momento de pandemia. Acho que pode atrapalhar um pouco, mas é uma tendência mundial as coisas serem digitalizadas. Vejo com muito bons olhos e acredito que dentro do possível será um bom Enem Digital”, comentou.

André conta que ainda prefere o formato impresso, mas vê vantagens na possibilidade de fazer um bom uso da tecnologia aplicada à educação. “A vantagem é o bom uso da tecnologia e a desvantagem é que eu acho que nosso país, em termos de tecnologia, está bem aquém para fazer uma prova desse nível. Estão falando que a prova digital vai ter uma segurança maior. Não sei se isso vai condizer com a verdade”, argumentou o professor.

Patrícia Poeta fará participação na novela 'Salve-se Quem Puder', da Rede Globo. A apresentadora contou a novidade no programa 'É de Casa' e brincou que sua personagem foi muito difícil de interpretar.

"Vou contar um segredinho pra você e para o pessoal de casa: eu gravei uma participação aí nessa novela, Salve-se Quem Puder. Fiz uma personagem dificílima: eu mesma! Super difícil essa personagem", contou.

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Em conversa com o ator Rafael Cardoso, que interpreta o vilão da trama, a apresentadora disse que não pode contar mais detalhes. "Não posso contar, senão vou dar aquele spoiler, acho que não dá", comentou.

Levantamento do Banco Nacional de Empregos – BNE, site especializado em seleções, revelou que houve um crescimento na busca por currículos para vagas em fábricas de embalagens e papel. O resultado corresponde a este ano e aponta para uma evolução de 154% nas buscas.

De acordo com o BNE, no ano anterior, foram registradas 1.313 buscas de empresas de embalagem e papel por currículos. Em 2020, 3.348 foram contabilizadas.

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Na avaliação do CEO do BNE, Marcelo de Abreu, as intensas demandas no e-comerce e delivery explicam o fenômeno. “A pandemia da Covid-19 gerou grande mudança no comportamento das empresas e dos consumidores. Devido ao isolamento social e comércios presenciais de portas fechadas, o consumidor migrou seu consumo para plataformas on-line, dessa forma houve um estímulo para o crescimento do setor”, comentou, conforme informações da assessoria de comunicação do Banco Nacional de Empregos.

Ainda sobre o interesse das empresas de embalagem por trabalhadores, a pesquisa indica que fevereiro e julho foram os meses que registraram mais procuras. “São períodos que marcaram o começo do ano e a retomada do comércio após flexibilização do isolamento”, explicou o CEO.

A notícia de que a atriz israelense Gal Gadot fará o papel de Cleópatra gerou a mais recente controvérsia de "whitewashing" - termo que se refere ao embranquecimento de personagens de outras etnias - de Hollywood e renovou um debate histórico sobre a ancestralidade da antiga rainha do Egito.

Gadot, mais conhecida por encarnar no cinema a "Mulher Maravilha" (2017), está confirmada como produtora e estrela do novo épico cinematográfico da Paramount. Ela assumirá o papel que ficou famoso com Elizabeth Taylor no clássico de 1963, "Cleópatra".

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O filme biográfico vai recontar a "história pela primeira vez através dos olhos das mulheres, tanto atrás quanto na frente das câmeras", escreveu Gadot no Twitter.

A diretora de "Mulher Maravilha", Patty Jenkins, também fará parte da produção, assim como a roteirista de "Ilha do Medo" (2010), Laeta Kalogridis.

O anúncio, no entanto, imediatamente gerou críticas nas redes sociais sobre a escolha da atriz branca nascida em Israel para interpretar uma rainha africana.

"Hollywood sempre escala atrizes americanas brancas como a Rainha do Nilo. Pelo menos uma vez, eles não conseguem encontrar uma atriz africana?", tuitou o autor James Hall.

O furor traz à tona críticas mais amplas ao hábito de Hollywood de selecionar atores brancos para papéis não brancos, aparentemente com base na suposição de maior apelo de bilheteria, uma prática que costuma ser chamada de "whitewashing".

Porém, outros usuários das redes sociais rapidamente notaram que a própria Cleópatra - uma governante do século 1 a.C. descendente de Ptolomeu, general de Alexandre, o Grande - era de ascendência grega e pode ter sido branca.

"Incrivelmente animada para ter a chance de contar a história de Cleópatra, minha faraó ptolemaica favorita e indiscutivelmente a mulher greco-macedônia mais famosa da história", tuitou Kalogridis, que também será produtora executiva da obra e tem origem grega. A postagem foi retuitada por Gadot, que não fez comentários sobre o tema.

Outros acusaram a reação contra a escala de Gadot de se apoiar em noções anti-semitas. Vários usuários das redes chamaram atenção para o serviço obrigatório cumprido por Gadot nas forças armadas de Israel.

Essa não é a primeira vez que a atriz é alvo de críticas online. Em março, ela enfrentou uma chacota generalizada por estar à frente de uma montagem em vídeo de celebridades cantando "Imagine", de John Lennon, em suas casas.

O vídeo, destinado a dar esperança aos afetados pelo confinamento devido à covid-19, foi considerado desconectado com a vida das pessoas comuns.

"Mulher Maravilha 1984", o próximo filme de Gadot, deve chegar aos cinemas em dezembro, embora alguns analistas prevejam que sua data de lançamento possa ser alterada para o próximo ano, como aconteceu com diversos outros blockbusters.

O imbróglio que elevou Michel Temer à cadeira presidencial deu destaque à figura do vice, mas ainda não mobiliza o eleitorado em geral, nem eliminou a visão superficial com a qual o cargo é visto. No Recife, a intensa articulação de pré-candidaturas abafa o mérito dos suplentes e posterga o fechamento das chapas.  

A cientista política Priscila Lapa explica que a Legislação criou a figura do vice para descentralizar poder, e assim, evitar riscos à democracia. No entanto, a Lei não especifica com clareza a participação administrativa que o papel carrega. "Ele funciona como uma espécie de conselheiro. Uma segunda visão para tomar certas medidas. A ideia é que crie uma harmonia e não seja um ator que vai tá ali necessariamente para discordar", avalia.

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Geralmente os critérios de escolha envolvem os ganhos que determinado candidato pode conceder durante a campanha. Além do financiamento em si, os vices fecham alianças partidárias, conseguem angariar apoios políticos pela popularidade e estendem o tempo de campanha na televisão. Lembrado apenas como o substituto nas ausências do prefeito, Lapa reforça a função de acompanhar sistematicamente o desenvolvimento de ações da gestão. "Muitas vezes ele assume projetos ou uma secretaria. Como se fosse uma secretaria executiva dentro do Governo", acrescenta a cientista. 

Por outro lado, “a imagem de sucessor natural” faz com que o titular evite transferir atribuições por medo de criar um cenário interno de concorrência. "Na prática, o vice vira uma figura meramente decorativa, sob a tutela do chefe do executivo, quando não era para ser. É uma distorção do papel do vice", sugere.  

Escolhas

Para a líder local do Democratas, a deputada estadual Priscila Krause, postergar o anúncio faz parte do movimento natural da eleição. "Normalmente o vice é escolhido um pouco mais no final do processo. Têm duas perspectivas dessa importância, tanto da composição política, e também alguém que tem uma participação especial no governo", entende. A expectativa é que o vice candidato, que se aliará ao pré-candidato Mendonça Filho (DEM), seja revelado na convenção da sigla, agendada para 16 de setembro.

O presidente do PT no Recife, Cirilo Mota, garante que o vice tem papel fundamental na gestão e oferece experiência à chapa. "Se o candidato precisa de um vice que leve uma aproximação que ele não tem com determinado setor político, o vice vai fazer essa complementação", analisa.

A escolha tardia dá certo impulso na reta final da campanha, contudo, a decisão é do próprio candidato majoritário. "O partido tem o papel de opinar, mas a decisão final cabe ao candidato por que é uma questão de unidade", conclui. 

O PT, que também deve confirmar a candidatura da deputada Marília Arraes apenas nos últimos dias do prazo para o fim das convenções partidárias, ainda não fechou o nome que ocupará a vice da chapa, mas já tem pretendente: o PSOL, único partido aliado da legenda até agora, colocou à disposição o nome de Severino Alves, presidente da sigla no Estado.

Contratada para dançar no transatlântico MS Zaandam, a australiana Ashleigh Perrie ficou presa na embarcação por dois meses devido a pandemia do novo coronavírus. Para passar o tempo em seu quarto, ela juntou os sacos de papel, talheres e guardanapos que vinham nas refeições para criar diversos look surpreendentes.

"Normalmente sou uma pessoa bastante criativa, adoro fazer arte e estudei um pouco de arte. Obviamente, temos muito a ver com figurinos e design na indústria do teatro e na cena da dança. Amo criar peças de roupa", afirmou à CNN.  Ashleigh produziu um vestido de gala, um de bailarina, um uniforme de tênis, uma roupa de heroína e outro look que batizou como ‘rainha quarentina’.

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Após o período no mar, ela voltou a terra firme ao desembarcar na Holanda. Da Europa, seguiu de avião até a cidade de Perth, na Austrália. Embora acreditasse que seria o fim do seu isolamento, Ashleigh ainda precisou passar mais duas semanas de quarentena em um hotel.

A atriz Grazi Massafera, após dar vida à batalhadora Paloma, em Bom Sucesso, poderá ser vista em mais uma produção da Globo. Nesta semana, a loira foi confirmada no elenco de Verdades Secretas 2, do dramaturgo Walcyr Carrasco. Segundo informações de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Grazi vai voltar a interpretar Larissa, modelo viciada em drogas.

Ainda de acordo com a publicação, a continuação da trama será um produto do Globoplay e também da TV aberta. Aclamada pela crítica, em 2015, a atuação de Grazi rendeu indicação ao Emmy Internacional. No Facebook, ela brincou com a sequência do seu papel no folhetim.

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"Não imaginam o prazer que é estar de volta! Vem, Larissa", escreveu ela, citando uma fala da personagem Clara Tavares, vivida por Bianca Bin na novela O Outro Lado do Paraíso, em 2017. Prevista para ir ao ar em 2021, a sequência de Verdades Secretas vai contar também com os atores Rômulo Estrela, Camila Queiroz, Agatha Moreira, Marieta Severo e Reynaldo Gianecchini.

O medo da transmissão do coronavírus está esvaziando prateleiras dos mercados e gerando confusão entre os europeus. Na Inglaterra, a busca por papel higiênico fez consumidores se agredirem em um varejo. O temor foi reforçado após a Itália decretar quarentena e limitar o translado no país.

Apreensivos com a possibilidade de a quarentena também ser confirmada na Terra da Rainha, os ingleses já estão estocando artigos de higiene e alimentos. Comprando em grandes quantidades, alguns clientes disputam os produtos no tapa. Com a tensão à flor da pele, três mulheres foram flagradas trocando socos em um supermercado de Farnborough, localizado no condado de Hampshire.

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De acordo com a agência France Presse, a disputa se estendeu para outros países e várias regiões da Austrália também estão com as prateleiras de higiene vazias. Em Sydney, a maior cidade australiana, um cliente ameaçou outro com uma faca para garantir a compra. Em outro registro, uma idosa intimida uma mulher enquanto as duas estão abraçadas com o mesmo papel.

Nesta semana, um vídeo feito dentro de um avião em Xangai, na China, mostra uma passageira sendo imobilizada com um 'mata-leão' após tossir. Segundo informações do The Sun, os demais passageiros precisaram esperar sete horas dentro da aeronave, até que ela fosse examinada.

Confira

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A ex-sinaleira Cleomar Marques teve o pedido de benefício negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por não poder assinar os documentos que autorizam o pagamento. No entanto, a mulher não consegue assinar a documentação porque perdeu os braços e as pernas depois de uma infecção generalizada. O caso foi registrado em Porto Velho, Rondônia. 

Cleomar já entrou com três pedidos no INSS em 2019, mas todos eles foram negados. "Uma servidora puxou os papéis e perguntou: 'quem vai assinar? Você assina?'. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: 'ah, então não vale'. Ela pegou o papel, rasurou e jogou fora", revelou a mulher ao Jornal Rondônia.

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Cleomar também tentou requerer o benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência, mas o pedido também foi indeferido pelo INSS porque a renda per capta da família é superior a 1/4 do salário mínimo - o que representa R$ 238,50. A mulher informa que precisa do dinheiro porque não pode mais trabalhar e a sua filha precisa ficar em casa para ajudá-la dentro de casa.

À Rede Amazônica, o INSS diz que o pedido foi indeferido por falta de período de carência, no ano passado. Depois, um novo benefício foi solicitado, também acabando indeferido por apresentar renda per capita superior a 1/4 do salário mínimo.

O INSS informou ainda que atendeu pessoalmente a filha de Cleomar e foi informado que um novo requerimento poderia ser feito se houvesse alteração da composição do grupo e também da renda familiar junto ao Cadúnico. Ainda segundo o instituto, Cleomar agora pode procurar o INSS, pois poderá solicitar o requerimento de um novo benefício.

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