Tópicos | parada cardiorrespiratória

O ex-jogador do Cruzeiro, Alex Apolinário, de 24 anos, faleceu na manhã desta quinta-feira (7), após sofrer uma parada cardiorrespiratória no último domingo (3), durante um jogo entre Alverca x Almeirim, em Portugal. O atleta teve morte cerebral.

Alex, que joga como meio-campo, sofreu a parada aos 27 minutos do primeiro tempo e foi reanimado ainda em campo e após uma hora do ocorrido foi encaminhado para o Hospital de Vila Franca de Xira, onde foi internado e entubado.

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Alex é ex-jogador do Cruzeiro, atuando no sub-23, e também jogou nas categorias de base do Botafogo de São Paulo. 

O FC Alverca Futebol SAD, emitiu uma nota de pesar informando o falecimento do jogador. O clube ainda ressaltou que prestará toda a assistência à família do atleta.

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Um bebê de apenas 1 ano e 9 meses, identificado como Lucas Gabriel de Oliveira, morreu nesta última segunda-feira (20), depois de se engasgar com um pirulito em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. A criança chegou a ser socorrida, recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu. 

Gabriel havia ganhado o doce de um dos irmãos. Fernanda Ribeiro, tia da vítima, disse ao Correio Braziliense que a mãe do garoto foi quem viu o filho engasgado com o pirulito no quarto. "Ele começou a engasgar e foi atrás da mãe. Ela puxou o palito e a bolinha continuou na boquinha dele", detalha Fernanda. 

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A Santa Casa confirmou através de nota que o pequeno Lucas deu entrada no hospital em estado gravíssimo, respirando com a ajuda de aparelhos e precisou ser submetido a uma broncoscopia para a retirada do doce. Depois do procedimento, a criança apresentou sinais de choque e acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. 

A falta de conhecimento dos procedimentos adequados para socorrer um paciente com parada respiratória pode causar sequelas ou até mesmo a morte do paciente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 80% dos casos de paradas cardíacas ocorrem nas residências e são testemunhados por familiares. Apesar de a reanimação cardíaca poder dobrar a chance de vida do paciente, menos de 10% das vítimas sobrevivem, possivelmente devido à falta de iniciativa dos membros da família. 

A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela ausência da atividade mecânica do coração devido à falta de estímulos verbais e táteis. Para identificar uma situação como essa, é preciso observar se a vítima não se mexe, responde ou se respira anormalmente – em alguns casos, a respiração pode cessar completamente. Após o reconhecimento desses sinais, deve-se acionar um serviço de emergência médica, como o Samu. 

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“Quando o coração para, ocorre a morte clínica. Quanto mais ele se mantém parado, menor probabilidade de voltar a bater. A reanimação é, portanto, uma verdadeira corrida contra o relógio e deve ser iniciada nos primeiros minutos após o coração parar”, frisa Nádia Duarte, da Cooperativa dos Anestesiologistas de Pernambuco.

Segundo Nádia, é importante comprimir o peito da vítima numa frequência ritmada, em média de 100 compressões por minuto. O procedimento ajudará o sangue a circular e fará com que órgãos como o cérebro não sejam afetados rapidamente. No caso das crianças, que possuem estrutura torácica delicada, a massagem cardíaca pode ser feita com apenas uma das mãos. 

“O ideal é que pessoas não treinadas, que não tenham feito cursos, não manipulem vias aéreas. Caso sejam treinados, devem realizar esta ventilação com abertura da via aérea com a manobra da extensão da cabeça e elevação do queixo. Assim, desobstrui-se a via área e auxilia a passagem do ar que irá ao pulmão”, informa a anestesiologista. Nos adultos, é importante que a compressão tenha uma profundidade de, em média, 5cm. Caso seja possível, também é importante revezar os reanimadores, para que a massagem cardíaca continue com o mesmo vigor. 

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS – No caso de parada cardíaca por obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), é preciso perceber se o paciente apresenta sintomas como falta de ar ou dificuldade para respirar, tosse sem ruídos, roxidão ou inconsciência. Para ajudar a vítima, é preciso posicionar-se atrás dela e fazer a Manobra de Heimlich, que consiste em fazer, de mãos cruzadas, compressões rápidas na boca do estômago para desobstruir as vias aéreas.

Com informações da assessoria

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