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O economista e influenciador digital pernambucano Gil do Vigor, de 32 anos, foi um dos homenageados na 22ª Parada da Diversidade de Pernambuco, que acontece em Boa Viagem, no Recife, neste domingo (17). Ovacionado pelo público assim que ocupou o palco, o ativista dedicou um discurso inteiro à educação e ao orgulho LGBTQIA+.

“Aqui no Recife eu vim para uma parada quando tinha uns 16 anos. Não tenho uma lembrança precisa, mas foi minha única experiência. Após alguns anos, tive a oportunidade de visitar a parada de outros estados, mas aqui em Pernambuco, essa é minha real primeira vez. Me sinto grato e muito lisonjeado. O sentimento de ver tudo isso, sentir esse carinho e esse amor é de nos orgulharmos mesmo. Para mim, é um momento histórico”, disse Gil ao LeiaJá.

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Gil do Vigor ficou conhecido nacionalmente após sua participação na Big Brother Brasil 2021, sendo um dos últimos eliminados. Apesar de não ter vencido a edição, se tornou um dos favoritos e obteve destaque por sua carreira acadêmica. Aluno de universidade pública, Gilberto José Nogueira Junior conquistou o diploma de economista, se tornou pesquisador e recentemente iniciou seu PhD em economia na Universidade da Califórnia em Davis (UC Davis), após também ter sido aprovado na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Ao subir no palco, defendeu a educação e disse que “quer retribuir” tudo o que conquistou através dos estudos. “Que orgulho poder estar aqui. Todo ano nós fazemos história e eu estou muito grato pela história que estamos fazendo este ano de novo. Ontem, fiz uma live e falei que estaria aqui na parada. Alguém comentou ‘imagina se meu filho é igual a você’. Eu pensei, ‘tenho orgulho de ser como sou’. Não precisamos ter vergonha de ser quem somos e do amor que sentimos. Temos que levantar nossa bandeira e nossa voz. Quem não gostar, vai ter que engolir”, acrescentou Gil. Por possuir agenda no Rio de Janeiro e ter voo marcado, o influenciador precisou receber a honraria e deixar o evento logo após o discurso.

Como de costume políticos marcaram presença na 22ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada neste domingo (17) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Eles comentaram sobre o Projeto de Lei (PL) que quer vetar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O relator do PL, deputado Pastor Eurico (PL-PE), propõe que as relações entre pessoas do mesmo sexo não possam se equiparar ao casamento ou à entidade familiar.

"Não acredito que esse projeto prospere. Parece muito mais uma tentativa do parlamentar de se posicionar junto a uma parcela da população que é minoritária", disse o ex-deputado e secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho (Cidadania).

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"Conhecendo um pouco a dinâmica da Câmara, não acredito que o presidente chegue a pautar uma matéria nesse sentido. De qualquer forma, a gente lamenta que, ainda nos dias de hoje, se use um assunto como esse para fazer polêmica e angariar apoios políticos", acrescentou Coelho.

A senadora Teresa Leitão (PT) destacou que é inegável a presença de um bloco conservador significativo no Congresso, mas espera que prevaleça o bom senso. "Esse PL é um grande retrocesso. O que existe confirmado e praticado no direito de união civil homoafetiva é fruto da luta e da resistência. Isso é um exemplo de conservadorismo, negação de direito e reacionarismo", afirmou.

Também presente na Parada da Diversidade, a deputada estadual Dani Portela (Psol) salientou que já existem leis que garantem direitos civis igualitários. "Isso é mais um grito, mais um estardalhaço da direita, querendo atacar as nossas vidas no país que mais mata essas pessoas no mundo."

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados deve analisar o PL na próxima terça-feira (19).

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Com informações de Vitória Silva.

Apesar do dia ter começado com tempo nublado e pancadas de chuva no Recife, neste domingo (17), o público não se intimidou e lotou a área externa do Parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital, para a 22ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco. A expectativa do Fórum LGBT de Pernambuco, que organiza o evento, é de que 800 mil pessoas compareçam à parada, mas a chuva pode alterar os planos da organização. A última edição reuniu cerca de 500 mil apoiadores.

Vendedores ambulantes e público chegaram por volta das 8h, para a concentração, que começou a ganhar mais volume a partir das 9h30.

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O set do DJ Lucas Estevão foi o primeiro a aquecer o palco, que também recebeu as performances drags de Mirella Calypso, Lilian Fontinelly, Marcelly Trentine e Zafira Nibool. Levando a representatividade LGBTQIA+ ao brega, o cantor Victor Moury fez uma apresentação curta com seu balé.

Uma das atrações mais aclamadas do ”esquenta” do evento foi a atriz e cantora Sharlene Esse, a primeira “dama trans” do teatro pernambucano e performer há mais de 40 anos.

A coordenadora do Fórum LGBT e idealizadora do evento, Chopely Santos, detalhou o processo de montagem da parada e a captação de recursos. “A gente começa a desenhar a parada em março, quando acaba o carnaval. Já temos 22 anos de estrada, a parada é patrimônio imaterial e cultural da cidade, e tudo isso ajuda o andamento. O negócio realmente é ir atrás dos investimentos. Quando a gestão era simultânea, claro que o diálogo fluía mais rápido e agora foi preciso iniciar um novo diálogo, um novo relacionamento, que acontece através da vice-governadora Priscila Krause, que se mostrou muito aberta, e também com o secretário Daniel Coelho, que sempre nos acompanhou”, disse a ativista.

A Parada da Diversidade pernambucana é financiada de modo integralmente público, diferente das paradas de Belo Horizonte e da cidade de São Paulo, que recebem patrocínio quase que inteiramente privado. Entre as dificuldades para colocar a edição no ar, estão a logística e também a segurança.

"As dificuldades sempre giram em torno da logística. É colocar na rua uma parada que é organizada pelo movimento social, não pelo empresariado, como acontece em São Paulo. A gente falta recursos e precisa de 100% do apoio da prefeitura e do Governo do Estado e tudo isso é uma articulação política que as 23 organizações do Fórum LGBT fazem para que a festa aconteça em setembro", completou Chopely.

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Segurança e policiamento

Este ano, organizações tradicionais da luta LGBTQIA+ de Pernambuco, como o Instituto Papai, a ONG Leões do Norte – que fundou a parada em 2002 – e o Clube Metrópole, decidiram não levar seus trios à 22ª edição do evento. Os representantes se queixaram da segurança nas últimas edições e pediram que o Fórum se posicionasse com mais firmeza ao fazer exigências ao Governo Raquel Lyra. Nas edições passadas, o fim do evento foi marcado por episódios de violência, tensão e arrastões.

Para tentar amenizar o problema, o Governo de Pernambuco se reuniu com as lideranças, junto às forças de segurança, para esquematizar o plano de acompanhamento da parada. Na sexta-feira (15), o Corpo de Bombeiros, a PM, a CTTU e a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) realizaram vistoria no Parque Dona Lindu, para mapear a distribuição de efetivo e pontos estratégicos.

“A gente reforçou muito o pedido de segurança. Esse ano a gente conseguiu coisas bem além do ano passado, temos os postos e caminhões da Polícia Militar em cada trio. Tivemos um diálogo muito bom com a Secretaria de Defesa Social para proteger nosso público. Mas, como em todo grande evento em Pernambuco, a gente vai encontrar pessoas do bem e do mal. A questão não é a Parada da Diversidade”, acrescentou Chopely Santos.

Operação da PMPE

A PMPE está presente da Parada da Diversidade de Pernambuco com as equipes do Batalhão de Radiopatrulha, Cavalaria, BPTran, CIPMoto e do Serviço de Inteligência, além do Grupamento Tático Aéreo (GTA), da SDS. O efetivo vai trabalhar em parceria com o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, SAMU, Prefeitura do Recife e outros órgãos.

O trabalho da PMPE será coordenado por dois postos de comando, sendo um no Parque Dona Lindu e o outro na altura da Padaria Boa Viagem. Os 12 trios elétricos programados pela organização do evento terão acompanhamento a pé de patrulhas, que contarão também com apoio de quatro plataformas elevadas, instaladas no Acaiaca, Hotel Gran Mercuri, Pracinha de Boa Viagem e Hotel Atlante Plaza. A faixa de areia também contará com a presença de policiais fazendo o acompanhamento. Os corredores de acesso como a Avenida Conselheiro Aguiar e Domingos Ferreira, assim como as paradas de ônibus, terão a presença de viaturas em movimento.

A PMPE recomenda que os participantes do evento, ao notarem alguma movimentação estranha aos objetivos da Parada, procurem os policiais mais próximos.

O Fórum LGBT de Pernambuco anuncia com entusiasmo a 23ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco, marcada para 17 de setembro de 2023. O evento transformará a Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, em um espaço vibrante de celebração, conscientização e engajamento. Sob o tema "O Amor é uma Política de Resistência", a parada deste ano busca diálogos essenciais sobre os direitos e a inclusão LGBTQIAPN+.

Essa edição da Parada da Diversidade de Pernambuco promete marcar mais um capítulo na história da luta pela igualdade no estado. A concentração inicia às 8h no Parque Dona Lindu, com discursos e performances artísticas. O desfile dos trios elétricos começa às 13h. A programação completa será divulgada no próximo mês.

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Desde 2002, a Parada da Diversidade de Pernambuco é um marco na luta pelos direitos sexuais, promovendo visibilidade e livre expressão. A parada celebra a diversidade e o orgulho LGBTQIAPN+.

Organizada pelo Fórum LGBT de Pernambuco, a Parada da Diversidade é um evento emblemático para a causa no estado. Reúne pessoas diversas em determinação contra a lgbtfobia. Chopely Santos, Coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco, destaca a necessidade de resistência: “É essencial nos unirmos para preservar os espaços LGBTQIAPN+ que são fundamentais na luta contra a lgbtfobia. Precisamos unir forças, com determinação e sabedoria para superar o crescente conservadorismo.”

Thiago Rocha, também da coordenação colegiada do Fórum LGBT de Pernambuco, convida o público: "A Parada é um ato político feito para visibilizar as pessoasLGBTQIA+ e suas demandas. Este é o momento de estarmos juntos - mães, irmãos, pais, filhos, parentes... Juntos somos mais fortes. A luta pela democracia não pode parar." Rivânia Rodrigues acrescenta: " O tema da Parada da Diversidade nos chama a exercer nossa cidadania, respeitando uma população que merece respeito e igualdade."

A 22ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco promete ser uma jornada memorável, onde celebração, luta e resiliência se combinam para dar voz e visibilidade à comunidade LGBTQIAPN+.

*Via assessoria de imprensa.

 

A Parada da Diversidade, evento que celebra o orgulho da comunidade que reúne Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queers, Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não-binários (LGBTQIAPN+), já tem nova data para acontecer este ano. A 22ª edição, organizada pelo Fórum LGBT Pernambuco, será realizada no domingo, 17 de setembro, em Boa Viagem, bairro da zona sul do Recife. Com tema “O Amor é uma Política de Resistência”, a parada busca diálogos essenciais sobre os direitos e a inclusão de todos os participantes da sigla. 

A concentração começa às 8h no Parque Dona Lindu, com discursos e performances artísticas. A partir das 13h será iniciada a caminhada, com o desfile de trios elétricos por toda a Avenida Boa Viagem. A lista de atrações ainda será divulgada pela organização do evento. 

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Desde 2002, a Parada da Diversidade de Pernambuco celebra a diversidade e o orgulho LGBTQIAPN+. Segundo a coordenadora do Fórum LGBT Pernambuco, Chopely Santos, o evento marca a necessidade de resistência. “É essencial nos unirmos para preservar os espaços LGBTQIAPN+ que são fundamentais na luta contra a lgbtfobia. Precisamos unir forças, com determinação e sabedoria para superar o crescente conservadorismo”, afirma. 

Thiago Rocha, também da coordenação colegiada do Fórum LGBT de Pernambuco, convida o público. “A Parada é um ato político feito para visibilizar as pessoas LGBTQIA+ e suas demandas. Este é o momento de estarmos juntos - mães, irmãos, pais, filhos, parentes... Juntos somos mais fortes. A luta pela democracia não pode parar”, declara. 

 

No próximo domingo (18), a Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, vai reunir a comunidade LGBTQIAPN+ na 21ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco. Mostrando que a igualdade é um grande passo contra a intolerância, o evento promete agitar o público, a partir das 8h, com atrações de peso. O cantor Romero Ferro é um dos artistas que animará a festa.

Puxando o trio elétrico Chá da Alice, o músico pernambucano mostrará durante o percurso um repertório eclético e agitado. Misturando diversos ritmos, o artista receberá Doralyce e Barbarize, com participações especiais de Uana, Jader, Mun-há e Ciel.

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Além de Romero, o desfile vai contar com a participação de Juan Guiã, Banda Sentimentos, Dany Miler, DJ Filipe Guerra, Silvana Salazar, Diva Menner, entre outros nomes. Com o tema Nosso corpo é político e nosso voto é por direitos LGBT, a parada deste ano estima receber cerca de 500 mil pessoas.

Depois de dois anos, a Parada da Diversidade de Pernambuco voltará a ocupar a Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesta 21ª edição. O evento acontecerá no dia 18 de setembro com várias atrações, de acordo com o Fórum LGBT de Pernambuco, uma das entidades responsáveis pela festividade. 

O tema deste ano é: “Nosso corpo é político e nosso voto é por direitos LGBT”, com o objetivo de debater com a população a respeito das eleições, que acontecem no dia 2 de outubro. 

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Programação

A abertura inicia às 8h, com a Escola Pernambucana de Circo, Bloco Lírico “O Bonde” e Manifesto Cultura Popular. No entanto, o desfile dos trios elétricos está previsto para iniciar às 13h, sentido Padaria Boa Viagem.

No palco do Parque Dona Lindu, a Banda Sentimentos se apresenta às 10h30 e Cia do Calypso, com participação da cantora Dany Myler, às 13h. DJs como João Guerra e performances de artistas LGBTQIA+ do Recife também acontecerão neste palco. 

Já na Avenida Boa Viagem, sentido Padaria Boa Viagem, os trios começam a sair a partir das 13h, com apresentações de Romero Ferro, Dany Myler, Silvana Salazar, Juan Guiã, Diva Menner, Marquinhos Balada e DJ Renny. 

 

A Parada da Diversidade de Pernambuco chega à sua 19 edição em novo formato. Para respeitar as normas de distanciamento social, o evento ganha versão online com transmissão no canal do YouTube do Fórum LGBT de Pernambuco e no da banda As Comandantes, no próximo domingo (13), a partir das 14h.

Este ano, a parada terá como tema a resistência pela democracia, contra discursos e práticas de ódio e em busca de igualdade social. Durante a transmissão, além das atrações musicais, também serão veiculadas informações a respeito do tema proposto.

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Comandando a parada, estará a banda As Comandantes, formada pelas cantoras Dany Myler, Dayanne Henrique e Eliza Mell. A Programação ainda conta com apreentações de Lia Morais, Juan Guian e Diva Minner, além de performances de Black Negona, Ruby Nox, Tory, Elvira Terremoto, Marylin Taylor, Andreai Valois, Charlote,  Nega Jurema, Ketylin, Betania Borges e Kyra Simon.

Programação:

Abertura – Vídeo de abertura da Parada com as Instituições que compõem o Fórum

Primeiras falas coordenação do Fórum LGBT

Palco Principal - Entrada 1

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 1

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 1 – Artistas performáticos

1ª Black Negona

2ª Ruby Nox

3ª Tory

Palco 3 – Cantor Juan Guian

Palco Principal - Entrada 2

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 2

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 2 – Artistas performáticos

1ª Elvira Terremoto

2ª Marylin Taylor

3ª Andreai Valois

4ª Charlote

Palco 3 – Cantora Diva Menner

Palco Principal - Entrada 3

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 3

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 3 – Artistas performáticos

 

1ª Nega Jurema

2ª Ketylin

3ª Betania Borges

4ª Kyra Simon

Palco 3 – Cantora Lia Morais

Palco Principal - Entrada 4

40 min – As Comandantes

 



 

Serviço

19ª Parada da Diversidade de Pernambuco

Domingo  (13) - 14h

No youtube.com/flgbtpe

A 24ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo foi adiada devido à crise do novo coronavírus. O evento foi agendado para 22 de novembro deste ano. A decisão foi divulgada nas redes sociais da Associação da Parada do Orgulho LGBT.

O evento ocorre tradicionalmente no mês de junho, considerado mês do orgulho LGBT. Todos os eventos que antecedem a Parada também foram adiados para novembro. 

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Em 2019, o evento, que ocorre na Avenida Paulista, reuniu cerca de 3 milhões de pessoas. A última edição movimentou R$ 403 milhões na economia da cidade, segundo dados da Prefeitura de São Paulo. A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é considerada a maior do mundo.

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A hamburgueria Mr Hoppy Beer & Burguer está promovendo uma ação em homenagem à parada da Diversidade que acontece neste domingo (15), na Zona Sul do Recife. A casa vai servir chope rosa como forma de chamar atenção ao respeito e à tolerância. 

Localizada no bairro de Boa Viagem, também na Zona Sul, a casa repete a ação iniciada em 2018. Com o objetivo de propagar o respeito e a tolerância à diversidade, eles servem o chope na categoria pilsen e na cor rosa ao valor de R$ 5. A bebida ficará disponível no sábado (14) e no domingo (15). 

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Serviço

Mr Hoppy Beer & Burguer

Sábado (14) e domingo (15) - a partir das 17h

Rua Maria Carolina, 331 - Boa Viagem

 

No próximo domingo (15), a avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, vai ganhar as cores da causa LGBT. Com o tema "Ontem, Hoje e Sempre - Resistir para libertar", a 18ª edição da Parada da Diversidade vai contar com apresentações artísticas e culturais, shows e desfile de trios elétricos. 

Organizada pelo Fórum LGBT de Pernambuco, a Parada da Diversidade reúne pessoas de diferentes orientações sexuais, identidades e expressões de gênero, a fim de chamar atenção para o fim da intolerância e preconceito. Realizado desde 2002, o evento já se consolidou no calendário da cidade e, além de levar diversão aos participantes, se propõe também a ser uma ferramenta de luta para a população LGBT. 

A oitava edição da parada começa às 9h no Parque Dona Lindu. Durante a concentração, o palco recebe Gabi do Carmo e a banda Amigas do Brega. Às 12h, tem início o desfile dos trios-elétricos com destino e dispersão na Padaria Boa Viagem. O evento é aberto ao público. 

Serviço

18ª Parada da Diversidade de Pernambuco

Domingo (15) - 9h

Parque Dona Lindu - Percurso até a Padaria Boa Viagem

Gratuito

 

O bairro de Águas Compridas, em Olinda, será palco, mais uma vez, para um movimento contra o preconceito e pela igualdade. No próximo domingo (30), o local recebe a 2ª Parada da Diversidade de Olinda, com a proposta de reunir todos que buscam uma sociedade igualitária.

Realizado pelo grupo 'Ser quem somos', em parceria com a Prefeitura, o evento contará com três trios elétricos que prometem animar o público durante todo o trajeto. Estão escalados para os shows Dany Myler, MC Nedved, Andrézinho Balada, Lilith Mixx, DJ Braw e a banda Sedutora. A programação começa às 12h, na Estrada de Águas Compridas.

Serviço

2ª Parada da Diversidade de Olinda

Domingo (30) | 12h

Estrada de Águas Compridas (em frente ao supermercado Amigo Biá)

Gratuito

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Bandeiras de políticos já conhecidos por todas as partes, militância reverenciando candidatos e vez por outra um parlamentar conhecido em meio à multidão. Esse foi um dos cenários mais comuns durante a realização, neste domingo (16), da 17ª Parada da Diversidade, que aconteceu na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Apesar da classe LGBT continuar pedindo mais atenção dos políticos em geral com relação a mais políticas públicas que visem igualdade, muitas vezes realizando protestos em busca de mais espaço na sociedade, os políticos pareciam não se intimidar no evento.

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O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), um dos que prestigiaram a parada, falou sobre a importância do evento e contou que sempre teve um olhar atento para a classe e ainda disse que o objetivo é fazer cada vez mais, caso seja reeleito. Também presente, a candidata a deputada estadual Maria do Céu, proprietária da boate Metrópole, uma das casas de show LGBT mais conhecidas do Recife, também ressaltou a importância de ter mais políticos envolvidos. Ela ainda pediu por respeito e tolerância. 

Com uma militância destacada e que chegava a rodea-la, a candidata a deputada federal Marilia Arraes (PT) também foi à parada. Em meio ao povo, ela gravou alguns vídeos e falou com simpatizantes e possíveis eleitores. 

O momento também foi para alguns grupos o de reforçar a defesa do ex-presidente Lula. Uma enorme bandeira com a foto do líder petista com a frase “Lula Livre” despertou a curiosidade de quem passava pelo Dona Lindu, onde foi montando um palco principal.  

O tema deste ano também remete á política: “Qual é a sua plataforma? Defenda a democracia e os direitos LGBT”. Em cima dos trios elétricos, muitos artistas pediram que a população votasse consciente no próximo dia 7 de outubro. 

Umas das cantoras mais esperadas na Parada da Diversidade, neste domingo (16), Michelle Melo, durante seu show em cima do trio elétrico, mandou uma mensagem de reflexão para as milhares de pessoas que acompanhavam o evento. Ela se apresentou em um dos trios mais badalados, o Selva Nua, organizado pelo Clube Metrópole. 

Michele foi direta. “Peço por respeito porque a gente não precisa que ninguém aceite porque a gente se aceita. A gente quer respeito”, ressaltou. 

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A cantora, que animou o público cantando grandes sucessos, também disse que estava orgulhosa de participar do evento e falou sobre amor. “Juntos somos mais fortes e eu sempre estarei a favor do amor”. 

Em cima dos trios, diversos artistas também falaram sobre respeito, tolerância e amor. Mas outro tema recorrente foi a política. Em muitos momentos, os cantores pediram que as pessoas pensem bem em quem irão votar.


Neste próximo domingo (16), acontecerá a 17ª Parada da Diversidade de Pernambuco, na Avenida Boa Viagem, zona sul do Recife. A ação é promovida pelo Fórum LGBT de Pernambuco. Campanhas de enfrentamento à violência contra a população LGBTQI+ e de cuidado com a saúde, entre outros serviços de atendimento a esse público estarão sendo oferecidos no desfile pela Prefeitura do Recife.

Profissionais da Gerência de Livre Orientação Sexual do Recife (Glos), incluindo advogado e psicólogo do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT do Recife, darão orientações sobre direitos humanos e auxiliarão no atendimento às vítimas de discriminação e violência homofóbica. Pessoas surdas contarão com um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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A Secretaria de Saúde da capital pernambucana confirmou que distribuirá três mil preservativos e dois mil sachês de gel lubrificante durante o evento. O público da diversidade terá a sua disposição equipes de agentes redutores de danos, que farão abordagens educativas sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas.

Neste ano eleitoral, a 17ª Parada da Diversidade tem como tema “Qual a sua plataforma? Defenda a democracia e os direitos LGBTs”, visando chamar atenção para a identificação de candidatos comprometidos com a democracia e os direitos LGBTs. Nos 12 trios elétricos, estão confirmadas atrações como Musa, Michelle Melo, MC Troinha, Nega do Babado, Wanessa Camargo, Romero Ferro, a DJ Lala K, entre outros. O trio da Prefeitura do Recife terá Alan Ka e banda como atração.

Esquemas especiais

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) elaborou esquema especial de trânsito das 7h às 20h, com o apoio de 120 agentes e orientadores de trânsito. Será interditado o trecho da Avenida Boa Viagem entre a Avenida Armindo Moura e a Rua Padre Bernardino Pessoa.

Além disso, outras 20 ruas que interligam a Rua dos Navegantes à Avenida Boa Viagem também terão interdições durante o período. Os bloqueios serão desfeitos conforme a passagem do desfile e, no final, ficarão restritos apenas no trecho entre as ruas Barão de Souza Leão (Pracinha de Boa Viagem) e Padre Bernardino Pessoa.

Guarda Municipal do Recife (GMR) estará com efetivo de 40 homens e mulheres distribuídos ao longo do percurso da Parada da Diversidade, além de quatro viaturas do Grupo Tático Operacional (GTO) para manutenção da ordem pública.

Limpeza

Segundo assessoria da Prefeitura do Recife, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) mobilizará uma equipe de 211 garis para cuidar da limpeza do evento. Haverá varrição, limpeza da faixa de areia, lavagem das vias e remoção de todo lixo produzido e disposto de forma inadequada durante a parada.

Trinta contenedores serão instalados no Parque Dona Lindu e quatro caminhões compactadores serão disponibilizados para o serviço de remoção. A partir das 17h, um caminhão-pipa iniciará a lavagem das vias. Neste ano, a Emlurb estima que serão recolhidas cerca de 50 toneladas de resíduos após o evento.

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Com o tema “Votar colorido é assumir nenhum direito a menos”, a 9ª edição da Parada da Diversidade de Casa Amarela reuniu cerca de 8 mil pessoas na tarde deste domingo (2) na Zona Norte do Recife. Os números foram divulgados pelo Movimento LGBT da Zona Norte, que é o organizador da marcha. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público.

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Dois trios elétricos desfilaram no trajeto de dois quilômetros que começou por volta das 15h em frente ao Clube Treze do Vasco. "Fazemos ações o ano inteiro no bairro. Orientações relacionadas à saúde, violência, homofobia. Então hoje não é um dia apenas de festa, é um ato político para chamar atenção para a classe LGBT no estado. O tema desse ano é prova disso. Temos que eleger pessoas que atendam as nossas demandas", disse Xandy Show, coordenador do Movimento LGBT da Zona Norte.

As ruas do bairro ficaram tomadas pelos participantes, muitos com bandeiras com as cores do arco-íris. As drag queens também marcaram presença, entre elas a multi artista caricata Salário Mínimo, homenageada do evento. "Fico emocionada por estar aqui, por esse carinho. A gente luta o ano inteiro pelos nossos direitos, por respeito", conta a artista.

Em um dos trios elétricos da Parada, a cantora Michele Melo ressaltou a importância do ato. "A gente precisa aprender a respeitar as diferenças, a ter tolerância. Todo mundo tem o direito de viver, ser feliz. É uma violência dizer ao outro que ele não pode ser o que ele quer. Por isso o dia de hoje é tão importante, porque precisamos apoiar essas pessoas que sofrem tanta violência e preconceito diariamente", disse a artista que participa pela primeira vez da Parada da Diversidade de Casa Amarela.

Acompanhado dos amigos e do namorado, o estudante Anderson Júnior, de 19 anos, definiu a marcha como liberdade. "Me sinto livre, ninguém me incomoda. Posso beijar meu namorado sem problemas. No dia a dia é difícil, a gente sofre muito preconceito, muito julgamento. A minha família me respeita e me apoia, mas a sociedade ainda é muito preconceituosa", desabafou. Ao final do desfile dos trios, haverá concursos de drag, e shows da cantora Nega do Babado, DJs e tenda eletrônica.

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Acompanhado do filho Vagner Lucas, de 23 anos, o cadeirante Isaac Machado, de 47 anos, participou pela 3ª vez da Parada da Diversidade do Recife. Orgulhoso de vencer as dificuldades de locomoção para garantir sua diversão neste domingo (17), Isaac esbanjava felicidade.

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Para ele, ser deficiente físico e homossexual é um desafio diário contra preconceitos e invisibilidade na sociedade. “Eu estou aqui na Parada pra mostrar que cadeirante e gay também pode se divertir. Sou feliz, me aceito e tenho liberdade”, afirmou com orgulho.

No quesito acessibilidade, Isaac elogiou a Avenida de Boa Viagem e organização do evento. “A orla está muito bem preparada para nos receber o que torna a Parada muito mais inclusiva. Pretendo voltar em outros anos porque sinto que também posso participar”, pontuou.

Sobre ser encarado por muitas pessoas como um doente e inválido, ele lamenta. “Estamos aqui, não só eu, mas outros cadeirantes, para dizer que não somos doentes e só queremos amor. Sempre soube que era gay, mas me assumi há cinco anos e nunca fui tão feliz. Uma pena ainda ter muito preconceito, principalmente com os cadeirantes homossexuais”.

Cadeirante há seis anos, Thaís Maria, de 24 anos, também fez questão de participar pela décima vez do evento. Para ela, a diferença de vir no evento como deficiente física é pouca porque a acessibilidade da Avenida de Boa Viagem é boa. “Acho que a Parada era para ser realizada duas vezes ao ano. O mundo é colorido e mesmo eu sendo heterossexual, tenho que respeitar todas as diferenças”, contou.

Muita dança, música e performances artísticas marcaram a passagem da Parada da Diversidade pela capital pernambucana. Dezenas de artistas locais e de outros estados se apresentaram no evento. Atrações mais esperadas da tarde, as cantoras Valesca Popuzuda e Karol Conka cantaram no trio do aplicativo Uber e animaram o público.

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No início da tarde deste domingo (17), a Avenida de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife foi tomada pelas bandeiras do arco-íris, durante a 16ª Parada da Diversidade do Recife. Com o tema ‘Por cidades diversas, nenhum direito a menos', o evento reuniu cerca de 500 mil pessoas na orla da praia, de acordo com a organização do evento. A concentração da festa teve início no Parque Dona Lindu, com apresentações de dança e shows.

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Muita dança, música e performances artísticas marcaram a passagem da Parada da Diversidade pela capital pernambucana. Dezenas de artistas locais e de outros estados se apresentaram no evento. Atrações mais esperadas da tarde, as cantoras Valesca Popuzuda e Karol Conka cantaram no trio do aplicativo Uber e animaram o público.

O evento faz parte da programação do Setembro da Diversidade, que envolve debates com participação do Ministério Público e do Centro de Combate à homofobia. Neste ano, o tema faz uma alusão à busca por espaços públicos mais inclusivos e sem homofobia. De acordo com Thiago Rocha, um dos coordenadores do Fórum LGBT de Pernambuco, o principal desafio da parada é trazer um público em massa para dar mais visibilidade aos LGBTs.

“A gente milita o ano inteiro em várias pautas e na construção de políticas públicas em diversos setores na gestão municipal e estadual. Com a parada, a gente espera resultados positivos e mais aceitação. O uso da cidade é para ser democrático, mas muitas vezes, nós LGBTs, não nos sentimos empoderados para utilizar a cidade da forma que queremos usar. Sermos nós mesmos, trocar afeto e carinho. Muitas vezes fico sem poder demonstrar esse carinho por medo de repressão”, explicou.

Quem também participou da abertura da Parada da Diversidade foi a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves. Para ela, apesar de todo discurso conservador que tem se espalhado pelo Brasil, o panorâma geral é de muita luta e resistência. “Temos a cada minuto uma conscientização e uma condição de reação a essa massa de lama que está invadindo o Brasil. A realização desse ato é um indício que a luta dos LGBTs continua e eles não estão dando tréguas às dificuldades. Estão no caminho certo. Estamos contra todas as desigualdades e preconceito”, disse.

Nesta 16ª Parada da Diversidade do Recife, as drag queens tomaram a atenção principal do evento. Eram muitas. Coloridas e com diferentes estilos. Apesar das todas as dificuldades enfrentadas, envolvendo preconceito e falta de representatividade, as artistas marcaram presença no evento e muitas apontaram para o maior reconhecimento por causa do sucesso da cantora Pabllo Vittar.

Para Bárbara Raquel, de 27 anos, que é drag queen há oito anos, Pabllo Vittar é um ícone. Por isso, ela decidiu preparar um cover especial da cantora para a Parada da Diversidade de 2017. “Esse ano me montei dela porque eu sou muito fã. Pabllo representa todas as transformistas do Brasil. Antes, muitas pessoas nos desprezavam e hoje já nos olham diferente. A população está mais liberta e isso faz com que as drags também se aceitem mais”, comentou.

Sua presença na Parada já é tida como certa há onze anos. Bárbara Evellym, drag queen há quase 30 anos, elogiou a celebração e garantiu participar do evento em 2018. "Acho que hoje em dia as drags se sentem mais livre para se travestir. Fico feliz com esse sucesso, mas também enxergo que temos muito para trilhar ainda. Com a Pabllo Vittar no auge, nossa visibilidade aumentou mas em partes acho ela uma artista vulgar e não me interesso muito pela sua perfomance", avaliou. 

A estagiária Janaína Maria, de 21 anos, escolheu vir pela primeira vez na Parada da Diversidade este ano. Ela conta que é lésbica, mas não tinha coragem de participar do evento em outros anos. “Hoje é um dia muito importante. Eu acho que sobretudo é mostrar que a gente é igual, não é porque a gente é lésbica ou gay que somos diferentes. Como mulher, também sofro assédio por ser homossexual. Os homens não aceitam a gente querer alguém do mesmo sexo e por isso, aproveito esse evento de hoje para ter voz”, explicou.

Também pela primeira vez na Parada, o turista José Nóbrega, de 61 anos, veio com os amigos de Fortaleza para curtir o evento no Recife. Nóbrega disse estar curtindo a festa, mas comentou que alguns participantes não tratam a Parada com tanto respeito. “Acho que muitos que ví hoje vieram sem roupa e sabemos que tem crianças e moradores nos arredores. Também temos que nos dar o respeito para sermos respeitados pelos heterossexuais”, afirmou.

Os dez trios elétricos saíram do Parque Dona Lindu e seguiram até a esquina com a Rua Padre Bernardino Pessoa, no 1º Jardim, no bairro de Boa Viagem.

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Neste domingo (18), o Recife recebeu sua 15ª Parada da Diversidade com concentração no Parque Dona Lindu, na Zona Sul, e 12 trios que tomaram a Avenida Boa Viagem. Apesar da presença da bandeira maior levantada, a LGBT, políticos usaram o espaço para exibir seus números e marcas no evento. 

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Por onde se olhava, era possível ver bandeiras de partidos tanto de esquerda quanto de direita, até mesmo, tirando o destaque do símbolo da festa. As cores do arco-íris foram camufladas pelas fotos e números dos candidatos que tremulavam ao vento. 

De acordo com um dos organizadores do evento, Israel Pereira, do Fórum LGBT de Pernambuco, este ano foi liberada a participação de todos os candidatos que abracem a causa e a presença de suas bandeiras, a fim de fortalecer o movimento.

No evento, alguns candidatos marcaram presença no início da tarde, durante a saída dos trios elétricos pela Avenida Boa Viagem. "Primeiro é uma festa da democracia, é uma festa para a liberdade, sobretudo pela luta dos direitos iguais para todos. É um movimento para a sociedade respeitar o ser humano da forma que ele pensa independente das suas escolhas sexuais. João Paulo quando foi prefeito pela primeira vez frisava a valorização dos direitos iguais para todos e é nisso que a gente trabalha, o fato de respeitar as preferências LGBT, como também respeitar os evangélicos, como respeitar a todos. Acho que temos que respeitar a vida", explicou Sílvio Costa Filho, candidato a vice-prefeito pelo PT.

Além da comitiva do Partido dos Trabalhadores, estava também o candidato pelo PSDB, Daniel Coelho, que defendeu a verba para o combate à violência, inclusive, a homofobia. "Tenho uma história de participação nas paradas da diversidade desde o início, desde quando ela tava na Conde da Boa Vista, fui o fundador da frente parlamentar pela cidadania LGBT na Assembleia. Saí da assembleia e infelizmente a frente foi extinta. O dia 17, que é do dia da Luta Estadual contra a homofobia, é um projeto de lei de nossa autoria. Acho que é muito importante a gente construir uma sociedade que respeite as diferenças, é importante que a gente saiba combater a homofobia, a violência contra a mulher, contra a minoria de uma forma geral. Nós estamos propondo, de forma muito objetiva, redirecionar a verba de publicidade da prefeitura pra tirá-la da autopromoção e colocá-la exatamente no intuito de combater todas as formas de violência, entre elas a homofobia".

Protesto

A Parada da Diversidade também teve espaço para bandeira contrária ao governo federal atual. Michel Temer foi alvo de críticas em faixa estendida no meio do Parque Dona Lindu. Como forma de protesto, participantes mostraram contrariedade ao presidente em exercício após o impeachment que afastou Dilma Rousseff do poder.

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Cores, brilhos e irreverência são as marcas registradas da Parada da Diversidade e neste ano não poderia ser diferente. Com concentração no Parque Dona Lindu, na Zona Sul do Recife, cerca de 2 mil pessoas se dirigiram ao local para apoiar as causas LGBT, sem deixar de lado as roupas que são um show à parte. 

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O ator Junior Barros (Vagiene Cokeluche), exibia cores, pedras e brilhos. "A inspiração pra essa roupa foi a alegria para esse dia maravilhoso. Serei rainha da bateria da diversidade". Ele explicou que levou duas horas para montagem e, realmente, fez sucesso com o público que não parava de procurá-lo para fotos. 

Sucesso entre o público estava também Elvira Terremoto. "A inspiração para essa roupa foi em Oyá que tem relação com o elemento ar. A concepção durou cerca de seis meses até chegarmos a essa ideia que é também uma homenagem a Maria Betânia", detalhou. 

"Eu quis quebrar paradigmas com essa fantasia. Mostrar que não somente mulher pode usar salto alto e que não somente quem tem corpo bonito pode usar sunga", explicou Ítalo Sabino que vestia asas.

Já para Xuxa Neusa, seja no Carnaval ou na Parada da Diversidade, o simbolismo da rainha dos baixinhos tem que estar presente. "Há seis anos visto essa temática, sempre com roupas diferentes em Recife e em Olinda. Levo 40 minutos para me arrumar, mas a concepção da fantasia vem de muito antes, já que todos os anos estou vestida de Xuxa", explica. 

O historiador Antônio Carlos usou seus conhecimentos para fazer uma fantasia que, segundo ele, já passou a ser um personagem. "Eu sou primitivo, então trouxe essa roupa pensando no homem primitivo e na era glacial", detalhou. 

As mais diversas inspirações foram utilizadas nas fantasias vestidas, mostrando que a Parada da Diversidade também tem um pouco de Carnaval, trazendo a criatividade para a avenida.

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