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Desde 2017 a Pará.grafo Editora realiza campanhas de financiamento coletivo para arrecadar fundos e reeditar os livros do escritor paraense Dalcídio Jurandir. Com cinco livros editados, o projeto tem como objetivo resgatar clássicos amazônicos que hoje se tornaram raros por nunca terem sido reeditados ou estarem sem edições há décadas. 

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A editora segue para a quarta campanha, que ficará no ar até o dia 13 de maio, pela reedição o livro "Ribanceira", o último escrito por Dalcídio Jurandir e que teve uma edição, em 1978. A campanha atual também inclui um livro de outro autor paraense, Jaques Flores, com "Panela de Barro". Para apoiar e ajudar no financiamento basta acessar o site da Catarse.

Segundo o editor da Pará.grafo Editora Dênis Girotto, no Estado ela é a única que trabalha com reedições que buscam resgatar obras raras da literatura clássica paraense. “Iniciamos o projeto de resgate de livros de autores paraenses do século XIX e XX esgotados há muito tempo. Eles acabam se tornando inacessíveis aos leitores”, explica Dênis.

Os dois livros são de autores paraenses nascidos no Marajó. Em “Panela de Barro”, do escritor e jornalista Jaques Flores, há uma reunião de crônicas que tratam da cultura paraense, da gastronomia, do açaí e do pato no tucupi, de personagens icônicos da capital paraense do início do século XX e da sociedade de forma geral.

Em "Ribanceira", o último livro do chamado Ciclo do Extremo-Norte, do escritor considerado o mais importante romancista da Amazônia, Dalcídio Jurandir, o autor aborda o personagem Alfredo, um menino marajoara que tenta buscar concluir os estudos na cidade grande, Belém. Dalcídio Jurandir trabalha em sua obra com a atmosfera da vida cabocla e ribeirinha paraense, expressões linguísticas e a percepção do personagem a partir de situações geopolíticas e sociopolíticas.

Compõem também o Ciclo do Extremo-Norte os livros: "Chove nos Campos de Cachoeira" (1941); "Marajó" (1947); "Três Casas e um Rio" (1958); "Belém do Grão Pará" (1960); "Passagem dos Inocentes" (1963); "Primeira Manhã" (1967); "Ponte do Galo" (1971); 'Os Habitantes" (1976) e "Chão dos Lobos" (1976).

Para Dênis Girotto, Jaque Flores e Dalcídio Jurandir são dois escritores que trazem consigo a memória e literatura do século passado. Resgatar essas obras é resgatar a cultura, a vivência cabocla e ribeirinha e mergulhar em um universo paraense. “'Panela de Barro' e 'Ribanceira' fazem parte da nossa história e da história da Amazônia. Um pouco de cada paraense está registrado nesses dois livros e não se pode deixar que caiam no esquecimento e deixem de ser lidos pela sociedade”, afirma.

A campanha atual começou no dia 28 de fevereiro, e até agora já foram atingidos 61% da meta estipulada para reeditar os dois livros dos escritores paraenses. De acordo com o editor da Pará.grafo, por causa da pandemia, a participação dos leitores na campanha foi afetada e eles enfrentaram uma certa dificuldade, mas os leitores sempre abraçaram a causa. “É justificável, pois as pessoas estão no clima de tensão social, amigos e familiares estão adoecendo”, afirma Dênis. “É um projeto que a gente quer que se realize, por ser muito importante para a literatura paraense, mas também compreendemos o que estamos vivendo”, complementa.

A editora já teve três campanhas bem-sucedidas. Em 2017, com a reedição do livro "Ponte do Galo", de Dalcídio Jurandir. Em 2018, quando foram reeditados mais dois livros, "Três casas e um Rio" e "Os habitantes", também de Dalcídio Jurandir. Em 2019, mais dois livros do escritor paraense foram reeditados, "Chove nos Campos de Cachoeira" e "Chão dos Lobos".

Para apoiar a campanha e ajudar na concretização do projeto basta acessar o site da Catarse e escolher uma das várias opções de apoio. São diversos kits disponíveis que estão desde R$ 10,00 até valores mais altos. O leitor pode adquirir só o e-book do livro, na versão impressa de um dos dois autores, ou até garantir os dois livros.

Por Amanda Martins.

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Nesta quinta-feira (16), de acordo com o monitoramento em tempo real da universidade norte-americana John Hopkins, 2.101.064 casos de infecção pelo novo coronavírus foram confirmados em todo o mundo. Os Estados Unidos encabeçam a lista dos países mais infectados, seguidos por Espanha, Itália e França. A covid-19, doença provocada pelo vírus já matou 140.773 pessoas em todo o mundo.

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A Alemanha é o quinto país mais afetado pela pandemia. Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), centro de epidemiologia e controle de doenças alemãs, o primeiro caso da pandemia no país foi confirmado em 27 de janeiro, em Munique, na Baviera. A primeira morte foi registrada em 9 de março, de uma pessoa infectada em um evento carnavalesco em Heinsberg, na Renânia do Norte-Vestfália.

De acordo com o psicopedagogo Samuel Lins, paraense que mora na Alemanha há nove anos, em Niedersachsen, logo que as pessoas souberam dos primeiros casos de infectados na Itália, elas procuraram ir aos supermercados para estocar comida, principalmente a população mais antiga. “Eles vieram de uma Segunda Guerra Mundial, sabem o que não poder sair de casa e ter que guardar comida para sobreviver como, por exemplo, as minhas avós”, explica. “Quando ia ao supermercado para comprar e estocar também, eu percebia que as pessoas estavam se preparando para algo terrível”, complementa.

Segundo Samuel, a Alemanha tomou medidas drásticas para proteger a população com seis semanas de quarentena seguidas. “Todos os eventos que tivessem mais de 20 pessoas fossem cancelados. Os restaurantes foram fechados, os shoppings e as escolas. Os ônibus só podiam vender o tíquete por aplicativo, o veículo passava de um em uma hora, os passageiros não podiam mais ter contato com o motorista e entravam pela porta de trás, sempre se organizando para se sentar em uma fileira, sim, e duas, não”, afirma.

“Nos supermercados, só é permitido entrar um grupo de dez pessoas por vez, cada um com o carrinho, na fila do caixa existe uma marcação no chão de dois metros de distância de cada individuo, e não pode ultrapassar senão o estabelecimento é sujeito à multa e o cidadão também por desrespeitar as regras”, explica o paraense sobre algumas medidas que estão sendo tomadas no país.

 O psicopedagogo afirma que desmarcou uma viagem para Israel pela universidade.  De home office, sai de casa apenas para comprar o necessário que está faltando. “Às vezes, desço para o jardim de casa, mas sigo todas as recomendações adequadas, como desinfetar as mãos com álcool gel, tomar banho e trocar de roupa”, disse.

Samuel tem familiares em Belém e mata a saudade por videochamada. Sempre procura alertá-los sobre a importância de respeitar a quarentena. “Conversei com alguns familiares que estão na Alemanha também, minha avó é idosa e procurei visita-lá antes de tudo acontecer porque sabia que demoraria esse reencontro”, afirma.

O Canadá é o 13º país com o maior número de infectados por coronavírus, segundo o monitoramento da universidade norte-americana John Hopkins. Em 25 de janeiro, o primeiro caso suspeito no Canadá foi admitido no Sunnybrook Health Sciences Centre, em Toronto.

De acordo com o paraense Pedro Pina, que mora no Canadá há dois anos, quando foi noticiado o primeiro caso de covid-19 no país ele ficou em alerta, mas só foi entender a proporção da situação quando pararam os jogos da NBA. “Tomar a decisão de parar um campeonato tão importante para a América do Norte é sinal que as coisas estavam ficando sérias”, afirmou.

Segundo o paraense, a sua rotina só não mudou totalmente porque permanece indo para o trabalho todos os dias, mas assegura que vai do trabalho direto para a casa. “Restaurantes, shoppings, lojas de roupas estão todos fechados. Funcionam apenas os serviços básicos como, supermercado e farmácia”, disse Pedro. “Eu e a minha esposa estamos nos reeducando, pois tínhamos uma vida social bastante agitada antes de tudo isso acontecer. Agora é totalmente dentro de casa e adaptando tudo para a vida on-line”, complementa.

Com vários familiares no Pará, e alguns em Belém, Pedro procura manter contato com todos, sempre conversando por WhatsApp, orientando como seguir a quarentena com qualidade de vida e cuidando da saúde mental. “Sempre envio músicas, vídeos, informo leituras para ocupar a mente da minha mãe e do meu padrasto”, afirma.

Em 2 de março foram descobertos os primeiros casos de coronavírus em Portugal, praticamente o último país infectado da Europa Ocidental, e eram  importações da Itália e da Espanha. Atualmente, segundo o monitoramente, o país possui 18.841 casos confirmados e 629 mortes.

Segundo a paraense Luana Rodrigues, que mora há um ano em Portugal, no distrito de Setúbal, após uma viagem feita para a Madri e a confirmação de uma suspeita de caso, já se imaginava que o vírus chegaria a Portugal. “Todos já esperavam que isso fosse acontecer por conta da proximidade da Espanha”, afirma.

Luana trabalhava como atendente de balcão, e afirma que tomava todos os cuidados necessários, como o uso de máscara, luvas. No local de trabalho tinha o costume de higienizar o ambiente e deixou os cumprimentos de lado. “Moro em uma parte litorânea de Portugal, é comum observar o grande movimento de turistas, principalmente na época de primavera e verão, que é a melhor altura para o comércio português”, disse. “Mas, por conta de toda essa situação do coronavírus não tivemos 1\3 do faturamento esperado porque não existem pessoas nas ruas”, complementou.

De acordo com Luana, foi decretado em Portugal que duas pessoas não podem mais andar juntas na rua. Os estabelecimentos que ainda estão funcionando exigem que entre uma pequena quantidade de pessoas, principalmente em supermercados. “É um pouco assustador”, afirma.

A pandemia da covid-19 se espalhou da China para o Japão em 23 de janeiro de 2020. De acordo com a estudante paraense Melissa Toledo, que mora há nove anos no Japão, após os primeiros casos do vírus ela notou a diferença no tratamento que recebeu ao chegar no Brasil. “Mediram a temperatura dos passageiros e separaram em duas fileiras, uma para quem chegava da Ásia e a outra, de quem chegava da Europa”, disse.

“Quase todos os estabelecimentos no Japão têm na porta álcool gel e água sanitária, as pessoas estão saindo menos de casa e as ruas estão vazias. O governo proibiu a entrada de encomendas do exterior no país e os aeropostos estão fechados”, afirma Melissa. 

Segundo Melissa, todas as orientações estão sendo seguidas por ela e pela família. “Estamos usando mascaras, evitando aglomerações, medindo a temperatura sempre de saímos e voltamos para a casa”, disse a estudante. “Na escola, estão sendo organizados grupos para a higienização das maçanetas  e devemos usar mascara e evitar beijos e abraços com os colegas da turma”, complementou.

Por Amanda Martins.

 

 

 

 

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Nesta terça-feira (7), segundo o monitoramento em tempo real da universidade norte-americana John Hopkins, 1.390.511 casos de infecção pelo novo coronavírus foram confirmados em todo o mundo. Os países mais afetados pela pandemia são os Estados Unidos, a Espanha e a Itália. A covid-19, doença provocada pelo vírus, já deixou 80.759 mortos no mundo, principalmente na Europa. Considerada o terceiro epicentro da epidemia, a Itália é o país com o maior número de mortes, são 17.127 mil vítimas. Veja aqui os números atualizados.

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O país europeu teve os dois primeiros casos do covid-19 diagnosticados no dia 30 de janeiro, em um casal de turistas chineses, em Roma. Dezoito dias depois, foi detectada a primeira transmissão local no país e menos de um mês após a notificação dos primeiros casos, em 24 de fevereiro, já eram 224 casos. 

De acordo com a estudante paraense Gabriella Oddenino, que mora na Itália há dois anos, na região de Turim, logo que foram noticiados os primeiros casos de infectados, as pessoas não estavam dando a devida importância, porque as mídias sociais retratavam o vírus como uma simples gripe, ou tendo uma taxa de baixa mortalidade. “As pessoas continuavam saindo normalmente, achavam que era exagero das mídias. Era comum reportagem de adolescentes e adultos que continuavam saindo para jantar, ir ao cinema, correr no parque”, disse. “Eu pegava transporte público e não via ninguém usando máscara, mesmo as pessoas com sintomas de gripe e tossindo. E quem usava máscara eram sujeito a olhares e virava motivo de piada. Não tinham a devida preocupação de se proteger”, complementou.

Segundo Gabriela, as medidas começaram a sere tomadas tardiamente, quando os números de casos foram ficando alto. "Tiveram que fechar absolutamente tudo e qualquer atividade que não fosse de primeira necessidade, ou seja, tudo parou. Salão, universidades, shopping, restaurantes, estão todos parados. Só funcionam farmácias e supermercados", afirmou.

A única condição de saída de  casa, informou gabriela, é para comprar alimentos, um membro por família e com a autodeclaração assinada de que está saindo por motivo essencial ou para trabalhar, caso a empresa trabalhe com o fornecimento de alimento. "Se for pego sem (a declaração), paga uma multa acima de 200 euros (quase R$ 1.200,00), podendo chegar até a 1.000 euros (cerca de R$ 6 mil). Se você tiver sintomas, pode até ser preso”, afirmou a paraense sobre as medidas rigorosas que estão sendo tomadas na Itália.

Gabriella conta que segue todas as recomendações necessárias, que há mais de um mês não sai de casa. A única vez que saiu foi para ir ao supermercado, e que tem se revezado com o namorado para fazer as compras.

Com o bloqueio da universidade onde cursa mestrado, em Florença, a rotina mudou bastante. “Fico preocupada por não poder ver os meus familiares, não posso ver a minha avó que tem 80 anos, e que também mora na Itália. É uma situação delicada e desejo que não chegue nessa gravidade em outros lugares”, relatou.

“Teve que ter uma mobilização muito grande dos médicos e enfermeiros para implorar que as pessoas ficassem em casa, porque esses profissionais estavam dando a vida pelo os pacientes. Chegamos ao ponto, na Itália, que em algumas regiões estavam escolhendo com base na idade, com base de internados, quem viveria e quem deixariam morrer”, disse. “É normal escutar ambulâncias durante a manhã, à noite antes de dormir e de madrugada, escutar carros de polícia passando e pedindo que as pessoas não saiam de casa. Isso me deixa muito apreensiva, porque todos os dias acompanho o número de casos e o número de mortes. É uma coisa triste e que deixa minha família em Belém preocupada", afirmou Gabriella.

Segundo Luan Remígio, paraense, doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que há quatro meses realiza estágio de pesquisa na Universidade do Salento, em Lecce, na Itália, no primeiro momento era difícil compreender a gravidade da situação, e imaginar o que estaria vivendo hoje. “Na TV, acompanhava os noticiários e via um controle frágil nos aeroportos. Isso afetava a forma como víamos os acontecimentos, e eu ficava dividido se encarava o vírus como algo perigoso ou não”, relatou. “Achava improvável um país como a China sofrer tanto o vírus e a Itália, não. Hoje, é consenso a negligência inicial da Itália, a demora em agir custou muitas vidas”, complementou.

“Estou no sul da Itália, região com menos casos de contágios e mortes registrados, mas as medidas são as mesmas para todo o país. As aulas na universidade foram suspensas e passaram a ser on-line, a sala de estudos dos doutorandos foi fechada, as bibliotecas também. Não posso viajar para ver minha esposa em Parma, no norte. Hoje, passo o dia em casa e saio somente em casos de extrema necessidade e comprar comida”, afirmou o paraense sobre as mudanças na rotina.

De acordo com Luan, os supermercados continuam sendo abastecidos, embora alguns itens sejam mais difíceis de encontrar, como materiais de limpeza; a água sanitária acaba muito rápido. “É uma aventura e grande perigoso ir às compras. Em uma das idas, percebi a gravidade da situação quando nas ruas encontram-se poucas pessoas”, observou.

“Minha família é de Castanhal. Conversamos diariamente por mensagens de texto e por chamadas de vídeo. Tento adverti-los dos perigos a partir daquilo que vi acontecer aqui. Tenho um avô e duas avós no grupo de risco por conta da idade e isso me preocupa”,diz.  “É difícil dizer para o brasileiro ficar em casa. Mas, para aquele que puder, faça!”, complementa Luan.

A pandemia na Itália cresceu em velocidade assustadora e saiu de três para 40 mil contágios em menos de um mês. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat), 22,8% dos habitantes do país em 1º de janeiro de 2019 tinham 65 anos de idade ou mais, proporção inferior somente à do Japão, que é de 27,6%, de acordo com dados do Banco Mundial relativos a 2018. A disseminação descontrolada nas primeiras semanas atingiu a população idosa, e deixou hospitais à beira do colapso, especialmente na região de Lombardia (46.071 mil casos). De acordo com o Instituto Nacional de Saúde da Itália, que realizou o último levantamento dia 23 de março, as outras regiões mais infectadas foram: Emilia-Romagna (14.741 mil), Veneto (10.192 mil), Piemonte (8.133), Marche (3.815) e as outras (38.188 mil).

Por Amanda Martins.

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O Ministério da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (6), que o Brasil tem 12.056 casos confirmados de covid-19, com 553 mortos. Em apenas uma semana, as mortes quadruplicaram.

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Segundo o Ministério, o Estado de São Paulo é o que lidera os casos da doença causada pelo novo coronavírus. Paraense que mora na capital paulista, a universitária Ana Elisa Alves relata como está enfrentando a quarentena. 

Ana Elisa Alves vive em São Paulo com a mãe desde setembro de 2019, e nunca imaginava que o vírus chegaria ao Brasil. Quando apareceu a primeira suspeita, achou que seria um caso isolado, mas com o aumento pôde compreender a proporção da situação. “O meu medo não é nem por mim, e sim pela a minha mãe, que tem 58 anos”, diz. “Saímos apenas para comprar o necessário, manter dois metros de distância em qualquer fila e quando voltamos para a casa, lavamos bem as mãos e usamos álcool gel. Estamos seguindo ao máximo todas as recomendações”, complementa.

“Quase tudo se encontra fechado. A minha faculdade parou e estamos tendo aula on-line”, afirma Ana Elisa sobre a mudança de rotina.

Com a maior parte da família em Belém do Pará, Ana ameniza a saudade por rede social. “Falo com eles todos os dias por videochamada", afirma. “Remarquei a minha viagem do dia 4 de abril para não colocar a saúde da minha família em risco, principalmente do meu pai, que tem mais de 60 anos e é hipertenso”, completa a universitária.

O Rio de Janeiro é o segundo no ranking dos Estados com mais infectados por covid-19, segundo o Ministério da Saúde. A paraense Raquel Magalhães, que mora na cidade do Rio há 29 anos, diz que conversa todos os dias com os familiares de Belém e se certifica de que todos estão ficando em casa. “Meu marido tem trabalho de home office e minha filha está em casa. Eu sou a única que saio de casa para fazer as compras essenciais, ando somente pelo o meu bairro e evito aglomerações”, relata Raquel sobre os cuidados.

O Paraná registrou, no último domingo (5), 445 casos de covid-19 e 10 mortes, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). Em Curitiba, os primeiros casos de coronavírus foram registrados no dia 11 de março. A primeira morte foi confirmada nesta segunda-feira (6).

De acordo com o Dário Ramos, paraense, universitário, que há dois meses mora em Curitiba com a mãe e o irmão, assim que foi noticiado o primeiro caso houve uma proposta de isolamento social pela prefeitura e Estado. “As escolas foram fechadas, o comércio também fechou e cidade parou”, informou. “A prefeitura fechou os parques, que é o principal ponto de aglomeração de pessoas aos finais de semana. Não tem o que fazer além de ficar dentro de casa”, disse.

Por Amanda Martins.

 

 

 

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O atleta paraense de MMA João Antônio Arroyo (29) está atualmente na lista reserva do UFC, a maior empresa promotora e organizadora de combate de Artes Marciais Mistas (MMA), e também a mais importante do mundo. Arroyo subiu de posição no ranking do UFC depois de participar do reality show Dana White's Contender Series Brasil, no mês de agosto, em Las Vegas, Estados Unidos.

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João Arroyo ganhou sua luta contra Diego Henrique, por decisão unânime dos jurados. Não foi contratado pela organização, mas está no mapa de eventos do UFC e pode ser chamado a lutar a qualquer momento.

 O lutador paraense tem uma origem bem diferente de outros lutadores. É formado em Administração, atuou também como assistente de marketing e já foi corretor de imóveis. Com 22 anos ele substituiu o terno pelas luvas, ataduras e proteção bucal. Para ele, o apoio da família foi importante, principalmente do pai, seu maior incentivador. “Quando demonstrei interesse nas artes marciais, ele disse que dava pra investir nessa área”, disse João.

Já no lado feminino da família houve uma certa resistência, principalmente da mãe e da avó. “Para elas e pra muitas pessoas, a luta ainda é vista como violência e não como um esporte”, afirmou o lutador.

Arroyo diz que pretende continuar treinando e que só irá lutar se a proposta valer a pena. “Eu estou vindo de quatro vitórias, e em qualquer campeonato que eu for lutar agora eu tenho que ser bastante cauteloso. Estou com uma chance boa de entrar num evento grande e eu não posso arriscar”, disse o lutador.

O MMA (Artes Marciais Mistas) utiliza uma grande escala de técnicas permitidas, como golpes com os punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de imobilização, como lances e alavancas.

Por Thiago Maia. 

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Nathielly Castro, 14 anos, e José Baeta ganharam medalha de ouro na Copa Brasil Nordeste de Judô, realizada no dia 18 de agosto, na cidade de Moreno, em Pernambuco. Aluna e professor, os dois subiram no pódio em suas respectivas categorias. Ela na categoria SUB 15, até 60 kg, e ele, no Master até 90 kg. Essa vitória garantiu ao Pará o 5º lugar geral na competição.

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Nathielly faz parte do Programa SESI Atleta do Futuro desde os 11 anos de idade e atualmente é atleta da Liga Confederada Paraense de Judô. Segundo o treinador, esse é apenas o começo de uma carreira de sucesso. “Ela é uma menina disciplinada, dedicada, é tranquila, motivada a aprender judô, não falta aos treinos. E para nossa felicidade, ela conquistou essa medalha de ouro, um resultado muito bom para nós, para o Estado do Pará, para a Liga Paraense de Judô, e esse, com certeza, é o primeiro passo para grandes vitórias que virão adiante", afirmou José Baeta, treinador de judô do SESI.

Ganhar a medalha de ouro não é fácil, mas todo o esforço foi recompensado. “O meu treinamento acontece há algum tempo, para poder participar dos eventos na categoria master, que é o pessoal acima de 30 anos. Nessa categoria o calendário é muito tenso, a gente só diminui o ritmo e se mantem em atividade”, explicou o atleta José Baeta.

Para o treinador, a competição foi muito importante, porque, apesar de ter conquistado outras medalhas, uma de ouro é sempre bem-vinda. “A emoção de estar contribuindo nesse momento com a Liga Paraense de Judô é muito grande. Ganhar uma medalha, mostrar o trabalho que estamos realizando, e conquistar um lugarzinho no pódio nacional é muito emocionante. Esse título na Copa Brasil Nordeste foi importante para o nosso Estado e para a minha carreira”, disse o atleta.

A campeã não escondeu a felicidade em ganhar a competição. “Eu estou muito feliz, muito grata por todo mundo que me ajudou e me apoiou, a minha mãe, o sensei, o pessoal aqui do judô e a minha família. Eu venho para treinar e também me divertir”, declarou Nathielly.

A mãe de Nathielly é só orgulho. “Eu me senti muito lisonjeada, por ela ganhar logo na primeira competição que ela foi fora do Estado. Eu chorei bastante também, não imaginava que ela iria ganhar logo uma medalha de ouro”, contou Maria Antônia Neves de Castro.

Por Fernanda Cavalcante.

Integrando a maior festa dos paraenses, o Círio de Nazaré, o consagrado show “Canções em Romaria”, com as cantoras Lucinnha Bastos, Andréa Pinheiro e Marianne Lima, já tem data e hora. Nos dias 10 e 12 de outubro, o Theatro da Paz e o Teatro do Sesi serão o palco desse grande encontro de expressivas vozes paraenses, que há 13 anos cantam juntas em louvor e saudação à Virgem Maria.

No repertório estão composições de grandes nomes da música paraense e da Música Popular Brasileira: Gilberto Gil, Cartola, Luiz Gonzaga, Altair Veloso, Nilson Chaves, Vital Lima, Edyr Proença, Almirzinho Gabriel, Marcus Viana, além de canções já consagradas pelo público e peças eruditas, como as Ave Marias de Gounod e Schubert. “Canções em Romaria é um espetáculo pra quem gosta da boa música brasileira que toca o coração com fé e emoção”, diz Luiz Pardal , diretor musical do espetáculo. Este ano, fazem participações especiais as cantora: Suzy Quintela e Martha Serrano.

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Uma das mais experientes intérpretes paraenses, Andréa Pinheiro desenvolve há mais de 15 anos a atividade musical profissionalmente, apresentando-se em teatros e casas noturnas. Participou de shows e festivais, com sucesso de público e crítica. Foi solista da “Amazônia Jazz Band” durante sete anos. Gravou dois CDs e participou de coletâneas. Em 2005 apresentou-se com o violonista e compositor Durval Ferreira, no JClub (RJ), e participou do Projeto Pixinguinha, excursionando por oito cidades brasileiras.

Marianne Lima atua na área da música erudita e popular. É integrante do Coro Carlos Gomes há 13 anos, atuando no grupo também como solista. Foi aluna de canto lírico das professoras Malina Minerva e Dione Colares. Foi solista dos grupos de Música Antiga da Fundação Carlos Gomes e da Escola de Música da UFPA, e solista no oratório “Glória”, de Vivaldi, com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e na “Missa Cubana”. Com o Coro Carlos Gomes, obteve premiações em concursos de canto coral na Itália, em 2002, e nas Olimpíadas Mundiais de Coros, na Áustria, em 2008. Na música popular, já realizou diversos shows ao lado de artistas como Ronaldo Silva,  Simone Almeida, Nilson Chaves, Lia Sophia, Almirzinho Gabriel e Walter Bandeira.

Os músicos - Luiz Pardal , o compositor e multi-instrumentista assina os arranjos, a direção musical e a execução de teclados e harmônica. Na banda base um time de músicos renomados e experientes: Jacinto Kawhage (piano), Adelbert Carneiro (baixo), Flávio Saraiva (violão), Edwaldo Cavalcante (bateria), Daniel Lima (violino), Argentino Neto (sax e clarineta) e Waldiney Machado (percussão). Participações especiais de Robenare Marques, no piano, e Victor Slayer, na flauta.

A expectativa é de que cerca de 1.100 pessoas assistam aos shows no Theatro da Paz e no Tetro do SESI. Além disso, a novidade deste ano é que o show do Theatro da Paz vai chegar a milhares de espectadores que poderão acompanhar a transmissão ao vivo pelo Facebook, com link em sites, blogs e redes sociais de parceiros, e pela TV Cultura do Pará – Canal 2.

O valor dos ingressos do show do Theatro da Paz é de R$ 30,00 (plateia, varanda, frisas e camarote de 1a) e R$ 20,00 (camarote de 2ª, galeria e paraíso). Já para o show no Teatro do SESI o ingresso é de valor único: R$ 30,00. Para os dois espetáculos, os ingressos podem ser adquiridos nas bilheteiras dos teatros.

Para saber das novidades, bastidores e ainda ficar ligado nas promoções do show siga o Canções em Romaria pelo Facebook e Instagram: @cancoesemromaria. O espetáculo tem o apoio do SESI, Rede Cultura de Comunicação, SECULT e Governo do Pará. E o patrocínio dos supermercados Líder e do laboratório Amaral Costa.

Serviço

Canções em Romaria 

Dia 10 de outubro – terça, no Theatro da Paz, às 20h

Dia 12 de outubro - quinta (feriado), no Teatro do SESI - 20h

Ingressos: 30,00 e 20,00 (Theatro da Paz) e 30,00 (Sesi)

Informações: Osmar Pancera: 98166-4358 / opancera@gmail.com, Laura Gouvêa: 98087-0198 / 98858-5625 /  laurinhagou@gmail.com

Por Bianca Teixeira, da assessoria do evento.

 

Com ventos de 179 a 207 Km/h, o furacão Irma atingiu o Estado da Flórida, nos Estados Unidos, no domingo (10). Os ventos derrubaram guindastes, árvores, placas e danificaram prédios na cidade. Provocaram inundações e deixaram um milhão de pessoas sem energia elétrica e um rastro de destruição pelo arquipélago de Florida Keys. Morador de Miami, um casal de empresários paraenses presenciou a catástrofe na cidade e relatou aos familiares de Belém, por um aplicativo de mensagem, os preparativos para a chegada das tempestades e as medidas tomadas depois da passagem do furacão.

Marcio Maia Sousa e Alessandra Peretti Sousa definiram em duas palavras o sentimento da população de Miami: empatia e solidariedade. Eles se surpreenderam com o apoio recebido do governo. Destacaram a suspensão da cobrança de pedágios nas estradas e aplicação de lei que proíbe aumento de preços de passagens em situações de calamidade pública em todas as cidades da Flórida.

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Também disseram que as cidades foram evacuadas e que vários caminhões militares de outros Estados seguiram para o sul da Flórida para ajudar após a passagem do furacão. Veículos da companhia de energia de vários Estados americanos ajudaram nos reparos depois da passagem do Irma.

O governo da Flórida, informou o casal de paraenses, colocou à disposição dos moradores das regiões afetadas pelo furacão inúmeros grandes centros de abrigos para proteger aqueles que não saíram da cidade, com alimento, água, cama etc., totalmente de graça. Marcio e Alessandra informaram, ainda, que nenhuma companhia aérea ou site de viagem cobrou taxa por mudança de voo ou qualquer tipo de reserva e o governo, assinalaram, pediu para liberar sinal wi-fi sem senha e sem custo para todas as empresas de internet.

O governador da Flórida, Richard Lynn Scott, passou 24 horas na TV falando com a população e dando apoio. Segundo o relato dos paraenses, uma de suas últimas falas foi: "Se você não saiu de casa por algum problema, sendo ele financeiro, ligue para o nosso número e iremos te buscar agora. Não precisamos de heróis!”. Quando questionado sobre a necessidade de documentos, o governador respondeu: “Queremos salvar vidas, não estamos preocupados com documentos”.

Nas estradas, informaram Marcio e Alessandra, as pessoas doavam água e comida a quem estivesse fugindo do furacão. "Todas as redes de hotéis baixaram os preços para ajudar quem saiu de casa, as escolas publicas mandaram mensagens diariamente orientando sobre as aulas e procedimentos. Se estiver viajando e entrar em qualquer estabelecimento falando que está fugindo do furacão, que está sem dinheiro e precisa de comida e água, o estabelecimento oferece tudo de graça. O Publix (rede de supermercados de Miami) deu um pack (pacote) de água por família e colocou todos os produtos necessários na promoção: compra 1 e ganha 1", escreveram os paraenses.

A solidariedade impressionou o casal que reside em Miami com a filha de 12 anos, Sarah Peretti Sousa. “A sensação de solidariedade foi algo que nunca vivi na vida”, afirmaram os empresários. O furacão Irma foi rebaixado para a categoria 1 na segunda-feira (11), se tornando uma tempestade tropical.

Com apuração de Laura Lemos.

 

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O furacão Irma atingiu a região de Miami no domingo (10) e mostrou toda a sua força devastadora em áreas próximas à orla. As tempestades da categoria 3 chegaram aos Estados Unidos com ventos de 179 a 207 Km/h, conforme o departamento de meteorologia local, segundo informações das agências internacionais de notícias. A invasão da maré e a falta de energia elétrica também causaram muitos problemas para a população local.

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Para tranquilizar familiares no Brasil, paraenses que moram na cidade gravaram vídeos e relataram o drama de enfrentar o furacão. Marcio Maia Sousa, empresario, é natural de Belém e vive em Miami com a esposa, Alessandra Peretti Sousa, empresária nascida em Manaus, e a filha Sarah Peretti Sousa, de 12 anos. Nesta página, confira os vídeos e áudio enviados por eles para o LeiaJá Pará.

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Mundos distópicos, tecnologias ainda inimagináveis, futurismo e muita criatividade fazem parte da rotina de jovens escritores paraenses de ficção científica. A partir da paixão pela leitura ficcional, eles começaram a escrever suas próprias histórias e atualmente já conquistam públicos pela cidade.

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O estudante de engenharia elétrica Fábio “Darren” Andrade escreve há quatro anos e atualmente finaliza a nova versão do seu segundo livro, chamado “Alch’Antra - A cidade assombrada pela luz”, uma distopia que aborda o ínicio de uma resistência. “Essa nova versão já está com uma pegada muito mais profissional, já passei por um momento de estudo em relação à escrita, e ele tá envolvendo uma trama que eu dificilmente vejo por aí em outros livros ou filmes, que é o início de uma resistência”, explica o escritor.

A publicitária e escritora Roberta Spindler, apaixonada por literatura fantástica, escreve desde da adolescência e atualmente já possui livros e contos publicados. Seu segundo romance, “A torre acima do véu”, publicado pela editora Giz Editorial, esgotou em sua primeira tiragem, e agora já se encontra em sua segunda edição. O livro acompanha a jornada de Beca, em um mundo pós-apocalíptico e futurista. “'A torre acima do véu' é uma distopia, e a história começa quando uma névoa misteriosa cobre todo o planeta. As pessoas começam a sufocar, e os últimos sobreviventes vão se abrigar em topos de megaedifícios”, explica Roberta. “A gente aborda uma sociedade que está no futuro, e esses edifícios têm cerca de 300 andares que ocupam quarteirões, e lá em cima eles criam uma nova sociedade”, completa.

Os escritores explicam que para escrever ficção científica, e para que a história se torne crível, são necessárias muita pesquisa e leitura de boas referências. Em “Alch’Antra”, Fábio conta que usou duas principais referências durante a escrita do livro. “Pra esse livro eu usei de referências o 'Admirável Mundo Novo' (Aldous Huxley) e '1984' (George Orwell). É um pouco difícil escrever distopia e sair desses dois, eles são a bíblia da distopia”, conta.

Como estudante de engenharia elétrica, o escritor revela que a aproximação com a pesquisa durante o curso ajudou durante o processo de pesquisa para o livro. “Quando a gente vai fazer alguma pesquisa, a maioria dos artigos são embasados em algo. Isso me ajudou a fazer pesquisa para o livro,  eu fico de olho em grandes sites que apontam essas novas tecnologias, e acompanho séries que podem me dar um estalos de como criar”, revela.

Para Roberta, em a “A torre acima do véu”, a pesquisa focou em adaptar conceitos de tecnologia já existentes, porém que ainda não fossem usados, como tablets maleáveis, rede de computadores através de balões e gelatinas que substituem a energia e conseguem conservar alimentos. “Durante a pesquisa eu descobri um projeto da Google chamado 'Project Loon', que visa levar a internet para ambiente inóspitos tipo o deserto, sem antenas e cabos, somente através de balões com transmissores. Esse foi o conceito que eu usei pra criar a minha rede de computadores no livro”, conta Roberta.

A literatura ficcional paraense vem crescendo também por causa da interação de escritores e espaços de resenhas, onde amantes da leituras produzem conteúdo sobre os autores e livros, indicando para o público livros e autores. Esse é o caso da estudante de Medicina Marina Nascimento, que criou o blog “blogcomv.org”, espaço em que entrevista autores, produz resenhas e eventos. “Tudo começou com a necessidade de um lugar para os nossos textos, e posteriormente criar um mercado para o qual poderíamos vender nossos livros, mas acabou se tornando um meio de divulgação da literatura nacional em si”, conta Marina.

Marina revela que depois de procurar  durante anos seu livro favorito em literaturas estrangeiras, ela o achou bem mais perto do que esperava: “Zon, o rei do nada”, do escritor paraense Andrei Simões. ”O livro que viria a ser meu livro preferido estava o tempo todo, literalmente, debaixo do meu nariz. Ao pesquisar por meio do Blog, conheci o escritor Andrei Simões, e descobrir que ele era paraense foi fantástico”, revela a blogueira.

Sobre a possibilidade de adaptação de uma das suas histórias para as telas da TV ou cinema, os escritores enfatizam a qualidade da escrita paraense para essa possibilidade. “Eu acho que todo o escritor já pensou em como seria a sua história na tela do cinema. Eu trabalhei com edição de vídeos e tenho uma ligação muito forte com o audiovisual. Já imaginei bastante essa possibilidade porque o livro é muito visual e tem bastantes cenas de ação”, enfatiza Roberta.

A escritora e blogueira, após ler tantas histórias da nova literatura paraense, enfatiza que a cultura regional proporciona conteúdos para possíveis adaptações audiovisuais. “Tem muitas histórias que poderiam virar filmes, curta-metragens e séries. As opções são infinitas e a cultura é muita propícia a isso. Creio que na parte de terror e literatura fantástica, esses são gêneros ainda muito pouco explorados no Brasil”, conclui Marina. Veja vídeo com entrevistas dos autores.

Por Ariela Motizuki.

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Dois judocas paraenses foram convocados para a última fase de treinamentos da Seleção Brasileira Paralímpica principal, que em agosto disputa o Parapan-Americano. Thiego Marques, de Parauapebas, e Larissa Silva, que faz parte do projeto Dorinha, da Associação Souza Filho de Artes Marciais (Asfam), estão perto de confirmarem vaga para defender o Brasil pela primeira vez em uma competição adulta. Além da dupla, o treinador da Asfam, Reinaldo Ribeiro, integra a comissão técnica brasileira. Os treinos serão no período de 21 a 28 de junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

"Esse será o terceiro período de treinamento. Depois, a seleção é definida e nossos medalhistas de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 - Alana Maldonado, Antônio Tenório, Lúcia Teixeira e Wilians Araújo - vão para Tóquio fazer um intercâmbio. Ter nossos atletas no meio dos grandes nomes do judô é algo incrível, disse Reinaldo Ribeiro, que também é treinador da seleção brasileira de base.

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Thiego Marques, que atua na categoria ligeiro (até 60kg), recentemente conquistou o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em março, tendo no currículo também o pentacampeonato nacional, de 2011 a 2015, e a prata no Mundial de Jovens de Judô 2013, nos Estados Unidos. Já Larissa Oliveira, que também atua na categoria ligeiro (até 52kg), foi bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens. "Devemos ir para o Parapan, em São Paulo, com cerca de 22 atletas. O Thiego e a Larissa são duas apostas do Brasil, que está começando uma renovação para o ciclo paralímpico", explica Reinaldo.

O Parapan-Americano de Judô da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos , sigla em inglês) será realizado de 23 a 27 de agosto, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Inscrições - O Projeto Dorinha, que tem o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e dá a oportunidade de praticar judô, atende crianças em situação de risco social, deficientes visuais, autistas, com Síndrome de Down, paralisia cerebral e deficientes físicos. Atualmente, cerca de 150 jovens são atendidos, aumentando o espaço para reinserção social e revelação de talentos esportivos.

Em julho, o projeto receberá 70 novas inscrições, sendo 40 vagas para jovens sem deficiência e 30 para pessoas com deficiência. A preferência é para atletas de 4 a 12 anos, com a obrigação de estar estudando. A Associação Souza Filho de Artes Marciais (Asfam) fica localizada na avenida Alcindo Cacela, entre Bernal do Couto e Oliveira Belo, no bairro do Umarizal, em Belém.

Com informações da assessoria da Seel.

 

 

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A XXI Feira Pan-Amazônica do Livro, encerrada no domingo (4), ofereceu aos visitantes a oportunidade de conhecer os livros escritos por autores regionais que falam das características, cenário, costumes e crenças paraenses por meio da poesia, crônica, conto e até mesmo literatura de cordel. Apesar do grande número estandes na Feira, ainda foram poucos os de autores regionais.

Segundo o escritor de poesia e literatura de cordel Francisco Mendes, apesar as obras serem de boa qualidade, a dificuldade de vendê-los e o desinteresse das grandes editoras é grande. “A dificuldade é muito grande, não só poesia regional, como todo livro que é feito no Estado. Nós não temos uma livraria, nós não temos ninguém interessado em distribuir esses livros, a não ser pouquíssimos autores que conseguem varar esse mercado que é muito fechado”, explica. “Essa aqui é a grande vitrine, a Feira do Livro. Mas são só 10 dias no ano e depois? Vai pra onde esse livro?”, critica.

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Os livros chamam atenção principalmente de professores e alunos e têm preços que variam de R$ 5,00 a R$ 160,00. De acordo com a publicitária Letícia Pinheiro, o livro “Brigue Palhaço”, do advogado e escritor Agildo Monteiro Cavalcante, que fala de um episódio da Cabanagem, foi o mais vendido no estande da Academia Paraense de Letras e o público leitor é principalmente formado professores. “Os professores de história que dão aula pras crianças do Ensino Fundamental compram muito”, afirma.

Amélia Conor é professora aposentada e diz que já leu muito os livros regionais e hoje os lê para a neta caçula, que fica encantada com a narrativa da história. “Minha neta diz: ‘E isso acontecia mesmo, vovó?’ Não, isso é uma história pra gente contar, pra gente desenvolver nosso pensamento. E ela diz: ‘Um dia eu vou escrever uma história de uma velha que contava histórias’. É assim que a gente começa a desenvolver o interesse”, conta a professora.

A professora aposentada ainda diz que a leitura das obras paraenses é importante. “Acho importante para conhecer nossa história, para conhecer nossa origem, conhecer quem somos nós, para cobrar esse direito de ser reconhecido, para colocar a história dentro do contexto atual.”

O escritor Francisco Mendes lançou o livro de poesias “Novas Imagens, Outros Olhares”, que fala sobre outro modo de olhar a mesma cidade, Belém, em três vertentes: amor, dor e silêncio. “Esse livro traz um olhar diferenciado das coisas, das imagens que eu já fiz anteriormente, eu fiz com uma nova visão, uma nova imagem daquilo que eu já tinha visto. Mesmo eu falando de água, de rio, de chuva, de Belém, da minha cidade, mesmo eu falando dessas coisas batidas, o leitor vai conseguir fabricar uma nova imagem”, explica.

Por Irlaine Nóbrega.

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Na manhã desta quinta-feira (15), a CBF fez o sorteio das chaves da Copa do Brasil para as três primeiras fases. Na primeira fase, o São Raimundo recebe o Fortaleza e o São Francisco enfrenta o Botafogo-PB, ambos em Santarém. O Clube do Remo visita o Brusque, em Santa Catarina. O Paysandu só entra na competição a partir da quinta fase, por ter vencido a Copa Verde de 2016.

Os 80 times foram divididos em 10 chaves, que definem os confrontos até a terceira fase. O São Raimundo está na chave 2, onde ocorrem as partidas entre Rio Branco-AC e Figueirense-SC, Gurupi-TO e Londrina-PR, Comercial-MS e Joinville-SC, além do confronto dos santarenos contra o Leão cearense. Caso o Pantera avance, enfrentará o Comercial-MS ou o Joinville-SC na segunda etapa da competição.

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O Leão de Santarém está na chave 3 e pode encontrar o Cruzeiro-MG se passar de fase; o adversário do time mineiro é o Volta Redonda-RJ. Nas outras partidas, o Murici-AL enfrenta o Juventude-RS e o Atlético-AC joga contra América-MG.

O Remo também tem chances de ter um time grande pela frente. Em caso de classificação pode enfrentar o Corinthians-SP, que joga contra a Caldense, em Minas Gerais. Além desses jogos ocorrem mais duas disputas, URT-MG contra Luverdense-MT e Desportiva-ES contra Avaí-SC, as equipes que compõem a chave 6.

Na Copa do Brasil os clubes se enfrentam no sistema mata-mata. As duas primeiras fases da competição são em jogo único: na primeira, o time visitante, de maior ranking, tem a vantagem de empate. Na segunda, em caso de empate a decisão será nas penalidades. A terceira fase é disputada em jogos de ida e volta, com o sorteio de mando a ser definido. O torneio começa em fevereiro do ano que vem e dá vaga na Copa Libertadores de 2018 ao vencedor.

Confira os confrontos da primeira rodada:

Chave 1 
CSA-AL x Sport-PE
Sete de Setembro-MS x River-PI

Uniclinic-CE x Portuguesa-SP 
Boavista-RJ x Ceará-CE

Chave 2 
Rio Branco-AC x Figueirense-SC
Gurupi-TO x Londrina-PR

São Raimundo-PA x Fortaleza-CE 
Comercial-MS x Joinville-SC

Chave 3

Volta Redonda-RJ x Cruzeiro-MG
São Francisco-PA x Botafogo-PB

Murici-AL x Juventude-RS 
Atlético-AC x América-MG

Chave 4

Globo-RN x Fluminense-RJ 
Sinop-MT x Salgueiro-PE

Altos-PI x CRB-AL 
Santo André-SP x Criciúma-SC

Chave 5

Princesa do Solimões-AM x Internacional-RS
Friburguense-RJ x Oeste-SP

São José-RS x Sampaio Corrêa-MA
Guarani de Juazeiro-CE x Náutico-PE

Chave 6

Caldense-MG x Corinthians-SP 
Brusque-SC x Remo-PA

URT-MG x Luverdense-MT
Desportiva-ES x Avaí-SC

Chave 7 
Campinense-PB x Ponte Preta-SP
Rondoniense-RO x Cuiabá-MT

São Raimundo-RR x Boa Esporte-MG
Itabaiana-SE x Goiás-GO

Chave 8 
Santos-AP x Vasco da Gama-RJ
Fast Clube-AM x Vila Nova-GO

Anápolis-GO x Bragantino-SP 
Luziânia-DF x Vitória-BA

Chave 9 
Vitória da Conquista-BA x Coritiba-PR 
Ferroviária-SP x ASA-AL

São Bento-SP x Paraná-PR 
Sergipe-SE x Bahia-BA

Chave 10
Moto Club-MA x São Paulo-SP
PSTC-PR x Ypiranga-RS

Audax-SP x América-RN

Ceilândia-DF x ABC-RN

Por Mathaus Pauxis (com informações da CBF).

Os paraenses que atuam na Europa iniciaram a temporada com protagonismo. No sábado (13), Welthon, ex-Remo, fez o primeiro gol oficial do Paços de Ferreira no empate por 1 a 1 diante do Moreirense. 

O centroavante, de 24 anos, nascido em Belém, começou a carreira no Guarani (SP) e teve passagens pelos três principais clubes da capital paraense – Tuna (2011), Paysandu (2012) e Remo (2014 e 2015), além de ter defendido as camisas do Independente e Tapajós. Welthon teve maior protagonismo no Leão, em que fez um dos gols na campanha do acesso da equipe azulina na Série D do ano passado. Permaneceu para esta temporada, mas não conseguiu render o esperado. Fez cinco gols em 17 aparições no Leão. Transferiu-se para o Paços de Ferreira, time emergente em Portugal. Mas não foi a primeira passagem dele pelo país lusitano. O atacante atuou em 2014 pelo Braga.

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Assim como ele, Marcos Lopes também assinalou o primeiro gol oficial do time que defende na temporada. Também no sábado, o meia atacante luso-brasileiro fez os dois gols da derrota do Lille para Metz pelo placar de 3 a 2.

Conhecido também por Rony Lopes, o meia nasceu em Belém, mas, aos quatro anos, foi morar em Portugal, onde construiu a carreira como jogador. Conseguiu se destacar no Benfica B e, aos 16 anos, passou a atuar no Manchester City, da Inglaterra, também nas categorias de base. Teve poucas oportunidades no time principal, mas chegou a fazer um gol, feito que o tornou, à época, o jogador mais novo da história dos Cityzens a marcar um gol. Esteve no elenco campeão do Campeonato Inglês e Copa da Liga Inglesa.

Emprestado para o Lille, o paraense começou a ficar mais tempo em campo. E sobressaiu na temporada 2014/15 em que a equipe finalizou o Ligue 1 (Campeonato Francês) em 8° lugar. Na temporada seguinte, conviveu com lesões e não conseguiu ter a mesma regularidade. Chegou a ser negociado com Mônaco, mas retornou ao Lille.

Rony optou por defender a Seleção de Portugal. E tem mais de 60 convocações aos times de base. Chegou a uma final de Copa do Mundo sub-19, mas perdeu na decisão justamente para o Brasil, nos pênaltis. Nas cobranças, o paraense foi um dos jogadores de Portugal a converter a cobrança.

Por Mateus Miranda. 

O Pará não tem mais representantes na Série D do Campeonato Brasileiro. Águia e São Raimundo precisavam vencer Moto Club (MA) e Juazeirense (BA), respectivamente, e, apesar de jogarem em casa, não avançaram às quartas de final da competição.

O Pantera, que havia perdido por 2 a 1 na primeira partida, sofreu outro revés, em pleno Colosso do Tapajós, em Santarém. Os baianos triunfaram por 3 a 1, com gols de Lopes e Diego Ceará, duas vezes. Tony Love descontou para os santarenos. O São Raimundo fez excelente primeira fase, teve uma das cinco melhores campanhas gerais da competição, um dos ataques e defesas mais produtivos, mas sucumbiu no mata-mata. A eliminação encerra o sonho do bicampeonato da Série D. Os santarenos conquistaram a primeira edição do campeonato, em 2009.

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Já o Águia teve eliminação mais sofrida. Após ser derrotado por 1 a 0 no primeiro confronto, os marabaenses venciam pelo mesmo placar no Zinho Oliveira, em Marabá, com gol de Léo Rosas. Resultado que levaria a disputa da vaga para os pênaltis. Até aos 49 minutos do segundo, quando Wanderson empatou para o Moto Club e garantiu os maranhenses nas quartas de final. As duas equipes já haviam duelado entre si na fase de grupos, e o Águia também não conseguiu superar os maranhenses.  Recém-rebaixado, o Azulão sonhava em retornar à Série C – competição que disputou durante oito temporadas.

O ano futebolístico de Águia e São Raimundo se encerrou. No entanto, segue para Moto Club, ainda invicto na Série D, e Juazeirense, uma das sensações do campeonato. Ambos se enfrentam nas quartas de final. O vencedor do duelo conquista uma vaga à Série C.

Por Mateus Miranda.

As partidas da sexta rodada da Série D 2016 definiram os confrontos da segunda fase do torneio, no último domingo (17). Dos três times paraenses que disputam o campeonato, dois garantiram a classificação: São Raimundo (classificado com duas rodadas de antecedência) e Águia de Marabá. O São Francisco acabou eliminado, após perder em casa para o Palmas-TO por 2 a 1.

O Águia passou de fase com uma vitória, fora de casa, por 2 a 0 sobre o Tocantinópolis. Valdannes e Alexandre definiram a partida na etapa inicial, ao marcarem aos 25 e 35 minutos, respectivamente. O resultado deixou o Azulão na liderança do grupo 4. O próximo adversário do time marabaense é o Moto Club-MA.

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O São Raimundo, detentor da maior goleada do campeonato ao lado do CSA-AL, 6 a 0, perdeu por 2 a 1 para o Rondoniense. Canhoto foi o principal jogador do confronto com dois gols. Jair fez o gol solitário do Alvinegro Santareno. O detalhe é que esta foi a primeira partida que a defesa do Pantera Negra foi vazada. Agora, o São Raimundo tem 15 gols marcados e dois sofridos. O campeão da Série D de 2009 tem agora como oponente o Juazeirense-BA.

Por terem terminado a fase de grupos na liderança, Águia de Marabá e São Raimundo vão decidir em casa a classificação às oitavas de final do campeonato. Veja os duelos a seguir:

Espirito Santos x Jmalucelli – Ida: 23/07 às 16h. Estádio Kleber Andrade, Caricacia-ES. Volta: 31/07 às 16h. Estádio Janguito Malucelli, Curitiba-PR.

Aparecidense x Ceilândia – Ida: 23/07 às 16h. Estádio Anibal Batista de Toledo, Aparecida de Goiânia-GO. Volta: 30/07 às 15h30. Estádio Abadião, Ceilândia-DF.

Caxias x Inter de Lages – Ida: 24/07 às 15h. Estádio Centenário, Caxias do Sul-RS. Volta: 31/07 às 11h. Estádio Tio Vida, Lages-SC.

URT x Volta Redonda – Ida: 24/07 às 16h. Estádio Zama Maciel, Patos de Minas-MG Volta: 31/07 às 16h. Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda-RJ.

São Bento x Brusque – Ida: 24/07 às 11h. Estádio Augusto Bauer, Brusque-SC Volta: 31/07 às 11h. Estádio Walter Ribeiro, Sorocaba-SP.

Linense x Ituano – Ida: 24/07 às 16h. Estádio Gilbertão, Lins-SP Volta: 30/07 às 15h. Estádio Novelli Júnior, Itu-SP.

Anápolis x Caldense – Ida: 24/07 às 16h. Estádio Jonas Duarte, Anápolis-GO. Volta: 31/07 às 16h. Estádio Ronaldo Junqueira, Poços de Caldas-MG.

América-PE x Altos-PI – Ida: 24/07 às 16h. Estádio Ademir Cunha, Paulista-PE Volta: 31/07 às 17h. Estádio Lindolfinho, Teresina-PI.

Parnahyba x CSA - Ida: 24/07 às 19h. Estádio Mão Santa, Parnaíba-PI Volta: 31/07 às 16h. Estádio Rei Pelé, Maceió-AL.

Fluminense de Feira x Sete de Dourados - Ida: 24/07 às 16h. Estádio Jóia da Princesa, Feira de Santana-BA. Volta: 31/07 às 18h30. Estádio Douradão, Dourados-MS.

Itabaiana x Uniclinic - Ida: 24/07 às 17h. Estádio Etelvino Medonça, Itabaiana-SE. Volta: 31/07 às 16h. Estádio Presidente Vargas, Fortaleza-CE.

Campinense x Globo – Ida: 24/07 às 16h. Estádio Amigão, Campina Grande-PB. Volta: 31/07 às 19h. Estádio Barrosão, Trairi-CE.

Palmas x Princesa dos Solimões – Ida: 30/07 às 18h30. Estádio Nilton Santos, Palmas-TO Volta: 07/08 às 16h30. Estádio Gilberto Mestrinho, Manacapuru-AM.

Náutico-RR x Atlético-AC – Ida: 30/07, às 19h30. Estádio Roberto Marinho, Boa Vista-RR. Volta: 07/08 às 19h. Estádio Florestão, Rio Branco-AC.

Moto Club x Águia de Marabá – Ida: 31/07 às 16h. Estádio Castelão, São Luís-MA. Volta: 07/08 às 17h. Estádio Zinho Oliveira, Marabá-PA.

Juazeirense x São Raimundo – Ida: 31/07 às 16h. Estádio Adauto Moraes, Juazeiro-BA Volta: 07/08 às 17h. Estádio Colosso dos Tapajós, Santarém-PA.Atlético-AC x Náutico-RR.

Por Octávio Almeida.

O final de semana foi de protagonismo para os jogadores paraenses que atuam na Série B do Campeonato Brasileiro. O primeiro deles teve o meia Renan Mota, nascido em Marabá, como autor do gol do Oeste diante do Avaí, na noite de sexta-feira (15), pela 16° rodada. Os times empataram por 1 a 1.

Os atacantes Rossi e Roni fizeram três dos seis gols no principal jogo da rodada: Goiás x Naútico. O Esmeraldino ganhou o Timbu por 4 a 2, na tarde de sábado (16), no Serra Dourada. Roni fez um gol e Rossi, dois, que garantiram a virada no placar.

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O mais famoso deles e também com carreira mais “recheada” desencantou na temporada. O lateral-direito Yago Pikachu fez o primeiro gol com a camisa do Vasco no empate por 1 a 1 contra o Luverdense, também no sábado (16), no Passo das Emas.

Com informações de Mateus Miranda.

Muito bem, obrigado. Assim está o futebol paraense na Série D 2016. Dos três representantes do Pará (São Raimundo, São Francisco e Águia de Marabá), dois lideram os grupos que disputam. O outro é segundo colocado. Inclusive, um deles já garantiu vaga à 2ª fase do torneio, com duas rodadas de antecedência. A última vez que o Pará teve dois times na competição foi em 2011.

O São Raimundo já tem experiência na Série D. É o primeiro campeão da história do campeonato. Ganhou em 2009. A vitória por 2 a 0 sobre o Náutico-RR classificou o time de Santarém para a 2ª fase da competição, com duas rodadas de antecedência. É líder do Grupo 3, com 10 pontos. Cinco à frente do próprio Náutico-RR.

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Um feito especial, ainda mais quando se perde o artilheiro, às vésperas do início de uma competição. O atacante Jéferson Monte Alegre, goleador do Campeonato Paraense com oito gols, se transferiu do São Raimundo para o rival local, o São Francisco.

O Águia não saiu do zero contra o Santos-AP, em casa. Apesar do resultado, segue na ponta do Grupo 4 (com sete pontos, um à frente do vice-líder, Moto Club). Pode se classificar com uma rodada de antecedência. Desde que derrote o Moto Club, em casa, e o Tocantinópolis não triunfe frente ao Santos-AP.

Quando o assunto entre as três equipes é artilharia, o São Francisco tem o jogador que mais se destaca, até o momento, mesmo sendo o único time a não esboçar a condição de líder de grupo. O atacante Aleílson é um dos vice-artilheiros da Série D, com quatro gols. O centroavante do São Francisco é o único jogador das agremiações paraenses a chegar a tal marca, por enquanto.

Os times vão entrar em campo pela 5ª rodada da Série D neste domingo (10). Veja a seguir os jogos de cada representante do Pará:

Águia de Marabá x Moto Club-MA – às 16h, no Zinho Oliveira.

Princesa do Solimões-AM x São Francisco – às 16h30, no Gilberto Mestrinho.

São Raimundo x Rio Branco-AC – às 17h, no Colosso do Tapajós.

Por Octávio Almeida.

Dois paraenses balançaram as redes na fase de grupos na Copa Libertadores da América nesta semana. Na quarta-feira (9), o meia Giovanni Augusto, jogador do Corinthians, de pênalti, diminuiu o placar na derrota por 3 a 2 para o Cerro Porteño, no Paraguai. Na quinta (10), o também meia Paulo Henrique Ganso abriu o marcador para o São Paulo no jogo contra o River Plate, na Argentina, mas os tricolores sofreram empate ainda no primeiro tempo.

Os resultados mudaram a classificação dos grupos das equipes. O Timão perdeu a liderança do grupo 8 e agora ocupa a 2ª colocação, com seis pontos em três partidas. Enquanto o São Paulo somou o primeiro ponto em dois jogos. Os são-paulinos subiram para o 3° lugar na chave.

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Giovanni Augusto tem 26 anos e nasceu em Belém. O meia foi revelado pelo Paysandu e se destacou com a camisa bicolor na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2008. Depois, transferiu-se para o Atlético Mineiro e passou atuar por vários times do Brasil, como Naútico-PE, Criciúma-SC, ABC-RN, até engrenar na carreira no Figueirense-SC, na Série A de 2014. Disputou 36 partidas e marcou seis gols naquela temporada. Além de ter sido campeão do Campeonato Catarinense.

O desempenho agradou ao Galo Mineiro, que resolveu reintegrar o meia ao elenco na temporada seguinte. Em Minas Gerais, tornou-se titular absoluto da equipe do treinador Levir Culpi, faturou o Campeonato Mineiro do ano e conduziu o time ao segundo lugar do Campeonato Brasileiro. Em 2016, atraiu o interesse do Corinthians, atual campeão da Série A. Recém-contratado, é titular e marcou o primeiro gol dele na temporada.

Paulo Henrique Ganso, também com 26 anos, iniciou a carreira na Tuna Luso, mas o clube formador do atleta é o Paysandu. Negociado com o Santos ainda muito jovem, o meia estreou no time principal em 2010 e era um dos protagonistas da nova geração dos “meninos da vila”, junto com Neymar, André, Wesley, entre outros. Ganhou o estadual de 2010 (e mais dois em 2011 e 2012). Na mesma temporada, conquistou a Copa do Brasil com a camisa santista. No ano seguinte, ergueu a taça de Campeão da Copa Libertadores e, inclusive, fez assistência na final para o gol de Neymar, na final contra o Peñarol-URU. Em 2012, último ano dele no Peixe, ganhou a Copa Sul-americana e a Recopa Sul-americana. As atuações de Ganso renderam convocações para a Sseleção Brasileira. Foi vice-campeão do mundial sub-20, participou de amistosos e da Copa América de 2011 pela seleção principal.

Apesar dos títulos e das características de um clássico camisa 10, há muito tempo não encontrado no Brasil, Ganso não conseguiu decolar na carreira como era esperado. O meia passou a conviver com lesões e teve saída conturbada do Santos para o São Paulo - clube em que, há três temporadas, tenta recuperar a melhor forma física e técnica para novamente despontar no futebol nacional. Fez 11 assistências na Série A do ano passado (apenas Jadson teve mais) e, nesta temporada de 2016, é o artilheiro do São Paulo, com quatro gols.

Por Mateus Miranda.

Por Juliana Gomes

Inicia, hoje (28), a “Operação Boas Festas”, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), para garantir a fiscalização nas estradas paraenses, até o dia 3 de janeiro. Serão mais de 150 policiais em 19 postos, distribuídos por toda a malha viária do Estado, com foco nas vias que ligam Belém a Salinópolis, Mosqueiro, Marudá e Bragança. Cerca de 50 e 60 mil veículos devem trafegar rumo ao litoral, segundo a PRE.

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“Além dos 93 policiais rodoviários estaduais permanentes, teremos reforço de mais 64”, antecipa o major Sidney Profeta, comandante da operação. A PA-150, que liga Belém ao sul e sudeste do Pará, e a PA 140, que possibilita o tráfego à área do salgado, merecem atenção dos condutores. “O fluxo de veículos é intenso e é preciso ter cautela, principalmente em ultrapassagens e excesso de velocidade”, aconselha Profeta.

Quem for pego dirigindo alcoolizado vai ser punido com mais rigidez. O valor da multa aumentou de R$ 957 para R$ 1.915,40. “Os reincidentes terão a Carteira Nacional de habilitação (CNH) suspensa por 12 meses”, alerta Rodolfo Ferreira, coordenador de operações e fiscalizações de trânsito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PA). O fluxo de saída de Belém deve se intensificar a partir de hoje e prosseguir até sábado (29).

Já o retorno deve ser mais movimentado nos dias 1º e 2º ”, prevê o major da PRE. A “Operação Boas Festas” conta com a parceria do Detran, que vai prestar apoio principalmente na fiscalização nas praias. “A praia é uma via pública e o condutor tem que obedecer a legislação de trânsito”, enfatiza Profeta. A ação do Detran-PA vai continuar até a segunda-feira (6), em Salinas e Mosqueiro. “O objetivo é garantir a segurança de pedestres e motoristas, mas para isso precisamos da colaboração da sociedade, que tem que mudar o comportamento”, frisa Ferreira.

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