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Na próxima terça-feir (11), professores da rede estadual de ensino de Pernambuco realizam paralisação das aulas. Organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Pernambuco (Sinpere), a categoria reivindica o reajuste, em 14,95%, no piso nacional do magistégio, assim como uma solução para o problema financeiro do Sistema de Assistência de Saúde dos Servidores (Sassepe) e revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

De acordo com o Sintepe, não haverá protestos de rua, mas o sindicato vai pecorrer os locais de trabalho dos docentes para reforçar a paralisação. "O piso nacional do magistérioé referência para o início da carreira e a grande maioria dos trabalhadores da Educação da rede estadual de Pernambuco recebe acima do piso, seja por tempo de serviço, seja por mérito próprio, porque obtiveram pós-graduação, mestrado e doutorado. Por isso, dizemos que o índice de 14,95% do piso deve repercutir em toda a carreira. Piso não é teto", pontua Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

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No calendário de lutas do sindicato está previsto uma assembleia geral da categoria na póxima sexta-feira (14), a partir das 14h, no Recife. Na ocasião, o Sintepe aguarda uma expressiva adesão dos profissionais. 

Está suspensa a greve de professores da Rede municipal de ensino do Recife. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (10), após assembleia realizada pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), no Teatro Boa Vista, área central da capital pernambucana..

A greve foi suspensa após uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que determinou a interrupção da greve dos professores, o retorno imediato e a retomada da normalidade de aulas nas escolas creches da rede de ensino do Recife.

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De acordo com o TJPE, caso houvesse descumprimento da determinação, uma multa diária de R$ 100 mil seria aplicada. A decisão foi do desembargador José Ivo de Paula Guimarães.

Segundo o Simpere, a greve pode ser retomada na próxima quinta-feira (13), em uma nova assembleia que será realizada por integrantes do sindicato.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) junto com os trabalhadores da categoria aprovou o "Dia Estadual de Paralisação em Defesa do Piso na Carreira” durante nova assembleia geral que aconteceu nesta terça-feira (28). A data da paralisação será no dia 11 de abril.

A movimentação se dá pelas reivindicações não atendidas pelo Governo do Estado, sendo a principal delas o reajuste de 14,95% do piso do magistério na carreira de todos os servidores da Secretaria de Educação.

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No dia definido pela categoria, o protesto irá paralisar todas as atividades pedagógicas nas escolas estaduais e locais de trabalho da educação da rede estadual de Pernambuco. A Pauta de Reivindicações dos trabalhadores em educação já foi apresentada ao Governo Estadual desde o dia 10 de fevereiro. Após dois encontros, ainda não houve acordo entre as partes.

O ato de paralisação acontecerá no dia anterior a uma terceira negociação entre o Sintepe e o Governo do Estado, a presidenta no Sindicato, Ivete Caetano, espera que a proposta da pauta seja atendida neste dia [10 de abril]. Na semana anterior ao dia 11 de abril, o Sintepe estará mobilizado nas escolas para conscientizar os professores, analistas e administrativos da importância do protesto.

"Vamos fazer esse dia de paralisação um dia de luta em defesa da pauta de reivindicações entregue ao governo do estado no dia 08 de fevereiro. São quase dois meses depois de entregue a pauta e ainda não há uma posição do governo sobre a aplicação do reajuste de 14,95% na carreira para todos os cargos da educação", defende Ivete.

Além da aprovação do Dia Estadual de Paralisação em Defesa do Piso na Carreira, assembleia geral também negociou assuntos como a crise do SASSEPE, a convocação de mais servidores do concurso público, a regularização dos pagamentos do Precatório do Fundef, pagamento da Ação do IPSEP e demais itens da pauta da categoria.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está convocando uma paralisação para a próxima sexta-feira (24) com objetivo de discutir uma greve mais ampla contra as privatizações da Petrobras. A categoria questiona os atuais diretores e conselheiros da estatal, herdados do governo anterior, e que vem dando prosseguimento às vendas de ativos que já estavam com as negociações em processo avançado.

"A decisão da diretoria executiva, publicada no dia 17/3, prevê prosseguir com a venda dos projetos que já tiveram pré contrato assinado: Polo Norte Capixaba, Polos Golfinho e Camarupim (ES), Polos Pescada e Potiguar (RN) e Lubnor (CE)", crítica a FUP.

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Iniciados no governo de Michel Temer, os desinvestimentos de ativos da Petrobras têm sido alvo de pressão não apenas dos petroleiros, mas também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que além de já ter deixado claro que quer fortalecer a petroleira, também deseja rever a privatização da Eletrobras.

O próprio presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, são contra as vendas, que estão suspensas por 90 dias desde o dia 1º de março. Ainda gerida pela gestão do governo anterior, a empresa afirmou ao mercado "que não vê fundamentos para que contratos assinados sejam suspensos".

O processo de venda no governo Bolsonaro visava manter apenas os ativos da região Sudeste e focar a atividade da companhia na produção de petróleo e gás natural no pré-sal. Já o governo Lula pretende expandir novamente as ações da estatal no País inteiro, em vários setores e estados, e interromper as vendas que ainda não tiveram o fechamento (closing) do processo.

Durante o governo Bolsonaro, foram vendidos 54 ativos da Petrobras, alcançando a marca de R$ 175 bilhões, ou 62,3% do total de vendas realizadas pela empresa em oito anos. No total, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2022, a estatal se desfez de 70 ativos, obtendo R$ 281 bilhões, segundo o Observatório Social do Petróleo (OSP).

A FUP afirma que a atual diretoria bolsonarista "está correndo contra o tempo" para vender os ativos que já estavam perto de serem alienados, e por isso decidiu parar para avaliar quais medidas poderiam ser tomadas para evitar a concretização das vendas, como uma possível greve. Em visitas ao Nordeste, Prates prometeu que a estatal vai continuar na Bahia e no Rio Grande do Norte, dois estados que a Petrobras ficará sem ativos se as vendas forem concretizadas (Polo Potiguar e Polo Bahia Terra).

"É inadmissível que profissionais alinhados ao governo anterior sigam entranhados na gestão da empresa, inviabilizando e boicotando o programa de governo que foi aprovado nas urnas", diz o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.

De mãos atadas até a próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 27 de abril, que vai mudar os conselheiros da companhia, Prates segue sendo pressionado para interromper as vendas, mas tem sido derrotado pela pressão contrária do Conselho e da diretoria.

Segundo fontes, na reunião sobre o resultado do quarto trimestre da estatal do Conselho de Administração, do qual Prates faz parte, o executivo tentou demover dos membros do órgão a intenção de pagar mais um dividendo bilionário aos acionistas, direcionando os recursos para mais investimentos, porém teve que aceitar a decisão dos conselheiros, que abriram mão apenas de uma parte dos proventos, cuja destinação será julgada pela AGO de abril.

Os professores da Rede Municipal de Ensino do Recife não darão aulas nesta quarta-feira (22). A categoria, representada pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) participará do ato da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) sobre o reajuste do piso salarial.

"Tiramos como um dia de paralisação e luta pelo piso salarial nacional, de 14,95%", disse a diretora do simpere, Telma Ratta. De acordo como sindicato, as aulas serão paralisadas durante 24 horas, tanto de forma presencial como remota.

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Nesta terça-feira (21), o Simpere decretou greve durante assembleia realizada no bairro da Boa Vista. Segundo os professores, a proposta de reajuste salarial de 6,95% não será aceita.

O deputado estadual João Paulo (PT) potencializou a cobrança dos 20 mil funcionários terceirizados do Governo de Pernambuco que estão há dois meses sem receber salário. Nessa terça (28), merendeiras da rede estadual de Educação paralisaram as atividades. 

A situação já havia sido denunciada pela Força Sindical às vésperas do Carnaval. Na ocasião, merendeiras, porteiros, vigilantes e auxiliares de serviços gerais levaram um caixão aos pés do Galo Gigante, na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, para protestar contra a falta de pagamento da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).

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Por conta da paralisação das cozinheiras das escolas estaduais, João Paulo foi às redes sociais para reforçar a reinvindicação. O deputado apontou que a falta de pagamento prejudica milhares de famílias e que muitos estudantes vão ficar sem a única refeição do dia caso a situação não seja normalizada. 

"Quem faz a comida não tem o que comer em casa. Possivelmente, estudantes ficaram sem se alimentar. A merenda é para muitos a única refeição do dia. Exigimos o pagamento dos salários para a volta da normalidade para alunos e trabalhadores", escreveu João Paulo.

O Governo de Pernambuco foi procurado pela reportagem para explicar o motivo dos atrasos e o prazo para que o salário chegue aos trabalhadores, mas não se posicionou até a publicação.

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) comunica à sociedade pernambucana que, atendendo a solicitação do Conselho Gestor do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), numa tentativa de retomada das negociações e discussões construtivas em prol da contínua melhoria de seus serviços prestados pelo hospital, a suspensão temporária da paralisação programada para o próximo dia 8 de março. Caso as propostas apresentadas pelo HCP não sejam cumpridas em um prazo de 60 dias, o movimento de paralisação será retomado.

A pauta bilateral criada ao longo dos últimos três dias com a coordenação da PPK Consultoria, que atua de forma voluntária, será implementada sob os princípios da transparência e cooperação mútua, estando todos os envolvidos seguros de que o  enfrentamento dos desafios apresentados, demandam uma grande união de esforços de toda a sociedade e governos.

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Um Grupo de Transparência (GT), formado pelo Corpo Clínico do HCP e os órgãos fiscalizadores, fará o acompanhamento de todo o processo de negociação e programação da execução dos acordos firmados, com a aprovação da categoria,  em assembleia geral. 

Certos de que as reuniões de trabalho serão iniciadas logo após os feriados de carnaval, tranquilizamos os usuários diretos do hospital, desejando a toda a população pernambucana um carnaval de saúde, alegria, descanso e paz.

Da assessoria

Na manhã desta sexta-feira (10), o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (STEALMOAIC), em conjunto com a Força Sindical, entrou com uma denúncia no Ministério Público devido ao atraso dos salários de 30 mil trabalhadores que prestam serviço terceirizado ao Governo do Estado.

Os órgãos alegam que diversas empresas terceirizadas tiveram dificuldade em pagar os funcionários no mês de janeiro. Os trabalhadores prejudicados prestam serviços nas escolas públicas e hospitais da rede Estadual.

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O presidente da Força Sindical de Pernambuco, Rinaldo Junior, esteve presente no local para protocolar a ação, e declarou que não descarta a possibilidade de paralisação da categoria. “De um lado estão os empresários que alegam não terem condições de pagar e do outro lado o Governo do Estado, que não se posiciona! Quem sofre com isso são esses profissionais, que prestam serviços essenciais nas áreas da saúde e da educação, e que necessitam de uma resposta e, principalmente, do seu dinheiro. Não descartamos a possibilidade de paralisação das atividades por parte da categoria”, destacou.

Em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com participação maciça da categoria, realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os médicos contratados pelos Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), deliberaram pela paralisação de suas atividades, iniciando em um prazo de 30 dias, ou seja, no próximo dia 8 de março.

A decisão tomada em regime de votação se dá diante da falta de uma proposta mínima da superintendência do HCP, que, atualmente, possui uma dívida com os profissionais médicos que soma o montante de R$ 12 milhões, sem os valores corrigidos. A ausência de uma estrutura física adequada no hospital, também compõe a pauta de reivindicações.

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Mais de 100 médicos do corpo clínico que atende no hospital participaram da Assembleia que foi realizada de forma híbrida, presencial na sede do Simepe e virtual através de uma plataforma de videoconferência.  

Para o presidente do Simepe, Walber Steffano, a decisão é, na realidade, o reflexo da falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas, pelo Hospital de Câncer. “Essa deliberação tem o intuito de buscar todas as melhorias necessárias para o trabalho do HCP. Os colegas médicos, em absoluta unanimidade, optaram por fazer a paralisação, em forma de protesto contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito com a categoria, em relação ao seu trabalho. Esperamos que a gestão do HCP tenha sensibilidade  e traga propostas de melhorias, tanto para os médicos, quanto para a população que usufrui da unidade hospitalar”, pontuou Walber. 

Nesta terça-feira (7), todas as partes e órgãos de fiscalização e gestão serão notificados, através de ofício, do movimento de paralisação que será iniciado pela categoria no HCP.

Hospital se pronuncia

Em nota enviada ao LeiaJá, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) disse que vem mantendo "diálogo permanente com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e que, mesmo a proposta de incremento de 20% à remuneração não tendo sido aprovada, mantém as tratativas para que o bom senso entre as partes resulte em um consenso nos próximos 30 dias".

O HCP disse reconhecer a importância dos profissionais, "bem como a necessidade de manter o atendimento de qualidade que vem prestando a toda população pernambucana há 77 anos".

No Recife, entregadores por aplicativo iriam aderir ao movimento nacional de paralisação e realizar uma motociata nesta terça (24) pela regulamentação da atividade. Entretanto, a mobilização foi suspensa após um encontro de lideranças de todo o país com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que defendeu a pauta por melhores condições de trabalho.

O ato para o Recife anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores Entregadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta Por Aplicativo de Pernambuco (Seambape) se concentraria pela manhã, na antiga fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, e seguiria até a sede do Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro.

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A conversa com o ministro, na última quinta (19), foi recebida pelos entregadores como um apoio do governo federal à regulamentação da atividade - ainda informal - e um aceno positivo ao interesse da classe por seguridade social. Ao final da reunião proposta pela Aliança dos entregadores por aplicativo do Brasil (AEA), Marinho chegou a citar a valorização dos profissionais e a importância da proteção social e previdenciária para eles e suas famílias.

O líder do Seambape, Rodrigo Lopes, participou do encontro com o ministro Marinho em Brasília. Ele disse que uma comissão será criada até o próximo dia 13 e que o primeiro debate sobre o assunto é esperado para a primeira semana de março.

Além de representantes dos entregadores e do governo federal, as empresas também vão participar da negociação por melhores condições de trabalho. A expectativa é que, em 60 dias, o Ministério do Trabalho apresente uma proposta de regulamentação fora do regime CLT.

A Tesla suspendeu a produção de automóveis na sua fábrica de Xangai no último sábado, 24, estendendo uma parada de produção planejada de oito dias em sua maior fábrica mundial em produção de carros, de acordo com fontes internas.

No sábado, a Tesla anunciou a alguns de seus funcionários de Xangai que interromperia a produção de carros naquele mesmo dia, antes do planejado originalmente. Segundo as fontes internas, a empresa disse anteriormente à equipe que a produção seria retomada em 2 de janeiro.

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A paralisação segue uma desaceleração recente na demanda global por veículos da Tesla e ocorre enquanto a fabricante de veículos elétricos enfrenta uma onda de infecções por covid-19 entre seus trabalhadores e fornecedores na China, disseram as fontes.

Durante o verão, a Tesla aumentou a capacidade de sua fábrica em Xangai para mais de 750 mil veículos por ano, construindo capacidade o suficiente para atender os clientes no final de ano sem prejuízos decorrentes da paralisação dos feriados. No entanto, a demanda por seus carros tem sido mais fraca do que o esperado nos últimos dois meses, disseram as fontes, já que o mercado automotivo da China ficou lento.

Como resposta ao corte de orçamentos para as instituições federais, os estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) irão realizar uma paralisação na próxima quarta-feira (14). A informação foi divulgada através das redes sociais do movimento Balbúrdia UFPE. 

Segundo o calendário, nos próximos dias 12 e 13, haverá a assembleia dos cursos, estudantis pra dialogar como a paralisação será conduzida. De acordo um dos organizadores do Balbúrdia, a reitoria da UFPE não confirmou a interrupção das atividades acadêmicas.

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O bloqueio de verba feito pelo Ministério da Economia, na terça-feira (6), afetou diversas universidades e Institutos em todo o país. A medida inviabiliza não somente o pagamento de bolsas de estudo, como também da assistência estudantil, e empresas terceirizadas.

Os bancários realizarão "arrastão de luta", com paralisações relâmpago em agências bancárias, públicas e privadas nesta sexta-feira (19). O intuito da ação é cobrar dos bancos uma proposta global às reivindicações apresentadas na Campanha Nacional da categoria. Neste denominado "Dia Nacional de Luta", a categoria fará um ato às 12h, em frente à agência Santander Veneza, na Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. 

A categoria reivindica a reposição da inflação (INPC) mais 5% de ganho real, aumento maior para os vales refeição e alimentação e a garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho, que completou 30 anos em 2022. A categoria também exige mais contratações, fim do assédio moral e sexual, e a regulamentação do teletrabalho. 

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 Por fim, se os resultados forem positivos, o setor financeiro tem condições de atender à pauta de reivindicações da categoria, entregue desde o dia 15 de junho. Juntos, os seis bancos de maior atuação no Nordeste - Bradesco, Santander, Itaú, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste - lucraram mais de 109 bilhões em 2021.

 Funcionários do Itaú paralisaram as atividades em Pernambuco nesta quinta-feira (14). Os trabalhadores aderiram ao movimento nacional e realizam um ato contra a reestruturação anunciada pela empresa na agência de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. 

O Sindicato dos Bancários informou que a as atividades da agência que recebe o protesto ficarão suspensas até o fim do dia. Em Santa Cruz do Capibaribe, os atendimentos serão retomados às 12h. 

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Segundo a categoria, embora tenha alcançado o lucro de R$ 26 bilhões no ano passado e R$ 7,36 bilhões só no primeiro trimestre deste ano, o Itaú-Unibanco reduz o quadro de funcionários, o que impacta no serviço aos clientes. 

 "Sem debate com o movimento sindical, a reestruturação resultará na eliminação de postos de trabalho em todo o país, a partir da automação das áreas de Consignado (Diretoria de Operações Centralizadas) e Veículos (Diretoria de Negócios ItauCred Veículos)", apontou o sindicato. 

 A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) indicou a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros diante dos descontentamentos da categoria com o aumento dos preços dos combustíveis. 

Por meio de nota, que é assinada por Wallace Landim, conhecido como "Chorão", presidente da Abrava, a política de paridade internacional adotada no governo de Michel Temer (MDB) e mantida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) foi duramente criticada pela entidade. “Estamos alertando há muito tempo das consequências dessa política de preços da Petrobras e o caos econômico que ela está causando na sociedade”, declarou a Abrava.

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Bolsonaro foi culpado por não ter "reestruturado" a Petrobras. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é a mais provável”, declarou.

A Abrava destaca ainda que a fixação do preço do ICMS não deve gerar o impacto necessário para o consumidor final e a culpa disso seria do Ministro da Economia Paulo Guedes. "Muitos especialistas afirmam que esse problema tem soluções viáveis, mas está claro que essa não é a prioridade, o que vemos é um governo desesperado”, pontua a associação.

A assembleia do Sindicatos dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) lançou oficialmente o Fórum Permanente em Defesa do Metrô e suspendeu o estado de greve, nessa quinta-feira (26). Com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) e mais de 20 entidades, o núcleo vai discutir sobre meios para evitar a privatização do metrô do Recife.

A mesa de debate permanente foi apresentada durante reunião no Auditório do Edifício Sede Administrativo da Superintendência de Trens Urbanos do Recife (STUREC). Uma comissão de 11 pessoas já havia indicado a criação do fórum, no último dia 13.

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Entre a pauta contra a abertura do serviço à administração privada, o fórum vai avaliar as condições de uma futura paralisação. Os profissionais pedem mais investimento federal para manutenção e melhoria do transporte, além da tarifa social de R$ 2, que contribua com a economia dos usuários.

"O metrô é o transporte público mais seguro, rápido e ecológico que temos no Recife. Por isso, é essencial que ele continue sendo público e atendendo a população de maneira ampla, com os investimentos necessários sendo aplicados e para isso, o Governo Federal precisa mandar os valores solicitados pela CBTU para que as manutenções e reparos sejam feitas, melhorando o serviço do metrô", reforçou o sindicato.

As entidades que integram o Fórum:

Sindicato dos Metroviários de Pernambuco Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco;



Conselho de Arquitetura e Urbanismo Federação Nacional dos Metroferroviários; Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe); União Nacional dos Estudantes (UNE);



União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES);



União dos Estudantes de Pernambuco (UEP);



Clube de Engenharia Sindicato dos Engenheiros e Arquitetos de Pernambuco;



Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco;



Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste;



Associação dos Engenheiros Ferroviários do Nordeste;



Sindicato dos Ferroviários do Nordeste;



Sindicato dos trabalhadores em empresas Ferroviárias da Paraíba - SINTEFEP; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Rio grande do Norte - SINTEFRN;



Sindicato dos trabalhadores Ferroviários do Nordeste - SINDFER/NE;



Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários de Alagoas - SINFEAL;



CUT;



CTB;



FENAMETRO;



Sinpro;



Sindmetro-BH;



Sindupe;



Sindicato dos Papeleiros;



UNACOMOPE;



Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo;



Sindicato dos Bancários de Pernambuco;



Simpere;



Sindicato dos Metalúrgicos.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) realizará Assembleia Geral Extraordinária às 18h desta quinta-feira (26), para decidir se haverá greve da categoria, que se opõe à privatização do metrô. Conforme anunciado no início de maio, o metrô do Recife vai passar por licitação e sua responsabilidade ficará a cargo da iniciativa privada nos próximos 30 anos.

Além de contrários à privatização, os metroviários pedem mais investimentos ao sistema do metrô e defendem uma tarifa social de R$ 2 para a população. Após uma sequência de aumentos, a tarifa estacionou em R$ 4,25, apesar do serviço não ter apresentado melhorias.

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Na noite da quarta-feira (25), de acordo com o Sindmetro, o presidente do sindicato, Luiz Soares, e outros representantes sindicais, foram recebidos pelo governador Paulo Câmara (PSB), pela vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), e pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. A reunião teve como objetivo ouvir qual é a decisão do Governo do Estado de Pernambuco sobre o processo de privatização do metrô.

Ainda de acordo com a entidade, Câmara repudiou a “degradação do sistema [metroviário] feita pelo Governo Federal” e alegou que não há diálogo com a esfera Executiva nacional. O governador também teria afirmado que não há interesse, por parte do Governo Estadual, de administrar o metrô. Por fim, o socialista disse que não assinará nada definitivo até o fim de sua gestão.

Também nesta quinta-feira (26), às 10h, o Sindicato dos Metroviário e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) lançam o Fórum Permanente pela Mobilidade e em Defesa do Metrô, no Auditório do Edifício Sede Administrativo do STUREC, no Recife.

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Os servidores do metrô do Recife decretaram estado de greve, na noite dessa quarta-feira (12), para se posicionar contra a concessão do ramal à iniciativa privada. A decisão ainda não altera o funcionamento do metrô, mas representa o primeiro passo para a paralisação.

LeiaJá também: Metrô do Recife será administrado pela iniciativa privada

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Em assembleia extraordinária, com a participação de cerca de 500 profissionais, na Estação Central do Recife, a categoria defendeu melhorias no sistema e a tarifa social de R$ 2,00. As mobilizações dos metroviários serão mantidas até a próxima quinta-feira (19), quando uma nova assembleia vai discutir o futuro do movimento.

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As estações da Linha Centro do Metrô do Recife amanheceram de portas fechadas nesta quarta-feira (20). Um problema na alimentação de energia elétrica teria ocasionado a interrupção do serviço, realizado pelas linhas Vermelha (Jaboatão) e Laranja (Camaragibe), que contemplam a maior parte da Região Metropolitana do Recife. Sem as estações, os passageiros buscaram como alternativa as frotas de ônibus nas integrações, que foram vistas ainda mais lotadas que o comum (veja vídeo abaixo).

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), houve a queda de parte da rede aérea de alimentação de energia dos trens, o que levou ao fechamento integral das estações da Linha Centro.

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Quase oito horas após a publicação desta matéria, às 16h, a CBTU Recife informou que, "apesar de um trabalho incansável e ininterrupto desde a madrugada", ainda não foi possível a normalização da operação na Linha Centro.

"Assim que houver um novo posicionamento da Manutenção, todos serão informados", disse a CBTU em nota.

Histórico de problemas

Para quem usa o metrô do Recife, os problemas são semanais. Há relatos de lentidão e superlotação diariamente, mas a paralisação total do serviço também acontece com frequência. Há cerca de um mês, a Linha Camaragibe amanheceu parada por causa de um “problema técnico”. Uma parte da rede aérea localizada perto da Estação Cosme e Damião apresentou problemas e, com isso, o ramal foi paralisado. O problema, porém, não foi informado pela empresa.

Vá de ônibus

O Consórcio Grande Recife foi acionado para o reforço das linhas de ônibus que atendem a área. Foram reforçadas as linhas 200 - TI Jaboatão (Parador) para quem utiliza o Ramal Jaboatão; e 2450 - TI Camaragibe (Conde da Boa Vista) e 2480 - Camaragibe (Derby) para aqueles que dependem do Ramal Camaragibe. Além destas, foram ativadas ainda as linhas especiais Jaboatão/Barro, Barro/Afogados/Joana Bezerra e Camaragibe/TIP. 

Confira registro da integração de ônibus em Camaragibe nesta manhã: 

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Os garis do Rio de Janeiro decidiram retomar a greve no primeiro minuto desta segunda-feira (4), depois de uma suspensão temporária da paralisação entre a última sexta-feira (1º) e o domingo (3). A categoria não aceitou a última proposta feita pela prefeitura, mas decidiu voltar aos serviços temporariamente para recolher o lixo da cidade devido às chuvas e evitar transtornos maiores à população.

Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio), informou que, nos últimos três dias, a prefeitura não apresentou nenhuma proposta satisfatória para os empregados da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

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O sindicato informou, ainda, que nenhuma nova assembleia foi marcada. “Nova assembleia dos trabalhadores só será chamada caso surja alguma nova proposta da companhia. A greve continua até que haja novo acordo ou até o julgamento [da paralisação] pela Justiça”, diz a nota da entidade.

Reajuste rejeitado

Na última quinta-feira (31), os garis decidiram rejeitar a proposta oferecida pelo município, de reajustar em 10% os salários dos profissionais, de forma escalonada, ou seja, 6% agora, 2% em agosto e mais 2% em novembro.

Na semana passada, a Justiça do Trabalho considerou a greve abusiva e determinou uma multa diária de R$ 200 mil ao sindicato. O Siemaco-Rio, no entanto, entrou com um recurso para suspender a decisão.

A Agência Brasil pediu um posicionamento da Comlurb sobre a retomada da greve, mas ainda não obteve uma resposta.

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