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Os garis do Rio de Janeiro, em greve desde segunda-feira (28), decidiram suspender a paralisação temporariamente, devido aos estragos provocados pelas fortes chuvas que caíram na cidade no fim da noite dessa quinta-feira (31).

O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), Manoel Meireles, comunicou a categoria por áudio que a greve está suspensa até 0h segunda-feira (4).

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“Atenção companheiros da Comlurb - Companhia Municipal de Limpeza Urbana -  que estamos em greve. Vamos suspender a greve até 0h de segunda-feira por causa da chuva que está caindo no Rio de Janeiro, vamos ajudar a população”, diz Meireles no áudio distribuído aos trabalhadores.

Segundo o sindicato, o movimento será retomado na segunda-feira “caso a prefeitura não apresente uma solução satisfatória para os funcionários da Companhia”.

Chuvas

As fortes chuvas começaram na noite de ontem e o município entrou em estágio de atenção às 22h, avançando para estágio de alerta às 23h15, devido ao registro de chuva acima de 60 mm em 1h nas estações Guaratiba (128,4 mm), Jardim Botânico (67,6 mm) e Alto da Boa Vista (65,8 mm). O estágio de atenção foi retomado à 1h30, com a ausência de previsão de chuva para as horas seguintes, e está em estágio de mobilização desde 6h15, com a redução do acumulado de chuvas.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, houve queda de arvores no Flamengo, na Tijuca,  no Engenho Novo e em Santo Cristo, além de um deslizamento de pedra no Alto da Boa vista. Bolsões de água se formaram em 57 locais, em todas as regiões da cidade, mas as ocorrências já foram finalizadas.

Os maiores acumulados de chuva em 15 minutos foram registrados em Guaratiba (39,4mm entre 22h30 e 22h45), no Alto da Boa Vista (33,2mm entre 22h45 e 23h) e na Barra/Barrinha (31,0mm entre 23h e 23h15). Em uma hora, os maiores acumulados foram em Guaratiba (125,6mm entre 23h e 23h15), Grota Funda (85,2mm entre 23h15 e 23h30) e no Jardim Botânico (75,2mm entre 23h e 23h15).

O registro de Guaratiba corresponde ao maior acumulado em uma hora de toda a série histórica do Alerta Rio, iniciada em 1997.

O Alerta Rio informa que o Radar do Sumaré detecta núcleos de chuva sobre a Zona Sul, com chuva fraca a moderada, e núcleos de chuva intensos atuam sobre o oceano, mas não se deslocam para a cidade.

A previsão para as próximas horas é de chuva moderada, ocasionalmente forte, em pontos isolados.

Greve dos garis

Após a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho ocorrida na quarta-feira (30), a categoria decidiu, em assembleia realizada ontem, recusar a proposta da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) e manter a greve.

A proposta garantia cerca de 10% de reajuste salarial ao longo deste ano; 3% no tíquete alimentação; 20% retroativo a janeiro de 2022 de Adicional de Insalubridade para Agentes de Preparo de Alimentos (APAs) nas escolas municipais; a conclusão do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), com efeito retroativo a janeiro de 2022; a compensação dos dias parados; e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Para o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), a proposta representava uma conquista e a greve deveria ter sido encerrada.

“No entanto, os presentes na assembleia decidiram recusar o que havíamos conseguido e prosseguir com a greve. A posição do Tribunal, com a proposta recusada, é levar nossas reivindicações a dissídio na Justiça. O Sindicato seguirá a decisão da assembleia, dando todo o suporte ao movimento”, informou a entidade em nota.

A Comlurb destacou que a greve foi considerada ilegal, com nova liminar expedida ontem pela juíza Edith Tourinho, mantendo a multa diária de R$ 200 mil contra o sindicato. A companhia mantém o plano de contingência.

“Entre as ações que fazem parte deste plano estão a mudança no ponto de saída dos caminhões e dos garis, a otimização dos roteiros de coleta, o uso de escolta para proteger os trabalhadores e o patrimônio público com o apoio da Guarda Municipal (GM) e Polícia Militar (PM), e a contratação de mão de obra temporária terceirizada”.

Nesta terça-feira (29), motoristas e entregadores por aplicativos de todo o país realizam uma paralisação pelo reajuste das tarifas repassadas pelas empresas. Em Pernambuco, a mobilização é capitaneada pela Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativo de Pernambuco (Amape) e ocorre nas cidades do Recife, Cabo de Santo Agostinho, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Petrolina.

Na capital pernambucana, os trabalhadores se concentraram, por volta das 7h, próximos ao Classic Hall, para seguir em carreata até a sede da Uber, no Paço Alfândega, Recife Antigo. O presidente da Amape, Thiago Silva, chama atenção para a incompatibilidade entre a alta do preço dos combustíveis e os valores obtidos por corrida. “A gente está numa situação muito difícil financeiramente, tendo que trabalhar entre 12h e 15h por dia e, mesmo assim, sem conseguir levar o sustento para casa. Como é que pode uma entrega custar cinco reais e o combustível mais de sete reais, passando de oito reais no interior, como em Petrolina?”, comenta.

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Silva ressalta que a categoria reivindica o aumento da remuneração obtida a cada quilômetro rodado. “A gente vê que é a pago um real quando esse valor deveria ser de pelo menos dois reais. Outra coisa é que a tarifa mínima nos aplicativos deveria ser de dez reais e o percentual cobrado pelas empresas hoje chega em 50% e 60%. As empresas têm tirado muito dos motoristas e não têm repassado os reajustes que divulgam na imprensa”, denuncia.

Professores e servidores da Universidade Federal do Vale Vale do São Francisco (Univasf) realizam, nesta quarta-feira (23), uma paralisação pela campanha salarial. Os profissionais pedem reajuste de 19,99% nos vencimentos. De acordo com as categorias, as remunerações não são reajustadas há cinco anos.

Além do piso salarial, a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (SindUnivasf) reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95 e o arquivamento da PEC-32. Também nesta quarta, o SindUnivasf realiza uma assembleia para decidir a deflagração ou não de greve.

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A greve geral dos servidores públicos federais terá início a partir de quarta-feira (23), anunciaram a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A paralisação seguirá por tempo indeterminado.

Entre as reivindicações, os movimentos buscam reajuste emergencial de 19,99%, referente às perdas salariais dos últimos três anos, arquivamento da PEC 32, a chamada reforma administrativa, e a revogação da Emenda Constitucional do teto de gastos. 

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A decisão de greve foi tomada após o governo federal negar diálogo com as entidades, durante manifestação na quarta-feira (16), onde servidores públicos de todas as regiões do país ocuparam a Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, eles reivindicavam melhores condições de trabalho e atendimento da pauta protocolada em janeiro. 

Como protesto, além da greve geral marcada para o dia 23 de março, serão realizadas vigílias diárias em frente ao Ministério da Economia até o dia da paralisação. A Fenasps orienta a categoria para que se organizem por meio de Comandos Estaduais de Greve, contemplando trabalhadores em atividades presenciais e remotas.

Após os caminhoneiros ameaçarem uma paralisação e pedir ajuda da população para a causa, o ex-juiz e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) afirmou que "as pessoas (caminhoneiros) que fazem o Brasil acontecer precisam ser levadas a sério".

"Se tudo é transportado em cima de mais de 2 milhões de caminhões, em um País continental, como se explica não ter uma política específica para o setor?", disse Moro, em sua conta no Twitter. Segundo ele, "mais uma vez, falta visão de longo prazo".

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A insatisfação dos caminhoneiros começou no dia 10 de março, quando a Petrobras anunciou reajustes de dois dígitos nos preços da gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. No caso da gasolina, o reajuste foi de 18,7% e do diesel de 24,9%.

Como parte das iniciativas para conter a insatisfação da população como um todo, principalmente com inflação alta, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que muda a cobrança do ICMS sobre o combustível, principal fonte de receita dos Estados. Agora, o combustível será cobrado sobre o litro do combustível, e não mais sobre o preço final do produto.

Após dois dias de greve, considerada ilegal pela Justiça, o BRT do Rio de Janeiro (ônibus articulados com faixas exclusivas) voltou a operar nos três corredores do sistema na manhã de hoje (27). Segundo o Centro de Operações da prefeitura, com o fim da greve a cidade voltou ao Estágio de Normalidade às 9h. O município estava em Estágio de Mobilização desde as 6h45 da sexta-feira (25), “devido a fatores que influenciam na mobilidade”.

Em manifestação ontem (26) pelo Twitter, o prefeito Eduardo Paes informou que se reuniu com a Mobi-Rio, empresa criada em dezembro para assumir a gestão do BRT, e disse que teria que fazer demissões por justa causa caso a paralisação não fosse suspensa. De acordo com Paes, há suspeita de que o movimento dos motoristas do BRT tenha sido articulado pelos empresários do transporte, configurando crime de locaute.

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“Conversei com o ministro da Justiça solicitando a entrada da Polícia Federal no caso, uma vez que são mais fortes os indícios de crime federal de locaute. A população carioca não pode ser desrespeitada por interesses escusos. Todos os trabalhadores que estão paralisados receberam as verbas indenizatórias a que tinham direito com recursos públicos, foram recentemente contratados pela Mobi-Rio, estão com seu salários em dia e a paralisação já foi considerada ilegal pelo Justiça do Trabalho”, disse o prefeito.

Paes alegou também que o movimento atual é semelhante ao vivido nos anos 1960, quando os bondes foram retirados de circulação na cidade. “O mesmo processo aconteceu com os bondes. Destruiu-se a reputação do modal e ele foi substituído pelas 'lotadas' (ônibus), que assumiram a cidade em meados dos [anos] 60 sem contrato regular. O objetivo é impedir mudanças”, disse o prefeito pelo Twitter.

Intervenção

Ontem (26), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a suspensão da intervenção da prefeitura sobre o BRT. A decisão liminar suspendeu os efeitos dos decretos que haviam estabelecido a caducidade dos contratos de concessão aos consórcios que operavam as linhas.

Também pelo Twitter, Paes lamentou a suspensão da intervenção municipal pelo TJRJ. “Decisão judicial se respeita e acata, mas nem sempre se entende. Suspender a encampação por causa da paralisação é dar razão ao locaute feito por aqueles que destruíram o BRT. Interromper o processo é prolongar o sofrimento das pessoas”, escreveu.

O sistema BRT está operando sob intervenção da prefeitura desde março do ano passado, com alegação de descumprimento de obrigações contratuais pelos consórcios.

A Rio Ônibus, que representa as empresas do setor, considera a intervenção municipal ilegítima, pois não teria sido respeitado o direito de defesa. Segundo a empresa, o descumprimento contratual se deu em razão da falta de equilíbrio econômico, já que a prefeitura não teria assumido seus deveres, deixando de fiscalizar o transporte clandestino e não autorizando reajuste de tarifa por três anos.

Na manhã desta sexta-feira (25), professores da Rede Municipal do Recife realizaram um movimento público e uma campanha solidária, na Avenida Agamenon Magalhães, área central da cidade. A campanha solidária tem como objetivo incentivar a doação de sangue, aumentando o estoque da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) e protestar em defesa do aumento do piso salarial.

De acordo com os docentes, professores e professoras foram surpreendidos, nesta manhã, com descontos no contracheque. Todos os profissionais da educação que participaram da última paralisação, no último dia 18, sofreram descontos nos salários, segundo a Diretora do Sindicado dos Profissionais de Ensino da Rede Municipal do Recife (Simpere), Maria do Socorro. “Além do salário defasado, sem conseguirmos a lei do piso na nossa carreira, os 33%, ainda um desconto porque fizemos paralisação nos últimos dias. Hoje estamos nessa ação do Hemope, mais um dia de paralisação e o governo de João Campos não respeita o professor e a professora da rede” disse a diretora.

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Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do Simpere, informou que a paralisação é um ato de protesto cultural e doação sangue para o Hemope e ao mesmo tempo uma combrança da Prefeitura do Recife para o reajuste anual. “Professor não doa sangue só hoje, ele passa o ano todo dando sangue e suor pela educação do Recife” frisou Jaqueline.

Motoristas do sistema BRT (ônibus duplos com faixas exclusivas) do Rio de Janeiro entraram em greve na madrugada desta sexta-feira (25). Segundo a prefeitura, dois dos três corredores do BRT estão parados (Transcarioca e Transolímpica).

Apenas o BRT Transoeste está funcionando com o uso de ônibus comuns. Muitas pessoas estão neste momento nas estações, mas a prefeitura orienta a procurar outra alternativa para se locomover.

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A prefeitura informou, em nota, que está tentando negociar com os motoristas do sistema.

A Caoa Chery vai suspender temporariamente as atividades da fábrica de Jacareí (SP), onde monta utilitários esportivos e sedãs, por causa da falta de componentes eletrônicos que já há um ano vem comprometendo a produção da indústria automotiva.

A paralisação será iniciada em 12 de março, quando os funcionários da área produtiva terão os contratos suspensos, o chamado layoff, com duração de um mês e meio.

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Em nota, a montadora informa que a medida tem como objetivo adequar os estoques de peças da unidade no interior paulista, cujo abastecimento foi comprometido por efeitos da variante Ômicron da Covid-19. Comunica ainda que vai aproveitar o período de linhas inativas para adequar a fábrica à produção de novos modelos.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, o layoff de cerca de 450 trabalhadores do setor produtivo da fábrica foi comunicado hoje, tendo como motivo a escassez global de chips. Uma assembleia dos operários para tratar do afastamento temporário dos operários está marcada para amanhã na entrada do primeiro turno. A reivindicação do sindicato é por um acordo com previsão de estabilidade de emprego durante e após o layoff.

No nono dia de paralisação, os policiais civis de Pernambuco foram às ruas nesta quarta-feira (23), em prol do reajuste salarial e de melhorias nas condições de trabalho. A categoria fez uma passeata organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), saindo da sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, até o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio.

Desde a deflagração da paralisação da segunda-feira, o Sinpol vem monitorando o movimento em todo o Estado, cuja adesão continua em 90% de todas as Delegacias e Institutos do Estado.  

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Os Policiais Civis de Pernambuco protestam por reajuste salarial, tendo em vista que estão sem aumento desde 2019, somando quatro anos sem aumento real. “O Estado tem oferecido um aumento de 20%, e com o pagamento só para julho. Vale lembrar que o que nos oferecem não cobre nem a inflação dos últimos três anos, o que dirá a inflação que vem agora de 2022 que já tem uma projeção de 6% a 7%? O que nós pedimos é o que seja igual ao que foi dado aos professores, 35%. Após sete meses tentando negociar, dialogar e buscar uma saída que a categoria se sinta valorizada, chegamos ao nosso limite. Quem nos empurrou para essa greve foi o Governo do Estado", ressaltou Rafael Cavalcanti, presidente do Sinpol.

Os Policiais Civis pedem melhores condições de trabalho. Eles alegam que os equipamentos públicos estão sucateados, sendo uma das piores estruturas do País, com o mesmo valor investido de 11 anos atrás, sendo o 22° estado que menos investe em Segurança Pública e a categoria de base tendo um dos piores salários do país.

“Não podemos deixar de reforçar que a taxa de homicídios em Pernambuco de 2021 ficou quase o dobro do Estado do Rio de Janeiro. Já os estados do Nordeste onde as polícias têm salário maior, reduziram mais homicídios, como Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte, enquanto isso Pernambuco reduziu menos do que prevê o Pacto pela Vida, ou seja, a falta de investimentos funcionais e salariais em Segurança Pública reflete diretamente na redução da criminalidade. A nossa disposição é de dialogar e construir uma saída que seja justa, que seja honesta, e que tenha uma valorização mínima, real, para que a categoria possa produzir", finalizou Rafael Cavalcanti.

Aumento 

Ainda na tarde desta quarta-feira (23), o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou um reajuste salarial que varia entre 16 e 20% para as policias Militar, Civil, Científica, Penal e Corpo de Bombeiros de Pernambuco

Paulo Câmara alegou que o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco é fruto de diversos estudos com o objetivo de valorizar os trabalhadores da segurança e promover qualidade de vida dos servidores. 

O Ibama, principal instituição federal de combate aos crimes ambientais do País, completa nesta terça-feira, 22, 33 anos de existência, mas sob forte ameaça de paralisação de sua força de fiscalização, devido ao completo estrangulamento do trabalho de quem vai a campo. Em Estados como o Pará, que costuma liderar índices de crimes ambientais, fiscais começaram a atuar em operação padrão e boa parte dos servidores não está indo a campo.

Uma das principais queixas diz respeito às diárias que são pagas pelo órgão do Ministério do Meio Ambiente àqueles que atuam em operações na floresta. Hoje, o valor pago para uma diária de um agente ambiental é de R$ 170 por dia. Com esse dinheiro, ele tem que pagar hotel e alimentação durante todo o dia. O último reajuste desse valor ocorreu em 2009, há 13 anos.

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"A realidade é que não tem condições de ir a campo com um valor da diária desse, completamente defasado. O fiscal está tirando do próprio bolso para fazer o seu trabalho", disse ao Estadão Alex Lacerda, analista ambiental, vice-presidente da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente no Pará (Asibama) e diretor da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema Nacional). "O fiscal que vai a campo tem amor pelo que faz, tem compromisso com sua missão, mas a verdade é que hoje ele tem que tirar comida da boca do filho pra fazer seu trabalho."

Lacerda disse que estão em andamento assembleias com servidores em vários Estados. Os servidores ambientais encaram um congelamento salarial que vai completar cinco anos. Se forem consideradas as perdas desde janeiro de 2017, a perda salarial acumulada chega a 28%. "Podemos ter, daqui para o dia 9 de março, a evolução para uma paralisação geral dos fiscais", comentou.

Outra queixa que o Ibama não dá solução diz respeito às horas extras de quem está em campo. Hoje, o agente atua oito horas por dia, com um teto de hora extra de apenas duas horas. Ocorre que, nas missões, é comum que o trabalho em campo dure 15, 18, 20 horas, dependendo do local e da situação em que o fiscal se encontra. "A regra não tem respaldo na realidade. Hoje a direção pede a punição de quem trabalha mais que isso. A administração está trabalhando contra a fiscalização", disse Lacerda.

A ameaça de paralisação ocorre no momento em que o presidente Jair Bolsonaro se compromete em garantir reajustes a agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, mas pede "compreensão" aos demais servidores públicos federais.

O Ibama possui atualmente cerca de 600 agentes ambientais para enfrentar o avanço do crime ambiental, e isso não só na Amazônia, mas em todo o País. o quadro atual de agentes é 55% inferior ao que o instituto detinha dez anos atrás. Em 2010, eram 1.311 fiscais em atuação. Trata-se do pior cenário de fiscalização desde a fundação do Ibama, em 1989.

O Estadão questionou o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente sobre o assunto. Não houve nenhum posicionamento até a publicação desta matéria. Uma carta com demandas históricas dos agentes ambientais foi encaminhada na noite de segunda-feira, 21 à presidente do Ibama e ao Ministério. A reportagem teve acesso ao documento.

Os fiscais relatam que algumas superintendências na Amazônia Legal, como a do Pará, estão com administração precária e "falta da execução de serviços básicos, como internet e limpeza".

Outro ponto abordado é a ocupação de cargos por pessoas que não têm perfil adequado para tal, além de perseguições de superintendentes a servidores do Ibama, em especial no Pará, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, relatados com frequência à Ascema e já denunciados ao órgão. "Assim, solicitamos que, a exemplo do que aconteceu no Rio de Janeiro, que tais Superintendentes sejam afastados dos cargos que ocupam, pelo histórico de assédio e desmandos administrativos", afirma o documento.

Segundo os fiscais, "é notória a relação da nomeação de pessoas indicadas politicamente sem experiência na gestão ambiental federal desde 2019, como policiais militares e das forças armadas, advogados e outros profissionais ligados a grupos políticos e econômicos com interesses conflitantes à proteção ambiental, sinônimo de um verdadeiro desmonte e caos administrativo em que o Ibama, assim como outras entidades ligadas ao Ministério do Meio Ambiente se encontram".

O encolhimento do quadro de fiscais se deve, basicamente, a dois fatores: aposentadoria de servidores e falta de concursos públicos para renovação o quadro funcional. Nos últimos dez anos, a queda de fiscais só teve uma pequena paralisação entre 2015 e 2016, quando o órgão elevou seu quadro de 930 para 989 fiscais. De lá para cá, no entanto, o processo de esvaziamento prosseguiu.

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) decretou greve e paralisação das últimas duas aulas nesta sexta-feira (18). A mobilização acontece após assembleia geral realizada na quarta-feira (16), em que foi discutido o reajuste do piso de 33,23% não acatado pelo prefeito João Campos.

A categoria vem pedindo o ajuste salarial com repercussão em toda carreira durante todos o mês com atos simbólicos e negociações. Segundo o sindicato, o prefeito João Campos não cumpriu com o ajuste do piso rebaixando a porcentagem para 10,06% em mesa de negociação. A categoria reforça que não deseja paralisar as escolas, mas não vê outra solução diante as últimas negociações. Segundo os professores, reajustes não são aplicados há três anos.

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Nesta quarta-feira (9), professores da rede municipal de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, paralisaram as aulas para cobrar aumento salarial. De acordo com o sindicato, os profissionais realizarão um protesto às 11h, na Praça João XXIII, conhecida como praça da Catedral.

A mobilização cobra à Prefeitura o reajuste do piso salarial em 33,24%, como já foi anunciado pelo Governo Federal. A suspensão impacta cerca de três mil alunos de 20 escolas mantidas pela Secretaria Municipal de Educação.

A Associação dos Professores da Mata Norte (Aspro-MN) aponta que a gestão se recusa a receber a classe para discutir sobre o pagamento e promete manter a suspensão das aulas por tempo indeterminado caso não seja atendida.

Professores da rede municipal do Recife paralisaram as atividades nesta sexta-feira (4). O ato luta pelo reajuste do piso salarial de em 33,23% com repercussão em toda carreira e pede o retorno das aulas remotas devido ao surto de Covid-19 e influenza no estado. A mobilização iniciou às 9h e segue por todo o dia em frente à Prefeitura do Recife, na área central da capital pernambucana.

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Professores do Simpere realizam paralisação em frente à Prefeitura do Recife (Foto: Divulgação)

“Hoje, nossas aulas em Recife não voltaram porque estamos denunciando o descumprimento da lei do piso e a falta de condições sanitárias para o retorno seguro das aulas. Recife, hoje, paga o pior salário da Região Metropolitana aos seus professores. É preciso que a Prefeitura valorize seus profissionais”, afirmou a coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE), Anna Davi, ao LeiaJá.

Ainda segundo Anna Davi, o público-alvo da rede municipal sequer tomou a primeira dose da vacina, o que torna preocupante o retorno às aulas na modalidade presencial: “Hoje, nosso público alvo não está sequer com a primeira dose. Então nossa paralisação é em defesa da vida e o retorno seguro às aulas. Não podemos colocar 95 mil estudantes em salas pequenas, sem ventilação, em meio ao aumento da onda de Ômicron e influenza”, afirmou, ao LeiaJá.

Foto: Divulgação

Jaqueline Dornelas, também coordenadora do Simpere, explica que aplicar o reajuste apenas para profissionais que estão iniciando a profissão torna o salário igual aos professores que já trabalham há anos, “achantando” a carreira: “Não adianta o prefeito querer colocar esses 33% apenas no professor que tá numa etapa inicial da carreira, ele precisa rebater para toda a categoria independente da etapa que ele esteja no plano de carreira”, explicou, segundo informações da assessoria de comunicação.

Anteriormente, o sindicato conseguiu que a Secretaria da Educação adiasse o retorno das aulas para o dia 14 de fevereiro para estudantes da educação infantil e anos inicias. Agora, Jaqueline afirma que o sindicato tenta conseguir o mesmo para estudantes do 6º ao 9º ano: “Pedimos que as escolas de 6º ao 9º ano também tenham o início das aulas adiadas, como conseguimos para educação infantil e anos iniciais. O secretário insiste em deixar as escolas abertas com professores, estudantes e funcionários dentro, mesmo com a Ômicron e influenza lotando os hospitais”, completou.

O Simpere pede não só a aplicação do valor do piso salarial do magistério para 2022, no valor de R$ 3.845,43, e a volta das aulas de forma remota, como que a educação pública municipal não seja privatizada.

A escassez de chips no mundo vem forçando paralisações parciais de produção em mais fábricas de aparelhos eletrônicos no Brasil. No mês passado, 15% dos fabricantes de produtos como celular, notebook e televisão tiveram que interromper parte da produção por falta de componentes eletrônicos.

Revelado em sondagem feita no mês passado pela Abinee, a associação que representa o setor, o dado corresponde ao maior porcentual de paradas forçadas desde que a entidade começou a questionar mensalmente seus associados sobre os impactos da crise de abastecimento.

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Considerando que outras 36% das empresas registram atrasos de produção ou de entregas por falta de componentes eletrônicos, metade das fábricas teve o funcionamento alterado em dezembro em função do abastecimento irregular do insumo.

Em cada dez fábricas de aparelhos eletroeletrônicos que utilizam semicondutores na produção, sete (73%) têm dificuldade para encontrá-los no mercado. A expectativa de metade delas é de que o fornecimento volte ao normal até o fim do ano.

A exemplo das montadoras, a escassez de semicondutores se tornou o maior gargalo de produção nas linhas de aparelhos eletrônicos. Porém, ao contrário do que aconteceu com boa frequência durante o ano passado nas montadoras, nenhuma empresa do setor teve que parar, até agora, completamente a produção.

Conforme a sondagem da Abinee, 26% das fábricas da indústria de produtos eletroeletrônicos estão com estoques de componentes e matérias-primas abaixo do normal. Citada por 76% das empresas, a pressão acima do normal dos custos dos materiais atinge o setor de forma mais disseminada.

O levantamento ratifica ainda as dificuldades de um terço das empresas (35%) na liberação de cargas importadas por conta da operação-padrão dos auditores da Receita. Mobilizados pelo retorno do bônus por desempenho que era pago à categoria, os fiscais retardam processos de desembaraço nos portos, agravando os atrasos de produção de uma indústria altamente dependente dos componentes importados.

Segundo a Abinee, a desorganização provocada pela pandemia nas cadeias de produção seguirá exigindo atenção neste ano, já que não se espera tão cedo uma solução à falta de componentes, em especial os semicondutores, assim como aos obstáculos de logística: frete caro e dificuldades para reservar tanto contêineres quanto espaço em cargueiros.

O otimismo sobre crescimento das vendas neste ano ainda é manifestado pela maioria dos fabricantes, porém com moderação em relação à pesquisa feita pela Abinee em novembro, quando 69% previam fazer mais negócios em 2022 do que em 2021. Agora, essa expectativa é apontada por 67%.

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe) anunciou, por meio das redes sociais, nesta sexta-feira (28), a convocação dos profissionais para paralisação prevista para a próxima quinta-feira (3). A categoria pede o fim do congelamento salarial e que seja aplicado o piso do magistério de 33,23% em toda carreira de educação. O ato simbólico está previsto para ser realizado em frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora, na área central do Recife, às 9h.

 A presidenta do sindicato, Ivete Caetano, informou por meio vídeo divulgado no Instagram do Sintepe, que o Governo de Pernambuco apresentou uma proposta de 12,84% na primeira rodada de negociações que foi realizada nessa quinta-feira (27).

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“Infelizmente a proposta foi aquém do esperado. Nós solicitamos uma nova rodada de negociação porque não concordamos com essa proposta”, disse no vídeo. “O governo ofereceu uma próxima rodada no dia 11, que achamos muito longe, então solicitamos a antecipação e vamos aguardar. Enquanto isso, estamos convocando a categoria para a primeira paralisação no dia 3 de fevereiro”, completou.

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Nesta segunda-feira (22), os policiais penais de Pernambuco saíram em passeata pelo Centro do Recife, protestando por melhorias salariais e pela contratação de mais agentes, já que são pouco mais de 1500 policiais penais para dar conta de mais de 34 mil presos que estão espalhados em todos os presídios pernambucanos. 

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Alan Siqueira, diretor do Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE), revela que a categoria já conversou com o Governo de Pernambuco diversas vezes e que em abril deste ano um acordo foi feito, mas está sendo protelado. 

"A dificuldade é muito grande. Existem plantões com quatro ou cinco agentes para cuidar de mais de 200 presos. Nós estamos lutando por um requadramento, qualificação profissional, melhoria no salário e outras melhorias”, salienta.

O representante do Sinpolpen avalia que o que está acontecendo com os policiais penais é desumano. “Nós somos uma categoria que temos nível superior para ingressar na área de policial penal, somos pais de família que trabalhamos nessa pandemia, enquanto outras categorias ficaram no home office, nós estávamos no enfrentamento”, pontua.

No início da noite de hoje, cinco representantes do sindicato foram recebidos pelo secretário da Casa Civil, José Francisco Cavalcanti Neto. A categoria aponta que se não houver negociação, uma assembléia geral será marcada, podendo haver - inclusive -, paralisação dos serviços dos policiais no sistema penitenciário.

Até o momento, a ameaça dos caminhoneiros autônomos em paralisar as atividades e fechar rodovias nesta segunda-feira (1º) ainda não foi executada. Em Pernambuco, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhum ponto de retenção ou bloqueio foi registrado até às 7h30.

Parte da categoria está insatisfeita com o aumento recorrente do preço do diesel e, mesmo com um repasse mensal de R$ 400 para ajudar 750 mil motoristas a comprar combustível, o entendimento dos grevistas é de que falta diálogo com o Governo Federal. 

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Outras reivindicações para estimular o protesto são a instituição de aposentadoria especial, maior segurança nas rodovias, constitucionalidade do piso do valor do frete e o pedido de uma nova política de preços da Petrobras, que atenda ao mercado interno.

No geral, as lideranças e grupos organizados não se interessaram em motivar a categoria para consolidar o protesto. Mesmo enfraquecido, o movimento causou temor da gestão federal, que previu os danos à economia com as rodovias do país paradas e acionou tribunais de justiça dos Estados para multar os participantes e permitir a atuação policial.

Nesta segunda-feira (1º), caminhoneiros prometem fazer uma paralisação em rodovias de alguns estados brasileiros. O presidente Jair Bolsonado chegou a anunciar um benefício que contemplaria 750 mil motoristas no valor de R$ 400, mas a categoria decidiu manter a greve.

Na ocasião, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, uma das principais lideranças do movimento de caminhoneiros do País, criticou a medida. "Eu acho que foi uma piada que ele (Bolsonaro) fez... ou será de verdade? Isso é uma piada de mau gosto. O caminhoneiro não quer esmola, quer dignidade, quer os compromissos que foram assumidos e que até hoje não saíram do papel", disse Landim.

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Na última quinta-feira (28) a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e celetistas se reuniu, por meio de videoconferência, para tentar um diálogo, mas não houve acordo. O encontro não contou com a participação de representantes do governo.

Pernambuco

Em Pernambucano, a Justiça Federal entende desnecessária a ordem judicial para atuação dos órgãos policiais da União em vista da greve dos caminhoneiros. Nas ações propostas, com pedido de liminar, foram destacadas impedir e punir pessoas que venham a participar da mobilização.

De acordo com o magistrado plantonista da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), Allan Endry Veras Ferreira, está autorizado ao Poder Público (Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e demais órgãos competentes) "adotar as medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento, que porventura venham a posicionar-se em locais inapropriados nas rodovias federais no Estado de Pernambuco, inclusive mediante o emprego da força pública, que impeça ou dificulte a livre circulação de veículos automotores ou que, de qualquer modo, cause prejuízo à segurança e à fluidez do trânsito nas aludidas rodovias".

Ainda segundo o juiz, "as rodovias federais são bens públicos de uso comum, sendo legítima a ação da União para garantir a livre circulação de bens, veículos e pessoas, porém, os órgãos da União exercem poder de polícia, e podem, com base na autoexecutoriedade de seus atos, empreender todas as medidas para garantir o regular trânsito em suas rodovias". As decisões de indeferimento foram emitidas na 6ª e 34ª Vara Federal.

*Com informações da assessoria

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) não identificou adesão de seus sindicatos e federações associados à greve marcada por entidades de caminhoneiros autônomos para a próxima segunda-feira, 1º. A informação foi dada nesta sexta-feira, 29, pelo assessor executivo da confederação, Marlon Maues, ao Broadcast Agro. Segundo ele, a confederação não orientará seus associados sobre aderir ou não ao movimento. "Quem faz greve é a categoria através de assembleias nos sindicatos. A CNTA chancela uma situação. Consultamos nossa base por meio das federações e não há relatos de aderência à paralisação", disse Maués.

Uma nota oficial com o posicionamento da entidade deve ser divulgada ainda nesta sexta-feira. "Associados entendem que uma greve seria muito prejudicial para a categoria dos autônomos e à sociedade neste momento. Todos reportaram estabilidade porque precisam trabalhar", afirmou Maues. A CNTA congrega 800 mil caminhoneiros e é considerada a entidade legal de representação dos interesses da categoria.

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Quanto às reivindicações dos autônomos, Maues disse que a CNTA entende que o foco principal da discussão deve ser o valor do frete e não baseada exclusivamente no preço do combustível. "Combustível é um insumo que vai compor o valor do frete. A discussão deve ser sobre o frete e o sistema que torna caminhoneiro refém do poder econômico sem participar da negociação", comentou, citando que a confederação trabalha em um sistema de contratação direta do frete. "A mudança no preço do combustível seria paliativa, enquanto no sistema do frete seria estrutural" avaliou.

A CNTA participou ontem de reunião no Ministério da Infraestrutura, convocada pelo ministro Tarcísio de Freitas. "A reunião foi muito positiva. O ministro está antenado às necessidades da categoria. Existe uma agenda positiva com novidades a serem desenvolvidas", relatou Maués. O assessor executivo da CNTA não forneceu detalhes sobre as propostas que estariam sendo formuladas pela pasta, mas disse que algumas propostas apresentadas pela entidade serão acatadas pelo governo com direcionamento de Freitas. "De forma eficaz, porque o governo precisa entregar algo mais sólido", avaliou Maués.

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