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O deputado federal Carlos Veras (PT) se colocou à disposição do partido para ser o vice candidato à Prefeitura do Recife na chapa de reeleição de João Campos (PSB). O parlamentar é um dos quadros avaliados pelo presidente Lula para representar o PT na disputa municipal.

Como adiantado pelo senador Humberto Costa, o PT espera assumir o prestígio do PDT na Prefeitura e ocupar a vaga de Isabella de Roldão. O nome que será indicado ainda é uma incógnita, mas a presença do vermelho no palanque da atual gestão já é dada como certa.

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Mesmo antes do jantar do prefeito com o presidente da República, Carlos Veras era colocado como um dos nomes mais alinhados dentro do PT para ser apresentado ao crivo de João Campos.

"Acredito na sabedoria do prefeito para que faça parceria com o PT. Nós compomos o governo hoje e achamos que é natural que o partido componha a vice de João Campos”, afirmou.

O parlamentar não antecipou sua participação nas eleições, mas garantiu estar preparado para o convite. "Eu acredito que nós temos as credenciais para poder cumprir essa tarefa e, se o partido me conceder essa missão, vou estar à disposição para cumpri-la, respeitando todos os meus companheiros e companheiras que têm todas as credenciais para também cumprir essa tarefa", disse.

Vice-líder do PT na Câmara, Veras ainda espera a posição do partido, mas entende que sua lealdade à legenda pode definir uma possível indicação. "Esse é o partido que defini desde os 16 anos, nunca saí do partido, nunca fiz curva. Eu tô o tempo todo aqui cumprindo as deliberações e as determinações do partido nem que eu não concorde na primeira instância, mas no momento em que é decidida, eu passo a cumprir todas as decisões. Eu sou um soldado fiel", ressaltou. 

Dentre os feitos da governadora Raquel Lyra (PSDB) em seu primeiro ano de mandato em Pernambuco, muito se falou das conquistas alcançadas, como os investimentos recebidos do governo federal por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de lançamentos de programas estaduais para educação e segurança pública. No entanto, diante de eleições municipais, uma possível mudança de partido político, e uma aparente batalha interminável de poderes com o legislativo estadual, a governadora terá alguns desafios para enfrentar em 2024. 

O LeiaJá conversou com o cientista político Arthur Leandro, que avaliou esses e outros pontos que poderão ser cruciais para o protagonismo de Raquel Lyra no governo do estado. 

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LeiaJá - Como ela deverá se posicionar para garantir uma maior efetividade nos diálogos com o legislativo, em comparação com o que foi alcançado (ou não) este ano? 

“Ou não” é ótimo. Eu acho que resume muito o relacionamento do governo do estado com a Casa Legislativa. O presidente Álvaro Porto é um homem da mesma legenda da governadora, mas sempre assumiu uma postura independente, se a gente quiser dizer assim, quando não, claramente hostil à liderança da governadora, não apenas no campo do partido ao qual os dois são filiados e à liderança da governadora no PSDB, mas também à agenda do governo. Então, a governadora tem uma dificuldade na construção dessa base, tanto no campo da direita, da representação mais bolsonarista, como no campo da esquerda. E não tem uma base parlamentar dentro do seu próprio partido para garantir a tramitação das matérias de interesse, essa interlocução política tão necessária. Então, a governadora ainda precisa construir, ou pelo menos pavimentar, essas alternativas que ela ensaiou ao longo de 2023, até para poder assegurar que a negociação das matérias de seu interesse não seja majorada pela dificuldade de articulação política. Até porque o fato é que ele goza de limitações, do ponto de vista orçamentário, para a realização de projetos, e a governadora certamente não vai conseguir resultados político eleitorais compatíveis com suas aspirações se ela tiver a agenda fiscal como único mecanismo de ação. Cortar gastos tem um impacto financeiro, orçamentário, mas também tem um custo político, do ponto de vista de viabilidade da agenda, e a governadora precisa estar atenta a essas questões. 

LJ - Ainda se fala da possibilidade de Lyra sair do PSDB. Ela voltaria para o PDT? PSD? Quais as opções possíveis? 

A governadora conseguiu emplacar um aliado na presidência do PSDB [Fred Loyo], mas ela, de fato, tem uma preocupação com a expressividade da legenda, tanto no estado como no cenário nacional. Estar no PSDB traz para Raquel um esforço de coordenação política, ela precisa investir nessa liderança sem a garantia de que a legenda vai devolver para ela nada compatível com o esforço da presidência. Então o afastamento dela da presidência do partido já sinaliza nessa direção. O que terminou gerando essa movimentação, do jeito que aconteceu, terminou gerando dificuldades com o presidente da Alepe, que tinha pretensão de ser o presidente do partido. Então a saída de Raquel é perfeitamente plausível. Ela não sai da liderança, não designa o seu sucessor, se não tivesse a intenção de se afastar. Não se sabe se o PDT seria um caminho, um espaço viável, se fala também do PSD, mas o fato é que a governadora, é razoável supor, vá se afastar do partido, principalmente em função da necessidade de construir um plano de trabalho para as eleições municipais deste ano. A governadora precisa estar em uma posição política que a habilite exercer essa influência que o cargo do governador inspira. O cargo de governador tem uma relevância porque nele se consegue fazer investimentos, ter uma relação direta com vereadores, deputados, prefeitos, etc. Então, Raquel precisa se posicionar de modo a exercer mais plenamente essa liderança que o cargo lhe faculta. E ela não consegue fazer isso no PSDB. 

LJ - Quem terá seu apoio nas eleições municipais?  

Resta à governadora o dilema. Não é exatamente um dilema ainda, mas ela precisa se posicionar se vai promover uma candidatura, no sentido de tentar se empoderar politicamente na capital, ou se ela vai apoiar candidaturas de outras forças políticas, no sentido de conseguir alianças para revalorizar a sua base de apoio, reforçar os apoios que ela conseguiu para a eleição anterior. Ou fazer as duas coisas. Ainda existe essa possibilidade de lançar e ao mesmo tempo tentar renegociar esses apoios num eventual segundo turno, principalmente nas cidades que a gente tem a possibilidade de segundo turno em Pernambuco. O apoio da governadora, como a gente falou, é muito relevante, é muito expressivo nas eleições municipais, embora hoje seja bem menos do que já foi no passado. Por uma razão simples, o financiamento dos investimentos municipais hoje se dá basicamente em função dos apoios das emendas parlamentares. O investimento direto do governo estadual reduziu a sua fatia. Então essa moeda que os governadores têm, de uma maneira geral, perdeu a importância relativa ao longo dos anos. Mas ainda assim, o apoio da governadora faz diferença, do ponto de vista da viabilização das candidaturas locais, principalmente naqueles menores municípios em que a disponibilidade dos recursos federais via emenda ainda é menor do que nos municípios de mais destaque. Esses municípios maiores como Recife, Olinda, Jaboatão têm a possibilidade de receber as emendas tanto pelo seu peso político, porque eles são base de um número muito grande de candidatos e de deputados de uma maneira geral, mas também porque esses municípios maiores têm capacidade de arrecadação. Então o peso da governadora se faz especialmente relevante nos municípios menores. Em resumo, a governadora vai decidir se ela lança uma candidatura própria, uma candidatura com a marca do palácio à prefeitura do Recife em 2024. A gente depende muito do que deve acontecer aí nas nos próximos meses, principalmente janeiro e fevereiro, em termos de sinalização política para a eleição do ano que vem. A segunda opção é apoiar um terceiro grupo, e a terceira situação seria exatamente lançar uma candidatura e usar essa candidatura até pra pressionar a estrutura, o arco de alianças para essa disputa principal, que é exatamente a disputa pela reeleição em 2026.  

LJ - No que pode influenciar a aprovação e a desaprovação popular da governadora nas eleições de 2024, e também na construção do seu palanque de reeleição em 26? 

A situação da governadora é intermediária. Ela tem desaprovação, mas ela também tem um capital eleitoral junto à opinião pública, até um acolhimento que pode ser revertido, pode ser capitalizado, em função dos resultados ou dos potenciais resultados dos programas e das ações que ela anunciou agora no fim do ano e para o ano que vem. A governadora joga com as possibilidades, com a reação da opinião pública em relação aos resultados das suas últimas medidas. Ela tinha a expectativa clara de que a posição dela fosse melhor. Mas aparentemente o governo Raquel Lyra, em função dessa dificuldade de articulação, seja na Alepe, seja no relacionamento com a opinião pública de uma forma geral. Veja a diferença da estratégia de marketing, na eficácia dos instrumentos utilizados pelo prefeito João Campos (PSB) e pela governadora Raquel Lyra. João Campos é um homem do TikTok, do Instagram, etc. Raquel tem uma dificuldade muito grande de se comunicar, de utilizar esses recursos para viabilizar tanto a aprovação como apoio popular. Então ela tem uma situação que é intermediária do ponto de vista dos últimos levantamentos que foram feitos sobre sua aprovação, mas ela certamente poderia ter um desempenho maior e melhor. Esse espaço entre a posição ideal de aprovação para governadora e o desempenho real que ela tem, manifesta o motivo de preocupação e pode sim desvalorizar, diga-se assim, o valor agregado do apoio da governadora. 

 

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) afirmou que a decisão sobre a sua candidatura a prefeito de São Paulo será tomada nesta terça-feira, 12, e que existem apenas duas opções: ou o PL barra o apoio ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e anuncia seu nome na disputa, ou ele se filiará ao PRD, partido oriundo da fusão entre o PTB e o Patriota, que aceitou lançar campanha na eleição municipal como condição para a sua entrada.

Em entrevista ao Estadão, Salles disse que terá uma "última conversa" sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A reunião deve ocorrer depois do evento de filiação do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

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"Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar", declarou Salles. "Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta (para desfiliação sem perder mandato) e mudar de partido."

Fontes do PL, no entanto, não confirmam a reunião e dizem que Salles estaria tentando "encurralar" Costa Neto em meio às tratativas do partido com Nunes. Dentro do partido há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca.

Bolsonaro é um entusiasta da candidatura de Salles e tenta convencê-lo a permanecer no partido depois de o político ter tido a candidatura rifada no primeiro semestre pelo comando do PL. O deputado espera contar com uma saída amigável para não perder o mandato caso realmente deixe a sigla pela qual se elegeu como o quarto mais votado em São Paulo.

Integrante do PRD confirma acerto com deputado

Ricardo Salles tem acerto verbal com o Partido Renovação Democrática (PRD) e de fato teria postergado a troca de legenda na semana passada por conta de tratativas ainda em andamento com o PL, segundo confidenciou uma das lideranças da mais nova sigla ao Estadão. Faltaria a palavra final do ex-ministro de Bolsonaro, mas o movimento está "100% acordado", de acordo com essa liderança.

"Eu conversei com eles, negociei e está tudo certo. Se eu for para lá, serei candidato. A única hipótese de não ir é justamente o PL me dar a legenda. Já tinha avisado que nesse caso eu não iria", afirma Salles.

A fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota possibilita o recebimento de recursos públicos do fundo partidário e acesso à propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV. Sozinhos, os dois partidos não alcançaram a cláusula de barreira na eleição passada.

Salles começou sua carreira política apadrinhado pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), mas ganhou projeção como ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2021. Ele deixou o cargo após se tornar alvo de uma investigação sobre o suposto envolvimento com um esquema ilegal de retirada e venda de madeira. O deputado nega as acusações e se diz perseguido politicamente.

Durante a cerimônia solene de filiação ao Podemos, realizada nesta segunda-feira (13), no Recife, o ex-senador Armando Monteiro listou as razões pelas quais escolheu agregar forças ao partido, após ter se desfiliado do PSDB em setembro deste ano. O evento contou com a presença de autoridades políticas do partido, como a presidente nacional, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), e a diretoria estadual, além de demais personagens políticos de Pernambuco. 

Afinidade ideológica 

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No seu discurso, Monteiro pontuou cinco tópicos, a começar pelas afinidades ideológicas com a filosofia do partido. “O partido tem o ideário que se ajusta às minhas convicções, que são essencialmente liberais, no plano econômico. Eu diria que há de mais desejável, que é um postulado da social-democracia, que a economia de mercado socialmente controlada”, afirmou. 

Crítica à polarização 

“O Podemos não está vinculado a essa extremada, maniqueísta e tóxica polarização que está instalada no Estado brasileiro. O Podemos não tem alinhamentos incondicionais, nem automáticos. O podemos, no plano nacional, tem apoiado algumas iniciativas importantes, sobretudo porque tem compromisso com a agenda de reformas, e de modernização do país”, argumentou Armando, criticando ferrenhamente a polarização política travada no país desde as eleições de 2018. 

Participação da mulher 

“É o partido presidido por uma mulher. Isso tem simplificado, por nós precisamos ampliar a participação da mulher, a política fica melhor quando isso acontece”, declarou, se voltando para a deputada Renata Abreu, presidente do partido. 

Vocação municipalista 

“O Podemos tem uma marca em Pernambuco, que me agrada muito, que é uma vocação municipalista. Os principais dirigentes, ou foram, ou são prefeitos. O que significa dizer que o partido nasce com essa vocação para ter presença nos municípios de Pernambuco”, declarou. 

Gosto pelo nome 

"O nome traduz duas ideias muito interessantes: A da ação, conjugada com a esperança. E como a política é um exercício de esperança, mas é um exercício de esperança que não pode ser uma atitude passiva diante do que se busca, é preciso agir, ajudar a esperança. Então, o compromisso do podemos é também o compromisso da ação política permanente”, disse, por fim. 

 

O ex-senador Armando Monteiro teve sua filiação ao Podemos homologada nesta segunda-feira (13), em evento do partido realizado no bairro do Pina, zona Sul do Recife. A solenidade contou com a presença da presidente nacional, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), o presidente estadual, prefeito de Paudalho Marcelo Gouveia, o vice, Ricardo Teobaldo, a vice-governadora do estado Priscila Krause (Cidadania), entre outras autoridades políticas. O ex-tucano chega ao partido com toda pompa e expectativas de atrair mais nomes para a legenda, às vésperas das eleições municipais de 2024. 

Monteiro havia se desfiliado do PSDB em setembro deste ano, quando enviou uma carta oficial a Raquel Lyra, que é vice-presidente nacional do partido. Mesmo com a ruptura partidária, sua entrada no Podemos ainda o mantém na base aliada do governo do estado. “A vida é feita de ciclos”, afirmou o ex-senador e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). Nas últimas eleições, em 2022, o então psdbista foi peça fundamental para a vitória da atual governadora em Pernambuco, segundo as palavras da própria gestora.

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Com uma trajetória política extensa e sua família ligada a nomes importantes do cenário eleitoral pernambucano, Lyra se referiu a Monteiro como uma figura paterna, durante sua fala antes da cerimônia. “O que você fez por mim, muitas vezes eu tive a honra de meu pai também trabalhar por mim, Gustavo (Krause) poder fazer por Priscila, e o que o senhor fez com a gente foi o papel que um pai faz com um filho. No caso, com duas filhas”, declarou, em agradecimento.

Armando em Brasília 

Para Renata Abreu, as expectativas se alinham com a realidade de Pernambuco, conforme o que for decidido pela diretoria estadual. “Meu sonho é você em Brasília, como senador”, afirmou a parlamentar.

Eleições 2024

Já Armando, fez questão de negar pretensões políticas para a corrida eleitoral de 2024, o ex-governador do estado foi enfático ao afirmar que não tem pretensão de se candidatar à prefeitura do Recife. “Certamente meu papel na eleição municipal é estar ao lado dos companheiros para fortalecer o partido. Eu não tenho nenhuma pretensão em disputar a eleição municipal. Acho que nosso desafio do podemos é o fortalecimento do partido”, declarou.

“Evidentemente quem está na política está susceptível a receber alguma missão e alguma convocação, e eu espero ter saúde em qualquer hipótese”, concluiu.

O ex-senador por Pernambuco e ex-ministro Armando Monteiro enviou, nesta quarta-feira (6), o pedido de desfiliação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A carta foi endereçada à presidente da Executiva Estadual do partido, a governadora Raquel Lyra (PSDB). 

No documento, Monteiro agradeceu aos quadros do PSDB, especialmente ao ex-deputado federal Bruno Araújo, que ocupava o cargo de presidente nacional do partido à época de sua filiação, em março de 2021. Ele ainda expressa a expectativa de que as relações e compromissos políticos com Raquel Lyra possam “transcender aos estreitos limites partidários”. 

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Confira a carta de desfiliação na íntegra: 

“À GOVERNADORA RAQUEL LYRA 

MD PRESIDENTE DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PSDB 

Assunto: Requerimento de Desfiliação Partidária 

Prezada Presidente, 

Venho através do presente solicitar a minha desfiliação do Partido da Social Democracia Brasileira. 

Quero nesta oportunidade registrar o meu profundo agradecimento a tantos e tão valorosos companheiros e companheiras que estiveram conosco ao longo dessa jornada, aos quais homenageio na figura do nosso amigo e sempre Presidente Bruno Araújo. 

Ao tempo em que encareço a adoção das providências necessárias à efetivação deste pedido, manifesto a minha expectativa de que as nossas relações e compromissos políticos possam transcender aos estreitos limites partidários.”

A ex-primeira-dama e atual presidente nacional do Partido Liberal (PL) Mulher, Michelle Bolsonaro, visita Pernambuco, em um evento realizado no próximo sábado (26), no Recife. A presidente estadual do PL Mulher, Izabel Urquiza, estará à frente da recepção. 

Em um vídeo publicado na página oficial do PL Mulher de Pernambuco, Michelle aparece com uma sombrinha de frevo, acompanhada de Urquiza, oficializando o convite para “este novo momento do PL Mulher, onde queremos fomentar a participação da mulher na política”. 

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Michelle vem visitando diversos estados desde que assumiu o cargo da presidência do partido voltado para as mulheres. Ainda em maio, ela fez passagem em São Paulo e no Mato Grosso, e já veio ao Nordeste em visita ao PL Mulher da Paraíba, em julho. A ex-primeira-dama da República busca incentivar a filiação da população ao PL e também pretende criar uma base política. 

Apesar de já ter sido cogitada para assumir a candidatura presidencial em 2026, há especulação que ela tente se eleger senadora pelo Distrito Federal. 

Em entrevista à Folha de São Paulo, a senadora Damares Alves apoiou o embarque de seu partido, o Republicanos, no Governo Lula. A parlamentar defendeu que a legenda adotaria uma postura equilibrada diante de uma possível nomeação do deputado federal Silvio Costa Filho ao posto de Ministro da Ciência e Tecnologia.

Nesse cenário, especula-se que a atual ministra, Luciana Santos (PCdoB), assumiria a pasta de Direitos Humanos. "Nosso partido tem postura equilibrada e serena, não de gritar e berrar. Não mudaremos essa atitude mesmo se o Silvinho for para o governo", afirmou.

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Damares ainda disse que se a ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro, já tivesse se filiado ao Republicanos, defenderia a permanência dela no governo. "Se a mulher está fazendo um bom trabalho, deixa ela lá, mesmo estando no nosso partido. Eu não seria contra. Não seria por isso que eu estaria me vendendo ao governo", acrescentou.

Por outro lado, a parlamentar disse que tem garantias do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, de que o partido não entrará de forma oficial no governo e que uma possível indicação de Silvio Costa Filho se daria por sua boa relação com o presidente Lula.

"O Republicanos respeita muito a objeção de consciência, tem valores definidos em defesa da vida, da família, dos valores cristãos. Esses são inegociáveis", finalizou Damares.

 

De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro assume a cadeira de presidente do PL Mulher nesta terça-feira (21). A cerimônia ocorre no diretório da legenda em Brasília. 

Nas redes sociais, Michelle disse que recebeu o convite com "muito amor e muito respeito" e anunciou a presença de lideranças femininas do partido no evento.

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A posse aumenta o rumor sobre o início da sua carreira política já em 2024. Caso não se lance como candidata, sua figura pode ajudar a fortalecer a imagem do partido e incentivar campanhas femininas que vão entrar na próxima disputa. 

A ex-primeira-dama estava com Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos, e voltou ao Brasil sem a companhia do marido. Seu nome está envolvido no último escândalo da gestão passada em torno da entrada ilegal no país e ocultação de joias avaliadas em mais de R$ 16 milhões.

Depois do escândalo das joias, as viagens que Michelle Bolsonaro pelo PL foram adiadas. A ex-primeira-dama vai rodar o país para divulgar a ala feminina do partido e manter sua imagem no cenário político.

Pela exposição negativa envolvendo a esposa de Jair Bolsonaro, o PL suspendeu os eventos com Michelle e a homenagem ao Dia da Mulher, celebrado nesta quarta (8). Dentro do partido, sua atuação é incentivada como uma das principais apostas para a próxima eleição.

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Os integrantes da sigla acreditam que o escândalo das joias, avaliadas em mais de R$ 16 milhões, pode ser revertido em menos de 15 dias e esperam que Michelle tome posse como presidente do PL Mulher no próximo dia 21, com o início da caravana esperado para o próximo mês.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira (13) da solenidade de aniversário de 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. Emocionado, o presidente fez um discurso de aproximadamente 25 minutos e chorou ao relembrar os primeiros momentos de construção do partido e consolidação da vida pública.

"Um partido político apenas não disputa a eleição. Um partido político não disputa o poder. Nós temos que ensinar coisas diferentes para a sociedade e sobretudo aprender com ela, ter paciência da discordância, ter paciência quando a gente não é entendido, ter paciência quando as pessoas estão cobrando da gente, porque senão a gente não constrói esse partido que está com 43 anos de idade", disse.

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Fundado em 10 de fevereiro de 1980, o PT é o maior partido de esquerda da América Latina, com mais de 1,6 milhão de filiados. No terceiro mandato como presidente da República, Lula disse que o partido voltou ao poder para governar sem ódio.

“Nós voltamos sem ódio, voltamos sem recuo, mas nós voltamos para dizer que é necessário melhorar a educação, ciência e tecnologia, e que é necessário dar um tratamento decente ao ser humano, cuidar das pessoas", argumentou. “Nós voltamos para governar esse país e nós voltamos para governar com democracia, com respeito aos mais pobres, e para recuperar a democracia em toda a sua essência”, acrescentou. 

Lula voltou a afirmar que entre as prioridades do governo está o combate à fome e à miséria no país.

“O Lula que governa esse país é o que não esquece suas origens. Que passou fome e que comeu pão pela primeira vez aos 7 anos de idade. Esse Lula veio junto com o povo para mudar esse país. Para não permitir que mais nenhuma criança morra de fome”, argumentou.

Frente ampla

"A razão da nossa existência é a razão de levantar e melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Não é a gente viver bem, não é a gente ganhar as coisas, é a gente repartir", disse. 

A presidente nacional do partido, Gleisi Hoffman, afirmou que o PT "foi perseguido e demonizado" nos últimos anos.

"Nosso governo, o governo da presidenta Dilma Rousseff, foi deposto por um golpe; nosso maior líder, o presidente Lula, foi injusta e ilegalmente condenado, teve os direitos cassados e amargou 580 dias de prisão sem culpa", enfatizou.

Segundo Hoffman, uma frente ampla foi criada para superar "a ameaça de um retrocesso ainda maior".

“Nós do PT temos orgulho do papel que desempenhamos na construção desse movimento, reunindo aliados de sempre e adversários de ontem para defender a democracia, com os olhos no presente e no futuro do país”, disse.

O Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda na Itália, divulgou nesta sexta-feira (30) uma nota em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2 de outubro.

O comunicado é assinado por Giuseppe Provenzano, vice-secretário do PD, e Lia Quartapelle, responsável pela área de relações internacionais do partido, e diz que o Brasil se encontrará diante de um momento "decisivo" em sua história.

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De acordo com o PD, Bolsonaro é o "presidente da inflação nas estrelas, da pobreza para 33 milhões de brasileiros, da devastação selvagem da Amazônia, da gestão maluca da pandemia, que levou a 730 mil vítimas conhecidas [o número oficial de mortos é de 686 mil] e a valas comuns", e representa "aquela perigosa internacional soberanista que ameaça a democracia mundial".

Já Lula, para o Partido Democrático, "demonstrou como se resgata um país e um povo, emancipando da miséria milhões de brasileiros, dando uma escola aos pobres, conjugando desenvolvimento, progresso e justiça social".

"Lula foi e ainda é fonte de inspiração para uma geração inteira de progressistas e para muitos chefes de Estado estrangeiros, colocando o Brasil entre as nações protagonistas no cenário geopolítico global", afirma o PD.

A legenda ainda diz estar "convicta" de que "apenas Lula, alçando a bandeira dos direitos humanos, civis, sociais e ambientais, da defesa do Estado de direito, da democracia, da igualdade e do resgate social, pode restituir aos brasileiros todo o bem-estar de que precisam e ao Brasil o prestígio internacional que merece".

    O partido encerra o comunicado pedindo para os ítalo-brasileiros votarem no candidato petista em 2 de outubro.

O PD nunca escondeu sua admiração por Lula e mandou até representantes para visitá-lo na cadeia enquanto o ex-presidente cumpria pena por corrupção, sentença depois anulada pela Justiça.

O partido obteve apenas 19% dos votos nas eleições parlamentares de 25 de setembro, pior resultado de sua história, e será a principal força de oposição ao futuro governo da líder de extrema direita Giorgia Meloni. 

Da Ansa

A partir desta terça-feira (16), os candidatos, partidos e federações estão liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos terão 46 dias para pedir o voto do eleitor. 

Até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, está liberada a realização de caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação. 

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Os comícios poderão ser feitos entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de campanha. Os carros de som estão liberados para transitar nas ruas entre as 8h e as 22h. Showmícios gratuitos são proibidos pela lei. 

A distribuição de material de campanha pelos candidatos durante passeatas ou carreatas só poderá ser feita até as 22h. 

Os partidos e candidatos também poderão comprar até dez anúncios de propaganda eleitoral em jornais e revistas diferentes, em datas diversas, respeitando o espaço máximo por edição de um oitavo por página de jornal e de um quarto de página de revista. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa no dia 26 de agosto. 

O primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno  para a disputa presidencial e os governos estaduais será em 30 de outubro. 

Um suposto documento divulgado nas redes sociais da Secretaria Executiva da Igreja Presbiteriana do Brasil faz uma suporta caça aos “comunistas e esquerdistas” membros da IPB. Oriundos, dentre outros estados, do Sínodo Pernambuco, o documento tem como uma das ementas a “consulta sobre membros e oficiais da IPB adeptos a partidos de esquerda”, além da “solicitação de posicionamento da IPB - pensamentos esquerdistas”. 

Foi informado ao LeiaJá, por um membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, que disse não ter conhecimento sobre o documento divulgado nas redes sociais, que não pode confirmar nenhuma decisão do registro, pois o assunto e votação das disposições dele só serão votados na próxima semana. 

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O documento trata de decisões consolidadas da Igreja Presbiteriana do Brasil através do seu supremo concílio como, por exemplo, “a consulta do Presbitério de Botucatu sobre se um membro da IPB, com ideias francamente comunistas, pode tomar parte nos trabalhos da igreja, como dirigir classe da escola dominical”. “O supremo concílio resolve: responder que há incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica e os símbolos da fé da IPB. Portanto, esta decisão já afirmava a incompatibilidade entre o comunismo, e o identifica como ateu e materialista”. 

O documento diz que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao evangelho, ao espírito e à doutrina evangélica. “Em referência à atitude cristã quanto ao comunismo, persistimos em pregar a realidade do poder transformador do evangelho de Cristo, crendo que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao espírito e à doutrina evangélica. Portanto, não é só uma questão semântica, mas uma questão que atinge o âmago do evangelho, sendo do evangelho contrária”. 

Numa das disposições do texto, a Igreja Presbiteriana do Brasil explica a atitude que o presbitério deve ter quando tiver um “obreiro comunista”. “Reafirmar ser indesejável a qualquer pessoa que deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros. Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, por adotarem uma filosofia em choque com os princípios cristãos, no todo ou em parte, a mesma prova deve ser apresentada ao conselho”. 

Quando as provas forem apresentadas ao conselho, o cristão deve obedecer às autoridades e realizar os deveres do cidadão, “nunca devendo adotar qualquer ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais. A consulta fora feita em relação à possibilidade de que se encontre no ministério pastoral um “obreiro comunista”. A resposta sobre “essa tal ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais, evidentemente se aplicam ao foco consultado”. 

Em um outro momento, o Sínodo Alagoas-Sergipe coloca que, de acordo com o direito constitucional brasileiro de liberdade de consciência e de livre filiação, não há proibição legal de membro da igreja filiar-se a qualquer partido político, tendo em vista que a liberdade de consciência é um conceito basilar da reforma protestante. Em resposta, a Secretaria Executiva afirma que todo membro é livre para filiar-se ao partido que julgar pertinente, “desde que não fira os princípios bíblicos”, e coloca como regra suprema e intransponível que “desde que não fira os princípios bíblicos”, a igreja defende a liberdade de consciência.

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a aplicação de recursos em candidaturas femininas aprovou nesta terça-feira (22), por 19 votos a 2, o relatório da deputada Margarete Coelho (PP-PI). O texto da parlamentar é favorável à anistia aos partidos que descumpriram a cota mínima de recursos para mulheres e negros em eleições passadas. O colegiado analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/21, já aprovada pelo Senado Federal.   

Em seu relatório, Margarete Coelho manteve as punições para os partidos que não respeitaram o mínimo de 30% de mulheres candidatas nas eleições anteriores à PEC. Caso aprovada, a anistia prevista deve ser válida apenas para a não aplicação dos recursos. Na avaliação da parlamentar, a ação dos partidos nas eleições de 2020 foi dificultada pelas restrições da pandemia de covid-19. 

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“Não está aqui a falar alguém que é a favor de anistia. Estou reconhecendo um período de exceção, um período em que os partidos políticos não conseguiram aplicar determinados percentuais legais ou constitucionais em decorrência da pandemia”, esclareceu a relatora.  A deputada retirou da proposta a permissão para que os partidos acumulassem os recursos destinados a candidaturas femininas, efetuando a despesa em momento mais conveniente. Na avaliação da relatora, a medida seria um retrocesso. 

O texto estabelece que não serão aplicadas sanções aos partidos, inclusive de devolução de valores, multa ou suspensão do Fundo Partidário, que não cumpriram a cota mínima de recursos ou que não destinaram os valores mínimos de sexo e raça nas eleições passadas. 

Tramitação

Margarete Coelho optou por fazer apenas emendas de redação no texto, para que ele não precise retornar ao Senado, onde poderia ser alterado. Originalmente, a PEC previa anistia aos partidos que não tivessem cumprido a cota mínima de gênero ou não tivessem destinado os valores correspondentes a essas candidaturas nas últimas eleições.  Nesta quarta-feira (23), deputados votarão destaques apresentados pelo PSOL e Novo. Os partidos são contrários à anistia. Caso aprovada, a matéria seguirá para o plenário da Câmara e precisará do voto de pelo menos 308 deputados, em dois turnos. Se não for modificado, o texto segue para promulgação. 

 Supremo

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a distribuição de recursos do fundo partidário destinado ao financiamento das campanhas eleitorais direcionadas às candidaturas de mulheres deve ser feita na exata proporção das candidaturas de ambos os sexos, respeitado o patamar mínimo de 30% de candidatas mulheres.

  A obrigação de uso de 5% do fundo partidário para a promoção da participação política das mulheres já está prevista na Lei dos Partidos Políticos. A PEC inclui as duas regras na Constituição Federal. 

*Com informações da Agência Câmara

Mesmo com os direitos políticos cassados em 2016, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha quer voltar à atividade partidária. Seu nome foi levantado como novo gestor do PROS em São Paulo, mas o ex-deputado ressaltou que ainda conversa com outras siglas para definir seu futuro.

Nessa quinta-feira (17), Cunha se reuniu em Brasília com o presidente nacional do PROS, Marcus Holanda, mas não selou a gerência do diretório paulista da legenda.

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"Apenas conversei com a direção nacional do partido de forma publica, daí o vazamento da notícia", publicou. "A possibilidade veiculada na mídia de filiação ao Pros, muito me honra, mas ainda não existe qualquer definição", continuou. 

Lideranças protestaram contra a chegada de Cunha

O retorno junto ao PROS era dado como certo, mas seu nome foi recusado por deputados e senadores. De acordo com o colunista Guilherme Amado, Holanda preferiu não rachar o partido e aceitou a posição das lideranças internas.

Conversa com outros partidos

Ainda em seu perfil, o ex-integrante da bancada evangélica que chancelou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e, em seguida, foi preso no âmbito da Lava Jato, demonstrou estar interessado em voltar à ativa e movimentar os bastidores já nas eleições. 

"Só para esclarecer, ainda não defini o meu futuro partidário, estando apenas conversando com vários partidos. No momento em que eu definir, serei o primeiro a anunciar", reforçou.

Começou nessa quinta-feira (3), o período para os deputados migrarem de partido sem perder o mandato por infidelidade. A janela partidária vai movimentar os bastidores políticos neste mês, mas seus resultados só devem se apresentar no fim do prazo, no dia 1º de abril.

Prevista na Lei das Eleições de 1997, a janela foi reformulada em 2015 com aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Deslocamento em Pernambuco

Em Pernambuco, a saída do deputado Túlio Gadêlha do PDT para a REDE já foi confirmada. O deslocamento de nomes na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) devem movimentar a disputa ao Governo do Estado, como João Paulo - que deve voltar para o PT após passagem pelo PC do B - e Priscila Krause - que externou a insatisfação ao deixar o DEM, agora União Brasil, e estuda se filiar ao Podemos ou PSDB.

O deputado federal e presidente do Patriotas, pastor Pedro Eurico, e o deputado estadual Joel da Harpa (PP), avaliam a proposta de migrar para o PL em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Quem optar em abandonar o partido precisa justificar a decisão, considerando a criação de uma nova sigla; o fim ou fusão de siglas; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

Janela é benéfica para a democracia

Embora a janela partidária evidencie certo descompromisso dos representantes com a corrente ideológica dos partidos que defenderam para se eleger, para o cientista político João Beato, o prazo serve como um controle e regramento das mudanças, que antes da medida eram mais recorrentes.

“Viver com toda aquela efemeridade do ‘troca-troca’ do político de um partido para outro, de uma forma sem limites, era muito ruim para a democracia”, analisou.

 

Mesmo com a liberação para voltar a receber público, o Santa Cruz não contará com os torcedores no próximo sábado (5), no Arruda, para enfrentar o Vera Cruz pela 6ª do Campeonato Pernambucano. O clube anunciou, nessa quinta (3), que não vai vender ingressos.

O novo protocolo de convivência com a Covid-19 do Governo do estado foi anunciado nessa terça (1º) e permitiu até três mil pessoas nos estádios dos clubes da capital, com a exigência do passaporte vacinal e da testagem negativa.

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O Náutico não conseguiu os laudos de segurança do Corpo de Bombeiros e desperdiçou a oportunidade de se reencontrar com o torcedor na vitória por 1x0 contra o Salgueiro, nessa quarta (2), nos Aflitos.

Em comunicado oficial, a direção do Santa Cruz indicou que ainda não tem prazo para a volta dos tricolores, mas se esforça para que os órgãos competentes autorizem o público nas arquibancadas no decorrer do Campeonato Pernambuco.

“Estamos empreendendo esforços junto aos órgãos competentes para que tenhamos a presença da nossa torcida no Estádio do Arruda nos demais jogos do campeonato”, reforçou.

O pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, Sérgio Moro, disse, nesta sexta-feira (18), que vai "até o fim" na disputa presidencial e que irá permanecer no partido. "Vou até o fim. Alguém tem que falar a verdade em 2022", afirmou o ex-juiz aos jornalistas ao chegar a um almoço com empresários do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) na capital paulista.

Moro também reclamou que existem muitas especulações com seu nome. Nas últimas semanas, deputados do Podemos passaram a pressionar a legenda para desistir da candidatura, que drenaria recursos do Fundo Partidário.

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O União Brasil também ventila a possibilidade de lançar Moro, mas a ideia divide a sigla.

Além do ex-ministro da Justiça, a senadora Simone Tebet (MDB), e o cientista político Felipe D'Ávila (Novo) participam do almoço do Lide, grupo que foi fundado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Em busca de um partido que aceite sua candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro, o ex-assessor da família Bolsonaro e suspeito de operar o esquema de rachadinhas, Fabrício Queiroz, disse, nessa quinta-feira (13), que é disputado por quatro siglas. As informações são do colunista Guilherme Amado.

Queiroz não revelou os partidos com os quais tem articulado, mas se encontrou com a presidente PTB, Gabriela Nienov, em viagem à Brasília na semana passada.

“Falamos sim sobre a filiação e sobre a candidatura, mas sobre as possibilidades, não tem nada certo. Muitos partidos de direita estão vindo me procurar, estamos conversando”, confirmou o ex-policial.

“Ainda não tem nada certo, mas ainda bem que as pessoas estão vindo me procurar e eu tenho espaço e oportunidades”, acrescentou ao informar que tinha uma reunião marcada com o PTB do Rio de Janeiro.

Contudo, o presidente estadual do PTB Marcus Vinicius Vasconcelos desmentiu Queiroz e mandou que procurasse se filiar ao PL, atual partido de Jair Bolsonaro.

Ele ainda informou que não tem agenda com Queiroz e sequer possui seu telefone.

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