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Algumas das aves apreendidas na casa do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, morreram ou fugiram sob os cuidados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Das 55 aves apreendidas, 16 morreram nos últimos meses e três teriam fugido. As informações são do jornal Metrópoles e foram confirmadas pelo Estadão.

Os animais foram apreendidos em operações em fevereiro e abril deste ano e, desde então, estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Brasília. Conforme a defesa de Torres, um laudo produzido pela Polícia Federal constatou que 13 aves morreram entre abril e maio, e outras três depois do mês de junho.

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O Ibama informou que os pássaros que morreram já chegaram debilitados ao órgão. As causas estão sendo apuradas.

Procurado pelo Estadão, o advogado de Torres disse que foram feitos dois pedidos pela custódia dos pássaros, mas que ficaram sem resposta. A defesa afirma ainda que os pássaros não estavam debilitados quando chegaram aos cuidados do Ibama.

Torres foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no início de dezembro, por crimes de posse de animais silvestres, maus-tratos, falsificação de selos e falsidade ideológica. Em fevereiro, quando o ex-ministro já estava preso por suposta omissão nos ataques de 8 de janeiro, sua residência foi alvo de uma operação de agentes do Ibama, que resultou em multas de R$ 34 mil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi visto, junto com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em uma exposição de pássaros ameaçados de extinção, em outubro de 2021. A visita aconteceu antes do Ibama ter notificado Torres do desaparecimento de alguns animais da lista de ameaçados de extinção, que estavam em sua posse.

A visita foi feita na ocasião de um torneio organizado pela Confederação Brasileira de Criadores de Pássaros Nativos. No vídeo é possível ver o ex-presidente tirando fotos com algumas pessoas, enquanto observa bicudos e curiós. Eles estão em um galpão repleto de gaiolas com pássaros silvestres.

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Na última sexta-feira (24), Torres foi notificado pelo Ibama porque sete bicudos, ave conhecida por seu canto, sumiram do criadouro em sua residência. Ele se tornou suspeita de fazer comércio ilegal de aves em extinção.

A residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi alvo de uma operação de agentes do Ibama nesta sexta-feira, 24. Torres, que está preso após suposta omissão nos atos de 8 de janeiro, mantém em sua casa, em Brasília, uma área de criação de pássaros.

Agentes do Ibama estiveram no local e constataram algumas irregularidades, as quais resultaram em multas de R$ 34 mil. Anderson Torres é conhecido como "passarinheiro". Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível vê-lo defendendo a regulamentação da atividade e a diminuição de "abusos de autoridades".

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"A gente cria, a gente preserva e a gente quer que os órgãos ambientais estejam em parceria com os criadores como eu sempre defendi", disse Torres, durante um eventos com criadores de pássaros.

A reportagem apurou que Anderson Torres tem registro formal no Ibama como criador de pássaros. Na operação, os agentes apreenderam os animais e levaram para o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Brasília.

A operação que levou à casa de Torres faz parte de um conjunto de operações de controle de fauna que a equipe vinha realizando, até que chegou a informações sobre supostas irregularidades no criadouro mantido na casa de Anderson Torres.

Pássaros estão caindo durante o voo e sendo resgatados com quadro de desidratação na Índia. O país sofre uma onda de calor que atingiu temperaturas próximas aos 50 ºC.

O calor também secou fontes de água em Gujarat, na região Oeste, e motivou um alerta do primeiro-ministro Narendra Modi sobre os riscos de incêndio no Sul do país, apontou o Reuters.

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Um hospital veterinário mantido pela organização sem fins lucrativos Jivdaya Charitable Trust, em Ahmedabad, recebeu milhares de pássaros nas últimas semanas, inclusive os de voo alto, como pombos e milhafres. Além de tratar os machucados, os médicos alimentam os animais com tebletes de vitaminas e oferecem água em seringas. 

"Este ano tem sido um dos piores dos últimos tempos. Vimos um crescimento de 10% na quantidade de pássaros que precisam de resgate", disse Manoj Bhavsar, que trabalha com a organização há mais de uma década.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um bando de aves migratórias da espécie Xanthocephalus xanthocephalus, mais conhecida como graúna-de-cabeça-amarela, cai sobre casas no estado de Chihuahua, Norte do México. Até agora não se sabe qual foi a razão pela qual as aves, que visitam o México nos meses de outono e inverno para escapar do frio dos Estados Unidos e do Canadá, morreram repentinamente. 

Os fatos ocorreram na última segunda-feira (7) na localidade de Álvaro Obregón, também conhecida como Rubio, no distrito de Cuauhtémoc. Este lugar está localizado no oeste da capital do estado de Chihuahua. De acordo com os meios de comunicação da região, percebendo o comportamento estranho, os vizinhos decidiram notificar as autoridades sobre o ocorrido. A polícia foi averiguar a situação e autoridades ambientais foram acionadas. 

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Nos primeiros segundos do vídeo, pássaros voam sobre os telhados das casas próximas. De repente, precipitadamente, eles despencam e atingem o asfalto. Cerca de 100 espécimes ficaram sem vida no chão, enquanto outros conseguiram recuperar a altura e retomaram o voo. 

Segundo a mídia local, um especialista foi ao local e apontou que as aves poderiam ficar desorientadas após inalar fumaça tóxica, vinda de um prédio da região, ou após receber um choque elétrico, se antes do incidente parassem para descansar em cabos de alta tensão. 

Apesar dessas hipóteses, as autoridades garantem que, no momento, não é possível determinar exatamente o que causou o colapso das aves. A autópsia realizada em vários desses animais deve lançar luz sobre o que realmente fez as aves caírem do céu. 

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Uma denúncia realizada junto à Guarda Civil Municipal (GCM) Ambiental de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, resultou na prisão de 22 pessoas em um sítio. Segundo a corporação, o imóvel que fica na área rural da cidade era utilizado para a realização de rinhas de pássaros. Ao todo, 66 aves foram apreendidas.

De acordo com a GCM Ambiental, a propriedade rural fica em um local de difícil acesso, e a chegada das viaturas da companhia foi notada por alguns suspeitos que tentaram fugir. Localizados pelos agentes na mata e em posse de gaiolas e pássaros de espécies como tico-tico, canário e coleirinha, os homens confessaram que eram participantes das rinhas que aconteciam no imóvel. Entre os presos, um dos acusados que informou ter residência na cidade de Sorocaba (a 97 km da capital), tem mais de 30 autuações por ações semelhantes.

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Os detidos foram autuados em flagrante por crime ambiental. Já as aves foram apreendidas pela guarda municipal guarulhense.

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal em São Paulo condenou 14 pessoas por diversos crimes relacionados ao tráfico de animais silvestres. O grupo foi investigado no âmbito das operações Urutau e Sapajus, conduzidas pelo MPF em conjunto com a Polícia Federal entre 2018 e 2019.

Duas sentenças proferidas nos últimos meses fixaram aos réus penas que, somadas, ultrapassam 350 anos de prisão. A decisão mais recente, da qual o MPF tomou ciência na semana passada, estabelece a condenação do único integrante do esquema que ainda não havia sido julgado. Ele deverá cumprir penas de reclusão e detenção por 13 anos e 9 meses.

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Os criminosos atuavam principalmente a partir de São Paulo, comercializando pela internet animais capturados em vários estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás, Maranhão e Tocantins. Pássaros e primatas eram as espécies mais visadas, incluindo saguis, macacos-prego, araras e tucanos. Estima-se que o grupo chegava a obter semanalmente cerca de 600 aves e cinco macacos, que eram postos a venda por preços entre R$ 500 e R$ 7 mil. Os anúncios eram feitos em redes sociais e em páginas hospedadas no exterior.

Os investigadores detectaram uma ampla divisão de tarefas entre os réus, desde a coleta das espécies até a distribuição aos compradores, tudo sem nenhum controle dos órgãos ambientais. Para dar aparência de legalidade às vendas, os criminosos falsificavam anilhas de identificação e emitiam notas fiscais frias em nome de criadouros legalizados que não faziam parte do esquema. Os animais capturados eram transportados e mantidos em condições precárias até que fossem vendidos. Muitos não resistiam.

As penas aplicadas correspondem à prática de vários delitos além dos crimes ambientais e da falsificação de documentos. O tráfico representou danos e perigos não só para os animais capturados, mas também à saúde pública. Parte das condenações se refere ao fato de o grupo ter colocado a vida ou a saúde de outras pessoas em risco ao comercializar seres vivos que, por habitarem o ambiente silvestre, poderiam transmitir doenças ou apresentar comportamento agressivo.

As sentenças mantiveram a prisão preventiva de quatro réus. Os demais deverão seguir o cumprimento de outras medidas cautelares definidas em fases anteriores das ações.

Da assessoria do MPF

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou hoje (18) a soltura de 248 pássaros apreendidos com traficantes de animais. A maior parte (218) era composta por canários-da-terra, mas também foram soltas outras aves, como pintassilgo, papa-capim, sabiá-laranjeira, trinca-ferro e pássaro-preto, entre outros. Os pássaros foram devolvidos à natureza na Chapada Imperial, reserva natural de cerrado localizada no Distrito Federal.

Os canários-da-terra foram resgatados pelo Ibama na quinta-feira da semana passada (11), após operação realizada na Rodoviária Interestadual de Brasília pelo Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar. Escondidos em malas, os pássaros seriam levados de ônibus para São Paulo, onde seriam comercializados. O responsável foi autuado por crime ambiental. As demais aves também foram apreendidas com traficantes nas duas últimas semanas.

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Após a apreensão, as aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama no Distrito Federal, onde passaram por triagem para ver se estavam em condições de serem devolvidos à natureza. “Como os pássaros tinham sido recém-capturados, não precisaram passar por período de adaptação”, explica Rodrigo Dutra, coordenador-geral de Gestão da Biodiversidade, Florestas e Recuperação Ambiental do Ibama. “Fizemos a soltura em uma reserva de cerrado, que é exatamente o habitat dessas aves”, completa.

Dutra destaca que os 23 Cetas do Ibama existentes no Brasil continuam em funcionamento para recebimento e soltura de animais mesmo durante este período de quarentena. São direcionados aos centros animais apreendidos em flagrante, como os pássaros soltos nesta quinta-feira, devolvidos voluntariamente por pessoas que os criavam de forma ilegal ou resgatados em áreas urbanas pelo Corpo de Bombeiros ou outros órgãos.

* Com informações da assessoria do Ministério do Meio Ambiente

Cinco pessoas foram detidas com 36 pássaros na manhã desta quinta-feira (28), no bairro do Cordeiro, localizado na Zona Oeste do Recife. A ação da polícia desarticulou o comércio ilegal de animais silvestres no local. Os suspeitos foram autuados pela prática de crime ambiental.

Engaiolados, os pássaros eram de seis espécies distintas. Com a abordagem, os animais foram resgatados, e os responsáveis pela prática ilegal foram conduzidos à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (DEPOMA), no bairro da Madalena, localizada na Zona Oeste do Recife, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

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Com o patrocínio do Banco da Amazônia e incentivo da Lei Rouanet, cinco grupos juninos foram contemplados pelo Projeto de Resgate aos Cordões de Pássaros e Bichos do Pará. Diversas oficinas estão sendo realizadas desde agosto deste ano e a agenda de apresentações do resultado às comunidades neste mês será nos dias 14, no bairro do Una; 15, na Pedreira; e 22, em Outeiro, sempre a partir das 18h30, com entrada aberta ao público de todas as idades.

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Dois desses grupos são o Cordão de Pássaro Aritauá, do município de Cachoeira do Arari, no Marajó, e o Cordão de Bicho Borboleta, de Mosqueiro. Ambos se apresentaram em agosto e participaram de oficinas de iniciação teatral, de confecção de indumentárias, além de instrumentos musicais e materiais para renovar o seu figurino.

“No Marajó, o projeto envolveu toda a comunidade que há 32 anos não via o Pássaro Aritauá sair nas ruas. O guardião responsável pelo grupo, Lino Ramos, está vibrante com o retorno das atividades dos seus músicos e atores, que conta com pessoas de todas as idades”, comenta a coordenadora do projeto de resgate, a também guardiã de pássaro junino Laurene Ataide.

Para a guardiã do Cordão de Bicho Borboleta, Lúcia Alane de Sousa Trindade, o Projeto de Resgate aos Cordões de Pássaros e Bichos do Pará tem grande relevância à manifestação do teatro popular porque mantém viva a cultura desses grupos juninos. “Fazia mais de 70 anos que o Bicho Borboleta não se apresentava em Carananduba, na Ilha de Mosqueiro.” Segundo ela, o grupo surgiu a partir dos relatos e memórias da Mestra Gilda Amador, que fugia para ver o cordão de bicho quando mais nova. Agora, a partir do projeto de resgate, foi possível trazer o grupo de volta.

Os outros três grupos que também foram selecionados são: Cordão de Pássaro Colibri de Outeiro, Cordão de Pássaro Bigodinho e o Pássaro Papagaio Real. “Todo o material que foi doado para os cinco grupos é de qualidade justamente para que dê mais beleza às apresentações. Nós nos preocupamos justamente com as cores desses bichos. Cada um deles ganhou também um violão, um pandeiro e uma flauta doce para que a música também seja valorizada nas apresentações”, destaca Laurene.

 Agenda de apresentações 

 Dia 14, sexta-feira, o Cordão de Pássaro Bigodinho, da guardiã Valderez Carrera, se apresenta na escola pública Manoel Sanches de Brito, no bairro do Una, em Ananindeua, a partir das 17 horas.

 No sábado, 15, quem se apresenta a partir das 18 horas, na Pedreira, é o Pássaro Papagaio Real, da guardiã Izabel Melo. O local da apresentação será a sede do grupo, situada na travessa do Chaco, entre Pedro Miranda e Antônio Everdosa.

Dia 22 de setembro, o projeto será encerrado com a apresentação do Cordão de Pássaro Colibri, no Ponto de Cultura Ninho do Colibri, em Outeiro, a partir das 18 horas, na Rua Tito Franco, no bairro de São João.

Festival

O III Festival de Pássaros e Outros Bichos, que ocorre desde 2016, corre o risco de ser não realizado neste ano. “Estamos tendo dificuldades para conseguir patrocínio para a 3ª edição do Festival de Pássaros e Bichos. Já estamos com o projeto aprovado pela Lei Rouanet, porém, nenhuma empresa ou instituição assumiu o compromisso de nos ajudar a continuar realizando esse grande sonho que é fazer com que os grupos de pássaros e bichos juninos se apresentem gratuitamente à sociedade paraense. Nós temos esperanças de conseguir fazer, para ainda este ano, este importante evento. Pra gente, dar continuidade ao festival é uma maneira de estarmos vivos. Dá sustentabilidade aos grupos, os torna ativos. Há grupos que só se apresentam nas quadras juninas. Precisamos divulgar a nossa movimentação, os nossos trabalhos. E esta ação dá visibilidade aos nossos bichos e pássaros juninos paraenses”, ressalta a guardiã Laurene Ataide.  

 Por Vivianny Matos, da assessoria do evento.

 

Um homem, de 47 anos, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por transportar 85 pássaros silvestres. O flagrante ocorreu nesse sábado (21) durante a Operação Festival de Inverno, na BR 423, em Lajedo, no Agreste de Pernambuco.

Os agentes realizavam uma fiscalização no quilômetro 60, quando abordaram o veículo do suspeito. Dentro do carro encontraram uma mala com cinco gaiolas contendo pássaros da espécie papa-capim.

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Segundo a PRF, o motorista já havia sido flagrado duas vezes pelo mesmo crime. O condutor não possuía documentos de posse ou transporte animal e informou que parte das aves pertencia a ele e outra parte era de um cliente.

Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o homem e os pássaros foram encaminhados para a Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH. O veículo possuía débitos de licenciamento e foi removido para o pátio.

Com informações da assessoria

A Polícia Militar apreendeu nesta quinta-feira (19) nove pássaros que estavam dentro de gaiolas no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a PM, a apreensão aconteceu quando policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA) realizavam rondas ambientais e ostensivas no bairro de Vera Cruz.

Com o dono das aves, os agentes também encontraram um revólver calibre 38 com seis munições. Segundo a Polícia Militar, a arma estava com registro vencido há mais de duas décadas.

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O suspeito de 57 anos, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado com todo o material apreendido para a Delegacia de Polícia Civil de Camaragibe, onde foi apresentado à autoridade competente para que fossem tomadas as providências cabíveis. 

Iniciadas em outubro, serão realizadas ao longo de novembro e até o mês de dezembro diversas oficinas de resgate de grupos de pássaros e bichos juninos paraenses. O projeto, que foi selecionado através de edital e recebe patrocínio do Banco da Amazônia por meio de incentivo da Lei Rouanet, visa preservar, revitalizar, resgatar e divulgar uma das maiores expressões da cultura de tradição popular genuinamente paraense: as brincadeiras de Pássaros e Bichos do Pará.

A primeira etapa do projeto já começou no município de Baião. Lá o Pássaro Japiim, do Mestre Mico, foi o escolhido para ser resgatado. “Ficamos muito felizes com a presença de muitas pessoas da comunidade durante as oficinas, realizadas agora em outubro. Saímos da cidade com a certeza de que o Japiim retornará às ruas de Baião para alegrar o seu povo e para fortalecer a nossa cultura paraense, que é tão rica e estava se perdendo”, afirma a guardiã do Cordão de Pássaro Junino Colibri de Outeiro, Laurene Ataide, que é a coordenadora do projeto das oficinas de resgates.

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Grupos de pássaros e bichos de Belém, Outeiro e Iocaraci também estão no cronograma de ação do projeto para receber as oficinas de confecção de indumentárias; iniciação teatral; iniciação ao canto, além de oficinas de música. “Todos os grupos vão receber violão, pandeiro, flauta doce, além de todo o material para a confecção de novas indumentárias, que serão ensinadas a como serem confeccionadas durante uma oficina específica para essa finalidade”, explica Laurene. “Faremos o resgate de quatro grupos que já estavam em processo de ‘extinção’, digamos assim, porque há muito tempo já não se apresentavam, além da revitalização de um grupo que continua ativo. Resgataremos o Cordão de Bicho Leão Dourado, os Cordões de Pássaros Guará, Japiim, Urubu e a revitalizaremos o Cordão de Pássaro Colibri, antigo Beija Flor da guardiã Teonila, que nasceu em Icoaraci. Ao final de todas as oficinas, o resultado serão apresentações dos grupos já revitalizados nas suas respectivas comunidades”, informa a coordenadora que já se prepara com a sua equipe de resgate para a próxima oficina.

O Cordão de Bicho Leão Dourado, do Guardião Paulo da Ilha de Cotijuba, está nove anos parado. Já o Cordão de Pássaro Guará, da Mestra Nalzira de Icoaraci, há sete anos que não sai nas ruas. O Cordão de Bicho Urubu, da Professora e Guardiã Nailse, da comunidade do Fidelis, da Ilha de Caratateua/Outeiro, começou em 2015, resultado de uma oficina ministrada na escola Helder Fialho, pela atriz Tayres Pacheco com a peça “Um Lindo Presente”, de autoria da Mestra Laurene Ataíde. O Cordão de Pássaro Japiim, do Mestre Mico, do município de Baião, estava havia 30 anos sem se apresentar. A expectativa é que todos esses grupos voltem à ativa.

Apesar de neste ano as oficinas de resgate a grupos e pássaros juninos contarem com o incentivo da Lei Rouanet, a ação se iniciou em 2005 com o patrocínio do Banco da Amazônia. Municípios como Cotijuba, Santa Izabel do Pará, Portel e Abaetetuba já receberam o projeto. O Pássaro A Garça Briosa, que não se apresentava havia 52 anos, é um exemplo da importância dessas oficinas. Após ser resgatada, ela continua na ativa. O grupo é da Comunidade de Rio da Prata e é composto por ribeirinhos.

Distritos de Icoaraci e Outeiro, fora outras ilhas paraenses, também já receberam essas oficinas e estão com grupos ativos até hoje. Na primeira ação do projeto de resgate, seis oficinas foram realizadas. Os pássaros Bigodinho, Pipira da Água Boa e Bem Te Vi, do bairro Fama de Outeiro, continuam ativos. Também já foram realizadas diversas oficinas de resgates em escolas públicas paraenses.

Após um tempo paradas, em 2010, as oficinas de resgate retornaram. Nesse ano, ainda com o patrocínio do Banco da Amazônia, foi resgatado o Pássaro Pavão, da comunidade de Itupanema, do município de Barcarena. O Pavão continua na ativa desde então, após 18 anos parado. O grupo já se apresentou inclusive no Teatro Universitário Cláudio Barradas, da Escola de Teatro e Dança da UFPA.

Os principais objetivos dessas oficinas são: divulgar a manifestação folclórica de tradição genuinamente paraense; elevar a autoestima dos grupos e estimula-los para voltar a realizar apresentações em suas comunidades; melhorar a aparência e a qualidade das apresentações dos Cordões de pássaros e bichos juninos. Todas essas oficinas citadas acima foram realizadas pela equipe da Associação Folclórica e Cultural Colibri de Outeiro e pelo Ponto de Cultura Ninho do Colibri, que atua com a proposta de realização do projeto resgate aos cordões de pássaros e bichos juninos do Pará, com o intuito de preservar e divulgar uma das maiores expressões da cultura de tradição popular paraense que são as obras encenadas pelo teatro popular de pássaros e bichos, tradição encontrada apenas no Pará.

Por Vivianny Matos, especialmente para o LeiaJá.

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É polêmico. Falar de criação de pássaros em ambientes domésticos costuma ser um tema que divide opiniões. Vez por outra, o assunto coloca frente a frente criadores apaixonados e quem defende a liberdade para os animais. Por isso, quando um torneio reúne diversos donos de passarinhos de várias espécies, é natural esperar que parte do público fique imediatamente contrário. Em meio ao debate, o presidente do Clube de Criadores de Pássaros Nativos de Pernambuco (CCPN) ressalta o trato com os animais.

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"Na verdade esses pássaros levam uma qualidade de vida muito boa. Têm espaços grandes, comida especial, tomam banho de sol e a água é trocada com cuidado. Todos são limpos, então é uma qualidade de vida para o animal até melhor do que seria na natureza", conta Joaquim Torres, 46, que é técnico de informática e organiza os eventos da CCPN.

Neste domingo (22), ocorreu a segunda etapa do Campeonato Pernambucano do chamado 'canto fibra' para os criadores de azulão, bicudo, canário da terra, curió e trinca-ferro, espécies da região. "A ideia é uma brincadeira saudável para incentivar a criação em ambiente doméstico. É mostrar a seleção genética, entrando com espécies nativas, todos da nossa região. Os pássaros são legalizados pelo Ibama, têm suas anilhas e registro. E o espaço é liberado pelo CPRH. Fazemos uma solicitação, avisando detalhes dos eventos", disse.

No caso, cabe à Agência Estadual de Meio Ambiente o controle e fiscalização de criadores e torneios do tipo. Algo que deixa os criadores mais tranquilos para participar. "A gestão sobre essa atividade é com o CPRH. Todos os pássaros tem anilhas e estão registrados em uma lista do Sispass, que é o sistema de passeriformes. Para participar de um torneio como esse é necessário apresentar todos esses ítens. O clube realizador precisa ter um veterinário responsável justamente para verificar as boas condiões da ave em cada disputa", afirma o arquiteto, com especialização em gestão ambiental, Bruno Câmara.

O criador lembra que tudo é pensado de forma a deixar o animal o mais confortável possível. Para que não apenas os donos se divirtam. "A disputa entre os pássaros é natural. Eles delimitam território através do canto. Não fazemos mais do que trazer isso para o ambiente doméstico, o que eles fazem na natureza. É algo bem natural", garantiu.

Preservação e legalidade

O outro grande ponto que destacam os criadores está no intuito de trazer pessoas que mantêm animais ilegais escondidos para dentro das normas. Joaquim conta que para estar regularizado, é preciso cumprir normas impostas pela agência e reforça que, para algumas espécies, o papel de preservação é incentivada pelos órgãos responsáveis.

"Muita gente tem pássaros em casa e, sabendo que não tem autorização, sequer sai com eles. Esse tipo de evento também serve para que as pessoas entendam a importância que tem, o dono irregular, levar os animais ao CPRH e poder cumprir com as normas. Em alguns países, é o próprio governo que pede aos criadores para terem os exemplares para garantir a preservação de uma espécie nativa. Então, a criação, responsável, também tem o seu papel", destacou.

Na última terça-feira (23), 63 pássaros voltaram à natureza, no município de Salgueiro, Sertão pernambucano. A iniciativa do Projeto Papagaio da Caatinga devolverá os animais que foram resgatados e, durante cerca de oito meses, estiveram em processo de reabilitação no Centro de Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna). 

De acordo com o grupo responsável por essa tarefa, as aves estavam em um viveiro onde se habituaram a viver em grupo, formar casais, parar de responder a estímulos humanos como fala e aproximação, além de resgatar o medo pelos seus predadores e o treino da musculatura para o voo, visto que a maioria era advinda de apreensões realizadas por órgãos ambientais e eram mantidas em cativeiro.

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Após esse período, os animais ainda estiveram em um local para ambientação em Salgueiro por cerca de 30 dias para que se adaptassem ao local de caatinga onde ocorreu a soltura definitiva. Ao todo, foram 51 papagaios-da-caatinga e 12 maracanãs. Assim como esses animais, o projeto já devolveu ao habitat natural 208 indivíduos da espécie em áreas de caatinga preservada nos municípios de Salgueiro e Exu.

Com informação da assessoria

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De 23 a 28 de agosto, as noites de Belém ficarão mais encantadas, pois o Teatro Estação Gasômetro receberá o I Festival de Pássaros e Outros Bichos. A guardiã homenageada será Teonila Ataide, criadora do Pássaro Colibri de Outeiro, antigo Beija Flor de Icoaraci. O Colibri é quem vai conduzir o evento que só será possível de ser realizado por causa do patrocínio do edital Caixa Cultural, da Caixa Econômica Federal. A entrada será aberta ao público.

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Mais de 900 brincantes (em sua maioria crianças e adolescentes), distribuídos entre dezoito grupos, sendo quinze de pássaros e três de bichos (Bacu, Jaquinha e Oncinha), vão presentear o público com matutagens; declamação de poesias; encenação de teatro popular e cantigas que resgatam e mesclam histórias da corte imperial, do cotidiano caboclo e indígena, além de inserir personagens das lendas amazônicas e bichos da nossa fauna. As histórias podem ser prestigiadas por públicos de todas as idades.

O objetivo desse evento, além de promover uma grande confraternização entre grupos populares, é valorizar a manifestação cultural dos pássaros e bichos, lembrados só no mês de junho. Essa manifestação cultural é considerada uma ópera cabocla e tem sua origem no Pará, especificamente no Teatro da Paz. Essa tradição tem mais de cem anos e está presente em várias partes do Estado. Na capital nunca foi feito nenhum festival em prol dos pássaros juninos. "Sabe-se que existem esses eventos em outros municípios paraenses como Abaetetuba, mas Belém este será o primeiro", afirma Laurene Ataide, idealizadora do festival.

Laurene seguiu os passos da mãe, Teonila, e também virou guardiã, assumindo a responsabilidade de seguir com o sonho de não deixar o pássaro morrer. Ela criou a Associação Folclórica e Cultural Colibri de Outeiro e desde 1998 luta para que a ópera cabocla permaneça viva. "Vamos fazer o nosso primeiro festival para mostrar que estamos ativos e que precisamos ser olhados com mais atenção pelo poder público. Para ressaltar que a cultura popular precisa de apoio e não pode morrer junto com os seus guardiões", enfatiza.

No domingo, 28, último dia do festival, será realizado um cortejo. Todos os grupos participantes do festival se concentrarão na frente da Praça Santuário, em Nazaré, a partir das 8 horas. Da praça o Cortejo dos Pássaros seguirá para o Teatro Gasômetro, mas antes será dado um abraço simbólico na frente do Teatro São Cristovão, que atualmente está em ruínas. No palco do Estação Gasômetro, após as apresentações dos últimos grupos de pássaros e bicho, será feita a entrega dos troféus para todos os guardiões e participantes convidados do evento.

Ópera cabocla

O teatro do pássaro ou teatro caboclo como também é conhecido tem sua origem no Teatro da Paz, quando ainda, no rico período da borracha, vinham as grandes óperas europeias para se apresentar na capital paraense. Para estudiosos e pesquisadores acadêmicos, a população carente viu as óperas e começou a reproduzir, mas do lado de fora do teatro. Uma outra explicação para a origem dessa cultura popular é que foi uma readaptação feita por negros alforriados e viúvas que iam para as óperas com o intuito de vigiar as filhas dos senhores da borracha, dentro do Teatro da Paz. É chamado de ópera cabocla porque os personagens encontrados nas histórias são do universo da corte real, como a rainha, as princesas, os reis, os duques, fadas, mas também estão presentes as figuras dos caboclos, dos índios e diversos personagens das lendas amazônicas. Ninguém consegue precisar o porquê dos pássaros. Acredita-se que seja por causa da riqueza da fauna da nossa região ou de algum espetáculo que tenha trazido algum pássaro para dentro do teatro. A ópera cabocla mescla teatro e a música, feitos a partir do imaginário popular.   

SERVIÇO:

I Festival de Pássaros e Outros Bichos - Guardiã homenageada: Teonila Ataide 

Quando: De 23 a 28 de agosto de 2016

Que horas: A partir das 18 horas

Onde: Teatro Estação Gasômetro (Parque da Residência - Av. Magalhães Barata, 830, bairro de São Brás - Belém).

Entrada aberta ao público. 

Informações: (91) 988616467 / 981711105.

Por Vivianny Matos, especial para o LeiaJá.

 

 

Mais um suspeito por tráfico de animais silvestres foi detido pela Polícia Rodoviária Federal na manhã desta quarta-feira (22), na BR 232, na altura do município de São Caetano, Agreste Pernambuco. Com ele foram apreendidos 58 pássaros silvestres. 

De acordo com a PRF, estava sendo realizada uma fiscalização na rodovia pelo Núcleo de Operações Especiais e o Grupo de Operações com Cães da PRF, quando avistaram um veículo acessando uma estrada de terra para fugir da fiscalização. Por conta disso, os policiais se aproximaram e observaram várias gaiolas no porta-malas e no banco traseiro do automóvel.

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O veículo estava transportando 28 galos de campina, dez papa-capins, oito canários-da-terra, três pintassilgos, quatro azulões, três patativas e dois concrizes.

No veículo havia o passageiro, de 43 anos, que informou sobre a fuga do motorista ao perceber a presença da polícia. O homem informou que não sabia a origem e o destino das aves, no entanto, foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil da cidade. 

Pena

A polícia informa que a pena para quem comete este tipo de crime é de seis meses a um ano de detenção e multa. Além disso, pode ser aumentada se o crime é praticado contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção.

Nos primórdios era uma floresta, que foi derrubada para virar um cafezal, que depois foi coberto por pasto e hoje é uma floresta de novo. Ainda em processo de amadurecimento, verdade, mas seus benefícios já começam a ser sentidos: houve retorno da fauna e aumento da oferta de água nas nascentes do local. Esse é um resumo da história do Centro de Experimentos Florestais da SOS Mata Atlântica, em Itu, interior paulista.

Em pouco mais de oito anos de atividades de recuperação da vegetação, 200 espécies de aves nativas já voltaram. No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, a história serve como exemplo dos desafios e também dos ganhos que o Brasil pode ter ao cumprir uma das metas assinadas no Acordo de Paris, a de restaurar 12 milhões de hectares de floresta. Este projeto destaca apenas os resultados para a conservação, mas as iniciativas podem ter também ganhos econômicos (mais informações nesta página).

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Foi o potencial hídrico que colocou a área de 524 hectares na mira do programa de restauração da ONG. Nos anos 1970, depois de décadas servindo como cafezal, o local foi comprado pela empresa Schincariol (hoje Brasil Kirin) por ter várias nascentes que poderiam servir a uma das fábricas, a cerca de sete quilômetros dali.

Foram construídos reservatórios e poços, mas o solo foi quase todo coberto por pasto. Haviam restado só dois pequenos fragmentos de vegetação natural, que cobriam menos de 10% do terreno. Em 2004, começaram as conversas com a SOS Mata Atlântica para a recomposição da área. "Eles queriam proteger as nascentes. O negócio principal da empresa é água", conta o biólogo Rafael Bitante Fernandes, gerente de Restauração Florestal da ONG.

O local foi cedido para a criação do Centro de Experimentos Florestais. Ao lado de uma rodovia e cercada por pastagens e condomínios, a propriedade precisou de um intenso plantio de mudas para recuperar a cobertura florestal. Segundo Fernandes, de 2007, quando o projeto começou, até o fim de 2012, foram plantadas 720 mil mudas de 130 espécies diferentes. O custo ficou entre R$ 17,5 mil e R$ 22 mil por hectare.

Apesar de ainda estar crescendo e ganhando corpo, ali já existe uma "florestinha" que mudou a paisagem e já soma resultados marcantes. Um levantamento das aves feito em 2009 identificou que viviam ou passavam por ali 81 espécies associadas a ambientes aquáticos e a paisagens abertas. Em dezembro de 2015, o número tinha saltado para 208.

Vida

Começaram a aparecer espécies que preferem ambientes mais sombreados, afirma o ornitólogo Marcos Melo, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que participou do estudo. "O centro já funciona como trampolim ecológico para aves que precisam de matas bem fechadas, como o gavião-de-cabeça-cinza (Leptodon cayanensis). Vimos que um adulto e um filhote ficaram alguns dias, se alimentaram e depois continuaram viagem", diz.

Também foram observadas duas espécies ameaçadas de extinção - a curica (Amazona amazonica), um tipo de papagaio, e a cabeça-seca (Mycteria americana), um tipo de cegonha, que praticamente já não são mais vistas no Estado de São Paulo - e 13 endêmicas da Mata Atlântica, como o barbudo-rajado (Malacoptila striata).

Sem seca

Outro ganho foi sobre os recursos hídricos: 19 nascentes voltaram a verter água. Segundo Fernandes, o volume de água superficial aumentou 5% e o subterrâneo, 20%.

Ele conta que, durante a seca histórica que atingiu o Estado entre 2014 e 2015, o local praticamente não foi afetado porque as árvores deixam o ambiente mais resiliente. Uma parte da água serve para abastecer a fábrica, mas foi montado um esquema com bicas para que a população da cidade pudesse pegar água para uso emergencial. "Aqui não teve crise hídrica, ao contrário do que aconteceu na cidade de Itu. Minha casa ficou 19 dias sem água. A de um outro funcionário, 30 dias. A gente vinha tomar banho aqui", lembra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na manhã desta sexta-feira (1º), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou apreensão de nove aves silvestres na BR 423, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. Após acidente, policiais encontraram animais em um dos carros que se envolveram na colisão. 

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De acordo com a PRF, três automóveis se envolveram em um acidente na rodovia que liga a municípios do Agreste pernambucano, na altura do quilômetro 85. No momento da identificação dos condutores, foi constatado que um deles não possuía a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, de acordo com os policiais, um dos automóveis transportava cinco gaiolas, contendo quatro tico-ticos, dois canários da terra, um azulão, um golinha e um galo de campina. 

Ainda segundo a PRF, o motorista, de 62 anos, informou que havia adquirido as aves junto com o passageiro em uma feira popular de Capoeiras, para revendê-los na Central de Abastecimento de Garanhuns (CEAGA).

Nenhum dos envolvidos na ocorrência ficou ferido. Condutor e passageiro do carro que transportava as aves foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil local para as providências cabíveis.

Com informação da assessoria

 

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Nessa quinta-feira (8), 58 periquitos-da-caatinga foram devolvidos a natureza numa reserva ambiental localizada no distrito de Juremal em Juazeiro, no sertão baiano. Os pássaros estavam sob os cuidados do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga).

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As aves foram recapturadas em apreensões realizadas por órgãos fiscalizadores. Segundo a médica veterinária do Centro, Adriana Alves, elas  estavam aptas para voltarem à natureza já que algumas passaram cerca de um ano recebendo cuidados médicos e nutricionais. 

A reserva ambiental para onde elas foram levadas conta com uma área de 1.800 hectares de rico bioma da caatinga.

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