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O Centrão quer comandar o Ministério dos Esportes e vem pressionando pela saída da ministra Ana Moser. Assim como foi feito com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o bloco cobra a gerência da pasta depois do apoio ao governo nas votações da Reforma Tributária e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) na Câmara. 

O doutor em Ciência Política Pedro Soares pontuou que os Ministérios servem como suporte ao desenvolvimento do governo, ao mesmo tempo que são parte do Executivo. Em uma gestão de coalizão, como a vivida no Brasil, eles acabam sendo negociados por apoio à agenda política da situação. 

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"Os ministérios, seja ele qual for, são mecanismos de apoio do Executivo e, pelo fato de serem mecanismo importantes na estruturação, no suporte e no caminhar de um governo, eles terminam se tornando moeda de troca, principalmente naqueles regimes que adotaram o presidencialismo de coalizão, como nos países da América Latina de maneira geral, explicou. 

O presidente Lula (PT) conseguiu manter Nísia Trindade no cargo e, agora, se desdobra para garantir a permanência de Ana Moser. A diferença nos dois casos é a posição do Ministério dentro do governo e a quantidade de recursos disponíveis. A Saúde é uma das pastas prioritárias e mais robustas, enquanto o Ministério dos Esportes tem status de pasta secundária, sendo alvo mais fácil na pauta de negociações. 

O presidente do Republicanos em Pernambuco e vice-líder na Câmara, o deputado Silvio Costa Filho, aparece entre os nomes cotados a assumir o cargo de Ana Moser. A escolha contraria a carreira da ministra, que fez parte do grupo que trouxe a primeira medalha olímpica de vôlei para o Brasil e conhece as necessidades de investimento para o desenvolvimento de atletas. 

"De maneira 'racional', Silvio Costa Filho não seria a pessoa mais indicada. Não teria uma pessoa mais indicada do que uma personalidade que foi esportista", comentou o cientista. 

Nas redes sociais, atletas e apoiadores do atual governo fizeram uma campanha pela permanência da gestora. Na avaliação de Pedro Soares, Lula não vai ceder à pressão sobre a cadeira da ministra, no entanto, terá que compensar o Centrão para preservar a relação com o Congresso. 

"Não acredito que vá acontecer, porque a pressão para que Ana Moser fique é muito grande. Talvez haja uma troca, como a gente presencia isso desde o primeiro governo Lula. O governo Lula é extremamente articulador e sabe estabelecer uma troca dentro das alas políticas que fazem parte dessa grande coalizão", concluiu. 

Nessa terça-feira (11), a ministra se reuniu com o presidente Lula e com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta antes de viajar como representante do governo brasileiro na Copa do Mundo Feminina de Futebol, na Oceania. A previsão é que a pressão aumente enquanto a ministra estiver fora do país.

Para abrigar a atriz Regina Duarte no governo federal, o presidente Jair Bolsonaro avalia recriar o Ministério da Cultura, segundo interlocutores do Planalto. A leitura do governo é que o nome da atriz é muito reconhecido para um status de secretaria, que era comandada até anteontem pelo dramaturgo Roberto Alvim. Ele foi demitido do cargo após protagonizar um vídeo com referências ao nazismo.

Bolsonaro e Regina Duarte devem se encontrar amanhã, 20, no Rio de Janeiro. O presidente já tinha agendas marcadas na capital fluminense - às 10h, ele se encontra com o prefeito Marcelo Crivella. Segundo uma fonte que acompanha as discussões para sucessão no comando da Cultura, Bolsonaro e a atriz combinaram um encontro pois querem uma "conversa olho no olho". A interlocutores, o presidente disse que a atriz pretende entender o que Bolsonaro espera dela, caso aceite o cargo.

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Bolsonaro considera que Regina foi "humilde" ao afirmar que não está preparada para comandar a cultura no governo federal. Ele comparou a frase da atriz com as próprias falas, pois já disse não ser o melhor nome a presidente, segundo a mesma fonte. Para Bolsonaro, não é um problema que Regina já tenha feito críticas ao governo, uma vez que todos teriam o direito a divergir.

A recriação do Ministério da Cultura pode ser feita por meio de Medida Provisória (MP), que passa a valer quando é publicada no Diário Oficial, mas precisa de aval do Congresso Nacional para seguir em vigor. Em 2019, os deputados rejeitaram uma emenda para recriar este ministério, apresentada sobre a MP que estruturou a administração do governo Bolsonaro, rebaixando o status da pasta de Cultura.

O Estado apurou que ainda está indefinido se apadrinhados de Alvim serão mantidos. Sérgio Camargo, que disse existir um "racismo nutella" no Brasil e teve nomeação à Fundação Palmares suspensa pela Justiça, é um destes nomes trazidos pelo dramaturgo a Brasília.

Atualmente, a Secretaria de Cultura está vinculada ao Ministério de Turismo, comandado por Marcelo Álvaro Antônio, suspeito de desviar dinheiro de verba partidária nas eleições de 2018. Se a pasta permanecer com esse status, Regina será subordinada diretamente a ele.

'Plano B'

Caso Regina não aceite o convite, uma das opções cotadas é o ator Carlos Vereza. Procurada, a assessoria de Regina afirmou que ela não pode se manifestar até amanhã.

Ontem, 18, a reunião do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro pretende criar, foi encerrada com uma oração feita pela pastora Rosa Martins. Para o momento religioso, o pastor Laurindo Shalon, coordenador da Associação Internacional Cristã Amigos Brasil-Israel (Haverimbril), foi chamado para se posicionar ao lado do presidente.

"O presidente é uma pessoa sábia. Foi sensível ao anseio da sociedade como um todo. Demonstrou o amor que ele tem para com Israel, para com a comunidade judaica brasileira. Quando alguém se manifestou daquela forma, trouxe a memória da carnificina, do holocausto", comentou o pastor, em entrevista. A comunidade judaica pressionou pela demissão de Alvim. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Educação (MEC), em 2018 constatou que maioria da pouplação brasileira apoia a inclusão de questões sobre gênero e sexualidade no currículo escolar. O levantamento, que custou aos cofres públicos R$ 216.240,00, nunca foi divulgado pela pasta e foi obtido pela TV Globo por meio da Lei de Acesso à Informação.

De acordo com a pesquisa, 55,8% responderam "sim" sobre a abordagem de gênero e questões sexuais fazerem parte da escola. Outros 38,2% estiveram contra a proposta, e 6% não souberam responder.

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A pesquisa também abordou os principais problemas da escolas públicas. Em uma escala de zero a dez, os colégios de ensinos fundamental e médio obtiveram nota 5,8. A falta de infraestrutura nas escolas foi o segundo problema apontado pelos entrevistados.

Até o fechamento desta matéria, o MEC não retornou à nossa reportagem.

O secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Antônio Tozi, defendeu nesta sexta-feira (31) que a educação domiciliar deve complementar a educação formal e que matrículas nas escolas seguem obrigatórias. “É um incentivo à participação das famílias no processo de educação das pessoas. Disso que estamos falando nesse momento”.

Tozi defendeu que as crianças não sejam tiradas das escolas. “O homeschooling não substitui a escola, ele complementa a escola. Está na lei que [crianças e jovens de 4 a 17 anos] têm que vir para a escola. Ele complementa o processo educacional, trazendo para perto da casa dele, para dentro de onde ele mora, a questão da educação, que é algo que tem que ser valorizado pela sociedade. Os pais têm que estar sabendo e devem estar participando da formação de seus filhos”.

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A declaração foi dada em coletiva de imprensa de apresentação dos dados do Censo Escolar no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  “O homeschooling [educação domiciliar] é basicamente trazer a família para o processo educacional, o fato de poder fazer a educação completa depende até do STF [Supremo Tribunal Federal], são coisas que estão sendo discutidas na sociedade”, afirmou.

Regulamentar o direito à educação domiciliar está entre as 35 metas prioritárias dos 100 primeiros dias do governo Jair Bolsonaro.

O governo pretende fazer isso por meio de Medida Provisória (MP). Esta semana, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que está conduzindo a questão, comunicou que redigiu uma primeira versão da MP.

O Secretário Executivo disse que não teve acesso ao teor da medida, e esclareceu que no âmbito do MEC, as matrículas seguem obrigatórias: "Nos contextos da política pública que cabe ao MEC, é isto que estamos fazendo".O secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Antônio Tozi, durante coletiva de imprensa de apresentação dos dados do Censo Escolar 2018, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). - José Cruz/Agência Brasil

Contraponto

A questão é polêmica. Por um lado, pais defendem que é possível educar os filhos em casa, modelo que existe em vários países. Por outro, diversas entidades se manifestaram contrárias ao processo.

O Conselho Nacional de Educação (CNE), em 2000, emitiu um parecer orientando que crianças e adolescentes sejam matriculados em escolas devidamente autorizadas. O CNE também entende que a legislação vigente enfatiza “a importância da troca de experiências, do exercício da tolerância recíproca, não sob o controle dos pais mas no convívio das salas de aula, dos corredores escolares, dos espaços de recreio, nas excursões em grupo fora da escola, na organização de atividades esportivas, literárias ou de sociabilidade, que demandam mais que os irmãos apenas, para que reproduzam a sociedade, onde a cidadania será exercida”.

Dados apresentados hoje pelo Inep mostram que o país tem cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola, idade escolar obrigatória. As maiores concentrações de pessoas excluídas do sistema de ensino estão nos 4 anos de idade, com 341.925 crianças fora da pré-escola e aos 17 anos, com 915.455 jovens.

Alfabetização

Tozi destacou que o objetivo da atual gestão é melhorar o ensino básico. Um dos focos, que consta também entre as metas prioritárias, é a alfabetização. “O que está planejado já é ampliar a caixa de ferramentas do docente”, diz. Segundo ele, a pasta irá oferecer opções aos professores, ainda na formação.

Ele explica que a intenção é que métodos de alfabetização sejam trazidos para discussão. “O que importa é trazer para discussão a parte prática, de sala de aula. Usem métodos, vamos discutir a aplicação do conhecimento. Nem toda criança aprende igual com todos os métodos”, disse.

Os dados do Censo Escolar estão disponíveis para consulta na página do Inep. A autarquia disponibilizou notas estatísticas, sinopses estatísticas, microdados e indicadores educacionais.

O padrão de segurança adotado pelo presidente Jair Bolsonaro, mais rigoroso do que o dos antecessores, inclui o emprego ininterrupto de uma pasta protetora à prova de bala, carregada por seus guarda-costas, reforço de bloqueios e controle de acesso no entorno do Palácio da Alvorada, acompanhamento por caminhão tanque de combate a incêndio dos Bombeiros e a montagem de um escritório do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no Rio de Janeiro.

A pasta-escudo aparenta revestimento em couro preto, mas é fabricada em tecido kevlar (aramida), resistente a disparos de armas curtas, segundo fontes ouvidas pela reportagem. Aberta pelos guarda-costas em caso de ataque, ela se desdobra formando uma barreira contra tiros, o que permite encobrir o presidente.

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O modelo é semelhante ao usado pelos guardas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no episódio em que o líder bolivariano teria sido alvo de um atentado com drones, durante um desfile militar em Caracas, em agosto do ano passado.

Um militar de alta patente familiarizado com a escolta presidencial brasileira avalia que, se esse equipamento está sendo empregado constantemente, até dentro de ambientes controlados, existe alguma ameaça real que a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial ainda não conseguiu debelar.

Integrantes do GSI confirmam que Bolsonaro segue sob ameaça, sem dar detalhes das medidas adotadas.

O GSI já dispunha da pasta protetora antes de Bolsonaro assumir, mas ela era usada apenas em áreas de risco e ficava guardada no porta-malas dos carros da "cápsula presidencial", nome técnico dos cinco automóveis idênticos do comboio, para dissimular em qual ele viaja. A ameaça mais séria identificada, por exemplo, contra o ex-presidente Michel Temer era ser hostilizado nas ruas.

A escolta de Bolsonaro, ao contrário, não deixa o presidente circular em público sem as pastas ao lado. A reportagem viu o equipamento em uso dentro de instalações militares como a Base Aérea de Brasília, o Clube Naval, o Clube do Exército e o Ministério da Defesa.

Na posse, quatro homens do GSI portando as pastas se posicionaram atrás do parlatório na Praça dos Três Poderes para intervir e bloquear eventuais disparos contra Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, e a mulher dele, Paula Mourão. Na ocasião, informes de inteligência relatavam a possível presença de atiradores na Esplanada dos Ministérios e de carros-bomba no Eixo no Monumental e no Aeroporto de Brasília.

Bolsonaro nomeou o capitão do Exército Sergio Cordeiro, seu homem de confiança, como assessor especial na Presidência. Cordeiro especializou-se em proteger autoridades - trabalhou na segurança pessoal dos ex-presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, além de três ex-comandantes do Exército, e de um embaixador do Brasil em Bogotá, Colômbia.

Comitiva

A comitiva presidencial tem sido acompanhada por um caminhão autobomba tanque (ABT), que se desloca a locais aonde Bolsonaro vai. Nove bombeiros foram designados para uma seção interna que funciona no Palácio do Planalto. E quase 30 militares das Forças Armadas, para o novo escritório do GSI no Rio, criado para escoltar o presidente e seus familiares, além do vice-presidente e família. O local não foi definido.

Em Brasília, com a mudança de Bolsonaro para o Alvorada e de Mourão para o Jaburu, o GSI instalou tendas com homens armados, mais blocos de concreto e material perfurante nas vias de acesso às residências oficiais.

A expansão do GSI inclui a compra de novos simuladores de tiros e de direção de viaturas, a serem instalados num galpão multiúso de 750 metros quadrados, que o órgão projeta construir na sede ao lado do Planalto. O espaço servirá para treinos, depósito e alojamento de 60 militares do Exército que reforçam o efetivo do palácio durante protestos - atualmente, eles ficam de forma improvisada na garagem.

O governo conclui a compra de 30 novos carros de representação e segurança no valor de R$ 5,8 milhões. Desses, 12 Ford Fusion 2.0 pretos serão blindados para resistir a disparos de pistolas e submetralhadoras 9 mm e revólveres .44. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Nesta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é protagonista de mais uma polêmica: o militar nomeou Ana Maria Pellini como secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente. Pellini é ex-secretária estadual do Rio Grande do Sul, acusada de improbidade administrativa e danos aos cofres públicos. 

A ação contra Ana Maria foi movida pelo Ministério Público do RS, que a acusou de celebrar um contrato irregular, sem licitação, que lesou o erário em R$ 1, 6 milhão. O decreto com sua nomeação foi publicada, na última terça-feira (15), no Diário Oficial e foi assinada por Bolsonaro e pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. 

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O caso envolve a contratação da empresa Metalúrgica Big Farm, em 2009, para construir albergues penitenciários em um processo feito de forma emergencial. Segundo o Ministério Público, não houve estudos técnico para a contratação e que o método da construção era inadequado. Pellini foi uma das gestoras responsáveis por conduzir o processo. 

O MP pede à Justiça que tanto ela como os demais envolvidos sejam condenados com base na lei de improbidade administrativa que aponta irregularidades em “frustrar a licitude de processo licitatório (...) ou dispensá-los indevidamente”, entre outros pontos. Por sua vez, por meio de nota, a defesa de Pellini garantiu que “todos os procedimentos adotados na época pelos gestores estão dentro da legalidade”. 

Na época da campanha, Bolsonaro chegou a afirmar que sua equipe não seria composta por pessoas condenadas por corrupção. “Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes’, disse na ocasião. 

O futuro ministro da Infraestrutura do próximo governo, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou, neste sábado (29), a criação de uma área para combate à corrupção no setor. Segundo ele, a nova Subsecretaria de Governança e Integridade vai cuidar da seleção de servidores para o ministério, com a criação de um banco de talentos em parceria com a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União.

Freitas fez o anúncio da nova subsecretaria por meio de uma conta no Twitter criada, segundo ele, "em respeito ao compromisso firmado pelo presidente @JairBolsonaro de máxima transparência nas ações do governo federal". Ele afirmou que usará o canal para a divulgação de seu trabalho à frente do Ministério da Infraestrutura.

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O casarão do Instituto Italiano de Cultura (IIC) em São Paulo, no bairro Higienópolis, será palco da primeira "Feira Buona Cucina", evento de gastronomia que une pequenos produtores italianos e brasileiros.

Entre os dias 4 e 5 de agosto, quem passar pelo local poderá conhecer, provar e comprar itens como cannoli, tiramisù, massa fresca, antepastos, embutidos, azeite, café, chocolates, molhos, queijos, o famoso licor limoncello, vinhos, tartufos e artigos de cozinha com design italiano.

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Também estarão na "Feira Buona Cucina" os restaurantes A Pizza da Mooca, Basilicata, Friccò & Sauro, Modi, Spadaccino e Jardim de Napoli. O principal objetivo da feira é valorizar a tradição familiar italiana na gastronomia da cidade de São Paulo, a maior do mundo em número de descendentes italianos. Para as crianças de até 12 anos, das 14h às 16h de domingo, haverá uma oficina de produção de massas coloridas com pigmentos naturais.

Serviço: 1ª Feira Buona Cucina

Data: 04 e 05 de agosto - das 10h às 18h.

Istituto Italiano di Cultura - Av. Higienópolis, 436 - São Paulo

Entrada franca

Da Ansa

A Itália celebra nesta sexta-feira (6) o "Carbonara Day", ou, em português, "Dia do Carbonara", em homenagem a um dos pratos mais célebres da gastronomia nacional e ícone de Roma.

A iniciativa é promovida pelas Associações das Indústrias do Doce e da Massa Italianos (Aidepi) e pela Organização Internacional da Massa (IPO) e está em sua segunda edição.

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"Todo mundo tem seus segredos, e o carbonara perfeito é um desafio que empolga todos os chefs", disse o presidente da Aidepi, Riccardo Felicetti. Para participar do "Carbonara Day", os internautas precisam fazer a receita e publicar o resultado nas redes sociais, com a hashtag #carbonaraday.

A versão clássica do prato leva ovos, guanciale (a papada do porco), queijo pecorino, azeite e pimenta do reino.

Da Ansa

A proposta de criação de uma Secretaria Executiva Estadual para tratar dos direitos dos segmentos mais vulneráveis da população, entre eles o LGBT, tem gerado divergência entre os deputados estaduais, principalmente os que são ligados ao segmento evangélico. O líder da bancada evangélica, Pastor Cleiton Collins (PP), disparou contra a iniciativa e pontuou que o Governo do Estado “deveria se preocupar com temas como educação e saúde”. 

"Todos os segmentos têm a sua importância para a sociedade e, portanto, devem ser tratados igualmente", disparou, argumentando que os valores das Igrejas devem ser levados em consideração pelo governo. Apesar da nova pasta, que será abrigada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, também discutir o direito dos negros e indígenas, Collins se deteve apenas as questões homossexuais. 

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"Tentar levar para as escolas que é normal... Não é normal. Tentar combater as igrejas que pregam a bíblia sagrada como a sua constituição religiosa. Vamos discutir políticas públicas normais voltadas para todos e não para a classe LGBT", destacou. 

O parlamentar foi corroborado pelos integrantes do colegiado evangélico. Para o deputado André Ferreira (PMDB), a família deveria ser a maior preocupação do estado. Discurso também defendido pelo presbítero Adalto Santos (PSB). “Vamos defender a família tradicional sempre”, arrematou. 

Em contrapartida aos evangélicos, a deputada Priscila Krause (DEM) afirmou que o ideal seria se não fosse preciso criar novas pastas para defender especificamente nenhuma causa da minoria. “Infelizmente não é assim. A agressão contra a população LGBT cresceu. Temos que ter cuidado com esses extremismos. Essa questão precisa ser pautada pela tolerância e pelo respeito ao próximo, como tudo na nossa vida”, rebateu. 

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alepe, deputado Edilson Silva (PSOL) também se colocou a favor da discussão sobre as causas LGBTs. “O que nós estamos tratando aqui não é da vida sexual das pessoas e sim da vida civil, de igualdade de direitos.  Nós não vivemos apenas entre pessoas que aceitam o que está escrito nas sagradas escrituras. O que é para todo mundo é o artigo 5º da Constituição. O artigo serve para os islâmicos que vivem aqui, para os ateus, para os evangélicos, para todo mundo. É o guarda-chuva que serve para todos”, argumentou.

Dono da quarta maior bancada de deputados e de mais de três minutos e meio de tempo de propaganda na TV por dia, o PP deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu na eleição passada, quando optou por não fazer aliança com nenhum candidato. Se firmarem a aliança, será um golpe para o presidente do PSDB, Aécio Neves, provável candidato à Presidência, que trabalha nos bastidores para manter o PP neutro.

Pesou na decisão - ainda não fechada, mas bem encaminhada - a pressão feita pelo PT e pelo governo sobre o partido, detentor do Ministério das Cidades. Pelo pré-acordo costurado, o PP manterá a pasta, mesmo depois da saída do ministro Aguinaldo Ribeiro, que deverá disputar o Senado pela Paraíba.

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A coligação com a presidente Dilma, no entanto, não conseguirá amarrar o partido ao PT nos Estados. Como não há possibilidade de aliança com os petistas no Acre, Amazonas, Goiás, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os diretórios serão liberados para fazer alianças com o PSDB, com o DEM, PPS, entre outros. Só em São Paulo é que a decisão terá de ser referendada pela direção nacional, numa combinação feita com o deputado Paulo Maluf.

"Hoje, a maioria dos diretórios é pela reeleição da presidente Dilma Rousseff", disse ao Estado o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Nas contas dele, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são contrários à coligação e votarão para que o partido repita o que foi feito em 2010, quando não deu apoio a ninguém. Para evitar rachas internos, ficou decidido então que nos Estados o PP não será obrigado a repetir a aliança nacional. "Não há mais verticalização. Cada um pode fazer a coligação que quiser", disse Nogueira.

O acordo para que o PP apoie a reeleição de Dilma Rousseff vem sendo costurado desde agosto. Ciro Nogueira teve reuniões com o presidente do PT, Rui Falcão, o ministro Aloizio Mercadante (Educação), provável coordenador da campanha de Dilma, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a presidente Dilma. Nas negociações, o PP acertou ainda a indicação do candidato a vice-governador na chapa de Wellington Dias (PI) para o governo do Piauí, o que resolveu a situação de Ciro Nogueira no Estado.

Desde que a aliança começou a ser feita, Ciro Nogueira tem se aproximado cada vez mais do Palácio do Planalto. Para começar, ajudou a retirar da liderança do partido na Câmara o deputado Arthur Lira (AL), muito próximo do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), nome que o governo detesta. No lugar de Lira foi eleito o deputado Eduardo da Fonte (PE).

Agora, com a autorização do presidente do partido, o PP negocia um bloco governista com o PROS, que tem 17 deputados. Juntos, os dois partidos poderão ficar com 58 deputados, o que garante muita força para o grupo, além de aumentar o capital político na hora de negociar apoio a Dilma.

Obstáculos

Se na aliança federal as negociações estão bem encaminhadas, em alguns Estados o PP tem problemas incontornáveis com o PT. No Acre, por exemplo, o governador Tião Viana (PT) se recusou a apoiar a candidatura do deputado Gladson Cameli (PP) para o Senado. O PP, que indicou César Messias para vice de Viana na eleição de 2010, decidiu então romper a aliança.

No Amazonas, a deputada Rebecca Garcia, do partido, que vai disputar o governo, foi abandonada pelo PT, que preferiu fazer aliança com o senador Eduardo Braga, do PMDB, atual líder do governo no Senado. Em Goiás, o vice-governador José Eliton, do PP, apoia o tucano Marconi Perillo contra o PT. Em Minas Gerais, o vice Alberto Pinto Coelho ficará ao lado do provável candidato à Presidência Aécio Neves, do PSDB. No Rio de Janeiro, o senador Francisco Dornelles, ex-presidente do PP, apoia o candidato tucano, seu sobrinho.

E, no Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia será candidata ao Palácio Piratini contra o governador Tarso Genro (PT). Se a eleição fosse realizada agora, Ana Amélia poderia ser eleita em primeiro turno, situação que é admitida até mesmo pelos petistas.

O PP terá candidatos fortes ao governo também em Mato Grosso, onde filiou, na última hora, o empresário Eraí Maggi Scheffer, primo do senador Blairo Maggi (PR), hoje o maior plantador de soja do País, e em Tocantins, com a entrada na política do empresário Roberto Pires. Neste Estado, o PP deve fechar uma chapa com o PMDB, dando apoio à reeleição da senadora Kátia Abreu, que deixou o PSD e se filiou ao partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Trazendo um menu inusitado dos Andes, o restaurante Chiwake Cozinha se prepara para sediar o Festival Italo Peruano no dia 7 de agosto. Os chefs e amigos Biba Fernandes e Duca Lapenda, que trabalham no estabelecimento, já articulam detalhes do festival, que conta com sete etapas gastronômicas (entrada fria, entrada quente, peixe, pasta, ave, carne bovina ou de porco e sobremesa).

Para os interessados, o menu será vendido em esquema de reservas através do telefone (81) 3221 1606.

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Serviço

Chiwake (Rua da Hora, 820 – Espinheiro)

Jantar: Terças e quartas l 19h às 23h - Quintas l 19h à 0h - Sextas e sábados l 19h às 1h

Almoço: Terça à sexta l 12h às 15h – Domingo l 12h às 16h

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