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Esta quarta-feira (31) marca os 125 anos da primeira patente do cinetoscópio. Este foi o primeiro aparato tecnológico que conseguiu capturar o que hoje é denominado como “imagem-movimento”. Este aparelho começou a ser desenvolvido em 1895, por um assistente do cientista Thomas Edison chamado de William Dickson. O cinetoscópio de Dickson era capaz de capturar imagens, porém, ainda não fazia projeções em tela.

A ideia inicial de Dickson e Edison era combinar as tecnologias do cinetoscópio junto ao fonógrafo, assim, desenvolvendo um artefato que pudesse reproduzir simultaneamente o registro de imagem e som. Contudo, isso não foi possível na época.

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Esta invenção permitiu a reinterpretação por outros inventores. O francês Léon Bouly, em 1892, criou o cinematógrafo de Bouly, que conseguia realizar a gravação e projeção de imagens-movimento em tela, possibilitando assim a visualização coletiva e os primeiros experimentos de reprodução de imagens.

Bouly não possuía dinheiro o suficiente para registrar sua invenção, logo, os encarregados de prosseguir a inovação do cinematógrafo foram os irmãos Auguste e Louis Lumière, que o patentearam também no ano de 1895. O primeiro filme exibido pelos irmãos foi o “La Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon).

Na época, os irmãos despertaram grande curiosidade do público pelo caráter inovador. Por suas exibições, chamaram muita atenção de mágicos, hipnotizadores, ilusionistas, especialistas em efeitos, cenógrafos, diretores de teatro entre outros.

Um dos pioneiros da mistura de efeitos visuais com o cinema foi o ilusionista francês Georges Méliès, que produziu o clássico, considerado o primeiro filme de ficção, “Viagem à Lua”, de 1902. As produções de Mélièr seguiram influências de nomes como D. W Griffith, dos soviéticos Dziga Vertov e Sergei Eisenstein e também dos alemães Fritz Lang e Robert Wiene.

 

A Apple deve trazer um novo avanço digital para o seu Apple Watch, isso porque o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dis Estados Unidos concedeu, na terça-feira (31), uma nova patente onde uma câmera poderá ser integrada ao relógio inteligente. 

O documento mostra que a câmera será integrada na coroa digital, o que permitirá a praticidade para que o usuário capture fotos enquanto o relógio permanece no seu pulso. 

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A patente também cita a opção de remover o relógio para capturar uma cena. Um "emissor de luz" no gadget teria a função de flash e detector para o monitoramento da saúde, também pode estar presente nessa futura atualização do smartwatch.

A patente da empresa da maçã mostra que a novidade pode chegar em breve ao dispositivo, mas para isso acontecer a Apple precisa resolver alguns problemas como a dificuldade de se instalar uma lente na Digital Crown. O responsável pela patente é o pesquisador Tyler S. Bushnell.

Os quatro principais fabricantes de vacinas contra a covid-19 chegaram a um compromisso sobre a revogação dos direitos de propriedade intelectual, comemorou nesta quarta-feira (16) a chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC), que pediu um consenso de todos os países membros sobre a questão.

Ngozi Okonjo-Iweala destacou em comunicado os "avanços decisivos realizados" por União Europeia (UE), Estados Unidos, Índia e África do Sul "em relação a uma revogação ao acordo sobre os aspectos de direitos de propriedade intelectual que dizem respeito ao comércio para a produção de vacinas contra a covid-19".

"É um grande passo", disse a diretora da OMC, observando que alguns detalhes do compromisso ainda não foram finalizados.

Poucas horas antes, Adam Hodge, porta-voz da representante comercial dos Estados Unidos, havia anunciado "um compromisso que abre caminho (...) para um resultado concreto e significativo", e esclareceu que as consultas sobre o texto seguem em andamento.

Nos Estados Unidos, a Câmara de Comércio já expressou sua rejeição à revogação dos direitos de propriedade intelectual das vacinas.

Este acordo técnico precisa agora ser confirmado em nível político, de acordo com pessoas próximas ao ministro delegado do Comércio Exterior da França, Franck Riester.

Segundo a mesma fonte, o compromisso que está sobre a mesa só se aplicaria aos países em desenvolvimento e àqueles que representam menos de 10% das exportações mundiais anuais de vacinas anticovid, excluindo a China.

O objetivo não é desmantelar o atual sistema de propriedade intelectual, mas sim facilitar a concessão de “licenças compulsórias” diante da pandemia de coronavírus, além de futuras crises sanitárias.

No âmbito dos acordos da OMC, há uma licença obrigatória que permite aos governos usar uma patente sem a autorização de seu titular e indeniza o grupo que a originou.

- Consenso? -

Okonjo-Iweala apoia o processo e disse que o compromisso negociado entre a UE, os EUA, a Índia e a África do Sul é "um elemento essencial para qualquer acordo final".

A diretora da OMC solicitou que as negociações sobre o texto fossem estendidas a todos os países que integram a organização.

"Na OMC, decidimos por consenso e ainda temos um caminho a percorrer para alcançá-lo", afirmou.

No entanto, a Suíça, que abriga grandes laboratórios farmacêuticos, manifestou em várias ocasiões sua relutância ao princípio da revogação dos direitos de propriedade intelectual.

Vários países em desenvolvimento, apoiados por ONGs e algumas entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), consideram que o levantamento desses direitos é essencial para facilitar um maior compartilhamento de conhecimento e a rápida multiplicação de locais de produção de vacinas.

A Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA) se opõe a qualquer projeto de revogação dos direitos de propriedade intelectual e sustenta que há vacinas suficientes produzidas no mundo (atualmente 12 bilhões de doses por ano) e que antes de tudo é preciso acelerar a vacinação.

Os debates na OMC sobre propriedade intelectual e o acesso de países pobres a imunizantes foram lançados pela Índia e a África do Sul em 2020, primeiro ano da pandemia.

Como não houve avanços, esses dois países, aos quais se uniram os EUA e a UE, iniciaram em dezembro um seleto grupo para negociar um compromisso.

A Igreja Universal do Reino de Deus teve pedido de “patente” negado pela Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (12). O império de Edir Macedo havia solicitado proibição do uso de nome, marcas e símbolos semelhantes aos seus por parte de uma outra organização religiosa. A Universal disse à Justiça que a Igreja das Nações do Reino de Deus, criada em maio do ano passado por um ministro dissidente, tenta confundir os fiéis com o objetivo de obter "vantagens econômicas indevidas" por meio de doações.

O ministro em questão é o ex-número dois da instituição, o bispo Romualdo Panceiro. O pedido foi aberto em julho de 2020. Apontado por Macedo como o seu sucessor, Panceiro rompeu com o antigo chefe e lançou, no início de junho, a sua própria igreja. O nome é praticamente idêntico ao da Universal: Igreja das Nações do Reino de Deus. A nova denominação usa como um de seus símbolos uma pomba branca, semelhante à utilizada pelo grupo mais antigo embora esteja junto de uma cruz. No caso de Jesus Cristo, o questionamento é motivado pela representação gráfica do nome, que segundo a Universal seria muito similar à sua.

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A Universal entrou, então, com uma ação na 1ª. Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Fórum Cível de São Paulo reivindicando o direito de imagem.

"São utilizados os mesmos aspectos gráficos, fonéticos e ideológicos, sem nenhum símbolo ou imagem para a diferenciação, o que causa extrema confusão", disse a Universal no processo. A Universal citou que a pomba da Igreja das Nações é "praticamente idêntica" à sua, diferindo apenas na direção do voo e no fato de que uma está inserida num coração (a da Igreja fundada por Edir Macedo em 1977), enquanto a outra está dentro de uma cruz. As marcas da Universal são registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). "Há uma clara e evidente má-fé", afirmou a Universal.

A Igreja das Nações, na defesa apresentada à Justiça, afirmou que Romualdo Panceiro "nunca teve a intenção de ludibriar as pessoas, mas, sim, de propagar a palavra de Deus". Disse que "Reino de Deus" é um termo bíblico e que a Universal não pode se apropriar de algo "que é tão importante aos cristãos".

A pomba, da mesma forma, é, de acordo com a Igreja das Nações, um signo importantíssimo para a fé cristã, pois remete ao batismo de Jesus Cristo. No processo, citou um trecho da Bíblia. "Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele." A Igreja das Nações declarou ainda que mudou o desenho, bem como a fonte da letra do nome de "Jesus Cristo" no seu logotipo, a fim de provar que seu único objetivo é propagar a palavra de Cristo.

O juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi deu razão à Igreja das Nações. Disse que não houve reprodução ou imitação integral das marcas da Universal e que os termos utilizados são comuns ao ramo religioso, citando as palavras "Igreja" e "Deus". A Universal ainda pode recorrer da decisão.

Em pronunciamento nesta quinta-feira (6), o senador Paulo Paim (PT-RS) pediu que a Câmara dos Deputados vote com urgência o projeto de lei (PL 12/2021), de sua autoria, que autoriza o Poder Executivo a determinar o licenciamento compulsório de patentes de vacinas contra a Covid-19. O texto foi aprovado pelo Senado na semana passada, na forma do substitutivo apresentado pelo relator, senador Nelsinho Trad (PDS-MS).

Ele destacou que a licença temporária da propriedade intelectual vai impulsionar a fabricação de vacinas no Brasil, acelerando o processo de imunização da população. A mesma medida, numa escala mundial, permitirá que os países mais pobres vacinem a sua população, reduzindo a desigualdade existente hoje, quando o uso dos imunizantes se concentra nas nações mais desenvolvidas. A quebra temporária de patentes foi apoiada nesta quarta-feira (5) pelos Estados Unidos. A mobilização nesse sentido tem sido liderada pela Índia e pela África do Sul.

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Paulo Paim também manifestou preocupação com as informações de que os Estados Unidos e a União Europeia devem impor barreiras às pessoas imunizadas com determinadas vacinas e que cada país decidirá se aceita os certificados de vacinação de imunizantes listados pela OMS, mas que não tenham obtido a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos.

"O comprovante de vacinação, chamado de 'passaporte Covid', pode se tornar um certificado de desigualdade social entre as nações", afirmou.   

*Da Agência Senado

O presidente da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta quinta-feira(6) que rejeita a proposta apoiada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente as patentes das vacinas para covid-19, mas sugeriu acelerar a produção nas fábricas existentes.

Em entrevista à AFP, Bourla disse que sua empresa, que desenvolveu uma vacina junto com a alemã BioNTech, "não é nada" favorável ao apelo americano para suspender as patentes que protegem o medicamento contra a covid-19.

O governo dos Estados Unidos chocou o mundo ontem ao anunciar que apoiaria o levantamento de patentes de vacinas anticovid e recebeu imediatamente o apoio entusiasmado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesta mesma quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE está "pronta para discutir" formas de garantir que as vacinas cheguem rapidamente a todos os cantos do mundo.

“A UE está pronta para falar sobre qualquer proposta que responda à crise de forma eficaz e pragmática. É por isso que estamos prontos para falar sobre como o levantamento da propriedade intelectual pode ajudar a atingir esse objetivo”, disse o governante.

Até agora, a UE manteve-se firmemente contra os apelos à suspensão temporária de patentes de vacinas para acelerar as campanhas de imunização contra a covid-19.

Aprovado no Senado na noite de anteontem, o projeto de lei que autoriza a quebra de patentes de vacinas e medicamentos contra a covid-19 no Brasil deve ser engavetado na Câmara. O Estadão apurou que o presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), trata o tema como a última de suas prioridades e já avisou que "não vai nem olhar" para esse assunto. Com exceção de nomes da oposição, a maioria dos líderes de partido evita declarar apoio. O governo de Jair Bolsonaro é contra.

O projeto altera uma lei de 1996 que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. A versão aprovada pelos senadores por 55 votos a 19 foi sugerida pelo relator, Nelsinho Trad (PSD-MS), com base no texto original, do senador Paulo Paim (PT-RS). Com a quebra de patentes, a produção de imunizantes, insumos e remédios não precisaria observar os direitos de propriedade industrial durante a pandemia. No âmbito internacional, países como Índia e África do Sul tentam aprovar essa medida na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas nações desenvolvidas, como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Japão são contra. O governo brasileiro não se posicionou oficialmente.

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O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), questiona a efetividade de o Brasil adotar a medida de forma isolada. "Poderíamos ter como efeito as empresas não venderem vacinas para nós", afirmou ao Estadão. O argumento é o mesmo usado pelo líder do governo na Casa, o deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).

O presidente da Câmara também tem afirmado à interlocutores que a medida terá como efeito afugentar registros de medicamentos no País. Lira tem se informado sobre o assunto com especialistas e chegou a conclusão de que é impossível quebrar patentes no Brasil se não há registro dos medicamentos. O que torna o projeto aprovado pelos senadores inócuo.

Mesmo entre aqueles que defendem a flexibilização das regras, a avaliação é que promover a quebra de patente sem mudar acordos internacionais não é suficiente para produzir vacinas. O que só seria possível caso o Brasil dominasse todas as etapas do ciclo de produção. Além disso, o processo para o País descobrir o modo de fabricação de imunizantes como os produzidos pela Pfizer e Janssen poderia levar meses ou anos.

"Nosso problema agora não é quebra de patente, mas como a gente consegue vacina para os próximos meses? Para este problema a licença compulsória não parece ser a solução", afirmou o advogado Otto Banho Licks, especializado na área de propriedade intelectual. "Duvido muito que a gente, na prática, teria uma licença compulsória. A lei permite, mas a gente não vai ter (por causa dos processos de fabricação das vacinas)."

Acordos

 

Na Câmara, um dos defensores da quebra de patente é o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), que assumiu recentemente o comando da Comissão de Relações Exteriores. O tucano disse que pretende procurar o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), para discutir o texto. "Vou conversar com ele sobre esse tema na terça-feira. A dúvida é se tem alguma efetividade como está", disse ao Estadão. O tucano também é autor de um projeto de quebra de patentes.

O projeto do Senado autoriza a licença compulsória apenas quando a empresa que detém o produto não suprir o mercado de forma suficiente em uma situação de emergência como a pandemia do novo coronavírus. Mesmo com a patente quebrada, seus detentores receberão 1,5% do lucro líquido advindo da venda do produto.

Apesar das resistências, deputados de oposição pressionam para que o projeto seja colocado em votação. "Seremos a favor. Acredito que possamos ter maioria", afirmou o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-PE). O líder do PT, deputado Bohn Gass (RS), declarou que a medida é necessária neste momento para "evitar mortes". A decisão sobre a pauta cabe a Arthur Lira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A quantidade de doutoras tituladas cresceu em 61%, de 2013 a 2019, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O número passou de 8.315 para 13.419 na série histórica analisada, e sempre esteve à frente do de homens, que foi de 7.336 para 11.013 no mesmo período.

A presença feminina também é relevante para a propriedade intelectual da ciência nacional. O número de patentes registradas com participação de mulheres mostrou crescimento de 682% em seis anos. Foram 335 em 2013 e 2.621 em 2019. No entanto, diferentemente dos títulos, a quantidade ficou abaixo em relação aos homens — 497 em 2013 e 3.346 em 2019.

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Única representante do Brasil entre os 23 vencedores do prêmio Cientista do Ano 2020, a bioquímica Angela Wyse dá aulas em dois programas de pós-graduação (PPGs): em Bioquímica e em Educação em Ciências, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A professora lembra que o caminho até a educação superior começa na infância. “Devemos estimular as meninas a ter brinquedos que estimulem a criatividade, assim como os meninos. É um processo que, em minha visão, estimulará a presença cada vez maior das mulheres na ciência”, diz Wyse.

Segundo Heloísa Hollnagel, diretora de Relações Internacionais da CAPES, os aumentos dos números de doutoras e de registro de patentes com participação feminina demonstram a importância em buscar diversidade na ciência. “Fico feliz em ver que vinte anos depois do meu doutorado, hoje temos mais mulheres tituladas e com números expressivos na produção de artigos científicos de impacto. Essa produção de conhecimento com o nível cada dia mais relevante, resulta em mais registros de patentes, estimulando a colaboração internacional e a obtenção de fomento externo”, diz.

 

A China aprovou a primeira patente de uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2. A candidata Ad5-nCoV foi desenvolvida pela empresa de biotecnologia CanSino Biologics, em parceria com a Academia de Ciências Militares do país, e já passou pelas duas primeiras fases de estudos clínicos, que comprovaram sua segurança e a capacidade de estimular a produção de anticorpos.

A terceira etapa, que avalia a eficácia da imunização, começou em junho e deve durar até um ano. A vacina usa um adenovírus - causador do resfriado - atenuado para levar o gene que codifica a proteína spike, a qual é utilizada pelo Sars-CoV-2 para atacar células humanas.

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Concedida em 11 de agosto, a patente foi anunciada nesta segunda-feira (17) pela Administração Nacional de Propriedade Intelectual e abre caminho para uma eventual produção em massa caso a terceira fase de testes em humanos apresente resultados positivos.

A vacina da CanSino também está sendo testada no Canadá, e há negociações para levá-la a outros países, como Arábia Saudita, Brasil, Chile e Rússia, segundo a empresa.

Da Ansa

A Apple deve pagar mais de 500 milhões de dólares em danos e juros por infringir patentes de 4G que pertenciam à empresa PanOptis, decidiu um tribunal do Texas.

A gigante da tecnologia vai apelar da decisão, de acordo com a imprensa local.

A PanOptis, especializada em licenças de patentes, processou a Apple em fevereiro do ano passado, alegando que a empresa se negou a pagar pelo uso de tecnologias 4G LTE em seu smartphones, tablets e relógios.

"Os demandantes negociaram reiteradamente com a Apple para alcançar um acordo para uma licença FRAND que permita o uso dos portfólios de patentes dos demandantes, que a Apple está infringindo", afirma um documento do tribunal.

FRAND faz referência a termos que são "justos, razoáveis e não discriminatórios", o padrão da indústria para o uso de tecnologias.

"As negociações não tiveram sucesso porque a Apple se nega a pagar uma taxa FRAND pela licença dos demandantes", completa o documento.

A Apple argumentou sem sucesso que as patentes eram inválidas, de acordo com publicações legais.

"Processos como este por empresas que acumulam patentes simplesmente para assediar a indústria servem apenas para sufocar a inovação e prejudicar os consumidores", afirmou a Apple em um comunicado.

O caso é uma de várias demandas por violações de patentes apresentadas por empresas especializadas em licenças, que não fabricam nenhum produto mas têm direitos sobre certas tecnologias.

A justiça do Texas já decidiu duas vezes contra a Apple, que foi condenada a pagar centenas de milhões de dólares a VirnetX - outra empresa especializada em litígios por patentes.

Em seu site, a PanOptis oferece serviços para administrar as patentes dos clientes, permitindo que se concentrem na "inovação e novos desenvolvimentos".

O aumento da procura por tratamentos estéticos contribuiu para o desenvolvimento de aparelhos dentários transparentes, com isso, ele vem ganhando um papel de destaque no campo da Ortodontia. Além de virtualmente invisíveis, esses alinhadores são removíveis, o que facilita a mastigação por parte do paciente, bem como a higienização de seus dentes. Sabe-se que o sucesso do tratamento ortodôntico depende, em grande parte, da manutenção e uso correto e contínuo dos aparelhos indicados, que necessitam adaptação perfeita durante toda a terapia, a fim de se atingir o resultado almejado no plano de tratamento.

Em virtude disso, docentes e alunos do programa de pós-graduação em Ortodontia da Universidade UNG participaram do desenvolvimento do Power Aligner®, dispositivo de uso intraoral com o objetivo de aumentar a adaptação do alinhador aos dentes do paciente, potencializando o seu uso mediante o melhor encaixe e, potencialmente, facilitando o movimento desejado dos dentes.

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Segundo a coordenadora de pós-graduação de Ortodontia da UNG, Ana Carla Raphaelli Nahás Scocate, o produto é um grande sucesso entre os profissionais da Odontologia. "Presume-se que o melhor encaixe aos dentes, proporcionado pelo uso do produto, poderia resultar em maior efetividade do aparelho dental, resultando na potencialização do efeito desejado do movimento dos dentes", explica.

O produto foi desenvolvido e patenteado pelos docentes Marcos Coral Scocate, Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocate e Juliana Azevedo Marques Gaschler e sua produção e comercialização para o mercado está por conta da empresa de produtos odontológicos CORALDENT®.

 

*da Assessoria de Comunicação

Depois que as primeiras impressões do Galaxy Fold não deram muito certo, a Samsung parece estar buscando outras alternativas no quesito celulares dobráveis. O site Lets Go Digital revelou que a gigante coreana registrou uma patente de um novo smartphone com tela “enrolável”. Isso mesmo. O aparelho contaria com um visor principal e outro que estaria enrolado dentro do telefone, sendo expandido quando o usuário quisesse usar uma tela maior.

Em um primeiro momento o desenho do telefone da Samsung parece um celular normal, só que um pouco mais robusto ao que estamos acostumados. Ele ficaria guardado em sua forma mais compacta, contendo a tela extensível armazenada em uma espécie de caixa, dentro do aparelho. 

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O mecanismo que rolaria a tela para fora do smartphone poderia ser implementado manualmente, semi-automaticamente ou automaticamente, com um botão separado, colocado na lateral do dispositivo. Há algum tempo a Samsung tem registrado patentes de telefones com o visor dobrável, o que não necessariamente quer dizer que eles serão produzidos.

Quanto ao Galaxy Fold, a empresa garante que conseguiu resolver as falhas apresentadas no pré-lançamento e que o aparelho deverá ser lançado em breve.

Uma juíza norte-americana recomendou que alguns modelos antigos do iPhone sejam banidos. Esse é mais um episódio da batalha judicial entre a Apple e a Qualcomm Inc. por infração de patentes.

A recomendação foi feita pela juíza de temas comerciais Mary Joan McNamara. Uma definição sobre o tema, entretanto, será tomada pela Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos apenas em meados de julho.

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A Qualcomm alega que os iPhones com chips da Intel infringiram duas patentes relacionadas com o aumento da velocidade e qualidade de download de dados e economia de energia. A reclamação inicial estava relacionada com as versões 7 e 7 Plus do iPhone. A recomendação agora cita iPhone 7, iPhone 8 e iPhone X, e apenas aqueles que possuem chips Intel.

A Apple nega ter infringido patentes nos dois casos e acusa a Qualcomm de querer prejudicar seu único competidor baseado nos Estados Unidos. "Qualcomm está usando esses casos como uma distração para não responder pelos reais problemas, suas monopolísticas práticas de negócios", disse a Apple em comunicado.

 

A Amazon patenteou uma tecnologia que permite que sua assistente virtual Alexa analise a voz de uma pessoa para determinar se ela está doente ou deprimida e, com isso, vender produtos com base em sua condição física ou emocional. Segundo os documentos, o robô poderá detectar sinais como dores de garganta e tosses.

De acordo com a descrição da patente registrada nos EUA, as atualizações permitiriam que a Alexa detectasse condições físicas anormais como dores de garganta e tosses e até psicológicas como um estado emocional excitado ou triste - tudo através da voz do usuário.

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"Tossir ou chorar pode indicar que o usuário tem uma anormalidade física ou emocional específica", explica a patente. Uma vez que um sintoma tenha sido determinado, a Alexa poderia sugerir possíveis remédios relacionadas às doenças suspeitas da pessoa.

No entanto, antes que esse recurso seja lançado no mercado, a Amazon teria que garantir que ele não violasse a privacidade dos usuários. A patente também não prova definitivamente que a empresa está trabalhando em qualquer um dos recursos descritos. Empresas de tecnologia registram muitos projetos incluindo produtos abortados e ideias que nunca sairão do papel.

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A Uber quer utilizar a inteligência artificial para identificar usuários bêbados antes mesmo que eles entrem no carro de um de seus motoristas parceiros. Segundo relatório divulgado pela CNN, a tecnologia da empresa se trata de um sistema capaz de analisar o comportamento do usuário no momento em que ele solicitar uma viagem pelo aplicativo.

O sistema em questão analisa como o usuário geralmente usa o aplicativo do Uber, verificando como esta pessoa digita e a que velocidade, quantas vezes ela clica em um botão e a que ritmo este indivíduo caminha enquanto usa o aplicativo. Fatores como esses são conectados ao algoritmo do Uber, juntamente com detalhes sobre quando e onde a corrida foi solicitada.

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Por exemplo, uma corrida solicitada no período da noite em uma área repleta de bares já acenderia um alerta no sistema. A partir desta análise, o aplicativo pode até bloquear um usuário a uma corrida ou mesmo avisar com antecedência ao motorista que o seu passageiro possivelmente está bêbado.

Dependendo dos níveis de sobriedade (ou da falta deles), um passageiro só poderá ser combinado com motoristas treinados ou com experiência em lidar com pessoas neste estado. Vale ressaltar, porém, que a tecnologia só foi registrada em forma de patente. Portanto, é incerto dizer se o sistema um dia será aplicado pela empresa.

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Uma startup israelita abriu um processo contra a gigante norte-americana Apple, acusando a fabricante do iPhone de copiar sua tecnologia de câmera dupla para smartphones. A Corephotonics, com sede em Tel Aviv, apresentou nesta segunda-feira (6) o caso de violação de patente, informando que o recurso foi incorporado no iPhone 7 Plus e no iPhone 8 Plus sem sua autorização.

De acordo com o processo, a empresa chegou a propor uma parceria com a Apple, que se recusou a licenciar o recurso. "O chefe de negociações da Apple mostrou desprezo pelas patentes da Corephotonics, dizendo que mesmo que infringisse as patentes, levaria anos e milhões de dólares de custos jurídicos antes de que a Apple tivesse que pagar algo", diz a queixa.

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Por conta dessa situação, a Corephotonics está solicitando que a Apple pague o prejuízo que o uso indevido de suas patentes lhe causou. O montante solicitado pela empresa não foi especificado Muitos smartphones top de linha incluem duas câmeras traseiras, que funcionam juntas para dar maior qualidade às fotos.

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A dor de ver a tela do celular quebrada pode ter fim. Isto se a Motorola conseguir cumprir o que apresentou em seu pedido de patente. A marca entrou com solicitação de registro de uma tela capaz de se “regenerar” após ter quebrado. Isso mesmo! As rachaduras deixam de existir com a ajuda de polímeros utilizados como componentes da tela. 

Para isso, a tela precisará ser exposta ao sol e, com o calor, os polímeros com a chamada “memória de forma” irão fazer o trabalho de recompor as rachaduras, através de conexão das partes. O documento apresentado pela empresa afirma que a capacidade regenerativa pode ser implantada tanto em telas LED e LCD sem que os sensores touch se comprometam. 

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Até agora, esta foi uma iniciativa da empresa de forma misteriosa. Ainda não há expectativa de lançamento em algum smartphone, no entanto, se especula que isso encarecerá os aparelhos da marca. No entanto, para aqueles que sofrem com a troca de tela por quebra, talvez o custo x benefício valha a pena. 

Mais uma funcionalidade inédita pode ser aderida pela Samsung em seus smartphones. Isto porque a marca patenteou um bafômetro integrado a este tipo de dispositivo móvel. A própria empresa revelou a novidade, mas já adiantou que não tem planos concretos para aderir a ideia em algum aparelho. 

Mesmo dizendo que não tem planos para a adoção da novidade, o pedido de patente deste dispositivo foi feito em junho de 2016 no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos, no entanto, a resposta só foi dada em 27 de julho deste ano. 

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O chamado dispositivo portátil com função de detecção de exalação funcionará como uma caneta acoplada ao smartphone. O diferencial entre outros aparelhos que se propõem à mesma finalidade é que este já vem acoplado ao aparelho. O seu funcionamento detecta, através da respiração do usuário, o nível alcoólico presente no corpo e indica na tela do celular. Além disso, na descrição do aparelho em seu pedido de patente, a Samsung diz que o dispositivo tem a capacidade de também mostrar o histórico de medicações do usuário. 

Se depender da Amazon, as cidades dos EUA terão centros verticais de drones em forma de colméias gigantes no meio dos seus distritos centrais, permitindo que a varejista online coordene entregas rápidas para seus clientes por aeronaves não tripuladas.

A empresa apresentou uma patente que descreve centros de atendimento que acomodariam o pouso e decolagem de drones em ambientes urbanos. O documento foi escrito em 2015, mas só teve seu pedido de arquivamento publicado na semana passada.

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O documento inclui vários desenhos de drones que voam dentro e fora de edifícios altos em forma de cilindro, que a Amazon pretende localizar em áreas metropolitanas centrais.

"Ao localizar os centros de atendimento dentro das cidades, os itens podem ser entregues mais rapidamente para a crescente população de pessoas que vivem nas cidades, bem como a grande população de pessoas que trabalham nelas", disse a empresa.

Os centros poderiam ser usados ​​para atender centenas de milhares de pedidos por dia, com um grande volume de drones que iriam continuamente pegar entregas e levá-las até as portas de seus clientes.

A Amazon anunciou no ano passado que formaria uma parceria com o governo britânico para executar testes explorando a viabilidade de entregar pequenas encomendas por drones. A empresa também ganhou as manchetes com uma patente que descreve armazéns de encomendas voadores, que funcionariam como centros de distribuição.

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A Microsoft arquivou uma nova patente destinada a desencorajar potenciais ladrões de laptop. O documento descreve uma funcionalidade que imita os smartphones, permitindo que os usuários desabilitem e limpem remotamente seu dispositivo em casos de emergência, evitando assim que terceiros consigam revender o produto.

A patente da Microsoft mostra um sistema similar para laptops, que continua sendo um alvo popular de criminosos. Os usuários poderiam desativar remotamente um notebook roubado da mesma forma. O recurso, porém, seria destinado a aqueles produtos que estão sempre conectados à internet.

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Mas a patente explica que esses laptops não precisariam estar conectados a uma rede para serem apagados remotamente. É semelhante à funcionalidade de chamada de emergência, que permite ligar para números específicos, mesmo que seu telefone não tenha um cartão SIM funcionando dentro dele.

Tal recurso presumivelmente exigiria algum acordo entre a Microsoft e um provedor de serviços de celular. O outro lado dessa patente seria, naturalmente, que os usuários pudessem ser rastreados, mesmo quando não tivessem ativado redes móveis em seu dispositivo.

 

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