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Gabriela Gaspar, ex-modelo húngara, entrou com um pedido de reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia na Justiça brasileira. Segundo o Domingo Espetacular, a jovem alega que teve um envolvimento breve com Neymar Jr. em 2013, na Bolívia, e acabou engravidando de uma menina - que hoje tem anos de idade.

No processo, que ainda está sendo analisado pelo juiz, Gaspar conta que conheceu Neymar em abril daquele ano, quando ele jogava um amistoso com a Seleção Brasileira. Vale lembrar que, nessa época, o craque vivia um romance com Bruna Marquezine.

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Gabriela ainda anexou diversas fotos da criança no processo, junto a prints de mensagens que mandou para as contas do craque e de sua família no Instagram. Ela disse ao jornal que não entrou com o processo antes por acreditar que o jogador assumiria a paternidade.

Gaspar trabalha atualmente como estoquista em uma loja, e pede uma pensão de 30 mil euros por mês para a filha

- Ele [Neymar Jr.] dificulta isso daqui. Ela tem dez anos, ela não pode esperar a vida inteira a boa vontade ele, disse o advogado de Gabriela.

Deu negativo o resultado do primeiro exame de DNA da mulher que diz ser filha de Pelé, morto em 29 de dezembro de 2023 vítima de um câncer no cólon. Segundo apurado pelo Estadão, a família aguarda o resultado da contraprova para, enfim, dar seguimento ao processo do inventário do Rei do Futebol. Os filhos concordaram em realizar os exames laboratoriais antes de iniciar o debate sobre a partilha. O procedimento está sendo realizado em uma clínica particular de São Paulo.

Pelé respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima da herança do jogador. O Rei não recorreu e decidiu que ia fazer o teste de DNA, mas acabou morrendo antes de realizar o exame. Ele citou a possibilidade de ter uma outra filha em seu testamento.

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O processo do inventário do Pelé está se desenrolando sem maiores problemas entre as partes. Tanto a viúva, Marcia Aoki, quanto os seis filhos do Rei concordaram com os termos deixados por ele no testamento. Nesta semana, a Justiça de São Paulo, por meio de decisão publicada pela juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou o cumprimento do documento.

Resolvida a questão do exame de DNA, o próximo passo será a finalização do levantamento dos bens de Pelé para a conclusão do inventário. Estima-se que Pelé tenha deixado fortuna de R$ 78 milhões. Edinho foi ordenado inventariante com o aval dos irmãos após Marcia Aoki abrir mão da função. O ex-goleiro pediu para administrar a herança do pai, argumentando estar mais familiarizado com os negócios da família. Em setembro, eles também concordaram com a inclusão de Gemima, enteada do Rei do Futebol, entre os herdeiros.

HERDEIROS

No testamento, assinado em 2020, Pelé destina 30% de todos os seus bens a Márcia — incluindo uma casa no Guarujá —, 60% a serem divididos para os seis filhos e a enteada, e outros 10% para dois netos, filhos de Sandra Regina, morta em 2006, filha que ele nunca reconheceu. Caso Maria do Socorro seja reconhecida como herdeira legítima, ela entra na divisão dos 60% com os filhos.

Márcia se casou com Pelé em 2016, quando o Rei já tinha 75 anos. De acordo com o Código Civil brasileiro, todas as pessoas acima de 70 anos devem se casar com separação de bens. Com 56 anos, ela era a terceira mulher do atleta e o namorava desde 2010. A viúva, que atualmente trabalha em uma empresa de importação de suplementos médicos, conheceu Pelé enquanto estudava administração em Nova York, EUA, na década de 1980. Ela é de Penápolis, interior de São Paulo.

Antes de Márcia, Pelé havia sido casado duas vezes: com Rosimeri Cholbi e com a cantora gospel Assíria Nascimento. Edinho, de 52 anos, Jennifer, 43, e Kely, 54, são os filhos que Pelé teve com Rosemeri. Os gêmeos Celeste e Joshua, de 26 anos, são frutos da relação dele com Assíria. Sandra, morta em 2006 vítima de câncer, foi fruto de uma relação rápida que o Rei teve com Anísia Machado, em 1966. O reconhecimento da paternidade se deu anos depois por meio de exame de DNA. Flávia Cristina é filha de Lenita Kurtz, que se relacionou com Pelé em 1969.

Por Caio Moraes

O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu, nesta sexta-feira (22), que há omissão do Congresso Nacional na elaboração de uma lei de regulamentação da licença paternidade para os funcionários. Estudo realizado pela empresa VR aponta que apenas 12% das corporações contam com licença paternidade de 20 dias, 64% recebem a licença regular (entre 5 e 7 dias, considerando o fim de semana) e 24% trabalham com outros intervalos para este benefício.

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Se tratando da licença maternidade, não mais que 19% das empresas participam do programa federal de licença-maternidade estendida. A iniciativa Empresa Cidadã existe desde 2009 e estimula a licença-maternidade de 180 dias através da dedução nos impostos das companhias que concedem este benefício. Por lei, as empresas brasileiras são obrigadas a conceder 120 dias de licença remunerada ao contratado após o nascimento do filho.

A Prefeitura de Paulista, no Grande Recife, em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realizará um ciclo para a realização de testes de paternidade, com inscrições até a próxima quarta-feira, 26 de julho. É possível ter acesso ao serviço gratuitamente, no caso de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada. Para o público geral, os testes custarão R$ 180, valor com o desconto já aplicado e podendo ser parcelado em três vezes no cartão de crédito.

Apenas 15 testes gratuitos serão oferecidos. O exame de sangue será coletado no próximo dia 28 de julho, nas dependências do Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), no Bloco B da faculdade Uninassau, localizado ao lado do shopping Paulista North Way. Os resultados dos exames feitos no II Mutirão de Paternidade e Cidadania de Paulista estarão disponíveis em 20 de outubro e os envelopes serão abertos na presença dos responsáveis.

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Para participar, os requisitos são: idade até 18 anos, ausência do nome do pai na certidão de nascimento do menor, e que o suposto pai concorde com a coleta de seu sangue. O protocolo, para exames de resultado positivo, é o da realização de sessões conciliatórias para definir os alimentos, guarda, e regras de visitação.

“Neste segundo ano da ação Paternidade e Cidadania de Paulista identificamos um acréscimo significativo das crianças e adolescentes inscritas no mutirão, o que reforça o prestígio desse programa e motiva a desenvolver novas estratégias e Políticas Públicas que visem alcançar essa parcela da população infanto-juvenil, efetivando o direito fundamental à convivência familiar”, observa o juiz-coordenador do Cejusc, Ricardo de Sá Leitão Alencar Júnior.

Como se inscrever

A mãe pode inscrever seu filho ou filha preenchendo o formulário que também está disponível no Centro de Conciliação e Cidadania de Paulista, nas unidades socioassistenciais do município: nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), nos Centros Especializados em Assistência Social (Creas), nos Conselhos Tutelares da cidade e ainda na Câmara de Conciliação da Uninassau Paulista. A genitora precisa ser residente de Paulista.

Outra maneira de participar da ação é comparecer, no dia 26, à Justiça Itinerante do TJPE, das 8h às 16h, em ônibus institucional, estacionado no campo de futebol da Jaguarana, que fica na Avenida Três, nº 12. Na ocasião, além de inscrever as mães e participantes de testes de reconhecimento de paternidade, o Cejusc de Paulista e a Justiça Itinerante do TJPE, em parceria com o Programa Prefeitura nas Comunidades, também oferecerá serviços de cidadania à população.

Os interessados podem obter mais informações e esclarecimentos através do Whatsapp (81) 99790-1445, das 8 às 14h, de segunda-feira a sexta-feira.

Confira abaixo a íntegra das ações jurídicas, civis e de saúde que serão disponibilizadas à população de Paulista no Campo de Futebol da Jaguarana:

• Realização de sessões conciliatórias de reconhecimento de paternidade, divórcios, dissoluções de união estável com fixação de Alimentos, Guarda e Regulamentação de Visitas para as crianças e adolescentes, Cadastramentos de pré-processos

• Serviços Celpe (Neoenergia) - Tarifa Social

• Serviços Compesa - Tarifa Mínima

• Expedição 2ª via de Carteira de Identidade

• Serviços CRAS - cadastro para Bolsa-Família e outros programas sociais

• Abertura de Crédito pequeno empresário (Banco BRASIL e BNB)

• Abertura de M.E.I. - cadastro para microempreendedor

• Orientações jurídicas da Assistência Judiciária do município

• Expedição de segundas vias de Certidão de Nascimento, Casamento e Óbito

• Exames de Mamografia

• Consultas ginecológicas

• Vacinação de adultos e crianças

• Vacinação Animal – Antirrábica

• Testagem e aconselhamento, Sífilis, HIV e Hepatite B e C

• Aferição de pressão arterial e Controle de glicemia

• Atendimento psicológico de mulheres em Situação de Violência Doméstica

• Saúde Bucal

• Venda de hortifruti da agricultura familiar do município

• Inscrições para Casamento Coletivo Gratuito

Após Vitão anunciar que seria pai, no dia 13 de abril, várias polêmicas envolvendo a mãe de sua filha, Suelen Gervásio surgiram. Rapidamente a avó do cantor se envolveu na situação e até ex namorado da modelo chegou na história.

A avó do cantor se manifestou em uma publicação da modelo, apontada como a mãe da criança. Em uma legenda, Suelen Gervásio deu a entender que estaria cuidando da gravidez sozinha, e Marlene Parlamar não curtiu:

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"Somos só eu e você?? Como assim??? Você já envolveu a família toda! O pai assumiu desde o resultado do exame de gravidez!! Desde que você disse que era dele".

Depois de algum tempo o comentário foi excluído.

A paternidade de Vitão também foi questionada. Após o anúncio, um produtor musical chamado Matuto expôs alguns prints em que Suelen afirmava que ele era o pai da criança, de acordo com o Metrópoles.

Depois do cantor revelar a notícia aos fãs, a moça bloqueou Matuto e pediu que ele não mostrasse a conversa a ninguém. No papo a modelo chegou a mostrar o ultrassom e o som dos batimentos da bebê. Depois das imagens viralizarem na web a assessoria de Vitão se posicionou ao jornal:

"O artista não pensava em trazer a público, nesse momento, o assunto que envolve também a vida de terceiros. Porém, ao ser questionado pela equipe do jornalista, ele optou por não negar algo que está vivendo com tanta felicidade. Pedimos respeito e cautela ao propagarem a notícia. Mais informações só serão dadas pelo próprio Vitão ou a mãe do bebê, no momento em que eles decidirem, de comum acordo".

Em entrevista para o jornal Extra, Alexandre Nero abriu o coração e fez relatos emocionantes sobre sua vida pessoal. Nas telas atualmente em Travessia, o ator contou que nunca imaginou que chegaria aonde está atualmente:

- Nunca esperei ser o que sou. Confesso que para tudo que sonhei, as coisas se superaram. Jamais pensei ter uma projeção nacional, trabalhar na Rede Globo ou fazer novela. Quando que eu ia imaginar ser dupla da Giovanna Antonelli, e três vezes!? Não planejava ser pai, achei que não ia casar, que casamento não era muito para mim, mesmo sendo casado. Aí fui casado (com a atriz Fabiula Nascimento) e descasei. Então achava que não queria casar de novo e casei.

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Atualmente Nero é casado com Karen Brusttolin, com quem tem dois filhos, Noá de sete anos de idade e Inã, de quatro anos de idade. O ator reflete como a relação dele com os herdeiros é especial e o ajuda a trabalhar traumas, como a perda dos pais para o câncer, quando ele ainda era adolescente:

- Depois que meus filhos nasceram, fui atrás de análise e comecei a entender que passei por traumas muito profundos. Com isso, bloqueei todas as memórias, mas agora elas começam a voltar. Por exemplo, é a primeira Copa do Mundo que assisto com meu filho falando de futebol comigo, isso obviamente me faz lembrar o meu pai. Tudo que eu faço com eles me liga aos meus pais. Não sei o que é ter pai e mãe. Então esse amor descomunal era muito complicado para mim. Estou aprendendo tudo, diariamente.

Alexandre ainda relatou que até pouco tempo depois do nascimento de Noá, ele ainda possuía vícios que já estavam fazendo mal á sua saúde:

- Meus filhos salvaram a minha vida em todos os sentidos. Eu vivia na esbórnia, na noite e na bebida. A vida para mim era uma festa. Isso foi até depois do nascimento do Noá, precisei de um tempo para cair essa ficha. Preciso fazer exercício, estou com 52, faz diferença para pegar meus filhos no colo, subir escada, fazer sexo. Acabei com a minha saúde tocando na noite. Foram 20 anos. É surreal, você bebe todo dia, vai comer 4h da manhã e dorme às 5h, acorda ao meio-dia. É uma vida louca, que você acha muito legal quando é jovem. Tenho o privilégio de ter conseguido escapar disso.

Um mutirão para reconhecimento de paternidade será realizado nesta sexta-feira (30), das 7h às 16h, na sede do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc). A ação é uma parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP). Serão recolhidos materiais biológicos para exames de DNA, de forma gratuita, por ordem de chegada e sem agendamento prévio.

O projeto Encontre Seu Pai Aqui quer facilitar a inclusão da paternidade no documento de pessoas que ainda não foram reconhecidas legalmente. Os organizadores destacam que esse reconhecimento amplia direitos, inclusive à herança, além de resgatar a dignidade de pessoas que não têm esse vínculo registrado.

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O projeto existe há cinco anos e já foram feitas mais de 12 mil solicitações desde o lançamento. A ideia é que os mutirões sejam feitos todos os meses.

Para participar, todos os envolvidos  – filho ou filha, mãe e provável pai  – devem estar de acordo e comparecer juntos no momento da coleta. Eles devem levar documento original com foto ou certidão de nascimento. A certidão será aceita apenas para menores de 18 anos. A triagem e a coleta de sangue ocorrem dentro do próprio órgão em uma sala reservada. 

Quem não estiver acompanhado do suposto pai pode dar continuidade ao processo com apoio do MPSP, que estará com uma equipe no local.

Se o suposto pai já tiver morrido, é possível fazer o teste com a presença da mãe e de parentes de primeiro grau do falecido, como pais (preferencialmente), irmãos (por parte de pai e mãe) e filhos (com suas respectivas genitoras).

Depois do exame de DNA, os envolvidos serão chamados na Promotoria de Justiça para receberem o resultado. Se for o caso, eles receberão encaminhamento para o Cartório de Registro Civil.

Os cartórios de Registro Civil do Brasil mostram que nos 7 primeiros meses deste ano, 100.717 crianças foram registradas sem o nome do pai. Este ano, foi registrado o menor número de nascimentos para o período desde 2016, totalizando 1.526.664 recém-nascidos, ou seja, 6,5% do total de recém-nascidos no país têm apenas o nome da mãe na certidão de nascimento.

A porcentagem é maior que os 6% registrados em 2021, quando 96.282 crianças das 1.586.938 nascidas não receberam o nome do pai. Em 2020, foram 1.581.404 nascimentos e 92.092 pais ausentes. O ano de 2019 teve 99.826 crianças apenas com registro do nome materno ante 1.718.800 nascimentos, seguido por 93.006 frente a 1.702.137 nascimentos em 2018.

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Os números estão registrados no Portal da Transparência do Registro Civil, na página Pais Ausentes, que integra a plataforma nacional, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 cartórios de Registro Civil do Brasil, presentes em todos os municípios e distritos do país.

Para o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, os números mostram que há muito a evoluir quando se trata de responsabilidade paterna. “Ambos, pai e mãe, são responsáveis pela criação dos filhos e possuem responsabilidades que precisam ser compartilhadas. Obviamente cada família vive uma realidade diferente, mas são dados substanciais que podem embasar as políticas públicas”, disse.

Fiscarelli ressalta a importância dos registradores. “Os registradores estimulam o procedimento de reconhecimento de paternidade com divulgação, programas permanentes de incentivo ao ato e ações, como os mutirões de reconhecimento de paternidade, realizados em parceria com as corregedorias gerais da Justiça”.

Reconhecimento

Desde 2012, o procedimento de reconhecimento de paternidade pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil. Assim, não é mais necessária decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução.

Nos casos em que iniciativa seja do próprio pai, basta que ele compareça ao cartório com a cópia da certidão de nascimento do filho, sendo necessária a anuência da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade.

Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe. Caso o pai não queria reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

Desde 2017 também é possível realizar em cartório o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico.

Neste procedimento, caberá ao registrador civil atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos: inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência; registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar; vínculo de conjugalidade (casamento ou união estável) com o ascendente biológico; entre outros.

O professor universitário Charles Ricardo Leite, hoje com 42 anos, fez parte do quadro de milhões de crianças que cresceram sem a figura paterna. Quando tinha 10 anos de idade, o seu genitor separou-se da mãe e nunca mais apareceu. Por questões que só a vida explica, pouco tempo depois ele perdeu a matriarca e foi morar com os avós - se sentia órfão até o dia que resolveu ter um filho por via adotiva. 

Aos 37 anos, entendeu que estava na hora de construir a sua família, e nela tinha que existir a relação que ele mal lembrava como era: a de pai e filho. Foram necessários vários anos de amadurecimento até que em 2017 ele deu o primeiro passo para o processo de adoção. No início escolheu que queria uma criança pequena, de até sete anos de vida, por achar que até essa idade seria mais fácil e possível surgir a conexão genuína do paterno.

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Enquanto o processo para a adoção rolava, descobriu o apadrinhamento afetivo, uma forma de permitir que a criança que aguarda por um lar tenha a convivência familiar possibilitada, mas inicialmente sem o objetivo da adoção. Neste caso, um perfil diferente daquele desejado pela pessoa que quer adotar é apresentado pelas casas de apoio.

Em agosto de 2017, José Matheus foi apresentado ao Charles - os dois ainda sem saberem que já estava rolando uma “gestação”. “Eu conheci o José Matheus, que tinha 11 anos na época, e já morava há quase seis anos nas casas de acolhimento. De origem do Mato Grosso do Sul, tinha vindo para Pernambuco na tentativa de convivência com alguém do grupo familiar de origem, mas essa tentativa não deu certo e ele voltou para o acolhimento”, detalha o professor.

Sabendo um pouco das idas e vindas do pequeno, se sentiu tocado e decidiu que ele seria o seu primeiro apadrinhado. “Ele passou muito tempo no acolhimento convivendo com outras crianças, sem os estímulos necessários, então ele era bem infantilizado. Isso pra mim causou uma certa identificação porque eu comecei a perceber que, apesar de ter me habilitado para uma criança menor, eu vi que com ele talvez eu fosse conseguir viver algumas experiências que esperava viver com o meu filho”, ressalta Charles.

Mesmo pequeno, Matheus já tinha passado por coisas que nenhuma criança deveria passar. Ciente da história de solidão, Charles se comoveu e chegou a lembrar de sua infância. “Eu sou órfão, então aquela história dele é como se tivesse tocado um pouco na minha orfandade. Eu perdi minha mãe muito jovem, não convivi com o meu pai, então aquilo me comoveu muito. Naquele momento eu pensei que poderia sim levar para minha casa aquela criança, como afilhado a princípio”. 

Mas esse apadrinhamento não durou muito. Digamos que depois de alguns encontros entre os dois, o tempo de amadurecimento do “bebê” já havia se completado e a bolsa com o líquido amniótico havia estourado. A gestação tinha chegado ao fim e estava na hora da criança conhecer a sua família, neste caso - o seu pai. 

Charles percebeu que Matheus era o seu filho que o universo deixou perdido por um tempo e estava a procura dele. “Eu queria ressignificar as minhas dores, minha história e viver o que eu não vivi a partir dessa experiência do que é ter um filho. Eu queria ter essa experiência a partir da educação dele”, comenta.

“Mesmo ele tendo 11 anos, eu achei que deveria ter uma conversa com ele e perguntei: eu queria saber o que você acha se eu solicitar a sua adoção. Não serei eu quem vai decidir, vai ser a juíza, mas eu queria saber. Tu acha que iria gostar de ser meu filho?”, lembra. E, claro, a resposta do pequeno foi positiva.

“Ele participou muito da adoção, então quando ele veio morar comigo, uma das coisas que ele trouxe pra mim foi: ‘eu poderia [continuar] te chamando de tio e te chamar de pai quando eu me senti à vontade?’. Eu disse que claro. Continue me chamando de tio e quando você se sentir à vontade, me chama de pai”, recorda o professor.

Em dezembro de 2017, aquele menino que um dia sonhou em construir um laço de amor paternal conseguiu a guarda da criança que, assim como ele, sonhava com uma família para chamar de sua. Com a paternidade ativa, Charles percebeu as obrigações que o filho traz e de como isso era prazeroso e importante para a maior conexão entre eles. 

Sempre que tinha um tempo livre, pai e filho iam passear no shopping. Foi em um desses passeios que o Matheus se sentiu à vontade para chamar Charles de pai pela primeira vez. Isso foi um impacto para o professor, que sem saber como reagir, preferiu manter uma neutralidade no momento.

“Ele parou e disse: ‘você ouviu do que chamei o senhor?’ Eu disse que tinha visto e ele perguntou porque eu não falei nada. Eu respondi que achei muito bonito e fiquei muito emocionado. A partir deste momento ele virou a chave, como se ele tivesse se autorizado a me chamar de pai”, assegura.

De lá pra cá já se passaram cinco anos que pai e filho se encontraram e estão, a cada dia, ensinando um ao outro o que é o amor.

Registro

José Matheus agora tem o nome do pai em seus documentos, mas essa não é a realidade de milhares de bebês que nasceram no início deste ano.

De janeiro a abril deste ano, os cartórios brasileiros registraram o maior número de recém-nascidos identificados somente com o nome da mãe. Foram 56,9 mil bebês que contam apenas com mães solos, registro maior do que nos anos anteriores. 

De acordo com o levantamento, em 2018, foram registrados 51,1 mil recém-nascidos somente como o nome materno. No ano seguinte, foram 56,3 mil. Em 2020, o número diminuiu e passou para 52,1 mil. Em 2021, 53,9 mil crianças não tiveram o pai reconhecido na certidão de nascimento. 

Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) e obtidos a partir do Portal da Transparência do Registro Civil.

De acordo com regras determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode indicá-lo com genitor no cartório, que deverá comunicar o fato aos órgãos competentes para início do processo de investigação de paternidade.

*Dados divulgados pela Agência Brasil

Thales Bretas fez uma publicação emocionante neste domingo (14), em comemoração ao Dia dos Pais. O médico compartilhou uma foto ao lado de Gael e Romeu e revelou que sempre teve o sonho de se tornar pai.

"Ser pai e ter uma família era meu maior projeto de vida. Desde criança, sonhava em constituir o que me deu a base de tudo, a instituição que me ensinou o amor. Quando me entendi gay, muitas pessoas questionaram essa formatação tradicional porque a mentalidade do ser humano exige tempo e conflitos pra ser transformada. E foi assim, travando esses conflitos (inclusive dentro de mim), que corri atrás de viver o que tanto sonhei", disse no começo do texto.

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Thales também falou do encontro com Paulo Gustavo, e reforçou que desde o começo os dois tinham o sonho de começar um família juntos.

"Encontrei o parceiro ideal, que sonhava como eu, com mesmos princípios e muito amor pra dar. E assim fizemos o nosso ninho, com dois pais, dois meninos e muito carinho! Eu sei que romantizar na internet é piegas e chega a ser enganoso: ser pai não são só flores! É difícil pra caramba!!! Desafiador... mas o que na vida se conquista sem desafios? Quanto maiores os obstáculos, mais valioso é o prêmio!Gael e Romeu são meus dois tesouros, cada dia mais preciosos e complexos de se encontrar. A busca é constante, eterna... amo vcs meus filhos! E amo meu pai também, que desbravou tanto à foice pra me lapidar! Feliz dia dos pais, da família e de quem ocupa esse lugar especial em nossas vidas!".

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Nas mãos da assistente de gestão Jeane Lima, da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professor Cândido Duarte, localizada no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife, estão as atas da última reunião realizada no dia 4 de agosto na instituição de ensino. Ao mostrá-las à reportagem, nota-se que ao lado dos nomes de cada estudante está a assinatura de mães ou responsáveis. Ao todo, há 263 discentes e sete turmas na EREM, sendo 90 adolescentes apenas nas duas classes do 1º ano. Nas anotações, a assistente de gestão mostra que desse número, 12 homens foram apontados, no ato de matrícula, como responsáveis pelos filhos dentro do ambiente escolar.

Ao LeiaJá, Jeane, que havia realizado um breve levantamento do quantitativo de pais, ou seja, da figura paterna, no encontro promovido pela escola no início do mês, salienta que essa presença não foi expressiva, em comparação à frequência das mães ou avós, tampouco, chegou a 50%. “No último encontro família-escola, realizado no dia 4 de agosto, compareceram, ao todo, 79 pais ou responsáveis. Dessa quantidade, apenas sete foram homens", expõe.

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Valmira Maria de Amariz, que é gestora da escola há quatro anos, relata que durante o ano letivo são promovidos quatro plantões pedagógicos, além de apresentação da escola e diversos projetos. Dinâmicas que viabilizam a participação da família. No entanto, ela reforça que, para além dos eventos e reuniões, há possibilidade e abertura para recepção dos pais fora desse período. “Nós costumamos estender esse prazo para que os pais possam vir até a escola. Não precisa ser naquela data específica, mas o importante é estar presente para saber como anda o rendimento do aluno e o que está sendo feito na escola”, pontua.

Ata de presença no encontro família-escola (à esquerda) e equipe gestora da EREM Professor Cândido Duarte. Foto: Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

A ausência ou baixa adesão dos homens no acompanhamento escolar dos filhos pode ser enxergada sob algumas perspectivas e justificativas que envolvem, por exemplo, questões sociais e de gênero como observa Priscila Cavalcanti, educadora de apoio da Professor Cândido Duarte. “Há uma questão cultural bem grande que coloca o homem na função de provedor do lar, o que sustenta a família. Por outro lado, cabe à mulher o cuidado com a casa e com os filhos”. 

Ponto de vista que também é pontuado pelo gestor da Escola de Referência em Ensino Fundamental (EREFEM) e Médio Lions de Parnamirim, no bairro de Dois Irmão, também situada na Zona Norte da capital pernambucana, Manoel Vanderley dos Santos Neto. “A gente vive dentro de um contexto em que o patriarcado ainda é muito forte. Há também pais presos, assim como, um grande número de mães solo e, quase que na mesma proporção, muitos meninos não têm sequer o nome do pai registrado na certidão”, frisa.

No Brasil, ter o nome do genitor no registro de nascimento parece privilégio. Nos dados disponibilizados no Portal da Transparência do Registro Civil, nos módulos ‘pais ausentes’ e ‘reconhecimento de paternidade’, aponta-se que nos dois últimos anos, o quantitativo de crianças sem o nome do pai documentado atingiu mais de 320 mil, sendo 160.407 em 2020 e 167.399 ausências de paternidade na certidão em 2021.

Manoel Vanderley dos Santos Neto, gestor da Lions de Parnamirim. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

No cargo de gestão na rede estadual de ensino dee Pernambuco há cinco anos, sendo dois meses à frente da Lions de Parnamirim, que atende alunos, em regime integral, do ensino fundamental II e ensino médio e, no turno da noite, o público da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Manoel reforça que o contato entre a escola e a família é realizado ostensivamente por meio de convites, reuniões e projetos.

Atualmente, ele e a equipe gestora da EREM Professor Cândido Duarte criaram grupos no WhatsApp para facilitar a comunicação para além dos muros das escolas. Mesmo com a simplificação do contato e acompanhamento a distância, o quantitativo de pais [homens] nesses grupos, de acordo com os gestores das instituições, é quase inexistente.

Outra realidade

A vivência dos alunos da EREM Professor Cândido Duarte e Lions de Parnamirim não é a mesma dos 482 estudantes do Colégio Santa Emília, instituição particular, situado na cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife. À reportagem, Érika Ângelo, que é coordenadora pedagógica da instituição, afirma que a presença da figura paterna é bem comum nas reuniões e eventos em geral. “É uma cultura que se construiu aos longos dos 38 anos. O colégio preza muito pela parceria da escola com a família. Ao logo dos meus 12 anos como pedagoga e coordenadora pedagógica, eu sinto que, a cada dia, os pais conquistam mais espaço na participação diária das atividades escolares dos filhos”.

Em sua análise e contexto no colégio particular, Érika reforça que a comunidade paterna vem assumindo o protagonismo do acompanhamento escolar que antes era constituído, majoritariamente, pelas mães. Além disso, ela aponta que nos três segmentos do ensino médio (1º, 2º e 3º anos) há um número considerável de pais (homens) presentes. Essa participação equilibrada também é uma diferenciação entre o Santa Emília e as escolas estaduais citadas anteriormente, em que o maior comparecimento é percebido nas turmas do 1º ano.

Presença é reconhecimento do esforço

Fabiana Santos, psicóloga do SOEP infantil do Colégio GGE, unidade Caruaru, destaca que a presença da figura paterna, seja ela o pai, avô ou tio, é importante para o desenvolvimento do aluno. Além disso, quando é percebida pelo estudante, a participação e interesse pelas atividades executadas e dinâmicas geram um reconhecimento de esforço. "Muitos pensam: eu tenho um espaço na vida do meu pai", aponta.

“A priori, a criança se empenha nas atividades escolares para receber um elogio e reconhecimento paternos e à medida que se desenvolve começa a entender seus méritos e evoluções, se dedicando também em busca de uma autorrealização. Os pais, ressaltando a figura paterna, têm sua relevância neste processo, legitimando o esforço do seu filho ou filha, validando suas conquistas, apoiando e acreditando na superação das possíveis dificuldades que possam surgir no decorrer da vida da criança”, esclarece.

De acordo com a psicóloga, quando existe essa ausência paterna, não é aconselhado a mãe assumir o papel que cabe ao genitor. "Ao tentar suprir esse papel, que é do pai, a figura materna acaba trazendo para si uma grande sobrecarga. As mulheres já têm um grande papel, que é o de mãe, e ao assumir mais uma responsabilidade, além do aumento da carga, pode vir acompanhado de frustração", alerta.

Ponto fora da curva

No quesito participação na vida escolar da filha Maria Victória, de 12 anos, o artista e interventor urbano Marquinho ATG faz questão de manter a assiduidade. Além de levar e buscar Victória em uma escola particular, Marquinhos está informado sobe o rendimento e comportamento da filha. No entanto, o artista pondera e relata que a dinâmica não foi sempre assim. “No início, eu trabalhava e fazia faculdade de fotografia. Não tinha muito tempo para acompanhar a vida escolar dela. Então, comecei a suprir essa ausência inicial e passei a acompanhar sempre, a compartilhar esse cuidado com a minha esposa”, explicou ao LeiaJá.

Durante a entrevista, ele relatou que a sua presença no antigo colégio de Maria Victória chegou a causar estranhamento e certo constrangimento. “Uma vez fui chamado pela coordenação da escola dela [Victória]. Chegaram a questionar por que eu ‘ia’ tanto na escola, se eu era separado da mãe dela. Foi a segunda vez na vida que fui chamado atenção na escola”. Para ele, o que justificaria a postura do antigo colégio da filha foi pelo “jeito alternativo, uso de bermuda e tatuagem”. "Chorei bastante e, mesmo com tudo resolvido, optamos por mudar ela de escola", disse.

Marquinhos ATG com a filha Maria Victória. Foto: aquivo pessoal

Com a chegada da adolescência de Victória, Maquinhos já começou a delegar algumas responsabilidades para, assim, estimular a autonomia e diminuir a dependência. “Eu deixo claro o que é da minha responsabilidade, mas também, digo qual parte cabe a ela”, ressalta. Para o interventor urbano, o acompanhamento paterno é necessário. “É importante que os pais se façam presente”, comenta.

Não avisar sobre eventos escolares, não incentivar a criança a ir à casa do pai ou da mãe ou mudar de endereço com o objetivo de dificultar a convivência são considerados atos de alienação parental, de acordo com o novo texto da Lei 12.138 de 2010, alterado no último dia 18 de maio. A mudança também aproxima o Ministério Público da atuação em prol da criança e do adolescente. 

De acordo com o projeto sancionado, se houver indícios de violação de direitos de crianças e adolescentes, o juiz deve comunicar o fato ao MP. A proposta começou a tramitar no Senado apresentado pelo então senador Ronaldo Caiado (GO). Ao tramitar na Câmara, o texto foi apensado a outras 13 proposições e voltou ao Senado com uma série de mudanças propostas na Lei da Alienação Parental e no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 de 1990).  

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O texto aprovado, porém, levantou questionamentos sobre a participação e o interesse equilibrado de ambas as partes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mães representam a maioria dos lares de referência em casos de guarda compartilhada ou unilateral após o divórcio. Assim, debates sobre o peso exercido pela nova alteração à rotina da maternidade voltaram à tona recentemente. 

Para repercutir melhor o assunto, o LeiaJá convidou uma especialista jurídica, que esclarece ao leitor os impactos jurídicos e práticos da mudança. Confira a entrevista abaixo. 

— Convidada: Lorrana Gomes, advogada e consultora jurídica pela OAB-MG 

LJ: Qual o entendimento jurídico desta alteração? Dentro do âmbito da alienação, em que implicam essas atitudes? 

LG: Na realidade, o direito não é só com base na lei, mas também com base em doutrinas e jurisprudências. Então, apesar da lei ter sido sancionada agora, a gente já tinha algumas decisões que eram consideradas alienação, como não comunicar as atividades escolares ou qualquer coisa que afaste a convivência da pessoa com a criança. Assim, o que aconteceu foi uma formalização de algo que, na realidade, já era conhecido. Do ponto de vista jurídico, a alteração veio para trazer mais segurança jurídica, e maior cautela para os pais e cuidadores na tratativa em relação aos filhos, principalmente quando há uma guarda compartilhada ou unilateral.  

LJ: Chama atenção a não realização de algumas atualizações sobre o cotidiano da criança e/ou adolescente. Se sabe que as mães são maioria na responsabilidade legal com os filhos após o divórcio. As novas medidas podem acabar sendo um peso a mais para a maternidade? 

Na prática, o que tem é uma formalização da necessidade de uma comunicação a respeito da vida da criança por aquele pai detentor da guarda. Em uma guarda compartilhada, normalmente, o lar de referência é materno. Nada impede que seja o pai ou outra pessoa da família, mas comumente, a criança fica com a mãe. O pai tem o direito de saber do cotidiano da criança. Logicamente, os eventos escolares, por exemplo, ficam disponíveis no calendário letivo da escola. O próprio pai pode estabelecer uma comunicação com a escola e procurar saber. O que não pode haver é uma ocultação, de forma a tentar afastar a figura paterna ou materna da criança. Não necessariamente a mãe tem que comunicar tudo o que acontece na vida da criança. 

Por exemplo, se a criança vai para a escola, não tem necessidade de isso ser comunicado. Seriam coisas mais excepcionais. Mandar o calendário já seria comunicar a pessoa. Se houver algum questionamento, porém, ele tem que ser respondido, a respeito da criança, pois é direito da pessoa. Se o pai ou genitor é um pai ausente e não procura saber, não visita a criança, não há necessidade alguma da mãe ficar comunicando algo. No caso de acontecer algo muito grave, como a criança ser hospitalizada, eu aconselho comunicar, ainda que o pai seja ausente, para evitar situações posteriores. 

LJ: As novas definições podem livrar um dos responsáveis de suas responsabilidades? Elas deixam brechas para que se crie mais atritos na relação entre os pais e a criança?  

LG: Eu não vejo como um ponto negativo porque, por mais que a pessoa tenha praticado a alienação parental, ela tem uma autoridade sobre aquela criança que não pode ser retirada de fato. Eventualmente, é necessário que a autoridade seja exercida, não necessariamente sem ser penalizada. Existem inúmeras penalizações. Vejo essas alterações como alterações singelas e que não trazem tanto impacto em como as coisas já são aplicadas. É necessária uma atualização das normas, conforme a modernidade. Antigamente não tinha essa necessidade de comunicar a rotina escolar, mas hoje é muito fácil fazer isso. É importante que sejam feitas essas alterações para que vejamos que o tema é importante, não foi esquecido e que o maior prejudicado é a criança. 

LJ: Como pais e responsáveis podem mediar e se proteger, além de proteger a criança, nessas situações? 

LG: Sempre que os pais estejam diante de uma situação de alienação parental, é necessário fazer um boletim de ocorrência, porque se trata de um quadro criminoso. É muito importante um registro do fato, reunir o máximo de provas possíveis e procurar um acompanhamento jurídico: advogado, defensoria pública ou até mesmo o Ministério Público, que pode intervir nesses casos, quando há interesse de menor. A melhor forma de se proteger da alienação parental é não descontar o relacionamento do casal na criança. Se o casal passou por brigas, traição ou entraves, seja qual for o motivo da separação, não se deve utilizar a criança como mecanismo de vingança. "Não vai pegar o meu filho, não vai ver o meu filho"; a criança e o adolescente não têm culpa de absolutamente nada e não podem ser penalizados. É um trabalho mais terapêutico, psicológico mesmo, dos pais, no ato da separação. 

LJ: Como a alienação parental pode afetar a vida de uma criança e/ou adolescente? 

LG: Uma criança ou adolescente vítima de alienação parental pode ter problemas em inúmeras esferas da vida. O profissional mais habilitado para avaliar é um psicólogo, mas da minha experiência, é incontestável que as consequências psicológicas na vida do ser humano, quando ele é vítima de alienação, caminham e o acompanham pelo resto da vida. Isso vai interferir na forma como ele se relaciona, educa os próprios filhos. Esse é o momento da construção do ser humano e será refletido o que a pessoa passou na infância. É muito importante a proteção do convívio harmônico.  

Mais sobre a alteração na Lei 12.138/2010 

A nova norma retira a suspensão da autoridade parental da lista de medidas possíveis a serem usadas pelo juiz em casos de prática de alienação prevista anteriormente na Lei 12.138 de 2010 (Lei da Alienação Parental). De acordo com a legislação, alienação parental caracteriza-se pela interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos pais, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou prejudique os vínculos com um dos pais.   

A lei assegura à criança e ao genitor a visitação assistida no fórum em que tramita a ação ou em entidades conveniadas com a Justiça, com exceção dos casos em que há risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou adolescente. Outro artigo prevê que a concessão de liminar deve ser preferencialmente precedida de entrevista da criança ou do adolescente perante equipe multidisciplinar. 

 

Procedimento comum entre as mulheres, o congelamento de óvulos permite que o sonho de ser mãe possa esperar mais um pouco. Já o congelamento seminal vai além, pois o sêmen congelado pode ficar armazenado por décadas, aguardando para a paternidade se tornar realidade.

“Há alguns anos as pessoas estão adiando a paternidade e a maternidade, principalmente focando na parte profissional e até mesmo na qualidade de vida, acham que podem adiar um pouco para ter os filhos e isso é muito comum. Os casais que nos procuram serão pais muito mais velhos que foram nossos pais e isso é uma tendência da sociedade em geral”, observa o médico especialista em urologia da Huntington Medicina Reprodutiva, Guilherme Wood.

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No entanto, para a maioria dos homens que optam pelo congelamento seminal, o procedimento é uma opção para preservar a qualidade dos espermatozóides antes de uma cirurgia complexa, para aqueles que têm alguma doença ou, mais comumente, e para os que realizarão um tratamento de câncer, explica Wood.

“A maioria dos homens que fazem o congelamento seminal são aqueles que vão passar,  por exemplo, por um tratamento de câncer e que sabe que terá piora da qualidade do sêmen depois do tratamento, ou pacientes que vão passar por alguma cirurgia”.

No caso do publicitário Fábio Fernandes, de 46 anos, ele descobriu uma varicocele [dilatação das veias que drenam o sangue testicular devido à incompetência das válvulas venosas, associada ao refluxo venoso] ao tentar ter mais um filho com a segunda esposa. “Tive uma filha em 2005 no primeiro casamento. Em 2011 casei novamente e a partir de 2017 tentamos engravidar. Já nos primeiros exames descobrimos uma varicocele não tratada. Descobrimos que eu tinha uma azoospermia atípica”.

Ele fez duas cirurgias de varicocele, em 2017 e em 2019. “O resultado foi ótimo, permitiu o congelamento de um sêmen de excelente qualidade, mas nesse período não fizemos congelamento de óvulos e agora seguimos com dificuldades, provavelmente pela idade da minha esposa, que tem 38 anos hoje”, relata. Fábio considera importante conscientizar os homens sobre o congelamento. “A  exemplo do que tem sido feito com as mulheres em relação aos óvulos, os urologistas muitas vezes não esclarecem aos homens os riscos de infertilidade de uma varicocele no início”, lamenta o publicitário.

No momento, Fábio e a mulher têm dois embriões congelados, e estão avaliando se seguem tentando ter mais ou se partem para a implantação. “O material segue congelado e é preparado como "stand by", ou seja, uma reserva a cada tentativa de fertilização que fazemos. Nas cinco feitas até agora o sêmen à fresco segue dentro dos parâmetros normais, então a reserva congelada não precisou ser utilizada”.

Na opinião do paciente, é importante conscientizar os homens sobre a fertilidade masculina. “Acho de maior interesse público, como o nosso caso, é que médicos e pacientes têm que estar mais conscientes da necessidade de discutir o congelamento dos gametas de pessoas, casadas ou não, que desejam ser mães e pais um dia. A falência da produção de óvulos é programada, mas a dos espermatozóides também pode acontecer,  por uma "simples" varicocele, stress térmico ou por outros fatores que a ciência não domina”.

Diferenças entre o congelamento de óvulos e de sêmen

O médico Guilherme Wood ressalta as diferenças entre o congelamento de óvulos e de sêmen. “As mulheres têm um relógio biológico que é implacável, porque elas já nascem com os óvulos semi prontos, vamos dizer assim, e eles vão amadurecendo a cada ciclo menstrual. E em cada ciclo, ela está perdendo óvulos que ficarão mais velhos e vão diminuindo em quantidade. Quando ela passa dos 37, 38 anos, a fertilidade dela cai com muita velocidade e vai se tornando cada vez mais difícil conseguir engravidar tanto naturalmente e até mesmo por tratamento de reprodução. E quando chega a menopausa, ela não vai mais conseguir engravidar com óvulos próprios”, pontuou Wood.

Nos homens, é muito diferente, o médico detalha. “Os homens produzem espermatozóides durante toda a vida, a não ser que haja um problema testicular, ou outra causa, mas se não houver nenhum problema, um homem de 90 anos continua produzindo espermatozóides todos os dias, então ele é capaz de alcançar um gestação na mulher”.

O que não significa que a qualidade seminal seja a mesma sempre, frisa o médico. “A maioria dos trabalhos científicos diz que a partir dos 45 anos começa a ter mais risco de algumas doenças neurológicas nos filhos de pais mais velhos, como autismo e esquizofrenia. Não é um aumento muito relevante, mas existe sim esse risco aumentado em filhos de pais que tem mais de 45 anos”.

Um dos estudos mais recentes, “Efeito da idade paterna nos defeitos congênitos da prole: uma revisão sistemática e meta-análise”, indicou que a idade paterna está associada a um aumento moderado na incidência de anomalias urogenitais e cardiovasculares, deformidades faciais e distúrbios cromossômicos.

Idade para congelar o sêmen

Ainda não é comum os homens congelarem sêmen por serem jovens, completa o especialista. “Diferentemente das mulheres, que cada vez mais optam por congelar os óvulos quando estão chegando numa idade em que elas ainda não querem engravidar, mas querem preservar sua fertilidade, nos homens isso é muito menos definido. Mas sabemos que a partir dos 45, 50 anos, a maioria dos trabalhos científicos mostra que pode haver um maior risco de doenças associadas a filhos de pais mais velhos”, frisou.

Esse corte por idade para os homens é bem mais alto do que para as mulheres, já que para elas  o recomendável é congelar óvulos até 35 anos. “Geralmente o congelamento seminal é feito por motivo de doenças, mas se fosse para pensar numa data específica eu diria que 40 a 45 é a época ideal para congelar o sêmen, pensando em ter filhos com sêmen mais jovem”, recomenda o médico.

Custos

Os homens que desejam realizar o congelamento seminal precisam desembolsar cerca de R$3 mil para o procedimento e depois R$100 mensais para manter o material genético congelado. Ainda assim, o procedimento tem o custo bem menor que o congelamento de óvulos, que custa cerca de R$ 15 mil (valor para estimulação ovariana, coleta e congelamento), além do valor de manutenção dos óvulos congelados, cerca de R$ 1000 por ano.

“O congelamento de sêmen não é um procedimento caro, ao contrário do congelamento de óvulos que envolve medicações caras e procedimentos cirúrgicos para coleta dos óvulos. A coleta de sêmen é muito fácil, é uma coleta realizada por masturbação. A taxa do congelamento seminal varia em torno de R$3 mil e a mensalidade cerca de R$ 100 por mês para manter esse sêmen congelado. O sêmen congelado se preserva por décadas, temos amostras seminais muito antigas que já foram descongeladas e que mantém sua qualidade”, considera o especialista.

As amostras de sêmen são criopreservadas - mantidas em solução crioprotetora - em containers de nitrogênio líquido à 196ºC negativos e permanecem armazenadas por tempo indeterminado.

Na avaliação de Wood, a procura por congelamento seminal é igual entre casais homoafetivos  e heteroafeitvos. “Não reparo essa demanda maior entre homoafetivos. Porém o tratamento dos casais homoafetivo é bem mais complexo quando são dois homens, porque envolve uma terceira pessoa, o casal vai precisar de um útero de substituição, que é o nome mais correto para a barriga de aluguel, então vai ser preciso uma mulher que vai gestar esse filho,  é um tratamento que é muito mais caro e trabalhoso para este casal do que quando é um casal homoafetivo feminino”.

Legislação

No Brasil, segue-se a RDC 23/2011,  e as normativas do Conselho Federal de Medicina, que atualizou recentemente as normas para utilização das técnicas de reprodução assistida no Brasil.

De acordo com a legislação vigente no Brasil, os homens que desejam congelar, ou mesmo doar seus espermatozóides, devem passar por uma bateria de testes para marcadores de doenças infecto-contagiosas.

“É obrigatória a realização de uma triagem sorológica que inclui, por exemplo, hepatite B e C, HIV, HDLV, [entre outros]. Esses pacientes também fazem a sorologia para o vírus Zika, que ainda está vigente. É feita essa triagem e aqueles indivíduos que têm uma triagem negativa passam pela coleta dos espermatozoides. O congelamento dos espermatozóides geralmente utiliza a técnica de nitrogênio liquido”, detalhou o chefe do Departamento de Infertilidade Masculina da Sociedade Brasileira de Urologia Seccional de São Paulo, o urologista Sandro Esteves.

Pacientes que querem congelar para preservar seus espermatozóides tem que fazer as sorologias obrigatórias pela RDC 23, “mas é só para a rotina de armazenamento”, explicou o urologista Guilherme Wood. “As amostras de pacientes com sorologia positiva são tratadas de forma diferente, elas são armazenadas em tanques separados”, completou o especialista.

Esteves ressaltou que a RDC não limita a idade do paciente que queira congelar seu próprio sêmen. “Não tem um limite de idade quando o paciente quer congelar sêmen, mas sabemos que homens com mais de 45 anos têm um queda na qualidade dos espermatozoides, inclusive queda na qualidade do material genético que poderia aumentar o risco de desfechos adversos, inclusive alguns estudos indicando um potencial risco de defeitos na prole”, reforçou o urologista.

A enfermeira Millena Brandão, de 26 anos, surpreendeu a população de Iatí, no Agreste de Pernambuco, ao fazer um curioso chá revelação. Ao invés de mostrar a descoberta do sexo do filho, ela quis a revelar quem era o pai da criança.

A celebração foi realizada porque, segundo Milena, corria na cidade o boato de que o filho não seria de seu ex-companheiro. Após o teste de DNA ser solicitado pelo suposto pai, a enfermeira decidiu fazer a festa para revelar o resultado.

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Usando dos moldes de um chá de revelação para saber o sexo do bebê, Milena usou um balão com confetes para revelar a paternidade de seu filho. A cor dos confetes indicava o resultado do exame. “O pai de Otto pediu o DNA e eu resolvi fazer uma festa. Se o resultado for positivo, é prata. Se for negativo é azul”, explica no vídeo.

Segundo Millena, o filho é de um ex-companheiro que a abandonou e foi para São Paulo, e estava desconfiado da paternidade da criança. Ela se incomodou porque a cidade é pequena e este se tornou o principal assunto do momento. Segundo a enfermeira, após a divulgação do resultado, ela recebeu o apoio de muitas pessoas.

 

Um homem, de 55 anos, que não teve o nome revelado pela polícia, foi preso nesta quarta-feira (27), acusado de matar a namorada que estava grávida para não assumir a paternidade da criança.

Segundo a Polícia Civil da Bahia, a vítima estava desaparecida há sete dias; o corpo foi localizado nesta quarta (27), enterrado em uma cova rasa. O crime aconteceu na cidade de Condeúba, Bahia. 

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O delegado Sérgio Fabiano de Carvalho informou que a vítima Maria Betânia Barbosa da Silva, 39 anos, foi morta a golpes de enxada, teve o corpo esquartejado e ocultado pelo feminicida. 

Além de ter sido autuado em flagrante pela ocultação, o criminoso também teve a prisão decretada e está à disposição da Justiça. A equipe da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Vitória da Conquista, apoiou as investigações que resultaram na prisão do homem.

Um Tribunal Nacional de Primeira Instância em Assuntos Civis da Argentina decidiu nesta quinta-feira que o corpo do ídolo argentino Diego Maradona "deve ser conservado" para o caso de o DNA precisar ser utilizado em alguma ação de paternidade. Enterrado em Buenos Aires no dia 26 de novembro, o eterno camisa 10 da seleção argentina deve ter a herança disputada por até 11 filhos, dos quais somente cinco foram reconhecidos.

Apesar de o advogado de Maradona, Matías Morla, ter declarado que existem amostras do DNA do craque guardadas, o tribunal argentino determinou que o corpo não deverá ser cremado. A decisão traz ainda um outro detalhe. Uma das possíveis filhas de Diego Maradona, Magalí Gil, de 25 anos, realizou um pedido formal para reconhecimento da paternidade. "A sra. Gil pede que um estudo seja realizado ... e que para esse fim o Ministério Público em exercício envie uma amostra de DNA", diz o texto.

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O camisa 10 foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em 25 de novembro, quando estava em casa. Maradona tem cinco filhos reconhecidos, com quatro mulheres. Com a primeira esposa, Claudia Villafañe, ele teve Dalma e Gianinna. Já em 2013 nasceu Diego Fernando, filho de Verónica Ojeda. Em 2014, o argentino assumiu oficialmente mais uma filha, Jana, nascida em 1996 e fruto do relacionamento com a italiana Valeria Sabalain. Já em 2016, em outro reconhecimento judicial, o camisa 10 confirmou ser pai do italiano Diego Sinagra Maradona.

Tramitam na Justiça da Argentina mais seis processos de paternidade sobre Maradona. Esses pedidos são dos cubanos Javielito, Lu, Johanna e Harold, e dos argentinos Santiago Lara e Magalí Gil. Todos têm idades entre 19 e 24 anos. Além das mães de seus filhos, Maradona também teve um relacionamento com a jornalista Rocío Oliva. Os dois se separaram em 2019, após seis anos juntos.

A Justiça da Argentina proibiu a cremação do corpo do ex-craque Diego Maradona, morto no último dia 25 de novembro, devido a um processo de paternidade movido por uma jovem.

Maradona teve duas filhas (Dalma e Giannina) em seu casamento com Claudia Villafañe e ao longo de sua vida reconheceu três outros filhos (Diego Jr, Jana e Diego Fernando).

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Após a morte do ídolo, a argentina Magalí Gil, de 25 anos, solicitou um teste de DNA para tentar comprovar que Maradona é seu pai biológico.

Gil, que foi adotada, declarou que há dois anos sua mãe biológica, Claudia Mariana, revelou que seu verdadeiro pai poderia ser Maradona.

"Minha mãe biológica entrou em contato comigo para afirmar que meu pai seria Maradona. Eu sempre soube que era adotada e conhecia o nome da minha mãe biológica. No entanto, o que não sabia, era quem era meu pai. A surpresa da notícia me comoveu e despertou a necessidade de conhecer minha identidade, um direito universal", disse a suposta filha de Maradona em um vídeo nas redes sociais.

Outros seis casos de paternidade tramitam na Justiça e todos os envolvidos possuem idades entre 19 e 25 anos. Entre eles estão dos cubanos, Javielito, Lu, Johanna e Harold, e dos argentinos Santiago Lara e Magalí.

Os restos mortais do "Pibe de Oro" estão enterrados no cemitério Jardín de Bella Vista, localizado na periferia de Buenos Aires, para serem cremados. No entanto, a ação foi barrada pela Justiça de San Isidro até que as investigações sejam concluídas.

    Maradona morreu no último dia 25, aos 60 anos de idade, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, na Argentina.

Da Ansa

Fernando Zor, que faz dupla com Sorocaba, abriu um processo contra a mãe de sua primeira filha, Kamily, de 18 anos. A empresária Aline Oliveira foi judicialmente proibida de mencionar o nome do artista ou falar sobre sua relação com a primogênita. A motivação do processo teria sido uma declaração de Aline de que Fernando seria um pai ausente.

No início deste mês de setembro, Aline falou sobre a relação entre Fernando e sua filha, Kamily, em resposta à uma seguidor no Instagram. A empresária lamentou a ausência do pai da menina na vida dela. Ela também disse que não tem proximidade com o cantor e que se limita a tratar os assuntos referentes à filha que eles têm em comum.  

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As declarações repercutiram bastante e Fernando acabou movendo um processo contra a mãe de sua filha. Segundo a revista Quem, o cantor conseguiu uma liminar para proibir que a empresária mencione o seu nome publicamente ou exponha a relação dele com Kamily. 

Todas as vezes que encerra o Altas Horas, Serginho Groisman demonstra perante às câmeras o seu carinho pelo filho, Thomas, fruto do relacionamento com a dentista Fernanda Molina. Em uma entrevista à revista Veja, o apresentador desabafou sobre a paternidade, dos desafios que aumentaram ainda mais durante a pandemia do novo coronavírus.

"O foco é o Thomas. Nossos laços familiares estão mais fortes. Eu e a Fernanda, minha mulher, temos nos empenhado em criar uma boa energia para ele. Thomas perdeu a chance de ir para a escola e fazer amizades. Ele entende que existe uma febre mundial que nos impede de fazer as coisas, mas tentamos deixá-lo mais confortável possível dentro de casa", explicou.

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Aos 64 anos, Serginho garantiu que sempre teve vontade de ser tornar pai: "A paternidade sempre foi um sonho, mas isso tem a ver com a mulher que será mãe do seu filho. Nunca tive uma relação tão forte como a que tenho com a Fernanda. Ela é dentista e especialista em amamentação, e mudou minha cabeça. O Thomas ainda mama, e sou totalmente favorável".

A confusão referente à paternidade de uma adolescente russa ganhou um novo capítulo. Após apontar que o pai do seu bebê seria um amigo, de apenas 10 anos, a família da jovem Darya, de 13, denunciou outro adolescente. Ele foi posto em prisão domiciliar na Rússia.

Alegando que tinha mantido relação sexual apenas com o pequeno, a história da gestação de Darya ganhou repercussão internacional e os menores chegaram a participar de um programa televisivo, no qual especialistas afirmaram que o Ivan não tinha maturidade sexual para procriar. Ainda assim, as famílias estavam convencidas da paternidade.

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Segundo o jornal Komsomolskaya Pravda, a família da garota acabou descobrindo um envolvimento com outro jovem, de 15 anos, e o denunciou às autoridades. Na Sibéria, a idade legal para fazer sexo é 16 anos, por isso, ele está mantido em prisão domiciliar.

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