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Uma nova fase teve início esta semana para o Cinema São Luiz. A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) assinou o contrato com a empresa responsável pela execução dos serviços emergenciais no sistema de esgotamento de águas pluviais do emblemático equipamento cultural. As obras serão iniciadas na próxima semana, com um prazo de execução de 60 dias e valor de R$ 106.308,53.

Esta representa a primeira etapa das ações para reabertura do cinema, tratado com prioridade e responsabilidade pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da Fundarpe. A atual gestão assumiu o Cinema São Luiz em janeiro deste ano com uma obra já em andamento, que contempla serviços de instalações elétricas e um novo sistema de refrigeração, hoje 95% concluída. Entretanto, entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, foram realizadas 4 obras no imóvel, que não resolveram questões críticas, especialmente no que diz respeito à cobertura.

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“Tais serviços não permitem a reabertura do Cinema São Luiz, que se encontra com o sistema de esgotamento de águas pluviais em colapso, fato que provocou estragos significativos no forro ornamentado, com desprendimentos de elementos que podem causar acidentes e, portanto, exigiram interdição imediata do imóvel”, explica a presidente da Fundarpe, Renata Borba. “Esta primeira etapa das obras é de caráter emergencial e permitirá que possamos, em seguida, realizar os serviços de consolidação e restauração do forro ornamentado, elemento de relevante valor no bem tombado, devolvendo-o à população no primeiro semestre de 2024. ”  

CINEMA SÃO LUIZ - Inaugurado no dia 6 de setembro de 1952 e situado às margens do Rio Capibaribe e na cabeceira da mais moderna ponte da cidade à época, a Ponte Duarte Coelho, o São Luiz tornou-se um dos mais emblemáticos cinemas do Recife, prezando por essa arte em sua concepção clássica, com exibição em cine-teatro. Hoje o Cinema São Luiz é o de mais rica concepção artística e arquitetônica do Recife e um dos últimos cinemas de rua do país. Em 2008 o prédio foi tombado como monumento histórico pelo Governo do Estado que, por meio da Fundarpe, trouxe de volta ao público o tradicional espaço. 

 

*Via assessoria de comunicação.

A presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, afirmou que os móveis que estavam em uso no Palácio da Alvorada eram de sua casa do Rio de Janeiro. Os objetos foram levados para Brasília ainda no segundo semestre de 2019, no primeiro ano de mandato do governo anterior.

A ex-primeira-dama falou aos seus seguidores no Instagram no último domingo (16), após receber uma pergunta sobre o tema. “Onde estão os móveis do Palácio da Alvorada? Aguardando ansioso por sua resposta”, enviou um seguidor. Ela respondeu que alguns objetos pertenciam à sua casa no Rio de Janeiro, e foram levados para Brasília a pedido de sua filha, Laura. 

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Ela afirmou que não foram solicitadas compras de enxoval, por exemplo, “porque eu entendi o momento que estávamos vivendo”.

Durante sua fala, ela ainda alfinetou o atual governo pelos gastos feitos na mudança, mas não citou nomes. “Infelizmente os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá? Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte”, declarou.

O governo Lula, após ter feito a mudança, afirmou que 83 móveis do Palácio do Alvorada ainda estão desaparecidos. A atual primeira-dama, Janja, foi criticada recentemente por ter feito um pedido de compra de uma mesa no valor de R$ 200 mil. O Ministro Rui Costa negou o pedido, alegando que poderia pegar mal para a imagem do governo. Na réplica, Janja afirmou que o móvel seria integrado ao patrimônio do governo.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, escondeu do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de ao menos R$ 2,2 milhões em cavalos da raça. Em agosto do ano passado, quando registrou sua candidatura a deputado federal, ele possuía ao menos 12 animais Quarto de Milha, adquiridos em leilões. Os cavalos são criados no haras dele em Vitorino Freire, no Maranhão, onde mandou asfaltar, com dinheiro do orçamento secreto, uma estrada que corta fazendas da família e passa na frente de sua pista de pouso.

O Estadão levantou o patrimônio oculto do ministro cruzando informações de entidades de criadores e de negociantes de animais; os valores foram atualizados. Num primeiro momento, a reportagem identificou registros de cavalos em nome de Juscelino no banco de dados da Associação Brasileira de Quarto de Milha (ABQM). A entidade, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, mantém um serviço de certificados, que inclui o nome do proprietário, data de nascimento, sexo e pelagem dos cavalos.

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Com os nomes dos animais registrados por Juscelino, a reportagem encontrou os animais em leilões realizados em Alagoas, Ceará, Maranhão, São Paulo e Sergipe, Estados estratégicos para o mercado de animais de vaquejadas. Foram assistidas a 56 horas de gravações, de 14 pregões.

A negociação dos cavalos, atividade paralela à política, não costuma aparecer nas redes sociais do ministro, usadas com frequência para divulgar suas tarefas ministeriais e momentos de sua vida privada. Nos leilões de animais, Juscelino é festejado pelos organizadores, que o tratam como dono do haras em Vitorino Freire. No papel, o estabelecimento pertence à irmã do ministro, a prefeita Luanna Rezende, e a Gustavo Marques Gaspar, um ex-assessor dele na Câmara.

Gaspar está nomeado na liderança do PDT no Senado. O Estadão ligou para o haras e conversou com um funcionário que afirmou não conhecer nenhum Gustavo Gaspar.

PATRIMÔNIO

Em declaração à Corte Eleitoral, o ministro informou um patrimônio de R$ 4,457 milhões, com fazendas, carros, 50% de uma aeronave, um apartamento e o terreno onde está instalado o haras. O registro não inclui animais nem embriões. O valor declarado por ele é semelhante aos R$ 4,426 milhões que movimentou em leilões desde 2018. No período, além das compras, o ministro vendeu 14 animais da raça Quarto de Milha.

A declaração de bens é exigida pela Justiça Eleitoral para garantir que o eleitor possa acompanhar a evolução patrimonial do seu candidato e também para indicar se o postulante pode ou não doar dinheiro para sua própria campanha. Os dados são apresentados pelo próprio candidato e se ficar comprovado que ele mentiu pode ser responsabilizado.

Os cavalos do ministro estão num haras com 165 mil metros quadrados, o equivalente a 15 campos oficiais de futebol. O terreno pertencia à prefeitura de Vitorino Freire. Em 1999, o então estudante Juscelino Filho, um adolescente de 14 anos, comprou a área por R$ 1 mil (R$ 4,3 mil em valores corrigidos). O pai dele, Juscelino Rezende, era o prefeito - logo, o vendedor do imóvel.

FAB

Em reportagem publicada anteontem, o Estadão revelou que Juscelino usou um voo da FAB e recebeu R$ 3 mil de diárias para ir a leilões de cavalos no interior de São Paulo. Ele justificou ao governo que tinha compromissos "urgentes" na capital paulista. Dos quatro dias que passou por lá, porém, sua agenda de trabalho tomou duas horas e meia e envolveu uma visita à sede da Claro e aos escritórios da Telebras e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A sede da agência fica em Brasília. O restante do tempo foi inteiramente dedicado aos eventos de cavalos.

Em um dos discursos na agenda paralela, Juscelino disse que usaria o cargo de ministro das Comunicações para impulsionar o mercado de cavalos e se apresentou como "integrante da equipe do presidente da República".

No ano passado, como deputado, Juscelino apresentou um único projeto de lei. Propôs criar o Dia Nacional do Cavalo pelo "papel histórico na humanidade e nos tempos modernos". Não convenceu seus pares a aprovar. Procurado, o ministro não se manifestou.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, enviou, nesta sexta-feira (13), ofício para a Presidência da República, assim como as Presidências da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF) colocando a UFPE à disposição dos Poderes da República para a recuperação do patrimônio público danificado, no último domingo (8), em Brasília.

No documento, o reitor disponibiliza pessoas da nas áreas de Arquitetura, Patrimônio, Museologia, História, Arte, Cultura, entre outras. Além disso, Alfredo Gomes justifica a ofreta. “A Universidade Federal de Pernambuco, como instituição pública e democrática, zela pela defesa e respeito do Estado Democrático de Direito, e, assim, reitera sua integral disponibilidade de contribuir nos esforços nacionais voltados à recuperação do patrimônio do povo brasileiro”, diz trecho do ofício.

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No mês da comemoração dos 10 anos do reconhecimento do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, o Paço do Frevo celebra a data atualizando parte da sua exposição de longa duração, construída de forma coletiva por diversos colaboradores e colaboradoras locais. Desde a inauguração do Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo, há oito anos, a exposição não era atualizada. Aberto ao público, a partir das 18h, o evento de lançamento contará também com palco de apresentações. O ponto alto será a volta do Maestro Duda aos palcos depois de um tempo afastado por problemas de saúde.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a exposição intitulada “Frevo Vivo” dará as boas-vindas aos visitantes mostrando que o Frevo não é apenas um museu de memórias do passado. Pelo contrário, ele segue vivo, inquieto, pulsante e em constante transformação, nos corpos, na cidade e no mundo, 365 dias por ano. Quem entrar no Paço do Frevo a partir de 20 de dezembro vai encontrar o piso térreo diferente – e com inéditas surpresas.

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Dando visibilidade a personagens e pontos de vista até então menos presentes, a exposição “Frevo Vivo” conta a história do Frevo destacando as mulheres, a negritude, as crianças e personagens essenciais dentro da comunidade frevística, como os artesãos e as artesãs, além de produções e registros da atualidade. Também apresenta duas instalações inéditas: uma cartografia sonora do Frevo e uma vídeo-instalação. As novas intervenções irão substituir a linha do tempo atual e também irão ocupar os espaços do hall de escada e do Centro de Documentação.

“Frevo Vivo” une tradição e inovação ao reverenciar o Frevo como patrimônio vivo, reunindo composições, manifestações e registros da atualidade sem esquecer as raízes. Os visitantes vão encontrar reformulada a já conhecida linha do tempo, que agora destaca a história através de um recorte de fatos e temas pouco visibilizados, mas fundamentais para que o Frevo se tornasse a potência que é. 

Tudo isso será apresentado numa cronologia mais fragmentada, construída de forma não linear, com um jogo de perguntas e respostas – característico do Frevo-de-Rua –, como, por exemplo, “Como vai soar o Frevo daqui a 100 anos?“, “Festa e fé, como se misturam?” e “Quem pinta e desenha o Frevo?”. As datas são apresentadas através de temáticas sociais e históricas, num ambiente imersivo, com trilha sonora e uma nova materialidade. 

A inspiração para trazer novas perspectivas foi a fragmentação da sombrinha de Frevo em triângulos abstratos. Com base nessa ideia, o hall da escada ganhou uma escultura construída de sombrinhas brancas fragmentadas feitas por Mestre Wilson, referência na dança e no artesanato. Ele é uma das tantas pessoas que compõem a pluralidade da comunidade do Frevo presentes nessa atualização da exposição de longa duração, com os diversos corpos e os setores que constroem o Frevo. Além do Mestre Wilson, há nomes como a performer Inaê Silva, a costureira Goretti Caminha, a passista Adriana Frevo e o Clube Lenhadores de Paudalho.

“O Paço do Frevo reafirma o seu lugar de encontros, da reverência à história e à tradição, dialogando com a efervescência e a criatividade que traçam futuros. O Frevo não apenas está muito vivo, ele é assim, de sempre e para sempre, de ontem e de hoje, sendo o mesmo e tantos a um só tempo. Uma perene e vibrante expressão da cultura, dos corpos, das identidades, dos pertencimentos e, podemos dizer, dos sonhos que nos fazem quem somos”, diz o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello. 

Para a diretora do museu, Luciana Félix, “A exposição Frevo Vivo cumpre a missão institucional do Paço do Frevo de olhar, como centro de referência em salvaguarda, o que acontece no dia a dia, as pautas urgentes e os debates profundos que cercam a cultura popular, olhando e valorizando as tradições ao mesmo tempo em que está atento ao que emerge do cotidiano. Essa é, portanto, uma expografia que não veio pronta, mas que passou por várias etapas de reflexão sobre os anseios da comunidade frevística nos oitos anos de existência do Paço”. 

“Como forma de celebrar os 10 anos do Frevo como patrimônio imaterial pela Unesco, valorizando essa pluralidade e os processos colaborativos, o Paço também entrega à sociedade, neste mês de dezembro, um Novo Plano Museológico. Ao longo de todo o ano, ouvimos as diversas comunidades que compõem o Frevo e também o público para entender as funções do equipamento cultural e as ações que devem ser priorizadas para os próximos cinco anos”, complementa Luciana.

ABERTURA -  A noite do dia 20, que abre às 18h com a visitação da nova mostra para o público, ocupará também a frente do Paço com um palco de atrações gratuitas. Às 19h, a passista, pesquisadora e professora de dança Rebeca Gondim ilustra debates sobre a representatividade e diversidade no Frevo com a performance “Virada no mói de coentro”, que se debruça sobre a história oficial que foi contada em muitos livros sobre o Frevo, o passo e o Carnaval e questiona a invisibilidade das mulheres negras e a resistência feminina.

Às 19h30, será apresentada a performance “É de fazer tremer: corpos negros no encontro dos tempo”, experiência que entrelaça a dança e a música, o passo e o som em diálogo, composta pelas artistas Bárbara Regina, Neris Rodrigues, Vilma Carijós e Orun Santana. 

E, em grande retorno aos palcos, às 20h, o compositor e regente Maestro Duda reencontra o público depois de um longo período de recuperação de problemas de saúde. Maestro Duda ou Mestre Duda, o José Ursicino da Silva, nasceu em Goiana, interior de Pernambuco, em 23 de dezembro de 1935. Gênio da composição e do arranjo, é autor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para o Quinteto de Sopros e o Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos. Foi homenageado do Carnaval Multicultural do Recife em 2011 e traz como marca a experimentação de novos arranjos de músicas que marcaram época no Carnaval pernambucano.

INEDITISMO - A exposição “Frevo Vivo” inclui instalações inéditas. Uma delas é a “Cartografia Sonora do Frevo: o Frevo Pulsa na Cidade”, produzida pela 9 Oitavos, que convida pernambucanos e turistas a descobrirem o Frevo que vive na capital e também no interior do Estado. Inclui seis agremiações e iniciativas fora da Região Metropolitana do Recife, a exemplo do projeto Sertão Frevo, expoente no ensino e na difusão do Frevo em Serra Talhada, e a Orquestra Curica, de Goiana, na Zona da Mata Norte, que é patrimônio vivo de Pernambuco.

O mapa sonoro tem 20 pontos de escuta e reúne fragmentos de sons, vozes, ritmos e performances captados em lugares emblemáticos. No meio da instalação, representando a pulsação do Frevo, há uma escultura feita a partir de instrumentos típicos do ritmo, com uma iluminação especial.

Outra novidade é a vídeo-instalação inédita “Todo Mundo Freva”, que convida o visitante a desenvolver passos com o auxílio de uma projeção que demonstra alguns desses movimentos. Produzida pelo coletivo de VJs Retinantz, a experiência mostra que todo mundo pode frevar, afinal é do espaço que se dá ao corpo que emana o Frevo. A dança do Frevo – ou o passo – ficou mais conhecida pela força e agilidade dos passos acrobáticos e complexos executados por passistas experientes. Porém, nos últimos anos, passistas e foliões vêm desafiando essa imagem tradicional e propondo formas contemporâneas de dançar, sentir e brincar o Frevo.

Na sequência, na sala contígua intitulada "No Frevo Não é Tudo Igual", de 20 m², os visitantes poderão mergulhar num ambiente sonoro para curtir uma experiência potente e única de ouvir Frevo numa alta qualidade de reprodução que permite sentir a frequência e os graves, com uma seleção feita pelo curador musical Rafael Marques. O espaço também será dedicado a explicar, de forma didática, a diferenciação entre Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco.

"Frevo Vivo" foi construída com recursos de acessibilidade comunicacional de forma a inserir pessoas com deficiência sensorial no museu. Traz audiodescrição através de uma visita guiada gravada para as pessoas com deficiência visual - e para elas, o piso podotátil colabora com a mobilidade. Para o público surdo ou ensurdecido, vídeos em Libras poderão ser acessados via QRcodes e os sons da instalação “Cartografia Sonora do Frevo” estarão disponíveis por meio de legendas descritivas. O conteúdo foi realizado pela Com Acessibilidade Comunicacional, que conta com consultoria de pessoas com deficiência e teve apoio da equipe do Educativo do Paço.

O projeto arquitetônico é da Casa Criatura, espaço no Sítio Histórico de Olinda que reúne design, arquitetura e cultura com propostas sustentáveis. A identidade visual da exposição “Frevo Vivo” é de Luciana Calheiros, do Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco e consultora do Paço.

SERVIÇO

Inauguração “Frevo Vivo”

Terça, 20 de dezembro

18h: visitação da “Frevo Vivo”

Palco com atrações gratuitas:

19h: performance “Virada no mói de coentro”

19h30: performance “É de fazer tremer: corpos negros no encontro dos tempo”

20h: Maestro Duda

Acesso gratuito

 

*Via assessoria de imprensa. 

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou na noite desta sexta-feira, 23, a decisão que censurou reportagens do portal UOL sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL).

As matérias haviam sido tiradas do ar por determinação do desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, que atendeu a um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A justificativa foi que as reportagens usaram informações sigilosas de investigações criminais anuladas.

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Indicado por Bolsonaro ao STF, o ministro disse que a plena liberdade de imprensa é "categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura".

"No Estado Democrático de Direito, deve ser assegurado aos brasileiros de todos os espectros político-ideológicos o amplo exercício da liberdade de expressão. Assim, o cerceamento a esse livre exercício, sob a modalidade de censura, a qualquer pretexto ou por melhores que sejam as intenções, máxime se tal restrição partir do Poder Judiciário, protetor último dos direito e garantias fundamentais, não encontra guarida na Carta Republicana de 1988", escreveu.

As reportagens censuradas mostram que a família Bolsonaro negociou, desde 1990, 107 imóveis, sendo que 51 deles foram comprados total ou parcialmente com dinheiro vivo. Além das matérias jornalísticas, o desembargador também havia determinado a remoção de publicações nas redes sociais sobre o assunto.

O senador Flávio Bolsonaro (PL) comemorou nesta sexta-feira, 23, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) que tirou do ar duas reportagens do portal de notícias UOL sobre a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo pela família Bolsonaro. A liminar foi concedida pelo desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti. Nas últimas semanas, o assunto tem gerado desgaste para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição.

"A decisão ainda afirma que o enredo mentiroso e criminoso estava sendo usado com cunho eleitoral, exatamente para atingir a imagem do presidente Bolsonaro. Por isso, a decisão de retirá-los imediatamente do ar", afirmou Flávio, em vídeo, ao fazer ataques à imprensa. "São anos de ataques mentirosos, de tentativa de assassinar nossa reputação pelo simples fato de não concordarem com o que nós defendemos para o nosso Brasil", emendou.

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"Não se trata de censura, estamos falando de justiça", declarou o senador, que falou ainda em vitória em primeiro turno de Bolsonaro na eleição deste ano, embora as pesquisas de intenção de voto não apontem essa possibilidade. "E é melhor 'Jair se acostumando' porque tem mais quatro anos de Bolsonaro aí pela frente", disse o filho do candidato.

A compra de imóveis com dinheiro em espécie pela família Bolsonaro virou "munição" nas mãos dos adversários do presidente e chegou a entrar no programa eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na TV.

No último dia 6, em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro rebateu as críticas e acusou quem cobra explicação sobre as transações de querer eleger Lula. "Não têm nada contra mim. Qual é o objetivo? Eleger o Lula? Dizer que eu sou tão corrupto quanto ele? Tem cabimento isso? Eu sou tão corrupto quanto o Lula?", afirmou o presidente. "Tiraram o cara da cadeia, tornaram elegível para na marra fazê-lo presidente?", emendou.

De acordo com o UOL, metade dos imóveis adquiridos pela família Bolsonaro foi comprada total ou parcialmente com dinheiro em espécie. Na entrevista, o presidente disse que "moeda corrente" não quer dizer "dinheiro vivo". "Qual é o indício de origem desse dinheiro de corrupção? Qual a origem?", questionou o chefe do Executivo, na ocasião.

"Escondidos" na campanha, os suplentes do ex-juiz Sergio Moro (União), candidato a senador pelo Paraná, são donos de empresas e declararam patrimônios que somam R$ 27 milhões. Os bens do advogado Luis Felipe Cunha, homem de confiança de Moro e primeiro-suplente, e do empresário Ricardo Guerra, segundo-suplente, incluem, respectivamente, quantias em dinheiro vivo e uma coleção de camisas de futebol, entre elas um uniforme que teria sido usado por Pelé.

A campanha de Moro foi alvo de busca e apreensão, no sábado (3), por irregularidades relacionadas à divulgação dos nomes dos suplentes em seu material impresso. O nome dos candidatos a suplentes de senador não podem constar na propaganda em tamanho inferior a 30% do nome do titular da chapa, para que não fiquem "escondidos" do eleitor. Devem, também estar claros e legíveis.

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Ao fazer a comparação, a Justiça Eleitoral entendeu que Moro descumpriu a determinação da proporção. A decisão da Justiça Eleitoral ocorreu por pedido da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. A defesa do ex-juiz contestou.

O ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato disse que operação em seu apartamento residencial, declarado sede do comitê de campanha, era "abusiva" e uma "tentativa de intimidação".

O advogado Luis Felipe Cunha declarou ao Tribunal Superior Eleitoral um patrimônio de R$ 7,1 milhões, com uma série de aplicações financeiras, três apartamentos, carros e R$ 200 mil em dinheiro vivo. O escritório de advocacia dele, Vosgerau & Cunha Advogados Associados, foi contratado para prestar consultoria jurídica ao diretório nacional do União Brasil e recebeu desde abril deste ano R$ 1 milhão. Ele é apontado como um dos coordenadores de campanha de Moro e responsável por ter articulado a troca relâmpago de partido do ex-juiz, do Podemos para o União.

Diretor do Grupo Guerra, o empresário Ricardo Augusto Guerra informou possuir R$ 20,1 milhões em bens. Parte desse patrimônio consiste numa coleção de camisas antigas de futebol, avaliadas em R$ 102.700,00. Uma delas, "camisa do jogador Pelé", tem valor de R$ 9 mil. A coleção de fardamentos da seleção foi estimada em R$ 32 mil. Torcedor do Coritiba, ele também possui uma cadeira cativa no Estádio Major Antonio Couto Pereira e ao menos 13 uniformes do clube, usados nas décadas de 1970, 1980 e 1990.

Guerra tem ações em empresas diversas e participação como sócio no grupo que atua em diferentes setores da economia, como agronegócio, desenvolvimento de sementes, indústria química, incorporadora, comércio de cereais, energias renováveis. À exceção do próprio União Brasil, ele é o único doador de campanha de Moro até agora, tendo repassado como pessoa física ao todo R$ 259 mil.

“Patrimônio edificado: presente vivido, passado lembrado” foi o primeiro assunto abordado na roda de conversa realizada no espaço das Vozes da Cultura Popular, na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, em Belém. O encontro contou com a presença da arquiteta Paula Caluff Rodrigues, da psicóloga Andréa Mártyres e teve mediação da Karyna Moriya, do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).

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A preservação do patrimônio percorre todo o conjunto que faz parte do bem material como referência, importância e significado para as pessoas e regiões. O Cemitério da Soledade, assunto de estudo da arquiteta Paula Rodrigues no livro "Duas faces da morte: corpo e alma do cemitério Soledade", reúne todos esses elementos a partir das devoções populares existentes no espaço. Paula falou do processo de tombamento do cemitério e de suas referências culturais e históricas.

“Eu comecei a conversar com os frequentadores do Cemitério Soledade, com as pessoas que fazem as devoções às almas, que sempre vão às segundas-feiras. Ficou um banco de dados que ajudou imensamente a entender como era esse processo do mesmo bem ser apropriado de diversas maneiras, tanto pela riqueza imaterial, que são as devoções populares, quanto pela riqueza material, que é um cemitério do século XIX, com uma arte característica da época, que retrata muito dessa sociedade”, observou Paula Caluff.

 Atenta ao amor pela conservação e perpetuação da memória, Andréa Mártyres  colocou no papel a história do Hotel Farol, localizado em Mosqueiro. Ela destaca que ouvir relatos sobre o espaço foi seu incentivo para escrever sobre suas memórias e memórias de sua família que, até hoje, cuida do Hotel. “A ideia é de que a gente pudesse juntar os relatos dessas pessoas, assim como os relatos deixados pela minha avó, que viveu 100 anos, e poder registrar no livro. Além disso, a ideia é que o livro pudesse servir como fonte de pesquisa, sobre Mosqueiro, sobre a Ponta do Farol, e que pudesse estar compartilhando todas essas histórias e essas memórias”, relatou.

 Andréa Martyres falou sobre a experiência da construção da obra "Hotel Farol: história e memórias". “O projeto do livro durou oito anos. Foi uma coisa que levou bastante tempo, com muita dedicação, muito trabalho e muita superação também. E foi também um processo de autoconhecimento pra mim como neta, de entrar em contato com a história da minha família”, concluiu.

 Por Amanda Martins, Clóvis de Senna, Giovanna Cunha e Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O termo "Jair Cashback" entrou para o primeiro lugar no ranking dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil, o chamado Trending Topics, na manhã desta sexta-feira, 2. A expressão surge em meio a denúncias do fechamento de contratos do governo com empresas sem licitação e com o destino de parte da verba à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de doações.

"Como as rachadinhas em dinheiro vivo estão sendo investigadas e descobertas pelo jornalismo sério, agora o bolsonarismo ensina seus seguidores e empresários 'muito patriotas' o caminho do Pix. Vale lembrar que é o nosso imposto. Com vocês, JAIR CASHBACK", publicou um perfil na rede.

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"Rachadinha era coisa de deputado, vereador. Na presidência o esquema do Jair é cashback!", ironizou outro usuário.

Os internautas citam manchetes da imprensa que mostram que a empresa do ex-piloto e apoiador de Bolsonaro Nelson Piquet teria recebido R$ 6,6 milhões do Instituto Nacional de Meteorologia (órgão ligado ao Ministério da Agricultura) sem licitação e doado R$ 500 mil para a campanha de Bolsonaro.

Além disso, também mencionam outras reportagens que mostram que o empresário Gilson Trennenpohl teria recebido R$ 2,1 milhões por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia e contribuído com R$ 350 mil na campanha à reeleição do presidente.

As denúncias se somam à revelação feita no último dia 30 pelo portal Uol de que a família Bolsonaro teria adquirido 51 imóveis pagos parcial ou totalmente em dinheiro vivo desde 1990, levantando suspeitas de envolvimento do clã Bolsonaro em esquemas de lavagem de dinheiro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), disse, em entrevista gravada à Jovem Pan, que as críticas à compra de imóveis com dinheiro em espécie por seus familiares é uma maneira de desgastá-lo. "Por que faz isso em cima da minha família? Metade dos imóveis é de um ex-cunhado meu. O que eu tenho a ver com um ex-cunhado? Não vejo esse cara há um tempão", declarou o chefe do Executivo.

De acordo com reportagem publicada pelo UOL, metade dos imóveis adquiridos pela família Bolsonaro foi comprada total ou parcialmente com dinheiro em espécie.

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Ao ser questionado na terça-feira (30) sobre o assunto, Bolsonaro questionou: "Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel, eu não sei o que está escrito na matéria... Qual é o problema?"

No trecho da entrevista gravada na quarta-feira (31), em Curitiba (PR), e exibida nesta quinta pela Jovem Pan, o presidente acusou os críticos de quererem eleger o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto. "Bota minha mãe, que já faleceu, nesse rol também. Vem para cima de mim e ponto final. É uma maneira de desgastar, não vão conseguir desgastar. Eles querem eleger sabe quem, né? Não vão ter sucesso", disse o candidato à reeleição.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado como relator da ação em que o senador Randolfe Rodrigues (Red-AP) pede o bloqueio de contas de Bolsonaro e de seus familiares para investigar a compra de imóveis com dinheiro em espécie. Na petição, o parlamentar também exige busca e apreensão de celulares e computadores, além da tomada de depoimentos.

Apesar de não ser ilegal usar dinheiro em espécie para a compra de imóveis, a prática levanta suspeitas de lavagem de dinheiro por não ser comum. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, declarações de bens e renda da família Bolsonaro entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o presidente e seus filhos não têm o costume de guardar dinheiro vivo em casa.

Randolfe diz que os fatos devem ser apurados com urgência para que o caso seja esclarecido e eventuais danos às finanças públicas sejam reparados. "O salário de um parlamentar não justifica esse patrimônio milionário. Por isso, é direito de todos os brasileiros a transparência sobre o uso indevido do dinheiro público", argumentou o senador, na ação.

Indicado pelo presidente da República para o Supremo por ser "terrivelmente evangélico", André Mendonça tem histórico de alinhamento com o Executivo. Em julho, Bolsonaro chegou a dizer que o ministro era um "freio" na Corte. "O ativismo judicial, acredito, não será aprovado porque esse pastor tem o poder de pedir vista no processo. O freio que colocamos lá dentro", declarou o presidente, em culto da Assembleia de Deus.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que seja investigada a compra de imóveis com dinheiro em espécie por familiares do presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação pede medidas como bloqueio de contas e busca e apreensão dos celulares e computadores utilizados pelos compradores. O parlamentar é um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Presidência.

Randolfe argumenta que é de interesse público saber a origem do dinheiro utilizado nas transações. "O salário de um parlamentar não justifica esse patrimônio milionário. Por isso, é direito de todos os brasileiros a transparência sobre o uso indevido do dinheiro público", afirmou.

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Reportagem publicada pelo UOL esta semana afirma que metade dos imóveis adquiridos pelo clã Bolsonaro foi comprada total ou parcialmente com dinheiro em espécie. A prática levanta suspeitas de lavagem de dinheiro por ser considerada "altamente atípica", como disse ao Estadão o chefe da seção brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão.

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente não negou o teor da reportagem e perguntou "qual o problema" de comprar imóveis com dinheiro vivo.

Randolfe aciona com frequência o Judiciário contra o chefe do Executivo. Como mostrou o Estadão, partiu do senador, e não da Polícia Federal, o pedido que embasou a decisão do ministro Alexandre de Moraes pela quebra do sigilo bancário dos empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado em conversa no WhatsApp.

O parlamentar foi criticado por aliados do presidente, que o acusaram de assumir função que seria do Procurador-Geral da República. "Combater todos aqueles que querem atentar contra a maior conquista que os brasileiros tiveram nos últimos 30 anos não tem identidade profissional", afirmou o senador.

O dono da varejista Havan e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Luciano Hang, foi um dos empresários alvo da operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (23). Além da busca e apreensão, ele teve quebra do sigilo bancário. 

De acordo com dados de 2022 da Forbes, o varejista é um dos bilionários do mundo, faturou US$ 2,1 bilhões em um ano. 

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No ano passado, ele tinha um patrimônio de US$ 2,7 bilhões, que saltou 78% em 2022, indo para US$ 4,8 bilhões. 

Na lista de brasileiros mais ricos, ele ocupa a décima posição. O ranking é liderado pelo dono da Ambev, Jorge Paulo Lemann. 

Ainda segundo a Forbes, o foco da Havan é na venda de produtos em lojas físicas, não em compras online, e a rede emprega cerca de 20 mil pessoas em 155 cidades do Brasil, sendo a maioria delas em cidades pequenas e médias. Em 2020, a Havan gerou US$ 1,9 bilhão de receita.

Com a maior fortuna entre os candidatos aos Governos do Nordeste, ACM Neto (UB) possui um patrimônio que supera a soma dos concorrentes mais ricos de cada estado. Nem Fernando Collor, Helder Barbalho ou outros nomes conhecidos do cenário nacional se aproximam da riqueza que o baiano declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

No topo isolado da lista, ACM Neto (UB) informou que seus bens correspondem a R$ 41.718.572,69. Na Bahia, o montante declarado pelo segundo candidato mais rico, o ex-ministro João Roma (UB), foi de R$5.561.182,61, não passa de uma mera fração da riqueza do ex-presidente do Democratas.  

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Do Piauí, o governador Helder Barbalho possui a segunda maior fortuna. Valter Campanato/Agência Brasil

Quem chega mais próximo do baiano na região é Helder Barbalho (MDB), que declarou R$ 18 milhões à Justiça Eleitoral. O montante do postulante à reeleição ao Governo do Piauí também está distante do valor apresentado pelo Major Marcony (Solidariedade), que segue na segunda posição com R$ 2,7 milhões. 

A disparidade é menor em Alagoas. O ex-presidente Fernando Collor (PTB) apontou que todo o seu patrimônio equivale a R$ 6.208.817,09. A quantia representa uma diferença de pouco mais de R$ 1 milhão se comparada aos R$ 5.139.384,67 de Paulo Dantas (MDB). 

No Maranhão, a distância entre os concorrentes mais ricos se estreita ainda mais. Lahesio Bonfim (PSC) detém R$ 4,6 milhões declarados, enquanto Weverton Rocha (PDT) tem R$ 4,2 milhões. 

João Azevedo chega na disputa à reeleição com o mais rico da Paraíba. Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nas eleições no Sergipe, os R$ 2,1 milhões de Jorge Alberto (PROS) lhe deixam na posição mais privilegiada em comparação ao R$ 1,2 milhão apontado por Fábio (PSD). Na Paraíba, o atual governador João Azevedo (PSB) informou que possui R$ 1.431.545,85 e teve uma superioridade apertada em relação a Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com R$ 1.186.262,52 declarados. 

O comparativo também ficou apertado em Pernambuco, onde Miguel Coelho (UB) lançou a campanha com R$ 1,9 milhão e Anderson Ferreira (PL) com R$ 1,7 milhão. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) informou que possui R$ 978 mil em bens. O valor é menor que o da adversária Clorisa Linhares (PMB), que registrou R$ 1,7 mil no TSE. 

Já no Ceará, Capitão Wagner (UB) lidera com o patrimônio de R$ 1.057.122,45. Seguido pelo candidato Roberto Cláudio (PDT) com R$763.108,65 em bens.

Os candidatos ao Governo de Pernambuco declararam seus patrimônios e aguardam pelo julgamento da Justiça Eleitoral para confirmar a participação na eleição. Além de bens como veículos e imóveis, alguns itens da lista chamam atenção, como uma conta corrente com R$ 1,00.

Com um perfil mais investidor, Miguel Coelho (UB) é o concorrente com maior patrimônio. Com aplicações em fundo imobiliários e em renda fixa, o ex-prefeito de Petrolina ainda informou que possui R$ 749.749,53 em crédito decorrente de empréstimo. O patrimônio total declarado por Miguel chega a R$ 1.966.870,43. 

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Sem nenhum veículo, Anderson Ferreira (PL) declarou que possui R$ 1.790.962,77. Seu bem mais valioso é um apartamento de R$ 1.347.390,42. Em contrapartida, o concorrente apoiado por Jair Bolsonaro também possui duas casas simples no valor de R$ 40 mil e R$ 28 mil. 

Atual líder nas pesquisas de intenção de voto, Marília Arraes (Solidariedade) também tem seus investimentos e é a terceira candidata com maior patrimônio declarado. Seus bens atingem R$1.173.614,64, mas o destaque ficou para os R$146.000 declarados em espécie. 

Com um terreno de R$ 5 mil e até mesmo um consórcio não contemplado de R$ 55.138,58, Danilo Cabral (PSB) informou que tem o patrimônio de R$ 980.681,55. Entre os bens mais valiosos, o candidato da situação tem um veículo avaliado em R$ 203.209,12. 

Antes, Raquel Lyra (PSB) havia declarado apenas R$ 11 mil. Após a repercussão do baixo valor informado pela ex-prefeita de Caruaru, a candidata corrigiu a lista e apresentou R$ 340.576,99. Seu maior patrimônio é um apartamento de R$ 289.574,20, mas o que chamou atenção foi a declaração de uma conta corrente com R$ 1,00. 

Logo atrás, com uma pequena diferença, por pouco o pastor Wellington não ultrapassa os bens declarados por Raquel. O representante do PTB declarou R$337.361,00. 

Jadilson Bombeiro (PMB) informou à Justiça Eleitoral que possui R$ 210.000,00. Enquanto, Cláudia Ribeiro (PSTU) apontou que não possui sequer um bem em seu nome. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nessa terça-feira (9), junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro de sua candidatura à reeleição para presidente da República. O vice da chapa é o general da reserva Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa.

Como patrimônio, Bolsonaro declarou ter R$ 2.317.554,73, quantia menor do que os R$ 2,9 milhões declarados em 2018. Grande parte é em imóveis, incluindo três casas no valor total declarado de R$ 1,1 milhão e um apartamento de R$ 240,9 mil. Outra parte encontra-se em depósitos em contas corrente (R$ 316 mil) e poupança (R$ 591 mil).

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O candidato a Vice, Braga Netto, declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 1.631.986,81, a maior parte em imóveis e ações. As informações completas podem ser encontradas na plataforma de divulgação de candidaturas e contas da Justiça Eleitoral.

No registro, Bolsonaro anexou uma proposta de governo com 48 páginas, nas quais são detalhadas ações tomadas pelo seu governo e quais pontos devem ser reforçados em um eventual segundo mandato. Ele e o vice concorrem pela coligação Pelo bem do Brasil, composta por PL, Republicanos e PP.

Calendário

Com o registro de Bolsonaro, agora são nove os candidatos à Presidência que já pediram registro no TSE. O prazo para registro de novas candidaturas vai até 15 de agosto. Até lá, é possível que os partidos retirem nomes já aprovados em convenção partidária.

O TSE tem até 12 de setembro para julgar todos os pedidos de candidatura à Presidência, analisando se atendem todos os requisitos formais da legislação eleitoral e se não há nenhum impedimento à candidatura.

Pelo calendário oficial, a campanha eleitoral, quando os candidatos podem efetivamente pedir votos e divulgar seus números, começa em 16 de agosto. O primeiro turno das Eleições 2022 está marcado para 2 de outubro, e eventual segundo turno ocorrerá em 30 de outubro.

Além do partido, o general Hamilton Mourão mudou de 'raça' e até o próprio nome na urna. Atualmente no Republicanos, em 2018, o vice-presidente se apresentava como indígena quando registrou a candidatura pelo PRTB. Quatros anos depois, ele diz ser branco para a disputa ao Senado.

De 2018 para cá, a vida de Mourão mudou drasticamente. Pelo menos é o que aponta seu registro junto à Justiça Eleitoral. Nascido em Porto Alegre, o vice de Bolsonaro era apresentado nas urnas como general Mourão. Em 2022, ele decidiu retirar a patente militar como estratégia de campanha.

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Em relação aos bens declarados, desde que ingressou no Planalto, o postulante ao Congresso obteve a evolução patrimonial de aproximadamente 176%. Em 2022, Mourão declarou ter R$ 1,1 milhão. Em 2018, ele informou que seu patrimônio era de R$ 414 mil.

O bebê de Rihanna nasceu no último dia 13 de maio e já está dando o que falar mundo afora.

Segundo informações do veículo Daily Mail, o menino, que ainda não teve o nome divulgado, tem um patrimônio líquido de mais de seis bilhões de reais, tendo passado Kylie Jenner e Travis Scott na lista de bebês de Hollywood. UAU!

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O valor, vale pontuar, é referente a soma da fortuna de Rihanna com os modestos 39 milhões de reais de A$AP Rocky.

A notícia do nascimento do filho de Rihanna ocorreu na última quinta-feira, dia 19. Após a novidade, o ex-namorado da cantora, Chris Brown, teria parabenizado o casal pela chegada do bebê através de suas redes sociais.

Exú, o orixá homenageado pela Acadêmicos do Grande Rio na Marquês de Sapucaí nos desfiles das escolas de samba, pode se tornar patrimônio do Rio de Janeiro através de um projeto de lei do vereador Átila A. Nunes (PSD). A proposta para transformar a entidade em patrimônio da cidade é na tentativa do combate ao preconceito religioso. 

O projeto de lei foi protocolado na última quarta-feira (27), um dia depois da Grande Rio conquistar o título no Carnaval do Rio. Na avenida, a escola contou a história de Exú, orixá do movimento e da comunicação, que foi representado pelo ator Demerson Dalvaro. Se aprovado em duas votações pela Câmara Municipal do Rio, a matéria segue para a sanção do prefeito Eduardo Paes. 

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“Infelizmente, muitos distorcem o que seria o significado de Exu por conta de desconhecimento. O preconceito é filho da ignorância, no sentido de ignorar, desconhecer. A Grande Rio deu essa contribuição única quando trouxe o tema do Exu, num desfile certamente histórico, quase que incentivando e estimulando a fazer esse movimento de romper com esse preconceito e, de alguma forma, levar para a sociedade, mesmo que pelo simbolismo da arte, do Carnaval ou de um projeto de lei”, afirmou o parlamentar. 

Átila ressaltou a coragem da escola de samba ao falar de Exú no destile, "que tanto são olhados de uma forma completamente errada". "Eles nada mais são do que protetores. Temos que respeitar aqueles que têm nos Exus, que tanto são olhados de uma forma completamente errada. Eles nada mais são do que protetores. Temos que respeitar aqueles que têm nos Exus os seus protetores, e tenho certeza de que a Grande Rio deu uma lição e, por coincidência ou não, ganhou e foi brindada com essa vitória, que carrega uma mensagem de rompimento de preconceito religioso. Parabéns a todos que fizeram esse Carnaval tão lindo, o Carnaval da resistência”. 

A advogada Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), teria omitido em sua declaração do patrimônio enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma residência avaliada em mais de R$ 7 milhões (cerca de 13 milhões de coroas norueguesas) em seu nome na Noruega, país onde mora seu atual marido, o carpinteiro Jan Raymond Hansen. A informação é da revista Crusoé desta sexta-feira (11). 

Ana também é apontada como responsável por operar um esquema de desvio de salários de funcionários do gabinete do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ela disputou uma vaga à Câmara Federal em 2018, mas não foi eleita.  

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Em sua declaração de patrimônio enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, quando disputou a vaga no Congresso Nacional, a propriedade no exterior não constava entre seus bens. O TSE exige que os candidatos apresentem sua relação atual de bens contendo o valor declarado à Receita Federal. 

De acordo com a revista Crusoé, o imóvel - do qual Ana Cristina seria dona da metade - está registrado junto à Autoridade Norueguesa de Mapeamento (Kartverket, em norueguês) e fica localizado na cidade de Halden, no interior do país escandinavo. 

Como o imóvel não consta da lista encaminhada ao tribunal eleitoral, existe a suspeita de que ela também tenha escondido o patrimônio ao declarar o imposto de renda, o que configura crime de sonegação fiscal. Segundo o documento obtido pela Crusoé, a ex-mulher de Bolsonaro comprou a casa em fevereiro de 2013.  

Atualmente, ela mora numa mansão localizada no Lago Sul, região nobre de Brasília, junto com o filho Jair Renan Bolsonaro, o “04”. O imóvel está avaliado em cerca de R$ 3 milhões. 

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