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Fruto da união do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) com o Patriota, o novo Partido da Renovação Democrática (PRD) é o terceiro maior partido brasileiro em número de filiados, totalizando 1,3 milhão de correligionários. O levantamento foi feito pelo site Congresso em Foco com dados disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Antes da fusão, em outubro de 2023, o PTB contava com 1,02 milhão de filiados, enquanto o Patriota, com 319 mil.

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Em primeiro lugar da lista como maior partido em número de filiados no Brasil, está o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com pouco mais de 2 milhões, seguido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), com mais de 1,6 milhão.

A fusão dos dois partidos de direita foi autorizada pelo TSE em novembro de 2023. Essa foi a forma que encontraram para cumprir a cláusula de barreira, mecanismo que determina que cada sigla deve alcançar um mínimo de 2% no total de votos válidos para a Câmara dos Deputados a nível nacional ou eleger 11 deputados federais para que possa acessar o fundo partidário e o horário eleitoral gratuito em rádio e TV.

Apesar de ambas terem eleito parlamentares - o PTB elegeu um deputado, enquanto o Patriota conseguiu quatro -, nenhuma das siglas conseguiu superar a cláusula, mas, com a fusão, passam a cumprir a exigência e podem ter acesso aos valores.

O PTB ficou famoso nos últimos anos por nomes emblemáticos ligados à sigla, como o do presidenciável Padre Kelmon, que se destacou em debates, principalmente em embates com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que o chamou de "padre de festa junina".

Outro nome destaque da sigla foi o do ex-deputado federal e ex-presidente da sigla, Roberto Jefferson, preso desde outubro de 2022 por disparar contra policiais federais que cumpriam mandados de busca e apreensão em sua casa, no Rio de Janeiro. Como mostrado pelo Estadão, Jefferson não ocupará cargos no novo partido e não deve estar nem entre os filiados.

Em 2005, no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jefferson era deputado e foi o delator do mensalão.

Já o Patriota, apesar de ter conseguido uma bancada maior que o PTB em 2022, sempre foi um partido nanico. Já negociou duas vezes - em 2017 e 2021 - a filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o plano nunca saiu do papel porque sempre esbarrou na resistência de entregar o comando de diretórios a aliados do ex-presidente.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (9), por unanimidade, a fusão dos partidos PTB e Patriota, que após a união passa a se chamar Partido da Renovação Democrática (PRD). A nova legenda deve ter o número 25 na urna.

Todos os ministros acompanharam o entendimento da relatora, ministra Cármen Lúcia, para quem a fusão atendeu a todos os requisitos legais e formais, como a aprovação de novo estatuto nacional, por exemplo. 

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De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo TSE. 

Fundado em 1981 e por muitos anos controlado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, o PTB optou pela fusão depois de não ter conseguido eleger nenhum deputado nas eleições de 2022. Isso fez com que a agremiação ficasse sem recursos do Fundo Partidário e sem tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV. O Patriota, por sua vez, elegeu cinco deputados. 

Pela cláusula de barreira vigente, para ter acesso aos recursos públicos a legenda precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação.

Alternativamente, o partido pode superar a barreira se, mesmo elegendo número menor de deputados, obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.

Ao aprovar a fusão em convenção nacional, os dirigentes da nova sigla PRD decidiram também banir Jefferson dos quadros do partido, diante do episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva, no ano passado.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nessa quarta-feira (2), o requerimento 788/2023, de autoria do deputado estadual José Patriota, que cria a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. O ex-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco comandará o grupo que tem como objetivo de promover discussões, audiências públicas e propor medidas que beneficiem os micro e pequenos negócios no estado.
“A gente sabe das dificuldade que é tocar uma empresa e que esse negócio precisa ter um tratamento tributário, um tratamento de apoio técnico, de crédito facilitado, para que a gente possa não somente ocupar a mão de obra, mas sobretudo fazer com que o empreendedorismo possa crescer e se desenvolver no estado de Pernambuco", disse Patriota.
 A Frente Parlamentar tem previsão de ser instalada nas próximas semanas. Além do coordenador José Patriota, participarão os deputados: Antônio Moraes (PP), Débora Almeida (PSDB), Eriberto Filho (PSB), France Hacker (PSB), Izaías Régis (PSDB), João Paulo Costa (PCdoB), Luciano Duque (Solidariedade), Mário Ricardo (Republicanos) e Rodrigo Farias (PSB) como membros efetivos.

*Da assessoria de imprensa

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O vereador de Caxias do Sul, Sandro Fantinel (sem partido), autor de comentários xenófobos contra a população baiana e nordestina, no geral, publicou em suas redes sociais um vídeo em tom apologético, no qual aparece chorando e comentando as falas preconceituosas que fez durante um "lapso mental". 

Na publicação, o parlamentar se diz "profundamente arrependido", alega que sua família está sendo ameaçada e que sua esposa está considerando divórcio, após a repercussão negativa do discurso na Câmara Municipal. 

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"Em um momento de lapso mental, proferi palavras que não representam o que eu sinto pelo povo da Bahia e do Norte/Nordeste. Somos todos iguais e registro que estou profundamente arrependido. Mas o que está acontecendo, meu povo, é que a minha esposa chora noite e dia, recebendo mensagens ofendendo ela com todos os piores nomes que vocês podem imaginar. Ela está pensando até em me deixar. O meu pai e a minha mãe com 80 anos só choram dia e noite pelas ligações maldosas que estão recebendo e ofensas. Eu pergunto: o que eles fizeram de errado? Cobrem de mim, não da minha família", disse Fantinel, em lágrimas. 

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O caso 

Sandro Luiz Fantinel é um parlamentar conservador e bolsonarista, que costuma ter discursos reacionários no plenário da Casa onde legisla. No último dia 28, ele fez um discurso na tribuna da Câmara de Caxias do Sul em que atacou os trabalhadores baianos, depois que um grupo foi resgatado em condições similares à escravidão em vinícolas da região. 

Na sua fala, o vereador pediu que produtores "não contratem mais aquela gente lá de cima", em uma referência ao povo nordestino, sugerindo que optem por argentinos, que são "limpos e trabalhadores". O vereador disse ainda que baianos só sabem "bater tambor" e ficar na praia. 

Depois do discurso, em meio a uma onda de repúdio, Fantinel foi expulso do Patriota. Além disso, o deputado estadual Leonel Radde (PT) registrou um boletim de ocorrência contra ele. 

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul afirmou que vai investigar o parlamentar por apologia ao trabalho escravo. O Ministério Público da Bahia também divulgou nota de repúdio. As defensorias dos estados da Bahia e do Rio Grande do Sul também pediram a cassação do vereador.  

Cassação 

A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul aceitou por unanimidade o pedido pela cassação do vereador Sandro Fantinel, durante sessão na quinta-feira (2). Uma comissão parlamentar vai avaliar o pedido e tem 90 dias para decidir se o vereador perderá o mandato. 

Passaram-se 53 dias desde que o metalúrgico de Santa Catarina chegou a Brasília com familiares para participar do movimento golpista do dia 8 de janeiro. O ato acabou na depredação das sedes dos três Poderes e levou o catarinense de 52 anos, a mulher, um filho e uma nora para a cadeia. Nessa quarta (1º), a família ganhou tornozeleiras eletrônicas e deu sinais de algum arrependimento. Foram soltos após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou 173 denunciados pelo Ministério Público por participação em ações extremistas.

"Hoje, eu vou pensar duas vezes se faria isso de novo", disse o homem, que só aceitou falar com o Estadão se não tivesse o nome identificado. Além da família catarinense, cerca de 60 pessoas foram liberadas com a condição de usar tornozeleira, ficar fora das redes sociais e não portar armas de fogo. A maioria evitou falar sobre o mês no cárcere.

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O metalúrgico se apresentou como inocente. Alegou que no 8 de janeiro ficou sentado com os parentes no gramado na frente do Congresso enquanto o prédio era invadido. Ele e a família foram presos no dia seguinte aos atos golpistas. Estavam acampados no QG do Exército. O ato na Esplanada, contudo, tinha uma convocação clara: tomar, além do Congresso, o STF e o Palácio do Planalto. Ou, como resumiu uma bolsonarista: "Colapsar o sistema". E assim foi feito.

Para o catarinense, a prisão não é um lugar feito para gente como ele. A comida ruim e até com aspecto de estragada, contou, é "coisa para bandido". O metalúrgico disse que passou por situações constrangedoras. "Naquele momento em que você é despido, ali o meu mundo caiu", afirmou. "Achava que tinha preparo psicológico, mas não aguentei. Pedi atendimento psicológico lá. É desespero mesmo. Não tem quem não chore lá dentro."

Comitê de recepção

Se reclamou do tratamento na prisão, não pode reclamar da recepção após ser solto. Foi acolhido por um grupo de bolsonaristas e advogados que ofereciam banana, uva, maçã, água, café e refrigerante, além de biscoitos e doces. O comitê pergunta o nome do preso, distribui abraços, grita e aplaude de felicidade e se ajoelha em oração. "Aqui vocês vão ser tratados da devida maneira", disse uma mulher da equipe.

O mesmo grupo hostilizou profissionais da imprensa momentos antes. A equipe do Estadão estava no local e foi chamada pelos extremistas de "traste", "lixo", "covarde" e "cambada de mentiroso", além de dizer que o jornalismo se trata de uma "profissão do diabo". Eles também tentaram impedir o trabalho dos profissionais ao entrar na frente das câmeras que registravam a chegada dos presos ao centro onde receberiam as tornozeleiras.

Presbítero da Igreja Assembleia de Deus, outro catarinense de 30 anos também foi solto ontem. Ele chorou ao rever a sogra. A mulher dele, que também foi presa, só deve ser liberada hoje. Os parentes já planejaram até mesmo uma capinha para a tornozeleira eletrônica do casal, com bandeiras do Brasil e símbolos patriotas. O religioso relembrou o que indica ter sido o pior momento da sua vida: "Cheguei a passar mal. Me deu um negócio na perna, minha vista ficou escura".

Ao menos três ônibus levaram os presos até o posto de instalação de tornozeleiras ontem. Homens e mulheres estavam majoritariamente vestidos com camiseta branca - é o traje que ganharam no presídio. O primeiro a ser posto em liberdade foi recepcionado por uma mulher e abraçado por um policial penal e, em seguida, saiu com a bandeira do Brasil no rosto, para que não fosse identificado.

O empresário Júnior César Peixoto, que viralizou nas redes sociais após ser carregado na parte externa de um caminhão, relatou nessa segunda-feira (7) que temeu perder a vida naquele dia. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele disse à CNN Brasil que foi a um ato contrário ao resultado das urnas - de caráter antidemocrático - na quarta-feira (2) e decidiu segurar no limpador do para-brisa do veículo quando o motorista começou a avançar sobre o bloqueio.

"Levantei a mão gesticulando para que ele tivesse um pouco mais de paciência. Só que ele não esperou. Ele acelerou e a minha reação foi segurar no limpador do para-brisa dele", afirmou o bolsonarista ao portal. Em seguida, segundo descreveu o chamado "patriota do caminhão", o veículo ganhou velocidade e seria "fatal" pular antes que ele parasse. "Na minha cabeça, ali seria o meu fim", disse. O caso aconteceu em Caruaru (PE).

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Peixoto calcula que o caminhão tenha chegado a alcançar 100 km/h e que, nos cerca de 10 minutos em que ficou agarrado no veículo, seu medo era "não ver mais a sua família".

O episódio teve grande repercussão - imagens de dentro e de fora do caminhão foram gravadas e viralizaram nas redes, inspirando diversos memes. Em um deles, um usuário do Twitter inseriu áudio de Galvão Bueno narrando a vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1. Na tentativa de aproveitar a repercussão, uma empresa fabricante de brinquedos anunciou a venda de um boneco em miniatura. A Corbe Toys divulgou a iniciativa alegando que seriam poucas unidades, e oferece ainda um "combo" com o patriota e o "fantasma do comunismo". O kit, dizem os fabricantes, ‘representa as Eleições Brasileiras de 2022 com os melhores memes".

No vídeo que circula nas redes, o motorista do caminhão afirma que chegou a parar para o "patriota" descer do veículo. Peixoto, porém, narra que o caminhoneiro freou apenas por alguns instantes e rapidamente voltou a arrancar. Segundo ele, deu tempo apenas de "respirar", e, como suas pernas estavam trêmulas, não conseguiu sair de onde estava. "Então a minha reação foi agarrar no mesmo lugar", disse à CNN.

A cantora Daniela Mercury, apoiadora do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reproduziu o "patriota do caminhão" no trio elétrico de um de seus shows.

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A soteropolitana Daniela Mercury reproduziu, durante sua apresentação na festa 'Micareta Salvador', o meme do boolsonarista que ficou agarrado ao pára-brisa de um caminhão durante um ato antidemocrático em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A sátira aconteceu na noite desse sábado (5), na capital baiana. A imagem do "patriota do caminhão" viralizou nas redes sociais e foi um dos assuntos mais comentados da semana.

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No Instagram, a artista mostrou o boneco feita pela equipe, que usava capa de chuva, em uma brincadeira sobre o clima instável de Salvador. Daniela, que chegou a ser citada como possível ministra da Cultura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que esteve na comemoração da vitória do presidente, brincou que a alegoria se agarrou no trio para ouvir a sua nova música.

"O patriota adorou a música nova. Me disseram que ele se agarrou no meu trio para ouvir Soteropolitanamente na Moral. Não se preocupem: ele se soltou ao fim do trio, dançou junto com a gente e tá até tomando uma cervejinha com picanha", brincou.

No Show, Mercury também discursou sobre a democracia e a comunidade LGBTQIA+, enquanto segurava a bandeira do Brasil e cantava a tradicional "O Canto da Cidade", lançada em 1992.

"Essa bandeira é nossa, o grito é nosso. A gente vai redemocratizar o Brasil de novo e quantas vezes for necessário. Vamos proteger o nosso país do fascismo e da mentira. Esse país é de todos nós, indígenas, LGBT, de todos nós", afirmou.

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho tem mais um apoio oficializado para sua postulação. Nesta quinta-feira (21), ele anunciou que o Patriota é o quarto partido a aderir ao seu projeto. O aval foi anunciado pelo vice-presidente nacional do Patriota, o deputado federal Júnior Marreca (CE). “Estou muito feliz com a decisão do Patriota de declarar apoio ao nosso amigo Miguel. Desejo boa sorte aos nossos federais e estaduais e a você, Miguel, que Deus te abençoe nessa caminhada”, disse Marreca. 

Miguel já conta com o apoio político do seu partido, o União Brasil, do Podemos, do PSC e agora, do Patriota. A ampliação do arco de legendas além de atrair lideranças políticas, influencia no tempo do guia eleitoral no rádio e na TV. Com isso, Miguel consolida sua pré-candidatura na oposição com a maior estrutura partidária, de apoios políticos e para exposição de suas propostas na propaganda eleitoral. 

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“A chegada do Patriota fortalece nosso projeto de transformação para Pernambuco. Todos os dias, anunciamos novas lideranças, novos apoios. Nossa pré-campanha, portanto, só cresce. Junto com toda essa força e, principalmente, com o povo pernambucano, que está tão machucado, vamos resgatar o protagonismo nosso estado ”, assegura Miguel Coelho.

Projeções

Além de se unir à oposição com Miguel, a legenda partidária trabalhará para fazer de três a quatro deputados estaduais e um federal. O vice-presidente Júnior Marreca disse que Pernambuco é um dos estados prioritários para a sigla e acredita que o ex-prefeito de Petrolina é o nome que melhor representa a mudança para Pernambuco.

O deputado estadual Gil Diniz (sem partido) tentou arrancar o celular da mão do colega Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), no momento em que este filmava manifestantes antivacina e partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um protesto na Assembleia Legislativa de São Paulo. O público estava lá para apoiar o projeto de lei da deputada Janaína Paschoal (PSL) que proíbe a exigência do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acessar locais públicos ou privados no estado. A proposta tem diversos autores, incluindo Diniz. 

O episódio aconteceu nas dependências da Alesp, na noite dessa quinta-feira (16), e foi registrado pelo parlamentar agredido, bem como por outros deputados e pelos manifestantes. Diniz se aproxima, alegando que Mamãe Falei estaria fazendo “chacota” dos protestantes, e tenta derrubar o celular com empurrões e tapas.  

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A briga foi repleta de palavras de baixo calão, reforçadas pelo público, que também fez gestos ofensivos contra o integrante do MBL. No início da sua filmagem, Arthur do Val diz que sente “orgulho” de ser odiado pela ala negacionista. Em seguida, Gil cerca o colega e o questiona. "Não zoa não. Por que você tá zoando?", pergunta. 

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"Fiz mesmo e farei quantas vezes forem necessárias", afirmou Diniz em vídeo após a confusão no plenário. "Um palhaço como esse não merecia estar no parlamento, fazendo chacota". No vídeo, ele chama Arthur do Val de vagabundo e diz que o colega precisa ser "aposentado" na próxima eleição. Nas redes sociais, Gil Diniz afirmou que irá denunciar Mamãe Falei ao Conselho de Ética. 

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A filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Patriota está cada vez mais distante. O desembargador Rômulo de Araújo Mendes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, decidiu nesta terça-feira, 3, negar o pedido de Adilson Barroso para voltar ao comando do partido. Apesar de ainda ser passível de recurso, a decisão representa mais uma derrota para a ala que defendia a entrada de Bolsonaro. O presidente negocia agora a ida para o Progressistas, sigla do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Afastado da presidência do Patriota, Barroso já admite não ter mais a expectativa de filiar Bolsonaro. "Desde aquele tempo que o pessoal fez aquela convenção falsa, não sentei com eles mais (Bolsonaro e aliados)", disse Barroso ao Estadão. "Enquanto não resolver o problema jurídico, não adianta conversar politicamente. Não adianta passar o carrinho na frente dos bois".

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O secretário-geral do Patriota, Jorcelino Braga, da ala que resiste à filiação de Bolsonaro, afirmou que as negociações com Bolsonaro deixaram de existir. "Desde que o Adilson foi afastado, não tivemos mais notícias", contou.

Na solicitação à Justiça, Barroso disse que seu afastamento não tem validade porque a reunião que resultou em sua punição não poderia ter sido convocada pelo vice-presidente. A justificativa foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. "Por decorrência lógica, o presidente não teria qualquer interesse em convocar uma convenção para tratar de assuntos referentes à sua própria investigação interna no partido, o que ampara a convocação da Convenção Nacional pelo vice-presidente do partido", escreveu o desembargador Araújo Mendes.

Adilson Barroso foi afastado por 90 dias do comando do Patriota, em 24 de junho. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 8 de julho, e o vice-presidente do partido, Ovasco Resende, assumiu a presidência interinamente.

Barroso é a favor da entrada de Bolsonaro no partido e Resende, contra. A articulação do presidente para se filiar ao Patriota e controlar diretórios estratégicos deflagrou uma guerra interna na sigla. O senador Flávio Bolsonaro (RJ) entrou no Patriota em maio, abrindo caminho para a filiação do pai. De lá para cá, porém, a ala do partido contrária a esse movimento foi à Justiça.

O presidente afastado do Patriota já promoveu duas convenções, nas quais tentou buscar apoio para a filiação de Bolsonaro, mas uma ala do partido contestou a validade dos encontros porque delegados da Executiva Nacional foram trocados. A convenção do último dia 24, convocada por Ovasco Resende, hoje presidente interino, foi a terceira, em menos de um mês.

Resende disse ao Estadão que Bolsonaro exigiu o comando dos diretórios do Patriota em São Paulo, Rio e Minas Gerais, os três maiores colégios eleitorais do País. Desde que deixou o PSL, em novembro de 2019, o presidente procura uma sigla para abrigar sua candidatura a um novo mandato, em 2022. Tentou montar o Aliança pelo Brasil, mas a empreitada não deu certo.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) criticou, na manhã desta quinta-feira (8), a prisão, nessa quarta (7), do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Para ele, houve abuso de autoridade, e o áudio apresentado não comprova pedido de propina.

“A prisão dele foi por uma suposta contradição. Nenhuma prova, zero, que comprove um pedido de propina”, disse o senador, que também condenou a tentativa de vincular o presidente Jair Bolsonaro, seu pai, às investigações.

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Veja a entrevista completa:

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Em uma portaria assinada nesta segunda-feira (21), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, concedeu 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresente as provas que afirma possuir sobre uma suposta fraude no sistema eletrônico de votação nas eleições de 2018, quando foi eleito.

“Considerando o teor das manifestações indicadas no anexo da portaria, que sugerem haver inconformidades no processo eleitoral, oficie-se às autoridades que as tenham produzido para que apresentem, no prazo de 15 dias, evidências ou informações de que disponham, relativas à ocorrência de eventuais fraudes ou inconformidades”, determinou o Salomão.

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Além de citar Bolsonaro nominalmente, o magistrado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reproduz seis declarações nas quais o chefe do Executivo alega ter vencido a disputa ainda no primeiro turno. Segundo o texto, a determinação vale para qualquer autoridade que tenha relatado ou que venha a relatar ocorrência de inconformidades no processo eleitoral brasileiro, a exemplo de Cabo Daciolo (Patriota) e o deputado estadual Oscar Castello Branco (PSL-SP), também notificados para que comprovem suas críticas às urnas.

Salomão também solicitou a instauração de um procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido as eleições de 2018 e 2020. De acordo com o ministro, a iniciativa tem o objetivo de, se for o caso, reconhecer eventuais falhas no sistema e aperfeiçoá-lo para 2022. Ainda segundo o corregedor, a denúncia sobre a suposta existência de fraudes nas eleições, sem a apresentação de provas, pode macular a imagem da Justiça Eleitoral.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante conversa com apoiadores, que sua filiação ao Patriota está "quase certa", e voltou a comparar as conversas sobre procura por uma sigla com um casamento. "Tem que planejar bem para não dar problema", disse, nesta quinta-feira, 17. Desde a saída do PSL, em novembro de 2019, Bolsonaro está sem uma sigla. Após não conseguir tirar do papel o Aliança pelo Brasil, o presidente busca partido para poder concorrer à reeleição, em 2022.

O Patriota, com quem Bolsonaro tem mantido conversas sobre uma possível filiação, já abriga seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (RJ). O parlamentar entrou na legenda após deixar o Republicanos. A entrada da família Bolsonaro e de seus apoiadores no partido, no entanto, não é um consenso dentro do diretório nacional do Patriota.

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Contrário à filiação do presidente, o vice-presidente do partido, Ovasco Resende, reclama das exigências de Bolsonaro para entrar na sigla. Segundo Resende, o chefe do Executivo está exigindo o comando dos diretórios do Patriota em São Paulo, Rio e Minas Gerais, os três maiores colégios eleitorais do País.

O presidente aproveitou a conversa com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, para brincar com relação ao número da sigla, o 51. "Já imaginou eu no Patriota com o número 51? acho que aquele cara vai votar em mim", disse. Na conversa, no entanto, mesmo fazendo referências a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e respondendo a perguntas de apoiadores sobre o petista, Bolsonaro evitou falar o nome do adversário político.

A filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ser discutida nesta segunda-feira (14), durante convenção nacional na sede do Patriota em Barrinhas, São Paulo. Na reunião, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), que se filiou ao partido no último dia 31, defendeu os interesses do pai em também se unir à sigla, mas mencionou que o PR precisa de “autonomia” e “segurança jurídica” para tomar a decisão. O filho do presidente também disse que “ao contrário do que muita gente pensa, Bolsonaro não vem cortar a cabeça de muita gente”.

“Bolsonaro não vem para tomar o partido e cortar a cabeça de muita gente. Espero abrir o caminho para que o presidente se sinta à vontade para vir para cá. Ninguém quer tomar espaço de ninguém. O presidente quer vir com esse cenário de tranquilidade, de segurança jurídica”, afirmou Flávio. Segundo ele, o pai quer “ter autonomia na hora de fechar os palanques nos estados” para 2022.

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“Não tem porque ter briga nesse momento. A mensagem que passo aqui é de consenso, de tranquilidade, de aumentar o partido. Vamos pensar grande, vamos pensar no partido”, prosseguiu o senador.

Internamente, o Patriota passa por conflitos para conseguir efetivar o registro do chefe do Executivo. Entendendo as necessidades do PR, o presidente do Patriota Adilson Barroso confirmou à Executiva Nacional do partido que deixará o partido “igual o presidente quer”. Isso significa que Jair Bolsonaro terá a liberdade para fazer movimentações que achar cabíveis para melhorar a sua posição na disputa presidencial de 2022.

“Eu queria pedir para você: vamos votar para poder vir o presidente, vamos votar para poder reformar o estatuto igual o presidente quer. Não tem aqui má intenção. Ele não virá para o partido, se eu não for presidente. Ele não virá para o partido, se nós não dermos uma certa garantia a ele”, esclareceu Barroso durante a convenção.

Sem mencionar nomes, o Executivo do Patriota disse também que estão plantando algumas coisas na imprensa para assustar o presidente Bolsonaro e impedir a ida para o partido. Além disso, as tensões internas aumentaram após a filiação de Flávio. Integrantes da sigla chegaram a entrar com uma contestação na Justiça Eleitoral para derrubar a reunião da convenção nacional que recrutou o senador.

Parte dos afiliados acusa Barroso de promover uma série de irregularidades para mudar o estatuto e obter maioria favorecendo a filiação do clã presidencial.

Por último, o senador Flávio Bolsonaro confirmou que o pai vai se reunir, nesta terça-feira (15/6), com a bancada do PSL mais alinhada para discutir a questão partidária.

A briga no Patriota ganhou mais um capítulo e virou uma crise política que bate à porta do Palácio do Planalto. Agora, em um despacho de apenas duas folhas, o Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal abriu caminho para anular a polêmica convenção do partido, realizada no último dia 31. O presidente Jair Bolsonaro negocia a filiação ao Patriota para abrigar sua candidatura ao segundo mandato, em 2022, e já chamou uma reunião com aliados, na próxima semana, para avaliar o seu destino político.

A nota de exigência emitida ontem pelo cartório diz que a cúpula do partido deve apresentar em 30 dias documentos para provar que houve quórum qualificado na convenção que mudou o estatuto e deu sinal verde à filiação de Bolsonaro e de seu filho, o senador Flávio. Dias antes da convenção, o presidente do Patriota, Adilson Barroso, já havia destituído quatro delegados, fazendo as substituições dos dirigentes por nomes simpáticos a seu plano, de acordo com ação que o grupo dissidente encaminhou à Justiça.

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O vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, foi um dos que assinaram a petição contra o que chamou de "golpe" promovido por Barroso para filiar a família Bolsonaro. "Entendemos que as manobras feitas pelo atual presidente do partido não atendiam a legislação vigente, tornando a suposta convenção nula de pleno direito", disse Resende.

Para registrar a ata da convenção do dia 31, o cartório faz nove exigências. Entre elas está "esclarecer a eventual não satisfação de quórum qualificado para instalação e deliberação acerca da 'adequação e alteração do estatuto nacional do Patriota'". Além disso, a nota pede ao partido que, "caso tenha havido eventual destituição de algum delegado eleito para mandato de quatro anos, na Assembleia de 07/11/2018", apresente documentação correspondente às substituições.

Na prática, desde que Bolsonaro fracassou na tentativa de pôr de pé o Aliança pelo Brasil e anunciou o namoro com o Patriota, após tentar entrar em outros oito partidos, o racha ali só tem aumentado. Ao mesmo tempo, quase 30 dos 52 deputados da bancada do PSL - antiga sigla do presidente - ameaçam deixar a legenda e acompanhá-lo na nova casa, que hoje vive um imbróglio jurídico.

Flávio já assinou a ficha de filiação no Patriota, mas Bolsonaro ainda não. Ao que tudo indica, a briga ainda terá muitos episódios nessa temporada que antecede a eleição de 2022.

De um lado, a cúpula do PSL não está disposta a perder estrutura, dinheiro e cargos de liderança na Câmara, como deve ocorrer se a debandada se concretizar. De outro, uma ala do Patriota promete ir até o fim na disputa judicial pelo comando do partido, que também chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O atual presidente do Patriota usou a vinda da família Bolsonaro para dar um golpe no partido", afirmou o secretário-geral do Patriota, Jorcelino Braga, numa referência a Barroso. "Mas vamos até a última instância da Justiça. Todos nós temos mandato de quatro anos, até 2022".

Barroso nega as irregularidades apontados pelos dirigentes. "Estou tentando acalmar os correligionários. É melhor um mau acordo do que uma boa briga", resumiu. O Estadão apurou que aliados de Barroso já admitem até mesmo fazer outra convenção. "Só tem uma coisa: o estatuto diz que os delegados têm mandato, mas podem ser trocados a qualquer momento. Espero que dê tudo certo porque trazer Bolsonaro para o Patriota é um grande milagre. O problema é que esse pessoal do racha está apavorado, não quer dividir o doce de leite em dez", provocou Barroso.

O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral, negou nesta quarta-feira, 2, ação apresentada à corte por parte da cúpula do Patriotas contra o presidente da sigla, Adilson Barroso, acusado de irregularidades na organização da convenção nacional em que foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ). O ministro viu 'elevada gravidade' nas alegações, mas considerou que elas devem ser analisadas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O grupo liderado por Ovasco Resende, vice-presidente do Patriota, vai acionar a corte.

Resende assinou a ação enviada ao TSE ao lado do secretário-geral do partido, Jorcelino Braga, e outros seis integrantes da legenda. Eles acusam o presidente do Patriota de convocar a convenção 'às escondidas' e de alterar a composição do colégio eleitoral no sistema do TSE para garantir maioria na votação que alterou o estatuto e favoreceu a entrada dos Bolsonaro, tudo isso sem comunicar os correligionários.

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"O Presidente Adilson Barroso Oliveira está a praticar atos individuais e abruptos na gestão de um partido de caráter nacional. Pretendendo alterar o colégio eleitoral da convenção nacional, suprimindo votos desinteressantes e inserindo votos a seu favor, o Presidente Nacional Adilson Barroso Oliveira também suprimiu as Direções Estaduais que pugnavam pela tomada desta decisão de modo democrático e com ampla publicidade nas fileiras partidárias", alegaram na ação.

Ao negar o pedido, Fachin considerou que inexistia 'prejuízo concreto ao processo eleitoral' no caso e registrou que 'o eventual transbordo dos limites do mandato conferido ao Presidente Nacional da legenda estão afetos à competência da Justiça Comum do Distrito Federal, em razão da localização da sede nacional do Patriotas'.

O ministro ponderou que era necessário investigar a regularidade dos atos imputados ao Presidente Nacional do Patriotas, mas apontou que o critério para determinar se as 'controvérsias intra-partidárias' do caso seriam de competência da Justiça Eleitoral está relacionado à eventuais 'reflexos diretos no processo eleitoral'.

Nessa linha, Fachin explicou: "Ainda que se constate no noticiário político nacional uma antecipação do debate eleitoral do ano de 2022, os autos não trazem, em princípio, elementos que permitam esmerilhar dos atos vergastados a aptidão de afetar a regularidade do vindouro processo eleitoral.Anote-se que a premissa teórica e não verificada de eventual filiação partidária do Sr. Presidente da República não é suficiente, por si só, para prejudicar a regularidade do processo eleitoral, especialmente quando o Estatuto partidário não indica regras de rejeição de novos filiados".

Segundo o ministro, as modificações na composição interna do partido tem efeitos somente sobre a legenda, 'não se verificando qualquer ponto de contato dessa controvérsia partidária com um processo eleitoral'.

O presidente Jair Bolsonaro disse, na noite desta terça-feira (1º), que o processo de filiação ao Patriota está "quase certo", mas ainda depende de alguns detalhes. Bolsonaro fez as afirmações horas depois de se reunir com o presidente do Patriota, Adilson Barroso, no Planalto.

"Todo mundo é Patriota agora?", perguntou um apoiador ao presidente, na portaria do Palácio da Alvorada. "Está quase certo, estamos negociando. É como um casamento: tem de ser programado, planejado, senão dá problema", respondeu Bolsonaro.

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Uma eleitora se identificou como integrante do Patriota Mulher do Distrito Federal e disse que gostaria de "somar" com Bolsonaro. "Não casei ainda, não", respondeu ele, numa referência ao partido. "Quando vai ser esse casamento?", insistiu a apoiadora. "Eu acho que a mulher marca o dia do casamento, para ser democrático, e o homem marca o ano", disse o presidente, rindo.

Bolsonaro foi eleito presidente em 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL), sigla que deixou em novembro de 2019 após desentendimentos com o deputado Luciano Bivar (PE), presidente da legenda. Sem partido desde então, Bolsonaro vinha procurando um que o abrigasse para disputar novo mandato, em 2022. O Patriota chegou a remover alguns integrantes, como o vereador paulistano Fernando Holiday, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), para atrair Bolsonaro.

Na segunda-feira (31), o senador Flávio Bolsonaro (RJ) se filiou ao Patriota. A chegada dele ao partido foi vista como uma sinalização de que seu pai, o presidente da República, o acompanhará em breve.

Na conversa com os apoiadores, Bolsonaro aproveitou para ironizar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e disse que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, poderá disputar com o tucano o Palácio dos Bandeirantes, em 2022. Doria é adversário de Bolsonaro e se prepara para ser candidato ao Planalto, não à reeleição.

CPI e Copa América

Ao falar sobre a CPI da Covid, o presidente disse que senadores ficaram uma hora "batendo" na médica oncologista Nise Yamaguchi, defensora do tratamento precoce à base de cloroquina para combater o coronavírus. "É uma covardia", afirmou Bolsonaro sobre a forma como senadores interpelaram Nise, que prestava depoimento como convidada. "Relatório do Renan não dá nem para botar no banheiro porque vai estar mais sujo do que o papel higiênico que estiver lá", atacou ele, numa referência ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

Em pouco mais de meia hora de conversa, na entrada do Alvorada, Bolsonaro também fez uma oração com os apoiadores, falou sobre o fim da "festa da Lei Rouanet" e confirmou que o Brasil receberá os jogos da Copa América de Futebol.

"Sexta-feira começam as eliminatórias da Copa do Mundo, Equador e Brasil, ninguém falou nada. Agora, Copa América já começaram a me adjetivar de tudo o que se possa imaginar. Mas ganhamos mais uma. Do que depender do governo federal e de quatro governadores que se voluntariaram (Brasília, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro), haverá Copa América. E, quem não quiser assistir, não assista", finalizou.

A possível debandada do clã Bolsonaro ao nanico Patriota provocou um 'racha' na cúpula do partido, que acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a presidente da sigla, Adilson Barroso, acusado de irregularidades na organização da convenção nacional em que foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ) nesta segunda-feira, 31.

A ação enviada ao TSE é assinada pelo vice-presidente, Ovasco Resende, o secretário-geral, Jorcelino Braga, e outros seis integrantes do partido. Eles acusam o presidente do Patriota de convocar a convenção 'às escondidas' e de alterar a composição do colégio eleitoral no sistema do TSE para garantir maioria na votação que alterou o estatuto e favoreceu a entrada dos Bolsonaro, tudo isso sem comunicar os correligionários.

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"O Presidente Adilson Barroso Oliveira está a praticar atos individuais e abruptos na gestão de um partido de caráter nacional", afirmam. "Pretendendo alterar o colégio eleitoral da convenção nacional, suprimindo votos desinteressantes e inserindo votos a seu favor, o Presidente Nacional Adilson Barroso Oliveira também suprimiu as Direções Estaduais que pugnavam pela tomada desta decisão de modo democrático e com ampla publicidade nas fileiras partidárias", prosseguem.

Na ação, os integrantes afirmam que nunca foram contra a filiação do grupo político de Bolsonaro, mas sustentam que a decisão sobre sua entrada no partido deve ser tomada de modo democrático. Eles dizem que a Comissão Executiva e o Conselho Político Nacional do partido chegaram a convocar o presidente da sigla para firmar uma diretriz nacional sobre o tema, mas enfrentaram resistência.

"Tratando-se de questão partidária, que depende de deliberações democráticas, nenhum integrante do partido pode agir como "dono" da grei", diz outro trecho da ação. "Sabendo-se que o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro tem pretensões à reeleição e busca acomodar diversos apoiadores e mandatários, compete à convenção nacional do Patriota decidir democraticamente se o partido terá candidatura presidencial própria em 2022 e, em caso positivo, se é vontade da maioria que o candidato seja o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro e que seus apoiadores ocupem posições no Patriota."

O pedido é para suspender os atos do presidente do Patriota. O processo foi distribuído ao ministro Edson Fachin.

Sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o Partido Social Liberal (PSL) após desentendimentos com o diretório nacional da sigla, o presidente Jair Bolsonaro deve oficializar uma filiação ao Patriota em breve, segundo informação divulgada pelo ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, neste sábado (24). Jefferson menciona que se reuniu com o chefe de Estado e que coligações estão sob discussão. O anúncio foi feito através de uma rede social.

“O PR [Presidente da República] Bolsonaro se encaminhando para o Patriota. Combinamos de conversar as coligações por Estados”, publicou no twitter. A coligação citada pelo ex-deputado seria entre o Patriota, o PSL e o PTB.

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Após o insucesso da Aliança Pelo Brasil, que não atendeu aos requisitos e não poderá sair do papel até as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro vê a necessidade de uma filiação para angariar partidos parceiros e fortalecer a sua chapa no ano que vem. O filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), já havia mencionado que um reencontro com o PSL poderia impulsionar a campanha do próximo período eleitoral e até garantir uma reeleição do pai.

"A tendência é ir para um partido menor", disse o senador do Republicanos. Flávio falou que ele e o pai conversaram com o Patriota, PMB e DC e que, mesmo se o presidente não fechar com o PP ou PSL, já foi feito um compromisso de coligação com os dois partidos para 2022”, disse o senador em entrevista na última quinta (22).

Luciano Bivar, presidente do PSL, havia demonstrado interesse em se lançar no pleito de 2022, mas segundo Flávio Bolsonaro, a aliança já está em curso e uma candidatura de Bivar “não faria sentido”, pois representaria um conflito de interesses.

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O deputado federal Pastor Eurico (Patriota) está infectado com o novo coronavírus. O político confirmou ao LeiaJá que recebeu o resultado neste sábado (28).

Ele ficará em isolamento domiciliar, conforme orientação médica. "Fiz o exame na quarta-feira (25). Eu tive uma febre, senti frio e tive tosse", ele contou. O deputado disse não estar mais apresentando esses sintomas.

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A esposa dele, Irmã Lígia, também foi orientada a manter o isolamento domiciliar. Pastor Eurico exerce o terceiro mandato na Câmara Federal. Aos 57 anos, ele é o primeiro deputado federal confirmado com a doença no país. 

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