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A Secretaria de Educação de Paulista divulgou nesta quarta-feira (9), o cronograma de convocação da seleção simplificada para professores da rede municipal. São 236 vagas imediatas e 372 de cadastro de reserva. 

Os selecionados têm a partir desta quinta-feira (10), para comparecer na sede da Secretaria de Educação do Paulista, na avenida Floriano Peixoto, s/n, em frente ao Terminal Integrado Pelópidas Silveira.

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A lista dos documentos necessários para efetivação do contrato podem ser encontrados no site do Igeduc, além do cronograma para apresentação dos candidatos na secretaria de educação.

A TIM expandiu a rede de quinta geração no Estado e ativou o sinal nas cidades do Cabo de Santo Agostinho e Paulista, ambas na região metropolitana do Recife. No Cabo, a tecnologia está ativa em 11 bairros, abrangendo 39% do município, e em Paulista quatro bairros contam com o sinal de última geração, com 17% da cidade coberta.

A ampliação vem logo após um reconhecimento importante para o trabalho da operadora com foco na qualidade do serviço: a TIM foi vencedora do prêmio "Qualidade Consistente”, conforme último relatório publicado pela empresa de análise de serviços móveis Opensignal. A categoria avalia a frequência com que a experiência dos usuários em uma rede é adequada para atender às demandas dos aplicativos mais exigentes por eles utilizados. A empresa também foi a primeira colocada em “Alcance 5G” e “Disponibilidade 5G”, ratificando a sua liderança na tecnologia.

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"Pernambuco é um estado estratégico para a TIM, que foi a primeira operadora a ativar o sinal 4G em todos os 185 municípios. No Recife, também chegamos em 100% dos bairros com a nova tecnologia. Agora, pretendemos manter nosso pioneirismo e apresentar aos moradores do Cabo de Santo Agostinho e de Paulista uma realidade diferenciada, ainda mais veloz e de qualidade", afirma Bruno Talento, diretor de Vendas da TIM Nordeste. 

Para desfrutar de todos os benefícios da conectividade 5G, os usuários não precisam trocar o chip, basta possuir um smartphone compatível com a tecnologia. A ativação do 5G nas duas cidades faz parte de um amplo cronograma da TIM, que visa oferecer a tecnologia em cidades de diferentes regiões do país.

Desde o início da implementação do 5G, em julho de 2022, a operadora se destaca como líder em cobertura no Brasil, presente com a tecnologia em 68 municípios do país, incluindo todas as capitais, e tem investido para garantir a seus clientes a melhor cobertura. Atualmente, a TIM possui mais de 5 mil antenas, o que representa quase metade de todos os equipamentos instalados no país.

No Cabo de Santo Agostinho, o sinal 5G beneficiará partes dos seguintes bairros:

Centro

Charnequinha

Cohab

Destilaria

Distrito Industrial Diper

Garapu

Malaquias

Santo Inácio

São Francisco

Vila Social Contra Mocambo

Paiva

Em Paulista, o sinal 5G beneficiará partes dos seguintes bairros:

Centro

Nobre

Arthur Lundgren I

Jardim Velho

*Da assessoria de imprensa

 

 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai ao Recife verificar a situação de moradores em situação de vulnerabilidade social que vivem em pelo menos 286 prédios do tipo “caixão”, interditados pela Defesa Civil. Desabamentos de edifícios desse tipo provocaram a morte de pelo menos 20 pessoas neste ano.

O requerimento (REQ 70/2023 — CAS) foi aprovado nesta quarta-feira (3), mas a data da diligência externa ainda não foi definida. O autor do pedido é o presidente da CAS, senador Humberto Costa (PT-PE).

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Ele lembra que cada um dos 286 prédios interditados conta com 16 blocos, onde moravam mais de 18,3 mil pessoas.

“Existem ainda prédios não interditados nos quais residem 4,8 mil famílias, correspondentes a 19,2 mil cidadãos, que se encontram sob risco permanente de desabamento”, justifica.

Fonte: Agência Senado

O trecho da Avenida Paulista entre as ruas Bela Cintra e da Consolação, na região central de São Paulo, vai ficar parcialmente interditado nos próximos três anos, para a construção um novo túnel ligando as estações de metrô Consolação (Linha 2-Verde) e Paulista (Linha 4-Amarela). A interdição começou às 22h desta quinta-feira (27) para preparação do canteiro de obras.

O Metrô afirmou que vai remanejar os equipamentos de utilidade pública do trecho, como ciclovia e ponto de táxi, para liberar o espaço onde será montado o canteiro. Será bloqueado o retorno de veículos na Avenida Paulista entre a Praça do Ciclista e a Rua da Consolação. Os espaços para a passagem de pedestres e ciclistas serão preservados.

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O novo túnel será construído pelo método austríaco NATM, no qual primeiro se chega à profundidade desejada e depois se inicia a escavação horizontal até o ponto de destino. Serão cerca de 90 metros de extensão com profundidade que vai variar entre 20 e 25 metros, 7,5 metros de largura por 5,5 metros de altura.

A estrutura também vai contar com equipamentos de ventilação e sensores para a contagem dos passageiros que fazem a transferência entre as duas estações.

A nova passagem terá capacidade para receber 18 mil pessoas por hora e deve ser usada pelas pessoas que seguem da estação Consolação (Linha 2-Verde) para a Paulista (Linha 4-Amarela), liberando a atual ligação, hoje usada nos dois sentidos, para ser usada só para quem segue da Paulista para a Consolação.

A Secretaria de Educação do Paulista, na Região Metropolitana do Recife, está com vagas abertas para estágio para estudantes de pedagogia. A bolsa será de R$ 700 mais R$ 100 em passagens, com expediente de seis horas. Cerca de 200 candidatos serão selecionados.

Os interessados devem levar o currículo e o comprovante de matrícula na Secretaria de Educação do município, que fica na Avenida Floriano Peixoto, s/n, em frente ao Terminal Integrado Pelópidas Silveira. O atendimento é das 9h às 16h.

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Com informações de assessoria

A Defesa Civil do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), encaminhou, nesta quarta-feira (26), os pareceres técnicos de vistoria nos edifícios do Conjunto Beira Mar, localizado no Janga. A Procuradoria Geral do Município (PGM) recebeu a avaliação final, que recomenda a demolição de 14 prédios, do bloco D01 ao D14.

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Vista aérea mostra a localização e extensão do Conjunto Beira Mar. Foto: Divulgação/Prefeitura do Paulista

A PGM repassou os pareceres para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), que deverão obrigar que as demolições sejam feitas pela empresa seguradora responsável, a Sul América Cia Nacional de Seguros.

Edifício desabou, deixando mortos e feridos. Foto: Divulgação/Prefeitura do Paulista

A seguradora ficou responsável, por determinação da justiça, pela demolição do restante do bloco D07, que desabou na manhã do dia 7 de julho, causando a morte de 14 pessoas, e outras sete feridas. Segundo a Defesa Civil da cidade, o local estava interditado.

A Prefeitura de Paulista abriu, nesta quinta-feira (20), uma seleção simplificada para professores temporários. São 236 vagas imediatas e mais 372 para cadastro de reserva em 9 funções de nível superior. 

As inscrições vão até 28 de julho. A taxa para se inscrever custa R$ 50,00. Os candidatos poderão solicitar isenção até o dia 24. Os salários serão de R$ 3.315,41.

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Para entregar os documentos comprobatórios, os interessados têm de 20 de julho às 12h de 2 de agosto. Ainda haverá vagas para pessoas com deficiência.

Para se inscrever os interessados devem acessar o site.

O município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), conta com mais de 342 mil moradores, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas quando se trata de eleições, os candidatos calculam os votos de 229.589 eleitores, de acordo com a justiça eleitoral. Para esse grupo, é importante saber quem são os possíveis postulantes, principalmente quem pode ocupar o gabinete da prefeitura. 

Para o ex-prefeito da cidade, Junior Matuto (PSB), que possivelmente será lançado novamente para uma reeleição pelo seu partido, a expectativa será de uma competição acirrada. “Eu acho que é uma eleição que vai ser pautada numa comparação”, comentou em entrevista exclusiva ao LeiaJá

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Matuto foi prefeito de Paulista por dois mandatos, em 2013 e em 2017. Em 2020, ele foi afastado duas vezes do posto após investigações apontarem indícios de lavagem de dinheiro e peculato vindos do gabinete. A história de Matuto na política teve forte apoio do seu antecessor (e também sucessor), Yves Ribeiro (MDB), atual prefeito da cidade, acumulando o terceiro mandato no executivo municipal. Na relação entre os dois, devido aos atritos do passado, a perspectiva é, majoritariamente acusatória.

“Eu acredito que o sentimento de quem está se colocando quem tem compromisso com a cidade é exatamente saber ter consciência do que o atual gestor está fazendo na verdade o mal que está causando na cidade e a prova é os números de rejeição. O [fato de o] prefeito não colocar a cara na rua, ser hostilizado por onde passa, e aí eu acho que a gente vive num país democrático. Quem tem legitimidade tenta um título. Agora a população na verdade vai chegar um momento que vai identificar quem são as dívidas que podem resgatar a cidade do Paulista.”, disse Matuto. 

Ex-prefeito de Paulista, Junior Matuto. Foto: Ulysses Gadêlha

Yves se defende, e observa a situação por um outro ângulo. “Eu acho que ninguém agrada todo mundo. Agora uma coisa, ninguém vai ver aqui Polícia Federal, ninguém vai ver aqui equipe do DRACO”, disse ao LeiaJá. Ribeiro se refere ao episódio da ação da Polícia Civil, em conjunto com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado, que investigou fraude em licitação envolvendo uma empresa de limpeza urbana, na época em que Matuto estava à frente da prefeitura.  

Apesar dos atritos que aconteceram no mandato do psdebista, ele reitera que a gestão atual tem mais conflitos. Durante a entrevista, Matuto mencionou desgastes no gabinete, como o rompimento político entre o prefeito e seu vice, Dido Vieira, e na relação com a população. Confrontado com as afirmações do seu rival político, Ribeiro sustenta um tom apaziguador.

“Pra mim eu não tenho nenhuma dificuldade. Eu acho ele muito jovem. Quando eu fiz essa parceria com o Dido, ele disse várias vezes que a união dele era da ponte do Janga pra cá, ele não era candidato a nada e ele sabia que eu tinha meus candidatos”, declarou. Nas eleições de 2022, Ribeiro apoiou outros candidatos para deputado, tendo causado o conflito com Dido, que queria ter apoio para sua candidatura no legislativo estadual. 

Perguntado sobre as expectativas para a corrida de 2024, Yves Ribeiro preferiu não comentar. "Eu acho que vai prejudicar se eu for falar agora porque eu preciso pensar na cidade, pensar na área administrativa. A gente tem ainda um ano e pouco, então a gente vai pensar nisso lá pra março e abril do próximo ano, se eu vou ser candidato, se eu não for”, afirmou ao LeiaJá. 

Junior Matuto chegou a mencionar outros nomes que podem participar do pleito pelo gabinete do Paulista, como o deputado estadual Mario Ricardo (Republicanos), Souza Vigilante, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, e que se candidatou a deputado pelo PSOL nas últimas eleições, e até o ex-deputado Ramos (PSDB). 

Se depender dos possíveis pré-candidatos, os eleitores de Paulista terão muito o que pesquisar antes de confrontar as urnas em 2024. 

 

Na manhã desta sexta-feira (14), familiares, amigos e vizinhos das vítimas do desabamento de um dos prédios do conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, prestaram homenagens em frente ao local do incidente. Em seguida, uma missa de sétimo dia foi realizada próximo ao condomínio.

O desabamento de parte da estrutura, na última sexta (7), deixou 14 mortos e causou a interdição de 18 prédios do conjunto. A maioria dos imóveis já estava interditada pela Defesa Civil pelo alto risco, mas as unidades voltaram a ser ocupadas sem uma política de moradia para a retirada das famílias do local.

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Nesta manhã, dezenas de pessoas participaram das homenagens em uma roda de oração em frente ao bloco destruído. Uma cruz e um cartaz com a foto das vítimas foram fixados na entrada do conjunto. Em seguida, uma missa de sétimo dia foi ministrada pelo arcebispo emérito dom Fernando Saburido na capela de São Francisco.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu nesta quinta-feira (13) obrigar a seguradora SulAmérica a demolir imediatamente o restante do bloco D7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, que desabou na última sexta-feira (7)

Segundo a sentença, dada pelo juiz Júlio Olney Tenório de Godoy, da Vara da Fazenda Pública de Paulista, a empresa deverá pagar uma multa de R$ 2 mil por cada dia que a ordem não for cumprida. 

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De acordo com a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado desde 2010, e a seguradora havia negado indenizar os proprietários dos apartamentos. Na última quarta-feira (12), outros cinco blocos do mesmo conjunto foram interditados, após vistoria da Defesa Civil da cidade. No total, 18 blocos do residencial estão interditados. 

O desabamento do Conjunto Beira-Mar causou a morte de 14 pessoas e deixou outras sete feridas.

 

A adolescente Hemilly Misael, de 15 anos, sobrevivente do desabamento parcial de um prédio no Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, recebeu, nesta quinta-feira (13), a visita de jogadores do Santa Cruz Futebol Clube. A jovem estava vestida com a camisa do time quando foi resgatada dos escombros na última sexta-feira (7). Ela foi levada para o Hospital da Restauração, no Recife, e teve alta na segunda (10). 

O goleiro Michael, o atacante Pipico e o meia Chiquinho foram até a casa onde ela está morando com a família, e levaram uma camisa com autógrafos de todo o time. O Santa Cruz se solidarizou com a torcedora, que perdeu três irmãos na tragédia. Hemilly é uma das sete sobreviventes do desabamento do Conjunto Beira Mar, que deixou 14 mortos. 

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“Michael, Pipico e Chiquinho fizeram uma visita bem especial, levando amor, apoio e esperança. Desejamos muita força para que ela possa superar as perdas e uma boa recuperação. Que dias melhores possam vir”, diz uma das publicações no perfil do Santa Cruz, no Instagram. O tricolor também publicou um vídeo mostrando a reação da jovem no momento em que os jogadores chegaram. 

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O Santa Cruz joga neste domingo (16) às 16h, contra o Potiguar, pela série D do Campeonato Brasileiro.

O desabamento do bloco D-7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, desencadeou um comportamento de alerta e apreensão generalizado nos moradores das demais unidades da habitação. Na última sexta-feira (7), a maior parte da vizinhança foi acordada, por volta das 6h, sob um estrondo e uma nuvem de poeira que dava para ser notada mesmo à distância. À ocasião, 14 pessoas morreram embaixo dos escombros, enquanto sobreviventes e vizinhos foram realocados imediatamente, em face ao perigo de um novo desabamento.

A pensionista Maria Gerônimo, de 58 anos, foi uma das moradoras do conjunto a precisar de realocação nesta quarta-feira (12). Há 27 anos moradora do bloco D-14, duas ruas atrás do D-7, que desabou, ela foi surpreendida pela Defesa Civil Municipal ainda pela manhã, sob notificação de interdição permanente do imóvel. De acordo com a dona do apartamento, o aluguel mais barato que ela encontrou na região, nas últimas 48 horas, foi de R$ 600, para uma casa pequena no bairro. 

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"Não tenho pra onde ir ainda. Aluguei uma casa de R$ 600; nem tenho condições de pagar, mas conto com uma cunhada minha, que vai me ajudar. Meus irmãos não têm como. Hoje eu não sei onde vou dormir por causa [do agendamento] da mudança. Eu tenho uma cachorra lá em cima e eu não consigo dormir sem ela, mas não tem lugar pra gente dormir [junto] hoje. Se eu dormir, vou ter que ir e deixar ela no apartamento. Meu medo é desabar com ela dentro. É como se fosse uma filha minha, eu fico muito triste. Me sinto mal de ir para outro lugar assim, fazer outras amizades e lá ser ruim", conta a moradora.

Apesar de ter feito uso do imóvel por quase três décadas, a escritura do local ainda está no nome de um familiar, e esse detalhe tem segurado a conclusão do cadastramento da mulher no sistema da assistência social de Paulista, que dá base para o suporte em segurança alimentar e também para o transporte das mudanças.

Por essa razão, a situação de Neide seguia indefinida até o momento da entrevista. Ela não possui parentes próximos além da cunhada e tem um filho de 25 anos, internado em uma clínica de reabilitação no Recife. O jovem terá alta na próxima terça-feira (18), mas a mãe não sabe dizer se ele tem conhecimento de toda a situação. Sentindo-se desamparada e apreensiva por perder contato com os vizinhos, Neide reafirmou o que muitos outros moradores disseram: que a comunidade funciona como uma família.

“Me sinto triste porque aqui só tem amigo. Aqui é meu caminho, me dou bem com todo mundo. Meu filho nasceu aqui e a gente vai se separar, vai ser muito ruim pra gente. [...] Já embalei minhas coisas, mas falta pegar o carro na prefeitura. Tenho que pegar os documentos para fazer o cadastro e a mudança, porque eu não tenho como. A casa pra onde eu vou é cara, mas vou pegar assim mesmo, foi o mais barato que encontrei. Fica aqui perto, do lado do mercado”, completa a pensionista.

As novas interdições

No momento em que a reportagem chegou ao local, a Defesa Civil havia interditado mais um bloco na sessão "D" do Conjunto Beira Mar. A habitação é organizada por blocos alfanuméricos, com lados A e B. Da segunda-feira (10) ao começo da tarde desta quarta-feira (12), 15 unidades tinham sido interditadas, de acordo com a prefeitura.

Entre as unidades D, foram interditadas as D-8, D-10, D-12 e D-14. Os blocos D-9 e D-10 estão interditados e vazios desde 2011 e 2012. Um deles abriu uma cratera entre os prédios, o que comprometeu a estrutura dos dois lados. O edifício D-7 também estava interditado, mas foi ocupado novamente e a situação teve o desfecho trágico da última sexta-feira (7).

Apesar das novas notificações, os moradores estão surpresos com a rapidez na qual tudo aconteceu. Dona Nilda, que morava no D-14 há três anos com o filho e o neto, já tem lugar para ir e lamenta a situação, mas diz ter convivido com medo nos último cinco dias.

“Tem dois dias que eu não como direito e nem durmo. Todo mundo é irmão, a gente é praticamente uma família nesse prédio aqui. Os vizinhos todos se ajudam”, relatou Nilda Ferreira Gomes, de 65 anos, que atualmente está desempregada. Ela sobrevive de “bicos”, trabalho informal, enquanto batalha na justiça pela oportunidade de se aposentar. Com ela, vivem também o filho do meio, Leonardo Gomes, de 38 anos, e um neto de 15 anos, filho de Leonardo. “Do dia que aconteceu pra cá, ela não consegue dormir, vem me acordar à noite”, disse Leonardo. 

O apartamento de Dona Nilda fica no térreo e é um dos mais comprometidos no edifício. Há anos ela diz sofrer com infiltrações, apesar de nunca ter notado rachaduras, mas a estrutura externa que contempla as paredes do apartamento está rachada. O LeiaJá teve acesso a apenas alguns dos blocos e apartamentos, incluindo os do bloco D-14. Confira as imagens abaixo. 

“Eu vendi uma casa que eu tinha no Ibura, e comprei aqui. Sempre gostei daqui, já tinha morado de aluguel antes, mas não sabia que a situação era essa. O proprietário não me avisou nada. Quando a pessoa quer vender, não diz, pra não perder a venda, né? No total, investi R$ 50 mil. R$ 42 mil no apartamento e uns R$ 8 mil para a reforma, revestir, colocar cerâmica. Hoje eu vou dormir na casa do meu filho, em Rio Doce, e depois vou deixar as coisas na casa do meu outro filho, aqui perto mesmo, enquanto não vejo uma casa para morar”, completou a proprietária. 

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Imagens dos blocos da sessão D do Conjunto Beira Mar, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (12).

"Como todos que ocupavam aqui, estou saindo em emergência. A gente teve que alugar o que encontrou. Encontrei várias casas, mas a que cabia no meu bolso, só ontem [terça-feira, 11], às 22h. Eu morava no térreo, com dois filhos, e no segundo andar morava a minha filha. Nós não fomos pegas de surpresa, até temos um processo em aberto referente à interdição dos outros prédios. Quando interditaram o D-7, foi que a Defesa Civil veio, com técnicos de três municípios, entraram, fizeram fotos e viram os defeitos, que são defeitos de construção. Lá já era nível de risco moderado a alto", conta Leonilda Rosália Velazco, de 69 anos, agora ex-moradora do Bloco D-10. 

"Fui a primeira a entrar e a última a sair", continuou a aposentada. Ela morava no local há mais de três décadas e, ao momento da entrevista, aguardava o carro da mudança, com seus pertences na calçada do bloco. Leonilda foi a última a sair do prédio. Quando a mulher menciona a situação judicial com os outros prédios, ela se refere aos blocos D-9 e D-11. A filha de Leonilda, Ana Paula Velazco, de 40 anos, morava no bloco D-11, que hoje está esvaziado e completamente deteriorado. A mulher também era proprietária do apartamento anterior e se vê, agora, prestes a iniciar a segunda batalha judicial. 

"Eu morava no D-11 e eles interditaram há 11 anos, pelo mesmo motivo. Os engenheiros da Caixa e da Sulamérica vieram aqui, isolaram tudo. Nunca recebi indenização e para receber o auxílio foi uma confusão. Meu processo ainda está correndo de lá pra cá. Na época, pela agonia e por querer ficar perto da minha mãe, acabei comprando esse aqui também", diz Paula. 

Nilda e Leonardo, mãe e filho, moravam no Conjunto Beira Mar há três anos. Foto: Vitória Silva/LeiaJá

Até às 17h desta quarta-feira (12), o centro de atendimento social funcionou na Igreja Presbiteriana do Janga, ao lado do Conjunto Beira Mar. A partir desta quinta-feira (13), todo morador, ex-morador ou proprietário que precisar de assistência social, deverá comparecer à Escola Municipal Professor Paulo Freire, na Rua Aguazinha, número 15, onde o núcleo da Prefeitura funcionará até o fim dos trabalhos da Defesa Civil. Lá é feito pré-cadastramento para análise dos dados socioeconômicos, que viabiliza a aprovação de benefícios. Os requisitos são: ter menos de um salário-mínimo e meio e/ou estar no Cadastro Único (CadUn). Quem não possui cadastro, pode fazê-lo com o auxílio da secretaria municipal.  

O horário de atendimento no centro de assistência social vai das 8h às 17h e o trabalho da Defesa Civil vai das 9h às 14h. Não há prazo para o fim das vistorias no conjunto, mas passado o período de vistorias, todo o atendimento social será redirecionado aos Centro de Referência da Assistência Social (Cras) designados. A Prefeitura de Paulista disponibiliza transporte gratuito para a realização das mudanças. 

"A necessidade apresentada em maioria, pelas famílias vítimas, foi a segurança alimentar, a entrega das cestas básicas e o auxílio-funeral. Algumas pessoas também deram entrada para o aluguel social e para o auxílio-moradia. Vamos analisar o perfil socioeconômico, mas se a pessoa está no Cadastro Único, a gente acredita que já está num perfil condizente com a política social. São pessoas diversas e de toda a complexidade. Pessoas idosas, com deficiência, família nuclear, mães solo. Em maioria, são os próprios proprietários, que têm dúvidas sobre o laudo da Defesa Civil e sobre como contatar a seguradora, pois é um direito deles receber seus benefícios", explica a secretária-executiva de Assistência Social de Paulista, Elisa Alcântara. 

A Defesa Civil de Paulista ofereceu, em nota ao LeiaJá, o parecer parcial (contínuo) das vistorias. De acordo com o órgão, todos os 29 blocos do conjunto serão vistoriados. Após a conclusão das vistorias nos blocos “E”, foi iniciado o trabalho nos “C” e “D”, e isso prosseguirá gradualmente. A quantidade de famílias afetadas será especificada em um laudo posterior, que deve ficar pronto até o próximo fim de semana. O órgão informou que o aluguel social e o auxílio-moradia terão valor de R$ 250. 

 

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizou nesta quarta-feira (12) a interdição de mais cinco blocos do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Na última sexta-feira (7), uma parte do bloco D7 desabou, provocando a morte de 14 pessoas, além de outros sete feridos

As vistorias feitas pela equipe técnica concluíram na interdição dos blocos D14 e os C11, C12, C14 e C15. Ao todo, desde 2007, quando a prefeitura passou a avaliar estruturas prediais, 22 edifícios já foram bloqueados. Desde o mês de maio desse ano já foram realizadas 106 vistorias. 

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O Conjunto Beira Mar conta com 29 blocos, e 18 já foram impedidos de serem utilizados pela Defesa Civil

Demolição 

Segundo o prefeito da cidade, Yves Ribeiro (MDB), os prédios que já foram interditados estão em péssima situação, e ainda falta o apoio das seguradoras para garantir a demolição segura das construções condenadas.  

“A gente tem uma seguradora que é responsável por isso, é obrigação de manter esses prédios seguros, mas infelizmente ocorreu isso. Foram onze prédios que caíram, e a gente deu entrada hoje na justiça, através do nosso procurador geral, para que a justiça obrigue essas empresas a derrubar esses prédios e construir moradia com segurança e dignidade para essas pessoas”, declarou Ribeiro. 

O gestor municipal afirmou ainda está em diálogo com o governo do estado para a liberação de mais áreas na cidade para a construção de novas moradias para as famílias que ficaram desabrigadas. A expectativa do município é a reutilização dos terrenos dos prédios interditados para a construção de moradias do programa federal Minha Casa Minha Vida. 

Apoio às famílias 

A Defesa Civil ainda ficou encarregada de elaborar um laudo onde vai informar à Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos a quantidade de famílias e pessoas que ficaram desabrigadas e desalojadas. 

Após o cadastro será possível que as pessoas recebam benefícios como o Auxílio Moradia ou o Aluguel Social. Os benefícios são distribuídos aos que possuem o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.  

A Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos informa ainda que o levantamento vai ser concluído até o próximo final de semana e que todas as medidas estão sendo tomadas para a assistência aos moradores, inclusive, com apoio jurídico, retirada de documentos e cesta básica. 

*Com informações da assessoria 

Na manhã deste sábado (8), o Corpo de Bombeiros localizou os corpos de mais duas vítimas do desabamento de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista. Já são 11 mortes confirmadas e três pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros.

As vítimas encontradas nesta manhã são uma mulher de 37 anos e um homem de 40. Equipes de resgate permanecem no local para localizar duas crianças e um mulher.

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Além dos dois corpos encontrados no início das buscas deste sábado, o levantamento da ocorrência confirmou as mortes de uma mulher de 43 anos, uma mulher trans de 19, três homens de 45, 21 e 18; dois adolescentes de 12 e 16, além de duas crianças de 5 e 8 anos.

O rapaz de 18 anos chegou a ser retirado do local com vida e encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, onde teve o óbito confirmado em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.

Uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15 foram resgatadas com vida. O Corpo de Bombeiros ainda informa que quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram encontradas fora da edificação, sem ferimentos graves.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou a nona morte decorrente do desabamento parcial de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na manhã dessa sexta (7). Das 21 vítimas do incidente, três foram resgatadas com vida e cinco seguem desaparecidas.

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O início das buscas contou com a ajuda dos vizinhos, mas, ainda na manhã dessa sexta, o Corpo de Bombeiros isolou a área e para dar seguimento aos esforços. Na manhã deste sábado (8), cinco pessoas ainda são procuradas entre os destroços. De acordo com a corporação, se trata de duas crianças, um homem e duas mulheres. 

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O levantamento dos resultados da ocorrência confirmou a morte de uma mulher trans, de 19 anos. Até o momento, também foram encontrados os corpos de uma mulher de 43; três homens de 45, 21 e 18; dois jovens de 12 e 16 e duas crianças de 5 e 8 anos. 

Após ser removido dos destroços, o rapaz de 18 anos chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Miguel Arraes. Entretanto, chegou à unidade em parada cardiorrespiratória e teve a morte confirmada no local. 

As equipes de socorro conseguiram salvar três pessoas que estavam soterradas: uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15. Outras quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram localizadas fora da edificação, sem ferimentos graves.

O Corpo de Bombeiros encontrou, na noite desta sexta-feira (7), o corpo de um adolescente de 16 anos e de duas crianças, sendo uma menina de 5 anos e um menino de 8, nos escombros do desabamento de parte de um prédio do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, município de Paulista, ocorrido ainda pela manhã. 

No momento, o número de vítimas fatais ultrapassa ao do desabamento de um edifício no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, ocorrido em abril desse ano. 

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Vistorias da Defesa Civil 

Em coletiva no local do acidente, a secretária executiva de Defesa Civil do município de Paulista, Cíntia Silva, informou que as vistorias em prédios caixão (construção de baixa estatura, e com pouca estrutura de sustentação), vêm sendo realizadas desde maio desse ano. No entanto, os blocos do Conjunto Beira-Mar não haviam sido avaliados pelo órgão, já que ele havia sido condenado ainda em 2010. 

“A estrutura física completamente decadente, um prédio com mais de 30 anos de construído e sem nenhum tipo de reparo. Foi feito uma interdição em 2010, depois uma atualização em 2018, as famílias saíram, foram atendidas pela seguradora, só que às vezes a gente chegava nos prédios, a vigilância não tinha autorização para a gente entrar, então tinha toda uma burocracia para a gente poder fazer a vistoria”, informou a secretária. 

Silva afirmou que, na última quinta-feira (6), a seguradora responsável pelo prédio, a SulAmérica, havia realizado uma vistoria no imóvel. Ela declarou ainda que, com a condenação da estrutura de todo o prédio, ele deverá ser completamente demolido, após o resgate de todas as vítimas. “Enquanto a gente encontrar todas as vítimas, se amanhã a gente tiver condições, a gente faz uma vistoria geral pra analisar, mas possivelmente ele tá todo com a estrutura comprometida”, informou. 

A secretária também disse que a prefeitura se mobilizou para dar assistência aos sobreviventes. “A gente está com uma equipe de assistentes sociais e psicólogos, a gente atendeu o pessoal na igreja, aqui na outra rua, para fazer o cadastro e a triagem. Existem duas escolas que têm estrutura pra receber as famílias, mas a maioria das famílias está desalojada. Isso quer dizer, estão em casas de parentes”, declarou. A prefeitura da cidade disponibiliza os espaços das Escolas Paulo Freire e Edson Gomes. 

 

O desmoronamento de um prédio do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na manhã desta sexta-feira (7), deixa mais duas vítimas fatais. O jovem de 18 anos que passou por um procedimento de reanimação cardiopulmonar, não resistiu e morreu quando já estava sendo atendido no Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista. Por meio de nota, o hospital informou que não houve sucesso no salvamento, configurando o quarto óbito do desastre no condomínio. 

A segunda morte confirmada foi de um adolescente de 15 anos, identificado pelo nome de Matheus. Ele estava em companhia de sua namorada, também de 15 anos, que foi retirada com vida dos escombros. 

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Adolescente resgatada 

A quarta vítima retirada com vida pelo Corpo dos Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) é uma adolescente identificada pelo nome de Evelyn, de 15 anos, que estava em companhia do namorado. Ela informou aos socorristas que estava em contato físico com Matheus quando estava presa, mas ele não respondia aos chamados dos bombeiros. 

O resgate da adolescente entra na lista como o quarto resgate com vida das vítimas do desabamento. Ela foi encaminhada para o HMA, para tratar o tornozelo fraturado, mas não corre riscos. 

No início da noite desta sexta (7), a paciente de 65 anos, que havia sido encaminhada para o HMA, foi transferida para o Real Hospital Português. 

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Trabalho do resgate 

Segundo o coronel Robson Roberto, a jovem Evelyn foi localizada por meio dos cães farejadores no local.  “As localizações num cenário como esse, a gente utiliza os cães, eles indicam a gente, e a gente começa uma busca naquele local dentro dos procedimentos de emergência para esse tipo de ocorrência. A gente tenta uma comunicação, ela [a vítima] foi responsiva nessa comunicação, e a partir daí a gente conseguiu avançar e progredir a ponto de resgatá-la”, explicou o coronel, em coletiva. 

O coronel ainda informou que um grupo do resgate atua em outra frente para resgatar mais uma vítima que já foi localizada, também por cães farejadores. Para o Corpo de Bombeiros, o trabalho não para até todos serem resgatados. “Nós trabalhamos com a hipótese de todos estarem com vida”, comentou. 

 

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

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Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

Subiu para três o número de vítimas fatais do desabamento, nesta sexta-feira (7), de parte do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o coronel Robson Roberto, da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), foram encontradas as seguintes vítimas fatais: um homem de aproximadamente 45 anos, uma adolescente de 12 e uma mulher de 43 anos

Além das vítimas resgatadas com vida e já encaminhadas para centros médicos da RMR (veja lista completa abaixo), uma pessoa de 18 anos foi encontrada em estado grave, passou por um procedimento de reanimação cardiopulmonar, e foi levada para o Hospital Miguel Arraes. 

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Equipes retiram uma vítima do local. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

O coronel Roberto afirma que foram contabilizadas dez vítimas nos escombros, que devem ser retiradas no decorrer da operação. Dessas, uma garota de 15 anos foi localizada, “está em contato com a gente responsiva em procedimento de oxigenoterapia respondendo a todos os estímulos da corporação”, confirmou o coronel. Confira as últimas informações sobre os resgates abaixo.  

Total de Vítimas: 20 

Desaparecidos:  10 

▪︎ Sexo Masculino: 02 

▪︎ Sexo Feminino: 02 

▪︎ Crianças /adolescentes: 06 

Resgatados com Vida: 03 

▪︎ Sexo feminino - 65 anos - Socorrida pelo CBMPE para o Hospital Miguel Arraes; 

▪︎ Sexo feminino - 15 anos - Socorrida pelo Samu para o HR; 

▪︎ Sexo masculino - 18 anos - Socorrido para o HMA 

ÓBITOS: 03 

 ▪︎ Sexo masculino - 45 anos  

▪︎ Sexo Masculino - 12 anos 

▪︎ Sexo Feminino -  43 anos 

 Localizados com vida fora da Edificação: 04 

▪︎ Sexo masculino - 22 anos 

▪︎ Sexo masculino - 17 anos 

▪︎ Sexo masculino - 16 anos 

▪︎ Sexo masculino - 21 anos 

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) encontrou, na tarde desta sexta-feira (7), o corpo da segunda vítima do desabamento do bloco D7 do residencial Conjunto Beira-Mar, localizado no Janga, Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Ainda não foi informada a idade ou o sexo da vítima. O CBMPE confirmou o total de 19 soterrados inicialmente. Até o momento foram encontradas duas pessoas com vida, uma mulher de 65 anos, socorrida pelos Bombeiros e encaminhada para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e uma adolescente de 15 anos, que foi resgatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levada para o Hospital da Restauração, no Recife. 

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O primeiro óbito confirmado foi de um homem de 45 anos. As equipes seguem no local do desabamento em busca das vítimas.

 

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