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Policiais militares prenderam, neste domingo (24), em Cabrobó, quatro homens que se preparavam para assaltar carros-fortes no Sertão de Pernambuco. Entre as armas de grosso calibre apreendidas, um fuzil equipado com luneta, com 18 munições.

Segundo a PM, eles vinham planejando o ataque há algum tempo, mas foram surpreendidos em uma blitz. Detidos, os suspeitos indicaram aos policiais, no assentamento Jiboia, uma residência também uma espingarda de repetição calibre 12, um revólver calibre 38, uma pistola 9mm, placas de colete balístico, três espoletas de detonação de dinamite, dois veículos roubados e 218g de cocaína.

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Por volta das 11h deste domingo (24), o Corpo de Bombeiros foi acionado para atuar num resgate de um homem que estava à deriva, a uma distância aproximada de 1 km da praia, entre o Porto de Suape e a praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. A vítima foi retirada ilesa e não necessitou de atendimento médico.

O homem estava a bordo de um caiaque quando foi arrastado pela correnteza. A equipe do Grupamento Tático Aéreo (GTA) utilizou o Puçá - equipamento destinado a operações de salvamento com vítimas de naufrágio - para o resgate do homem.

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Os militares do GTA foram apoiados pelos guarda-vidas do município de Ipojuca e também por uma equipe enviada pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo.

Um total de 78 oportunidades serão oferecidas nesta segunda-feira (25) para quem tem apenas o ensino fundamental em Pernambuco. As unidades da Agência Estadual do Trabalho receberão as candidaturas dos profissionais interessados em entrar no mercado de trabalho durante todo o dia, com vagas também para Pessoas com Deficiência (PCD).

Entre os cargos oferecidos estão vendedor, padeiro, lanterneiro de automóveis, auxiliar de linha de produção, zelador, garçom, embalador, mecânico de manutenção, eletricista, torneiro mecânico e agente funerário. Segundo a Agência do Trabalho, os salários das oportunidades variam de R$ 937 a R$ 1,8 mil. 

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As vagas são destinadas aos municípios de Arcoverde, Igarassu, Goiana, Bezerros, Santa Cruz do Capibaribe, Nazaré da Mata, Vitória de Santo Antão, Escada, Ipojuca, Paulista, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Petrolina, Recife e Garanhuns. Além dos cargos direcionados a quem tem apenas o ensino fundamental, há também oportunidades para funções com exigência nos ensinos médio e superior, também para PCD e com salários que variam de R$ 937 a R$ 2 mil. 

Em destaque, no Recife, há uma vaga para lanterneiro de automóveis, com o maior salário de R$ 1.822,84, sendo exigido o ensino fundamental e experiência de seis meses na área. As candidaturas para o cargo podem ser feitas na unidade da Rua da Aurora, 425, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana. 

Os profissionais interessados em se candidatar as demais vagas, devem ir até o final do dia a uma das unidades da Agência para se inscrever. Confira todos os detalhes das oportunidades. Veja também os endereços das unidades. 

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--> Governo de Pernambuco autoriza seleção simplificada

Depois de mais de quatro anos de atividades, a Comissão Estadual da Memória e da Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC) apresenta, nesta segunda-feira (25), o relatório final de pesquisa e investigação das violações dos direitos humanos praticadas contra cidadãos na época da ditadura militar em Pernambuco ou contra pernambucanos em outros territórios. O governador Paulo Câmara (PSB) vai comandar a solenidade de divulgação dos mais de 70 mil documentos divididos em dois exemplares. A apresentação dos dados será no Palácio do Campo das Princesas, a partir das 15h.

De acordo com a Comissão, foram colhidos um total de 157 depoimentos em 50 sessões públicas e 40 reservadas. No primeiro volume, o relatório contém textos informativos sobre como foi planejado o trabalho da CEMVDHC, desde sua criação, organização, planejamento estratégico e metodologia; além dos relatos das histórias de vida e as circunstâncias das violações cometidas contra 51 mortos e desaparecidos políticos, vítimas da repressão.  

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Já o segundo, trata das difi­culdades da construção da democracia no Brasil e da repercussão desses fatos em Pernambuco; da in­tervenção do capital externo nas eleições de 1962; e da marcha e concretude do golpe militar: o desmonte da “inter­venção planejada” e a repressão em Pernambuco. A narrativa aponta, por fim, a responsabilização pelos atos criminosos abordados, indicando suas conclusões e recomendações.  

Devem participar da entrega do relatório, personalidades como João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964; José Almino de Alencar Silva Neto, filho do ex-governador Miguel Arraes, também deposto pelo Exército brasileiro em 1964; Maria Cristina Capistrano, filha do dirigente do PCB desaparecido em 1974, David Capistrano; Mariluce de Souza Moura, ex-presa política e viúva de Gildo Macedo Lacerda, dirigente da APML que foi morto em Recife; Tessa Moura Lacerda, filha de Gildo Macedo; entre outros.

A Comissão Estadual da Memória e da Verdade Dom Helder Câmara

Criada pela Lei 14.688, de 1° de junho de 2012, sancionada pelo ex-governador Eduardo Campos, a Comissão Estadual da Memória e da Verdade Dom Helder Câmara teve como missão promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, estupros, sequestros, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria; praticadas por agentes públicos estaduais, durante o período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a consolidação do Estado Democrático de Direito.

Além disso, foi responsável por identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos, suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade. Coube ao grupo de trabalho, ainda, recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir e assegurar a não repetição dessas violações.

O primeiro parque para cachorros do Recife, o Santana, situado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade, recebeu seus visitantes também neste sábado de música e atividades especiais. Os pets compareceram em peso ao Festival BB Seguridade de Blues e Jazz e, acompanhando seus donos, puderam curtir uma boa música.

Acompanhados de seu dono, o publicitário Rodrigo Melo, Bela e Lion corriam e brincavam. Eles sempre vêm ao parque e, hoje, pareciam estar curtindo bastante a movimentação. "A gente gosta deste ambiente familiar. Ano passado viemos e trouxemos os cachorros. A gente acha muito legal o clima 'de família' deste evento", disse Rodrigo. A arquiteta Paula Albuquerque também estava com sua "filha", a cadelinha Pina: "Trouxe porque ela ia ficar sozinha em casa, mas está sendo ótimo porque ela está conhecendo muitos cachorros", brincou a arquiteta.

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Ao lado, a buldogue Carlota observava atenciosamente o movimento. Sua dona, a servidora pública Cristina Reina, se divertia com a animação da pet. "Foi uma maneira de juntar as duas coisas, a gente queria assistir aos shows e trazer a família, trouxe minhas duas filhas e a Carlota".

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ParCão

O Parque Santana conta com um espaço reservado para que os cães possam aproveitar o parque com seus donos. A área é cercada e possui aparelhos de agility recreativo destinados a cães das mais diversas áreas. O funcionamento é durante todos os dias da semana, das 5h às 23h.


O trompetista de Nova Orleans, Leroy Jones, encantou o público pernambucano que compareceu, nesse sábado (23), ao Festival BB Seguridade de Blues e Jazz. Com show impecável, o músico embalou os presentes com seu autêntico jazz. Ao deixar o palco, Jones recebeu os fãs e, também, conversou com o LeiaJá.

Com sorriso largo, Leroy se declarou ao público brasileiro. "Já toquei em todo o mundo, mas sempre que estou aqui no Brasil a plateia é a mais entusiasmada e isso me deixa muito feliz de tocar aqui". O músico americano também falou sobre a música nacional e revelou que gosta muito de samba. "Eu amo samba e tenho uma canção chamada Caipirinha da Lapa que é uma bossa nova, então, é sempre parte do meu repertório. Eu gosto muito de um trompetista brasileiro chamado Claudio Roditi, ele toca jazz e música brasileira".  

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Sobre suas origens, no berço do jazz, o músico explicou: "Nova Orleans é tem muitas influências musicais. É como um 'combo de comida' é uma mistura de ingredientes diferentes". E, por falar em ingredientes, o músico revelou que adora a caipirinha brasileira, que acabou o inspirado em uma de suas canções. "Ainda não tomei uma hoje, mas estou ansioso por isso. É uma bebida esplêndida.", disse aos risos.

Após a parada no Recife, Leroy segue com o festival para Porto Alegre. Em seguida, ele volta para casa, em Nova Orleans, para um breve descanso até sua próxima turnê europeia.

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--> Zeca Baleiro encerra o 'BB Seguridade de Blues e Jazz'

O Parque Santana, na Zona Norte do Recife, recebeu neste sábado (23), o Festival BB Seguridade de Blues e Jazz. Pela segunda vez na capital pernambucana, o evento trouxe grandes nomes, nacionais e internacionais, para o palco do parque, como o trompetista americano Leroy Jones e o multi instrumentista brasileiro, Hermeto Pascoal. A festa reuniu adultos e crianças numa tarde - que entrou pela noite regada de boa música.

A programação começou cedo, às 14h, com atividades para as crianças. A molecada pôde aproveitar o parque e as oficinas de colagem e musicalização. Logo depois, às 14h30, a música tomou conta do Santana. A primeira a subir ao palco foi a Banda de Chão, seguida pelos pernambucanos da Renato Bandeira & Som de Madeira e o Tributo aos Deuses da Guitarra com 'O Bando'. Depois, o público curtiu o jazz  de Leroy Jones, que se derreteu pela plateia: “Sempre que venho ao Brasil eu digo, vocês são o público mais atencioso e caloroso pra quem já toquei”. E o guitarrista luso-brasileiro Nuno Mindelis tocou seu blues, literalmente, para a ‘galera’, descendo do palco e manobrando sua guitarra no meio da plateia.

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Mas, foi à noite que subiram ao palco as atrações mais esperadas. Passava um pouco das 20h quando o ‘bruxo’ Hermeto Pascoal começou seu show, que mais pode ser considerado uma apresentação de magia. Com seus músicos, ele brincou no palco e encantou os presentes com sonoridades e performances ímpares. Fechando a noite, o cantor Zeca Baleiro mostrou o seu blues. Com uma apresentação especial, apenas com canções deste gênero, ele mandou um repertório que foi de Albert Collin a Sérgio Sampaio.

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Trânsito

Repetindo o acontecido em 2016, o trânsito ficou complicado nas mediações do Parque Santana, logo no início da tarde. Desde o Shopping Plaza, no bairro de Casa Forte, os carros já transitavam lentamente devido ao alto fluxo. As entradas do Parque estavam bloqueadas, o que dificultou um pouco o acesso para quem escolheu ir de carro ao festival. A volta também foi complicada com um fluxo intenso de veículos. Em contrapartida, muitas pessoas preferiram usar suas bicicletas e até skates para chegar ao local.

O cantor Zeca Baleiro foi uma das atrações do festival BB Seguridade de Blues e Jazz, neste sábado (23), no Parque Santana, Zona Norte do Recife. Apresentando um repertório só de blues, Zeca encerrou a programação do evento em um show vigoroso e emocionante. Antes de subir ao palco, o cantor conversou com o LeiaJá sobre tocar o gênero e revelou alguns projetos futuros.

Baleiro falou como monta o repertório para o show de blues. "Tem muito de blues na música brasileira, na minha música também. Desde o início do festival, há alguns meses, desde Curitiba, o repertório vem mudando. A gente vem experimentando. A gente tem homenageado compositores brasileiros que têm uma veia de blues como Luiz Melodia, às vezes Raul Seixas e aqui e ali tocamos um clássico internacional. Tem sido uma experiência. E adapto algumas canções ao formato mais blues, mais country". Sobre tocar no Recife, o músico garantiu que é sempre “gostoso”: “Especialmente numa situação como essa, aberto, num parque, no sábado à noite. Acho que torna a atmosfera ainda mais espontânea, mais calorosa. Eu gosto muito”.

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O artista falou sobre como faz para conciliar seu processo criativo às necessidades do mercado da música: “Fiz 20 anos de carreira agora, não é? Desde que eu comecei, as coisas mudaram muito. Já tivemos o advento da pirataria, o enfraquecimento do CD, agora vêm as plataformas digitais. As coisas têm mudado muito rápido por causa da tecnologia. A gente que faz música tem que estar atento a esses movimentos, das formas novas de aproximação com o público”. Ele ainda pontuou: “Acho que o grande desafio do artista é equilibrar até onde isso é mercado, até onde isso é verdade anterior. Até onde o que você está falando ainda é pertinente. São perguntas que eu acho que o artista tem que se fazer sempre. Senão você acaba ficando negligente, preguiçoso, só indo a favor da corrente. Às vezes você quer agradar você, às vezes você procura agradar o público, é sempre um certo jogo, uma negociação”.

Novidades

Baleiro está lançando uma série de discos digitais - o primeiro saiu em setembro, 'Duetos Vol.1' - em comemoração às duas décadas de carreira. Já em dezembro, vem outra novidade para os fãs: “Serão só gravações feitas mas não jogadas ao público”. E, em 2018, o cantor lança mais um disco voltado para o público infantil (o primeiro, Zoró, foi lançado em 2014).

“Agora vou fazer o 'Zureta, o vol. 2'. São canções que eu fiz para os meus filhos, há 19 anos. Como pai, eu sei que a gente padece buscando coisas interessantes para os filhos. De lá pra cá tem mais coisa bacana, como o Palavra Cantada, o projeto lindo da Adriana Calcanhoto. Para mim é desafiador. Eu comecei trabalhando com teatro infantil, no Maranhão, é um retorno às raízes pra mim”.

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A criançada aproveitou bastante a programação infantil do Festival BB Seguridade de Blues e Jazz, no Parque Santana, no Recife, neste sábado (23). Além do espaço do parque, para correr e brincar, os pequenos curtiram oficinas de musicalização e colagem, entre outras.

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A auxiliar de dentista Cintia Mendes trouxe a afilhada Ana Luiza Lima, de nove anos, para brincar no festival. Cintia aprovou a organização do evento. "Está muito bom. O bem é que dá pra curtir o som e ela também pode brincar". O ourives Natanael Xavier veio com a filha Jaqueline, de quatro anos. Nos ombros do pai, a pequena observava atentamente todo o movimento. "É muito bom um evento como esse, mas não vamos ficar até tarde porque Jaque dorme cedo", disse Natanael.

Sentados na mesa de pintura, os gêmeos Téo e Elis, de três anos, criavam seus desenhos. A mãe, Célia Lima, bióloga e produtora artística, observava as crianças enquanto seu outro filho, Francisco, de oito, aguardava na fila de outra atividade. Ela também aprovou a programação do BB Seguridade. "Viemos juntar o infantil com o cultural para que as crianças possam curtir o que há de bom na música. Hoje em dia a gente escuta tanto lixo musical que é importante a gente trazer nossos filhos para absorver uma boa cultura".


Começa neste domingo (24) a Semana Comemorativa ao Dia Mundial do Turismo. O evento é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, e promove, até 1° de outubro, atividades gratuitas para todas as idades.

O evento será dividido em três eixos: Seminário Destinos Turísticos Inteligentes, Viva!Recife e Turismo na Escola. O primeiro é voltado para profissionais e estudantes da área. Já os 'Vivas!' levarão uma programação diversa a alguns espaços públicos do Recife como o Sítio Trindade e a Lagoa do Araçá. O público poderá contar com aulas de yoga, alongamento, feira de programas orgânicos e brincadeiras para a garotada. 

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O terceiro eixo, Turismo na Escola, vai promover atividades para estudantes, professores e gestores das escolas municipais no Museu Aloísio Magalhães (MAMAM). Além disso, será realizado passeio de catamarã e o lançamento de um novo atrativo na Pracinha de Boa Viagem. O Recife Mais Cultura promoverá atrações da cultura popular, sempre às quartas-feiras, fora das datas festivas. Abrindo o cronograma de apresentações, será realizada uma aula espetéculo sobre a ciranda, às 19h, na próxima quarta (27). A programação completa da Semana Comemorativa ao Dia Munidal do Turismo pode ser conferida no site do evento.  

Serviço

Semana Comemorativa ao Dia Mundial do Turismo

Segunda (24) a domingo (1°)

Gratuito

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O Governo Federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. Batizada de Progredir, a ação oferecerá cursos de qualificação profissional, ajudará na seleção de oportunidades de trabalho e disponibilizará R$ 3 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal, explicou Terra.

“É um programa vinculado ao público do Bolsa Família, a população mais pobre do Brasil, que visa criar oportunidade de emprego e renda para essa população. Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, disse o ministro. Apesar disso, o ministro trata o novo programa do governo como uma “forma de emancipação” do Bolsa Família. “Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida”, afirmou Terra ao G1.

Terra fechou detalhes do programa, ontem, em reunião com Temer, após o retorno do presidente de Nova York. Segundo ele, o programa será voltado para jovens e adultos da cidade e do campo. O universo de pessoas que poderão ser atendidas pode ir além das 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família atualmente, já que há mais de 28,2 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único.

"Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida. "A expectativa de Terra é lançar o Progredir na próxima semana, em cerimônia no Palácio do Planalto com Temer. A solenidade está pré-agendada para a próxima terça-feira. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Progredir terá ações conjuntas com outras pastas, como Educação; Trabalho; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ciência e Tecnologia, e será dividido em três eixos.

EMANCIPAÇÃO– Os beneficiários do Bolsa Família terão prioridade nas ações do Progredir, garante o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame. De acordo com ele, é uma discussão corrente nas Nações Unidas (ONU) o “próximo passo” dos programas de transferência de renda. "Especialmente em momentos de crise econômica, é preciso ir além da transferência de renda pura e simples, modelo que se esgota. É preciso buscar no desenvolvimento humano, na qualificação profissional, no emprego e na geração de renda repostas para o combate à pobreza e a emancipação das pessoas”, disse o secretário-executivo.

O grito de Tavares – O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) e da Compesa, Roberto Tavares, participou em Brasília da primeira reunião realizada pelo Ministério das Cidades com vistas a revisão do Plano Nacional de Saneamento Básico. Apesar de parabenizar a iniciativa, Tavares fez duras críticas à falta de enfrentamento aos problemas estruturais do setor de saneamento por parte do Governo Federal. Dentre os pontos abordados, Tavares destacou o cenário exageradamente otimista que foi adotado pelo plano nacional, que previu um crescimento anual do PIB de 4% anuais, quando os índices registrados foram de -3,8% e -3,6 %, nos dois últimos anos, e a falta de previsão legal para a garantia de recursosonerosos e não onerosos para investimento perene que viabilize a melhoria e a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Só a Prefeitura emprega– Na pacata Bom Jesus da Serra, no interior da Bahia, 9 em cada 10 trabalhadores com carteira assinada são funcionários da Prefeitura. Com renda fixa e estabilidade, eles são a pequena elite da cidade de apenas 10,5 mil habitantes. Quem não tem emprego na gestão municipal, trabalha no comércio ou tem como principal fonte de renda o Bolsa Família ou o Bolsa Safra, concedido aos agricultores que não conseguem fazer sua plantação, de feijão ou milho, vingar. O comércio é pequeno, formado por padarias, botecos, pequenas lojas de roupas e mercados. Para conseguir uns trocados, tem estabelecimento que vende até Wi-Fi: R$ 1 por 24 horas.

Tudo pela Chesf– O governador Paulo Câmara (PSB) está capitaneando uma ação contra a privatização da Eletrobrás. Câmara prepara o lançamento de uma campanha de comunicação com o mote “Não vamos ficar calados”, em que contesta a desestatização proposta por Michel Temer. O ponto central defendido por ele é a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), de grande importância para o Estado. Câmara afirma que a venda da companhia irá prejudicar os cofres pernambucanos. E que o esforço fiscal para colocar as contas do Estado em dia terá sido em vão.

Lula só pensa nele – Lula ainda mexe no tabuleiro como se acreditasse que será candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. No momento, ele se concentra na montagem de seus possíveis palanques. O ex-presidente já avisou a Gleisi Hoffmann que deseja vê-la candidata à reeleição ou à Câmara. Ela cogitava dedicar-se exclusivamente à presidência do PT. Outros parlamentares que planejavam voos mais tímidos também já estão sendo encorajados a sonhar grande. A estratégia revela que Lula não está preocupado com o futuro dos aliados, ameaçados de ficar desempregados em 2019. Lula pensa apenas em si próprio, como sempre.

CURTAS

FEIRA DO LIVRO– A Secretaria da Mulher de Pernambuco está presente na III Feira Nordestina do Livro (Fenelivro) que acontece até, amanhã, das 9h às 21h, no Centro de Convenções, em Olinda, com entrada franca. O estande oferece cultura e empreendedorismo. A Secretaria está disponibilizando para o público uma exposição com todo seu acervo. Para acessar as obras, basta entrar no site: www.secmulher.pe.gov.br e baixar o livro de sua preferência, gratuitamente. No estande também estão sendo comercializados livros com a temática de gênero.

DESFECHO– Está marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, a reunião da executiva nacional do PMDB que selará o destino do diretório pernambucano. Em pauta, a proposta da sua dissolução pedida por um aliado do senador Fernando Bezerra Coelho. O relator da matéria é o deputado Baleia Rossi (SP), que deve dar seu parecer favorável, o que, na prática, leva FBC a tomar o comando do partido no Estado do deputado Jarbas Vasconcelos.

Perguntar não ofende: A dissolução do diretório do PMDB pernambucano será por unanimidade dos integrantes da executiva nacional?

Aos 81 anos de idade, Hermeto Pascoal, um dos maiores gênios da música brasileira, tem a vivacidade de um menino de 18. E foi ainda menino que ele começou sua trajetória musical, tocando flauta e sanfona, no interior de Alagoas, onde nasceu. Hoje, o artista conta com dezenas de discos lançados, parcerias com músicos de todo o mundo, 10 mil músicas em partitura e o título de Doutor Honoris Causa, conferido pela escola New England Conservatory, de Boston (EUA), em maio de 2017. Hermeto se apresenta no Recife, neste sábado (23), dentro da programação do Festival BB Seguridade de Blues e Jazz, no Parque Santana, e falou, em entrevista ao LeiaJá.com, sobre este show, música e, uma das coisas que melhor pode defini-lo, liberdade. 

O que o público pernambucano pode esperar do seu show, no BB seguridade de Blues e Jazz?

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Isso é o mesmo que você me perguntar: 'hoje chove ou não chove?'. Nos meus shows sempre chove, rola som. Em primeiro lugar sempre a criatividade. Cada show tem no mínimo 15 músicas com os arranjos já ensaiados, acontece que essa liberdade que a gente tem no palco é que quando o show começa, fia nas minhas mãos. Começa com aquela primeira música da lista, aí no meio do 'negócio' já vem uma outra música na cabeça. Aí, aquela que ia, já não vai mais, eu substitui aquela. A gente tem essa liberdade de criar porque no show a gente toca vários ritmos, a gente mistura e toca o que vem na cabeça. Eu começo tocando um instrumento e aí eles (os músicos) já sabem o que acontece. Tem a parte do improviso, mas é coisa de 20%. O mais importante é tocar os arranjos, eu acho lindo os arranjos e eu já venho fazendo isso há 40 anos e o público responde muito bem. Antigamente, era um costume dos outros grupos repetir a mesma coisa. Só que, por exemplo, tocava o Bebê, uma música de quando comecei, tocava ela em dois shows e quando o pessoal pedia de novo eu dizia: 'o bebê cresceu'. A intenção é justamente não ficar preso, premeditar o que vai ser, vai rolando conforme um jogo de futebol.

Você viveu no Recife, ainda pequeno. Qual sua relação com a cidade?

Essa terra é a terra que cheguei aos 15 anos. Não me esqueço nunca dessa minha terra, essa é uma das minhas terras. Me casei aqui e meu filho Fabio, nasceu aqui, no quintal da casa da avó dele, em Porto da Madeira, perto de Beberibe, onde eu morei também. Foi aqui o começo da minha luta, comecei a tocar sanfona aqui. Recebi muita força de Sivuca, de Jackson do Pandeiro. Sempre que estou aqui me lembro dessa turma, dos lugares que eu toquei, é uma coisa sensacional. Quando eu venho pra Recife é um céu. 

E qual é a importância da música nordestina para a música brasileira e mundial, na sua opinião? 

Não existe música de lugar nenhum, existe música universal que é misturada. Você já imaginou quanta colonização teve aqui no Nordeste? O país mais colonizado do mundo é o Brasil. A música feita no Nordeste não é diferente de outras músicas, todas têm semelhanças. Quando não é na linha melódica é o ritmo ou no tema. Eu acho, e acho que Deus também acha, Ele não botou nada na Terra igual justamente para não ficar na mesmice. Então, isso que eu chamo de música universal ela está nesse contexto, mas sem aquele: 'ah, a melhor música do mundo'. Esse negócio da vaidade, isso tudo é besteira.   

Você recebeu o importante título de Doutor Honoris Causa, pela escola New England Conservatory, recentemente. Como é ser doutor?

Fui pessoalmente lá e recebi, esse é o prêmio mais importante que tem no mundo. Mas, vou achar quer sou melhor agora? Não, senhor! EU sozinho não seria nem faria nada. A gente tem que somar, nos amar pra fazer as coisas. Mas foi uma surpresa. Foi uma coisa que me deixou ainda feliz, essa coisa espetacular, de repente. Eu não tenho palavras.   

Este ano você trabalhou no disco Hermeto Pascoal e Big Band (lançamento previsto para outubro de 2017), com mais de 20 músicos. Como foi lidar com um grupo tão grande? Você achou grupos que se enquadram nesse seu estilo 'livre' de criar?   

A Big Band impressiona pela quantidade de músicos, a maneira de escrever é diferente, muda o estilo. Mas trabalhar com um grupo pequeno é até mais difícil, às vezes. A minha função no grupo, além de ser instrumentista, mas sou até menos no grupo, pra chamar a atenção pro arranjador e compositor Hermeto Pascoale sou aquele que rege, que orienta o grupo, pra dar até mais liberdade ainda pra ninguém ficar preso. Pra mim o sentir tem que vir em primeiro lugar, você não pode premeditar uma coisa. O pensamento ele vem pra você, é isso que faz essa música universal. 

E como você consome música hoje? Você ouve na internet, ouve rádio?

Eu não tenho tempo. Não ouço nem a minha própria música. A não ser que você me convide pra um jantar, e coloque uma música minha na sua casa. Eu não quero me influenciar por mim mesmo. Pra não ficar uma imitação de mim mesmo. Quando eu trabalhava em estúdio, me davam um arranjo pra eu fazer, eu relaxo, até ter vontade de fazer. Sou 100% intuitivo. Eu respeito muito a minha criatividade, quando ela vem, não para. Eu faço música em tudo, até na bacia do banheiro. Hoje mesmo, na hora do almoço, eu trouxe dois guardanapos pra fazer música. Eu tenho aproximadamente 10 mil músicas em partitura. Quando falo isso, não é por causa da quantidade, é porque é quantidade em qualidade. Eu quero alcançar ainda, muitas coisas, nessa Terra, não tudo, mas algumas coisas ainda quero, se Deus quiser.

 

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Maria do Carmo Vilaça abre as portas da sorveteria, no bairro do Janga, com um sorriso largo e o olhar tranquilo. Aqui dentro ela é a Tia Carminha, figura indispensável para a produção e comercialização dos sorvetes. Além de ser a responsável pelas receitas e fabricação das delícias que oferece aos clientes, seu carisma e simpatia também são itens bastante procurados por quem frequenta o estabelecimento. Neste sábado (23), quando se celebra o Dia do Sorvete, não poderia haver personagem e história melhores para comemorar a data.

Tia Carminha começou a fazer sorvetes há 34 anos, estimulada pelo Tio Beto, dono de uma sorveteria que ela frequentava com o marido, em Casa Amarela. O começo foi tímido, mas ela logo pegou gosto pela tarefa e foi se aperfeiçoar. Fez vários cursos e num deles descobriu que não era necessário colocar gordura na sobremesa. Era o que ela precisava para aliar seu gosto por comida natural ao doce gelado: “Descobri que nao precisa botar gordura, a não ser que você more num lugar muito frio. Fiz do meu jeito e deu certo”. Adaptando e recriando os ensinamentos recebidos, ela chegou à sua própria receita, que prefere não dividir com ninguém.

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Em sua casa, Carminha abriu a sorveteria Mania. É lá que ela própria fábrica as coberturas, casquinhas e o sorvete, em dois ou três dias durante a semana. Muitos deles são feitos com frutas cultivadas no seu próprio quintal. Aliás, ela faz questão de usar apenas frutas frescas, sempre as da estação, pouquíssimo açúcar e nada de leite porque é "muito gorduroso". Para sorvetes como o de chocolate, ela usa o leite integral. Os demais sabores são, muitos deles, criações dela mesmo, como o de tortinha de limão. O resultado é um sorvete leve, adocicado na medida e feito com muito zelo e carinho. A sobremesa é aprovada por todos que a experimentam, inclusive famosos como o cantor Alceu Valença e o ator global Caio Blat, que já passaram pela sorveteria.

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Os clientes da Mania chegam de longe. “Vem gente de todos os lugares, de Piedade, de Igarassu, de Abreu e Lima…”, lista a proprietária. Mas as distâncias não parecem ser tanto esforço diante do atendimento especial dispensado pela Tia. Ela faz questão de não deixar ninguém sair de lá insatisfeito. “Uma vez, um menino me pediu um sorvete bem sujo, bem macabro. Eu fiz um sorvete de menta, com um pouco de chocolate e uma calda vermelha de morango. Quando ele viu, caiu no chão de tanto rir. E ele tomou muito sorvete.” Os desejos atendidos já resultaram em sorvetes de batata doce, mamão com laranja e até murici, uma fruta que a própria cliente trouxe do sertão. “Eu achei tão ruim o sorvete que eu dei todinho pra ela”, lembra Carminha aos risos. Mas ela revela que o sabor campeão de vendas é mesmo o de tapioca.

Em família

O sorvete  sucesso absoluto há mais de três décadas, desde o início, é feito em pequena escala e a nível familiar. Carminha revende seus sorvetes apenas em uma outra sorveteria, a Saborear-te, de sua filha Laisa, localizada no Sítio Histórico de Olinda, e em alguns poucos restaurantes também de Olinda. “Vem muita gente querendo revender meu sorvete, eu não aceito porque eu não poderia fazer um sorvete desse em grande escala. Meu olho é pequenininho, não tenho vontade de ter um grande negócio, eu quero continuar assim. Depois que eu não estiver mais fazendo, se elas (as filhas) quiserem mudar o esquema elas podem modificar o meu sorvete. Mas enquanto eu estiver, quero que seja assim”. A outra filha, Simone, também a ajuda na unidade do Janga. E, para não quebrar a regra, até a cadelinha da família também é envolvida com os sorvetes, mas apenas na hora de comer. E é dessa maneira "simples" que Carminha se realiza: “Aqui é o meu mundo, aqui estou na minha casa. Não tem nada nesse mundo que tire a minha felicidade, eu faço realmente uma coisa que eu gosto.”

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Serviço

Sorveteria Mania

Rua Honorato Fernandes da Paz, 412 - Janga - Paulista

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A Prefeitura de Pombos, em Pernambuco, precisou alterar o edital do concurso público que prevê a contratação de 282 profissionais em diversos níveis de escolaridade. A mudança foi na data da prova, antes marcada para o dia 12 de novembro, e que agora será realizada no dia 26 do mesmo mês. 

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Outra retificação foi nos cargos de motorista, atendente de hospital e maqueiro, que passam a exigir nível médio, enquanto que os cargos de auxiliar administrativo e auxiliar de creche vão requerer nível fundamental. 

Os interessados em participar do processo seletivo deverão se inscrever até 8 de outubro, por meio do endereço do concurso. A depender do cargo almejado, as taxas de participação variam de R$ 45 a R$ 75. As remunerações para os aprovados variam de R$ 937 a R$ 3 mil, em jornadas de trabalho de 40 horas por semana.

Confira o novo edital completo. 

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O programa de estágio da Ambev, empresa especializada em cervejaria, vai receber até o dia 23 de outubro as candidaturas de estudantes interessados em fazer parte do time de marketing da rede. A 3º edição do Marketing Challenge irá convocar cerca de 60 universitários para que passem um final de semana em sua sede, na cidade de São Paulo. O principal objetivo do processo é proporcionar experiências que contribuam com o desenvolvimento de cada um dos participantes, além de identificar jovens talentos para compor o quadro de estagiários da Ambev. 

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Na edição deste ano, os candidatos terão contato com a cultura da empresa  por meio dos cases e dinâmicas propostas. Ainda segundo a empresa, os candidatos poderão ter contato com a liderança de marketing da companhia, onde terão a oportunidade de trocar experiências. 

Podem se inscrever estudantes de qualquer curso, estando matriculado no penúltimo ou último ano da faculdade a partir de janeiro de 2018 e ter disponibilidade para estagiar na cidade de São Paulo. As inscrições estão abertas no site do programa e seguem até o próximo mês. Já o desafio será realizado nos dias 10, 11, 12 de novembro.

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Apesar do empate não ter sido o ideal para o Santa Cruz nessa sexta (22), contra o Londrina, serviu para manter a invencibilidade do técnico Marcelo Martelotte. Em sua avaliação pós-confronto, o comandante coral se mostrou quase totalmente satisfeito, lamentando apenas o erro, como os demais tricolores.

"Fiquei satisfeito com nosso comportamento. Tivemos um primeiro tempo seguro, criando oportunidades e no segundo melhoramos, só não ficamos inteiramente satisfeitos porque podíamos ter vencido o jogo. Fizemos uma vantagem e estávamos bem postados até o gol. Foi quase um gol olímpico, em uma bola normal do futebol. Em geral, gostei do time, entendo que estamos melhorando e isso dá confiança para a sequência do campeonato", garantiu.

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Nem mesmo a posse de bola adversária que passava dos 60% deixou preocupado o treinador. Ele conta que o estilo de jogo pernambucano é esse, e reforça que, assim como o Goiás, foi uma partida de poucos sustos, exceto pelo gol, em um lance que não deveria acontecer.

"Essa é uma característica do nosso time, está se acostumando a marcar. Se organizar sem a posse da bola e, muitas vezes, existe o ímpeto do adversário que dá a impressão de domínio. Porém não houve risco, o Julio Cesar não precisou fazer grandes defesas, pelo contrário, foi o César quem precisou pegar as bolas. Então, eu entendo que tivemos um bom comportamento. Erramos no escanteio, lance que treinamos, mas é natural, algumas coisas não dá para evitar", contou Martelotte.

Se houve o lamento pelo resultado em si, há o que comemorar pela mudança de momento. Marcelo lembra que quando chegou a sequência era de derrotas. Agora são partidas em que o time sempre pontua, algo que é fundamental em uma disputa de pontos corridos. Para seguir bem, é preciso vencer em casa, já na terça-feira (26), quando recebe o Ceará no Arruda. É por isso que ele convoca o torcedor, para conquistar mais pontos.

"Levando em consideração que jogamos fora de casa, esses três jogos não foi ruim somar cinco pontos. Para uma equipe que vinha de várias derrotas e muda o cenário, você já vê os jogadores com um semblante diferente, confiantes, motivados. Isso que é importante nesse momento, ter a sequência positiva. Quando saímos somamos e vencemos em casa. Temos mais uma responsabilidade na terça, o torcedor já tem uma cobrança diferente. Esperamos que eles vão ao Arruda, porque fazem a diferença. Com a presença deles ficamos mais perto dos objetivos", destacou o técnico.

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Da forma que aconteceu, o empate do Santa Cruz com o Londrina, nesta sexta-feira (22), acabou deixando um sabor amargo para os tricolores. Saindo na frente, e melhor na partida, em uma falha durante um escanteio, a Cobra Coral viu a vitória escapar. Porém, o discurso pós-jogo dos atletas foi de otimismo, ainda porque não dá para voltar ao Z4 na rodada e a partida foi longe do Arruda, com um ponto somado.

"Foi uma bobeira porque a gente se acomodou, deu algumas bolas bobas. Vínhamos de seis derrotas, agora são três sem perder. Estamos pegando confiança, tirando o clube da parte debaixo para tentar mais, se houver tempo. O Martelotte está dando sua cara ao time, se a gente vence em casa e empata fora, vamos conseguir ir bem", afirmou o goleiro Julio Cesar.

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Quem saiu mais feliz com o resultado foi Wellington César. Autor do gol coral, o primeiro de sua carreira como profissional, o volante conta do alívio que veio com o tento já profetizado. "Um amigo meu me falou que eu iria marcar hoje e eu acreditei. Eu até me arrepio, porque lembro que chegava em casa nos momentos ruins e minha família dizia que as vaias vinham pela minha capacidade, que eu podia dar mais. Acreditei, falei para eles que deus ia me ajudar, e aconteceu", contou.

Para marcar, o meio-campista, mais de contenção, precisou se largar ao ataque. Foi assim que marcou pela primeira vez, encostando na frente. Algo que ele já vinha sendo cobrado pela torcida e o treinador. "Fui cobrado para fazer gol, a torcida sempre pedia. O professor me pediu para acompanhar o ataque e fui feliz. Agradeço a todos. Dedico esse gol aos torcedores tricolores. No primeiro tempo dominamos bem e no segundo deixamos a desejar. Estamos dedicados e batalhando para sair dessa zona. Fico feliz em poder ajudar", completou o atleta de 23 anos.

Invicto sob o comando de Marcelo Martelotte, o Santa Cruz voltou a campo após vencer o Goiás e sair da zona do rebaixamento nesta sexta-feira (22). Em Londrina, enfrentou um adversário que vive uma situação melhor na tabela porém não venceu nas mesmas duas rodadas em que o Tricolor saiu da degola. Para dar sequência à reação que começou contra o ABC, o tricolor precisava vencer fora de casa, por isso proposta ofensiva dentro das quatro linhas. Mesmo melhor, o resultado não foi o ideal para o tricolor, saindo na frente, o time pernambucano viu o placar escapar por entre os dedos, apenas empatando.

Começar atacando deixava claro que o Santa não ia ficar esperando o adversário propor o jogo. Bastaram cinco minutos para a primeira finalização na partida, em chute de fora da área de Wellington Cézar que passou ao lado do gol de César. Pouco depois, a primeira polêmica da partida. Em escanteio que Sandro subiu mais alto, Edson Silva desviou a trajetória da bola com a mão. Porém, o árbitro Thiago Duarte Peixoto não entendeu que houve pênalti. Na sequência, o Tubarão quase marca em cruzamento estranho de Reginaldo que passou por cima do travessão coral. Seria a tônica paranaense no jogo, levantar na área dos visitantes.

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Demorou, entretanto, para que surgisse outra oportunidade clara de gol. Contra-atacando com frequência, os tricolores quase abriram o placar aos 34. Thiago Primão carregou pelo meio e passou por dois adversários antes de bater da entrada da área. A bola desviou no Edson Silva e quase traiu César que pulou para espalmar. Foram poucos lances de criatividade, que esbarravam na falta de capricho do Londrina no último passe e finalização. Foi o caso de Reginaldo que chegou a invadir a área, mas pegou tão mal que mandou para lateral. O intervalo veio com o Santa melhor na partida.

Santa consegue marcar, mas deixa a vitória escapar

O recomeço teve um panorâma parecido. Ainda mais com o susto que os paranaenses tomaram aos 11. André Luís carregou pela direita e cruzou rasteiro, na altura da pequena área. Grafite, que vinha de trás, chegou sozinho, mas furou a finalização que seria o primeiro gol, para alívio da torcida. Porém não durou muito. Melhor no jogo, o Santa chegou novamente aos 18 em jogada de Nininho que lançou, a bola desviou em Quaresma e sobrou em Wellington Cézar. O volante dominou e bateu colocado, no canto do goleiro, fazendo 1x0. Curiosamente, o primeiro gol da carreira profissional do volante de 23 anos de idade.

Apesar de criar pouco, o Londrina tinha a posse da bola e conseguiu, em escanteio aos 28, deixar tudo igual, numa jogada de dois homens que entraram no decorrer da partida. Wiliam Henrique levantou na pequena área e Julio Cesar não saiu do gol. Acabou vendo a bola bater em Ricardinho e não conseguir reagir em tempo hábil; 1x1. Os tricolores passaram a buscar mais o ataque, não querendo deixar o resultado escapar. Logo aos 30, Bruno Paulo arriscou de longe e a bola passou muito perto do travessão. Dois minutos após, Wiliam Barbio recebeu bola pisada por Primão, e tentou colocar, porém mandou para fora.

Quando o relógio marcava 35, foi a vez de Salles cobrar falta e colocar César para trabalhar. A pressão era toda coral, parecia jogar em casa nos minutos finais, sentindo que dava para conquistar os três pontos. Porém o placar permaneceu empatado, com direito a quase gol olímpico de William Henrique no final. O 0x0 não foi bom para o Santa que parou nos 28 pontos e pode perder uma posição a depender do resultado do Goiás. Já o Tubarão, chegou aos 34 e ganhou provisoriamente duas posições. O Tricolor volta a campo terça-feira (26), em casa, quando recebe o Ceará e o Londrina viaja para encarar o Oeste.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 25ª rodada

Local: Estádio do Café, em Londrina-PR

Londrina: César; Reginaldo, Dirceu, Edson Silva e Quaresma (Ayrton); Germano, Jardel, Safira e Celsinho (Ricardinho); Artur e Carlos Henrique (William Henrique). Técnico: Cláudio Tencati.

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Sandro, Anderson Salles e Tiago Costa; João Ananias, Wellington Cézar e Thiago Primão (Natan); André Luís (Wiliam Barbio), Bruno Paulo e Grafite (Ricardo Bueno). Técnico: Marcelo Martelotte.

Arbitragem: Thiago Duarte Peixoto - SP

Assistentes: Herman Brumel Vani - SP / Vitor Carmona Metestaine - SP

Gols: Ricardinho (LON) / Wellington Cézar (SCZ)

Cartões amarelos: Germano e Ricardinho (LON)

 

Uma manifestação em favor dos direitos dos homossexuais lotou as ruas do centro do Recife, nesta sexta (22). Organizado por diversos coletivos, o ato Não somos doentes! protestou contra a decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho que liberou a 'cura gay' dando permissão para o tratamento médico em função da "reprogramação sexual" em pessoas com orientação não-heterrossexual. O movimento começou numa concentração na praça do Derby, às 16h, e foi em direção até o Palácio da Justiça, onde encerrou por volta das 20h.

De cima do trio, Marina Presbítero, do movimento Mulheres em Luta, organizadora do ato falou sobre o movimento: "No país todo está rolando esse movimento contra esse juiz que quer tratar os LGBT's como doentes. Não tem como reverter orientação sexual porque não é doença, é questão de identidade das pessoas. Então é preciso que a gente se junte, se organize contra a lgtfobia num país onde mais se mata gays no mundo. Os crimes são com requinte de crueldade, o estupro coletivo às lésbicas, é preciso que acabemos com o preconceito. Estamos encerrando na frente da sede da justiça pra dizer pra essa justiça fascista que não vão classificar a gente como doentes". O estudante Pedro Neto acompanhava a caminhada e engrossou o coro dos manifestantes: "Essa galera tem a mente fechada". E o professor Vinicius Queiroz completou: "Eu sou gay com orgulho. No domingo sofri um ataque homofóbico. Fui à delegacia e eles me trataram como qualquer um. Por isso, estou aqui, não só por mim, mas por todos, para que nós tenhamos, para toda a população, mais segurança pública."

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Sueli Aquino, coordenadora do ‘Mães pela Diversidade’, também falou em prol da causa: "Estamos protestando contra a patologização dos lgbt's que foi uma coisa que se lutou muito desde 1999. A portaria 01/99 já despatologiza todo tipo de homossexualidade e hoje vem um juiz que não entende nada de psiquiatria e acha que pode repatologizar isso. Está na hora de a pessoa dizer como ela se sente e o que ela quer ser." Participaram do ato, nesta sexta (22), o Fórum LGBT de Pernambuco, formado pelo Instituto Papai, Gema, Ser Coletivo, Conles, RUA, Amotrans, Leões do Norte, ABLGBT, GayMado, Mães Pela Diversidade, Candaces, Gestos, LUAS, Lutas e Cores, Movimento Mulheres em Luta Pernambuco, Movimento Zoada, Brigadas Populares Pernambuco, Rua Juventude Anticapitalista, Tire seu Bairro do Armário Coletivo LGBT Comunista Pernambuco, Brigadas Populares, Poesis, Afronte, Simpere, AfroLGBT, MML, Quilombo Raça e Classe,  ANEL e bloco Tire Seu Bairro Do Armário, com apoio do grupo GTXMOON.

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Com a classificação na Sul-Americana garantida, o Sport já voltou sua atenção ao Campeonato Brasileiro. Na próxima segunda-feira (25), o Leão recebe o Vasco, na Ilha do Retiro, com a missão de retomar as vitórias na Série A. Vindo de uma sequência negativa, é natural que o técnico precise explicar porque alguns setores vêm falhando, apesar de não creditar o mau desempenho para uma única parte do campo.

"Quando cheguei aqui, a questão era tomar muitos gols, agora é não fazer gols, o ataque. Estamos trabalhando, são momentos que a equipe passa, não vou responsabilizar um setor. A equipe não vem bem, tecnicamente, como queremos. Tiro a Sul-Americana disso porque é uma competição diferente, contra a Ponte Preta passamos com o que foi feito aqui. O time se entregou ao máximo e não foi bem tecnicamente, talvez por defender demais o resultado, porém no Brasileiro não está como queríamos", afirmou Vanderlei Luxemburgo.

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E para retomar as vitórias, ele espera o apoio das arquibancadas. Luxa conta que a torcida pesou na sua decisão de treinar o time rubro-negro e diz ainda esperar ver o caldeirão que dificultava a vida dos times por onde passou e encarou jogos na Ilha.

"Uma das coisas que mais valorizei quando vim ao Sport, era porque jogar na Ilha do Retiro é muito complicado. É um estádio cheio, de torcida participante. Ainda não vi como era, lotada, com participação efetiva junto à equipe. Isso inibe o adversário e mexe com nosso jogador. Não vejo mais a preferência pelo time inteiro, apenas com um ou outro jogador. Isso preocupa, não é o Sport que vi quando quis vir. É um jogo importante na tabela, continuo acreditando que o torcedor vai chegar junto contra o Vasco e complicar a vida do adversário", contou o treinador.

Questionado se via alguma dificuldade do time, em especial com as bolas aéras, Vanderlei distribuiu a responsabilidade para todo o grupo. Para ele, apenas em lances de bola parada, há alguns setores específicos para corrigir. "O gol é coletivo, desde como nasce a jogada a partir de um erro do seu ataque, é uma série de fatores para analisar. A única função que alguém falhou, especificamente, é na bola parada, quando o defensor não acompanha o adversário", disse.

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