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Estudantes protestaram contra a aprovação da PEC 55 e a reforma do ensino médio, propostas pelo governo federal, na manhã desta quarta-feira (21). Cerca de 30 alunos levaram cadeiras para o meio da pista e interditaram por cerca de duas horas a Avenida Agamenon Magalhães, uma das principais avenidas do Recife, na altura do Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby.

Os alunos exibiram cartazes e faixas contra as medidas aprovadas no governo de Michel Temer. O trânsito ficou fechado no sentido Zona Sul do Recife. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a manifestaçao acabou por volta das 9h10.

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Um dos estudantes da Escola Governador Barbosa Lima explicou que o ato também é uma forma de alertar a Secretaria de Educação de Pernambuco pela falta de negociação com as ocupações das escolas periféricas. Para ele, apenas as unidades de ensino de referência do Estado foram ouvidas pelo órgão.

No dia 13 de dezembro, com 53 votos a favor e 16 contra, o Senado aprovou, em segundo turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição do Teto de Gastos (PEC 55/2016). A proposta limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, a partir de 2017, com possibilidade de revisão a partir do décimo ano de vigência.

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Após 40 dias de paralisação, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram, por meio de assembleia realizada nesta quinta-feira (15), decretar encerrada a greve da categoria. Diante da promulgação da emenda constitucional que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, os docentes decidiram retornar às atividades da instituição.

De acordo com o presidente da Assembleia dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Augusto Barreto, o retorno das aulas será no próximo dia 21 e o calendário de reposição dos dias parados ainda será definido em parceria com o Conselho Universitário e a Reitoria.

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Ele acrescenta ainda que a principal razão da greve era a PEC 55, e que a luta terá novas estratégias no futuro, com reações a respeito da Reforma da Previdência, Trabalhista e no Ensino Médio. “Iremos repensar as formas de atuação e mobilizar outras categorias para uma luta de maior proporção”, esclareceu.

 A Adufepe representa hoje, 2,5 mil professores da universidade.

 

Ao todo, 52 pessoas foram detidas durante a manifestação no centro do Recife contra a aprovação da PEC do Teto na terça-feira (13), segundo a Polícia Militar. O protesto foi marcado por depredação de vidraças de bancos da Avenida Conde da Boa Vista.

Os adolescentes foram liberados no local. Após a identificação, aqueles que não eram menores foram conduzidos à Central de Plantões, na Zona Norte da capital.

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Segundo o delegado Ademir Soares de Oliveira, 26 pessoas foram encaminhadas à Central de Plantões com quase a mesma quantidade de advogados. Eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

Manifestantes protestam na manhã desta terça-feira (13)  contra o governo Michel Temer no centro do Recife. Eles bloqueiam a Avenida Cruz Cabugá e a Avenida Norte, importantes vias da capital.

O grupo ora interdita a Avenida Norte ora a Avenida Cruz Cabugá. Eles atearam fogo em entulhos para impedir o tráfego de veículos. Os manifestantes carregam uma faixa pedindo a saída do presidente Temer.

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O Exército está no local acompanhando o ato. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local orientando os condutores. Para quem vem de Olinda pela Avenida Cruz Cabugá, há um desvio entrando na Avenida Norte. As assessorias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros não confirmaram os acionamentos das corporações. 

A PEC 55, conhecida como PEC do Teto dos Gastos, será votada em segundo turno pelo Senado Federal. A votação está prevista para ocorrer às 9h.

Estudantes ocupantes da UFPE realizam um protesto na manhã desta terça-feira (6) na BR 101, em frente à reitoria da universidade, seguindo depois em caminhada para dentro do campus. A pauta do protesto, de acordo com uma carta aberta divulgada pelos estudantes, além de se colocar contra a PEC 55, pede pela homologação do novo estatuto da universidade, pela manutenção do valor de 3 reais para as refeições do restaurante universitário e pela efetivação da assistência estudantil. Além disso, os estudantes também pedem que as pautas dos técnicos administrativos sejam ouvidas pela reitoria. Os estudantes também se colocam contrários ao prazo dado pela universidade para desocupação dos prédios nesta terça-feira (6) até as 17h, sob ameaça de entrar com pedido de reintegração de posso dos prédios ocupados. 

O prazo dado pela UFPE se baseou na Cláusula Quarta do Protocolo Interinstitucional de Atuação firmado no último dia 28 em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU), a Procuradoria Geral (AGU), a Polícia Militar (PM) e a Frente Juristas pela Democracia, que determina 'O diálogo deve priorizar, o máximo possível, a compatibilidade entre o direito de livre manifestação dos estudantes e o respeito a funcionalidades dos prédios ocupados'. A reitoria, em seu comunicado sobre o prazo para a desocupação afirmou que 'Os alunos têm até a próxima terça-feira (6), às 17h, para atender à cláusula quarta do protocolo assinado'. Os estudantes declaram em sua carta aberta que 'andam dizendo que nós ESTUDANTES fechamos o canal de diálogo – este que nunca foi aberto'. Os estudantes afirmam ainda que, apesar do prazo dado pela reitoria, não desocuparão e seguem com o movimento buscando o diálogo com a reitoria: 'Precisamos conversar, reitoria, e não aceitaremos polícia ao invés de políticas: 'Há braços de luta, não recuaremos!'.  Procurada para se pronunciar sobre o protesto, a assessoria de comunicação da UFPE não respondeu ao contato da reportagem. 

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Confira a carta aberta na íntegra: 

"Com esse pronunciamento temos o objetivo de falar diretamente com a população de toda cidade de Recife. Aqui na UFPE, hoje, há 7 prédios ocupados. Construimos uma unidade de mobilização nacional que visa a anulação da PEC – 55 (antiga 241), que, como sabemos, pretende congelar o orçamento nos serviços sociais, como SAÚDE E EDUCAÇÃO, junto com as mais de 1200 escolas, institutos e universidades ocupadas em todo o país. Além disso, Somos centenas de estudantes declarando greve estudantil, técnicas administrativas e professoras em greve. Mas para além dessa unidade nacional, nós da UFPE temos aqui reinvindicações internas que precisam ser escutadas e ATENDIDAS.

Por anos o movimento estudantil esteve parado, na inércia, enquanto alguns outros setores de luta dessa universidade continuavam se mobilizando. Hoje, nós ESTUDANTES estamos mostrando nossa resistência fisica, psicologica e ideologica e queremos mais do que nunca conquistar nessa luta ganhos concretos para toda comunidade academica.

Diferente do que prega a reitoria, representada na figura do ANISIO BRASILEIRO e seus aliados, que afirmam que o movimento Ocupa UFPE não está aberto a negociação, nós precisamos dizer que quem historicamente negou esse dialogo foi esse REItor, utilizando por vezes o braço armado do Estado, através da Policia Militar e Federal para intervir sem nos escutar.

Nesse sentido, queremos denunciar todos os processos de fechamento de dialogo por parte da reitoria ( REINTEGRAÇAO 2013/2015 – vejam as cenas) e dizer que agora em 2016 não querem fazer diferente.

Andam dizendo que nós ESTUDANTES fechamos o canal de dialogo – este que nunca foi aberto. O que estão tentando fazer e legitimar é: tratar como caso de policia estudantes que se mobilizam e lutam por uma universidade pública, gratuita e de qualidade que todas as pessoas tenham acesso, que a comunidade da Várzea pare de ser expulsa, Nas ocupações estamos aprendendo a nos relacionar melhor com os nosso pares, com nossos prédios, com nossos professores, com a comunidade. O obvio aqui tem sido questionar melhores condições de vida e permanencia para toda uma população de filhas e filhos da classe trabalhadora, que deve por direito ter acesso a Universidade Federal de Pernambuco. Dessa forma, NÓS não teriamos ganhos em fechar o canal de dialogo e negociação com a reitoria. O que eles estão mais uma vez tentando fazer é manipular as informações a fim de transformar nossa luta em processos dolorosos e criminais, coisa que já vimos acontecer por diversas vezes.

Dessa forma, Para negociação exigimos que antes que qualquer pedido de reintegração dos prédios a reitoria aceite as nossas demandas e nos apresente respostas concretas. A homologação do ESTATUTO em sua integra é algo que não abriremos mão de forma alguma. O atual estatuto da UFPE está marcado por uma matriz autoritária, é herança do assombroso período da ditadura militar, que impede a participação dos estudantes, técnicos e de grande parte dos docentes na tomada das principais decisões do Campus. A forma organizativa atual é verticalizada, reforça e concentra o poder nas mãos de uma pessoa. O NOVO ESTATUTO busca romper com essa ordem. A efeticvação da democracia é o seu princípio fundamental e a paridade, instrumento estratégico, organizativo e formativo. Dividir poder é dividir responsabilidades, é horizontalizar o sentimento de partícipes no trabalho, no estudo, no fazer científico, no ambiente universitário. Por uma nova UFPE estruturalmente democrática!

Outra coisa que está latente em nossas reinvidicações é que se encerre a criminalizaÇÃO das pessoas envolvidas na luta por uma sociedade mais justa. O ato de criminalização do movimento vem como estratégia de bloqueio e desmobilização da luta. Criminalizar é uma tentativa de boicote severo do movimento em si, é uma tentativa de implementação de cultura do medo, é tentar barrar um direito constitucional que nos permite a liberdade de expressão! Estamos aqui também pelo fim dos processos tal como pelo fechamento dos já abertos.

A tentativa desmobilizadora dessa reitoria que tenta barrar as manifestações de movimentos como estratégia de nos calar, respondemos que não nos calaremos continuaremos a luta. Queremos a abertura e transparencia das contas da nossa universidade, queremos um Restaurante Universitário de qualidade e com a manutenção do valor de 3,00 por refeição. Queremos ser ouvidos a respeito dos cortes e destinos de verbas da universidade. Queremos poder dizer o que pra nós é prioridade e o que não é. Queremos que aa pautas dos tecnicos adm. sejam escutadas, suas propostas para abertura de concursos é algo que interfere diretamente no cotidiano dos/as estudantes dessa universidade, assim como a efetivação da assistência estudantil.

Precisamos conversar REITORIA, e não aceitaremos policia ao inves de politicas. Um abraço de todos/as esses que estão aqui na luta. HÁ BRAÇOS DE LUTA, NÃO RECUAREMOS!

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O senado federal iniciou a votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, no final da tarde desta terça-feira (29). Os senadores discursaram defendendo e atacando à aprovação da matéria que, se aprovada, limitará os gastos públicos durante 20 anos. Alguns parlamentares também fizeram críticas ao impedimento dos estudantes, representantes de movimentos sociais e professores que protestam contra a PEC do teto de terem acesso às galerias do plenário da Casa. 

Votando a favor da matéria, Ataídes Oliveira PSDB- TO, disse que o impeachment de Dilma Rousseff e a PEC do teto marcam positivamente o ano de 2016.  “O presidente Temer não tinha outra coisa a fazer a não ser colocar para votação a PEC dos gastos públicos”. “A não aprovação dessa PEC vai, sim, tirar dinheiro da saúde e da educação”, defendeu o senador tucano. 

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Além de enaltecer a votação da PEC, o parlamentar atacou às gestões petistas de Dilma e Lula, destacando a dívida pública deixada pela ex-presidente e a verba enviada para países vizinhos. “O estrago que o governo do PT fez na nossa economia vai demandar anos para que o país se reestruture. Eles fizeram estragos na nossa economia e não querem que a PEC seja aprovada”, disparou. “Gastaram demais e gastaram erradamente. Não tiveram sabedoria para gastar o dinheiro do povo”, completou. 

Em defesa do legado deixado por Dilma, Humberto Costa PT-PE, ao iniciar seu discurso, o petista protestou pela não liberação da entrada das pessoas da sociedade civil que são contra a PEC 55. Segundo ele, impedir que as pessoas fiquem nas galerias da Casa é desrespeito com a opinião dos manifestantes e fere a democracia. “Já deixaram, em outras ocasiões, pessoas entrarem aqui para jogar dinheiro de papel em nós senadores e desta vez ninguém pode entrar”, rememorou. 

Em relação a PEC, o senador Humberto avaliou que a proposta prejudica a população brasileira, especialmente, os mais pobres. “Esse é uma ajuste capenga, é preciso trabalhar as despesas e as receitas. Mas opção feita está escolhendo os mais pobres para pagar os ajustes que estão sendo impostos”, frisou. O parlamentar ainda disse que a medida, se aprovada, será prejudicial para as áreas da saúde e educação. “É lamentável ouvir aqui as pessoas dizerem que vai crescer o percentual de recursos para saúde ou para educação. O povo não é bobo, apenas o povo só vai sentir a partir do momento em que essa proposta estiver vigendo e vamos ver o sofrimento em áreas como a habitação, a assistência social e segurança pública”, disse ao enaltecer as gestões de Lula e Dilma por investir nas duas áreas e estabelecer um percentual de investimentos para a saúde. 

Dizendo não a PEC do teto, a senadora Fátima Bezerra PT-RN afirmou que lamentava as galerias estarem interditadas para o público. “As pessoas querem requerer seus direitos, que esse governo golpista está cerceando. Elas não fizeram nada e foram impedidas de entrar na Casa. Elas estão aqui para lutar por seus direitos”. 

 

"Fora Temer, fora PEC, fora reformas trabalhista. Este é o governo dos notáveis: notáveis ladrões. Temer é ilegítimo e golpista. Os trabalhadores não vão parar". O incisivo depoimento de Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), era consoante aos gritos de revolta contra o governo federal, nesta sexta-feira, em passeata contra a PEC do Teto dos Gastos que percorreu a Avenida Conde da Boa Vista, principal via do centro do Recife.

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Bandeiras de todas as cores se destacavam sobre a multidão. Os grupos de jovens estudantes a favor das ocupações se misturavam a militantes do Movimento Sem-Terra; tantos gritos e batucadas que lojistas locais, claramente assustados, fecharam as portas (inclusive o Shopping Boa Vista). Nas faixas, "Fora Mendonça", "Fora Temer" e "Novas Eleições" faziam parte dos pedidos. 

Uma das várias viaturas de polícia que acompanhavam o protesto acionou a sirene e tentou passar pelo meio da corrente de gente. Houve princípio de desentendimento. "Ei, soldado, você também é vítima", bradaram alguns. Outros vaiaram. Os mais apaziguadores dialogaram e nenhum incidente aconteceu. 

Nas paradas, dezenas aguardavam a quilométrica fila de ônibus andar com mais rapidez. Em sentido contrário à manifestação, muitos decidiram andar até a Praça do Derby para pegar algum transporte.

"O povo tá tudo arretado por causa de dinheiro. Então por que não vai trabalhar", disse um comerciante que não quis se identificar. Em resposta, um homem que passava na calçada mostrava sua irritação. "Fizeram manifestação, tiraram Dilma . Agora querem tirar Temer. Ele vai ficar, rapaz. Uma porra que vão tirar Temer". 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, antiga 241, cria um teto para o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Os senadores devem votar a PEC na próxima terça-feira (29).

Diversas centrais sindicais de Pernambuco se reuniram nesta quinta (24) e prometeram para a próxima sexta-feira (25) manifestações maiores que a do dia 11 de novembro. O dia 25 de novembro será mais um Dia Nacional de Paralisações e Greves. Os trabalhadores são contra o governo de Michel Temer, a PEC do Teto, as reformadas da Previdência e Trabalhista e a liberação total das terceirizações.

Estão previstos novos protestos, bloqueios de ruas, panfletagens e piquetes. Às 15h, na Praça do Derby, centro do Recife, começará a concentração para o grande ato que deve seguir pela Avenida Conde da Boa Vista, também no centro da capital. “Vai haver paralisações e atos do litoral ao Sertão”, ameaçou Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE). 

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Entre as categorias que prometem participar das manifestações estão os policiais civis, professores, petroleiros, operários da construção civil, bancários, servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), operários e trabalhadores da agricultura familiar. 

Além do Recife, haverá manifestações em vários pontos do estado, como nas estradas. Os movimentos evitaram detalhar os locais em que as ações vão ocorrer, mas adiantaram que vai haver atos em Petrolina e Serra Talhada, no Sertão. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis  (Sinpol), Áureo Cisneiros, a categoria já está mobilizada para a paralisação. “Só vão ser feitos os flagrantes. Todos os outros serviços vão estar paralisados”, explicou. 

Os líderes das centrais sindicais também criticaram o posicionamento do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), de que iriam garantir o pleno funcionamento dos ônibus e que solicitaram a segurança na circulação dos coletivos. O Sindicato dos Rodoviários, entretanto, já se adiantou dizendo que não vai participar das manifestações. 

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Diante do cenário de paralisações de vários setores em todo o Brasil contra a PEC do Teto dos Gastos, marcadas para acontecerem na próxima sexta-feira (25), os serviços de transporte público também devem ter o funcionamento alterado.

Por conta disso, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), se manifestou através de nota à imprensa informando que “serão adotadas as devidas providências para garantir o pleno funcionamento do sistema de transporte e evitar prejuízos à sociedade em geral”.

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O órgão solicitou à Secretaria de Defesa Social (SDS) mais segurança na circulação dos coletivos. Ao Grande Recife Consórcio de Transporte, a Urbana pede garantia na saída da frota das garagens. 

O documento ainda relembra os “transtornos e prejuízos ocasionados no último movimento paradista abrupto e sem amparo legal do dia 11 do corrente mês”. O Sindicato aponta que procedimentos estão sendo adotados no intuito de responsabilizar “os autores dos atos ilícitos praticados”. 

Apesar de ressaltar o "direito a prostesto", a Urbana-PE critica manifestações que ferem "os limites da democracia e legalidade" e enaltece o "direito de ir e vir" da população. 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) lançou uma campanha para arrecadar doações em prol de uma caravana estudantil que deve sair de todas as regiões do país com destino a Brasília contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, mais conhecida como PEC do Teto de Gastos Públicos, no Senado. 

A intenção da UNE é de reunir os estudantes na capital brasileira no dia 29 de novembro, data prevista para a votação da matéria no plenário da Casa Alta, para pressionar os parlamentares a reprovar o texto. Além disso, a mobilização também pretende “repudiar” a Reforma do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido. 

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De acordo com a presidente da UNE, Carina Vitral, além deles outras 30 entidades do movimento educacional, trabalhadores da educação, técnicos administrativos e professores devem aderir à caravana.

“Começamos agora uma nova fase na luta para chamar atenção dos parlamentares e da sociedade em geral por meio de uma caravana com engajamento de todas as ocupações”, disse. “Os estudantes não ocupam apenas para impedir aula, mas para dar função pedagógica, política, de posicionamento pela educação que a gente quer com protagonismo dos estudantes”, acrescentou. As colaborações estão sendo feitas diretamente na conta da UNE. 

 

 

Alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Porto Digital (EREM), localizada no Bairro do Recife, ocuparam, na manhã desta quinta-feira (17), o prédio da instituição de ensino. Entre as reivindicações, os estudantes manifestam contra a PEC 55, que limita gastos com educação, saúde e assistência social. Eles também combatem a reforma no ensino médio. A ocupação foi iniciada após uma realização de assembleia de estudantes.

De acordo com uma estudante que não quis ter seu nome revelado, o local encontra-se isolado, com acesso restrito por parte dos estudantes. Alguns alunos que encontram-se do lado de fora da unidade são contrários às manifestações e estão impedidos de entrar.

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Atualmente, cerca de 20 escolas de nível médio e institutos de referência estão ocupadas, assim como 15 universidades públicas do Estado de Pernambuco. No País, o número ultrapassa de mil unidades ocupadas. 

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O reitor Anísio Brasileiro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pediu nesse sábado (12) que a comunidade acadêmica refletisse sobre as formas de protestar e fazer as reivindicações contra a aprovação da PEC do Teto dos Gastos e as reformas na educação brasileira. Em uma divulgação audiovisual postada no youtube através do canal da Assessoria de Comunicação Social (ASCOM), Anísio explica os impactos e os riscos da aprovação da PEC para a universidade, além de justificar o pedido de reintegração de posse pelo Ministério Público da Faculdade de Direito do Recife ocupada desde a última quinta-feira (10) por cerca de 100 pessoas. Assista, no vídeo, o depoimento do reitor. 

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou, neste sábado (12), que as manifestações contra as ações do presidente Michel Temer (PMDB) são reflexo de um “grito de socorro” da população contra um governo que, sob a ótica dele, “não pensa nos mais humildes”. Para o senador, as reivindicações são a melhor maneira de pressionar o Congresso Nacional e o peemedebista contra, por exemplo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, mais conhecida como PEC do Teto dos Gastos. 

“Estamos precisando, isso sim, ir para as ruas protestar contra qualquer perda de direitos que já tínhamos garantido”, salientou, lembrando os atos que marcaram o Dia Nacional de Greve e Paralisações, que aconteceu em todo o país nessa sexta-feira (11).  

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“Não podemos nos calar diante tantos retrocessos e perdas de direitos históricos que foram conquistados. O povo está indo às ruas para gritar ‘Fora Temer’ e protestar contra medidas irresponsáveis que estão sendo tomadas e que vão prejudicar o brasileiro e vai paralisar o Brasil. Vejo essas manifestações como um grito de socorro que a população está dando contra um governo que não pensa nos mais humildes e nos que mais precisam”, acrescentou o senador. 

Classificando como “PEC do Fim do Mundo” e “da Maldade”, o líder também destacou as ocupações das escolas e universidades em todo o país, entre elas, a da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) mostrando, segundo ele, que “os protestos não são apenas por conta do ensino pública, mas pela educação brasileira que se encontra em risco”. A Unicap é a primeira instituição particular ocupada no estado. 

“A PEC 55 vai reduzir drasticamente os investimentos na educação e essa reforma do ensino médio que estão propondo vai na contramão da realidade brasileira. Além disso tudo, o tema 'Escola sem Partido' volta a ser debatido, o que é altamente prejudicial para os jovens que deixarão de discutir assuntos importantes nas instituições de ensino”, avaliou. 

Na noite dessa sexta-feira (11), a Justiça Federal de Pernambuco determinou a reintegração de posse da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco.  A Ação de Reintegração de Posse é direcionada a “pessoas não identificadas, terceiros incertos e não sabidos”, ocupantes do prédio. 

A FDR, na Boa Vista, está ocupada desde a noite da quinta-feira (10) por cerca de 100 pessoas.  De acordo com nota divulgada pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração, a ocupação do prédio veio junto com o decreto de greve dos professores da UFPE por tempo indeterminado. Os ocupantes manifestam contra a PEC do Teto, Proposta de Emenda Constitucional  55, que limita os gastos públicos em diversas áreas (incluindo saúde e educação) por 20 anos. 

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De acordo com a liminar, “todas as tentativas de conciliação para desobstruir o acesso à instituição de ensino se mostraram frustradas”. Ainda segundo o texto, a decisão trata de uma medida de proteção preventiva ao prédio, um patrimônio histórico tombado. A autoria do processo é da UFPE e a liminar foi assinada pela juíza Joana Carolina Lins Pereira, da 12ª Vara Federal. 

A liminar não determina o prazo de desocupação aos manifestantes. Caso não cumpram a ordem, será aplicada uma multa individual diária de 1 mil reais a cada ocupante.  O documento foi compartilhado na íntegra pela página UFPE na luta no facebook, que divulga notícias a respeito das ocupações da instituição. 

De acordo com a nota divulgada ontem pela UFPE, uma comissão da Reitoria esteve na Faculdade de Direito do Recife para negociar a saída dos ocupantes. Leia a nota na íntegra abaixo.

Uma comissão da Reitoria esteve hoje (11) à tarde na Faculdade de Direito do Recife, ocupada desde ontem à noite por estudantes, para negociar uma saída pacífica do local.  A comissão – formada pelos pró-reitores Paulo Góes (Assuntos Acadêmicos), Ana Cabral (Assuntos Estudantis) e Sônia Medeiros (Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida), além da assessora do reitor Ana Cristina Fernandes – fez uma vistoria no prédio da faculdade, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), constatando, até as 15h30, não haver depredação nem danos ao prédio, móveis e acervo da FDR. A Reitoria reitera sua disposição para o diálogo com os alunos que participam das ocupações na Faculdade de Direito e outros centros da Universidade em protesto contra a PEC 55 (antiga PEC 241). 

Estudantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife, realizaram uma votação, na noite desta sexta-feira (11), a favor da ocupação da reitoria da instituição. Os alunos organizaram a mobilização em razão da PEC 55, antiga PEC 241.

Dos cerca de 100 estudantes que estavam na votação que decidiu a ocupação, 96 foram a favor da resistência nas instalações da Unicap. Os estudantes irão se ocupar a universidade por tempo indeterminado.

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Durante o ato no Dia Nacional de Mobilização, na Praça do Derby, nesta sexta-feira (11), a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Pernambuco, Ranielle Vital, destacou que a data também era simbólica por marcar um mês das ocupações nos campus da UPE. “É um momento muito difícil para a gente, mas também grandioso porque conseguimos inspirar outras pessoas”, ressaltou.

A estudante explica como iniciou as ocupações. “Começamos, em Petrolina, e outros estudantes foram contagiados. Com menos de um mês, já tínhamos ocupado mais de 60% da universidade. Do Sertão ao Litoral, já ocupamos Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Arcoverde, Garanhuns, Palmares, Nazaré da Mata e o campus de Santo Amaro, que é a maior unidade. A Federal entrou em greve e a Rural também”.

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Ranielle avisou que o movimento só tem a crescer. “Não vamos aceitar que a PEC congele os investimentos na educação, saúde e segurança. Durante vinte anos, isso é um absurdo. Imagina se hoje a gente já não consegue sobreviver numa universidade com qualidade com o dinheiro que a gente tem, imagina congelando? A Proposta vem para derrubar não só a universidade, mas também as escolas públicas, a educação brasileira, a saúde e outras áreas. É uma causa muito maior. É o país que vai ficar congelado durante 20 anos”.

A presidente do DCE disse que os estudantes acreditam que a PEC do Teto dos Gastos não será aprovada. “Desta vez, a população está se movimentando. A gente está vendo que o dia de hoje várias frentes entraram em greve, se posicionando. A gente está, de fato, na luta e não vamos sair dela. Vamos continuar ocupando as universidades. Já são mais de 1.500 escolas ocupadas em todo o Brasil e mais de 185 universidades ocupados e o número só cresce”.

“Vai chegar um momento em que o presidente golpista vai ter que negociar com a população porque tudo vai parar. Já  estamos há um mês  e não há indicativo de parar a greve. Esse é o cenário do país inteiro. A gente não tem perspectiva de desocupar enquanto a PEC não for votada. Está tudo parado”, acrescentou.

Caravana

Ranielle Vital afirmou que, além de atividades diversas, está sendo organizada uma caravana da União Nacional dos Estudantes. “Vamos até Brasília, quando chegar mais perto da votação no Senado. Iremos ocupar lá. É um momento muito difícil para a gente, estamos cansados, mas também um momento muito importante porque, de fato, estamos protagonizando uma luta enfrentando esse governo golpista. Este é o momento de pressionar”, finalizou.

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Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) decidiram em assembleia realizada nesta sexta-feira (11) que vão continuar em estado de greve e realizar uma nova paralisação no dia 25 de novembro. A sede do Detran-PE amanheceu fechada porque os trabalhadores aderiram ao Dia Nacional de Mobilização contra a PEC 55.

A categoria estava ameaçando parar por tempo indeterminado, mas resolveu dar um prazo para o Detran-PE se posicionar. Eles organizaram um relatório apontando uma série de questionamentos que o órgão deve responder.

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Segundo o Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE), estão sendo cobrados a saída do presidente do Detran, Charles Ribeiro; suspensão imediata das terceirizações; uma lista com o número de estagiários e terceirizados, pois haveria um número excessivo deles; apuração das denúncias feitas ao sindicato, como nepotismo; e contratação dos servidores.

O Detran-PE não quis se posicionar sobre o caso. Ó órgão apenas informou que ninguém será prejudicado com a paralisação. 

 

Algumas rodovias bloqueadas na manhã desta sexta-feira (11) em Pernambuco já estão liberadas, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As interdições ocorreram por conta de protestos contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que estabelece um teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos. 

Por volta das 11h, segundo a PRF, continuavam bloqueadas a BR 101 (km 7,0 em Goiana e km 124 Escada parcialmente interditados), BR 232 (km 14 em Santo Aleixo, km 35 em Bonança e km 53 em Vitória), BR 408 (km 34 em Aliança e km 80 em Paudalho) e BR 104 Cupira no km 86.

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Os protestos também foram realizados no Recife, na Avenida Sul e no cruzamento das avenidas Norte e Cruz Cabugá. Mas conforme a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) o fluxo também já foi liberado nos dois trechos.

As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Paralisação, organizado pela Central única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Sem Terra (MST) e movimentos sociais que integram a Frente Brasil Popular.

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Estudantes e técnicos administrativos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) bloquearam o acesso à instituição na manhã desta sexta-feira (11). O ato foi realizando dentro do Dia Nacional de Mobilização contra a PEC 55 - antiga PEC 241, conhecida como PEC do Teto -, que consiste em vários protestos e paralisações pelo Brasil.

Os manifestantes permitiram a entrada na instituição apenas de pessoas que chegaram à pé, de bicicleta ou de moto. A Polícia Militar foi chamada ao local, encerrou a manifestação e liberou o acesso à UFRPE.

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O trânsito na manhã desta sexta-feira (11) em diversos pontos do Recife e nas rodovias federais que cortam Pernambuco está interrompido por manifestantes que protestam contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que estabelece um teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos. 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) as interdições acontecem nas BRs 408, na imediação das cidades de Aliança e Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco; 232, em Bonança (km 36), Vitória de Santo Antão (km 53) e Caruaru (km 137); e a 101 também em dois pontos: Goiana (km 7), na Mata Norte, e em frente à Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco, próximo ao Hospital das Clínicas, no Recife. 

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No início da manhã, de acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), o cruzamento entre as avenidas Cruz Cabugá e Norte foi interditado por um grupo que pedia “Fora Temer” e se colocava contra a PEC. O trecho foi liberado por volta das 7h50.

As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Paralisação, organizado pela Central única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Sem Terra (MST) e movimentos sociais que integram a Frente Brasil Popular. 

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