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Pedro Cardoso se envolveu em uma polêmica na web após decidir fazer uma publicação comparando as carreiras das cantoras Beyoncé e Tracy Chapman. O texto escrito incomodou os internautas, que logo deixaram uma série de comentários criticando a opinião do ator, que havia refletido sobre o motivo de Bey ter maior sucesso comercial do que Chapman.

Após ler as reações dos seguidores, ele fez questão de rebater uma delas. Na ocasião, um internauta escreveu: "Pedro, dá tempo de apagar. Porque você tá falando de uma das artistas mais reservadas do mundo, com menos polêmicas. E assim, achei de péssimo tom um cara branco, colocar duas mulheres pretas nessa posição comparativa".

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E Pedro respondeu: "Um cara branco? Quem é um cara branco aqui? Eu? Não sou branco nem cara. O que é ser branco? É a cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que falo, o fenótipo do exemplo, é irrelevante. Poderia ser Marisa Monte e Luiza Sonza ou Rita Ler e Madona. A obsessão sua com a questão tão relevante dos ecos da escravidão no presente é sua; e ela te interdita o pensamento de aspectos da realidade onde ela não é dominante".

Após muitos rumores, a briga entre Guta Stresser e Pedro Cardoso realmente aconteceu nos bastidores do seriado A Grande Família. Entrevistada pela apresentadora Daniela Albuquerque, no programa Sensacional, Guta relembrou como foi que o clima esquentou com o ex-parceiro de trabalho.

"Eu estava irritada esse dia. Estávamos gravando uma cena bem complexa. Era um dia chuvoso e eu estava de [blusa de] alcinha. A diretora falou que queria fazer mais uma vez e eu: 'Sério? Está bom, está chovendo e estou morrendo de frio'", contou, que na época interpretava a personagem Bebel, esposa do taxista Agostinho.

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Ainda no bate-papo, a atriz disse que se irritou com Pedro no dia da regravação da cena: "Ele disse algo como: 'Não fala assim' e eu: 'Não se mete, estou falando com ela'. Para quê? Ele ficou muito bravo".

Depois da troca de farpas, Guta Stresser explicou que a convivência com o ator ficou insustentável. "Logo em seguida foi péssimo. Ensaiava sem olhar [para ele]. Aí no ‘gravando’ eu fazia [olhando]. Mas os autores foram muito legais, escreveram uma separação para eles e aí teve toda uma história da gente se separar", declarou.

Apesar de garantir que não tem mágoa de Pedro Cardoso, Guta afirmou que espera até hoje um pedido de desculpas. Os atores contracenaram como casal no humorístico da Globo de 2001 a 2014.

Nessa sexta-feira (22), o ator e humorista Pedro Cardoso foi entrevistado pelo cantor João Gordo, no canal de YouTube Panelaço. Durante a conversa, o programa A Grande Família, exibido pela TV Globo de 2001 a 2014, foi citado algumas vezes, já que Pedro ficou marcado por interpretar na série o icônico Agostinho Carrara.

O ator revelou que gostaria de atualizar o personagem para falar de política. “Se eu fizesse A Grande Família hoje, teria o maior prazer em fazer o Agostinho defender o Bolsonaro. Porque eu acho que nenhuma crítica ao Bolsonaro seria melhor do que o Agostinho ser bolsonarista”, disse Pedro.

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“Mas o Agostinho seria bolsonarista por aquela chamada ‘melhor razão': a fragilidade da individualidade. Ele é um cara precário, com medo de não ser ninguém e que se apega a quem é forte. Ele se apegava ao Lineu, porque o Lineu era um cara forte”, completou.

De acordo com Pedro, o personagem, marcado pela malandragem, veria a polarização política com oportunismo. “Não digo que ele é de direita, essencialmente. Se a esquerda estiver no poder, e interessar a ale, ele fica de esquerda. Não acho que o Agostinho fosse um arquétipo de uma pessoa ruim. Ele não seria capaz de torturar alguém e o Bolsonaro é um defensor da tortura”, finalizou.

O ator Pedro Cardoso usou o Instagram, neste domingo (15), para criticar Fernando Bezerra Coelho (FBC) – MDB-PE -, líder do governo no Senado. A crítica veio à tona após entrevista de FBC ao UOL e à Folha de São Paulo; na matéria, há a informação de que o “governo do presidente Jair Bolsonaro continuará a negociar liberação de emendas para aprovar matérias que considera prioritárias”.

Na entrevista ao UOL e à Folha, FBC diz que “a liberação de recursos para os parlamentares, isso sempre vai existir”. Pedro Cardoso, por sua vez, não economizou reclamações. “Bom dia. Sugiro entrevista com Fernando, líder do governo messiânico, no UOL. Antigo empregado nosso, Fernando defende na entrevista a legitimidade de os parlamentares votarem matérias de iniciativa do governo em troca de liberação de emendas. Fernando explica - leiam lá! - o quanto democrático é este hábito da nossa política. Achava eu que a execução do orçamento devia-se a necessidade de executarem-se as obras públicas; mas Fernando advoga que é democrático a negociação entre executivo e parlamentares”.

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O ator continua seu tom crítico: “E ainda diz Fernando que sempre foi assim - o que é verdade - e nunca deixará de ser. E este é o governo que prometia - em nome de Deus usado em vão - que mudaria a política brasileira. Estamos longe, mas mesmo muito longe, do dia em que a política profissional deixará de ser o campo de negócios da classe política. Fernando têm sido empregado nosso há muito tempo; prefeito, deputado, secretário, senador, ministro... e agora líder do governo. Serviu governo do PT, PSB, e agora serve ao governo messiânico; apoiou Temer, o usurpador. Deve explicações a operação lava jato”.

Em seu texto, Cardoso ainda usa o termo “assustador” e convida os internautas a acompanharem a biografia de Fernando Bezerra Coelho. “Esse é o líder do governo. Leia a entrevista. É assustador como diante da impossibilidade de esconder a desonestidade, os políticos agora organizam o discurso para a dar a ela uma aparência de altruísmo. Sugiro também que leiam a biografia dele. Fernando não é nenhuma originalidade; é mais um típico político brasileiro. Eles são muitos. Este não havia retido a minha atenção antes. Quantos iguais não haverá de haver nos prestando serviço igualmente de má qualidade? Fernando foi eleito diversas vezes. Quem votou nele? É com essas pessoas que eu ambiciono conversar. Bom domingo”, finalizou o ator. Veja a postagem completa e, na foto a seguir, um trecho do post:

FBC, ao ser perguntado na entrevista se é contraditória a política do “toma lá, dá cá” no que diz respeito à campanha presidencial de Bolsonaro, que por diversas vezes criticou a “velha política”, argumentou: “’O toma lá, dá cá’ se referia aos cargos, se referia aos ministérios. Isso acabou! Agora, a liberação de recursos para os parlamentares, isso vai existir sempre, porque é o poder legislativo que aprova o orçamento anual”.

O ator Pedro Cardoso comentou a fala de Michel Temer durante o programa Roda Viva em que reconheceu a queda da ex-presidenta da República, Dilma Rousseff, como um golpe. Nesta quarta-feira (18), um vídeo do ator passou a circular as redes sociais. Nele, Pedro critica a fala de Michel e cita uma democracia enfraquecida.

“Bom dia amigos, passo aqui porque é irresistível comentar o Temer no Roda Viva, que foi surpreendido pela verdade e admite o Golpe. O Temer, que raramente falou a verdade na vida, foi surpreendido por ela e lá disse golpe. A democracia brasileira fica profundamente fragilizada enquanto o golpe que tirou a Dilma do poder não for aceito como golpe que foi”, salientou.

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Mas o conteúdo do vídeo não se resumiu apenas à retirada da Dilma do Planalto. A prisão de Lula também esteve em pauta no vídeo.

“E a prisão de Lula, independente da culpa que ele possa ter ou não, faz parte do golpe e a democracia brasileira não vai ser fortalecer enquanto esse golpe permanecer parecendo um movimento político legitimo. Basta rever as pessoas que depuseram seu voto naquele dia, a grossura e falta de educação daquela gente para ver que eles não tinham amor nenhum pelo Brasil, muito menos pela democracia”, concluiu.

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Foi exibido nessa terça-feira (23), na TV Cultura, o programa "Provoca" (Provocações). A atração comandada por Marcelo Tas recebeu para um bate-papo descontraído o ator Pedro Cardoso. Após ter interpretado Agostinho Carrara durante 13 anos no sitcom "A Grande Família", Pedro desabafou sobre o personagem.

Questionado por Tas se tinha ficado rico ao falar sobre economia, o ator soltou o verbo. "O Agostinho não me deixou rico. Quem ficou rica com o Agostinho foi a Rede Globo. A Rede Globo que é o capitalista naquele negócio, é que tem possibilidade de ficar rico. Tenho 57 anos e não tenho uma economia que me possibilite não trabalhar. Venho ao Brasil trabalhar pelo dinheiro da bilheteria", disse o humorista, que atualmente mora em Portugal com a família.

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Nas redes sociais, a declaração de Pedro Cardoso gerou bastante repercussão. "O Pedro Cardoso é o primeiro caso de tio de churrasco de esquerda que se tem notícia. Difícil saber onde começa o Agostinho e onde termina essa máquina geradora de sociologia de taxista com consciência social. O cara é uma espécie de criador de corrente do zap do mundo invertido", comentou um dos usuários do Twitter.

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Pedro Cardoso virou notícia na última quinta-feira, dia 23, ao deixar o programa Sem Censura, da TV Brasil, antes mesmo de conceder a entrevista. O ato foi uma manifestação de apoio à greve dos funcionários da emissora e também um protesto contra a conduta racista do jornalista Learte Rimoli, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação, EBC, que satirizou uma declaração de Taís Araújo.

Nesta sexta-feira, dia 24, o ator recorreu ao Instagram para agradecer aos fãs que compreenderam a razão de sua conduta, levantando e indo embora, após fazer uma declaração inflamada contra aquele que preside o canal no qual a entrevista seria exibida:

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Compartilho e retribuo as palavras amigas que recebi aqui. É bom saber que não estamos sozinhos, nenhum de nós! Abraços sinceros e vamos em frente. Estamos em casa. O país é nosso.

A greve dos funcionários da EBC já dura dez dias. Eles pedem revisão de medidas como o congelamento de salários e a retirada de benefícios, como cestas básicas.

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Em solidariedade aos grevistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ator Pedro Cardoso abandonou o estúdio do programa Sem Censura, durante sua transmissão ao vivo, na tarde desta quinta-feira (23). O artista comentou que, ao chegar à sede da emissora, se deparou com as manifestações pedindo a saída do presidente Laerte Remoli, recentemente nomeado para o cargo por Michel Temer, e a favor do reajuste salarial dos funcionários, bem como dos direitos garantidos em Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 

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Durante o programa, Pedro Cardoso afirmou: “Eu não vou responder essa pergunta e nenhuma outra, porque quando cheguei aqui hoje encontrei uma empresa que tá em greve e eu não participo de programa de empresas que estão em greve [...] Cabe a mim respeito a todos vocês, aos que estão parados, aos que estão trabalhando e aos que estão aqui, mas eu, diante deste governo que está governando o Brasil, tenho muita convicção de que as pessoas que estão fazendo essa greve provavelmente estão cobertas de razão”. 

Após o comentário, o ator se levantou e deixou o estúdio. A apresentadora comentou “Pedro Cardoso, obrigada pela sua presença. Entendo perfeitamente”. 

Fábio Porchat, que estreou seu talk show na Record na última quarta-feira, dia 24, trouxe um convidado bem especial para entrevistar na noite da segunda-feira, dia 29. E o convidado foi ninguém mais, ninguém menos, que Pedro Cardoso, o eterno Augustinho de A Grande Família.

Durante a entrevista no Programa do Porchat, o ator, que trabalhou na Globo por 35 anos, falou sobre sua carreira, dando uma leve alfinetada na ex-emissora onde consagrou seu papel de Augustinho na divertida série. E é claro que Fábio soube explorar o momento com Pedro em um vídeo para lá de divertido no melhor estilo Portas do Fundo, onde o ator pede um emprego para o apresentador.

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Mas se você pensou que a brincadeira parou por aí, se enganou, já que o comediante e o ator também gravaram um esquete baseada no seriado, onde Pedro, que já fez revelações sobre sua saída da Globo, relembrou alguns dos personagens. Durante a paródia, o jornalista Cesar Filho deu vida a Lineu, Nany People interpretou a Nenê, Ticiane Pinheiro encarnou Bebel, o Anão Marquinhos viveu Toco, e Fábio Porchat reviveu o Agostinho.

 

Após entreter e emocionar os telespectadores brasileiros por 13 anos, a família Silva dará adeus ao público em 2014. A Grande Família ganha sua 14ª e última temporada este ano, com estreia marcada para a quinta-feira (10), após a exibição de Em Família.

Com a chegada da última temporada, começa a surgir a curiosidade acerca do destino de cada personagem. Neste último ano, a história transitará entre o passado e o presente da família Silva. A primeira época retratada será 1974, ano em que Lineu (Marco Nanini) e Nenê (Marieta Severo) se conheceram. O outro período será em 1994, ano do casamento de Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso).

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Além disso, todos os personagens da série passarão por uma crise pessoal nesta última temporada. Tuco (Lúcio Mauro Filho) sentirá o peso da idade e se questiona por ainda não ter algo estável na vida. Enquanto isso, Lineu continua se sentindo incomodado porque Agostinho passou a bancar todas as contas da família. Já Bebel quer ter outro filho, mas não sabe se é o momento certo. E Nenê busca sua independência trabalhando em um restaurante. 

Durante a coletiva de imprensa realizada em março, o diretor de núcleo Guel Arraes revela que não achava que o programa chegaria tão longe. "Quando eu comecei esse programa, briguei porque achava que não passava de 17 episódios. Já passamos dos 400", contou o diretor ao site oficial da TV Globo. Na ocasição, Marieta Severo não poupou elogios ao roteiro da série. "É um programa que, a cada ano, começa com um frescor, com um estímulo novo", destacou a atriz.

Sobre a despedida, Marieta  conta que será um momento difícil. “Essa ficção está tão incorporada que já faz parte da gente, já habita em mim de uma forma avassaladora. Como é ficar sem isso?”, pergunta a atriz. “Nada é parecido. Em 14 anos, a gente já se encontra mais entre nós do que com nossa própria família", finalizou Marieta ao portal da TV Globo.

Quem não segurou o choro na coletiva foi Guta Stresser. "Eu sou uma manteiga derretida e vou passar o ano inteiro chorando", revelou a atriz que dá vida a Bebel. Guta conta que A Grande Família foi seu primeiro trabalho. Antes, ela nunca havia passado em um teste de elenco. Já Marco Nanini agradeceu por todo mundo se dar bem.  "Estamos felizes por terminarmos bem, sem problemas. Isso é um presente que os profissionais recebem e que eu agradeço a todos aqui", destacou o ator.

Participações na 14ª temporada

Além das novidades já citadas sobre a última temporada, haverá também várias participações especiais durante o ano. Grazi Massafera viverá a mãe da criança “pré-adotada” por Lineu e Nenê, por exemplo. A família mais querida do Brasil também acolherá Eva Wilma como a psquiatra de dona Nenê. Entre outros nomes estão Zezé Motta, Gregório Duvivier (Porta dos Fundos), Bruno Mazzeo, Álamo Facó e Maria Clara Gueiros.

Nova música

Para esta última temporada, a música de abertura também é uma novidade. a canção A Grande Família, que já é reconhecida na voz de Dudu Nobre, agora ganhou uma nova versão com Zeca Pagodinho.

Redes sociais

O anúncio da despedida de A Grande Família, durante a festa de lançamento da programação 2014 da TV Globo, foi bastante comentado nas redes sociais. No twitter, o seriado ficou entre os assuntos mais comentados do momento. Entre os comentários, muitos  interantuas lamentaram a despedida do programa.

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É um tempo de promessas não cumpridas. Reality shows garantem flagrar a vida real. Relacionamentos virtuais são vendidos como uma maneira de diminuir distâncias - e riscos. Alardeia-se que o teatro tenha restado como resquício de épocas mais delicadas, "arte do encontro" entre ator e público. "Mas o que se apresenta hoje praticamente prescinde da plateia, não é mais do que um simulacro", acredita Pedro Cardoso. "A possibilidade do encontro está falseada pelo formalismo do negócio em que o teatro se transformou."

Foi tomado por esse incômodo que Cardoso, ao lado de Graziella Moretto, criou "Uãnuêi", espetáculo no qual o espectador é quem decide o que quer assistir. "Não nos identificávamos com essa situação, em que a plateia foi reduzida a mera pagante e ocupante de um lugar", considera Graziella. "Fechada a cortina, as pessoas vão para suas casas e nós retomamos nossas vidas. Desprovidos daquilo que esse encontro poderia promover."

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Na peça, que abre temporada em São Paulo na sexta-feira, os dois intérpretes sobem ao palco sem saber o que irão representar. Não existe roteiro, texto, diretor ou figurino. "Só temos certeza que vamos cumprimentar as pessoas quando entraram no teatro e, ao final, conversar com elas sobre o que viram. Nisso consiste toda a nossa dramaturgia", diz o ator.

Na verdade, existem outras poucas coisas determinadas de antemão. Entre a saudação inicial e o debate que encerra a noite, serão apresentadas duas cenas: a primeira, um improviso a partir de um tema definido pela plateia. A seguinte é escolhida pelos próprios atores. Porém, surge também no presente, sem combinação prévia, como um desdobramento da situação que foi vista no início.

Há muito o improviso permeia a trajetória de ambos os intérpretes, que são casados na vida real. Improvisar, contudo, sempre havia sido uma maneira de se alcançar um resultado, ferramenta para se chegar a um produto final, acabado. Agora, o que muda é o status do improviso, que deixa de ser meio e se torna o fim em si. "Tornou-se o nosso meio de reencontrar o encontro", brinca Cardoso. "Mas, além disso, também adquiriu para nós um valor como pesquisa de dramaturgia."

Ao longo da história da literatura, lembra ele, não faltam tentativas de capturar o impulso primeiro do artista, aquele dado espontâneo que costuma esvanecer. No início do século 20, o surrealista André Breton pregava o livre fluxo do inconsciente e defendia os "direitos da imaginação." Ao método de escrita, também aderiram poetas como Rimbaud e William Blake. Mais adiante, a geração beatnik também ambiciou formas menos amarradas de criar, sem o crivo do planejamento e da organização. Título reverenciado de Jack Kerouac, "On The Road" foi escrito assim: concebido de fôlego só, em apenas três semanas. "Acabamos nos deparando com coisas que jamais produziríamos se nos sentássemos para escrever. Situações que seriam certamente descartadas", acredita Graziella. Para Cardoso, "é como se a espontaneidade fosse capaz de energizar as ideias, como se algo de original pudesse surgir quando estamos livres da poluição do conhecimento. Aqui, não estamos submetidos a nada, nem a nossa própria vontade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

UÃNUÊI

Teatro Renaissance (Al. Santos, 2.233). Tel. (011) 3069-2286. 6ª, 21h30; sáb., 21 h; dom., 18 h. R$ 70. Até 23/12.

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