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Uma pesquisa do Instituto Butantan revela que as moléculas de veneno de um peixe podem ajudar no tratamento de asma. Trata-se de um peptídeo derivado do veneno do peixe niquim (Thalassophryne nattereri), denominado TnP, conforme divulgou no último dia 24 o Instituto Butantan. Em estudo publicado na revista científica Cells, foram apresentados resultados promissores para o tratamento da asma em testes em modelos animais.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a asma é a doença respiratória crônica mais comum, afetando 262 milhões de pessoas no mundo e causando 455 mil mortes por ano. A maioria dos óbitos ocorre em países de baixa e média renda, com pouco acesso a diagnóstico e tratamento.

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Descoberta em 2007, pelo Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan, a proteína com propriedades anti-inflamatórias deu origem a uma série de peptídeos sintéticos produzidos pelo grupo, que foram patenteados no Brasil e em outros 12 países.

"Desde então, pesquisas conduzidas pela equipe têm apontado a molécula como uma possível candidata para tratar doenças inflamatórias", afirma o instituto.

Desta vez, os cientistas compararam grupos de animais com asma tratados com TnP e com dexametasona, fármaco comumente utilizado para tratar a doença respiratória, e animais não tratados.

"Assim como o tratamento convencional, o TnP reduziu em mais de 60% o número de células totais que causam inflamação e dano tecidual no pulmão. No caso dos eosinófilos, responsáveis pela inflamação em cerca de metade dos pacientes com asma, a redução foi de 100%", afirma o estudo.

Ainda de acordo com o Butantan, o tratamento com TnP também atenuou a remodelação das vias aéreas, característica que contribui para a redução da função pulmonar e obstrução do fluxo aéreo, e reduziu a presença de muco no pulmão.

Diferentemente das terapias convencionais, que podem causar sintomas como taquicardia, agitação, dor de cabeça e tremores musculares, não foram identificados efeitos adversos.

"Submetemos o veneno do peixe a uma cromatografia para identificar peptídeos e testamos várias moléculas. Essas toxinas provocam dor, edema, necrose. Até que chegamos a uma fração de peptídeos que não causava nenhuma ação danosa e isso nos chamou atenção", disse a pesquisadora Mônica Lopes-Ferreira, responsável pelo estudo.

Segundo ela, posteriormente, foi feito o sequenciamento genético do TnP para permitir a produção dos peptídeos sintéticos em laboratório. "Assim, os pesquisadores não dependem mais da extração do veneno do peixe e podem testar as moléculas sintéticas em diferentes modelos de doenças", acrescentou a pesquisadora.

Peixe niquim

Espécie de peixe peçonhento brasileiro que predomina nas regiões Norte e Nordeste do País, o peixe niquim costuma se esconder em buracos na areia e é capaz de sobreviver por até 18 horas fora da água, podendo provocar acidentes graves, segundo o Butantan. O contato com seus espinhos causa dor aguda, sensação de queimação, inchaço e necrose. Seu veneno é estudado pelo instituto desde 1996.

Segurança no uso do peptídeo TNP

Para avaliar a toxicidade e segurança do peptídeo TnP, os pesquisadores testaram a molécula em zebrafish (ou peixe paulistinha), um modelo animal de pesquisa que apresenta 70% de semelhança genética com humanos. Segundo o estudo, não houve registro de disfunções cardíacas nem problemas neurológicos causados pelo peptídeo.

Após comer um peixe e parar na UTI do Hospital de Servidores do Estado, no Recife, no dia 24 de abril, o homem de 58 anos diagnosticado com Síndrome de Haff teve uma melhora no quadro e já respira sem aparelhos. A síndrome é conhecida popularmente como doença da urina preta.

Ainda acompanhado pela equipe da unidade, ele está consciente e ainda passa por processo de hemodiálise. O paciente é morador da Madalena, na Zona Oeste da cidade. O homem sofre de hipertensão e outros fatores de risco.

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Quatro horas após comer um peixe bodião frito, o homem começou a apresentar os sintomas característicos da doença, como: urina escura, inchaço e dormência nas pernas, aumento de vermelhidão, rigidez muscular e alta da enzima CPK, com contração dos músculos.

Um homem deu entrada na UTI do Hospital dos Servidores de Pernambuco, no Recife, depois de comer um peixe da espécie budião. Ele foi socorrido no último dia 23 de abril e segue internado em estado grave.

Horas depois de comer o peixe com três vizinhos, o homem de 58 anos começou a apresentar sintomas característicos da Síndrome de Haff, como urina escura, rigidez muscular, aumento de vermelhidão, inchaço e dormência nas pernas e contração dos músculos causada pela elevação da enzima CPK. Ele teria sido o único a ter problemas após o consumo.

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Ele não teve a identidade divulgada, mas mora no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, e sofre de hipertensão, além de outros fatores de risco. Socorrido às pressas, ele realiza hemodiálise na unidade e respira através de aparelhos.

Ainda sem expectativa de alta, seu estado de saúde é grave, mas estável. De acordo com a Prefeitura do Recife, o caso é investigado pelas secretarias municipal e estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), há uma expectativa de crescimento de 2,8% no volume de vendas do varejo na Páscoa de 2023. A sexta data comemorativa mais importante do ano para o comércio brasileiro será celebrada à luz de uma queda na inflação dos chocolates (-0,11%) e de um avanço nos níveis de preços do bacalhau (+3,7%), no comparativo com o mês janeiro de 2023.

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco – Fecomércio PE, espera-se que o volume de vendas em Pernambuco atinja R$ 49 milhões, segundo o recorte local dos dados coletados pela CNC.

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Quando relacionados ao ano passado, os preços dos itens alimentícios à base de cacau apresentaram um acréscimo de 15,8% para os chocolates em barra e 10,7% para chocolates em pó, e um aumento de 13,7% para o bacalhau. Esses percentuais foram verificados na cidade de Recife (PE). 

Segundo o Cepea (Centro de Estudos de Economia Aplicada), esse comportamento dos preços do bacalhau se deve principalmente às altas nos preços dos ingredientes básicos da ração de peixes, como o farelo de soja e o milho. De acordo com o CEPEA, as fortes altas acumuladas nas três primeiras semanas de fevereiro elevaram significativamente os preços.

Os principais países de origem do Bacalhau são Portugal, Noruega e China. A taxa de câmbio às vésperas das festividades encontra-se no patamar de R$5,15/US$, com uma variação de -1,9% em comparação a março do ano passado. A flutuação da taxa de câmbio nos últimos 12 meses demonstrou uma valorização do Real. Contudo, além do câmbio, a influência do frete marítimo e outros custos de logísticas afetam o preço final do bacalhau.

Enquanto isso, aumento nos níveis de preço do chocolate nos últimos 12 meses se relaciona com a elevação nos preços dos insumos (leite e açúcar) gerados pelo choque de oferta dos fertilizantes devido à guerra na Ucrânia. A diferença entre a inflação do chocolate nos níveis Brasil e Recife se explica porque o cálculo para o Brasil é feito através de uma média ponderada entre as capitais.

A importação de itens comuns para a festividade da Páscoa em Pernambuco totalizou nos dois primeiros meses do ano 11.863 kg de chocolate e 57.500 kg de bacalhau, segundo dados do Secex/Ministério da Economia. Foram os dois primeiros meses do ano com maior quantidade importada nos últimos cinco anos para Pernambuco.

Os consumidores de Pernambuco esperam uma Páscoa que atenda tanto à celebração religiosa quanto às suas condições financeiras. Com a expectativa de crescimento nas vendas na Páscoa de 2023, o comércio local pode se beneficiar não apenas das vendas de alimentos e bebidas, mas também de embalagens e decorações da festividade, assim como a fabricação caseira de chocolates e ovos de Páscoa, fortalecendo os micros e pequenos empreendedores e agradando consumidores da região que buscam alternativas mais econômicas para presentear.

*Da assessoria

O atum de preço mais alto no tradicional leilão de Ano Novo de Tóquio foi vendido por mais de US$ 270.000 (mais de R$ 1 milhão) nesta quinta-feira (5), quase o dobro do ano passado, revertendo a tendência pandêmica de preços em queda.

O restaurante de sushi Onodera Group e o atacadista japonês Yamayuki desembolsaram 36,04 milhões de ienes (US$ 273.000) pelo atum-rabilho de 212 quilos no leilão realizado no mercado de peixes de Toyosu, em Tóquio.

O valor foi apenas uma fração do preço recorde de 2019, mas mostrou uma recuperação para o simbólico leilão, depois de três anos de queda no preço mais alto.

O atum mais bem cotado do ano passado foi adquirido pelos mesmos dois compradores por 16,88 milhões de ienes (US$ 127.870), em meio à onda de covid-19.

O leilão de Ano Novo é um evento muito esperado em Tóquio. Durante anos, o lance mais elevado foi do autoproclamado "Rei do Atum" Kiyoshi Kimura.

Em 2019, ele pagou um recorde de US$ 3,1 milhões por um exemplo. Nos últimos, porém, Kimura não participou, devido aos impactos da pandemia.

Fósseis de peixes de 440 milhões de anos, descobertos na China, permitem “preencher algumas das principais lacunas” com relação a como os peixes evoluíram até a espécie humana, anunciaram pesquisadores nesta quarta-feira (28).

Os fósseis foram encontrados em 2019, em dois grandes sítios na província de Guizhou e no município de Chongqing, no sudoeste da China.

Esses achados permitem “estabelecer que numerosas estruturas do corpo humano remontam aos peixes, alguns deles de 440 milhões de anos atrás”, declararam os pesquisadores do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia, da Academia Chinesa de Ciências.

As descobertas, destacadas em artigos publicados nesta quarta na revista científica Nature, permitem “preencher algumas das principais lacunas na evolução do peixe ao homem”, segundo a equipe responsável.

Entre os achados de Chongqing está um fóssil de peixe da família dos Acanthodii. Dotados de uma estrutura óssea em torno das nadadeiras, esses peixes são considerados antepassados de seres atuais com mandíbula e coluna vertebral, como é o caso do ser humano.

Em 2013, os cientistas descobriram na China outro fóssil de peixe de 419 milhões de anos, que refutou a antiga teoria de que os peixes modernos dotados de esqueletos ósseos (osteíctios) evoluíram a partir de um peixe parecido com um tubarão e dotado de uma estrutura cartilaginosa.

A nova criatura encontrada na China, chamada Fanjingshania, tem 15 milhões de anos a mais que esse peixe, de acordo com o estudo.

“Trata-se do peixe mais antigo dotado de mandíbula de que se conhece a anatomia”, explicou nesta quarta à imprensa o responsável por essa equipe de pesquisa, Zhu Min.

“É uma descoberta incrível”, afirmou John Long, ex-presidente da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados dos Estados Unidos. “Isso põe em questão quase tudo que sabíamos sobre a história inicial da evolução de animais com mandíbula.”

Às vésperas da páscoa, uma nova tendência no consumo de peixes vem chamando a atenção dos comerciantes da área central do Recife. Antes descartada por parte dos clientes ainda na peixaria, a cabeça do animal vem sendo procurada por quem não tem mais condições financeiras de arcar com a peça completa. 

Por volta das 11h da última terça-feira (12), o peixeiro Henrique Silva já havia vendido mais de 60kg de cabeças de peixes diversos no Mercado de São José. Em atividade na área há 20 anos, ele garante que a demanda pelo produto nunca foi tão grande quanto no período de páscoa deste ano. 

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“Nunca vi sair tanta cabeça, está fora do normal. Antes eu vendia de 10kg a 20kg de cabeça por dia, na mesma época”, comenta.

O peixeiro Henrique Silva, que vendeu mais de 60 kg de cabeça de peixe em metade de seu horário de trabalho. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A mudança de comportamento de parte dos consumidores, que antes costumava descartar a peça nas próprias peixarias, vem preocupando os peixeiros da área. Eles temem que o desempenho das vendas fique abaixo do esperado para a páscoa. 

“O preço do peixe subiu demais e o consumidor não está conseguindo arcar com ele, então as vendas caíram muito. Clientes que compravam entre 3 kg e 4 kg de peixe para a páscoa, agora estão levando só 1 kg. E quem já levava só 1 kg está comprando só a cabeça, que passou de R$ 5 para R$ 7”, acrescenta Henrique Silva.

Na tentativa de atender à nova demanda, o peixeiro Wellington Pereira conta que se desdobra para fazer os cortes da cabeça dos novos produtos que vão chegando.

“Hoje mesmo já vendi todas as cabeças, cerca de 10 kg. A cioba e a pescada, que são peixes mais nobres, estão custando R$ 45 e R$ 30. Tivemos que subir o preço por causa da inflação, do PIB do Brasil e desse governo, que é carrasco do povo. Um monte de gente agora está procurando cabeça para comer”, lamenta Pereira.

Cabeças de peixe disponíveis em um dos boxes do Mercado de São José. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

As cabeças geralmente são utilizadas para produção de sopas e caldos. “O pessoal procura principalmente a cabeça de cioba, pescada-amarela e albacora, que dão um caldo ou um pirão gostoso. Tem muita gente comprando cabeça ao invés do peixe completo”, acrescenta o peixeiro Vitor Marcos.

De acordo com ele, quem leva o peixe completo está optando por espécies mais baratas. “O que sai mais com a gente é a corvina, que é bastante em conta e tem um sabor gostoso. O quilo dela está custando R$ 18”, pontua.

Alta nos preços

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), no setor formal, as vendas de peixe durante a Páscoa deste ano poderão ser até 20% menores na comparação com 2021. Para o diretor executivo da instituição, Cristiano Lobo, a projeção pessimista está associada à queda na renda dos brasileiros e ao aumento dos custos de produção.

O peixeiro Vitor Marcos indica que as cabeças com maior saída são as de cioba, pescada-amarela e albacora. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

“Quando a gente pensa no pescado de cultivo, o maior custo que ele possui está relacionado à engorda dos animais. A ração do peixe é feita à base de soja e de milho, ambos produtos que tiveram um aumento absurdo de preço desde o início da pandemia. Se a soja e o milho ficam mais caros, o preço da ração também sobe”, explica Lobo.

O executivo também aponta a alta dos combustíveis e o aumento dos custos de manutenção das embarcações como responsáveis pelo encarecimento dos peixes.

“Além disso, as grandes fornecedoras mundiais, que passaram a pandemia inteira com a demanda reprimida, agora retomam suas atividades normais com alta demanda. Como a demanda cresce, o preço aumenta. É uma questão que afeta pescados importados, como salmão, merluza e bacalhau”, afirma Lobo.

Para o executivo, a alta dos preços, contudo, afeta mais o setor formal do que o informal.

"O consumidor que não conseguir arcar com o preço da gôndola no supermercado, vai para o mercado informal em busca de preços melhores. Muito provavelmente nossas vendas cairão, enquanto as do setor informal sobem”, frisa Lobo.

Peixes de água doce parecem ter boas habilidades matemáticas, como primatas, abelhas e pássaros já mostraram, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (31).

Os vertebrados, e alguns invertebrados, têm a capacidade de distinguir quantidades, algo essencial quando se trata de procurar comida, fugir de predadores, escolher um parceiro ou mover-se em grupo.

No entanto, os etólogos ainda não descobriram como ocorre essa diferenciação numérica: é uma estimativa simples baseada no tamanho do grupo, ou esses animais têm a capacidade de contar?

Alguns estudos revelaram que alguns macacos, papagaios, pombos, aranhas e abelhas eram capazes de processar informações numéricas isoladas e resolver operações simples.

Um experimento realizado no Instituto de Zoologia da Universidade de Bonn (Alemanha) e descrito na revista Scientific Reports revela que os peixes também têm esse dom para a aritmética.

O Maylandia zebra, pertencente à família Cichlidae, e raia motoro ("potamotrygon motoro"), duas espécies de água doce, foram escolhidos para os testes.

Oito indivíduos de cada espécie foram submetidos a centenas de testes em grandes piscinas projetadas especificamente para observar seu comportamento.

O objetivo era que reconhecessem a cor azul como símbolo de adição e o amarelo de subtração.

Os cientistas colocaram na água cartões com um certo número de formas azuis ou amarelas e depois duas portas deslizantes, cada uma com um cartão com um número diferente de formas. Apenas uma dessas portas estava correta.

Por exemplo, ao ver um cartão com três formas azuis, ou seja, a cor que indicava uma adição, o peixe tinha que nadar em direção à porta associada a uma carta com quatro formas azuis. Em contrapartida, um cartão com quatro formas amarelas significava que ele tinha que enfrentar a porta associada a um cartão com uma forma a menos.

Se o peixe passasse pela porta certa, recebia uma recompensa em comida. Resultado: Seis dos Maylandia zebra e quatro das raia conseguiram associar consistentemente azul com adição (+1) e amarelo com subtração (-1).

O Maylandia zebra precisou de mais tempo para realizar o exercício do que a raia e para ambas as espécies a adição foi mais fácil do que a subtração, diz o estudo.

Este estudo pode explicar por que ambas as espécies são capazes de reconhecer seus semelhantes por sua aparência, por exemplo, contando suas listras ou manchas, sugerem os cientistas.

É comum que o peixe seja servido em restaurantes do litoral paulista. (Hyasmin Pareja) 

Um peixe de aparência estranha assustou banhistas que frequentavam a Praia do Boqueirão, em Santos, no litoral paulista, no último final de semana. O animal, que apareceu morto na faixa de areia, chamou atenção pelos dentes proeminentes e pelos pequenos ‘chifres’ na cabeça.

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O biólogo marinho Eric Comin informou ao G1 que o animal é um peixe-porco (Balistes capriscus). A espécie é caracterizada pelo corpo comprido lateralmente, bem como pelas nadadeiras dorsal e anal grandes, com as quais se locomove.

"Os dentes são extremamente fortes, servindo para quebrar ouriços, algumas conchas, crustáceos e até casca de caranguejo", diz Comin. Além disso, o peixe-porco conta com um espinho dorsal, eriçado em situações de perigo.

O peixe-porco vive sozinho ou em cardumes, alimentando-se de crustáceos, ouriços, esponjas, pólipos de corais, bem como de outros invertebrados. É comum que ele seja servido em restaurantes do litoral paulista, onde é conhecido como "porquinho". 

Um perito criminal processou a rede de supermercados Extra por danos morais após ingerir um filé de salmão com formol. O produto foi comprado na unidade de Santos, no Litoral de São Paulo, e a etiqueta de validade indicava que não estava vencido. As informações são do G1.

A filha do perito Fernando Salles pagou R$ 89,57 em um quilo de filé de salmão com pele, que foi preparado para o jantar da família no mesmo dia. Um forte odor foi percebido assim que a embalagem foi aberta.

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Ele verificou na etiqueta que o peixe comprado no dia 11 de setembro tinha validade até o dia 13 e decidiu experimentar um pedaço. Fernando estranhou o gosto e guardou a peça.

No dia seguinte, ele começou a vomitar e foi diagnosticado com infecção alimentar após atendimento médico. O cliente voltou ao mercado com a nota fiscal para questionar sobre o cheiro forte e lhe foi sugerido apenas que trocasse o produto por outro.

Fernando acionou a Vigilância Sanitária e registrou uma queixa na Polícia Militar. Depois, levou o salmão para a perita criminal Paula Carpes Victorio, que confirmou o alto teor de formaldeído, substância altamente tóxica usada para esconder o avançado estado de putrefação.

O salmão apresentava pontos acinzentados, de odor fétido, e estava impróprio para consumo humano. "Quando ingerido, em condição aguda, pode ser um depressor do sistema nervoso central [...] Por conseguinte, náuseas, tonturas e desmaio podem ocorrer. Independentemente da dose ingerida e do estado clínico do indivíduo, a exposição é potencialmente fatal", destacou no laudo. Os advogados da família também pedem que o Ministério Público investigue a possibilidade de autuar o Extra por crime contra a saúde pública.

A rede disse à reportagem que as alegações não conduzem com as normas e prodecimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgão competentes. A empresa reforçou que vai  buscar mais informações para colaborar com a apuração e elucidas os fatos. A Secretaria de Saúde de Santos comunicou que não há registro desta ocorrência.

Nesta semana continuam os confrontos válidos pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro e um desses jogos acontece nesta quinta-feira (25), a partir das 19h (horário de Brasília), entre Santos e Fortaleza, na Vila Belmiro. Ainda que ambos os times estejam em situações confortáveis, para o Santos, conquistar uma vitória é importante para fugir de vez da zona de rebaixamento, enquanto o Fortaleza tenta voltar para o G4.

Atualmente, o Peixe está na 12ª colocação, com 42 pontos e tem 7% de chances de cair para a Série B do campeonato. No entanto, o técnico Fábio Carille sabe que pode contar com seu elenco, liderado pelo atacante Marinho, a fim de conquistar mais uma partida e segurar uma posição no meio da tabela. Além disso, voltar a jogar na Vila Belmiro pode ajudar a esquecer a derrota para o Corinthians na última rodada.

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Já para o Fortaleza, a situação já esteve melhor. Enquanto no primeiro turno a campanha do Tricolor do Pici chegou a render a liderança do campeonato, no segundo turno os jogos foram mais discretos. Por conta disso, atualmente o Fortaleza se encontra na 5ª posição, com 52 pontos e sua missão é estar entre os quatro primeiros, para poder ingressar na Libertadores, sem precisar disputar as fases pré-eliminatórias.

 

 

Neste fim de semana começam a ser disputados os jogos válidos pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro duelo acontece já neste sábado (23), entre Santos e América-MG na Vila Belmiro, a partir das 17h (horário de Brasília).

Ambos os times não possuem as melhores campanhas do torneio nacional, visto que estão com menos de 40% de aproveitamento em relação aos pontos disputados e por isso se encontram a poucos pontos da temida zona de rebaixamento.

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Para o Santos, essa é mais uma oportunidade para tentar buscar uma vitória em casa com a ajuda da torcida, e espantar de vez o fantasma do rebaixamento, do qual está próximo, a apenas um ponto.

Assim, o comandante Fábio Carille vai precisar trazer uma formação que possa bater de frente contra o time mineiro, além de escalar novas peças no elenco, já que o zagueiro Wagner Leonardo está suspenso e não vai integrar o time.

Vale lembrar que a defesa é um dos pontos fracos no Santos, já que o time foi vazado em 32 ocasiões ao longo de 27 rodadas e mantém o saldo de gols em -9. O América-MG também possui o mesmo desempenho, e apesar de estar um pouco acima na tabela, o saldo de gols é o mesmo.

O Coelho terá Marlon à disposição. O lateral esquerdo é um dos jogadores mais regulares no time durante a campanha deste ano, e em entrevista coletiva afirmou que o duelo contra o Santos será importante para unir mais o grupo. “Confio que vamos conseguir um bom resultado sábado fora de casa”.

 

 

Nesta quinta-feira (6), às 21h, o Allianz Parque será o palco do confronto entre Palmeiras e Santos, em partida válida pela 11° rodada do Campeonato Paulista. Tanto o Verdão, quanto o Alvinegro Praiano venceram confrontos na Libertadores na última terça-feira (4), contra o Defensa y Justicia-ARG e The Strongest-BO, respectivamente. Porém, ambos ocupam a terceira colocação dos Grupos C e D, e precisam da vitória para tentar aumentar as chances de conseguir uma vaga nas quartas de final do Paulistão.

Em coletiva de imprensa, após o último confronto na Libertadores, o técnico Abel Ferreira falou da dificuldade do Palmeiras em ter uma sequência de jogos em um curto período de dias, fato que contribui para o cansaço físico do time, que já chegou a jogar duas partidas em três dias. Assim, o técnico vai usar todas as peças disponíveis no elenco para que haja um revezamento entre atletas e evitar o desgaste físico.

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Até o momento, o Verdão teve campanha discreta, com menos de 50% de aproveitamento durante os dez jogos que disputou. Ao total, foram quatro vitórias, três empates e três derrotas. Assim, o time ocupa a 3° colocação do Grupo C, com 15 pontos. Na liderança está o Bragantino, com 22 pontos, e no 2° lugar o Novorizontino, com 18 pontos. Já o lanterna da vez é o Ituano, com 13 pontos.

Do outro lado do confronto, o Alvinegro Praiano vive momento semelhante ao do rival. O último compromisso na Libertadores foi na última terça-feira (4) e colocou o Santos diante do The Strongest-BO, na Vila Belmiro. O time venceu de goleada, por 5 a 0, o time boliviano. Os meio-campistas Vinícius Balieiro, Kevin Malthus e Gabriel Pirani foram os responsáveis pelos gols, assim como os atacantes Lucas Braga e Marinho.

Já a campanha do Santos no Campeonato Paulista não reflete o mesmo desempenho do último confronto. O Peixão tem pouco mais de 30% de aproveitamento, com 10 pontos conquistados, dentre os 30 que disputou. Foram duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Portanto, ocupa a 3° colocação do Grupo D. O líder é o Mirassol, com 17 pontos, em seguida o Guarani com 14, e na última posição, está o São Caetano, com 3 pontos.

O peixe, uma das tradições da Semana Santa, costuma estar presente na maioria das casas dos brasileiros nesta época do ano. Para reverter as limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus, e colaborar com a manutenção deste costume, alguns restaurantes da Região Metropolitana do Recife estão investindo no delivery para oferecer o alimento a seus clientes sem que esses precisem sair de casa. Confira algumas opções. 

BOTECO 878

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A casa oferece opções como tilápia recheada (R$ 29,90), salmão grelhado (R$ 34) ou risoto de camarão (R$ 36), para os almoços de sexta a domingo. Também há opções de petiscos, como croquetas de queijo do reino, camarões crocantes no varal, porção de pastéis e empadas de diversos sabores.

Serviço

Os pedidos podem ser feitos através do telefone 97320.6640 ou através do aplicativo Rappi. O Boteco 878 funciona de quarta-feira a domingo, das 11h às 15h30 e das 17h às 21h30. 

MANOS BAR

Entre as apostas da casa para esta páscoa, camarão a quatro queijos (individual - R$ 34,90), peixe a belle muniere (individual - R$ 39,60), salmão grelhado (individual - R$ 41,80), camarão a romana para 2 ou 3 pessoas (R$ 96,00), camarão havaí para 2 ou 3 pessoas (R$ 96), moqueca de peixe e camarão ou só camarão para 2 ou 3 pessoas (R$ 105) ou peixe ao molho de coco para 2 ou 3 pessoas (R$ 101).  

Serviço

Os pedidos podem ser feitos através do telefone 98199.9176 ou através do aplicativo Anota Aí. 

O Manos funciona de domingo a quinta-feira, 11h30 às 22h, e sextas e sábados, 11h30 às 23h.

 

Dois casos da doença de Haff foram identificados em fevereiro em Pernambuco. A síndrome é chamada popularmente de “doença da urina preta”. Na terça-feira (2), a veterinária Priscyla Andrade, de 31 anos, morreu em um hospital do Recife.

A irmã da profissional, Flávia Andrade, também foi internada no hospital da capital pernambucana, mas se recuperou e já está em casa. As duas comeram um peixe da espécie arabaiana, conhecido como “olho de boi”.

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A doença que acometeu as duas mulheres é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes e crustáceos. A substância gera danos no sistema muscular e em órgãos como rins.

Ela se constitui em um tipo de rabdomiólise, nome dado para designar uma síndrome que gera a destruição de fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro das fibras (como eletrólitos, mioglobinas e proteínas) no sangue.

O nome foi dado em razão da descoberta da doença em um lago chamado Frisches Haff, na região de Koningsberg em 1924. O território, à beira do Mar Báltico, pertencia à Alemanha, mas foi incorporado à Rússia posteriormente, constituindo um enclave entre a Polônia e a Lituânia.

A doença de Haff gera uma rigidez muscular. Além disso, frequentemente ocorre como consequência o aparecimento de uma urina escura em função da insuficiência renal, razão pela qual essa expressão é utilizada para se referir à enfermidade.

Em artigo sobre a doença, médicos do Hospital São Lucas Copacabana explicam que ainda não houve confirmação sobre a natureza da toxina constante nos peixes cuja ingestão provocou a doença. Em alguns livros, ela está associada ao envenenamento por arsênico.

A dificuldade está no fato de que a toxina não tem nem gosto nem cheiro específicos, o que torna mais complexa a sua percepção. Ela também não é eliminada pelo processo de cocção do peixe.

Nos relatos registrados ao longo dos anos, pessoas acometidas da doença ingeriram diferentes tipos de peixe, como salmão, pacu-manteiga, pirapitinga, tambaqui, e de diversas famílias, como Cambaridae e Parastacidae. 

Assim como no caso das irmãs do Recife, outros casos da doença registrados por estudos se manifestaram por meio de dores abdominais poucas horas após a ingestão de peixes que estavam com a toxina.

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Policiais militares de Cabrobó, município do Sertão pernambucano, encontraram 1,126 kg de maconha dentro de um peixe. Na noite da segunda-feira (30), o suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

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Após receber a informação de que a maconha seria transportada para Petrolina, também no Sertão, o efetivo montou bloqueio próximo à entrada do bairro José e Maria. Por volta das 19h30, uma van foi abordada e os policiais encontraram a droga dentro do peixe.

O suspeito admitiu o tráfico e foi encaminhado para a delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça.

A China notificou ao Brasil que suspenderá, por uma semana, a importação de uma empresa brasileira de pescados, após a embalagem do alimento passar por análise laboratorial e confirmar a presença do novo coronavírus. A agência de notícias Reuters divulgou nesta sexta-feira (25) a decisão, e falou ainda que a pausa já inicia neste sábado (26). A informação é do jornal O Globo.

Os especialistas ainda não têm certeza se o vírus foi encontrado na embalagem ou no peixe, pois ainda não há evidência de que a doença possa ser transmitida por ingestão de alimentos. Em março desde ano, o Instituto de Pesca de São Paulo, junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento da cidade, negaram a relação entre o consumo de alimentos, sobretudo o pescado, com o coronavírus.

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De acordo com a Reuters, a alfândega chinesa havia informado que suspenderia as importações de empresas por uma semana, caso seus produtos testassem positivo pela primeira ou segunda vez. Um produtor da Indonésia também teve as transações suspensas na semana passada.

Em agosto, o governo da cidade chinesa de Shenzhen anunciou que havia detectado traços do vírus em uma amostra de asas de frango congeladas do frigorífico Aurora, de Santa Catarina, e suspendeu as compras da companhia. A China não é o primeiro país a vetar importações do Brasil durante a pandemia. As Filipinas proibiram a entrada de carne de frango do Brasil no país. O governo brasileiro chegou a ameaçar recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para derrubar a barreira imposta aos produtos nacionais.

Tradição cristã, o consumo de peixe durante a Semana Santa é uma hábito que muitos brasileiros preservam. Às vésperas da Sexta-feira da Paixão, o ato de comprar o alimento para manter a mesa farta e reunir a família ganhou outro significado. O pescado estará lá, mas a partilha terá de ficar para o próximo ano, por conta do isolamento social necessário no combate ao novo coronavírus. Pernambucanos arriscam-se em mercados, furando a quarentena para garantir a proteína, mas afirmam que - dessa vez - é para comer cada um em sua casa.

A prova disso é no popular Mercado da Carne, em Jaboatão dos Guararapes, Região metropolitana do Recife. Por lá, os comerciantes observam corredores vazios, mas não a falta de interesse dos clientes. Para não deixar de ganhar o peixe de cada dia, muita gente tem pedido para que as barracas façam entregas em casa. O delivery improvisado tem funcionado e aumentado a esperança de quem depende do feriado para garantir o sustento do mês.

“As vendas vêm crescendo. A gente pensava que ia ter uma caída, mas continua normal e teve um 'acrescimozinho' do ano passado para esse ano", afirma Adriano Lima, de 36 anos, que trabalha como vendedor no mercado.  "Algumas pessoas estão se resguardando. Quem é grupo de risco está ficando em casa. Estão mandando os mais novos. E a gente também está fazendo entregas", afirma.

Para ele, os preços têm ajudado. "O ano passado o camarão estava sendo vendido a R$ 40 e esse ano está R$ 20, R$ 25", diz comerciante, apontando uma queda de 50% no valor do insumo. E foi essa queda que chamou a atenção de seu Alfredo Clemente de Lima, de 66 anos. Aposentado, ele sabe dos riscos que enfrenta ao sair casa, principalmente, por fazer parte do grupo considerado de risco para a doença. 

“O valor para mim está bom e eu só saí porque era para comprar o peixe, mas não é para eu sair de casa não”, afirma. Sobre a reunião familiar o aposentado é taxativo. “Em casa sou só eu e a mulher. Aí só ficamos eu e ela e não vamos para casa de família, não. Só saí hoje porque foi o jeito. E saí com medo”, desabafa.

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O peixe é garantido, a Páscoa, nem tanto

A auxiliar de serviços gerais, Gislene Tavares, de 45 anos, critica a saída de idosos, como seu Alfredo, durante a quarentena. “Tem pouca gente no mercado de peixe, mas o povo está saindo muito. O que eu vejo são os jovens tão dentro de casa e os idosos na rua. Muita gente está achando que é brincadeira [a quarentena], mas não é”, reclama. E afirma que, apesar de garantir o peixe, os ovos de chocolate terão que ficar para uma outra oportunidade. “Nada de visita, nada de comemoração. Ovo de Páscoa, esse ano eu acho que é zero”, diz.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), atualizados na manhã desta quinta-feira (9), os números relativos à pandemia do coronavírus no estado somam 555 infectados e 56 mortes em decorrência da Covid-19. Entre os últimos registros de falecidos, estão pacientes com idades entre 49 e 93 anos, sendo quatro mulheres e seis homens.

*Colaboração Arthur Souza

Um pequeno peixe da fauna aquática brasileira está sendo usado para combater o mosquito da dengue em Dracena, cidade do interior de São Paulo. Exemplares de guaru (Poecilia vivipara) foram soltos na fonte de água da Praça Arthur Pagnozzi, a principal da cidade, para eliminar o risco de que o local se transforme em criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Os guarus são conhecidos por se alimentarem da larva de mosquitos. Os peixinhos foram soltos também em uma piscina desativada que recebeu água da chuva e em um bebedouro de animais.

Com 46,5 mil habitantes, Dracena contabiliza 812 casos confirmados da doença e está em situação de epidemia não declarada oficialmente. Segundo a Vigilância Epidemiológica, os peixinhos se reproduzem rapidamente e são considerados eficazes no controle de larvas. Conforme a prefeitura, a soltura dos guaruzinhos, adquiridos de criadores autorizados, está sendo feita de forma aliada a outras medidas de controle do mosquito. No fim de semana foram realizados mutirões para eliminação de lixo em locais públicos e coleta de material que poderia se transformar em criadouros do Aedes.

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Peixe típico da América do Sul, o guaru mede em média 4 cm e ocorre nos estados ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Também conhecido como "barrigudinho", o guaru resiste a águas moderadamente poluídas e também é utilizado como peixe de aquário. Antes da Dracena, a prefeitura de Lucélia, também no interior paulista, utilizou os peixinhos para controlar o mosquito da dengue em reservatórios de água do canil municipal, fontes luminosas e bebedouros de animais.

O preço do peixe na Semana Santa - que este ano acontece de 5 a 11 de abril - deve ter aumento entre 0,5% e 2,5%, segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A variação está dentro da média histórica do período.

Peixe que menos aumentou durante o ano de 2019, o cação deve aumentar entre 1,5% e 1,9% no período. A merluza deve registrar alta de 0,5%, enquanto o camarão pode subir entre 0,9% e 1,9%.

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O economista Thiago Berka destaca que a compra antecipada é um meio de garantir o melhor preço. "Durante a Semana Santa, algumas promoções podem até acontecer, mas, por se tratar de um produto sazonal e importado, o supermercado já sabe até onde podem ir os descontos, já que precisa garantir que não irá ter perdas", indica.

Carnes

Em janeiro, as carnes bovinas tiveram queda, em média, de 5,32%, mas alguns cortes registram deflação maior, casos de patinho (-10,78%), filé mignon (-8,87%), coxão duro (-8,71%), contrafilé (-7,81%), fraldinha (-6,88%) e coxão mole (-6,51%).

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/Fipe, o mês de janeiro registrou uma inflação de 0,73% - menor que jan/2019 (0,98%). No ano passado, o setor fechou com a inflação em 5,73% sendo que em dezembro o índice foi de 2,41%. O motivo da queda para o consumidor, segundo a associação, está no preço da arroba, que caiu de R$ 231 para R$ 193.

Usadas como substitutas da carne bovina por muitos brasileiros, a carne suína registrou aumento de 2,34% em janeiro, desacelerando o ritmo de aumento, que foi de 5,4% e 15% em novembro e dezembro, respectivamente. No caso das aves, o preço subiu 1,98% em janeiro ante 6% e 8,53% dos dois últimos meses de 2019.

Campeão de inflação

Em janeiro, o campeão de inflação foi o maracujá (27,81%), seguido pela cenoura (22,76%), segundo a APAS, por conta das chuvas que atingiram Minas Gerais e afetaram os produtores em São Gotardo - forte produtor do Estado.

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