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As câmeras de segurança da Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, registraram o momento em que o detento Eduardo Pereira Canha Júnior, de 32 anos, foi morto a tiros, na última sexta (3), no pátio da instituição. Ele cumpria pena na unidade e foi baleado por volta das 18h.

Nas imagens é possível ver Eduardo Pereira caminhando no pátio quando outro homem se aproxima apontando uma arma de fogo. Após disparos, a vítima caí sem vida e tem o corpo arrastado pelo atirador, que é rendido em seguida por policiais da unidade.

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Segundo informações repassadas pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco- SINPOLPEN PE, a Polícia Civil deverá realizar a investigação sobre o crime.

 

Um detento foi morto a tiros após ultrapassar a área de segurança da Penitenciária Professor Barreto Campelo (PPBC), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), ele estava pegando materiais ilícitos que estavam sendo lançados pelo muro do presídio.

O tiros foram efetuados pela guarda externa, formada pela Polícia Militar. Ele furou a barreira de segurança e acabou alvejado, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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O caso foi encaminhado para a delegacia para que as devidas providências sejam tomadas. O nome da vítima e os objetos que estavam sendo arremessados não foram divulgados. 

Confira a nota da Seres na íntegra

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que foi registrada, na tarde desta quarta (21.10), uma ocorrência na Penitenciária Professor Barreto Campelo (PPBC), em Itamaracá. No momento em que indivíduos arremessavam ilícitos por cima do muro, um preso, na tentativa de pegar o material, invadiu a área de segurança da unidade sendo necessário a guarda externa (formada por PMs) efetuar disparos de arma de fogo, bem como, revidar a disparos provenientes da área externa da PPBC. O detento foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A Seres informa que o fato será encaminhado à delegacia para providências cabíveis.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) realizou, na tarde da segunda-feira (8), a transferência de presos da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para outras unidades prisionais de Pernambuco. A medida ocorre no mesmo dia em que mais um detento foi morto por arma de fogo na unidade.

A quantidade de detentos transferidos e as unidades prisionais de destino não serão divulgadas. Segundo a Seres, a preservação dessas informações se dá por motivo de segurança. Em um vídeo compartilhado pela secretaria, sete detentos aparecem sendo colocados em um ônibus.

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Também durante a segunda-feira, ocorreu uma revista no presídio realizada por agentes penitenciários com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Foram apreendidas quatro armas de fogo, além de bebida alcóolica, celular, armas brancas e drogas. Confira a lista de materiais apreendidos:

6,5 L de cachaça

4,7 L de cerveja

3,5 L de Whisky

3 balanças de precisão

5 facas industriais

12 celulares

27 carregadores

6 fones de ouvido

1 bateria de celular

4 armas de fogo

72 munições

1 L de cola para madeira

1 usina de cachaça artesanal

1 corda artesanal

7 facas artesanais

9 cachimbos

E substâncias que aparentam ser maconha e crack

Um tumulto na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife, resultou em dois detentos mortos e um ferido na noite da quarta-feira (24). Os envolvidos foram alvejados por arma de fogo. A Polícia Civil investiga o ocorrido.

O detento Jaime José Moisinho, de 51 anos, morreu a caminho do Hospital de Itapissuma. Ele tinha passagem no sistema prisional por tráfico de drogas. Leandro de Araújo de Assis, de 26 anos, faleceu na unidade prisional.

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O ferido Evaldo José de Gouveia está internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR, e tem quadro estável. Estiveram na unidade prisional a Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Criminalística, Batalhão de Choque e Corpo de Bombeiros. A Delegacia de Itamaracá ficará responsável pelas investigações.

O detento identificado como Reinaldo Puja, de 37 anos, foi assassinado na manhã desta segunda-feira (29). O assassinato ocorreu no Pavilhão C da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), a vítima foi esfaqueada pelas costas. O detento teria envolvimento com o tráfico de drogas.

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Ainda conforme o Sindasp, o assassinato teria ocorrido por dívidas no tráfico de drogas. A autoria do crime ainda está sendo investigada. 

A Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamacará, Litoral Norte de Pernambuco, viveu um momento especial nessa quarta-feira (10). Ao todo, 17 reeducandos receberam certificado do curso de pedreiro e alvenaria, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Os detentos passaram por aulas teóricas e práticas, somando uma carga horária de 240 horas/aula. Ainda contaram com um incentivo financeiro de R$ 480, oriundos do governo federal. “Estamos fazendo o nosso dever, entendemos que o estudo e a capacitação profissional são fatores prioritários no processo de ressocialização e através desses resultados vamos em busca de mais parcerias”, destaca a gerente de Educação e Qualificação Profissionalizante da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Edvany Oliveira, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Entre os alunos, a satisfação era grande pela conclusão do curso. “Lá fora, muitos de nós não temos esse tipo de oportunidade e somos incentivados ao crime, mas agora tenho uma profissão que pode me garantir uma vida digna para quando ganhar liberdade”, comemorou o reeducando Jornas Cordeiro, 33 anos.  

Uma declaração do secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico virou o grande assunto da reunião ordinária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça (2), que pretendia discutir as fugas ocorridas na Penitenciária Professor Barreto Campelo e no Complexo do Curado. O secretário revelou que repassou o seu contato telefônico aos presos e que constantemente recebe telefonema dos mesmos.

“Dei, dou e continuarei dando”, declarou o secretário após receber críticas de que estaria se submetendo à cultura de que presos utilizam celular. “Faço isso para que qualquer preso relate casos de tortura e não para compactuar com crimes”, explicou. 

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Ao término da reunião, o presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Edilson Silva (PSOL), disse que a comissão vai entrar com uma representação ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que investigue a responsabilidade do secretário Pedro Eurico na questão. “O celular que liga para o secretário é o mesmo que liga para famílias falando de sequestro ou que organiza o crime de dentro das prisões”, disse Edilson. Segundo o deputado, não se posicionar diante da declaração de Eurico seria ser conivente com a situação.

O secretário acusou os críticos de estarem distorcendo o intuito de seu ato e destacou que 4,5 mil celulares foram apreendidos em 2015 nas prisões pernambucanas. A coordenadora de direitos humanos do Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (Sempri) Wilma Melo não disse que apoia o secretário, mas destacou que esse tipo de fato é mais comum do que se imagina.

“Eu encontro presos que dizem que têm o WhatsApp de juiz, do Ministério Público. Eu recebo WhatsApp. Não posso dizer se é bom ou ruim, mas não concordo que esse seja o foco da reunião porque coisas muito mais graves acontecem no sistema prisional”, relata a defensora dos direitos humanos.

Mais um detento da fuga da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, foi recapturado na noite do domingo (24). De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Nadivan Luiz da Silva foi pego numa ação dos policiais da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) – Goiana e pelo Grupo de Ações Táticas Itinerantes (GATI) e Guarnição Tática (GT).

Dos 53 fugitivos da Barreto Campelo, faltam 37 serem recapturados, segundo a Seres. Já da fuga do Complexo do Curado, uma pessoa ainda está foragida. Com relação aos feridos do Complexo do Curado, Eduardo Nascimento Monteiro, Itananciel José Merois Alves e Renan José Carlos permanecem em atendimento no Hospital Otávio de Freitas. O preso Robério Inocêncio de Jesus recebeu alta. 

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O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp) João Carvalho acusa o secretário executivo de Ressocialização, Éden Vespaziano, de saber que detentos planejavam uma fuga da Penitenciária Professor Barreto Campelo. Imagens repassadas por Carvalho mostram conversas enviadas por ele ao secretário no dia 25 de dezembro, relatando o plano que envolvia apoio do lado externo e explosão do muro da unidade.

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Na mensagem do dia 25 de dezembro, Carvalho pedia ao secretário para ficar atento porque a tentativa de fuga podia ocorrer naquela data. “Inclusive dei o nome do líder, o Leozinho de Rio Doce”, comenta Carvalho. Leandro Ferreira da Silva, o Leozinho do Rio Doce, é um dos 53 foragidos.  “Ele [Vespaziano] respondeu ‘ok’”, concluiu o presidente do Sindasp.

O LeiaJá tentou entrar em contato com a Secretaria de Ressocialização, mas até o momento não obteve retorno. 

O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp) divulgou as imagens dos 53 detentos que fugiram da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá. Até o momento, não há a confirmação da prisão de nenhum dos foragidos.

Entenda – Na noite da quarta-feira (20), 53 detentos fugiram por um buraco no muro da Penitenciária Barreto Campelo. A fuga ocorreu no momento que pessoas armadas, vindas do lado de fora, atiraram contra as guaritas. Seis suspeitos de participação na fuga foram presos, sendo que quatro deles foram encontrados dentro de um carro com granada, munições, touca e luva tentando deixar a ilha.

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Deputados estaduais que integram a Frente Parlamentar de Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas farão uma visita, na próxima segunda-feira (15), a penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, e ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

O grupo, coordenado pelo deputado Professor Lupércio (SD), pretende ouvir as demandas dos que estão em reclusão e são usuários de droga. “Muitos apenados têm manifestado o desejo de sair do submundo das drogas, mas, infelizmente, o sistema não oferece essa oportunidade. Vamos conversar com os agentes e com aqueles que cumprem pena para ouvir suas demandas”, observou o deputado.

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A Frente fará as visitas acompanhada de representantes da Secretaria Estadual de Justiça e Direito Humanos e da Polícia Militar. 

A Secretaria de Ressocialização (SERES) divulgou a lista dos doze presidiários que conseguiram fugir da Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, na madrugada da quinta-feira (18). São eles: Edson Barbosa Alves, Marcio Virgilio Aguiar, Tacilio Atanazio da Silva, Fagner Cursino de Azevedo, Savio Rogerio dos Santos Silva, Aiala Lopes da Silva, Alexandre de Souza Lima, Jobson Pedro Gadelha de Melo, Jerry Adriani Gomes da Silva, Marcelino José da Silva, Paulo Felix de Moura e Izaias Trajano da Silva.

Os presos cavaram um túnel a partir de um galpão onde funciona uma marcenaria. As imagens divulgadas pela SERES mostram que até ventilador foi instalado na entrada do túnel. Dos 12 presos identificados, oito são comprovadamente reincidentes. Nenhum foi recapturado.

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A seres pede que quem possuir informações do paradeiro dos fugitivos denuncie. O número do Disque Denúncia é o (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e (81) 3719-4545 no Interior e no Agreste.

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Francisco de Assis Barreto da Rocha Filho sempre pertenceu classe média do Recife. O seu pai era funcionário federal e tinha ideias conservadoras. Estudou no colégio estadual de Pernambuco – o Ginásio Pernambucano -, e participou ativamente dos movimentos políticos que aconteciam antes mesmo do Golpe Militar.

No final dos anos sessenta foi dirigente universitário do PCB. Em 1967 foi preso pelos militares, mas não chegou a ser torturado. Depois de passar cinco dias detidos, acabou indo para o Ceará. Por questões de segurança, ingressou no PCBR. De volta ao Recife foi preso novamente e levado para Casa de Detenção do Recife, a atual Casa da Cultura. “Chegaram metralhando e me deram voz de prisão. A gente resolveu reagir. Atirei no povo que tinha metralhado a porta da frente, mas só tinha dois revolveres conosco. O partido recomendou a gente reagir porque sabíamos o que iria acontecer na prisão. Vera Rocha, que estava comigo, foi atingida, teve que fazer várias operações”, relatou o artista plástico.

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Na segunda prisão, o artista plástico foi torturado várias vezes. De acordo com ele, os militares não escondiam o rosto na hora da maltratar os presos.  “Eles nao usavam capuz. Eram tudo de rosto aberto. Eles geralmente não botavam. A gente denunciava, dizia que foi maltratado no dia tal, hora tal, local tal, mas eles diziam que não sofríamos maus tratos. Eu denunciei dez policiais: Miranda, X9, cabo Rível Rocha, todos eles foram indicados como torturadores”, revelou.

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Depois de ser levado para Casa da Cultura, Francisco de Assis foi transferido junto com outros presos para a Penitenciária Professor Barreto Campelo. Segundo o ex-militante, houve um momento em que os presos ficaram colocados juntos em um salão por um ano e meio. “Eram 35 pessoas colocadas juntas num espaço enorme. Na enfermaria. (...) A gente teve sorte, vários companheiros morreram no meio do caminho”, relatou o artista plástico.

Ele passou nove anos e meio no local. Entrou na prisão com 23 anos e saiu com 33 no dia 27 de setembro de 1979. “Dava 44 presos (na Penitenciária). Eram exatamente 11 celas que tinham no local. Cada cela com quatro presos, mas havia mudanças (de presos). Variações nas celas. (...) Eu passei nove anos, quatro meses e 27 dias presos. Isso é muito tempo. (...) A gente olha para trás e pensa que o tempo comprimiu muito”, disse.

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