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Durante o seu pronunciamento, na manhã deste sábado (4), durante a convenção do grupo "Pernambuco Quer Mudar", o pré-candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) fez diversos elogios aos aliados que lotaram o palanque no Classic Hall, no município de Olinda. Armando falou que o momento é marcante durante a caminhada. "Bom saber que estamos de pé", salientou. 

O petebista disse que todos estão unidos para construir o futuro. Armando pontuou que o grupo "não se vende" ressaltando que muitos achavam que os "projetos individuais de algumas lideranças" poderia fazer com que houvesse desarmonia e desintegração" do movimento da oposição. 

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Armando falou que ser novo é ser honesto e ter a vida limpa. "Ser novo é entender que se governa para a maioria e que se tem que governador com transparencia". 

"Aqui se encontra o novo. Verdadeiramente o novo porque essa é a linha de compromisso desse palanque", ressaltou. 

Armando voltou a dizer que a eleição de 2014 foi uma homenagem a Eduardo. "Mas o que temos hoje que registrar com tristeza de seguiu a uma grande decepcao. Esse governo falhou na segurança, na saúde, Pernambuco perder muitos empregos"

Ele salientou que a marca do governador Paulo Câmara é a da "omissão". "Pernambuxo tem que retomar o ritmo, tem que compensar o atraso desses últimos dois anos e para isso é preciso que estejamos pronto pra essa tarefa. Me sinto pronto para mudar com a experiência e com o aprendizado dos erros e com a capacidade de ouvir mais para errar menos"

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse, nesta terça-feira (26), que o Estado "perdeu o rumo" e a tarefa da chapa liderada por ele é de restabelecer o protagonismo estadual na região Nordeste e no país. Ao discursar durante a oficialização do ingresso do PSC na frente 'Pernambuco Vai Mudar', durante um ato em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, o petebista afirmou que não dá para "perder mais tempo". 

"Pretendemos fazer o resgate de um Pernambuco que infelizmente vem perdendo o rumo. Um Pernambuco que perdeu voz nos últimos anos. Um Pernambuco aonde se percebe um governo que não governa. Um governo que não é capaz de prover segurança, que não dá respostas a problemas que afligem a população, como por exemplo a área de saúde. Que é uma área hoje crítica, que se percebem tantas mazelas. Porque um governo que não é capaz de oferecer segurança e quando recebe um cidadão num hospital público ou num posto de saúde não pode oferecer o mínimo atendimento, isso significa, meus amigos, que não há governo", disparou Armando. 

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Para o senador, a gestão de Paulo Câmara não consegue promover "cidadania" para a população. "Pernambuco tem governador, mas não tem governo. A tarefa desse grupo é restabelecer a autoridade do governo e que seja merecedor de respeito e não de medo", salientou o senador. 

Ao lado de lideranças aliadas como o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e agora com a adesão do PSC, Armando disse que se sente mais animado para disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. "Todos, precisamos de todos vocês. Todas as lideranças", frisou. "Esse projeto não se destina a realizar compromissos pessoais, Pernambuco não pode mais perder tempo. É hora do resgate. Sinto nas ruas que o povo de Pernambuco quer mudar, experimentar o novo caminho   rumo", completou o senador.

A oficialização do apoio do PSC, assim como do clã dos Ferreira, a chapa 'Pernambuco Vai Mudar' aconteceu, nesta terça-feira (26), em clima de convenção partidária. Apesar de não ter sido anunciado como o segundo pré-candidato a senador pelo bloco das oposições ao governador Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual André Ferreira fez questão de demonstrar força política ao grupo que agora está aliado ao lotar o auditório da galeria The Guardian, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

A ida de André para o palanque que tem o senador Armando Monteiro (PTB) como pré-candidato a governador, nos bastidores, tem como plano de fundo a falta de espaço na chapa majoritária governista para que ele consolidasse seu nome na disputa pela Casa Alta, mas ao discursar sobre a decisão de romper com o PSB, o presidente estadual do PSC disse que não condicionou o apoia a Armando com a candidatura. 

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"Fizemos questão de romper com este governo que aí está, mas não venho impor posição para jogar. Tenho disposição para jogar em qualquer posição. Estamos aqui para juntos com esta frente dialogar e mudar Pernambuco", declarou André Ferreira, ao lado do pai, Manoel Ferreira (PSC), e do irmão e prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR).

"Acreditamos que esta turma, este grupo de políticos sérios podem reerguer o estado. Não podemos ficar esperando que este governo que aí está possa recuperar esse estado. Para que isso conheça precisamos de um líder de verdade, que tenha capacidade de juntar as pessoas. E Armando é o líder que nos pernambucanos precisamos", completou.

A insatisfação da família que é dona de uma parcela de votos evangélicos do estado com Paulo Câmara também foi expressada por Anderson Ferreira que pontuou não se render a força da "máquina pública", nem a "conchavos políticos". "Não tenho medo de máquina. Há um ano e meio derrubei duas", disse, lembrando da eleição municipal em 2016. 

Além disso, Anderson também frisou que marchará unido a chapa de Armando independente da vaga que a família ocupar. "Armando me sinto à vontade caminhando ao seu lado. liderança não se impõe. A trajetória política nunca foi fácil para os Ferreira, mas o mesmo povo que nos conduziu a esses cargos estará conosco e vai ajudar Pernambuco a mudar. Esse povo marcha unido", salientou. 

Armando Monteiro, por sua vez, enalteceu a aliança com os Ferreira e o protagonismo do grupo para a eventual eleição dele, mas disse que a inclusão na majoritária ainda precisará ser construída. 

"Anderson, tenho certeza que você vai levar Jaboatão ao rumo seguro... E André é uma peça muito importante nesse grupo. Todos os momentos que conversamos com o grupo Ferreira em nenhum momento nosso entendimento passou por cargos e posição. Agora eles estarão dentro desta frente e nós vamos construir juntos está solução. Credenciais políticas não faltam, mas sabem que nossa maior missão agora é juntar o maior número de forças políticas", salientou o pré-candidato a governador, dizendo que o "time" ajudaria Pernambuco a "voltar ao rumo certo". 

Na mesma linha, o pré-candidato ao Senado, deputado federal Mendonça Filho (DEM), destacou que o momento era decisivo para o futuro de Pernambuco e os "encastelados no Palácio do Campo das Princesas" não conseguiriam fazer novas "manobras" para barrar a participação dos Ferreira nele. 

"Todos têm clareza que falta líder a Pernambuco e autoridade à frente do comando do Estado. Essa mobilização política é crescente. Aumenta o palanque a cada dia e vai aumentar mais. Outras novidades virão e outras forças de somarão a este palanque aqui", projetou.

Também integrante do grupo 'Pernambuco vai mudar', o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) reforçou ainda que a adesão dos Ferreira é a demonstração de que o "cheiro de mudança" impregnou Pernambuco. 

"Esse estado é forjado na base da coragem e ousadia. Hoje viemos testemunhar aqui a mesma formação do nosso sangue, decisão do PSC e da Família Ferreira que de forma audaciosa ajudam a confirmar que Pernambuco já está mudando. Temos certeza que está projeto liderado por Armando Monteiro, não é do prefeito de Jaboatão ou de uma pessoa isolada, mas quer devolver aos pernambucanos a autoestima", cravou o tucano.

O mesmo tom do discurso foi endossado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) que também demonstrou satisfação em receber o apoio do grupo político e deu sinalizações a presença de André na chapa. 

"Pernambuco vai mudar, mas não é qualquer mudança que não passe pelo compromisso com o futuro", observou, e, dirigindo-se aos presentes convocou: "É hora de assumir o compromisso, falar com nosso familiares. A mudança é com Armando, Mendonça e André".

Além deles, participam do evento os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB), João Lyra Neto (PSDB) e Roberto Magalhães (DEM). Além dos deputados estaduais Priscila Krause (DEM), José Humberto Cavalcanti (PSDB), Júlio Cavalcanti (PTB), Ossesio Silva e Silvio Costa, ambos do PRB.

Apesar do desejo expresso de ser candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que será leal à postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao cargo pela chapa da frente Pernambuco Quer Mudar. Ao apresentar o petebista como o líder da disputa pelo bloco que ele também integra, junto com lideranças de outros cinco partidos, Bezerra Coelho fez um discurso empolgado e prometeu “nada além de trabalho, suor e lágrimas”, pela eleição do aliado. 

“Você sabe, Armando, eu queria estar jogando em outra posição, mas quero dizer com muita lealdade, foram nove eleições para o Governo do Estado e em sete fui vencedor. Estou com a percepção que tem cheiro de mudança no ar. A gente precisava de ter um nome que pudesse unir a nossa gente e todos os segmentos da sociedade”, salientou o senador. 

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“Para dizer a Pernambuco que a esperança vai voltar é possível retomar a força que já teve. Armando esta eleição é como se fosse a minha, o julgamento de toda uma história e uma caminhada. Não será tempo fácil, você está sendo convocado para a mais adversa composição de Pernambuco. Não prometer nada além de trabalho, suor e lágrimas”, acrescentou Bezerra Coelho. 

Em resposta, no seu discurso Armando disse que vai precisar do senador na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. “Sei que você em algum momento pretendeu liderar este projeto, as circunstâncias e a vida não permitiram que você estivesse agora nesta missão, este projeto precisa muito de você. Quero dizer que se tiver um pouco dessa sua energia, vibração e entusiasmo tenho certeza que este projeto será bem sucedido”, admitiu, em tom mais ponderado do que o do emedebista. 

Assim que os partidos começaram a se aglutinar para formar uma frente de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), Fernando Bezerra também se colocou como pré-candidato ao governo, mas o que dificultou o andamento do pleito dele ao cargo foi o fato de não ter conquistado o comando do MDB em Pernambuco, como ele esperava. A legenda, em meio a brigas judiciais, permaneceu sob a batuta do vice-governador Raul Henry (MDB) que manteve a aliança com o PSB para a disputa.

Desejo de mudança

A palavra de ordem no lançamento oficial das candidaturas ao governo e Senado da Pernambuco Quer Mudar foi mudança. Fernando Bezerra Coelho ainda disse que “chegou a hora de restaurar a autoridade da figura do governador de Pernambuco”.

“Nunca vi nada igual como o momento que agora estamos vivendo no nosso estado. Tenho andando no Sertão, Agreste, Mata e na RMR e tenho ouvido a decepção, a frustração que choca, machuca e abate a alma do nosso povo. Pernambuco que se apequenou e foi deixado para trás”, observou. 

O espaço do PSDB na chapa do movimento Pernambuco Quer Mudar ainda é indefinido. Nos bastidores, comenta-se que o partido levará a vaga de vice-governador, ao lado do candidato ao comando do Palácio do Campo das Princesas que deverá ser o senador Armando Monteiro (PTB), apesar disso, dentro do partido há quem defenda um protagonismo maior e a postulação de um nome tucano ao Senado Federal. O deputado federal Betinho Gomes é um deles. Para o parlamentar, o PSDB “não deve se contentar com a vice”. 

“O PSDB é o maior partido desse conjunto e acho que ainda dá tempo de discutir um espaço para a disputa de senador. Vai entrar como maior tempo, tem lideranças de peso, mais prefeitos, deputados federais. Esse negócio não pode se esgotar e simplesmente abrir mão desse espaço. Esse debate precisa ser feito de alguma maneira, quero publicamente fazer esta defesa, não vejo porque a gente já se resignar com o espaço de vice, sem nenhum demérito, mas devemos debater sim”, argumentou o tucano. 

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Na avaliação dele, mesmo que o deputado federal e presidente estadual da legenda Bruno Araújo tenha retirado o nome da disputa e afirmado que concorrerá à reeleição, o PSDB tem “quadros políticos para fazer a composição da chapa majoritária no Senado”.

“Precisamos estar bem representados, não podemos imaginar que coloca ali o PSDB na vice porque vai se contentar com isso. É preciso que a chapa de Armando tenha uma representação que se identifique com a Região Metropolitana para dar equilíbrio a chapa e o PSDB tem grandes quadros que atendem a isso”, observou Betinho Gomes, dizendo que o petebista e o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que disputará a outra vaga para o Senado, têm base eleitoral no Agreste pernambucano. 

O deputado disse que ainda não houve uma reunião no partido para definir o espaço e caso não optem pelo Senado vão discutir se a vaga de vice os atende. Já sobre quem seria a pessoa que representaria os tucanos, ele disse que não foi definido. 

“Não tem nenhuma definição de nome, o de André Régis surgiu, assim como surgiu o de Elias [Gomes], o de Terezinha Nunes. Temos opções. Isso é o debate que precisa ser feito com mais profundidade. O partido  não se reuniu, acho que não pode demorar muito, inclusive, mas temos que definir o nome que seria oferecido para este conjunto de forças”, salientou.

A confirmação dos nomes de Armando, para governador, e Mendonça, ao Senado, na chapa do Pernambuco Quer Mudar deve ocorrer na próxima segunda-feira (11), durante uma coletiva de imprensa convocada para às 10h, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

O movimento Pernambuco Quer Mudar confirmou, nesta quinta-feira (7), que vai oficializar o nome do candidato a governador pela chapa composta pelos partidos PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PV e PPS na próxima segunda-feira (11). A expectativa é de que durante a coletiva, marcada para às 10h, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, o grupo anuncie o senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa pelo comando do Governo de Pernambuco e o deputado federal Mendonça Filho (DEM) como um dos postulantes ao Senado. 

O nome de Armando já foi, inclusive, afirmado como líder da chapa pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). “Estamos trabalhando de forma muito integrada e unida. De fato, o nome de Armando vem ganhando muita força e deverá ser o nosso candidato a governador", chegou a afirmar, em maio, durante passagem por Petrolina. Caso a presença do petebista seja confirmada será reeditada a disputa eleitoral de 2014, quando o petebista e Paulo Câmara concorreram ao cargo de governador.  

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Já as vagas de vice-governador e a outra para senador não devem ser confirmadas na segunda. A primeira, de acordo com informações de bastidores deve ser preenchida pelo PSDB - que também pode abrir mão para atrair o PPS para o grupo; já para o Senado, o movimento de oposição busca atrair ou o PP ou o PSC que hoje estão na base do governo.

O anúncio oficial acontece após três adiamentos seguidos. A primeira data marcada foi 20 de abril, depois passou para o dia 28 de maio e foi novamente postergado para 4 de junho. As duas últimas datas foram adiadas sob a justificativa da “grave crise de abastecimento de combustíveis que afeta a vida da população”. 

Os partidos de oposição que compõem a frente Pernambuco Quer Mudar devem anunciar o candidato a governador até o próximo dia 31. A expectativa é de que seja confirmado o nome do senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa. Nos bastidores, comenta-se que a data do anúncio será divulgada nesta quarta-feira (16), mas não há confirmações oficiais. 

Além do cabeça da chapa majoritária, também deve ser anunciado quem vai ocupar uma das duas vagas para o Senado, que tende a ser o ex-ministro da Educação do governo Michel Temer (MDB), Mendonça Filho (DEM). 

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As vagas de vice-governador e de senador que ficarão em aberto só devem ser preenchidas depois que o PT resolver se apoiará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) ou disputará o governo, com a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes.

A frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, deverá aguardar a definição para tentar conquistar o apoio de outras legendas como o PSC, que busca concorrer também ao Senado, com o deputado estadual André Ferreira.

A previsão inicial era de que a composição fosse conhecida em 20 de abril, mas a divulgação foi adiada pela indefinição do PT e a briga jurídica enfrentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho pelo comando do MDB. Até a semana passada, Bezerra garantiu que ainda era pré-candidato ao governo, contudo, agora ele já teria desistido de disputar o pleito. 

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Apesar de não ter conseguido firmar posição no comando do MDB de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho afirmou, nesta segunda-feira (7), que permanece como pré-candidato ao Governo do Estado pela chapa que será lançada pela frente Pernambuco Quer Mudar, composta por partidos que fazem oposição do governador Paulo Câmara (PSB). Em conversa com a imprensa, depois de participar de um encontro com prefeitos pernambucanos, Bezerra admitiu que a instabilidade com o partido gera insegurança, mas não retirou o nome da disputa. 

“Continuo pré-candidato. A questão do MDB cria embaraços porque gera insegurança partidária, mas existe uma expectativa que isso seja resolvido num espaço curto. Não adianta ficar fazendo especulação porque é uma ação que está tramitando na Justiça e renovamos o otimismo de que será resolvido em favor daquilo que prevê a Constituição: os partidos têm autonomia para resolver questões internas”, observou o senador. 

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Bezerra briga judicialmente com o vice-governador e atual presidente estadual do MDB, Raul Henry, pelo comando do partido. O fato, além de ter gerado resultado negativo para a legenda em Pernambuco durante a janela partidária, também resultou, segundo informações de bastidores, na perda do fôlego diante da pré-candidatura do senador ao Governo que era, inicialmente, uma das mais fortes e concorria diretamente com a do também senador Armando Monteiro (PTB). 

A composição da chapa organizada pela frente Pernambuco Quer Mudar estava prevista para ser anunciada no dia 20 de abril, mas foi adiada e a insegurança de Fernando no MDB teria sido um dos motivos. Indagado se a oposição iria aguardar a resolução judicial para anunciar quem seriam os candidatos, Fernando Bezerra negou. O mesmo posicionamento foi exposto ao ser inquirido sobre a falta de definição do PT. 

“Estamos próximos desse anúncio. Tem toda expectativa, é natural, mas estamos trabalhando e acredito que dentro de um espaço curto vamos anunciar um nome que vai resgatar o protagonismo de Pernambuco”, projetou o senador.

Oposição unida 

Fernando Bezerra ainda comentou sobre o que chamou de desafios da oposição. Segundo ele, além de estar unida, a oposição terá que apresentar um projeto que dê ânimo aos pernambucanos. 

“Essa frente reúne o maior conjunto de apoios e traduz o sentimento de mudança e renovação. A frente Pernambuco Quer Mudar tem como desafio não só escolher os candidatos para compor a chapa, mas, um maior ainda, que é a construção de uma proposta que possa animar os pernambucanos e resgatar o protagonismo na área política, que perdeu seu espaço, e nos investimentos. Afora a situação de desespero que vimos no nosso estado em função de terríveis indicadores de segurança”, ponderou. 

O grupo de partidos que faz oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) e forma a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ se reúne, neste sábado (7), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro, que acontece no Centro de Convenções do Hotel Armação, é o último do grupo antes do anúncio da chapa majoritária, prometida para ser lançada até o dia 20 de abril. 

O bloco tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB). Para Bezerra Coelho, entretanto, liderar a chapa ele terá que resolver o imbróglio judicial do comando do MDB em Pernambuco. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, dessa sexta-feira (6) derrubou a resolução publicada pela Executiva Nacional do MDB determinando que o partido deveria ter candidatura própria ao governo estadual e dando poderes de decisão ao presidente do diretório e vice-governador Raul Henry. Já Armando é considerado um candidato natural ao pleito.

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Além deles, os deputados federais Fernando Filho (MDB), Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB) também lideram a frente opositora. Todos confirmaram participação no ato. 

Na reunião, assim como das últimas três vezes, eles devem debater sobre os rumos do Estado e as estratégias para desbancar a hegemonia do PSB à frente do governo por três gestões seguidas. O último encontro do grupo foi em Caruaru, no Agreste, em março. Antes dele, a frente que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, também esteve reunida em Petrolina e no Recife.

O ex-vice-governador de Eduardo Campos, João Lyra Neto, também compareceu ao ato "Pernambuco Quer Mais", que aconteceu neste sábado (3), em Caruaru. Lyra se mostrou confiante ao falar que o próximo governador do estado será um dos parlamentares que compõe o bloco da oposição. "Cada dia que passa, esse movimento cresce e daqui sairá o próximo governador de Pernambuco", disse enfático.

Joao Lyra Neto também falou que o grupo "Pernambuco Quer Mais" não tem projetos pessoais e que por isso a decisão é que apenas um seja o candidato que irá disputar contra o governador Paulo Câmara na próxima eleição. Ele também fez críticas dizendo que está acontecendo "uma grande mentira" na publicidade do Governo. "E também pela falta de liderança é que, no próximo dia 7 de abril, vamos anunciar o candidato. Tenho certeza que, após esse anúncio, vamos compor o projeto ao candidato".

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O também ex-prefeito de Caruaru recordou que foi no mesmo local no qual discursou em prol do grupo "Pernambuco Quer Mais", hoje Arena Caruaru, em 2006, que iniciou um trabalho ao lado de Eduardo Campos. "Começamos e chegamos vitoriosos. Começamos esse novo movimento com a certeza que o povo vai eleger um novo candidato para Pernambuco voltar a ter uma eficiente gestão e reconquistar a posição de liderança de Pernambuco. Só tenho uma palavra: muito obrigado e até a vitória em Outubro de 2018".

Neste sábado (3), em Caruaru, participando do "Pernambuco Quer Mudar", o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não pensou duas vezes para falar sobre sua trajetória na política. O auxiliar ministerial de Michel Temer chegou a dizer que possui uma jornada vitoriosa. 

Cotado como um dos possíveis candidatos a governador no grupo da oposição em Pernambuco, o ministro falou que não tem pretensão pessoal de ocupar uma posição de destaque. "Comecei cedo aos 20 anos, percorri uma jornada que se pode dizer vitoriosa, o que me leva a estar neste palanque não é a vontade ou vaidade de preencher meu currículo, para preencher mais um espaço. Muito pelo contrário, isso não me motiva, o poder pelo poder eu não acredito. Sem paixão, sem coração, sem o povo não se vai para lugar nenhum", disse. 

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"Tenho dado conta do recado trabalhando pelo Brasil ao mesmo tempo não esquecendo de Pernambuco", declarou ressaltando que era agrestino com muito orgulho por conter em suas veias o sangue de um povo trabalhador.  

Mendonça Filho garantiu que o seu desejo é mobilizar o povo de Pernambuco. "Esse é o meu desejo e estou pronto para ser deputado estadual, federal, senador ou governador. Qualquer um disputo com tranquilidade e disposição de ajudar este palanque".

Ele também criticou o Governo de Pernambuco. "O caminho que aí está não pode continuar.  O governo que se estabeleceu em Pernambuco nos levou a essa situação. Não precisamos de um governo mesquinho. Muitos prefeitos do PSB me procuraram em Brasília e todos eles sabem que não indago qual o partido porque o meu dever e ajudar a todos".  

O ministro ainda pediu que cada um fizesse a sua parte. "Temos que fazer a nossa parte para alcançar o objetivo. Não será fácil até porque quando se enfrenta a máquina as dificuldades aumentam (...) mas o desespero começa a tomar conta por parte de quem lidera ou pelo menos de quem deveria liderar". 

"O que se assiste hoje [em Pernambuco] é o abandono. Pernambuco vice um momento difícil de sua história, mas nem sempre foi assim. Tivemos capacidade de fazer o Brasil inteiro respeitar esse território sagrado", explanou.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, não poupou as palavras para criticar o governador Paulo Câmara, neste sábado (3).  Durante o "Pernambuco Quer Mudar", o auxiliar ministerial do presidente Michel Temer falou que votou na última eleição no pessebista afirmando que não tinha a expectativa de que o governo Câmara fosse igual ao do ex-governador Eduardo Campos, mas que ao menos achava que seria mantido. "Foi pior do que imaginei", disparou.  

Fernando Filho falou que, durante esses anos, o governador vem perdendo aliados. "Pessoas que deixaram de acreditar o que foi um dia a esperança de um Pernambuco mais forte", lamentou. 

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O ministro contou que recebeu relatos de diversos prefeitos de que o Governo de Pernambuco começou a "bater" neles e em outros deputados que estariam "animados" com o projeto do grupo da oposição. 

O filho do senador Fernando Bezerra Coelho também falou que só tinha duas certezas. "Uma que estaremos juntos e a outra que vamos ganhar esta eleição". Ainda afirmou que "eles", em referência ao governo, gostam de fazer terrorismo. "O governo pode muito, mas o governo não pode tudo".  

Ele ainda garantiu que durante a andança do grupo no Estado não haverá espaço para "xingamentos" e nem falar mal dos outros. "Eu atendi o chamado de vocês de vir a Caruaru. Não é a minha região, sou um deputado sertanejo, mas não vai faltar a minha presença (...) vamos mostrar a esse que está aí com quantos votos se elege um governador".

O grupo de partidos que faz oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) e forma a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ encerra, neste sábado (3), o primeiro ciclo de encontros pelo estado. O evento será em Caruaru, no Agreste, a partir das 9h30. 

Depois desta reunião pública pré-eleitoral, o bloco, que tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pretende aguardar o fim da janela partidária, em 7 de abril, para fechar o formato que disputará o pleito, se com uma candidatura ou duas. 

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“Vamos encerrar este primeiro ciclo com um força política muito grande e continuo defendendo que este movimento deva ter dois candidatos a governador para poder abrigar a quantidade de lideranças que estão neste seguimento. Agora vamos aguardar o fim da janela partidária e a definição de quem vai liderar o MDB de Pernambuco. Durante o mês de abril deveremos estar definindo quem serão os candidatos”, detalhou o ex-governador João Lyra Neto (PSDB), que é anfitrião do encontro em Caruaru. 

Segundo João Lyra, a campanha deste ano é muito curta e nesta fase de pré-campanha eles vão investir no diálogo para a montagem do programa de governo e angariar novos apoios de partidos e lideranças políticas. 

“Temos que conversar com todas as lideranças para que possamos apresentar um programa de governo. Um coisa tenho certeza, a vontade do povo de mudar é latente e se agrava ainda mais pela falta de liderança e ineficiência da gestão que agora passou a fazer propaganda mentirosa, dizer que nunca se fez tanto investimento”, observou, citando as áreas da segurança pública e hídrica. 

Além de Armando, Fernando Bezerra e João Lyra, os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) também encabeçam o grupo, juntamente com membros do Podemos, PV, PRB e PRTB. 

Vereador do Recife e pré-candidato a deputado federal, André Régis acredita que o PSDB de Pernambuco deveria “ousar” na disputa eleitoral deste ano. Régis é da ala tucana que defende candidatura própria do partido ao governo. A legenda, entretanto, está alinhada com o  PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB na frente ‘Pernambuco Quer Mudar’, criada em dezembro do ano passado para tentar desbancar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

“O PSDB poderia ousar nesta disputa, se antecipar e colocar o nome na rua. Ter um candidato ao governo, ao Senado. Agora, isso não significa que esteja errado o processo de construção de aliança, é uma eleição grande e precisa de um projeto grande, mas sempre fui defensor do PSDB como protagonista”, salientou, nesta terça-feira (27), em conversa com o LeiaJá.

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Para justificar a postura, André Régis também fez um panorama nacional do PSDB. “A eleição presidencial é importante para o PSDB, Geraldo Alckmin tem todas as condições de ganhar a eleição. Uma candidatura competitiva nova, trazendo o partido para uma posição protagonista é melhor do que ser coadjuvante”, reforçou. 

Nos bastidores da construção da aliança em Pernambuco, comenta-se que o PSDB deve protagonizar uma disputa pelo Senado com o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo. Os partidos que integram a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ devem confirmar a composição da chapa até abril.

A tese de que o bloco político que compõe a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ deve lançar duas chapas para a disputa em outubro vem ganhando força entre os aliados dos pré-candidatos a governador e senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB). O ex-governador João Lyra Neto (PSDB) acredita que este é o “caminho possível” para que as forças de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) sejam aglutinadas. 

“Nós da oposição deveremos ter duas candidaturas. Tem espaço para isso e esse é o caminho possível para aglutinar todas as forças. Sou defensor desse cenário. A oposição está se fortalecendo, o povo pernambucano vem constatando a falta de liderança política e de capacidades de gestão do atual governador", criticou o tucano.

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A possibilidade das duas candidaturas, inclusive, já foi exposta por Fernando Bezerra Coelho. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou. Além dele outros líderes políticos do estado, como o deputado federal Silvio Costa (Avante), que apesar de não integrar a frente defende que Armando também postule o comando do Palácio do Campo das Princesas.

Nos bastidores, a expectativa é de que a tendência de dois palanques fique ainda mais evidente, ou até mesmo seja confirmada, durante o próximo encontro da frente opositora. João Lyra Neto será o anfitrião do evento, que acontecerá em Caruaru, no Agreste, no dia 3 de março. 

"Caruaru vai consolidar o sucesso dos encontros realizados em Recife e Petrolina e esse movimento de mudança para Pernambuco. O povo quer mudar e tenho certeza de que esse sentimento se confirmará nas urnas desse ano", disse, fazendo referência as duas últimas movimentações de grande porte do grupo.

Na linha de frente em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito Geraldo Julio (PSB) disparou, nesta quinta-feira (1º) contra o bloco de oposição liderado por nomes como os dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), ambos pré-candidatos ao comando estadual. O prefeito rebateu a tese pregada por eles de que o ciclo do partido à frente do Governo de Pernambuco encerrou.

“Quem faz esta escolha é o povo de Pernambuco, não tem dono de vontade do povo”, cravou, após participar da sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara dos Vereadores. Sob a ótica do prefeito, o grupo está “muito desencontrado” e tem defendido pautas que não beneficiam o povo.

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“Um desencontro total, cada um diz uma coisa, não conseguem convergência, a não ser a convergência de que se demonstrou claramente no último desencontro que eles tiveram, ao se colocarem a favor do aumento da conta de energia e da privatização do São Francisco. Parece que agora eles estão todos unidos, devem estar achando que o povo do Nordeste está sofrendo pouco com esta crise, imposta por Brasília, e agora estão unidos para vender o São Francisco”, criticou Geraldo Julio.

O prefeito salientou também que é essencial reeleger Paulo Câmara. “O governador vem fazendo um grande trabalho em Pernambuco vencendo as dificuldades que o país está passando, construiu barragens, escolas técnicas, construindo hospitais, vem dando continuidade a política habitacional vitoriosa e, por isso, achamos que é importante reeleger Paulo Câmara”, enalteceu.

Geraldo Julio ainda disse que há espaço para o PT na frente que comporá o palanque de Paulo. “Temos uma frente ampla e estamos abertos a conversar com todos os partidos, o PT é um desses que estamos sempre abertos a conversar”, declarou. 

Abertura protocolar

O clima protocolar predominou a sessão de abertura dos trabalhos legislativos da Câmara do Recife. Seguindo o que propõe o regimento, o prefeito Geraldo Julio apresentou um balanço da gestão em 2017 e fez projeções para 2018 ao proferir uma mensagem aos parlamentares. Em sua fala, o prefeito destacou que é "o povo nordestino quem paga a conta mais alta desta crise" e disse que a coragem do povo do Recife tem feito com que a gestão municipal supere a conjuntura crítica. 

“Sabemos que muito ainda temos por fazer e acreditamos que o melhor caminho é fazer junto com o povo. Nossa referência será sempre a coragem e a alegria com que os recifenses encaram os maiores desafios. Tem sido assim em toda nossa história. A gente guerreira e libertária de nossa cidade pode contar conosco. O Recife venceu 2017, e eu convido todos para vencermos juntos 2018”, declarou. 

Veja à íntegra do discurso:

Dando seguimento as articulações políticas para tentar desbancar o PSB do comando da gestão estadual, lideranças dos partidos que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” voltam a se reunir no dia 3 de março para um ato em Caruaru, no Agreste. No último sábado (27), o grupo, que tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), esteve reunido em Petrolina, no Sertão

A região do Agreste será a terceira visitada pelos políticos. A expectativa é de que ainda em março ou no início de abril aconteça evento deste molde também na Zona da Mata. O primeiro encontro foi no Recife, quando houve o lançamento do bloco opositor ao governador Paulo Câmara (PSB). Os eventos de grande porte estão acontecendo em paralelo às agendas pessoais dos políticos que buscam apoio para endossar seus nomes da disputa em outubro.

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Além de Armando e Bezerra, os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) também encabeçam o grupo, juntamente com membros do Podemos, PV, PRB e PRTB. 

Grupo bate em Paulo Câmara e prega unidade

No sábado, em Petrolina, as lideranças não pouparam críticas ao governador. Durante os discursos, prefeitos apontaram “perseguição política” e a “ausência” de Câmara diante de gestões municipais comandadas por políticos de oposição, como em Petrolina, com Miguel Coelho (PSB), e Caruaru, com Raquel Lyra. 

Outro ponto mencionado foi a paternidade de obras que vêm sendo inauguradas ou anunciadas pelo governador. “Eu sabia desse governo como incompetente e despreparado, mas nós vemos agora que além de tudo é um governo desonesto com as informações”, chegou a classificar o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, lembrando de ações do Governo Federal para liberar verbas para intervenções em Pernambuco que, segundo ele, não estão sendo citadas em entregas e atos de assinaturas de serviço. 

Já sobre o palanque montado pelo grupo, a pregação foi de unidade. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a autoestima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui têm experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, afirmou Fernando Bezerra Coelho.

Apesar do anseio de ser escolhido pela frente de oposição “Pernambuco quer mudar” para liderar a disputa pelo Governo, o senador Armando Monteiro (PTB) aproveitou o encontro do bloco, neste sábado (27), para tecer elogios ao também pré-candidato e senador, Fernando Bezerra Coelho (MDB). Em Petrolina, reduto político da família Coelho, o petebista disse ser testemunha do “quão trabalhador” é o companheiro da bancada pernambucana.

“Você que tem uma passagem de mais de 30 anos da vida pública e gostaria de dar o testemunho do quão trabalhador, articulador e obstinado você tem sido no Senado Federal. Não há hoje uma iniciativa que não tenha sempre a presença e o protagonismo do senador Fernando Bezerra Coelho, lhe faço, o que não é do estilo, esse registro”, disse, depois de ponderar qualidades de outros aliados do grupo.

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Mesmo com a evidência dada a Bezerra Coelho, Armando salientou, pouco antes, que o grupo do qual fazem parte não tem “tradicionalmente o mesmo alinhamento político”. “Estive no outro palanque por muito tempo, mas sempre tive a compreensão que eventuais adversários políticos têm que ter espaço para o diálogo”, lembrou, ao lado de nomes como o dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB).

No discurso e em entrevista depois do evento, o senador também fez questão pontuar que está no páreo eleitoral. “Vejo aqui pessoas que estão publicamente assumindo compromissos, meu nome está a disposição do grupo. O senador Fernando Bezerra disse que talvez fosse o candidato mais animado, eu quero chamar depois ele para gente dançar um frevo e vocês vão dizer quem ficou mais animado”, brincou.

União, compromisso e convocação

Ao discursar no evento, o senador também deixou claro que três palavras eram importantes para definir o contexto em que o bloco está se inserindo: união, compromisso e convocação.

A primeira, segundo Armando, “reflete o compromisso de estarmos verdadeiramente juntos, que não pode ser a soma de adesões, mas a convergência de propósitos verdadeiramente lúcidos e voluntários”. A segunda, argumentou o senador, é “fundamental”.

“Vivemos isso para que? Para oferecer a Pernambuco uma nova agenda, um novo projeto, um novo caminho. Para isso temos que reunir os melhores talentos, combatendo posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos. Ninguém poderá viver de velhos preconceitos”, salientou o pré-candidato.

“A última palavra é convocação. Este não pode ser um projeto da classe política, mas um novo tempo, novas posturas e novas atitudes. Precisamos ter a capacidade de convocar todas as forças de Pernambuco, tem que ser aberto, sem preconceito. Estou na oposição desde 2014, já fiz juízos e vejo confirmadas todas as avaliações que eu fazia, vejo neste conjunto toda a força e energia política que reúne lastro histórico”, completou.

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, neste sábado (27), que está pronto para disputar o comando da gestão estadual nas eleições em outubro liderando a chapa que será montada pela frente “Pernambuco quer mudar”, composta por sete partidos de oposição a Paulo Câmara (PSB) e dissidentes emedebistas. Apesar da disposição, o senador tem um agravante, ainda não conquistou a direção estadual do MDB e não pode bancar a oficialização de uma candidatura.

“Eu me preparei, estou pronto, se for escalado serei o mais animado de todos, mas se for escalado para ir ao lado daquele que vai liderar, irei com a mesma determinação”, afirmou durante um ato que aconteceu em Petrolina, no Sertão, com lideranças que integram o bloco oposicionista. “Sou bom de faro, disputei nove eleições de governadores e estive ao lado do vitorioso sete vezes, estou sentindo aqui cheiro de vitória e de mudança que vai se consolidar em todo Pernambuco”, acrescentou o senador.

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Fazendo um panorama da conjuntura política no estado, Bezerra Coelho disse que alguns “teimam em dividir em esquerda e direita”, o que, na avaliação dele, “é ultrapassado e vencido”. “Hoje o que importa não é esquerda e direita é o certo e o errado, as práticas certas e as equivocadas. O que o povo quer é resultado, somos um país muito desigual. Somos um estado dentro do Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, temos muitos desafios a superar”, explanou.

Além disso, o pré-candidato a governador alegou que a expectativa é de que o pleito pelo Governo do Estado terá três palanques principais, o deles, o do PT e da Frente Popular que é liderado pelo PSB. Os dois últimos, sob a ótica do parlamentar, terão que dar “muitas explicações” aos eleitores.

“A política tem que ser feita com ações certas e evitar os erros, os debates preconceituosos. Acho que estamos caminhando para assistir a montagem de três frentes políticas, uma delas vai ter que explicar porque mergulhou o Brasil na maior recessão da sua história, desempregou 14 milhões de brasileiros e quebrou as finanças públicas do Brasil o outro vai ter que se justificar, porque não honrou com os compromissos assumidos”, destrinchou, citando que Paulo Câmara prometeu a construção de um Hospital da Mulher para Petrolina, mas em três anos de gestão “se quer tem projeto”.

Apesar de também já ter composto o governo do PSB, Fernando Bezerra também questionou o ajuste fiscal operado pela gestão e chamou de “balela”. “É mentira, o pior ajuste fiscal do Brasil é o de Pernambuco. Hoje temos mais de R$ 2 bilhões de dívidas em aberto”, observou.

Já sobre o palanque que está sendo montado pelos partidos aliados a ele, o senador disse que busca a “unidade em favor de Pernambuco”. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a auto estima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui tem experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, concluiu.

Além de Fernando Bezerra, o bloco de oposicionista é liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), que também é pré-candidato a governador; os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB); e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

A tese de mudança na administração do Estado é uníssona no discurso das lideranças que compõem a frente "Pernambuco quer mudar". Durante um ato que acontece em Petrolina, no Sertão, neste sábado (27), prefeitos questionaram a ‘ausência’ de ações do governo de Paulo Câmara (PSB) diante de municípios, como Caruaru e Petrolina, e o que chamaram de “perseguição” da gestão estadual.

Chefe do Executivo em Caruaru, no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) disse que 2017 “foi um ano difícil” para as cidades. “O que predominou foi o sentimento de abandono… O que esperamos é a qualidade dos serviços em favor do nosso povo, pois essa ausência reflete na vida de cada um. Este projeto que está aí perdeu a grande alma que tinha de aproximação com o povo”, rechaçou a tucana.

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Prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) reclamou da falta de apoio do governador Paulo Câmara para as ações da cidade. “Se está ruim, tem jeito. É importante a gente poder falar das dificuldades que estamos passando”, disse. Apesar disso, entrando para o segundo ano da gestão, Miguel Coelho enumerou as obras que conseguiu fazer com recursos destinados para a cidade por parlamentares e ministros que participam do evento. 

“Mendonça, ontem [sexta-feira] dei ordem de serviço para a construção de uma creche que vai custar R$ 20 milhões, oriundos do Ministério da Educação; Armando [Monteiro], estávamos em palanques diferentes, mas você não deixou de destinar R$ 2 milhões para a cidade e vamos construir clubes de bairro para gerar lazer; Bruno, que saudade tenho de você como ministro, obrigada por ter liberado mais de R$ 3 milhões para a pavimentação”, detalhou o prefeito. 

Para Miguel Coelho, a frente “Pernambuco quer mudar” emitirá “o barulho e a mensagem que vai sair daqui ecoará lá no Palácio no Recife”. “Esse é o encontro que sonha em ver um governador que não deixe as prefeituras no alento, porque quem paga o preço mais caro é a população mais carente”, cravou. 

O bloco de oposicionista é liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), ambos pré-candidatos a governador, além dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

Esta é a segunda reunião de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. A primeira foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. 

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá ao pleito em outubro. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril, mas a composição da majoritária ainda é incerta. O próximo ato político do bloco está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru.

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