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Aos 43 anos de idade, Mariana Xavier tem um currículo imenso com diversos trabalhos no teatro, TV e no cinema, mas a carioca ainda é lembrada por uma personagem super especial e divertida, nossa querida Marcelina. Em 2013, estreou Minha Mãe é Uma Peça, um longa-metragem de comédia brasileiro estrelada por Paulo Gustavo, que se tornou o filme mais assistido nos cinemas naquele ano.

Com tanto sucesso, é claro que Mariana ainda vê o seu nome ligado à personagem, algo que não a incomoda. Segundo ela, Marcelina é sinal de um trabalho muito bem feito, que mudou a sua vida e carreira.

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- Eu sei que é uma personagem muito marcante. É uma personagem que mudou a minha vida, mudou a minha carreira e ser reconhecida por ela é um sinal de um trabalho muito bem feito. Serei sempre muito grata por esse trabalho ter me revelado para o Brasil, disse em entrevista.

Mesmo com tanta gratidão, Mariana lamentou algumas situações que a deixam extremamente constrangida:

- Me sinto muito constrangida quando as pessoas me tratam como a Marcelina. Eu não me incomodo que as pessoas me reconheçam e lembrem de mim pela Marcelina, mas me incomoda muito quando as pessoas me tratam como a Marcelina [...] quando elas gritam comigo como a dona Hermínia grita com a Marcelina, quando falam frases constrangedoras e vexatórias, isso me deixa extremamente tímida.

Sempre bem-humorada, a atriz contou que arrumou um jeito divertido de se livrar desses momentos:

- Eu costumo brincar quando eu consigo. Porque às vezes o constrangimento é tão grande que a gente acaba reagindo até de uma forma que não gostaria, mas em geral eu brinco e falo: Marcelina não veio, serve eu, Mariana? Muito prazer.

Mariana fala com carinho de Paulo Gustavo

Ainda durante a entrevista, Mariana relembrou com carinho de Paulo Gustavo e contou que se sente herdeira do amor que as pessoas sentem por ele. Vale pontuar que o humorista morreu em maio de 2021 após complicações da Covid-19.

- O Paulo (Gustavo) era um cara incrível extremamente generoso com as pessoas de quem ele gostava, com quem ele acreditava. Foi extremamente generoso comigo, um grande incentivador do meu trabalho. Eu falo que eu me sinto herdeira do amor que as pessoas têm por ele.

- Acho que minha missão é continuar fazendo rir como um ato de resistência, continuar rindo como um ato de resistência.

Babu Santana falou sobre seu atual personagem, o Frei Severo de Amor Perfeito, durante coletiva de imprensa. O ator celebrou a oportunidade de interpretar um religioso e revelou o quanto o papel mexeu com ele. Babu também falou do orgulho de participar de um trabalho com 50% do elenco composto por atores e atrizes pretos.

Na reta final da novela, Babu falou sobre a importância de ter interpretado o Frei Severo. Foi a chance de mostrar uma outra faceta, de um personagem mais tranquilo, um religioso, né? Então, exercer essa qualidade em um personagem, pra mim, foi muito importante. Já que eu venho sempre de personagens mais truculentos, mal encarados. Foi um um grande presente para minha carreira, Acho que é difícil nos colocar nessa situação, né? É mais distante, porque eu raramente vi, por exemplo, figuras de Padre pretos na dramaturgia. E parece que é uma coisa que não existe, né?", declarou. 

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O ator também falou sobre a alegria de estar em Amor Perfeito, novela com 50% do elenco composto por atores e atrizes pretos. "Foi um prazer compor [a novela] e também ter tirado da nossa cabeça que a pessoa ficava: 'Será que vai combinar comigo?'A gente como ator, independente da etnia, do credo, você ator tem que estar apto e aberto a fazer qualquer tipo de personagem", finalizou.

 

A Blizzard finalmente anunciou de forma inesperada nesta terça-feira (04) o novo herói de Overwatch 2, que será lançado na Temporada 4. O herói se chama Lifeweaver e terá foco em suporte.

Outras informações serão reveladas nesta noite. A primeira imagem já destaca o visual do personagem, que aparece com um traje claro e uma flor de lótus na mão.

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A Temporada 4 deve começar ainda em abril, mas ainda não tem uma data definitiva.

Overwatch 2 está disponível de forma gratuita para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, Switch e PC. 

Será que vem aí? Durante entrevista ao Fantástico, Maurício de Sousa celebrou o aniversário de 60 anos da criação da personagem Mônica. Pensando no futuro do gibi mais amado do Brasil, o cartunista revelou que pensa em continuar a história da turminha. Além disso, o artista disse que um Mônica Verso com várias idades e falando diferentes idiomas é uma possibilidade:

- Quero criar a Turma da Mônica adulta e em seguida a Turma da Mônica idosa.

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Maurício também falou sobre o processo de criação dos personagens, que foram inspirados em características de cada um dos seus filhos.

- Eu trabalhava em casa. Então, eu estava olhando a Magali comendo uma melancia inteirinha de verdade, né? A Mariângela, muito gentil com as irmãzinhas, e a Mônica carregando um coelho que eu tinha comprado na feira de Mogi das Cruzes. Ela pequenininha tentava levantar o coelho... Na hora que eu via aquela menininha meio dentucinha andando pela casa e eu imaginei que podia ser um perfeito personagem forte que o pessoal ia adorar, como aconteceu.

A obra foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, trazendo novidades nos traços e enredo. O cartunista contou que um dos exemplos disso é a mudança de Mônica.

- No início do meu processo de criação ela era um pouquinho mais violenta. Eu até me arrependo de alguma coisa que eu fiz no começo. Há muitos anos ela não aparece nos gibis batendo em alguém.

Mas você sabia que Jeremias nasceu antes da protagonista?

- O Jeremias a gente tem faz tempo... Nasceu antes da Mônica até, mas mulheres negras a gente não tinha. E aí as mulheres negras falaram: A gente não se sente representada por vocês. A gente fez um trabalho de trazer essas mulheres para cá, disse o artista.

Atualmente em Mar do Sertão, novela das seis da TV Globo, Debora Bloch conversou com o jornal O Globo e abriu o coração sobre diversos assuntos. Engajada em sua função como atriz que transmite importantes mensagens para o público, a artista acredita que o papel da arte lúdica é falar sobre o próprio Brasil.

"Cada vez fica mais claro para mim que nossa função como artista é falar do nosso país, da gente. Isso pode ser feito de várias maneiras. Da lúdica de Mar do Sertão ou através da comédia de Diário de um confinado, como a gente fez na pandemia, com o Bruno Mazzeo. Ou em Segunda chamada, que tratava de uma realidade bem dura e de um assunto tão importante que é a educação carente no Brasil. É a nossa função: falar da gente, representar o país. Me lembro de quando fiz Segunda Chamada. No trabalho de pesquisa, comecei a ir a escolas de EJA [Educação para Jovens e Adultos], às periferias. Eu tinha o desejo de que as professoras se sentissem representadas realmente por aquela personagem. Meu maior prazer foi o retorno que as professoras me deram", disse.

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Em Mar do Sertão, a atriz vive Deodora e representa a elite brasileira cheia de privilégios e que se usa de falcatruas para conseguir o que almeja. Ainda segundo o jornal, nos próximos capítulos, Deodora vai tentar seduzir Pajeú.

"Deodora vai começar a ter um caso com o personagem dele [Caio Blat]. Ela é bem vilã de novela. É divertido de fazer porque ela tem humor e uma coisa meio safada, de ir conseguindo o que quer através da sedução. Eu acho engraçada. E encontrar Caio nesse trabalho foi uma coincidência boa", afirmou.

Prestes a completar 60 anos de idade, a artista ainda não planeja se colocar no centro dos holofotes para contar os mais de 40 anos de carreira.

"Não é um objetivo meu. Nem pensei nesse assunto. [...] Eu aprendi que vêm os 30 [anos de idade], os 40 [anos de idade], depois os 50 [anos de idade], os 60 [anos de idade], os 70 [anos de idade]. Eu não sou muito comemorativa de ciclos. Eu acho que... Sei lá. Toda idade tem o seu barato", observou.

Debora também comentou sobre o seu desejo de sair um pouco de frente das câmeras e passar a dirigir novos projetos. Apesar de ter atuado como diretora principal em Diário de um confinado durante a pandemia, a atriz ainda não participou de grandes produções.

"Trabalhar na direção foi uma coisa que tive vontade de fazer, mas requer um tempo de dedicação que ainda não consegui. Eu teria que parar de trabalhar um tempo como atriz para poder fazer como quero. É algo de que gosto muito. O tempo de trabalho traz essa experiência, esse conhecimento, que, apesar de diferente, estar presente 42 anos num set é uma coisa que você vai aprendendo. Apesar de diferente, isso me interessa", contou.

Em entrevista ao portal Esquire, Keanu Reeves disse que o trabalho que vem sendo feito pela Marvel Studios tem bastante qualidade, seja por conta dos diretores visionários ou pela produção sem precedentes, e por conta disso, o ator cogitou a possibilidade de um dia participar do universo compartilhado da indústria. Por isso, o LeiaJá preparou ou uma lista com cinco personagens que cairiam como uma luva para Keanu Reeves interpretar. Confira:

Gambit

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Gambit é um dos personagens secundários mais amados no universo dos X-Men. Além de possuir um alto nível técnico de luta corpo a corpo, o personagem também tem uma personalidade misteriosa, e muito disso poderia ser entregue, caso Keanu interpretasse o personagem. Além disso, a caracterização física de Gambit combina muito bem com o visual de Keanu, seja por conta do cabelo "escorrido", ou pela barba que o ator passou a usar com frequência nos últimos anos. Fora a questão individual, também existem os fatores em relação ao universo dos X-Men, que precisa ser reestabelecido nos cinemas, e um nome de peso como Keanu pode gerar repercussão neste sentido.

Doutor Destino

O maior vilão do Quarteto Fantástico já teve duas versões nas telonas, no início dos anos 2000 com Julian McMahon e em 2015,  com Toby Kebbell. Já está confirmada uma nova produção para o grupo de super heróis, e caso o Doutor Destino apareça novamente, Keanu Reeves pode ser o nome certo para isso. O ator já mostrou que pode dar muitas nuances em suas atuações, e desta vez, dar vida a Victor Von Doom seria mais um desafio na carreira, já que suas interpretações costumam ser em geral sobre personagens de boa índole, indo completamente na contramão, já que o Doutor Destino tem como principal característica o egoísmo e o domínio de minorias.

Namor

O príncipe submarino do universo Marvel ainda não foi apresentado nos cinemas, ainda que alguns fãs tenham conseguido captar algumas referências sobre o personagem no decorrer nos filmes. Com o recém sucesso de Aquaman (Jason Momoa) nas telonas, a Marvel não deve demorar muito para apresentar o seu Príncipe de Atlântida, e ninguém melhor para colocar em um posto desses que Keanu Reeves. Talento para isso ele tem de sobra.

Nova

A mitologia envolvendo a tropa dos policiais espaciais “Nova” foi inserida nos cinemas em “Guardiões da Galáxia” (2014), mas ainda não foi apresentado o personagem central, Richard Rider. Nova é um dos heróis mais poderosos do universo Marvel, e dentre seus poderes mais reconhecidos estão velocidade, força e manipulação cósmica. Ao que parece, a Marvel vem apresentando diversos elementos espaciais em seus filmes, e Nova pode ser peça fundamental nesta nova etapa das obras baseadas em quadrinhos. Keanu Reeves costuma ser protagonista em papéis grandes e, caso interprete Nova, os fãs não ficariam decepcionados.

Galactus

O vilão galáctico é conhecido por ser um dos maiores antagonistas do universo da Marvel, e por conta disso, Keanu seria uma ótima opção para emprestar sua voz rouca e autêntica ao personagem. Por diversas vezes em sua carreira, o ator apresentou interpretações sombrias de personagens que claramente eram um perigo, assim como na saga “John Wick”. Portanto, Keanu poderia dar uma nova faceta ao vilão que foi apresentado pela primeira vez em “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007), mas desta vez com uma versão mais fiel, com uma voz imponente que transparece todo o poder de uma entidade espacial.

 

 

Zé do Caixão irá ganhar um reebot em duas versões, uma em inglês por uma produtora americana e outra em espanhol, em produção mexicana. O personagem criado por José Mojica Marins teve os direitos de filmografia comprados pela One Eyed Films, do Reino Unido, que assinou acordo com a SpectreVision, empresa fundada por Elijah Wood, o Frodo, da franquia Senhor dos Anéis, que se interessou em produzir.

Fora do país o personagem é conhecido como Coffin Joe e ganhará duas novas produções que já estão sendo desenvolvidas de forma inicial, com preparação de roteiro e de elenco.

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As novas versões irão buscar adaptar Zé do Caixão para um novo público com, segundo o portal americano Screen Daily, uma versão mais popular, acessível e atualizada, fiel ao público dedicado do personagem, mas apresentando para públicos mais amplos.

Sobre criar duas versões diferentes, uma no México e outra no EUA, Betina Goldman, diretora-gerente da One Eyed Films, explicou que faz sentido criar histórias diferentes para as duas localizações. “Nos EUA os filmes do Coffin Joe cativaram toda uma geração de fãs de filmes de terror na década de 70. No México, com a migração dos brasileiros, as analogias culturais do Zé do Caixão foram tiradas do cenário original do personagem, mas foram criadas novas abordagens. São duas formas diferentes de explorar um personagem tão cativante”, explicou.

Além dos filmes, a One Eyed também assinou um acordo para distribuir no Reino Unido os filmes de Coffin Joe mais antigos, que ficaram perdidos com o tempo e agora foram restaurados, sendo digitalizados em 4k. Mojica faleceu em fevereiro de 2020, aos 83 anos e é considerado o “pai do terror” brasileiro.

 

O Globoplay incluiu no seu catálogo, no último dia 30, a novela Duas Caras. Exibida originalmente entre 2007 e 2008, a trama escrita por Aguinaldo Silva está de volta com os mistérios de personagens como Adalberto/Marconi (Dalton Vigh), Guigui (Marília Gabriela) e Alzira (Flávia Alessandra). Nesta quinta-feira (2), Flávia lembrou sua participação no folhetim.

Na sua conta do Instagram, a atriz compartilhou uma imagem só de calcinha, caracterizada de sua personagem na época. Aumentando a temperatura da rede social, seguidores trataram rapidamente de rasgar seda na publicação de Flávia. "Alzira é um furacão. Perfeita demais", elogiou um dos internautas. Outro pessoa brincou: "Eu sou cardíaca". O conteúdo divulgado colecionou mais de 100 mil curtidas.

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Confira:

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Todo mundo está ansioso para ver a continuação de Amor de Mãe nas telinhas da Globo, já que a novela precisou ser interrompida por conta da pandemia do novo coronavírus. E a data de volta da trama está chegando: 15 de março. Por isso, Adriana Esteves, Regina Casé e Tais Araújo participaram do Conversa com Bial da última terça-feira (23).

Esteves, aliás, foi a que mais chamou a atenção durante o bate-papo, já que ela revelou que acredita que Carminha, a icônica vilã interpretada pela atriz em Avenida Brasil, deve ter ficado assustada com as vilanias de Thelma, sua personagem em Amor de Mãe.

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"Tudo que Carminha fez com Nina, Thelma fez mais com Lurdes", disse. Regina entrou na brincadeira sobre o começo da novela, quando ambas acreditavam que a personagem ainda era boa. "Eu não acreditava que ela podia ser aquilo tudo", confessou Adriana.

Para quem não lembra, a personagem de Adriana comprou Domênico, papel de Chay Suede, ainda criança, filho sequestrado de Lurdes, que é a personagem de Regina. Nos últimos capítulos exibidos antes da paralisação, a personagem chegou a matar para evitar que o segredo fosse revelado.

Regina ainda falou sobre como foi estranho retornar as gravações após meses em casa devido a pandemia. "A primeira vez era de máscara. Demorou muito até chegar a cena sem máscara. A gente tava tão trancado e tão acostumado", disse. Ao que Adriana respondeu: "Mesmo testada, dava medo".

O ator Elliot Page não terá alteração em seu personagem na série 'The Umbrella Academy', da Netflix. O ator irá continuar a interpretar a personagem Vanya Hargreeves/Número Sete no seriado, segundo informações da revista Variety. 

Elliot assumiu a identidade transgênero na última terça-feira (1°), quando também anunciou a mudança em seu nome de Ellen para Elliot Page.

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Apesar da alteração da identidade, o papel dele na série da Netflix se manterá o mesmo, sem qualquer alteração, mas o serviço de streaming fez questão de já incluir novos créditos na produção com o nome escolhido pelo ator.

 

A candidata à Prefeitura de São Paulo, Joice Hasselmann (PSL), não pediu autorização à Disney para usar personagens da série Os Muppets em sua propaganda eleitoral. A empresa informou, em nota, que não autoriza e nem licencia uso de imagens para fins políticos.

No vídeo da campanha divulgado na rede social da deputada federal, a personagem Miss Piggy dança ao som do jingle "Tem jeito, tem Joice". Outros personagens da série de televisão também aparecem na gravação.

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Em novembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou que a utilização de jingle eleitoral em forma de paródia, mesmo sem autorização dos autores, não viola a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) em caso que isentou o deputado federal Tiririca (PL/SP) de indenizar a EMI Songs. No entanto, há omissão em relação ao uso de imagens, como no caso da campanha de Joice Hasselmann, e prevalece o Código Penal, que estipula detenção de três meses a um ano, ou multa.

O uso da personagem Miss Piggy faz referência a ataques gordofóbicos que a deputada sofre nas redes sociais. Em entrevista ao Estadão no dia 28 de agosto, Joice falou sobre o processo de emagrecimento e contou que xingamentos como "Peppa Pig", "porca" e "orca" a levaram a estado de profunda tristeza. "Com toda essa tristeza meu corpo adoeceu, praticamente faliu", contou a deputada. Em entrevista à revista Época, ela disse que a ideia do vídeo é promover uma propaganda "anti-bullying".

Procurada pelo Estadão, a assessoria da candidata disse que não vai se manifestar.

Algumas celebridades acabam ficando marcadas pelos papéis que desempenham nos cinemas - mas, às vezes, não de uma boa forma. O ator Jason Alexander, que interpretou o personagem Philip no longa Uma Linda Mulher, sabe muito bem disso! Isso porque, durante uma entrevista ao podcast At Home With The Creative Coalition, ele revelou que é odiado por conta do papel, e que já chegou até mesmo a ser agredido.

Para quem não lembra, Philip era um advogado misógino que tenta estuprar Vivian, a garota de programa vivida por Julia Roberts, mas é impedido por Edward, o personagem de Richard Gere. Acontece que alguns fãs do filme lembram muito bem disso, mas acabam não conseguindo diferenciar o personagem do ator:

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- Eu era conhecido em todo o mundo como o idiota que tentou estuprar Julia Roberts, então as mulheres me odiavam. Eu andava pela rua e me xingavam.

E, de acordo com o ator, as agressões não foram apenas verbais: ele relata que chegou a tomar socos em algumas ocasiões, e que uma mulher chegou a acertá-lo com uma cusparada.

Apesar dessa situação, Jason garantiu que não se arrepende de ter vivido o papel, que lhe abriu muitas portas em sua carreira. O longa foi um grande sucesso de bilheteria nos anos 90, faturando mais de 460 milhões de dólares - cerca de dois bilhões e meio de reais na cotação atual -, o que era incomum para uma comédia-romântica na época. O ator conta ainda que conseguiu o papel por acaso e a contragosto do diretor, Garry Marshall, que achava que Jason tinha cara de bebê:

- Ele tentou outros atores e não sei por que eles não chegaram a um acordo. Consegui o papel porque estavam desesperados.

Apesar desse ser um papel famoso do ator, Jason participou de outro papel de destaque, vivendo George Constanza na série Seinfeld. Seria melhor se ele fosse conhecido por esse papel, não é mesmo?

Primeiro paciente a desenvolver a forma grave da Covid-19 no Rio, o médico nefrologista Edison Régio de Moraes Souza, de 65 anos, recebeu alta no Hospital Quinta D'Or no sábado passado, dia 18, após passar 35 dias internado - quase metade do período sob sedação. Professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e médico no Hospital Pedro Ernesto, ele relata momentos angustiantes do tratamento. "O mais difícil foi a perspectiva de ficar mudo ou de morrer", disse. Leia o depoimento dado ao jornal O Estado de S. Paulo:

"Sou médico, vou ao hospital todos os dias e também dou aula para alunos do 4º ano (de Medicina). Muitos alunos e pacientes são assintomáticos, é difícil saber onde contraí a covid. Comecei a ter coriza numa segunda-feira, e na quarta fui fazer exame de sangue e raio X. Apareceram duas imagens muito alarmantes, tanto do pulmão direito quanto do esquerdo. Não condiziam com nenhum exame de sangue que eu tinha feito, nem com o que estava sentindo. O médico que me atendeu então considerou que era possível reverter com medicação, e me mandou para casa.

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Voltei para casa, mas não me convenci e, no mesmo dia, retornei ao hospital. Atuo na minha área há 42 anos, então nos hospitais encontro muita gente com que já tive contato, com ex-alunos, colegas. Conversei com alguns deles e decidimos fazer uma tomografia. Aí vimos que a situação era séria.

Fui internado numa unidade e daí não lembro de mais nada. Fiquei totalmente apagado e acordei 15 ou 20 dias depois. Claro que foi um susto. Comecei a constatar o que estava acontecendo comigo. Eu estava fazendo hemodiálise, meu rim estava parado. Estava traqueostomizado, com um respirador. Fiquei com medo de ficar mudo, porque foram quatro ou cinco dias sem que conseguisse falar. Minha comunicação era feita com as mãos.

Nesse período, o mais difícil foi a perspectiva de ficar mudo ou morrer. Eu não queria morrer. O que eu queria era que alguma coisa acontecesse para me tirar daquela situação terrível. Eu estava isolado. Às oito horas da noite, me davam a última medicação e eu ficava olhando para o teto até as oito da manhã do dia seguinte. A primeira pessoa que ia falar comigo era uma dádiva, e eu sempre ficava na expectativa de ter uma notícia melhor. Fiquei 35 dias internado. Agora estou na casa da minha irmã. Fico num quarto, ela e meu filho cuidam de mim. Vou ficar isolado por enquanto, porque ninguém pode dizer se sou contaminante ou não."

Larissa Manoela mudou radicalmente o visual para viver uma nova personagem nas telinhas. A atriz compartilhou tudo em seus perfis nas redes sociais, e declarou estar apaixonada pelo novo look:

"2020 é o ano da transformação. Nova personagem pede cabelo novo. Eu tô ainda em choque com o resultado! Muito apaixonada. Quem vai se transformar também?", escreveu Lari.

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Além de ter cortado os fios num estilo long bob, a cantora pintou os cabelos de um louro natural, que também pode ser visto como um castanho claro iluminado, dependendo da luz.

No Instagram, Larissa ainda foi muito elogiada por famosas como Claudia Raia, Patricia Abravanel e Ingrid Guimarães.

Sempre em evidência na mídia, a cantora Pabllo Vittar também estará na mundo dos jogos virtuais. É que ela ganhou um personagem no jogo "The Sims". A ação faz parte da campanha Play With Life, que busca libertar a mente criativa dos jogadores, além de incentivar as pessoas a serem ousadas e revolucionárias.

A produtora Electronic Arts (EA) aposta em Pabllo Vittar como uma artista que nunca teve medo de se expressar dentro ou fora dos palcos, por isso seu perfil se adequa a proposta do jogo.

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Além de Pabblo Vittar, outros artistas e influenciadores digitais também participam da campanha, como Vanessa Hudgens, Bilal Hassani e a youtuber Melina Sophie, ativista do movimento LGBT alemão.

  No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Comemorada em mais de 100 países, a data lembra as lutas políticas por direitos e emancipação das mulheres. Porém, um setor em especial só aos poucos resgata sua dívida com o protagonismo feminino.

  Desde o inicio do século XXI, o cinema de super-heróis tem crescido imensamente. Em 2008, com os filmes “Batman – O Cavaleiro das Trevas” e “Homem de Ferro”, esse tipo de mídia alcançou outro patamar. Mas não apenas nesses filmes como em muitos outros do gênero, a mulher na maioria das vezes é tratada como uma figura frágil que está sempre pronta para ser resgatada pelo herói.

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  Ter heroína como protagonista também se mostrou um grande fiasco por muito tempo. Em 2003, o longa “Mulher-Gato”, protagonizado pela vencedora do Oscar Halle Berry, fracassou em crítica e bilheteria. Poucos anos depois, “Elektra” foi considerado pelos próprios executivos do filme como “uma péssima ideia que resultou num filme muito, muito, ruim”.

  Essa somatória de fatores fez com que filmes de heroínas fossem engavetados por anos até a indústria se sentir confiante para trazê-los de volta. No universo Marvel, por exemplo, a Viúva Negra foi tratada como coadjuvante dos Vingadores por muitos anos. Já na concorrente DC comics, a Mulher Maravilha precisou fazer uma ponta no filme “Batman Vs Superman” antes de ganhar seu filme solo.

    Todo esse processo foi feito de forma gradativa. Grandes filmes de heróis passaram a não relacionar mulheres com figuras indefesas e foram colocando personagens fortes em diversas obras conhecidas do grande público. Como a filha do titã louco Gamora, no filme “Guardiões da Galáxia”. A Mística de Jennifer Lawrence no reboot de X-men. Ou até mesmo a vilã Arlequina, conhecida por muito tempo como a namorada do Coringa, no filme “Esquadrão Suicida”. 

Em junho de 2017 a DC estreou o primeiro filme com uma heroína protagonista em muito tempo, "Mulher Maravilha". O resultado foi um grande sucesso. Com muita aprovação de crítica e público, e milhões de dólares de faturamento em bilheteria. Isso fez com que as produtoras enxergassem um futuro positivo no gênero.

A Marvel se arriscou com "Capitã Marvel" em 2019 e emplacou mais um sucesso de crítica e bilheteria. Tudo isso resultou em muitos filmes de heroínas sendo desenvolvidos por grandes distribuidoras. No ano de 2020, pela primeira vez, o cinema de heróis conta com mais filmes de heroínas do que heróis, contando com “Aves de Rapina”, “Viúva Negra” e “Mulher Maravilha – 1984”.

  Porém, o problema das personagens femininas vai além das câmeras. O Centro de Estudos de Mulheres na TV e no Cinema revelou que, em 2018, apenas 18%  do total dos cargos de diretores, roteiristas e produtores foi ocupado por mulheres. Mesmo com o número de protagonistas mulheres aumentando, e mesmo com a representação de figuras femininas fortes, a maior parte das mulheres nas histórias serve apenas como interesse romântico dos heróis. Como é o caso de Mary Jane em "Homem Aranha" ou Louis Lane, em "Superman".

Apesar de todo o avanço nos últimos anos, ainda há questões que podem ser melhoradas. E toda a expectativa de mudança nesse cenário está nos futuros projetos em que a mulher aparece protagonizando nos longas.

Por Henrique Herrera.

 

 

No domingo, as 58 pessoas que eram mantidas em quarentena na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, foram liberadas após exames confirmarem que não foram contaminados pelo coronavírus. Os brasileiros foram resgatados em Wuhan, na China, epicentro dos casos da doença, e estavam em confinamento desde o dia 9 de fevereiro.

Um dos brasileiros colocados em quarentena escreveu relatos sobre a experiência de isolamento na base de Anápolis. Nos textos, Caleb Guerra, de 28 anos, estudante de Literatura que morava em Wuhan, contou como as lembranças da China permearam a estadia na base e narrou a rotina de cuidados do grupo brasileiro isolado - desde momentos de tensão a episódios de descontração.

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Uma cerimônia alegre marcou o fim do isolamento - que foi possível após o terceiro exame dar resultado negativo para coronavírus. Conforme conta Guerra, o grupo era constantemente monitorado e acompanhado por uma psicóloga. As últimas amostras foram colhidas na sexta-feira e as análises foram concluídas no sábado.

Das pessoas em quarentena, 34 eram brasileiros que viviam na China e 24 eram servidores militares e civis que participaram da operação. Eles embarcaram nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que os levaram aos seus Estados de origem.

Guerra seguiu para o interior de São Paulo, onde, finalmente, encontraria a família. A seguir, os cinco textos que o jovem escreveu durante a quarentena.

DIA 1

'Não esqueço a vida que deixei por lá'

No primeiro dia de quarentena em Anápolis, sentado em um quarto depois de quase 40 horas desde que saí do meu apartamento para voltar ao Brasil, minha vida na China parece novamente um sonho distante. Na verdade, morar na China sempre acentuou a percepção do distanciamento do Brasil. Até que a tragédia de Wuhan causou a colisão dos meus dois mundos. Entre a minha identidade brasileira e meus sonhos chineses, o fator de aproximação foi o povo de uma cidade inteira prostrado a um vírus que nem nome ainda tem.

De dentro da cidade isolada e silenciosa, ouvíamos todas as vozes do mundo falando sobre nós. As ruas anônimas, nunca antes catalogadas nos radares dos jornais internacionais, se tornaram o foco de milhões de olhares. A cidade ganhara a atenção global que nunca possuíra por algo que nunca desejou ter. Meus irmãos chineses se tornaram ou estatísticas de morte ou casos suspeitos ou piadas na internet. Não consigo esquecer a parte da minha vida que deixei por lá. Não sei quando tudo vai acabar e ainda não processei toda essa história direito na minha mente.

DIA 2

'Penso no meu colega que perdeu o pai'

Na China, feijão é servido doce. Às vezes, caramelizado. E tem sido impossível comer feijão salgado sem pensar nos doces que levam feijão. Olho o pão francês servido quentinho de manhã e me alegro. De repente minha mente pergunta: "Cadê ovo cozido que passou a noite inteira mergulhado no chá e agora está da cor marrom e com gosto de cravo?".

Após o café da manhã, os médicos batem à minha porta para medir pressão, temperatura e fazer perguntas sobre como estou me sentindo. Quando eles saem, a psicóloga chega. Preencho o formulário, digo que está tudo bem. Penso na senhora que mora no apartamento ao lado do meu em Wuhan. Será que ela tem alguém perguntando como amanheceu todos os dias?

Devolvo o meu prato na cozinha e me lembro dos fins de semana tomando chá com meus amigos chineses. Penso no meu colega que acabou de perder o pai para o vírus, mas não pode nem enterrá-lo porque ele mesmo tem passado os últimos dias em uma cama de hospital infectado. Estar no Brasil agora é um privilégio do qual sou grato. Mas eu não esqueço do feijão doce.

DIA 3

'Na lavanderia, todo tipo de enredo'

Os dias seguem com poucas emoções óbvias mas centenas de pequenas peças dramáticas. Quando se tem um grupo grande que não se conhece dividindo espaços e horários, o cotidiano se torna uma exibição de diferentes gêneros cinematográficos. E, se me perguntar onde é o maior palco de exibição desses filmes, eu te respondo: a lavanderia. Na fila de pessoas que estão lavando roupas e das que esperam sua vez em uma das três máquinas, todo tipo de enredo se desenrola. É possível, por exemplo, assistir à comédia do atrasado (para buscar as roupas na máquina), despreocupado, encontrando-se com o impaciente de boca afiada. O atrasado balbucia o óbvio do ridículo: "Me desculpa, atrasei", e o impaciente responde com o sarcasmo seco: "Com tanta, mas tanta coisa que você tem para fazer aqui, deve ser fácil se atrasar".

Serei eternamente agradecido aos amigos que fiz aqui e que sentam comigo no corredor assistindo diariamente aos dramas da lavanderia. Obrigado por possibilitarem risadas nesse momento dramático das nossas vidas. Sem vocês, lavar roupa suja não seria a mesma coisa.

DIA 4

'Considero dia 21 um dos melhores do ano'

5 de janeiro de 2019 está acabando e o considero um dos piores aniversários que já passei. Cheguei em Wuhan há menos de quatro meses e não consigo lembrar qual a última vez que senti solidão tão densa. Recebo mensagem do senhor Chen, que me pergunta onde estou e diz que tem uma surpresa. Acabou de cozinhar mingau de arroz fermentado doce com tâmaras vermelhas para me dar de presente.

Desde semana passada tento contato com ele, mas não obtenho respostas. Não paro de pensar na possibilidade de o mundo ter perdido uma das pessoas mais doces de Wuhan. O dia 21 de fevereiro de 2020 está acabando e já o considero um dos melhores do ano. O senhor Chen finalmente me respondeu. "Desculpe o sumiço", diz. "Estou como voluntário para conter o risco de disseminação. Trabalho desinfetando áreas públicas e ensinando pessoas a se proteger." Ah, senhor Chen, se o mundo pudesse vê-lo! Lua de país nenhum brilharia tanto quanto o sorriso que leva no rosto já cansado pela idade, mas mais vivo do que nunca pelo amor e compaixão de um dos heróis dessa história toda.

DIA 5

'Em um posto, recebo uma mensagem'

A quarentena acabou. São duas horas da manhã do dia 25 de fevereiro e estou no ônibus, que saiu da rodoviária Barra Funda em direção ao interior de São Paulo, onde vivem os meus pais. Paramos em um posto na beira da estrada. Depois de comer um lanche em pé no balcão, compro um copo de café e sento de frente para o ônibus, esperando o horário da saída. Tiro meu celular da mochila, conecto com o sinal fraco da lanchonete e recebo uma mensagem direto da China, vinda em um grupo de amigos.

"Pessoal, mais uma mãe nos deixou", escreve uma amiga, enquanto envia uma imagem da conversa que teve com um colega de universidade. Ela não diz muito, mas pede que lembremos do seu colega em nossas orações. "Mais uma mãe nos deixou." Poucas letras que criam um mundo de emoções dentro da gente. Enquanto minha mãe me espera no fim da rota do ônibus, outra acaba de virar mais um número nas estatísticas dos jornais.

As mortes causadas pelo vírus não estão tão distantes de nós assim. Na verdade, vindas com o vírus ou por qualquer outra razão, a morte nunca está tão longe e uma hora ou outra acaba sentando ao nosso lado, nos convidando a chorar a perda de quem amamos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Larissa Manoela tirou a última sexta-feira (10) para mudar completamente o visual. No Instagram, a atriz compartilhou diversos vídeos e fotos em que aparece ruivíssima - e a mudança já foi aprovada pelos fãs.

Sem dar muitos detalhes, Larissa contou que pintou os fios para viver uma nova personagem nas telinhas. A transformação de Larissa foi feita pelo profissional Joao Bosco. 

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Os atores e atrizes algumas vezes precisam mudar bastante de aparência de um papel para outro e tem alguns nomes que ficam conhecidos até como camaleões. Deborah Secco já passou por algumas transformações ao longo da carreira e agora está com o cabelo longo e ruivo, o completo oposto dos fios castanhos e curtinhos que ela estava usando ultimamente. O motivo da mudança foi para o papel que ela irá representar em Salve-se Quem Puder, trama que ocupará o lugar de Bom Sucesso no horário das sete da Globo.

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Nas redes sociais, a global compartilhou o processo de transformação no visual. Ela postou vídeos enquanto colocava o alongamento e pintava o cabelo. Ao ver o resultado final, a atriz gravou um vídeo e disse:

- Bem ruivinha, bem lindinha! Vocês gostaram tanto quanto eu? Eu amei tipo infinito!

No internet, Deborah também revelou que a trama tem a data de estreia marcada para 27 de janeiro de 2020 e a personagem dela terá dois nomes ao longo da história, Alexia e Josimara. Segundo o jornal O Globo, a mãe de Maria Flor irá viver uma mulher que, após testemunhar um assassinato precisa mudar de identidade - por isso passará por uma transformação no visual e trocará até de nome. A publicação disse que a atriz com os fios longos e ruivos irá ao ar somente na segunda fase da novela.

Em um post no Instagram, a nova ruiva compartilhou a foto acima e escreveu:

Atenção! Com vocês: Josimara! Ainda não posso contar muita coisa, mas 27 de janeiro está logo alí! Novo visual, novo ano e novas histórias!

O adolescente venezuelano Juan (nome fictício), de 17 anos, passou cinco dias caminhando e pegando carona nas estradas, por mais de mil quilômetros, de Caracas a Boa Vista. O adolescente contou que, na Venezuela, já vivia sozinho e não conhecia os pais. "Lá todo mundo falava que, no Brasil, a gente tinha oportunidade, emprego. Então eu vim embora."

O jovem vive nas ruas há três meses. "Estou tentando um abrigo, mas eles dão prioridade a famílias e eu não tenho", lamentou. "Fiz amigos e agora busco trabalho. É difícil, mas tenho esperança."

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A reportagem ainda procurou outras crianças e adolescentes em cinco abrigos temporários e informais, além de prédios públicos abandonados, hoje ocupados por venezuelanos. Em um deles, o coordenador venezuelano, Nizan Abrantes, informou que um grupo de crianças e adolescentes chegou a buscar abrigo no local, mas foi mandado embora. "Não dava para ficarem aqui sem 'madre' nem 'padre'. A fiscalização vem e estaríamos em perigo. Então mandamos de volta para a rodoviária", afirmou.

A situação dessas crianças e adolescentes é conhecida por instituições públicas, como relata a conselheira tutelar de Boa Vista Andreza Ferreira. "Existem até os abrigos que chamamos de 'fantasmas'. São casas e vilas onde se aglomeram várias famílias e pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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