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Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pela plataforma de e-commerce Loja Integrada mostra que o micro e pequeno empreendedor digital brasileiro trabalha sozinho, em casa, até três horas por dia. O estudo foi realizado em janeiro deste ano e também aponta que o investimento médio dos entrevistados em seus e-commerces é de R$ 1 mil.

De acordo com a pesquisa “Quem é o micro e pequeno empreendedor digital brasileiro”, 60% dos empresários declararam estar mais felizes após terem aberto uma loja virtual. O levantamento mostrou ainda que 73% dos lojistas virtuais têm até 40 anos,  67% são homens e 74% ingressaram na faculdade. Ainda segundo o estudo, mais de 63% dos entrevistados estão se “aventurando” no e-commerce pela primeira vez.

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“Com a facilidade das tecnologias de e-commerce, há um movimento enorme em direção  ao comércio na internet. Antigamente era preciso ter muito dinheiro para começar uma loja virtual. Hoje, qualquer pessoa com acesso à internet pode tornar-se um empreendedor” frisa o diretor da Loja Integrada, Adriano Caetano, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa. Ao todo, 1806 lojistas virtuais brasileiros foram entrevistados.

A oscilação negativa da intenção de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) não se reverteu em um aumento da preferência do eleitorado para os pré-candidatos de oposição. "Dilma tem uma oscilação negativa que é significativa, porque pode indicar uma tendência de queda, mas o que a gente vê é uma estabilidade cômoda das candidaturas de oposição", afirma o cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC, ao Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado.

Segundo o especialista, no retrato exibido nesta quinta-feira, 17, pela pesquisa Ibope, é interessante notar que, apesar de ter um desempenho melhor do que o de Eduardo Campos (PSB), a ex-senadora Marina Silva (PSB) não parece conseguir extrair votos nem de Dilma nem de Aécio Neves (PSDB). Marchetti também chama atenção para o fato de que votos brancos, nulos e indecisos somam 37%, o mesmo porcentual de intenção de votos da favorita, Dilma Rousseff.

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Diante desse cenário, o cientista político acredita que há pouco espaço para uma terceira via, o objetivo de Campos. "É bem possível que ainda tenhamos uma eleição no padrão dos anos anteriores, em que o PSDB e o PT dividiram boa parte dos votos", disse Marchetti.

Ele lembra que mais da metade dos votos válidos tem se concentrado nas candidaturas dessas duas siglas desde 1994 e que, considerando as pesquisas recentes, uma alternativa a essa polarização não se consolidou. Para ele, o discurso de esgotamento da polarização está "mais no Facebook do que nas urnas".

Marchetti pondera, porém, que ainda é cedo para avaliar os potenciais de cada candidato, até porque o eleitor ainda não entrou na campanha. "As pesquisas apontam tendências, que definem a maneira como o eleitor vai entrar na campanha. E, neste momento, elas mostram que a polarização vai imperar", afirmou. "O eleitor ainda está funcionando de modo antagônico, fazendo a polarização. E Dilma ainda está numa posição confortável, mesmo com as quedas e com um cenário não tão positivo quanto antes."

Para o especialista, as pesquisas mostram o tamanho da tarefa que Campos terá pela frente até outubro. "A candidatura de Campos não é tão fraca a ponto de não levar a eleição para o segundo turno, mas vai ter muito trabalho para ir para esse segundo turno", avaliou.

O cientista político Sérgio Praça afirmou que os números da pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (17) não chegam a ser "catastróficos para o governo". "O PT tem uma chance real de perder a Presidência, mas, do ponto de vista dele, não estaria nem confiante nem desesperado", afirmou o professor de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC. "Estaria torcendo para a Copa dar muito certo. Não para o Brasil ganhar, mas para o evento não ter tragédias com estrangeiros ou caos aéreo."

Segundo Praça, o fato de o Brasil expor seus problemas aos estrangeiros não é o principal, mas sim a questão de que os turistas podem enfrentar os mesmos problemas que os brasileiros já notam no dia a dia. "Não é à toa que a presidente Dilma Rousseff tem falado muito, desde o ano passado, sobre a segurança na Copa do Mundo", disse o especialista. "Isso está na cabeça do governo, porque seria uma falha muito fácil para a oposição explorar." Segundo ele, o uso eleitoral de questões envolvendo o BNDES ou a Petrobras é muito mais difícil. "Atrasos em aviões, violência contra turistas são muito mais fáceis de ser explorados pela oposição, até porque geram imagens", afirmou.

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Se correr tudo bem com a Copa, a oposição, na avaliação do especialista, pode "perder tempo" tentando explorar escândalos menores na tentativa de atingir a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT), que lidera a disputa pela reeleição com 37% das intenções de voto no cenário mais provável, que inclui pré-candidatos de partidos pequenos. "Esses escândalos não vão colar, a não ser que tenham uma ligação muito direta com Dilma ou com um ministro forte dela, como o Mantega", afirmou. "A mídia tem uma tendência de enfatizar os escândalos, o que pode levar a superestimar o impacto eleitoral dessas notícias. Precisa ver o quanto o escândalo é inteligível pelo eleitorado."

Na opinião de Praça, o peso da corrupção na escolha dos candidatos deve ser relativizado, porque poucos eleitores mantêm a ideia de que é possível haver um governo "salvador", sem corrupção, seja ele de que partido for.

Potencial de Campos

Para Praça, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) tem um grande potencial eleitoral que ainda não está claro nas pesquisas. O levantamento Ibope divulgado nesta quinta-feira mostra Campos com 6% das intenções de voto no cenário mais provável para outubro. "Os porcentuais de Campos e Marina agora não significam nada. Ele tem um potencial enorme", afirmou.

Como seu partido, o PSB, não tem histórico na administração nacional ou mesmo em Estados importantes da federação, a sua taxa de rejeição deve continuar baixa em relação aos demais concorrentes. Hoje, segundo a pesquisa Ibope, o porcentual de pessoas que não votariam em Eduardo Campos de jeito nenhum está em 21%, ante 33% de Dilma e 25% de Aécio Neves (PSDB). "Aécio e Dilma têm pontos fracos claros. Aécio por conta do histórico do PSDB e do governo de São Paulo, que tem uma avaliação ruim. Dilma por conta de ser governo", disse.

Na avaliação de Sérgio Praça, a eleição de outubro será a primeira realmente competitiva dos últimos tempos, por ter ao menos duas forças políticas novas, Aécio e Campos, sem mencionar Marina Silva, que é relativamente nova no cenário eleitoral. "A grande notícia é o Eduardo Campos, e as pesquisas não estão refletindo ainda porque a eleição ainda não começou", afirmou.

Tanto Aécio quanto Campos estão fazendo o que podem no momento, mas ainda estão estruturando suas estratégias de campanha. Segundo o especialista, a expectativa negativa dos agentes econômicos para a situação do País em 2015 pode ter um impacto positivo no financiamento das campanhas oposicionistas. "Por causa dessas expectativas, Aécio e Campos devem ter mais dinheiro em campanha do que teriam", avaliou.

Os pré-candidatos de oposição terão, porém, de correr contra o tempo para conquistar o eleitor. "Esta eleição é que será muito curta por causa da Copa do Mundo. Só depois dela é que os eleitores vão começar a prestar mais atenção ao assunto", disse o cientista político.

Após ver sua popularidade diminuir 9 pontos desde dezembro, a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu também eleitores. Pesquisa Ibope concluída esta semana mostra que a intenção de voto dela caiu em todos os cenários. Na hipótese mais provável, que inclui pré-candidatos dos pequenos partidos, Dilma foi de 40%, em março, para 37% em abril. No cenário em que enfrenta só dois rivais, a intenção de voto da presidente caiu de 43% para 39%.

É a maior perda acumulada de eleitores da presidente desde que sua popularidade entrou em queda, no começo deste ano, segundo o Ibope. Desde dezembro, eleitores de Dilma que haviam deixado de considerar seu governo ótimo ou bom começaram a deixar de declarar voto nela. A nova pesquisa mostra que essa tendência se intensificou ao longo de abril.

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No cenário mais provável, com os chamados nanicos, Dilma caiu de 40% em março para 37% agora. Aécio Neves (PSDB) oscilou de 13% para 14%. Eduardo Campos (PSB) segue com 6%, e o pastor Everaldo (PSC), passou de 3% para 2%. A soma dos demais pré-candidatos que era de 1% em março, agora dá 3%.

As maiores quedas de Dilma ocorreram entre eleitores jovens (perdeu 8 pontos entre quem tem de 25 a 34 anos), nas cidades médias (menos 11 pontos nos municípios entre 20 mil e 100 mil habitantes), na região Sul (menos 6 pontos) e nos eleitores não-cristãos (perdeu 7 pontos).

Mesmo assim, se a eleição fosse hoje, a presidente seria reeleita no primeiro turno, pois seus 37% de intenção de voto superam a soma de todos os seus adversários (25%). Sua vantagem, porém, vem diminuindo a cada mês. A diferença em favor da presidente caiu de 17 pontos em março para 12 pontos em abril. Dilma ainda seria reeleita no primeiro turno porque as taxas de eleitores que declaram pretender votar em branco ou anular (24%) ou que não sabem dizer em quem votarão (13%) seguem muito altas.

No cenário reduzido, em que Dilma enfrenta apenas Aécio e Campos, a intenção de voto na presidente caiu, segundo o Ibope, de 43% em março para 39% agora. Ao mesmo tempo e no mesmo cenário, Aécio foi de 15% para 16%. Já Campos passou de 7% em março para 8% em abril. A taxa de branco e nulo foi de 25% para 26%.

Quando se troca Eduardo Campos por Marina Silva como candidata do PSB, a intenção de voto em Dilma também cai em abril. No cenário com os nanicos, a petista foi de 40% para 37%, Marina passou de 9% para 10% (Eduardo tem 6%), Aécio foi de 13% a 14%, o pastor Everaldo permaneceu com 2%, e a soma dos demais candidatos cresceu de 1% para 3%.

Nas simulações de segundo turno, a presidente continua ganhando de todos os adversários testados. Dilma venceria Aécio por 43% a 22%, bateria Marina por 41% a 25%, e derrotaria Eduardo Campos por 44% a 17%. Mas as taxas de não-voto (branco, nulo e não sabe) são excepcionalmente altas, indicando que muitos eleitores ainda não conhecem ou não se sentem representados pelos candidatos que estão no jogo.

Embora ainda vença todos, a vantagem de Dilma sobre os rivais no segundo turno também diminuiu desde março: de 27 pontos para 21 pontos no caso de Aécio; de 24 para 16 pontos no caso de Marina; e de 31 para 27 pontos no caso de Eduardo Campos. A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 10 e 14 de abril, em 140 municípios de todas as regiões brasileiras. Foram feitas 2.002 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número protocolo BR-00078/2014.

A pesquisa Ibope deixou auxiliares da presidente e a cúpula do PT preocupados. O que mais chamou a atenção dos petistas foi o fato de Dilma ter a forma de governar desaprovada pela maioria da população, que deseja mudanças. O discurso público, porém, é de que a oscilação foi normal e o destaque à manutenção da possibilidade de vitória no primeiro turno. Para a oposição, os números mostram um grande espaço de crescimento para Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A preocupação do Planalto é que o desejo de mudança vem se refletindo na perda de aprovação entre jovens e mesmo entre eleitores de classes mais baixas e beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. A avaliação é que além das denúncias que motivam a oposição a tentar emplacar uma CPI da Petrobras, a economia, em especial a inflação, tem afetado os índices de popularidade. Em público, porém, petistas afirmam que a queda de intenções de voto de Dilma - de 40% em março para 37% em abril - é uma "oscilação normal".

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"Diante do tiroteio que o governo e a presidente tem sofrido, os resultados são extremamente satisfatórios. Não só porque ela está em patamar semelhante, mas porque os candidatos mais fortes da oposição não conseguiram se colocar como alternativa", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa. "Nosso grande desafio é mostrar que este projeto não está esgotado e pode se renovar", complementa.

O candidato do PSB, Eduardo Campos, afirma que o mais importante no momento é o crescimento do desejo de mudança. Observa ainda que o eleitor ainda não está com a cabeça na sucessão e, por isso, não definiu seus candidatos. "O importante é o desejo de mudança que está claro na sociedade brasileira e tem sido refletido nas pesquisas", afirmou. O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), ressalta o baixo índice de Dilma para quem está no poder. "Para quem governa, ter essa nota é muito ruim. Nenhuma criança passaria de ano na escola com 37", ironiza.

O presidente do DEM, José Agripino (RN), acredita que a economia está por trás da queda de Dilma. "É produto das evidências de perda do controle da economia, o aumento da inflação, que está entrando na casa das pessoas". Para ele, o adversário com maior potencial de ir a um possível segundo turno e vencê-la nas eleições é o que melhor explorar questões que ainda não impactaram nas pesquisas. "As denúncias de corrupção continuada ainda não fizeram efeito, bem como a gestão ineficiente, a perda de pontos nas agências de classificação de risco. Esses pontos estão por produzir efeito e é em cima deles que Aécio e Campos têm chances de crescer", afirmou.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, 17, mostra uma queda nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT). A petista caiu de 43% no levantamento divulgado em março para 39%. O senador Aécio Neves (PSDB) somou 16% das intenções de voto, ante 15% no levantamento anterior. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), obteve 8% das intenções de voto, ante 7% na mostra de março. Nesse cenário, brancos e nulos somam 26%; indecisos, 11%.

No cenário em que a ex-senadora Marina Silva (PSB) substitui Eduardo Campos (PSB) como cabeça de chapa, a presidente Dilma obteve 39% das intenções de voto. Aécio somou 15% e Marina, 13%. Na simulação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lugar de Dilma, o petista aparece com 42% das intenções de voto. Aécio obteve 17% e Campos, 6%. O levantamento foi feito entre 10 e 14 de abril com 2.002 pessoas em 140 municípios. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral no dia 12 de abril sob o protocolo BR-00078/2014.

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O número de inativos aumentou 3,9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013, o que explica a queda na taxa de desemprego no período (de 5,6% para 5,0%), informou nesta quinta-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população ocupada permaneceu estável no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, o que indica que não houve geração de vagas. Já a população desocupada recuou 10,8%, apontando para uma migração de trabalhadores para a inatividade.

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A elevação na população de inativos pode ser explicada pelo aumento na renda, que permite que membros da família deixem de trabalhar, e pela busca de instrução, aponta Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "Quem aumentou mais entre os inativos foi a população de 50 anos ou mais, não foi nem a população mais jovem", comenta. Na população inativa, 46,4% tinham 50 anos ou mais em março deste ano. No mesmo mês do ano anterior, essa fatia de idade correspondia a 44,1% dos inativos.

Já a proporção de inativos que estava fora do mercado de trabalho porque não queria trabalhar aumentou de 89,0% em março de 2013 para 90,3% em março de 2014.

Mais de 60% dos municípios brasileiros não possuem qualquer posto de atendimento dos principais órgãos públicos federais do País. Os moradores precisam se deslocar aos municípios vizinhos para conseguir acesso aos serviços de órgãos como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Secretaria da Receita Federal e Tribunais Regionais do Trabalho. A informação foi levantada pela pesquisa Redes e Fluxos do Território: Gestão do Território, divulgada nesta quarta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados do levantamento mostram que apenas 39,6% dos municípios brasileiros podem ser considerados centros de gestão pública, o que significa que os outros 60,4% não possuem nenhuma representatividade ou ficam totalmente de fora da estrutura de ligação entre importantes instituições públicas nacionais. O estudo analisou apenas a presença em território brasileiro de órgãos federais com considerável capilaridade: IBGE, INSS, Justiça Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria da Receita Federal, Tribunais Regionais Eleitorais e Tribunais Regionais do Trabalho.

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"Essas instituições dão um retrato da presença do Estado nesses municípios", explicou Claudio Stenner, coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE. "Mas não temos uma análise quantitativa, não verificamos se esses serviços estão sendo bem representados. Nosso objetivo foi simplesmente retratar onde existe a presença dos pontos de comando", ponderou. A região Centro-Sul mostra uma concentração aparentemente maior de municípios excluídos da gestão pública. Entretanto, o pesquisador explica que a área possui uma maior quantidade de municípios pequenos, mas que estão muito próximos a outros municípios com forte presença desses órgãos federais. "A distância entre os municípios é muito pequena, o que facilita a articulação entre as instituições presentes", apontou Stenner.

Como esperado, Brasília lidera o ranking de municípios centralizadores da gestão pública. "É de lá que emanam as principais decisões que afetam todo o território nacional", apontou Paulo Wagner Marques, tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE. O município do Rio de Janeiro figura em segundo lugar na lista, por contar com postos de atendimento e até sedes de órgãos importantes entre os pesquisados, como o próprio IBGE. "O Rio de Janeiro também tem papel de destaque na gestão pública, como um resquício da época em que era capital do País", lembrou o tecnologista do instituto.

Foi divulgada nesta quarta-feira (16) o resultado da pesquisa de preços feita pelo Procon Pernambuco entre os dias 9 e 15 de abril.  Os resultados apontaram diferenças significativas nos produtos consumidos na época, com variações de até 179,6% em produtos de mercearia e 146,6% nos pescados.

Entre os produtos pesquisados, 33 tipos de pescados e produtos como azeite, leite de coco e vinho, em 15 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife, entre mercados públicos, privados e hipermercados.

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A orientação do Procon é que o consumidor sempre pesquise os preços antes de realizar as compras de Páscoa, e ficar atento às especificações contidas na embalagem do produto. A pesquisa completa já está disponível no link: http://pt.slideshare.net/slideshow/embed_code/33565762

Maiores diferenças de preço encontradas:

Leite de coco 500 ml

Maior Preço: R$ 6,99

Menor Preço: R$ 2,50

Diferença: 179,60%

Tainha inteira kg

Maior Preço: R$ 17,99

Menor Preço: R$ 7,29

Diferença: 146,78%

Azeite 500 ml

Maior Preço: R$ 11,99

Menor Preço: R$ 4,95

Diferença: 142,22%

Azeite Andorinha 200 ml

Maior Preço: R$ 14,49

Menor Preço: R$ 6,06

Diferença: 139,11%

Posta de Piramutaba kg

Maior Preço: R$ 25,00

Menor Preço: R$ 10,60

Diferença: 135,85%

Serra inteira kg

Maior Preço: R$ 19,90

Menor Preço: R$ 8,99

Diferença: 121,36%

Sardinha kg

Maior Preço: R$ 10,98

Menor Preço: R$ 4,98

Diferença: 120,48%

Marisco kg

Maior Preço: R$ 25,89

Menor Preço: R$ 12,00

Diferença: 115,75%

Depois de se manter na faixa de 8,5% desde o segundo trimestre do ano passado, o crescimento acumulado no ano da receita bruta nominal de serviços mostrou reação no início de 2014, chegando a 9,8% em fevereiro deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o técnico Roberto Saldanha, da Coordenação de Serviços e Comércio do instituto, ressaltou que não se pode afirmar que há mudança de tendência para um crescimento mais consistente da atividade.

"Houve mudança de patamar nesses dois primeiros meses, mas não sinto segurança ainda para afirmar que vai ocorrer mudança de tendência", disse. Nos meses anteriores, Saldanha havia apontado uma tendência de desempenho menor em relação a 2013, seguindo o movimento de outras atividades, como indústria, comércio e agricultura. No ano passado, a receita nominal do setor de serviços cresceu 8,5%.

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Os pais brasileiros são os que mais apostam no gasto em ensino para garantir o sucesso dos filhos. Um estudo global elaborado pelo banco HSBC mostra que 79% dos entrevistados no Brasil acreditam que pagar pela educação é o melhor investimento que podem fazer para a próxima geração.

Depois do Brasil, a importância é maior na China (77%), Turquia e Indonésia (cada um com 75%), sendo a média mundial de 58%. A pesquisa foi realizada com 4.592 pessoas de 15 países entre dezembro de 2013 e janeiro deste ano.

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No recorte com dados apenas dos brasileiros, os entrevistados apontaram a educação como destino ideal de recursos alocados para o suporte financeiro dos filhos. No Brasil, 44% aportariam preferencialmente o dinheiro para os estudos - resultado também acima da média mundial (42%). A segunda opção é o fundo de investimento (15%), seguida pela ajuda para iniciar um negócio (10%).

A relevância do Brasil na pesquisa pode ser explicada por dois grandes motivos. Primeiro, educação de qualidade no País se tornou sinônimo de ensino privado - segundo o levantamento, 66% dos entrevistados brasileiros acreditam que a escola particular é melhor do que a pública. Em segundo lugar, é inegável que há uma mudança comportamental, com aumento da importância dada para a educação.

Os dados do estudo do HSBC mostram que 97% dos pais desejam que os filhos frequentem a universidade, 84% que frequentem uma pós-graduação e 77% esperam que os filhos tenham um nível de educação melhor do que a deles.

"Cada vez mais o brasileiro quer se destacar no mercado. Talvez o brasileiro nunca tenha se preocupado com educação como antes", afirma Augusto Miranda, diretor de gestão de patrimônio do HSBC.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - compilado pelo Centro de Políticas Públicas do Insper - revelam parte dessa mudança cultural. De 1992 a 2012, o porcentual de brasileiros com mais de 22 anos com 0 a 4 anos de estudo caiu à metade: de 60% para 33,1% da população. Na outra ponta, a parcela dos que têm 12 anos ou mais de estudo subiu de 7,6% para 15,9%.

"Foram vários os fatores que levaram a esse aumentou do tempo de escolaridade. Tudo começou com a Constituição de 1988. Ela descentralizou o cuidado com a educação para os municípios com a transferências de recursos", afirma Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

O aumento da escolaridade média também foi impulsionado pela criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef)- depois transformado no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) - e pelos programas de transferência de renda e de facilidade ao crédito.

Anos de estudo

No Brasil, há uma relação elevada entre valores de salários e os níveis de ensino. Na média, há um aumento de 10% no salário para cada ano adicional de estudo. "Antigamente, o ensino médio dava um diferencial muito grande, depois começou a ser o ensino superior, sinalizando para a sociedade a importância de frequentar a escola e entrar no mercado de trabalho com uma escolaridade maior", afirma Naercio.

Em São Paulo, por exemplo, com base nos dados da Pnad de 2012, o salário médio de quem estudou de 0 a 7 anos era de R$ 1 mil. O valor subia para R$ 1,5 mil para aqueles que completaram 11 anos de estudo. Ao término do ensino superior, a remuneração média ia para 3,5 mil, e para pós-graduados chegava a R$ 8 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa feita pela Avast, empresa de desenvolvimento de software de anti-vírus, indica que os usuários do sistema Windows XP não têm a intenção de migrar para plataformas mais modernas. Os resultados mostram que 23,6% dos 200 milhões de usuários do Avast ainda estão utilizando o sistema operacional obsoleto.

Os dados ainda apontam que 21% dos usuários do Windows XP não sabiam que o software seria aposentado pela Microsoft, e 85% dos entrevistados não pensam em realizar a migração para um sistema mais moderno. Em outro ponto da pesquisa, apenas 5% dos usuários pensam em comprar um computador novo e 27% não planejam fazer nada sobre isso. 

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O diretor de Estudos e Políticas do Estado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Daniel Cerqueira, defendeu nesta terça-feira, 15, a postura da instituição que reconheceu o erro na pesquisa sobre percepção dos brasileiros em relação ao estupro. O equívoco, que culminou na demissão de Rafael Osório da direção do Ipea, foi um "acidente" que pode ajudar a melhorar o funcionamento do instituto, de acordo com Cerqueira.

Em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o diretor comparou a falha do Ipea à queda de um avião, lembrando que a fatalidade serve para mudanças na indústria aeronáutica com o intuito de evitar acidentes semelhantes. Segundo Cerqueira, o Ipea vem promovendo uma revisão do controle interno de qualidade, justamente para que novos enganos desse porte não aconteçam no futuro.

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No mês passado, o Ipea divulgou uma pesquisa indicando que ampla maioria da sociedade chancelava uma visão de que a postura da mulher incentiva crimes de estupro. De acordo com o levantamento do instituto, 65% dos brasileiros concordavam total ou parcialmente com a formulação de que mulheres mereciam ser atacadas quando usavam roupas que mostram seu corpo. O índice estava errado.

Após avaliação interna, o próprio Ipea informou que a taxa na verdade era de 26% -apesar de bem menor, ainda representa um em cada quatro brasileiros pensando desta forma. O alto índice de preconceito contra a forma de vestir das mulheres estourou nas redes sociais e tornou-se uma campanha de protesto. Até a presidente Dilma Rousseff comentou publicamente a necessidade de a sociedade brasileira reduzir a violência contra a mulher.

O diretor do Ipea chamou atenção para outro dado da pesquisa. De acordo com o levantamento, 58,5% dos entrevistados concordam que haveria menos estupros se as mulheres soubessem se comportar - outro preconceito nítido. "Há uma inversão de papéis entre vítimas e culpados. A culpa passa a ser da vítima e não do algoz", apontou Cerqueira.

O preço do principal produto da comemoração de Páscoa subiu 6,78% quando comparado com os valores do ano passado, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março de 2014 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 6,09%.

Das sete capitais pesquisadas, o maior aumento foi registrado em Porto Alegre (7,70%), seguido por Belo Horizonte (7,57%), enquanto o menor ajuste ocorreu em Brasília (6,31%). Também participaram da pesquisa Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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A maior variação foi observada no ovo número 21 (500 gramas), que aumentou 8,92%, passando de R$ 45,21 em 2013 para R$ 49,24 em 2014, em média. Nessa categoria, o chocolate mais caro é o da capital mineira, com média de preço de R$ 51,63. Já o mais barato ficou com os paulistas, com valor médio de R$ 46,80.

O menor aumento porcentual foi encontrado no ovo número 15 (250g), que passou a custar R$ 25,72, valor 5,58% superior à média de R$ 24,36 do ano passado. Nessa faixa, Belo Horizonte também tem o produto mais caro, com média de preço de R$ 26,49. O mais barato ficou com os gaúchos, com valor médio de R$ 24,99.

Para o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre), André Braz, o ideal é o consumidor não deixar a compra para a véspera do domingo de Páscoa. "No auge do feriado, os ovos mais procurados já foram vendidos e os que restam estão quebrados ou são mais caros", alerta. "Por isso, antecipar um pouco as compras pode ser uma boa estratégia."

JOÃO PESSOA (PB) - A Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert) divulgou, nessa segunda-feira (14), a pesquisa nacional Preço Médio de Refeição 2014. A pesquisa levou em consideração o almoço com um prato de 500g, uma bebida, uma sobremesa e um café.

Entre as nove cidades pesquisadas no Nordeste, João Pessoa tem a segunda refeição mais cara, com uma média R$ 32,92. Entre as capitais nordestinas, apenas Teresina não teve dados coletados.

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Na região, Salvador tem o almoço com custo mais alto. Os baianos pagam em média R$ 32,95, enquanto os moradores de São Luís precisam de R$ 27,23 para custear a segunda alimentação do dia.

A média regional do Nordeste é de R$ 29,78 de custo. Foram levados em consideração quatro sistemas: comercial (prato-feito); autosserviço preço fixo/quilo (self-service), executivo e à la carte. 

Em todo o Brasil, 49 municípios, sendo 21 capitais, tiveram os valores pesquisados entre 1° de novembro e 05 de dezembro de 2013, em 4.681 estabelecimentos comerciais. A média nacional verificada foi de R$ 30,14.

Níveis baixos de açúcar no sangue fazem com que, em um casamento, cada cônjuge sinta mais raiva do outro, e também aumentam o risco de agressividade, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (12), nos Estados Unidos.

A pesquisa demonstra como o simples fato de ter fome, resultado de baixos níveis de glicose, pode ser um fator de tensão entre os casais, provocando discussões e até mesmo violência, explicou Brad Bushman, psicólogo da Universidade de Ohio (norte) e principal autor do trabalho publicado nas Atas da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS) de 14 a 18 de abril.

O estudo foi feito durante 21 dias com 107 casais. Para medir a raiva, os cientistas deram a cada participante um bonequinho de vodu - que supostamente representava o cônjuge - e 51 alfinetes. No fim do dia, cada um dos cônjuges deveria enfiar um certo número de alfinetes no boneco, segundo o grau de raiva que sentisse do companheiro. Ao mesmo tempo, cada cônjuge devia medir seu nível de glicose no sangue antes do café da manhã e antes de dormir.

Os resultados demonstraram que, quanto menor o nível de açúcar, maior era a quantidade de alfinetes cravados no boneco. O vínculo entre glicemia e raiva persistiu mesmo entre casais que disseram estar satisfeitos com sua união.

Ao final dos 21 dias, pediu-se aos casais que se submetessem a um segundo teste: apertar um botão com tanta força quanto possível quando um ponto vermelho aparecesse na tela de um computador. O vencedor de cada casal teve a oportunidade de submeter seu cônjuge, então, a um barulho forte e decidir sobre intensidade e duração da exposição. Os resultados mostraram que aqueles que com grau de glicose mais baixo preferiam ruídos mais fortes e duradouros.

Um terceiro teste demonstrou que aqueles que enfiaram mais agulhas foram os que submeteram seus casais aos piores ruídos. Este fenômeno se explica pelo fato de a glicose ser o principal combustível do cérebro, e o autocontrole necessário para manter a raiva e os impulsos agressivos requer muita energia, segundo os autores.

"O cérebro representa 2% do nosso peso, mas consome 20% das calorias", afirmou Bushman, recomendando aos casais que, antes de uma discussão difícil, estão certos de que não têm fome.

Um total de 18% dos internautas americanos já foram vítimas de roubo de informações importantes, como de contas bancárias, um problema que parece estar se agravando, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14).

O estudo, realizado em janeiro pelo Pew Research Center, mostra um forte aumento no roubo de dados em comparação com 2013, quando 11% dos entrevistados declararam ter sido vítimas desse tipo de crime. A pesquisa também revelou que 21% das pessoas já tiveram suas contas de e-mail ou em redes sociais comprometidas, mesmo número do ano passado.

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A divulgação do estudo ocorreu em meio à preocupação gerada pelo "Heartbleed", uma falha de segurança divulgada há uma semana que atinge um software de criptografia usado por boa parte dos sites que contêm informações sigilosas.

De acordo com os responsáveis pela pesquisa, os usuários de internet estão mais sensíveis com a quantidade de informações pessoais disponíveis online: 50% demonstraram essa preocupação, contra 33% em 2009. Aproximadamente 1.000 pessoas foram entrevistas, entre 23 e 26 de janeiro.

JOÃO PESSOA (PB) - Mesmo em ano eleitoral, a maioria dos moradores de João Pessoa não se interessa por eleições. A conclusão é da pesquisa realizada pelo Instituto Souza Lopes, divulgada nesta segunda-feira (14).

Segundo os dados coletados, 69% dos eleitores da capital paraibana não se ocupam com informações a respeito da disputa aos cargos que estarão à disposição no próximo mês de outubro. A falta de interesse foi atestada através de entrevistas pessoais.

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Os números da pesquisa mostram que apenas 13% dos pessoenses demonstram ter muito interesse pelas eleições, enquanto 18% se dizem com interesse médio. O  Souza Lopes mostrou ainda que 29% dos entrevistados demonstraram ter pouco interesse, e 40%, nenhum interesse. 1% não soube se posicionar sobre o assunto. 

Entre os dias 8 e 10 deste mês, a pesquisa ouviu 400 eleitores em João Pessoa. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais.

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON-PE), entre os dias 7 e 10 de abril, verificou os preços dos ovos de Páscoa na Região Metropolitana do Recife (RMR). A maior diferença chegou a variar 68,90%.

Foram pesquisados no total 97 tipos de chocolates (ovos de Páscoa de diferentes tamanhos e marcas e caixas de chocolate). O PROCON-PE visitou nove estabelecimentos comerciais. 

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Confira as maiores variações de preços registradas durante o levantamento:

Produto: Ovo Classic ao Leite Nestlé n°15 200g

Maior Preço: R$ 26,99 (Lojas Americanas)

Menor Preço: R$ 15,98 (Pão de Açúcar)

Diferença: 68,90%

 

Produto: Ovo Diamante Negro tradicional Lacta n°15 215g

Maior Preço: R$ 26,99 (Deskontão)

Menor Preço: R$ 15,99 (Atacadão)

Diferença: 68,79%

 

Produto: Ovo Suflair de colher tradicional Nestlê n°20 320g

Maior Preço: R$ 49,99 (Lojas Americanas)

Menor Preço: R$ 29,90 (Carrefour )

Diferença: 67,19%

 

Produto: Caixa de Chocolate especialidades Nestlê 400g

Maior Preço: R$ 9,49 (Extrabom)

Menor Preço: R$ 5,89 (Atacadão)

Diferença: 61,12%

 

Produto: Ovo Ferrero Rocher 250g

Maior Preço: R$ 49,90 (Extra)

Menor Preço: R$ 32,90 (Atacadão)

Diferença: 51,67%

 

Produto: Ovo Alpino colher n°20 375g

Maior Preço: R$ 44,98 (Bompreço)

Menor Preço: R$ 29,90 (Carrefour)

Diferença: 50,43%

 

Orientação – O PROCON-PE reforça a necessidade de pesquisar os preços antes de realizar as compras da Páscoa. O órgão alerta que a numeração indicada na embalagem do ovo de chocolate não representa, necessariamente, o mesmo peso e/ou tamanho, tanto para os produtos do mesmo fabricante quanto para diferentes marcas.

É importante, então, comparar preço, qualidade e quantidade. A pesquisa completa está disponível para o consumidor acessar.

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No Opinião Brasil desta segunda-feira (14) o jornalista Alvaro Duarte conversa com a representante da Coordenação das Políticas de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Recife, Ayanne Barbosa, e Andrezza Vasconcelos, médica infectologista. As duas profissionais falam sobre os cuidados e tratamentos que os portadores de doenças transmissíveis devem ter.

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Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Município, Recife ocupa a décima posição no Brasil no número de casos de Aids, o que dá uma média de trinta e três pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes. ''É um número considerado alto. Nessa estatística, entram as pessoas com mais idade. Elas estão cada vez mais expostas ao vírus da Aids,’’ explica Andrezza.

Outro dado trazido pelas convidadas foi o alto número de pessoas que desconhecem a sua condição. O Ministério da Saúde divulgou que atualmente 150 mil brasileiros são portadores do HIV, mas não sabem que tem o vírus no corpo. Outros 340 mil estão em tratamento em unidades de saúde do país.

“A Secretaria Municipal de Saúde do Recife tem dado toda a assistência aos portadores do vírus HIV, seja através dos postos de saúde ou na distribuição de medicamentos. Ainda fazemos um trabalho preventivo em grandes eventos e nas escolas do município’’, complementa Ayanne Barbosa. Confira no vídeo acima a entrevista completa.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

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